Fordismo
Idealizado pelo empresário norte
americano Henry Ford - fundador
da Ford Motor Company o
Fordismo é um modelo de
Produção em massa que
revolucionou a indústria
automobilística a partir de janeiro
de 1914, quando introduziu a
primeira linha de montagem
automatizada.
Ford utilizou à risca os princípios
de padronização e
simplificação de Taylor e
desenvolveu outras técnicas
avançadas para a época. Suas
fábricas eram totalmente
verticalizadas. Ele possuía
desde a fábrica de vidros, a
plantação de seringueiras, até
a siderúrgica.
Ford criou o mercado de massa para os
automóveis. Sua obsessão era tornar o
automóvel tão barato que todos
poderiam comprá-lo, porém mesmo
com o barateamento dos custos de
produção, o sonho de Henry Ford
permaneceu distante da maioria da
população. Segundo Ford, “A empresa
bem dirigida não pode deixar de ter
lucros, mas o lucro
deve acontecer,
e inevitavelmente acontecerá, mas,
como prêmio pelo bom serviço.”
Uma das principais características do
Fordismo foi o aperfeiçoamento da linha de
montagem. Os veículos eram montados em
esteiras rolantes que movimentavam-se
enquanto o operário ficava praticamente
parado, realizando uma pequena etapa da
produção. Desta forma não era necessária
quase nenhuma qualificação dos
trabalhadores. Outra característica é a de
que o trabalho é entregue ao operário, ao
invés desse ir buscá-lo, fazendo assim a
analogia à eliminação do movimento inútil.
O método de produção fordista
exigia vultosos investimentos e
grandes instalações, mas
permitiu que Ford produzisse
mais de 2 milhões de carros por
ano, durante a década de 1920.
O Fordismo teve seu ápice no período
posterior à Segunda Guerra Mundial,
nas décadas de 1950 e 1960.
Entretanto, a rigidez deste modelo de
gestão industrial foi a causa do seu
declínio. Ficou famosa a frase de Ford,
que dizia que poderiam ser
produzidos automóveis de qualquer
cor, desde que fossem pretos. O
motivo disto era que a tinta na cor
preta secava mais rápido e os carros
poderiam ser montados mais
rapidamente.
A Ford produzia o que
necessitava para a montagem
de um automóvel para não
depender de outras empresas,
que não cumpriam prazos,
podendo prejudicar os acordos
e entregas.
Características do Fordismo:
* o trabalho dividido;
* o trabalho repetido;
* o trabalho em cadeia;
* o trabalho contínuo.
Ford Inicia a Segunda
Revolução Industrial
• Primeiro carro fabricado em série:
Modelo T (1911)
• ...modelos BONS E BARATOS,
consequentemente, evita ELITIZAR...
• Muitas empresas aderiram ao
Fordismo, Crescimento,
Desenvolvimento
Henry Ford concretiza sua vida
revelando, o que vemos hoje, a
necessidade das empresas
perceberem os valores
fundamentais em uma equipe de
trabalho, que seria idealizar
(sonhar); buscar conhecimentos
(tecnologia, inovação, reciclagem);
valorizar os colaboradores
(incentivar, motivar);
agir (dedicação, excelência no
trabalho) e mostra claramente a
sua preocupação com a
RESPONSABILIDADE SOCIAL, pois
em 47, Henry morre, deixando
grande parte de sua fortuna para
uma fundação, destinada a auxiliar
instituições educativas e culturais,
um hospital e muitas outras ações
beneficiando comunidades.
A partir da década de 1970, o
Fordismo entra em declínio. A
General Motors flexibiliza sua
produção e seu modelo de gestão.
Lança diversos modelos de
veículos, várias cores e adota um
sistema de gestão
profissionalizado, baseado em
colegiados. Com isto a GM
ultrapassa a Ford, como a maior
montadora do mundo.
Na década de 1970, após os
choques do petróleo e a entrada
de competidores japoneses no
mercado automobilístico, o
Fordismo e a Produção em
massa entram em crise e
começam gradativamente a serem
substituídos pela Produção enxuta
modelo de produção baseado no
Sistema Toyota de Produção.
Em 2007 a Toyota torna-se a
maior montadora de veículos do
mundo e poe um ponto final no
Fordismo.
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