mangá
O
é a palavra usada para
designar as histórias em quadrinhos
feitas no estilo japonês.
A palavrá mangá é usada no Japão da mesma forma que
os quadrinhos produzidos nos EUA são comics, na França
são BDs, na Itália são fumetti e no Brasil são HQs.
MANGÁ: características temáticas, estéticas e
narrativas peculiares dos quadrinhos japoneses:
• desenhos em geral em preto e branco;
• desenhos a nanquim;
• exploração do potencial expressivo dos personagens com
recursos artísticos como olhos grandes e visual
extravagante;
• leitura “ao contrário”, ou seja, no sentido oriental de
leitura, da direita para a esquerda;
• As séries têm começo, meio e fim, ao contrário dos
quadrinhos ocidentais em geral, que costumam explorar
eternamente diferentes episódios com os mesmos
personagens, que são praticamente os mesmos há décadas
(Ex: Superman, Homem-Aranha, Asterix, Turma da Mônica etc.).
COMO LER UM MANGÁ
A ordem de leitura de um mangá japonês é a
inversa da ocidental, ou seja, inicia-se da capa
do livro com a brochura à sua direita
(correspondendo a contracapa ocidental), sendo a
leitura das páginas feita da direita para a
esquerda.
COMO LER UM MANGÁ
A L&PM respeitou esta característica de leitura original do mangá.
Entenda como funciona:
COMO LER UM MANGÁ
MANGÁS NO BRASIL
MANGÁS NO BRASIL
No Brasil, produtos de entretenimento importados
no Japão não chegam a ser novidade: remontam ao velho
herói National Kid, passando por animações clássicas
como A princesa e o caveleiro, Kimba — o leão branco e
Patrulha estelar e seriados de ação como Spectreman,
Jaspion e Changeman, que fizeram parte da infância de
quase todos os meninos nascidos nos anos 60 e 70.
MANGÁS NO BRASIL
Já os quadrinhos chegaram a princípio através da colônia
japonesa, se restringindo a um pequeno culto de leitores
falantes de japonês criado em torno do bairro da Liberdade,
em São Paulo.
No final dos anos 80 e início dos 90,
com o sucesso do longa-metragem
de animação do mangá Akira, houve
uma tentativa de publicar algumas
séries no país, que acabou não indo
adiante.
Em geral, esses primeiros títulos
traziam enredos com violência gráfica
explícita, que acabou virando quase
sinônimo de mangá no Brasil ao
longo dos anos 90.
A FEBRE DOS MANGÁS
Quando enfim se deu a explosão dos mangás no
país, mais uma vez a origem de tudo estava na
televisão. Ao longo dos anos 90, duas séries de
animação em especial fizeram um sucesso
arrebatador entre os adolescentes do sexo
masculino: Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball.
Foram justamente esses títulos que deram início
à chamada “febre” dos mangás no Brasil.
A FEBRE DOS MANGÁS
A partir de então, os mangás passaram a ser
presença frequente nas bancas. Hoje, são
maioria na seção destinada a revistas em
quadrinhos. Existem mais de vinte séries de
mangá em publicação no Brasil atualmente —
isso sem contar os quadrinhos coreanos
(claramente inspirados nos japoneses) e os
quadrinhos brasileiros “em estilo mangá”.
Já nas livrarias, a presença dos mangás é um
fenômeno mais recente e restrito,
principalmente por causa do grande número
de volumes por série.
Entre as iniciativas de maior sucesso, a que mais se
destaca é a série Buda, do “deus do mangá” Osamu
Tezuka, lançada pela Conrad em 14 livros com tiragem
média de 10 mil exemplares por edição.
O público leitor
O leitor de mangá tem um perfil bastante específico.
De modo geral, não costuma ler outro tipo de quadrinhos, mas
é muito bem informado sobre o objeto de sua predileção, já
chega à loja sabendo exatamente o que vai comprar (título,
autor, editora, preço, tudo). Eles até podem ser consumidores
monotemáticos, mas a vantagem é que são muitos.
Hoje, praticamente todas as
cidades do país têm eventos
organizados e voltados para fãs de
mangás, que comparecem
fantasiados como seus
personagens favoritos para celebrar
a cultura pop japonesa. O mais
famoso desses encontros, o Anime
Friends, realizado anualmente em
São Paulo, costuma reunir mais
120 mil pessoas em quatro dias de
evento.
(em 2012 o evento será em julho)
Os mangás são um
verdadeiro fenômeno, pois
alcançam todas as classes
sociais e todas as gerações
graças ao seu preço baixo
e a diversificação de seus
temas.
MANGÁS NA L&PM
MANGÁS NA L&PM
Nas bancas a maioria dos mangás é direcionada a adolescentes. Já
nas livrarias, os mangás voltados para adultos em geral privilegiam
autores de difícil assimilação (como Hideshi Hino e SuehiroMaruo), a
preços bem mais elevados que as edições de banca.
Isso não reflete a diversidade temática dos quadrinhos
japoneses, que se estende a todos os gêneros e faixas etárias.
Os primeiros mangás de massa chegaram ao Brasil no ano 2000,
visando atingir meninos de 12 a 17 anos. Hoje, esses meninos são
estudantes universitários e jovens profissionais que já têm o hábito de
ler quadrinhos e buscam leituras mais sofisticadas.
Os títulos da série L&PM Mangá vêm
preencher essa lacuna.
AVENTURAS DE MENINO
Coletânea de sete histórias curtas que têm em comum a
característica de abordar eventos relacionados à infância do
protagonista de cada uma delas. Mangá no estilo clássico, de um
autor da velha-guarda, sem o ruído sonoro e o frenesi tradicionais
nos mangás para meninos. Uma celebração à infância, que evoca
imagens icônicas do imaginário das crianças japonesas de vinte
ou trinta anos atrás, como o beisebol e o monstrinho Doraemon.
Em quase todas as histórias, algum elemento fantástico se faz
presente, seja em viagens no tempo, artefatos mágicos ou
manifestações sobrenaturais.
O traço limpo e arredondado é perfeitamente adequado ao tom
ameno e nostálgico das histórias. O ritmo da narrativa, mais lento
e sem cortes bruscos, facilita a tarefa de leitura para quem não
está acostumado a ler mangás ou histórias em quadrinhos em
geral. Um título interessante para atrair novos leitores e também
os interessados uma faceta das HQs japonesas, mais poética e
dada a sutilezas, muito pouco conhecida por aqui.
AVENTURAS DE MENINO
Autor: Mitsuru Adachi
Editora: Shogakukan
Ano de publicação: 1998 / 2006
Estrutura:1 volume (216 páginas)
Público-alvo: Jovem adulto (ambos os
sexos)
R$ 15,00
Mitsuru Adachi com mais de 40 anos de carreira e 200 milhões de exemplares vendidos, já
teve um número da WeeklyShonenSunday, uma das mais importantes revistas de mangá do
Japão, dedicada inteiramente à sua obra, além de ter sido vencedor em duas ocasiões do
prestigiado Shogakukan Manga Award.
SOLANIN 1
Drama cotidiano que narra a história do casal Meiko e Taneda,
recém-saídos da universidade e ainda não completamente
integrados ao mundo adulto, Solanin foi uma das boas novidades
surgidas nos últimos anos no universo dos mangás para o
público jovem, de 18 a 25 anos. Meiko, uma auxiliar de escritório
insatisfeita com os rumos de sua vida profissional, vive junto com
o namorado Taneda, ilustrador freelance e roqueiro diletante.
Quando Meiko toma uma atitude impulsiva e pede demissão do
emprego, os antigos sonhos da adolescência, como o de viver da
música, vêm à tona e criam uma reviravolta na vida do casal e de
seu grupo de amigos.
Com tema e traço mais realistas do que a média dos quadrinhos
japoneses publicados no Brasil e o sucesso internacional que
vem alcançando (além dos EUA, foi publicado também na
França), o título pode ser atraente para um público mais amplo,
que vai além dos leitores de mangás. O fato de ter sido indicado
aos principais prêmios de quadrinhos dos EUA também tende a
ter uma influência positiva na recepção da HQ por parte da mídia
e do público em geral.
SOLANIN 1
Autor: InioAsano
Editora: Shogakukan
Ano de publicação: 2005 / 2006
Estrutura: 2 volumes (208 e 224 páginas, respectivamente)
Público-alvo: Jovem adulto (ambos os sexos)
R$ 15,00
Clique para assistir o trailer do filme inspirado em Solanin
A REPERCUSSÃO NA
INTERNET QUANDO A
L&PM ANUNCIOU QUE
TERIA MANGÁS NA
COLEÇÃO POCKET
E ESSA REPERCUSSÃO NA INTERNET
VEM DESDE O PRIMEIRO ANÚNCIO DO
LANÇAMENTO DA SÉRIE, EM FEVEREIRO:
O ANÚNCIO:
... e a repercussão no Twitter
30 RTs diretos e 311 cliques via bit.ly
(sem contar links encurtados de outras formas)
Alguns não se contentaram em retuitar...
Pouco tempo depois, diversos sites reproduziram a notícia e vários
outros links começaram a circular na rede:
Circularam também muitos comentários sem a nossa @, que não têm
necessariamente a intenção de serem vistos por nós:
BOAS VENDAS!
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MANGÁ - L&PM Editores