FUNDAÇÃO DE AMPARO À CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESTADO DE PERNAMBUCO – FACEPE “RESGATE E USO DO GERMOPLASMA DE MELANCIA E JERIMUM DA AGRICULTURA FAMILIAR DO SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO” (Projeto de pesquisa apresentado para Edital FACEPE 08/2012, apoio a projetos institucionais de absorção de jovens doutores na pós-graduação (Programa Nacional de Pós-Doutorado) parceria CAPES – PNPD) SERRA TALHADA PERNAMBUCO 2012 1 1 – Identificação da proposta - Título do Projeto: Resgate e uso do germoplasma de melancia e jerimum da agricultura familiar do Semiárido pernambucano - Coordenador do Projeto: Aurélio Paes Barros Júnior - Instituição Executora: Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, Unidade Acadêmica de Serra Talhada – UAST. - Instituição(ões) Colaboradora(s): Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Universidade Federal do Ceará – UFC, Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa - Semiárido. - Período de execução: 2012 a 2016 - Edital: edital FACEPE 08/2012, apoio a projetos institucionais de absorção de jovens doutores na pós-graduação (Programa Nacional de Pós-Doutorado) parceria CAPES – PNPD. - Princípio(s) norteadore(s) a(os) qual(is) a proposta está inserida: objetivar a formação de recursos humanos em projetos de inovação e/ou treinamento em áreas tecnológicas; aumentar qualitativa e quantitativamente o desempenho científico e tecnológico do País; contemplar a inovação, ter relevância regional ou estar inserido em uma política de desenvolvimento local e resultar em adensamento tecnológico e dinamização de cadeias produtivas. 2 – Resumo O presente projeto tem como objetivo o resgate e ampliação de germoplasma de melancia e jerimum da agricultura familiar do Semiárido pernambucano através de coleta, caracterização e avaliação, para fins de conservação a médio e curto prazo; utilização em programas de melhoramento e para uso direto por agricultores, principalmente de produtos de maior valor agregado. As ações serão desenvolvidas na Unidade Acadêmica de Serra Talhada – UAST, da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, em parceria com pesquisadores da Universidade do Estado da Bahia – UNEB, Juazeiro-BA, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa – Semiárido, Petrolina-PE, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA, Mossoró-RN e da Universidade Federal do Ceará (LabVVeg/UFC). Serão 2 coletados acessos de melancia e jerimum da agricultura familiar nos diferentes municípios das microrregiões do Pajeú, Araripina, Salgueiro, Itaparica, Petrolina e Sertão do Moxotó, localizados na Mesorregião do Semiárido pernambucano, de modo a resgatar o máximo de variabilidade existente. Esses acessos serão multiplicados e caracterizados morfoagronômicamente e molecularmente. Uma amostra representativa desses acessos será avaliada para resistência à alternária, oídio e viroses. Também será avaliada uma amostra dos acessos de melancia para teor de licopeno e dos acessos de jerimum para teor de carotenóides. Após multiplicação e caracterização, os acessos serão transferidos e armazenados em câmara fria no Banco Atido de Germoplasma de Cucurbitáceas para Nordeste Brasileiro na Embrapa Semiárido, para manutenção e conservação do material a médio e curto prazo. Palavras chave: Citrullus spp.; Cucurbita spp.; recursos genéticos vegetais; agricultura familiar; resgate de germoplasma; uso de germoplasma. 3 – Fundamentação teórica A região Nordeste do Brasil apresenta grande potencial para produção de diferentes espécies de cucurbitáceas, notadamente para as culturas da melancia (Citrullus spp.) e jerimum (Cucurbita spp.), pois apresentam um importante papel econômico, alimentar e social (QUEIROZ et al., 2001; BARBIERI e STUMPF, 2008; RAMOS et al., 2010). Uma expressiva parte da produção destas culturas tem sido realizada com o uso de variedades locais (tradicionais ou crioulas), cujas sementes são mantidas tradicionalmente por pequenos e médios agricultores nordestinos nos diversos estados da região, tendo sido indicada a existência de grande diversidade genética neste germoplasma (QUEIROZ, 1993; QUEIROZ et al., 1999; SILVA, 2010). Isto tem sido confirmado em estudos realizados com uma pequena amostra da variabilidade de melancia (Citrullus spp.) e jerimum de leite (C. moschata - Duchesne ex Lam. (Duchesne ex Poiret)) coletada em poucos municípios da região, que revelou uma grande variabilidade para diferentes características morfológicas de plantas e frutos nas diferentes espécies estudadas (ROMÃO, 1995; RAMOS, 1996; RAMOS et al., 2000; MOURA, 2003, SILVA et al., 2006), e também na caracterização molecular em 3 Citrullus spp. (SILVA et al., 2006; SILVA, 2010) e C. moschata (RAMOS, 2003) além de identificação de resistência ao oídio, cancro das hastes (DIAS et al., 1996; DIAS et al., 1999), potyviroses (OLIVEIRA et al., 2002; SILVEIRA, 2008) e queima de alternaria (LIMA NETO et al., 2006; LIMA NETO, 2009) em melancia e elevado teor de carotenóides em C. moschata (MOURA, 2003). Em estudo recente, realizado com o germoplasma de melancia do Banco Ativo de Germoplasma de Cucurbitáceas para Nordeste Brasileiro (BAGC), revelou que a maior variação ocorre dentro dos municípios, onde os agricultores realizam a seleção de acordo com seus próprios critérios, podendo reunir uma grande variação dos tipos cultivados (SILVA, 2010). Ramos (2003), a partir de estudos moleculares, também identificou situação semelhante para C. moschata. Neste contexto, torna-se importante destacar alguns pontos. Um destes pontos é que, devido ao constante manejo do germoplasma pelos agricultores familiares, a variabilidade genética reunida no passado e que não foi convenientemente resgatada e conservada não está disponível para pesquisa agrícola atual. Além disso, o germoplasma da agricultura familiar sofre forte pressão de extinção, seja pela concorrência ou até mesmo substituição por tipos comerciais, bem como, por vários fatores edafoclimáticos da região ou pelo êxodo rural decorrente de vários motivos, tornando-se necessária a urgente utilização de estratégias para o resgate do germoplasma existente. Outro ponto importante é que, o germoplasma ex situ reunido até o momento, embora encerre um razoável número de amostras das diferentes espécies de cucurbitáceas armazenadas no BAGC, só contemplou até o momento, cerca de 100 municípios (SILVA, 2010), especialmente dos estados da Bahia e Maranhão. Considerando que o Semiárido brasileiro tem cerca de 1.000 municípios, se pode dimensionar a necessidade de realizar novas coletas nos municípios ainda não contemplados, para que se tenha uma representatividade do potencial gênico das cucurbitáceas mantidas na agricultura familiar no Semiárido brasileiro. Especialmente no estado de Pernambuco, a literatura registra expedições de coleta de germoplasma de cucurbitáceas realizadas em apenas quatro municípios (QUEIROZ et al., 1999), onde foi resgatada uma pequena amostra da variabilidade genética. É importante ressaltar que no referido estado existe o registro de agricultores familiares em 184 municípios e que estes respondem com uma importante parcela da produção (BUAINAIN et al., 2012), não podendo ser descartada a necessidade do resgate do germoplasma de melancia e jerimum cultivados por estes agricultores. 4 Além da importância do resgate, as diferentes espécies de melancia e jerimum cultivadas na agricultura familiar do Semiárido pernambucano poderão ser exploradas dentro de uma nova ótica de uso, visando a agregação de valor dos seus produtos e assim valorizar o trabalho dos agricultores, desde que se identifiquem os tipos superiores existentes nas populações cultivadas através dos estudos de caracterização e avaliação, como por exemplos, a identificação de genótipos de melancia com elevado teor de licopeno (um pigmento que apresenta características nutracêuticas) e de genótipos de jerimum com elevado teor de carotenóides (um precursor da vitamina A), que poderão ser utilizados na merenda escolar; a identificação de genótipos superiores resistentes a diferentes estresses bióticos (alternaria, oídio e viroses), que poderão ser muito úteis para o melhoramento dos tipos comerciais e a identificação de genótipos com alelos para indução de partenocarpia e para produção de melancia sem sementes, entre outros. 4 – Objetivo 4.1 – Objetivo geral Resgate e ampliação de germoplasma de melancia e jerimum da agricultura familiar do Semiárido pernambucano através de coleta, caracterização e avaliação, para fins de conservação a médio e curto prazo, utilização em programas de melhoramento, bem como para uso direto por agricultores, principalmente de produtos de maior valor agregado. 4.2 – Objetivos específicos - Resgate através de coletas, germoplasma de melancia e jerimum da agricultura familiar em diferentes municípios do Semiárido pernambucano, visando a ampliação do resgate da variabilidade genética; - Multiplicar e caracterizar morfoagronomicamente e molecularmente germoplasma de melancia e jerimum resgatado no Semiárido pernambucano, a fim de estudar a variabilidade genética existente na agricultura familiar, 5 - Avaliar o germoplasma de melancia e jerimum para resistência a alternária, oídio e viroses; - Avaliar o germoplasma de melancia para teor de licopeno e de jerimum para teor de carotenóides; - Identificar genótipos de melancia e jerimum com características superiores para utilização em programas de melhoramento e para uso direto por agricultores. 5 - Justificativa Em março de 2011, o Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal (PGPV) iniciou as suas atividades com conceito 3,0. O Programa conta atualmente com 12 professores permanentes e três colaboradores. Área de Concentração de “Produção Vegetal no Semiárido” e uma linha de pesquisa “Manejo e Conservação de Agroecossistema no Semiárido”. Em se tratando de um curso em fase consolidação a presente proposta representa um aporte à referida linha de pesquisa, bem como pode também permitir a criação de uma segunda linha, “Melhoramento de plantas para o Semiárido”. Parte da equipe que está participando desse projeto foi treinada desde a graduação no estudo dos recursos genéticos vegetais onde tiveram oportunidade de estudar algum aspecto do BAGC. Embora esses profissionais no momento, encontremse em instituições diferentes, estas estão em pontos estratégicos do Semiárido, de forma que as parcerias e um esforço conjunto podem gerar ações interdisciplinares que acelerem o processo de caracterização e avaliação do germoplasma resgatado na agricultura familiar, que permita o retorno as comunidades como produtos de maior valor agregado, gerando impacto tanto econômico como social. Além do impacto econômico e social que pode ser gerado pela presente proposta, a execução da mesma poderá contribuir na formação de recursos humanos (estudantes de graduação e mestrado) que irão dar suporte ao fortalecimento da rede e do estudo dos novos produtos potenciais provenientes das cucurbitáceas do Semiárido e mesmo que a proposta contemple o resgate de germoplasma apenas no estado de Pernambuco e para duas culturas, poderá se constituir no passo inicial para a inclusão do programa em um núcleo de estudo dos recursos genéticos vegetais no Nordeste brasileiro, podendo integrar a Rede de Recursos Genéticos do Nordeste brasileiro – 6 RGV Nordeste em fase de consolidação e que abrange vários profissionais de diferentes Universidades e Institutos de Pesquisa da região Nordeste. Por fim, a presente proposta apresenta um diferencial que culmina na geração de informações sobre o germoplasma resgatado, com intuito de permitir sua utilização, uma vez que, o resgate somente para fins de conservação, demanda um custo elevado. 6 – Metas - Realizar pelo menos duas expedições para coletar pelo menos 20 acessos das culturas da melancia e jerimum em cada microrregião contemplada no projeto (Pajeú, Araripina, Salgueiro, Itaparica, Petrolina e Sertão do Moxotó); - Multiplicar e caracterizar morfoagronomicamente pelo menos 10 acessos de melancia e jerimum de cada microrregião; - Caracterizar molecularmente pelo menos 10 acessos de melancia e jerimum de cada microrregião; - Identificar pelo menos uma fonte de resistência a alternária em melancia e jerimum; - Identificar pelo menos uma fonte de resistência a oídio em melancia e jerimum; - Identificar pelo menos uma fonte de resistência a PRSV-W em melancia e jerimum; - Identificar pelo menos uma fonte de resistência a WMV em melancia e jerimum; - Identificar pelo menos uma fonte de resistência a ZYMV em melancia e jerimum; - Identificar pelo menos um acesso de melancia com elevado teor de licopeno; - Identificar pelo menos um acesso de jerimum com elevado teor de carotenóides; - Identificar pelo menos um acesso de melancia e jerimum com potencial para uso direto por agricultores. 7 7 – Metodologia 7.1 – Coleta de germoplasma Serão realizados contatos com os técnicos extencionistas do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e comerciantes em feiras livres dos municípios do Semiárido pernambucano, com o objetivo de identificar agricultores que praticam agricultura familiar e ainda conservam sementes de melancia e jerimum de variedades não melhoradas. Após a identificação destes agricultores, serão realizadas visitas, com aplicação de questionários aos mesmos para obtenção de informações, tais como: como as sementes são manejadas (procedência, seleção e armazenamento); há quanto tempo as sementes são mantidas; se houve perdas de sementes e por quais motivos; se ocorre intercâmbio de sementes entre os agricultores; qual o sistema de cultivo (solteiro ou consorciado); qual o destino da produção (se os frutos são para comercialização ou consumo), entre outras. Também serão dadas informações aos agricultores do trabalho que se pretende realizar, bem como os mesmos serão consultados se concordam em fornecer algumas sementes ou frutos do seu material para pesquisa. Considerando que estes agricultores respondam afirmativamente, serão incluídos nos roteiros de coleta, que poderão variar conforme a época de produção de cada agricultor. Depois de confirmadas as doações de germoplasma pelos agricultores familiares e obtidas as autorizações necessárias para coleta e acesso a biodiversidade (MP nº 2.186-16/2001 e Decreto nº 3.945/01, alterado pelo Decreto nº 4.946/2003), serão organizadas expedições de coleta, contemplando os diferentes municípios das microrregiões do Pajeú, Araripina, Salgueiro, Itaparica, Petrolina e Sertão do Moxotó, localizados na Mesorregião do Semiárido pernambucano, de modo a resgatar o máximo de variabilidade existente, considerando sempre que possível os critérios de amostragem, que para as cucurbitáceas nem sempre se poderão seguir os princípios da genética quantitativa para se ter a representatividade alélica (WALTER e CAVALCANTI, 2005). As amostras obtidas de sementes dos próprios agricultores serão acondicionadas em sacos de papel e devidamente identificadas. Para as amostras obtidas dos frutos doados pelos agricultores, serão realizados os seguintes procedimentos: extração das sementes de cada fruto individualmente, lavagem em água corrente para retirada das 8 excrescências, acondicionamento em sacos de filó e colocadas para secagem a sombra; após secagem, as amostras serão acondicionadas e identificadas, como descrito anteriormente. Todas as amostras obtidas serão armazenadas no laboratório de Fisiologia e Pós-colheita da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, Unidade Acadêmica de Serra Talhada – UAST, sendo posteriormente, utilizadas para os experimentos de multiplicação e caracterização. 7.2 – Multiplicação e caracterização morfoagronômica 7.2.1 – Local e caracterização da área experimental Os experimentos de multiplicação e caracterização morfoagronômica serão conduzidos no campo experimental da Fazenda Saco, no município de Serra Talhada – PE, da UFRPE-UAST e no campo experimental do Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais - DTCS, Campus III, da Universidade Estadual da Bahia – UNEB, Juazeiro-BA. O campo experimental da Fazenda Saco da UFRPE-UAST, está situado na latitude de 7º 57’ 15”S e longitude de 38º 17’ 41”W Gr, com altitude aproximada de 498 m, distando 6 km do centro da cidade. O município de Serra Talhada está situado na microrregião do Semiárido do Pajeú, região do Médio Pajeú, Semiárido do Nordeste brasileiro. Esta região possui muitas particularidades climáticas, dentre as quais os índices pluviométricos baixos (média de 350 a 700 mm/ano), com clima predominante do tipo BSwh', conforme a classificação de Koppen, enquadrando-se como de clima tropical seco, com médias anuais térmicas superiores a 25°C (MELO et al., 2008) e apresentando dois períodos climáticos distintos: um seco e muito quente, que vai geralmente de agosto a dezembro, e um chuvoso com temperaturas médias mais baixas, de janeiro a julho. O campo experimental da UNEB- DTCS, está localizado a 09º 24' 50’’ latitude Sul e 40° 30’ 10’’ longitude Oeste, altitude de 368 metros e clima semiárido, com precipitação pluviométrica média anual de 427 mm e chuvas concentradas de novembro a março. 9 7.2.2 – Instalação e condução dos experimentos Os acessos de melancia e jerimum, procedentes das coletas realizadas nos diferentes municípios do Semiárido pernambucano, que se encontrarem com número insuficiente de sementes para o desenvolvimento dos trabalhos de avaliação, serão multiplicados, sendo os experimentos conduzidos separadamente para cada cultura. Para tanto, as sementes dos tratamentos serão semeadas em bandejas de poliestireno expandido com 128 células contendo substrato apropriado para produção de mudas de cucurbitáceas, sendo posteriormente transplantados para campo, onde serão cultivados conforme as exigências para cada cultura. Os tratamentos consistirão dos diferentes acessos, sendo também utilizadas cultivares comerciais (testemunhas). Para cada acesso ou cultivar serão conduzidas 20 plantas em fileira contínua. O espaçamento utilizado será variável de acordo com a cultura considerada. Para melancia utilizar-se-á espaçamento de 3,00 m x 0,80 m e para o jerimum de 5,00 m x 3,00 m, entre fileira e entre plantas respectivamente. Serão realizadas as análises química e física do solo da área experimental, bem como serão efetuados os tratos culturais e fitossanitários necessários para o desenvolvimento das plantas, que serão conduzidas sob regime de irrigação por gotejamento. Durante o período de floração dos acessos serão realizadas as polinizações controladas para obtenção de progênies endogâmicas, que consiste nas seguintes etapas: proteção dos botões florais femininos e masculinos em pré-antese; retirada da proteção quando o estigma se encontra receptivo; desprendimento da flor masculina (flor polinizadora) e transferência dos grãos de pólen, esfregando as anteras no estigma da flor feminina (flor polinizada); identificação da flor polinizada com etiqueta e proteção da mesma por mais quatro dias, a fim de evitar a contaminação com pólen estranho. Serão descartadas flores que apresentavam perfurações ou injúrias. Também serão mantidas progênies de polinização livre que são uma mistura de progênies endogâmicas e de meios-irmãos. Os experimentos serão conduzidos até a maturação dos frutos, momento em que serão colhidos e efetuada a extração das sementes. Cada progênie será colhida individualmente e suas sementes, após secagem, acondicionadas em sacos de papel, devidamente identificadas e transferidas para o Banco Ativo de Germoplasma de Cucurbitáceas para o Nordeste Brasileiro (BAGC), da Empresa Brasileira de Pesquisa 10 Agropecuária – Embrapa Semiárido, Petrolina-PE, para serem armazenadas em câmara fria a temperatura de 10 °C e umidade relativa de 40% para manutenção e conservação do material a médio e curto prazo, com o estabelecimento de Acordo de Transferência de Material devidamente assinado pelas partes, onde a curadora do BAGC tomará as medidas necessárias para conservação a longo prazo. Durante o desenvolvimento das plantas em campo, será realizado monitoramento da ocorrência de doenças como alternária e oídio, das principais viroses que infectam cucurbitáceas no Nordeste brasileiro, bem como da ocorrência de pragas nas culturas em questão. No caso das viroses, amostras de folhas serão enviadas para o Laboratório de Virologia da Universidade Federal do Ceará (LabVVeg/UFC), para identificação das espécies incidentes nas áreas. No decorrer dos experimentos de multiplicação também será realizada uma caracterização morfoagronômica preliminar dos acessos através da aplicação de descritores vegetativos, de inflorescência, frutos e sementes existentes na literatura para cada cultura, conforme a lista proposta por Esquinas-Alcazar e Gullick (1983), com algumas adaptações, e que se encontram descritos a seguir: 7.2.2.1 – Descritores para melancia - Número de dias para abertura da primeira flor masculina (FPFM): determinado pela contagem do número de dias para abertura da primeira flor masculina, em todas as plantas da parcela. - Número de dias para abertura da primeira flor feminina (FPFF): determinado pela contagem do número de dias para abertura da primeira flor feminina em todas as plantas da parcela; - Nó de surgimento da primeira flor masculina (NPFM): determinado pela contagem do número de nós até a primeira flor masculina; - Nó de surgimento da primeira flor feminina (NPFF): determinado pela contagem do número de nós até a primeira flor feminina; - Biologia floral: ocorrência de plantas monóicas ou andromonóicas; - Massa médio de frutos: obtido pela razão entre o peso total dos frutos colhidos pelo número de frutos. Os frutos serão pesados em balança eletrônica com precisão de 0,01g e o resultado expresso em kg. fruto -1. 11 - Cores externa e interna: através de avaliação visual com a utilização de escala de notas, com auxilio de tabela de cores; - Padrão da casca: ocorrência de listras; - Teor de sólidos solúveis: determinado através de refratometria. Será realizada duas leituras por fruto, calculando-se o valor médio e expresso em percentagem de ºBrix. - Formato: classificado de acordo com escala adaptada de Lopes (1982), com base na razão entre o diâmetro longitudinal e transversal do fruto (RF), como segue: comprimido (RF < 0,9), esférico (0,9 _ RF _ 1,1), arredondado (1,1 < RF _ 1,4) e alongado (RF > 1,4). - Número médio de sementes por fruto: obtido pela contagem do número de sementes de cada fruto. 7.2.2.2 – Descritores para jerimum - Diâmetro médio do caule (DMC): mensurado na parte basal do caule, com o auxílio de paquímetro digital e expresso em cm; - Comprimento médio do internódio (CMI): mensurado com o auxílio de régua graduada, entre o 15° e 20° nó de todas as plantas da parcela. Expresso em cm; - Comprimento da rama principal (CRP): mensurado com o auxílio de trena graduada e expresso em cm; - Número de dias para abertura da primeira flor masculina (APFM): determinado pela contagem do número de dias para abertura da primeira flor masculina, em todas as plantas; - Número de dias para abertura da primeira flor feminina (APFF): determinado pela contagem do número de dias para abertura da primeira flor feminina, em todas as plantas; - Nó da primeira flor masculina (NPFM): determinado pela contagem do número de nós até a abertura da primeira flor masculina. - Nó da primeira flor feminina (NPFF): determinado pela contagem do número de nós até a abertura da primeira flor feminina; - Cor da casca do fruto (CCF): Determinado pela atribuição de notas, com auxilio de tabela de cores; 12 - Textura da casca do fruto (TCF): Determinado pela presença ou ausência de gomos; - Rugosidade da casca do fruto (RCF): Determinado pela presença ou ausência de rugosidade; - Formato do fruto (FF): Determinado pela atribuição de notas, com auxílio de tabela de formatos; - Peso do fruto (PF): obtido a partir do peso de um fruto por planta. Os frutos serão pesados em balança eletrônica com precisão de 0,01g e o resultado expresso em kg. fruto -1; - Diâmetro maior do fruto (DM): obtido na porção de maior diâmetro transversal do fruto com auxílio de régua graduada em milímetro. Expresso em cm; - Comprimento do fruto (CPF): obtido pela medida longitudinal do fruto com auxílio de régua graduada em milímetro. Expresso em cm; - Espessura da polpa (EP): obtida pela mensuração com régua graduada em milímetro. Os frutos serão seccionados longitudinalmente e as mensurações realizadas em cada lado de uma das bandas de cada fruto, medindo-se na parte mediana o comprimento do mesocarpo, excluindo-se a casca. Será efetuada a média de duas mensurações. Expressa em cm; - Cor da polpa (CP): determinado pela atribuição de notas, com auxilio de tabela de cores; - Firmeza da polpa (FP): determinada a partir de uma amostra de um fruto por planta, através de penetrômetro e expresso em Libras; - Teor de sólidos solúveis (BRIX): determinado a partir de uma amostra de um fruto por planta, através de refratometria digital e expresso em °Brix; - Acidez total titulável (AC): determinado a partir de uma amostra de um fruto por planta, através de titulação com NaOH 0,1 N e indicador fenoftalaína (1%); - Peso médio de 100 sementes (PMS): determinado a partir do peso de 100 sementes de um fruto por planta, em balança eletrônica com precisão de 0,01g e o resultado expresso em gramas (g); - Comprimento médio da semente (CMS): obtido através da medida de cinco sementes de um fruto por planta e expresso em cm; Também serão avaliadas as características organolépticas dos frutos, determinadas a partir de quatro amostras de fruto por acesso distribuídas à pessoas 13 aleatoriamente, para atribuição de notas de acordo com a impressão pessoal, como segue: - Cozimento da polpa (CP): 1-lento ou 2-rápido; - Sabor da polpa (SP): 1-não doce ou 2-doce; - Textura da polpa (TP): 1-aguado ou 2-seco; - Firmeza da polpa (FPC): 1- mole ou 2-duro; - Presença de fibras (PFB): 1- fibrosa ou 2-não fibrosa. 7.3 - Caracterização molecular via ISSR (Intersimple Sequence Repeats) Após realizada a multiplicação e caracterização morfoagronômica dos acessos, uma amostra representativa dos mesmos serão caracterizados molecularmente no Laboratório de Biologia Molecular do Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais DTCS, Campus III, da Universidade do Estado da Bahia – UNEB, Juazeiro-BA. 7.3.1 – Extração de DNA Experimentos serão conduzidos em casa de vegetação para obtenção de tecido vegetal. As sementes dos acessos serão cultivadas em bandejas de poliestireno, contendo substrato para cucurbitáceas e a irrigação será diária. 10 folhas jovens de cada acesso serão coletadas para formação de um bulk, que será levado ao laboratório e rapidamente submetido a processos de extração de DNA (WEISING et al., 2005). A quantificação do DNA será realizada pelo método comparativo em gel de agarose a 1,2% usando-se diferentes concentrações de λ-DNA como referencial. 7.3.2 – Análise ISSR (Intersimple Sequence Repeats) 7.3.2.1 – Seleção de primers e reação de amplificação A seleção de primers ISSR e reação de amplificação serão realizadas com base nos estudos de Bornet e Branchard (2001) com modificações para melancia e jerimum, com intuito de identificar primers mais informativos. As reações serão conduzidas em 14 um volume de 15 ul contendo: 0,1U de enzima “Taq DNA polimerase, tampão da enzima 1X, 2,5 mM de MgCl2, 1 mM de dNTPs, 50 uM de primer e 25 ng de DNA genômico. A amplificação será realizada em termociclador Eppendorf Master Cicler programado para desnaturação inicial a 94ºC por 4 minutos, seguido por 35 ciclos de desnaturação a 94ºC por 30 seg, anelamento do primer a 49,7ºC a 58ºC (variando para cada primer) por 35 seg e extensão a 72ºC por 2 min, seguida de extensão final por 7 minutos. Na Tabela 1 encontram-se primers ISSR que mostraram eficiência na detecção de polimorfismo em acessos de melancia e melão. Tabela 1. Primers ISSR que amplificaram o DNA de acessos de melancia e melão. Primer Sequencia Primer Sequencia 811 (GA)8T 853 (TC)8RT 841 (GA)8YC 855 (TC)8YT 842 (GA)8YG 856 (AC)8YA 844 (CT)8RC 850 (GT)8YC 845 (CT)8RC 852 (TC)8RA 846 (CA)8RT Considerando a disponibilidade de informações sobre primers eficientes na amplificação de DNA de melancia e melão, deverá se concentrar maiores esforços para adaptação das metodologias para o jerimum antes de se proceder a caracterização dos acessos dessa cultura. 7.3.2.2 – Eletroforese Os produtos de amplificação serão separados em gel de agarose a 1,8% contendo brometo de etídeo a 0,5 ug/ml em tampão TBE 0,5X e visualizados e fotografados sob luz-ultravioleta. Os marcadores polimórficos serão utilizados para construção de uma matriz binária [presença (1) e ausência (0)] que será submetida às análises. Todos os resíduos e descartáveis serão separados e submetidos a tratamento empregando-se o ácido hipofosforoso, nitrito de sódio e ou hipoclorito de sódio, sendo posteriormente descartados para fins de incineração ou descarte apropriado. 15 Com base nesta matriz será mensurada a percentagem de locos polimórficos (quociente entre o número de bandas polimórficas e o número total de bandas produzidas). A similaridade genética entre os acessos de cucurbitáceas (melancia e jerimum) será estimada com base no coeficiente de similaridade de Jaccard. Um dendrograma será obtido utilizando o método UPGM (Unweighted Pair Group Method) e SAHN (Sequential Hierarchical Aglomerative and Nested Clustering). Tais análises serão realizadas no programa NTSYS – Numerical Taxonomy and Multivariate Analysis System – versão 2.1 (RHOLF, 1992). A distribuição da variabilidade genética dos acessos será caracterizada por meio de uma análise de variância molecular (AMOVA) com diferentes níveis hierárquicos, ou seja, dentro e entre locais de coleta e dos diferentes grupos que representam o reservatório gênico das espécies. 7.4 – Avaliações do germoplasma Uma amostra representativa dos acessos multiplicados e caracterizados serão utilizadas para as avaliações, que serão realizadas em parcerias com instituições de ensino e pesquisa. Sendo assim, as avaliações para alternaria e oídio serão desenvolvidas na UFRPE-UAST, na UNEB-DTCS e na Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA, Mossoró-RN. As avaliações para viroses em condições de casa de vegetação serão realizadas no Laboratório de Virologia Vegetal da Universidade Federal do Ceará (LabVVeg/UFC) e em condições de campo na UFRPE-UAST, UNEB-DTCS e UFERSA. Ao final das etapas de multiplicação e caracterização dos acessos, serão utilizadas amostras de frutos para as avaliações de carotenóides em jerimum e licopeno em melancia que serão desenvolvidas na UFRPE-UAST e na Embrapa Semiárido. 7.4.1 – Avaliação para resistência a doenças 7.4.1.1 – Alternária Os acessos a serem avaliados serão semeados em bandejas de poliestireno expandido para 128 células contendo substrato apropriado para produção de mudas, 16 sendo posteriormente transplantados para campo, onde serão conduzidos em delineamento de blocos casualizados com três repetições. O espaçamento utilizado será variável de acordo com a cultura considerada, conforme descrito no item 7.2.2. Serão realizados os tratos culturais necessários para o desenvolvimento das plantas (melancia e jerimum), sem a aplicação de fungicidas. O fungo será isolado de planta com sintoma típico da doença e cultivado em meio V8, sob alternância luminosa (8 horas de claro e 16 horas de escuro) por cerca de 10 dias, para se obter uma boa esporulação. As plantas serão inoculadas por pulverização de suspensão de esporos na concentração de 1,2 x 10 4 esporos/ml, aos 20 DAT. A contagem de esporos será feita com uso de hemacitômetro e microscópio óptico e a concentração será estabelecida por meio de diluição. Será utilizado um pulverizador costal manual para inoculação das plantas. As plantas serão avaliadas durante o período de floração e próximo à colheita, através de avaliação visual, onde serão atribuídas notas conforme os sintomas gerais expressos pelas plantas em campo (LIMA NETO, 2009,) a saber: 1 - planta totalmente afetada pela doença, com folhas e ramos secos; 2 - planta totalmente afetada pela doença, porém apresentando ramos verdes, com pouca ou nenhuma folha original; 3 - planta parcialmente afetada pela doença, porém, mais próxima das notas 1 e 2; 4 - planta parcialmente afetada pela doença, porém, mais próxima da nota 5; 5 - planta com bom estado vegetativo, na qual se observa pouca ou nenhuma folha necrosada pela doença. Vale salientar que, no período das avaliações de incidência e severidade da queima de alternária em campo, amostras de folhas com sintomas típicos da doença serão coletadas para o isolamento do patógeno e diagnóstico direto da doença. O fungo também será inoculado em plântulas de um genótipo suscetível, em condições controladas (casa de vegetação), para cumprimento dos postulados de Kock. 17 7.4.1.2 – Oídio Os acessos serão semeados em bandejas, transplantados para campo e conduzidos conforme descrito no item anterior. Será utilizado o delineamento em blocos casualizados com três repetições. As avaliações serão realizadas em condições de campo, adotando-se como parâmetro a incidência da doença nas plantas dos diferentes acessos em estudo (com ou sem sintoma típico da doença). Não será feita inoculação artificial, mas as avaliações serão feitas nos meses de temperaturas mais amenas (abril a setembro), que favorece o desenvolvimento do fungo. 7.4.1.3 – Viroses Em condições de casa de vegetação, os acessos e uma cultivar comercial (testemunha suscetível) serão semeados em vasos de polietileno contendo substrato composto de solo e esterco na proporção de duas partes de solo para uma de esterco, esterilizado a 120 ºC por 2 horas. Será utilizado delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. Serão utilizados como inóculos, isolados de vírus do Banco Ativo de Vírus do LabVVeg/UFC. Para cada espécie de vírus será utilizado um conjunto de acessos, sendo os mesmos inoculados individualmente. Os acessos serão avaliados para os principais vírus que ocorrem no Nordeste brasileiro, PRSV-W, WMW e ZYMV (SILVEIRA, 2008; OLIVEIRA et al., 2000). A primeira inoculação será realizada na fase inicial de desenvolvimento das plantas, antes do surgimento da primeira folha definitiva. Será utilizado como fonte de inóculo extrato de plantas de abobrinha (Cucurbita pepo L.) cv. Caserta sistemicamente infectadas por PRSV-W, WMV e ZYMV separadamente. Os extratos serão preparados na presença de solução tampão (fosfato de potássio 0,5 M e pH 7,5), através da maceração de tecido foliar infectado na proporção de 1,0 g de tecido foliar infectado para 2,0 ml de solução. Dez dias após a primeira inoculação, será realizada uma avaliação sintomatológica, de acordo com os sintomas apresentados pelas plantas (mosaico, bolhosidade e deformação foliar). Após a avaliação sintomatológica as plantas serão testadas individualmente por ELISA indireto contra antissoro específico para PRSV-W, WMV ou para ZYMV. Uma planta será considerada com resultado negativo em ELISA quando apresentar absorbância inferior a duas vezes e meia a média das absorbâncias das plantas sadias 18 (plantas sem inoculação utilizadas como controle), conforme metodologia utilizada no LabVVeg/UFC. As plantas que não apresentarem sintomas e forem negativas em ELISA indireto serão submetidas a uma segunda inoculação para diminuir a possibilidade de escape. Dez dias após a segunda inoculação, será realizada nova avaliação sintomatológica seguida de sorologia por ELISA indireto, para confirmar a resistência das plantas que não apresentarem sintomas e forem negativas no primeiro teste. As plantas que permanecerem negativas em ELISA quando testadas dez dias após a segunda inoculação serão transferidas para o campo, onde será verificado se as mesmas mantêm a resistência aos vírus em condições de campo. 7.4.2 – Avaliação para carotenóides e licopeno Ao final das etapas de multiplicação e caracterização morfoagronômica dos acessos, por ocasião da colheita, serão avaliadas amostras de frutos na UFRPE-UAST e Embrapa Semiárido, para carotenóides totais em jerimum e licopeno em melancia. 7.4.2.1 – Avaliação para carotenóides em jerimum As avaliações de carotenóides totais em jerimum, serão realizadas de acordo com os procedimentos descritos pela AOAC 1995. Para os acessos que apresentarem os teores de carotenóides totais mais elevados, serão realizadas as análises do teor de βcaroteno, a partir de cromatografia de camada delgada (AOAC, 1995). 7.4.2.2 – Avaliação para licopeno em melancia As avaliações para teor de licopeno em melancia, serão realizadas na UNEB/DTCS, conforme metodologia descrita por Leão et al. (2006). 19 8 – Cronograma físico-financeiro 8.1 - Cronograma físico Ano 2012 2013 2014 Mês Atividades 10 Contratação da proposta implementação de bolsa e x Obtenção de autorizações para coleta e acesso a recursos genéticos e planejamento de expedições de coleta x Expedições para coleta de germoplasma de melancia e jerimum nos municípios do Semiárido pernambucano 11 12 x x x x 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 x x x x x x x x x x x x 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 Elaboração de relatório parcial (1°ano) Condução dos experimentos de multiplicação e caracterização morfoagronômica de acessos de x x x x x x x x x x 11 12 x x x x 20 melancia e jerimum Avaliação dos acessos de jerimum para teor de carotenóides Avaliação dos acessos de melancia para teor de licopeno x x x x x x x x Tabulação de dados e elaboração de relatório parcial (2° ano) x x Elaboração e submissão trabalhos científicos x x de 21 8.1 – Cronograma físico (Continuação) Ano 2015 2016 Mês Atividades 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 01 Condução dos experimentos de caracterização molecular de acessos de melancia e jerimum Avaliação dos acessos de melancia e jerimum para resistência a alternária x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x Elaboração e redação de relatório final x x Elaboração e submissão de trabalhos científicos x x Avaliação dos acessos de melancia e jerimum para resistência a oídio Avaliação dos acessos de melancia e jerimum para resistência a viroses Tabulação e análise de dados Prestação de contas x x x 22 8.2 – Cronograma financeiro Parcela Valor (R$) Prazo (meses) 1a 12.000,00 1° 2a 12.000,00 13° 3a 12.000,00 25° 23 9 – Resultados esperados Espera-se com a execução da presente proposta, resgatar e ampliar o germoplasma de melancia e jerimum da agricultura familiar em diferentes municípios que compõem o Semiárido pernambucano. Espera-se também multiplicar, caracterizar morfoagronômicamente e molecularmente e avaliar uma amostra representativa do germoplasma coletado. Durante o processo de caracterização e avaliação é esperado que se consiga identificar genótipos com características agronômicas promissores, para serem inclusos nos programas de melhoramento das culturas, bem como, para uso direto pelos agricultores. Entre essas características, pode-se destacar a identificação de novas fontes de resistência em melancia e jerimum a estresses bióticos (alternária, oídio e viroses); genótipos de melancia com alto teor licopeno e de jerimum com alto teor de carotenóides. Durante a execução da proposta, pretende-se realizar orientações em nível de mestrado, iniciação cientifica e monografia de curso de graduação. Publicar artigos em periódicos conceituados pela CAPES, tanto nacional como internacionalmente, anais de eventos e simpósios. Desenvolver material técnico instrucional visando melhorar a formação acadêmica dos alunos de graduação e pós-graduação em disciplinas como recursos genéticos vegetais, melhoramento genético de plantas e estatística experimental. Treinar o bolsista de PNPD para atividades de docência, uma vez que o edital prever a participação do mesmo ministrando disciplinas tanto na graduação quanto na pós graduação. Por fim, participar de eventos científicos, bancas de defesas de monografias, dissertações e teses. 10 – Referências bibliográficas ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTRY. Official methods of Analysis of the Association of Official Analytical Chemistry. Vitamins e other nutrients. Washington D.C., Chapter 45, p. 4. 1995. BARBIERI, R. L.; STUMPF, E. R. T. Origem e evolução de plantas cultivadas. 1 ed. Brasília-DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2008. 909 p. 24 BORNET, B; BRANCHARD, M. Nonanchored Inter Simple Sequence Reapeats ISSR Markers: reproducible and specific tools for genome fingerprinting. Plant Molecular Biology Reporter, v. 19, p. 209-215, 2001. BUAINAIN, A. M.; SABBATO, A. D.; GUANZIROLI, C. E. Agricultura familiar: um estudo de focalização regional. Disponível em: <http://www.sober.org.br/palestra/12/09O437.pdf> Acesso em: 30 jul. 2012. DIAS, R. C. S.; QUEIROZ, M. A.; MENEZES, M.; BORGES, R. M. E. Avaliação de resistência a Sphaerotheca fuliginea e a Didymella bryoniae em melancia. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 17, n. 2, p. 13-19, 1999. Suplemento. DIAS, R. de C. S.; QUEIROZ, M. A. de ; MENEZES, M. Fontes de resistência em melancia a Didymella bryoniae . Horticultura Brasileira, v.14, n.1, p. 15 -18, 1996. ESQUINAS-ALCAZAR, J. T.; GULICK, P. J. Genetic resources of cucurbitaceae: a global report. Roma: FAO-IBPGR, 1983. 101 p. (FAO. IBPGR. 82/84). LEÃO, D. S.; PEIXOTO, J. R.; VIEIRA, J. V. Teor de Licopeno e de Sólidos Solúveis Totais em oito cultivares de melancia. Bioscience Journal, Uberlândia-MG, v. 22, n. 3, p. 7-15, 2006. LIMA NETO, I. S. Interação genótipo x ambiente na reação de progênies de melancia à alternariose no Submédio São Francisco. 2009. 73 f. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) – Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró-RN, 2009. LIMA NETO, I. S.; QUEIRÓZ, M. A.; PEIXOTO, A. R.; BORGES, I. V.; SILVEIRA, L. M.; SILVA, M. L. Reação de acessos de melancia à queima de Alternaria. Horticultura Brasileira, Brasília, v.24, n.1, p.1488-1491, ago., 2006. Suplemento. MELO, R. O.; PACHECO, E. P.; MENEZES, J. C.; CANTALICE, J. R. B. Susceptibilidade à compactação e correlação entre as propriedades físicas de um 25 Neossolo sob vegetação de caatinga. Revista Caatinga, v. 21, n. 5 (Número Especial), p. 12-17, 2008. MOURA, M. C. C. L. Identificação de fontes de resistência ao Potyvirus ZYMV e diversidade genética e ecogeográfica em acessos de abóbora. 2003. 86 f. Tese (Doutorado em Fitotecnia) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG, 2003. OLIVEIRA, V. B.; LIMA, J. A. A.; VALE, C. C.; PAIVA, W. O. Caracterização biológica e sorológica de isolados de potyvirus obtidos de cucurbitáceas no Nordeste brasileiro. Fitopatologia Brasileira, Brasília, v. 25, n. 4, p. 628-636, 2000. OLIVEIRA, V. B.; QUEIROZ, M. A. de; LIMA, A. A. Fontes de resistência em melancia aos principais potyvírus isolados de cucurbitácea no Nordeste brasileiro. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 20, n.4, p. 589-592, dez. 2002. QUEIROZ, M. A. Potencial do germoplasma de cucurbitáceas no Nordeste brasileiro. Horticultura Brasileira, v. 11, n. 1, p. 7-9, maio 1993. QUEIROZ, M. A.; RAMOS, S. R. R.; MOURA, M. da C. C. L.; COSTA, M. S. V.; SILVA, M. A. S. Situação atual e prioridades do banco ativo de germoplasma (BAG) de cucurbitáceas do Nordeste brasileiro. Horticultura Brasileira, v. 17, p. 25-29, dez. 1999. Suplemento. QUEIROZ, M. A.; ROMÃO, R. L.; ASSIS, J. G. A. Avaliação botânico-agronômica de acessos de melancia (Citrullus lanatus) coletados nas regiões de Irecê-BA e Pastos Bons - MA. Sitientibus Série Ciências Biológicas, v. 1, n.1, p. 79-83, maio 2001. RAMOS, S. R. R. Avaliação da variabilidade morfoagronômica de abóbora (Cucurbita moschata Duch.) do Nordeste brasileiro. 1996. 71 f. Dissertação (Mestrado em Genética e Melhoramento) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 1996. RAMOS, S. R. R. Diversidade genética baseada em marcadores moleculares AFLP e indicação de coleção nuclear de Cucurbita moschata para o nordeste do Brasil. 26 2003. 102 f. Tese (Doutorado em Produção Vegetal) – Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Campos dos Goytacazes - RJ, 2003. RAMOS, S. R. R.; LIMA, N. R. S.; LUIZ DOS ANJOS, J.; CARVALHO, H. W. L.; OLIVEIRA, I. R.; SOBRAL, L. F.; CURADO, F. F. Aspectos técnicos do cultivo de abóbora na região Nordeste do Brasil. Documentos, Aracajú – SE, n. 154, 2010. 33 p. RAMOS, S. R. R.; QUEIROZ, M. A.; CASALI, V. W. D.; CRUZ, C. D. Divergência genética em germoplasma de abóbora procedente de diferentes áreas do Nordeste. Horticultura Brasileira, v. 18, n. 3, p. 195-199, nov. 2000. ROHLF, J. F. NTSYS-pc: Numerical taxonomy and multivariate analysis system: version 1.70. New York : Applied Biostatistics. 1992. Não paginado. ROMÃO, R. L. Dinâmica Evolutiva e Variabilidade de Populações de Melancia Citrullus lanatus (Thunb.) Matsum & Nakai em Três Regiões do Nordeste Brasileiro. 1995. 53 f. Dissertação (Mestrado em Genética) – Universidade de São Paulo, Piracicaba, 1995. SILVA, M. L. Avaliação molecular da variabilidade genética do banco ativo de germoplasma de Cucurbitáceas para o Nordeste brasileiro. 2010. 161 f. Tese (Doutorado em Genética) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2010. SILVA, M. L.; QUEIROZ, M. A.; FERREIRA M. A. J. F.; BUSO, G. S. C. Caracterização morfológica e molecular de acessos de melancia. Horticultura Brasileira, v. 24, p. 405-409, 2006. SILVEIRA, L. M. Levantamento sorológico de vírus em cucurbitáceas na região do Submédio São Francisco e determinação de fontes e herança de resistência em melancia a espécies de potyvírus. 2008. 129 f. Tese (Doutorado em Fitotecnia) – Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró-RN, 2008. 27 WALTER, B. M. T.; CAVALCANTI, T. B. Fundamentos para coleta de germoplasma vegetal. 1 ed. Brasília, DF: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 2005. 778 p. WEISING, K.; NYBOM, H.; WOLFF, K.; KAHL, G. DNA fingerprinting in plants: Principles, Methods and Applications. 2 ed. Boca Raton, Cold Spring Harbour, New York, USA: CRC Press, 2005. 444 p. 11 – Quotas solicitadas e perfil do(s) bolsista(s) 11.1 – Quotas solicitadas Para o desenvolvimento da presente proposta, solicita-se a disponibilização de uma quota de bolsa Pós-Doutorado do PNPD e uma quota de bolsa Complementar de Pós-Doutorado DCR/PNPD ambas com duração de 3 (três) anos. 11.2 – Perfil do bolsista a serem indicado O candidato a ser indicado deverá atender aos requisitos abaixo: a) Ser brasileiro ou possuir visto permanente no País; b) Estar em dia com as obrigações eleitorais; c) Possuir currículo que demonstre capacitação para atuar no desenvolvimento do projeto; d) Dedicar-se integralmente e exclusivamente às atividades do projeto; e) Não ter vínculo empregatício ou estatutário; f) Não ser aposentado; g) Ter obtido o título de doutor há, no máximo, 5 (cinco) anos; h) Apresentar o seu diploma ou comprovante de conclusão do doutorado; i) Ter seu currículo atualizado e disponível na Plataforma Lattes; j) Estar apto a iniciar as atividades relativas ao projeto tão logo seja aprovada a sua indicação. 28 12- Princípio(s) norteador(es) a) Objetivar a formação de recursos humanos em projetos de inovação e/ou treinamento em áreas tecnológicas; b) Aumentar qualitativa e quantitativamente o desempenho científico e tecnológico do País; c) Contemplar a inovação, ter relevância regional ou estar inserido em uma política de desenvolvimento local; d) Resultar em adensamento tecnológico e dinamização de cadeias produtivas. 29 13 – Estimativa orçamentária 13.1 Custeio Discriminação 13.1.1 Material de Consumo Unidade Quant. Valor Unitário Mangueira para irrigação de 16 mm com gotejador m 2.416 0,50 1.208,00 Conectores de mangueira de gotejamento unidade 350 0,40 140,00 Bandejas plásticas de 128 células para produção de mudas unidade 20 18,00 360,00 Baldes plásticos (12 litros) unidade 100 7,00 700,00 Etiquetas plásticas para bandeja saco com 100 unidades 5 60,00 300,00 Etiquetas plásticas para campo saco com 500 unidades 10 70,00 700,00 Pincel marcador permanente unidade 20 4,00 80,00 Peneira de malha fina para lavagem de sementes unidade 10 15,00 150,00 cx 40 85,00 3.400,00 Copos descartáveis (300 ml) para polinizações (caixa com 2.000 copos) Total 30 Piquetes de madeira para fixação de copos utilizados nas polinizações unidade 500 0,50 250,00 m 100 3,00 300,00 milheiro 20 15,00 300,00 Sacos plásticos (2 kg) kg 10 12,00 120,00 Superfosfato simples sc 10 120,00 1.200,00 Uréia sc 10 90,00 900,00 KCl sc 10 100,00 1.000,00 NPK 6,24,12 sc 10 140,00 1.400,00 Substrato para cucurbitáceas sc 50 35,00 1.750,00 Álcool (70%) L 5 3,00 15,00 Kit 20 6,00 120,00 Clorofórmio PA L 1 30,00 30,00 Cloreto de Sódio Kg 0,5 120,00 60,00 EDTA Sal Dissodico PA Kg 0,5 80,00 40,00 Acido Bórico PA ACS Kg 1 25,00 25,00 Ripão para confecção de piquetes para identificação de parcelas em campo Saquinhos de papel para sementes (1/2 kg) Suco V8 31 Álcool Etílico 96% PA ACS L 1 30,00 30,00 Álcool ISO Propílico 98,5% PA L 31 18,00 558,00 Álcool ISO Propílico PA ACS (2 Propanol) L 1 23,00 23,00 Álcool Amilico ISO (3 Metil 1 Butanol) PA L 1 26,00 26,00 Mercaptoetanol 2 OS L 1 380,00 380,00 Microtubo de Centrifugação 1,5ml Caixa com 500 Unidades Un. 4 40,00 160,00 Ponteira sem filtro 0,5 - 10ul natural pacote 1000 Un. 3 60,00 180,00 Ponteira sem filtro 1 -300ul pacote 1000 Un. 3 40,00 120,00 Ponteira universal azul 100-1000 ul pacote 1000 Un. 3 50,00 150,00 TRIS Base, PM 121,04 Kg 0,5 640,00 320,00 DNA LAMBDA 500U Un. 1 200,00 200,00 Ribonuclease (RNA A) Un. 1 170,00 170,00 Mercaptoetanol 250ml Un. 1 130,00 130,00 L 1 30,00 30,00 Tubos Ependorfs 1,5ml, pacote 1000 Un. 2 20,00 40,00 CTAB, PM 354 100G Un. 1 140,00 140,00 Álcool Isoamil 32 Agarose 100G Un. 1 380,00 380,00 TAQ DNA Polimerase 500U Un. 1 140,00 140,00 Primers, escala 0,25nm decameros Un. 20 20,00 400,00 Brometo de Etídeo 100ml Un. 1 180,00 180,00 Microtubos PCR com 8STRIP Un. 10 20,00 200,00 PVP (Plivinilpirrolidone) Un. 1 180,00 180,00 Tampa "Domed" arredondada p/ microtubo pcr 0.2ml Un. 4 60,00 240,00 SET DE DNTP (FRASCOS SEPARADOS DE DATP, DTTP, DCTP) Un. 1 800,00 800,00 Microtubo de centrifugação Eppendorf 2,0ml caixa com 1000 unidades Un. 2 75,00 150,00 Acetona L 20 25,00 500,00 Hexano L 30 25,00 750,00 Sulfato de sódio anidro P.A Kg 1 25,00 25,00 SET DE DNTP (FRASCOS SEPARADOS DE DATP, DTTP, DCTP) Un. 1 800,00 800,00 Valor sobre Material de Consumo 13.1.2 Serviço Terceiros Despesas com pagamento de pessoal para 21.950,00 unidade 250 25,00 6.250,00 33 Pessoa Física (STPF) 13.1.3 Serviço Terceiros Pessoa Jurídica (STPJ) condução de experimentos (irrigação, capinas, pulverizações, etc) Diárias para polinizações unidade 200 25,00 5.000,00 Despesas com hospedagem e alimentação para a equipe nas expedições de coleta unidade 12 150,00 1.800,00 Valor sobre Serviço Terceiros 13.1.4 Diárias Diárias (diárias para motoristas nas expedições de coleta de germoplasma quando os pesquisadores não tiverem autorização para dirigir os veículos uma diária por expedição) 13.050,00 unidade 5 200,00 1.000,00 Valor sobre Diárias 1.000,00 Valor Orçamento Total 36.000,00 34 14 – Justificativa orçamentária do material de consumo e outros custeios 14.1 – Justificativas quanto à compra de itens de custeio (material de consumo): - Mangueira para irrigação de 16 mm com gotejador e conectores de mangueira de gotejamento Serão utilizados para montagem do sistema de irrigação necessário para execução dos experimentos de multiplicação, caracterização e avaliação em campo. - Baldes plásticos, piquetes, etiquetas, pincéis marcadores, peneiras, copos descartáveis, sacos de papel e plásticos Serão utilizados para polinizações controladas, coleta de amostras para avaliação em laboratório, identificação de plantas e frutos, colheita e avaliação de frutos e armazenamento de sementes. - Bandejas, ripões, fertilizantes e substrato para produção de mudas Serão utilizados para condução dos experimentos de multiplicação, caracterização e avaliação em campo. - Reagentes Serão utilizados para as análises em laboratório. 14.2 - Justificativas quanto à compra dos demais itens de custeio As despesas com os demais itens de custeio (Serviços de terceiros pessoa física e jurídica e diárias) serão utilizadas para pagamento de pessoal de campo para auxiliar na condução de experimentos e para diárias de motoristas nas expedições de coleta de germoplasma quando os pesquisadores não tiverem autorização para dirigir os veículos. 35 15 – Equipe Nome: Dr. Aurélio Paes Barros Júnior (Coordenador) CPF: 028.356.234-00 E-mail: [email protected] Instituição: UFRPE-UAST (Professor permanente do Programa de Pós Graduação em Produção Vegetal) Especialidade: D. Sc. em Produção Vegetal Atividades desenvolvidas: Coordenar, acompanhar o desenvolvimento do projeto em campo e laboratório Início das atividades: outubro de 2012 Duração das atividades: 40 meses Carga horária: 20 horas Nome: Dra. Lindomar Maria da Silveira (Colaboradora) CPF: 882.073.404-44 E-mail: [email protected] Instituição: UFERSA (Professora Adjunta II, Colaboradora do Programa de Pós Graduação em Fitotecnia) e UFRPE-UAST (Professora colaboradora do Programa de Pós Graduação em Produção Vegetal) Especialidade: D. Sc. em Fitotecnia Atividades desenvolvidas: Orientar as expedições de coleta e os experimentos de multiplicação, caracterização de germoplasma e avaliação para resistência a alternária, oídio e viroses em condições de campo na UFERSA e UFRPE-UAST Início das atividades: outubro de 2012 Duração das atividades: 40 meses Carga horária: 20 horas Nome: Dr. Adriano do Nascimento Simões (Colaborador) CPF: 807.292.073-15 E-mail: [email protected] Instituição: UFRPE-UAST (Professor permanente e coordenador do Programa de Pós Graduação em Produção Vegetal) Especialidade: D. Sc. Fisiologia Vegetal Atividades desenvolvidas: Orientar e acompanhar as avaliações de pós-colheita na UFRPE-UAST Início das atividades: outubro de 2012 Duração das atividades: 40 meses Carga horária: 20 horas Nome: Manoel Abílio de Queiróz (Colaborador) CPF: 024.411.604-00 E-mail: [email protected] Instituição: UNEB-DTCS Especialidade: Ph.D. em Genética e Melhoramento de Plantas Atividades desenvolvidas: Orientar as expedições de coleta e os experimentos de multiplicação, caracterização de germoplasma e avaliação para resistência a viroses (remessa de amostras para o Laboratório de Virologia e avaliação de germoplasma), oídio e alternaria em condições de campo na UNEB-DTCS 36 Início das atividades: outubro de 2012 Duração das atividades: 40 meses Carga horária: 20 horas Nome: José Albérsio de Araújo Lima (Colaborador) CPF: 001.088.713-04 E-mail: [email protected] Instituição: UFC Especialidade: Ph.D. em Fitovirologia Atividades desenvolvidas: Orientar as avaliações do germoplasma para resistência a viroses na UFC Início das atividades: outubro de 2012 Duração das atividades: 40 meses Carga horária: 20 horas Nome: Dra. Maria Auxiliadora Coelho de Lima (Colaboradora) CPF: 681.817.794-87 E-mail: [email protected] Instituição: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa - Semiárido Especialidade: D. Sc. Pós-colheita Atividades desenvolvidas: Orientar e acompanhar as avaliações de pós-colheita na Embrapa Semiárido Início das atividades: outubro de 2012 Duração das atividades: 40 meses Carga horária: 20 horas Nome: Dra. Rita de Cássia Souza Dias (Colaboradora) CPF: 435.502.824-00 E-mail: [email protected] Instituição: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa - Semiárido Especialidade: D. Sc. em Genética e Melhoramento Vegetal Atividades desenvolvidas: Curadoria do BAGC, recepção de amostras para conservação a médio e curto prazo e envio de amostras para conservação a longo prazo Início das atividades: outubro de 2012 Duração das atividades: 40 meses Carga horária: 20 horas Nome: Dra. Maria Luciene da Silva (Colaboradora) CPF: 869.312.884-15 E-mail: [email protected] Instituição: UNEB-DTCS Especialidade: D. Sc. em Genética Atividades desenvolvidas: Orientar e acompanhar a caracterização molecular na UNEB-DTCS Início das atividades: outubro de 2012 Duração das atividades: 40 meses Carga horária: 20 horas 37 Nome: Dra. Rafaela Priscila Antônio (Colaboradora) CPF: 011722814-16 E-mail: [email protected] Instituição: UFERSA Especialidade: D. Sc. em Genética e Melhoramento de Plantas Atividades desenvolvidas: Orientar e acompanhar a caracterização molecular Início das atividades: outubro de 2012 Duração das atividades: 40 meses Carga horária: 20 horas Nome: Dra. Elizângela Cabral dos Santos (Colaboradora) CPF: 022.238.784-07 E-mail: [email protected] Instituição: UFERSA Especialidade: D. Sc. em Fitotecnia Atividades desenvolvidas: Orientar e acompanhar as avaliações de pós-colheita Início das atividades: outubro de 2012 Duração das atividades: 40 meses Carga horária: 20 horas Nome: Dra. Ana Rosa Peixoto (Colaboradora) CPF: 478.767.434-04 E-mail: [email protected] Instituição: UNEB-DTCS Especialidade: D. Sc. em Fitopatologia Atividades desenvolvidas: Orientar e acompanhar as avaliações para alternária e oídio na UNEB-DTCS Início das atividades: outubro de 2012 Duração das atividades: 40 meses Carga horária: 20 horas Nome: Aline Kelly Queiroz do Nascimento CPF: 668.396.883-72 E-mail: [email protected] Instituição: UFC Especialidade: Doutoranda em Fitotecnia Atividades desenvolvidas: Auxiliar as avaliações para resistência a viroses na UFC Início das atividades: outubro de 2012 Duração das atividades: 40 meses Carga horária: 20 horas Nome: Grace Kelly Leite de Lima CPF: 011.477.524-94 E-mail: [email protected] Instituição: UFERSA Especialidade: Doutoranda em Fitotecnia Atividades desenvolvidas: Auxiliar nas expedições de coleta e nos experimentos de multiplicação, caracterização de germoplasma e avaliação para resistência a alternária, oídio e viroses Início das atividades: outubro de 2012 38 Duração das atividades: 40 meses Carga horária: 20 horas Nome: José Sisenando de Sénna e Silva Neto CPF: 082.556.194-96 E-mail: [email protected] Instituição: UFERSA Especialidade: Estudante de graduação em Agronomia Atividades desenvolvidas: Auxiliar nos experimentos de campo e laboratório na UFERSA Início das atividades: outubro de 2012 Duração das atividades: 40 meses Carga horária: 20 horas Nome: Manoel Galdino dos Santos CPF: 092.949.914-07 E-mail: [email protected] Instituição: UFRPE-UAST Especialidade: Estudante de graduação em agronomia Atividades desenvolvidas: Auxiliar nos experimentos de campo e laboratório na UFRPE-UAST Início das atividades: outubro de 2012 Duração das atividades: 40 meses Carga horária: 20 horas Nome: Euvaldo Pereira de Cerqueira Júnior CPF: 055.703.465-54 E-mail: [email protected] Instituição: UFRPE-UAST Especialidade: Estudante de graduação em agronomia Atividades desenvolvidas: Auxiliar nos experimentos de campo e laboratório na UFRPE-UAST Início das atividades: outubro de 2012 Duração das atividades: 40 meses Carga horária: 20 horas Nome: Enio Gomes Flor Souza CPF: 069.498.284-97 E-mail: [email protected] Instituição: UFRPE-UAST Especialidade: Mestrando em Produção Vegetal Atividades desenvolvidas: Auxiliar nos experimentos de campo e laboratório na UFRPE-UAST Início das atividades: outubro de 2012 Duração das atividades: 40 meses Carga horária: 20 horas 39 16 - Infra-estrutura física e tecnológica A Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST) dispõe de campo experimental que possui infra-estrutura de irrigação, que poderá dar suporte para os experimentos de multiplicação e caracterização do germoplasma; laboratórios de Química, Biologia e Pós-colheita, que contam com espectrofotômetro, balança analítica e semi-analítica, geladeira e freezeres para armazenamento de reagentes e amostras e vidrarias necessárias para as análises laboratoriais e cozinha industrial que apresenta estrutura adequada, espaço físico e equipamentos básicos para processamento mínimo, como processador de alimentos, centrífuga, balanças, seladora e refrigerador, que serão úteis para as avaliações de qualidade. Além disso, a UAST possui dois (02) automóveis (Fiat Uno e S10) para o trânsito de pesquisadores para visitas aos pontos de comercialização, áreas de produção dos agricultores familiares bem como as áreas experimentais. A unidade ainda oferece computadores conectados a periódicos CAPES para pesquisas bibliográficas. O Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais da UNEB, localizado em Juazeiro-BA, conta com um Campo Experimental com infra-estrutura de irrigação. O Departamento conta ainda com um laboratório de Fitopatologia que apresenta estrutura necessária para isolamento de alternaria e laboratório de Biologia Molecular. O Departamento também está implantando uma câmara fria (10ºC e 40% de umidade relativa) para conservação de germoplasma de curto prazo e que deverá estar em funcionamento até o final do corrente ano. A Embrapa Semi-Árido, localizada em Petrolina-PE, dispõe de câmara fria (10 ºC e 40% UR), onde poderá ser depositado o germoplasma coletado e Laboratório com estrutura adequada para avaliação de carotenóides, especialmente a disponibilidade de um cromatógrafo de alta resolução. A Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, localizada em Mossoró-RN, conta com Campo Experimental, infra-estrutura de irrigação, Laboratórios com estrutura para avaliações pós-colheita, apoio técnico especializado e câmara fria para armazenamento de sementes (10ºC e 40% de umidade relativa), para conservação de germoplasma à curto prazo. A Universidade Federal do Ceará (UFC), em Fortaleza, dispõe de Laboratório de Virologia vegetal com estrutura para avaliação de resistência e identificação de viroses, 40 incluindo duas casas de vegetação para produção de mudas e inoculação; máquina leitora de ELISA para os testes sorológicos; freezers (- 20ºC) para armazenamento de anti-soros e apoio técnico especializado. 17 – Contra partida e o acervo da instituição proponente Existe um projeto com financiamento pelo CNPq no valor de R$ R$ 38 mil, que visa a coleta de germoplasma de cucurbitáceas em alguns estados do Nordeste, estando incluso o estado de Pernambuco. O projeto está em fase de desenvolvimento e tem vigência até 2013, podendo ser prorrogado e, assim, poderá ajudar no desenvolvimento da presente proposta. A referida proposta apresenta também auxílios na forma de contrapartida não financeira, pois a UFRPE-UAST disponibilizará infra-estrutura de laboratórios, equipamentos e pesquisadores, além de mão de obra capacitada para desenvolver atividades de campo. A instituição também poderá oferecer como contra partida bolsas de iniciação cientifica que permitirão o treinamento de estudantes de graduação. O Programa de Pós Graduação em Produção Vegetal conta com 06 laboratórios localizados na UFRPE- UAST e 05 na SEDE-UFRPE, situada em Recife. Na UFRPEUAST estão os Laboratórios de Biologia; Química; Ecologia; Microscopia e o Laboratório de Nutrição Animal e Vegetal. Foram adquiridos ou estão em fase de aquisição pela FINEP os equipamentos: espectrofotômetro de absorção atômica; cromatógrafos a gás e líquidos; ultracentrífugas e centrífugas para separação de amostras; ultrafreezeres, medidor de área foliar de bancada, dentre outros. Também está em fase de aquisição duas casas de vegetação, nas dimensões de 10 x 30 m e com sistema de irrigação automatizado. Também foram adquiridos recentemente ou estão em fase de aquisição pelo edital Pro equipamentos da CAPES 2011/2012, duas estufas de circulação forçada de ar, uma centrifuga refrigerada, uma BOD, e espectrofotômetro uv/vis. 41 18 – Outras informações julgadas relevantes. 18.1 - Indicação de colaborações ou parcerias já estabelecidas com outros centros de pesquisa na área Existem dois cursos de pós-graduação acadêmicos que já trabalham em estreita articulação: O curso de Mestrado em Produção Vegetal da UFRPE-UAST e o Programa de Pós Graduação em Fitotecnia da UFERSA, os quais têm professores que atuam nos dois cursos e assim o envolvimento de alunos de ambos os cursos poderá ser uma atividade regular. 42