FUNDAÇÃO DE AMPARO À CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
ESTADO DE PERNAMBUCO – FACEPE
“RESGATE E USO DO GERMOPLASMA DE MELANCIA
E JERIMUM DA AGRICULTURA FAMILIAR DO
SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO”
(Projeto de pesquisa apresentado para Edital FACEPE 08/2012, apoio a projetos
institucionais de absorção de jovens doutores na pós-graduação (Programa Nacional de
Pós-Doutorado) parceria CAPES – PNPD)
SERRA TALHADA
PERNAMBUCO
2012
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1 – Identificação da proposta
- Título do Projeto: Resgate e uso do germoplasma de melancia e jerimum da
agricultura familiar do Semiárido pernambucano
- Coordenador do Projeto: Aurélio Paes Barros Júnior
- Instituição Executora: Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE,
Unidade Acadêmica de Serra Talhada – UAST.
- Instituição(ões) Colaboradora(s): Universidade do Estado da Bahia - UNEB,
Universidade Federal do Ceará – UFC, Universidade Federal Rural do Semi-Árido –
UFERSA e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa - Semiárido.
- Período de execução: 2012 a 2016
- Edital: edital FACEPE 08/2012, apoio a projetos institucionais de absorção de jovens
doutores na pós-graduação (Programa Nacional de Pós-Doutorado) parceria CAPES –
PNPD.
- Princípio(s) norteadore(s) a(os) qual(is) a proposta está inserida: objetivar a
formação de recursos humanos em projetos de inovação e/ou treinamento em áreas
tecnológicas; aumentar qualitativa e quantitativamente o desempenho científico e
tecnológico do País; contemplar a inovação, ter relevância regional ou estar inserido em
uma política de desenvolvimento local e resultar em adensamento tecnológico e
dinamização de cadeias produtivas.
2 – Resumo
O presente projeto tem como objetivo o resgate e ampliação de germoplasma de
melancia e jerimum da agricultura familiar do Semiárido pernambucano através de
coleta, caracterização e avaliação, para fins de conservação a médio e curto prazo;
utilização em programas de melhoramento e para uso direto por agricultores,
principalmente de produtos de maior valor agregado. As ações serão desenvolvidas na
Unidade Acadêmica de Serra Talhada – UAST, da Universidade Federal Rural de
Pernambuco – UFRPE, em parceria com pesquisadores da Universidade do Estado da
Bahia – UNEB, Juazeiro-BA, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária –
Embrapa – Semiárido, Petrolina-PE, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido –
UFERSA, Mossoró-RN e da Universidade Federal do Ceará (LabVVeg/UFC). Serão
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coletados acessos de melancia e jerimum da agricultura familiar nos diferentes
municípios das microrregiões do Pajeú, Araripina, Salgueiro, Itaparica, Petrolina e
Sertão do Moxotó, localizados na Mesorregião do Semiárido pernambucano, de modo a
resgatar o máximo de variabilidade existente. Esses acessos serão multiplicados e
caracterizados morfoagronômicamente e molecularmente. Uma amostra representativa
desses acessos será avaliada para resistência à alternária, oídio e viroses. Também será
avaliada uma amostra dos acessos de melancia para teor de licopeno e dos acessos de
jerimum para teor de carotenóides. Após multiplicação e caracterização, os acessos
serão transferidos e armazenados em câmara fria no Banco Atido de Germoplasma de
Cucurbitáceas para Nordeste Brasileiro na Embrapa Semiárido, para manutenção e
conservação do material a médio e curto prazo.
Palavras chave: Citrullus spp.; Cucurbita spp.; recursos genéticos vegetais;
agricultura familiar; resgate de germoplasma; uso de germoplasma.
3 – Fundamentação teórica
A região Nordeste do Brasil apresenta grande potencial para produção de
diferentes espécies de cucurbitáceas, notadamente para as culturas da melancia
(Citrullus spp.) e jerimum (Cucurbita spp.), pois apresentam um importante papel
econômico, alimentar e social (QUEIROZ et al., 2001; BARBIERI e STUMPF, 2008;
RAMOS et al., 2010).
Uma expressiva parte da produção destas culturas tem sido realizada com o uso
de variedades locais (tradicionais ou crioulas), cujas sementes são mantidas
tradicionalmente por pequenos e médios agricultores nordestinos nos diversos estados
da região, tendo sido indicada a existência de grande diversidade genética neste
germoplasma (QUEIROZ, 1993; QUEIROZ et al., 1999; SILVA, 2010). Isto tem sido
confirmado em estudos realizados com uma pequena amostra da variabilidade de
melancia (Citrullus spp.) e jerimum de leite (C. moschata - Duchesne ex Lam.
(Duchesne ex Poiret)) coletada em poucos municípios da região, que revelou uma
grande variabilidade para diferentes características morfológicas de plantas e frutos nas
diferentes espécies estudadas (ROMÃO, 1995; RAMOS, 1996; RAMOS et al., 2000;
MOURA, 2003, SILVA et al., 2006), e também na caracterização molecular em
3
Citrullus spp. (SILVA et al., 2006; SILVA, 2010) e C. moschata (RAMOS, 2003) além
de identificação de resistência ao oídio, cancro das hastes (DIAS et al., 1996; DIAS et
al., 1999), potyviroses (OLIVEIRA et al., 2002; SILVEIRA, 2008) e queima de
alternaria (LIMA NETO et al., 2006; LIMA NETO, 2009) em melancia e elevado teor
de carotenóides em C. moschata (MOURA, 2003). Em estudo recente, realizado com o
germoplasma de melancia do Banco Ativo de Germoplasma de Cucurbitáceas para
Nordeste Brasileiro (BAGC), revelou que a maior variação ocorre dentro dos
municípios, onde os agricultores realizam a seleção de acordo com seus próprios
critérios, podendo reunir uma grande variação dos tipos cultivados (SILVA, 2010).
Ramos (2003), a partir de estudos moleculares, também identificou situação semelhante
para C. moschata.
Neste contexto, torna-se importante destacar alguns pontos. Um destes pontos é
que, devido ao constante manejo do germoplasma pelos agricultores familiares, a
variabilidade genética reunida no passado e que não foi convenientemente resgatada e
conservada não está disponível para pesquisa agrícola atual. Além disso, o germoplasma
da agricultura familiar sofre forte pressão de extinção, seja pela concorrência ou até
mesmo substituição por tipos comerciais, bem como, por vários fatores edafoclimáticos
da região ou pelo êxodo rural decorrente de vários motivos, tornando-se necessária a
urgente utilização de estratégias para o resgate do germoplasma existente. Outro ponto
importante é que, o germoplasma ex situ reunido até o momento, embora encerre um
razoável número de amostras das diferentes espécies de cucurbitáceas armazenadas no
BAGC, só contemplou até o momento, cerca de 100 municípios (SILVA, 2010),
especialmente dos estados da Bahia e Maranhão. Considerando que o Semiárido
brasileiro tem cerca de 1.000 municípios, se pode dimensionar a necessidade de realizar
novas coletas nos municípios ainda não contemplados, para que se tenha uma
representatividade do potencial gênico das cucurbitáceas mantidas na agricultura
familiar no Semiárido brasileiro.
Especialmente no estado de Pernambuco, a literatura registra expedições de
coleta de germoplasma de cucurbitáceas realizadas em apenas quatro municípios
(QUEIROZ et al., 1999), onde foi resgatada uma pequena amostra da variabilidade
genética. É importante ressaltar que no referido estado existe o registro de agricultores
familiares em 184 municípios e que estes respondem com uma importante parcela da
produção (BUAINAIN et al., 2012), não podendo ser descartada a necessidade do
resgate do germoplasma de melancia e jerimum cultivados por estes agricultores.
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Além da importância do resgate, as diferentes espécies de melancia e jerimum
cultivadas na agricultura familiar do Semiárido pernambucano poderão ser exploradas
dentro de uma nova ótica de uso, visando a agregação de valor dos seus produtos e
assim valorizar o trabalho dos agricultores, desde que se identifiquem os tipos
superiores existentes nas populações cultivadas através dos estudos de caracterização e
avaliação, como por exemplos, a identificação de genótipos de melancia com elevado
teor de licopeno (um pigmento que apresenta características nutracêuticas) e de
genótipos de jerimum com elevado teor de carotenóides (um precursor da vitamina A),
que poderão ser utilizados na merenda escolar; a identificação de genótipos superiores
resistentes a diferentes estresses bióticos (alternaria, oídio e viroses), que poderão ser
muito úteis para o melhoramento dos tipos comerciais e a identificação de genótipos
com alelos para indução de partenocarpia e para produção de melancia sem sementes,
entre outros.
4 – Objetivo
4.1 – Objetivo geral
Resgate e ampliação de germoplasma de melancia e jerimum da agricultura
familiar do Semiárido pernambucano através de coleta, caracterização e avaliação, para
fins de conservação a médio e curto prazo, utilização em programas de melhoramento,
bem como para uso direto por agricultores, principalmente de produtos de maior valor
agregado.
4.2 – Objetivos específicos
- Resgate através de coletas, germoplasma de melancia e jerimum da agricultura
familiar em diferentes municípios do Semiárido pernambucano, visando a ampliação do
resgate da variabilidade genética;
-
Multiplicar
e caracterizar
morfoagronomicamente e
molecularmente
germoplasma de melancia e jerimum resgatado no Semiárido pernambucano, a fim de
estudar a variabilidade genética existente na agricultura familiar,
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- Avaliar o germoplasma de melancia e jerimum para resistência a alternária,
oídio e viroses;
- Avaliar o germoplasma de melancia para teor de licopeno e de jerimum para
teor de carotenóides;
- Identificar genótipos de melancia e jerimum com características superiores
para utilização em programas de melhoramento e para uso direto por agricultores.
5 - Justificativa
Em março de 2011, o Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal
(PGPV) iniciou as suas atividades com conceito 3,0. O Programa conta atualmente com
12 professores permanentes e três colaboradores. Área de Concentração de “Produção
Vegetal no Semiárido” e uma linha de pesquisa “Manejo e Conservação de
Agroecossistema no Semiárido”. Em se tratando de um curso em fase consolidação a
presente proposta representa um aporte à referida linha de pesquisa, bem como pode
também permitir a criação de uma segunda linha, “Melhoramento de plantas para o
Semiárido”.
Parte da equipe que está participando desse projeto foi treinada desde a
graduação no estudo dos recursos genéticos vegetais onde tiveram oportunidade de
estudar algum aspecto do BAGC. Embora esses profissionais no momento, encontremse em instituições diferentes, estas estão em pontos estratégicos do Semiárido, de forma
que as parcerias e um esforço conjunto podem gerar ações interdisciplinares que
acelerem o processo de caracterização e avaliação do germoplasma resgatado na
agricultura familiar, que permita o retorno as comunidades como produtos de maior
valor agregado, gerando impacto tanto econômico como social.
Além do impacto econômico e social que pode ser gerado pela presente
proposta, a execução da mesma poderá contribuir na formação de recursos humanos
(estudantes de graduação e mestrado) que irão dar suporte ao fortalecimento da rede e
do estudo dos novos produtos potenciais provenientes das cucurbitáceas do Semiárido e
mesmo que a proposta contemple o resgate de germoplasma apenas no estado de
Pernambuco e para duas culturas, poderá se constituir no passo inicial para a inclusão
do programa em um núcleo de estudo dos recursos genéticos vegetais no Nordeste
brasileiro, podendo integrar a Rede de Recursos Genéticos do Nordeste brasileiro –
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RGV Nordeste em fase de consolidação e que abrange vários profissionais de diferentes
Universidades e Institutos de Pesquisa da região Nordeste.
Por fim, a presente proposta apresenta um diferencial que culmina na geração de
informações sobre o germoplasma resgatado, com intuito de permitir sua utilização,
uma vez que, o resgate somente para fins de conservação, demanda um custo elevado.
6 – Metas
- Realizar pelo menos duas expedições para coletar pelo menos 20 acessos das
culturas da melancia e jerimum em cada microrregião contemplada no projeto (Pajeú,
Araripina, Salgueiro, Itaparica, Petrolina e Sertão do Moxotó);
- Multiplicar e caracterizar morfoagronomicamente pelo menos 10 acessos de
melancia e jerimum de cada microrregião;
- Caracterizar molecularmente pelo menos 10 acessos de melancia e jerimum de
cada microrregião;
- Identificar pelo menos uma fonte de resistência a alternária em melancia e
jerimum;
- Identificar pelo menos uma fonte de resistência a oídio em melancia e jerimum;
- Identificar pelo menos uma fonte de resistência a PRSV-W em melancia e
jerimum;
- Identificar pelo menos uma fonte de resistência a WMV em melancia e
jerimum;
- Identificar pelo menos uma fonte de resistência a ZYMV em melancia e
jerimum;
- Identificar pelo menos um acesso de melancia com elevado teor de licopeno;
- Identificar pelo menos um acesso de jerimum com elevado teor de
carotenóides;
- Identificar pelo menos um acesso de melancia e jerimum com potencial para
uso direto por agricultores.
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7 – Metodologia
7.1 – Coleta de germoplasma
Serão realizados contatos com os técnicos extencionistas do Instituto
Agronômico de Pernambuco (IPA) e comerciantes em feiras livres dos municípios do
Semiárido pernambucano, com o objetivo de identificar agricultores que praticam
agricultura familiar e ainda conservam sementes de melancia e jerimum de variedades
não melhoradas. Após a identificação destes agricultores, serão realizadas visitas, com
aplicação de questionários aos mesmos para obtenção de informações, tais como: como
as sementes são manejadas (procedência, seleção e armazenamento); há quanto tempo
as sementes são mantidas; se houve perdas de sementes e por quais motivos; se ocorre
intercâmbio de sementes entre os agricultores; qual o sistema de cultivo (solteiro ou
consorciado); qual o destino da produção (se os frutos são para comercialização ou
consumo), entre outras. Também serão dadas informações aos agricultores do trabalho
que se pretende realizar, bem como os mesmos serão consultados se concordam em
fornecer algumas sementes ou frutos do seu material para pesquisa. Considerando que
estes agricultores respondam afirmativamente, serão incluídos nos roteiros de coleta,
que poderão variar conforme a época de produção de cada agricultor.
Depois de confirmadas as doações de germoplasma pelos agricultores familiares
e obtidas as autorizações necessárias para coleta e acesso a biodiversidade (MP nº
2.186-16/2001 e Decreto nº 3.945/01, alterado pelo Decreto nº 4.946/2003), serão
organizadas expedições de coleta, contemplando os diferentes municípios das
microrregiões do Pajeú, Araripina, Salgueiro, Itaparica, Petrolina e Sertão do Moxotó,
localizados na Mesorregião do Semiárido pernambucano, de modo a resgatar o máximo
de variabilidade existente, considerando sempre que possível os critérios de
amostragem, que para as cucurbitáceas nem sempre se poderão seguir os princípios da
genética quantitativa para se ter a representatividade alélica (WALTER e
CAVALCANTI, 2005).
As amostras obtidas de sementes dos próprios agricultores serão acondicionadas
em sacos de papel e devidamente identificadas. Para as amostras obtidas dos frutos
doados pelos agricultores, serão realizados os seguintes procedimentos: extração das
sementes de cada fruto individualmente, lavagem em água corrente para retirada das
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excrescências, acondicionamento em sacos de filó e colocadas para secagem a sombra;
após secagem, as amostras serão acondicionadas e identificadas, como descrito
anteriormente. Todas as amostras obtidas serão armazenadas no laboratório de
Fisiologia e Pós-colheita da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE,
Unidade Acadêmica de Serra Talhada – UAST, sendo posteriormente, utilizadas para os
experimentos de multiplicação e caracterização.
7.2 – Multiplicação e caracterização morfoagronômica
7.2.1 – Local e caracterização da área experimental
Os experimentos de multiplicação e caracterização morfoagronômica serão
conduzidos no campo experimental da Fazenda Saco, no município de Serra Talhada –
PE, da UFRPE-UAST e no campo experimental do Departamento de Tecnologia e
Ciências Sociais - DTCS, Campus III, da Universidade Estadual da Bahia – UNEB,
Juazeiro-BA.
O campo experimental da Fazenda Saco da UFRPE-UAST, está situado na
latitude de 7º 57’ 15”S e longitude de 38º 17’ 41”W Gr, com altitude aproximada de
498 m, distando 6 km do centro da cidade. O município de Serra Talhada está situado
na microrregião do Semiárido do Pajeú, região do Médio Pajeú, Semiárido do Nordeste
brasileiro. Esta região possui muitas particularidades climáticas, dentre as quais os
índices pluviométricos baixos (média de 350 a 700 mm/ano), com clima predominante
do tipo BSwh', conforme a classificação de Koppen, enquadrando-se como de clima
tropical seco, com médias anuais térmicas superiores a 25°C (MELO et al., 2008) e
apresentando dois períodos climáticos distintos: um seco e muito quente, que vai
geralmente de agosto a dezembro, e um chuvoso com temperaturas médias mais baixas,
de janeiro a julho.
O campo experimental da UNEB- DTCS, está localizado a 09º 24' 50’’ latitude
Sul e 40° 30’ 10’’ longitude Oeste, altitude de 368 metros e clima semiárido, com
precipitação pluviométrica média anual de 427 mm e chuvas concentradas de novembro
a março.
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7.2.2 – Instalação e condução dos experimentos
Os acessos de melancia e jerimum, procedentes das coletas realizadas nos
diferentes municípios do Semiárido pernambucano, que se encontrarem com número
insuficiente de sementes para o desenvolvimento dos trabalhos de avaliação, serão
multiplicados, sendo os experimentos conduzidos separadamente para cada cultura. Para
tanto, as sementes dos tratamentos serão semeadas em bandejas de poliestireno
expandido com 128 células contendo substrato apropriado para produção de mudas de
cucurbitáceas, sendo posteriormente transplantados para campo, onde serão cultivados
conforme as exigências para cada cultura.
Os tratamentos consistirão dos diferentes acessos, sendo também utilizadas
cultivares comerciais (testemunhas). Para cada acesso ou cultivar serão conduzidas 20
plantas em fileira contínua. O espaçamento utilizado será variável de acordo com a
cultura considerada. Para melancia utilizar-se-á espaçamento de 3,00 m x 0,80 m e para
o jerimum de 5,00 m x 3,00 m, entre fileira e entre plantas respectivamente.
Serão realizadas as análises química e física do solo da área experimental, bem
como serão efetuados os tratos culturais e fitossanitários necessários para o
desenvolvimento das plantas, que serão conduzidas sob regime de irrigação por
gotejamento.
Durante o período de floração dos acessos serão realizadas as polinizações
controladas para obtenção de progênies endogâmicas, que consiste nas seguintes etapas:
proteção dos botões florais femininos e masculinos em pré-antese; retirada da proteção
quando o estigma se encontra receptivo; desprendimento da flor masculina (flor
polinizadora) e transferência dos grãos de pólen, esfregando as anteras no estigma da
flor feminina (flor polinizada); identificação da flor polinizada com etiqueta e proteção
da mesma por mais quatro dias, a fim de evitar a contaminação com pólen estranho.
Serão descartadas flores que apresentavam perfurações ou injúrias. Também serão
mantidas progênies de polinização livre que são uma mistura de progênies endogâmicas
e de meios-irmãos.
Os experimentos serão conduzidos até a maturação dos frutos, momento em que
serão colhidos e efetuada a extração das sementes. Cada progênie será colhida
individualmente e suas sementes, após secagem, acondicionadas em sacos de papel,
devidamente identificadas e transferidas para o Banco Ativo de Germoplasma de
Cucurbitáceas para o Nordeste Brasileiro (BAGC), da Empresa Brasileira de Pesquisa
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Agropecuária – Embrapa Semiárido, Petrolina-PE, para serem armazenadas em câmara
fria a temperatura de 10 °C e umidade relativa de 40% para manutenção e conservação
do material a médio e curto prazo, com o estabelecimento de Acordo de Transferência
de Material devidamente assinado pelas partes, onde a curadora do BAGC tomará as
medidas necessárias para conservação a longo prazo.
Durante
o
desenvolvimento
das
plantas
em
campo,
será
realizado
monitoramento da ocorrência de doenças como alternária e oídio, das principais viroses
que infectam cucurbitáceas no Nordeste brasileiro, bem como da ocorrência de pragas
nas culturas em questão. No caso das viroses, amostras de folhas serão enviadas para o
Laboratório de Virologia da Universidade Federal do Ceará (LabVVeg/UFC), para
identificação das espécies incidentes nas áreas.
No decorrer dos experimentos de multiplicação também será realizada uma
caracterização morfoagronômica preliminar dos acessos através da aplicação de
descritores vegetativos, de inflorescência, frutos e sementes existentes na literatura para
cada cultura, conforme a lista proposta por Esquinas-Alcazar e Gullick (1983), com
algumas adaptações, e que se encontram descritos a seguir:
7.2.2.1 – Descritores para melancia
- Número de dias para abertura da primeira flor masculina (FPFM):
determinado pela contagem do número de dias para abertura da primeira flor masculina,
em todas as plantas da parcela.
- Número de dias para abertura da primeira flor feminina (FPFF):
determinado pela contagem do número de dias para abertura da primeira flor feminina
em todas as plantas da parcela;
- Nó de surgimento da primeira flor masculina (NPFM): determinado pela
contagem do número de nós até a primeira flor masculina;
- Nó de surgimento da primeira flor feminina (NPFF): determinado pela
contagem do número de nós até a primeira flor feminina;
- Biologia floral: ocorrência de plantas monóicas ou andromonóicas;
- Massa médio de frutos: obtido pela razão entre o peso total dos frutos
colhidos pelo número de frutos. Os frutos serão pesados em balança eletrônica com
precisão de 0,01g e o resultado expresso em kg. fruto -1.
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- Cores externa e interna: através de avaliação visual com a utilização de
escala de notas, com auxilio de tabela de cores;
- Padrão da casca: ocorrência de listras;
- Teor de sólidos solúveis: determinado através de refratometria. Será realizada
duas leituras por fruto, calculando-se o valor médio e expresso em percentagem de
ºBrix.
- Formato: classificado de acordo com escala adaptada de Lopes (1982), com
base na razão entre o diâmetro longitudinal e transversal do fruto (RF), como segue:
comprimido (RF < 0,9), esférico (0,9 _ RF _ 1,1), arredondado (1,1 < RF _ 1,4) e
alongado (RF > 1,4).
- Número médio de sementes por fruto: obtido pela contagem do número de
sementes de cada fruto.
7.2.2.2 – Descritores para jerimum
- Diâmetro médio do caule (DMC): mensurado na parte basal do caule, com o
auxílio de paquímetro digital e expresso em cm;
- Comprimento médio do internódio (CMI): mensurado com o auxílio de
régua graduada, entre o 15° e 20° nó de todas as plantas da parcela. Expresso em cm;
- Comprimento da rama principal (CRP): mensurado com o auxílio de trena
graduada e expresso em cm;
- Número de dias para abertura da primeira flor masculina (APFM):
determinado pela contagem do número de dias para abertura da primeira flor masculina,
em todas as plantas;
- Número de dias para abertura da primeira flor feminina (APFF):
determinado pela contagem do número de dias para abertura da primeira flor feminina,
em todas as plantas;
- Nó da primeira flor masculina (NPFM): determinado pela contagem do
número de nós até a abertura da primeira flor masculina.
- Nó da primeira flor feminina (NPFF): determinado pela contagem do
número de nós até a abertura da primeira flor feminina;
- Cor da casca do fruto (CCF): Determinado pela atribuição de notas, com
auxilio de tabela de cores;
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- Textura da casca do fruto (TCF): Determinado pela presença ou ausência de
gomos;
- Rugosidade da casca do fruto (RCF): Determinado pela presença ou
ausência de rugosidade;
- Formato do fruto (FF): Determinado pela atribuição de notas, com auxílio de
tabela de formatos;
- Peso do fruto (PF): obtido a partir do peso de um fruto por planta. Os frutos
serão pesados em balança eletrônica com precisão de 0,01g e o resultado expresso em
kg. fruto -1;
- Diâmetro maior do fruto (DM): obtido na porção de maior diâmetro
transversal do fruto com auxílio de régua graduada em milímetro. Expresso em cm;
- Comprimento do fruto (CPF): obtido pela medida longitudinal do fruto com
auxílio de régua graduada em milímetro. Expresso em cm;
- Espessura da polpa (EP): obtida pela mensuração com régua graduada em
milímetro. Os frutos serão seccionados longitudinalmente e as mensurações realizadas
em cada lado de uma das bandas de cada fruto, medindo-se na parte mediana o
comprimento do mesocarpo, excluindo-se a casca. Será efetuada a média de duas
mensurações. Expressa em cm;
- Cor da polpa (CP): determinado pela atribuição de notas, com auxilio de
tabela de cores;
- Firmeza da polpa (FP): determinada a partir de uma amostra de um fruto por
planta, através de penetrômetro e expresso em Libras;
- Teor de sólidos solúveis (BRIX): determinado a partir de uma amostra de um
fruto por planta, através de refratometria digital e expresso em °Brix;
- Acidez total titulável (AC): determinado a partir de uma amostra de um fruto
por planta, através de titulação com NaOH 0,1 N e indicador fenoftalaína (1%);
- Peso médio de 100 sementes (PMS): determinado a partir do peso de 100
sementes de um fruto por planta, em balança eletrônica com precisão de 0,01g e o
resultado expresso em gramas (g);
- Comprimento médio da semente (CMS): obtido através da medida de cinco
sementes de um fruto por planta e expresso em cm;
Também serão avaliadas as características organolépticas dos frutos,
determinadas a partir de quatro amostras de fruto por acesso distribuídas à pessoas
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aleatoriamente, para atribuição de notas de acordo com a impressão pessoal, como
segue:
- Cozimento da polpa (CP): 1-lento ou 2-rápido;
- Sabor da polpa (SP): 1-não doce ou 2-doce;
- Textura da polpa (TP): 1-aguado ou 2-seco;
- Firmeza da polpa (FPC): 1- mole ou 2-duro;
- Presença de fibras (PFB): 1- fibrosa ou 2-não fibrosa.
7.3 - Caracterização molecular via ISSR (Intersimple Sequence
Repeats)
Após realizada a multiplicação e caracterização morfoagronômica dos acessos,
uma amostra representativa dos mesmos serão caracterizados molecularmente no
Laboratório de Biologia Molecular do Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais DTCS, Campus III, da Universidade do Estado da Bahia – UNEB, Juazeiro-BA.
7.3.1 – Extração de DNA
Experimentos serão conduzidos em casa de vegetação para obtenção de tecido
vegetal. As sementes dos acessos serão cultivadas em bandejas de poliestireno,
contendo substrato para cucurbitáceas e a irrigação será diária. 10 folhas jovens de cada
acesso serão coletadas para formação de um bulk, que será levado ao laboratório e
rapidamente submetido a processos de extração de DNA (WEISING et al., 2005). A
quantificação do DNA será realizada pelo método comparativo em gel de agarose a
1,2% usando-se diferentes concentrações de λ-DNA como referencial.
7.3.2 – Análise ISSR (Intersimple Sequence Repeats)
7.3.2.1 – Seleção de primers e reação de amplificação
A seleção de primers ISSR e reação de amplificação serão realizadas com base
nos estudos de Bornet e Branchard (2001) com modificações para melancia e jerimum,
com intuito de identificar primers mais informativos. As reações serão conduzidas em
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um volume de 15 ul contendo: 0,1U de enzima “Taq DNA polimerase, tampão da
enzima 1X, 2,5 mM de MgCl2, 1 mM de dNTPs, 50 uM de primer e 25 ng de DNA
genômico.
A amplificação será realizada em termociclador Eppendorf Master Cicler
programado para desnaturação inicial a 94ºC por 4 minutos, seguido por 35 ciclos de
desnaturação a 94ºC por 30 seg, anelamento do primer a 49,7ºC a 58ºC (variando para
cada primer) por 35 seg e extensão a 72ºC por 2 min, seguida de extensão final por 7
minutos. Na Tabela 1 encontram-se primers ISSR que mostraram eficiência na detecção
de polimorfismo em acessos de melancia e melão.
Tabela 1. Primers ISSR que amplificaram o DNA de acessos de melancia e melão.
Primer
Sequencia Primer
Sequencia
811
(GA)8T
853
(TC)8RT
841
(GA)8YC
855
(TC)8YT
842
(GA)8YG
856
(AC)8YA
844
(CT)8RC
850
(GT)8YC
845
(CT)8RC
852
(TC)8RA
846
(CA)8RT
Considerando a disponibilidade de informações sobre primers eficientes na
amplificação de DNA de melancia e melão, deverá se concentrar maiores esforços para
adaptação das metodologias para o jerimum antes de se proceder a caracterização dos
acessos dessa cultura.
7.3.2.2 – Eletroforese
Os produtos de amplificação serão separados em gel de agarose a 1,8% contendo
brometo de etídeo a 0,5 ug/ml em tampão TBE 0,5X e visualizados e fotografados sob
luz-ultravioleta. Os marcadores polimórficos serão utilizados para construção de uma
matriz binária [presença (1) e ausência (0)] que será submetida às análises.
Todos os resíduos e descartáveis serão separados e submetidos a tratamento
empregando-se o ácido hipofosforoso, nitrito de sódio e ou hipoclorito de sódio, sendo
posteriormente descartados para fins de incineração ou descarte apropriado.
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Com base nesta matriz será mensurada a percentagem de locos polimórficos
(quociente entre o número de bandas polimórficas e o número total de bandas
produzidas). A similaridade genética entre os acessos de cucurbitáceas (melancia e
jerimum) será estimada com base no coeficiente de similaridade de Jaccard. Um
dendrograma será obtido utilizando o método UPGM (Unweighted Pair Group Method)
e SAHN (Sequential Hierarchical Aglomerative and Nested Clustering). Tais análises
serão realizadas no programa NTSYS – Numerical Taxonomy and Multivariate Analysis
System – versão 2.1 (RHOLF, 1992).
A distribuição da variabilidade genética dos acessos será caracterizada por meio
de uma análise de variância molecular (AMOVA) com diferentes níveis hierárquicos,
ou seja, dentro e entre locais de coleta e dos diferentes grupos que representam o
reservatório gênico das espécies.
7.4 – Avaliações do germoplasma
Uma amostra representativa dos acessos multiplicados e caracterizados serão
utilizadas para as avaliações, que serão realizadas em parcerias com instituições de
ensino e pesquisa. Sendo assim, as avaliações para alternaria e oídio serão
desenvolvidas na UFRPE-UAST, na UNEB-DTCS e na Universidade Federal Rural do
Semi-Árido – UFERSA, Mossoró-RN. As avaliações para viroses em condições de casa
de vegetação serão realizadas no Laboratório de Virologia Vegetal da Universidade
Federal do Ceará (LabVVeg/UFC) e em condições de campo na UFRPE-UAST,
UNEB-DTCS e UFERSA. Ao final das etapas de multiplicação e caracterização dos
acessos, serão utilizadas amostras de frutos para as avaliações de carotenóides em
jerimum e licopeno em melancia que serão desenvolvidas na UFRPE-UAST e na
Embrapa Semiárido.
7.4.1 – Avaliação para resistência a doenças
7.4.1.1 – Alternária
Os acessos a serem avaliados serão semeados em bandejas de poliestireno
expandido para 128 células contendo substrato apropriado para produção de mudas,
16
sendo posteriormente transplantados para campo, onde serão conduzidos em
delineamento de blocos casualizados com três repetições. O espaçamento utilizado será
variável de acordo com a cultura considerada, conforme descrito no item 7.2.2. Serão
realizados os tratos culturais necessários para o desenvolvimento das plantas (melancia
e jerimum), sem a aplicação de fungicidas.
O fungo será isolado de planta com sintoma típico da doença e cultivado em
meio V8, sob alternância luminosa (8 horas de claro e 16 horas de escuro) por cerca de
10 dias, para se obter uma boa esporulação. As plantas serão inoculadas por
pulverização de suspensão de esporos na concentração de 1,2 x 10 4 esporos/ml, aos 20
DAT. A contagem de esporos será feita com uso de hemacitômetro e microscópio
óptico e a concentração será estabelecida por meio de diluição. Será utilizado um
pulverizador costal manual para inoculação das plantas.
As plantas serão avaliadas durante o período de floração e próximo à colheita,
através de avaliação visual, onde serão atribuídas notas conforme os sintomas gerais
expressos pelas plantas em campo (LIMA NETO, 2009,) a saber:
1 - planta totalmente afetada pela doença, com folhas e ramos secos;
2 - planta totalmente afetada pela doença, porém apresentando ramos verdes,
com pouca ou nenhuma folha original;
3 - planta parcialmente afetada pela doença, porém, mais próxima das notas 1 e
2;
4 - planta parcialmente afetada pela doença, porém, mais próxima da nota 5;
5 - planta com bom estado vegetativo, na qual se observa pouca ou nenhuma
folha necrosada pela doença.
Vale salientar que, no período das avaliações de incidência e severidade da
queima de alternária em campo, amostras de folhas com sintomas típicos da doença
serão coletadas para o isolamento do patógeno e diagnóstico direto da doença. O fungo
também será inoculado em plântulas de um genótipo suscetível, em condições
controladas (casa de vegetação), para cumprimento dos postulados de Kock.
17
7.4.1.2 – Oídio
Os acessos serão semeados em bandejas, transplantados para campo e
conduzidos conforme descrito no item anterior. Será utilizado o delineamento em
blocos casualizados com três repetições. As avaliações serão realizadas em condições de
campo, adotando-se como parâmetro a incidência da doença nas plantas dos diferentes
acessos em estudo (com ou sem sintoma típico da doença). Não será feita inoculação
artificial, mas as avaliações serão feitas nos meses de temperaturas mais amenas (abril a
setembro), que favorece o desenvolvimento do fungo.
7.4.1.3 – Viroses
Em condições de casa de vegetação, os acessos e uma cultivar comercial
(testemunha suscetível) serão semeados em vasos de polietileno contendo substrato
composto de solo e esterco na proporção de duas partes de solo para uma de esterco,
esterilizado a 120 ºC por 2 horas. Será utilizado delineamento experimental inteiramente
casualizado, com quatro repetições. Serão utilizados como inóculos, isolados de vírus
do Banco Ativo de Vírus do LabVVeg/UFC. Para cada espécie de vírus será utilizado
um conjunto de acessos, sendo os mesmos inoculados individualmente. Os acessos
serão avaliados para os principais vírus que ocorrem no Nordeste brasileiro, PRSV-W,
WMW e ZYMV (SILVEIRA, 2008; OLIVEIRA et al., 2000).
A primeira inoculação será realizada na fase inicial de desenvolvimento das
plantas, antes do surgimento da primeira folha definitiva. Será utilizado como fonte de
inóculo extrato de plantas de abobrinha (Cucurbita pepo L.) cv. Caserta sistemicamente
infectadas por PRSV-W, WMV e ZYMV separadamente. Os extratos serão preparados
na presença de solução tampão (fosfato de potássio 0,5 M e pH 7,5), através da
maceração de tecido foliar infectado na proporção de 1,0 g de tecido foliar infectado
para 2,0 ml de solução. Dez dias após a primeira inoculação, será realizada uma
avaliação sintomatológica, de acordo com os sintomas apresentados pelas plantas
(mosaico, bolhosidade e deformação foliar).
Após a avaliação sintomatológica as plantas serão testadas individualmente por
ELISA indireto contra antissoro específico para PRSV-W, WMV ou para ZYMV. Uma
planta será considerada com resultado negativo em ELISA quando apresentar
absorbância inferior a duas vezes e meia a média das absorbâncias das plantas sadias
18
(plantas sem inoculação utilizadas como controle), conforme metodologia utilizada no
LabVVeg/UFC. As plantas que não apresentarem sintomas e forem negativas em
ELISA indireto serão submetidas a uma segunda inoculação para diminuir a
possibilidade de escape. Dez dias após a segunda inoculação, será realizada nova
avaliação sintomatológica seguida de sorologia por ELISA indireto, para confirmar a
resistência das plantas que não apresentarem sintomas e forem negativas no primeiro
teste. As plantas que permanecerem negativas em ELISA quando testadas dez dias após
a segunda inoculação serão transferidas para o campo, onde será verificado se as
mesmas mantêm a resistência aos vírus em condições de campo.
7.4.2 – Avaliação para carotenóides e licopeno
Ao final das etapas de multiplicação e caracterização morfoagronômica dos
acessos, por ocasião da colheita, serão avaliadas amostras de frutos na UFRPE-UAST e
Embrapa Semiárido, para carotenóides totais em jerimum e licopeno em melancia.
7.4.2.1 – Avaliação para carotenóides em jerimum
As avaliações de carotenóides totais em jerimum, serão realizadas de acordo
com os procedimentos descritos pela AOAC 1995. Para os acessos que apresentarem os
teores de carotenóides totais mais elevados, serão realizadas as análises do teor de βcaroteno, a partir de cromatografia de camada delgada (AOAC, 1995).
7.4.2.2 – Avaliação para licopeno em melancia
As avaliações para teor de licopeno em melancia, serão realizadas na
UNEB/DTCS, conforme metodologia descrita por Leão et al. (2006).
19
8 – Cronograma físico-financeiro
8.1 - Cronograma físico
Ano
2012
2013
2014
Mês
Atividades
10
Contratação da proposta
implementação de bolsa
e
x
Obtenção de autorizações para
coleta e acesso a recursos genéticos
e planejamento de expedições de
coleta
x
Expedições
para
coleta
de
germoplasma de melancia e
jerimum nos municípios do
Semiárido pernambucano
11
12
x
x
x
x
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
Elaboração de relatório parcial
(1°ano)
Condução dos experimentos de
multiplicação e caracterização
morfoagronômica de acessos de
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
11
12
x
x
x
x
20
melancia e jerimum
Avaliação dos acessos de jerimum
para teor de carotenóides
Avaliação dos acessos de melancia
para teor de licopeno
x
x
x
x
x
x
x
x
Tabulação de dados e elaboração
de relatório parcial (2° ano)
x
x
Elaboração e submissão
trabalhos científicos
x
x
de
21
8.1 – Cronograma físico (Continuação)
Ano
2015
2016
Mês
Atividades
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
01
Condução dos experimentos de caracterização
molecular de acessos de melancia e jerimum
Avaliação dos acessos de melancia e jerimum para
resistência a alternária
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Elaboração e redação de relatório final
x
x
Elaboração e submissão de trabalhos científicos
x
x
Avaliação dos acessos de melancia e jerimum para
resistência a oídio
Avaliação dos acessos de melancia e jerimum para
resistência a viroses
Tabulação e análise de dados
Prestação de contas
x
x
x
22
8.2 – Cronograma financeiro
Parcela
Valor (R$)
Prazo (meses)
1a
12.000,00
1°
2a
12.000,00
13°
3a
12.000,00
25°
23
9 – Resultados esperados
Espera-se com a execução da presente proposta, resgatar e ampliar o
germoplasma de melancia e jerimum da agricultura familiar em diferentes municípios
que compõem o Semiárido pernambucano. Espera-se também multiplicar, caracterizar
morfoagronômicamente e molecularmente e avaliar uma amostra representativa do
germoplasma coletado. Durante o processo de caracterização e avaliação é esperado que
se consiga identificar genótipos com características agronômicas promissores, para
serem inclusos nos programas de melhoramento das culturas, bem como, para uso direto
pelos agricultores. Entre essas características, pode-se destacar a identificação de novas
fontes de resistência em melancia e jerimum a estresses bióticos (alternária, oídio e
viroses); genótipos de melancia com alto teor licopeno e de jerimum com alto teor de
carotenóides.
Durante a execução da proposta, pretende-se realizar orientações em nível de
mestrado, iniciação cientifica e monografia de curso de graduação. Publicar artigos em
periódicos conceituados pela CAPES, tanto nacional como internacionalmente, anais de
eventos e simpósios. Desenvolver material técnico instrucional visando melhorar a
formação acadêmica dos alunos de graduação e pós-graduação em disciplinas como
recursos genéticos vegetais, melhoramento genético de plantas e estatística
experimental. Treinar o bolsista de PNPD para atividades de docência, uma vez que o
edital prever a participação do mesmo ministrando disciplinas tanto na graduação
quanto na pós graduação. Por fim, participar de eventos científicos, bancas de defesas
de monografias, dissertações e teses.
10 – Referências bibliográficas
ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTRY. Official methods of
Analysis of the Association of Official Analytical Chemistry. Vitamins e other
nutrients. Washington D.C., Chapter 45, p. 4. 1995.
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CRC Press, 2005. 444 p.
11 – Quotas solicitadas e perfil do(s) bolsista(s)
11.1 – Quotas solicitadas
Para o desenvolvimento da presente proposta, solicita-se a disponibilização de
uma quota de bolsa Pós-Doutorado do PNPD e uma quota de bolsa Complementar de
Pós-Doutorado DCR/PNPD ambas com duração de 3 (três) anos.
11.2 – Perfil do bolsista a serem indicado
O candidato a ser indicado deverá atender aos requisitos abaixo:
a) Ser brasileiro ou possuir visto permanente no País;
b) Estar em dia com as obrigações eleitorais;
c) Possuir currículo que demonstre capacitação para atuar no desenvolvimento
do projeto;
d) Dedicar-se integralmente e exclusivamente às atividades do projeto;
e) Não ter vínculo empregatício ou estatutário;
f) Não ser aposentado;
g) Ter obtido o título de doutor há, no máximo, 5 (cinco) anos;
h) Apresentar o seu diploma ou comprovante de conclusão do doutorado;
i) Ter seu currículo atualizado e disponível na Plataforma Lattes;
j) Estar apto a iniciar as atividades relativas ao projeto tão logo seja aprovada a
sua indicação.
28
12- Princípio(s) norteador(es)
a) Objetivar a formação de recursos humanos em projetos de inovação e/ou
treinamento em áreas tecnológicas;
b) Aumentar qualitativa e quantitativamente o desempenho científico e
tecnológico do País;
c) Contemplar a inovação, ter relevância regional ou estar inserido em uma
política de desenvolvimento local;
d) Resultar em adensamento tecnológico e dinamização de cadeias produtivas.
29
13 – Estimativa orçamentária
13.1 Custeio
Discriminação
13.1.1 Material de
Consumo
Unidade
Quant.
Valor Unitário
Mangueira para irrigação de 16 mm com
gotejador
m
2.416
0,50
1.208,00
Conectores de mangueira de gotejamento
unidade
350
0,40
140,00
Bandejas plásticas de 128 células para produção
de mudas
unidade
20
18,00
360,00
Baldes plásticos (12 litros)
unidade
100
7,00
700,00
Etiquetas plásticas para bandeja
saco com 100
unidades
5
60,00
300,00
Etiquetas plásticas para campo
saco com 500
unidades
10
70,00
700,00
Pincel marcador permanente
unidade
20
4,00
80,00
Peneira de malha fina para lavagem de sementes
unidade
10
15,00
150,00
cx
40
85,00
3.400,00
Copos descartáveis (300 ml) para polinizações
(caixa com 2.000 copos)
Total
30
Piquetes de madeira para fixação de copos
utilizados nas polinizações
unidade
500
0,50
250,00
m
100
3,00
300,00
milheiro
20
15,00
300,00
Sacos plásticos (2 kg)
kg
10
12,00
120,00
Superfosfato simples
sc
10
120,00
1.200,00
Uréia
sc
10
90,00
900,00
KCl
sc
10
100,00
1.000,00
NPK 6,24,12
sc
10
140,00
1.400,00
Substrato para cucurbitáceas
sc
50
35,00
1.750,00
Álcool (70%)
L
5
3,00
15,00
Kit
20
6,00
120,00
Clorofórmio PA
L
1
30,00
30,00
Cloreto de Sódio
Kg
0,5
120,00
60,00
EDTA Sal Dissodico PA
Kg
0,5
80,00
40,00
Acido Bórico PA ACS
Kg
1
25,00
25,00
Ripão para confecção de piquetes para
identificação de parcelas em campo
Saquinhos de papel para sementes (1/2 kg)
Suco V8
31
Álcool Etílico 96% PA ACS
L
1
30,00
30,00
Álcool ISO Propílico 98,5% PA
L
31
18,00
558,00
Álcool ISO Propílico PA ACS (2 Propanol)
L
1
23,00
23,00
Álcool Amilico ISO (3 Metil 1 Butanol) PA
L
1
26,00
26,00
Mercaptoetanol 2 OS
L
1
380,00
380,00
Microtubo de Centrifugação 1,5ml Caixa com
500 Unidades
Un.
4
40,00
160,00
Ponteira sem filtro 0,5 - 10ul natural pacote 1000
Un.
3
60,00
180,00
Ponteira sem filtro 1 -300ul pacote 1000
Un.
3
40,00
120,00
Ponteira universal azul 100-1000 ul pacote 1000
Un.
3
50,00
150,00
TRIS Base, PM 121,04
Kg
0,5
640,00
320,00
DNA LAMBDA 500U
Un.
1
200,00
200,00
Ribonuclease (RNA A)
Un.
1
170,00
170,00
Mercaptoetanol 250ml
Un.
1
130,00
130,00
L
1
30,00
30,00
Tubos Ependorfs 1,5ml, pacote 1000
Un.
2
20,00
40,00
CTAB, PM 354 100G
Un.
1
140,00
140,00
Álcool Isoamil
32
Agarose 100G
Un.
1
380,00
380,00
TAQ DNA Polimerase 500U
Un.
1
140,00
140,00
Primers, escala 0,25nm decameros
Un.
20
20,00
400,00
Brometo de Etídeo 100ml
Un.
1
180,00
180,00
Microtubos PCR com 8STRIP
Un.
10
20,00
200,00
PVP (Plivinilpirrolidone)
Un.
1
180,00
180,00
Tampa "Domed" arredondada p/ microtubo pcr
0.2ml
Un.
4
60,00
240,00
SET DE DNTP (FRASCOS SEPARADOS DE
DATP, DTTP, DCTP)
Un.
1
800,00
800,00
Microtubo de centrifugação Eppendorf 2,0ml
caixa com 1000 unidades
Un.
2
75,00
150,00
Acetona
L
20
25,00
500,00
Hexano
L
30
25,00
750,00
Sulfato de sódio anidro P.A
Kg
1
25,00
25,00
SET DE DNTP (FRASCOS SEPARADOS DE
DATP, DTTP, DCTP)
Un.
1
800,00
800,00
Valor sobre Material de Consumo
13.1.2 Serviço Terceiros
Despesas com pagamento de pessoal para
21.950,00
unidade
250
25,00
6.250,00
33
Pessoa Física (STPF)
13.1.3 Serviço Terceiros
Pessoa Jurídica (STPJ)
condução de experimentos (irrigação, capinas,
pulverizações, etc)
Diárias para polinizações
unidade
200
25,00
5.000,00
Despesas com hospedagem e alimentação para a
equipe nas expedições de coleta
unidade
12
150,00
1.800,00
Valor sobre Serviço Terceiros
13.1.4 Diárias
Diárias (diárias para motoristas nas expedições de
coleta de germoplasma quando os pesquisadores
não tiverem autorização para dirigir os veículos uma diária por expedição)
13.050,00
unidade
5
200,00
1.000,00
Valor sobre Diárias
1.000,00
Valor Orçamento Total
36.000,00
34
14 – Justificativa orçamentária do material de consumo e outros
custeios
14.1 – Justificativas quanto à compra de itens de custeio (material de consumo):
- Mangueira para irrigação de 16 mm com gotejador e conectores de
mangueira de gotejamento
Serão utilizados para montagem do sistema de irrigação necessário para
execução dos experimentos de multiplicação, caracterização e avaliação em campo.
- Baldes plásticos, piquetes, etiquetas, pincéis marcadores, peneiras, copos
descartáveis, sacos de papel e plásticos
Serão utilizados para polinizações controladas, coleta de amostras para avaliação
em laboratório, identificação de plantas e frutos, colheita e avaliação de frutos e
armazenamento de sementes.
- Bandejas, ripões, fertilizantes e substrato para produção de mudas
Serão
utilizados
para
condução
dos
experimentos
de
multiplicação,
caracterização e avaliação em campo.
- Reagentes
Serão utilizados para as análises em laboratório.
14.2 - Justificativas quanto à compra dos demais itens de custeio
As despesas com os demais itens de custeio (Serviços de terceiros pessoa física e
jurídica e diárias) serão utilizadas para pagamento de pessoal de campo para auxiliar na
condução de experimentos e para diárias de motoristas nas expedições de coleta de
germoplasma quando os pesquisadores não tiverem autorização para dirigir os veículos.
35
15 – Equipe
Nome: Dr. Aurélio Paes Barros Júnior (Coordenador)
CPF: 028.356.234-00
E-mail: [email protected]
Instituição: UFRPE-UAST (Professor permanente do Programa de Pós Graduação
em Produção Vegetal)
Especialidade: D. Sc. em Produção Vegetal
Atividades desenvolvidas: Coordenar, acompanhar o desenvolvimento do projeto
em campo e laboratório
Início das atividades: outubro de 2012
Duração das atividades: 40 meses
Carga horária: 20 horas
Nome: Dra. Lindomar Maria da Silveira (Colaboradora)
CPF: 882.073.404-44
E-mail: [email protected]
Instituição: UFERSA (Professora Adjunta II, Colaboradora do Programa de Pós
Graduação em Fitotecnia) e UFRPE-UAST (Professora colaboradora do
Programa de Pós Graduação em Produção Vegetal)
Especialidade: D. Sc. em Fitotecnia
Atividades desenvolvidas: Orientar as expedições de coleta e os experimentos de
multiplicação, caracterização de germoplasma e avaliação para resistência a
alternária, oídio e viroses em condições de campo na UFERSA e UFRPE-UAST
Início das atividades: outubro de 2012
Duração das atividades: 40 meses
Carga horária: 20 horas
Nome: Dr. Adriano do Nascimento Simões (Colaborador)
CPF: 807.292.073-15
E-mail: [email protected]
Instituição: UFRPE-UAST (Professor permanente e coordenador do Programa de
Pós Graduação em Produção Vegetal)
Especialidade: D. Sc. Fisiologia Vegetal
Atividades desenvolvidas: Orientar e acompanhar as avaliações de pós-colheita na
UFRPE-UAST
Início das atividades: outubro de 2012
Duração das atividades: 40 meses
Carga horária: 20 horas
Nome: Manoel Abílio de Queiróz (Colaborador)
CPF: 024.411.604-00
E-mail: [email protected]
Instituição: UNEB-DTCS
Especialidade: Ph.D. em Genética e Melhoramento de Plantas
Atividades desenvolvidas: Orientar as expedições de coleta e os experimentos de
multiplicação, caracterização de germoplasma e avaliação para resistência a
viroses (remessa de amostras para o Laboratório de Virologia e avaliação de
germoplasma), oídio e alternaria em condições de campo na UNEB-DTCS
36
Início das atividades: outubro de 2012
Duração das atividades: 40 meses
Carga horária: 20 horas
Nome: José Albérsio de Araújo Lima (Colaborador)
CPF: 001.088.713-04
E-mail: [email protected]
Instituição: UFC
Especialidade: Ph.D. em Fitovirologia
Atividades desenvolvidas: Orientar as avaliações do germoplasma para resistência a
viroses na UFC
Início das atividades: outubro de 2012
Duração das atividades: 40 meses
Carga horária: 20 horas
Nome: Dra. Maria Auxiliadora Coelho de Lima (Colaboradora)
CPF: 681.817.794-87
E-mail: [email protected]
Instituição: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa - Semiárido
Especialidade: D. Sc. Pós-colheita
Atividades desenvolvidas: Orientar e acompanhar as avaliações de pós-colheita na
Embrapa Semiárido
Início das atividades: outubro de 2012
Duração das atividades: 40 meses
Carga horária: 20 horas
Nome: Dra. Rita de Cássia Souza Dias (Colaboradora)
CPF: 435.502.824-00
E-mail: [email protected]
Instituição: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa - Semiárido
Especialidade: D. Sc. em Genética e Melhoramento Vegetal
Atividades desenvolvidas: Curadoria do BAGC, recepção de amostras para
conservação a médio e curto prazo e envio de amostras para conservação a longo
prazo
Início das atividades: outubro de 2012
Duração das atividades: 40 meses
Carga horária: 20 horas
Nome: Dra. Maria Luciene da Silva (Colaboradora)
CPF: 869.312.884-15
E-mail: [email protected]
Instituição: UNEB-DTCS
Especialidade: D. Sc. em Genética
Atividades desenvolvidas: Orientar e acompanhar a caracterização molecular na
UNEB-DTCS
Início das atividades: outubro de 2012
Duração das atividades: 40 meses
Carga horária: 20 horas
37
Nome: Dra. Rafaela Priscila Antônio (Colaboradora)
CPF: 011722814-16
E-mail: [email protected]
Instituição: UFERSA
Especialidade: D. Sc. em Genética e Melhoramento de Plantas
Atividades desenvolvidas: Orientar e acompanhar a caracterização molecular
Início das atividades: outubro de 2012
Duração das atividades: 40 meses
Carga horária: 20 horas
Nome: Dra. Elizângela Cabral dos Santos (Colaboradora)
CPF: 022.238.784-07
E-mail: [email protected]
Instituição: UFERSA
Especialidade: D. Sc. em Fitotecnia
Atividades desenvolvidas: Orientar e acompanhar as avaliações de pós-colheita
Início das atividades: outubro de 2012
Duração das atividades: 40 meses
Carga horária: 20 horas
Nome: Dra. Ana Rosa Peixoto (Colaboradora)
CPF: 478.767.434-04
E-mail: [email protected]
Instituição: UNEB-DTCS
Especialidade: D. Sc. em Fitopatologia
Atividades desenvolvidas: Orientar e acompanhar as avaliações para alternária e
oídio na UNEB-DTCS
Início das atividades: outubro de 2012
Duração das atividades: 40 meses
Carga horária: 20 horas
Nome: Aline Kelly Queiroz do Nascimento
CPF: 668.396.883-72
E-mail: [email protected]
Instituição: UFC
Especialidade: Doutoranda em Fitotecnia
Atividades desenvolvidas: Auxiliar as avaliações para resistência a viroses na UFC
Início das atividades: outubro de 2012
Duração das atividades: 40 meses
Carga horária: 20 horas
Nome: Grace Kelly Leite de Lima
CPF: 011.477.524-94
E-mail: [email protected]
Instituição: UFERSA
Especialidade: Doutoranda em Fitotecnia
Atividades desenvolvidas: Auxiliar nas expedições de coleta e nos experimentos de
multiplicação, caracterização de germoplasma e avaliação para resistência a
alternária, oídio e viroses
Início das atividades: outubro de 2012
38
Duração das atividades: 40 meses
Carga horária: 20 horas
Nome: José Sisenando de Sénna e Silva Neto
CPF: 082.556.194-96
E-mail: [email protected]
Instituição: UFERSA
Especialidade: Estudante de graduação em Agronomia
Atividades desenvolvidas: Auxiliar nos experimentos de campo e laboratório na
UFERSA
Início das atividades: outubro de 2012
Duração das atividades: 40 meses
Carga horária: 20 horas
Nome: Manoel Galdino dos Santos
CPF: 092.949.914-07
E-mail: [email protected]
Instituição: UFRPE-UAST
Especialidade: Estudante de graduação em agronomia
Atividades desenvolvidas: Auxiliar nos experimentos de campo e laboratório na
UFRPE-UAST
Início das atividades: outubro de 2012
Duração das atividades: 40 meses
Carga horária: 20 horas
Nome: Euvaldo Pereira de Cerqueira Júnior
CPF: 055.703.465-54
E-mail: [email protected]
Instituição: UFRPE-UAST
Especialidade: Estudante de graduação em agronomia
Atividades desenvolvidas: Auxiliar nos experimentos de campo e laboratório na
UFRPE-UAST
Início das atividades: outubro de 2012
Duração das atividades: 40 meses
Carga horária: 20 horas
Nome: Enio Gomes Flor Souza
CPF: 069.498.284-97
E-mail: [email protected]
Instituição: UFRPE-UAST
Especialidade: Mestrando em Produção Vegetal
Atividades desenvolvidas: Auxiliar nos experimentos de campo e laboratório na
UFRPE-UAST
Início das atividades: outubro de 2012
Duração das atividades: 40 meses
Carga horária: 20 horas
39
16 - Infra-estrutura física e tecnológica
A Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST) dispõe de campo experimental
que possui infra-estrutura de irrigação, que poderá dar suporte para os experimentos de
multiplicação e caracterização do germoplasma; laboratórios de Química, Biologia e
Pós-colheita, que contam com espectrofotômetro, balança analítica e semi-analítica,
geladeira e freezeres para armazenamento de reagentes e amostras e vidrarias
necessárias para as análises laboratoriais e cozinha industrial que apresenta estrutura
adequada, espaço físico e equipamentos básicos para processamento mínimo, como
processador de alimentos, centrífuga, balanças, seladora e refrigerador, que serão úteis
para as avaliações de qualidade. Além disso, a UAST possui dois (02) automóveis (Fiat
Uno e S10) para o trânsito de pesquisadores para visitas aos pontos de comercialização,
áreas de produção dos agricultores familiares bem como as áreas experimentais. A
unidade ainda oferece computadores conectados a periódicos CAPES para pesquisas
bibliográficas.
O Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais da UNEB, localizado em
Juazeiro-BA, conta com um Campo Experimental com infra-estrutura de irrigação. O
Departamento conta ainda com um laboratório de Fitopatologia que apresenta estrutura
necessária para isolamento de alternaria e laboratório de Biologia Molecular. O
Departamento também está implantando uma câmara fria (10ºC e 40% de umidade
relativa) para conservação de germoplasma de curto prazo e que deverá estar em
funcionamento até o final do corrente ano.
A Embrapa Semi-Árido, localizada em Petrolina-PE, dispõe de câmara fria (10
ºC e 40% UR), onde poderá ser depositado o germoplasma coletado e Laboratório com
estrutura adequada para avaliação de carotenóides, especialmente a disponibilidade de
um cromatógrafo de alta resolução.
A Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, localizada em
Mossoró-RN,
conta
com Campo
Experimental,
infra-estrutura
de irrigação,
Laboratórios com estrutura para avaliações pós-colheita, apoio técnico especializado e
câmara fria para armazenamento de sementes (10ºC e 40% de umidade relativa), para
conservação de germoplasma à curto prazo.
A Universidade Federal do Ceará (UFC), em Fortaleza, dispõe de Laboratório de
Virologia vegetal com estrutura para avaliação de resistência e identificação de viroses,
40
incluindo duas casas de vegetação para produção de mudas e inoculação; máquina
leitora de ELISA para os testes sorológicos; freezers (- 20ºC) para armazenamento de
anti-soros e apoio técnico especializado.
17 – Contra partida e o acervo da instituição proponente
Existe um projeto com financiamento pelo CNPq no valor de R$ R$ 38 mil, que
visa a coleta de germoplasma de cucurbitáceas em alguns estados do Nordeste, estando
incluso o estado de Pernambuco. O projeto está em fase de desenvolvimento e tem
vigência até 2013, podendo ser prorrogado e, assim, poderá ajudar no desenvolvimento
da presente proposta. A referida proposta apresenta também auxílios na forma de
contrapartida não financeira, pois a UFRPE-UAST disponibilizará infra-estrutura de
laboratórios, equipamentos e pesquisadores, além de mão de obra capacitada para
desenvolver atividades de campo. A instituição também poderá oferecer como contra
partida bolsas de iniciação cientifica que permitirão o treinamento de estudantes de
graduação.
O Programa de Pós Graduação em Produção Vegetal conta com 06 laboratórios
localizados na UFRPE- UAST e 05 na SEDE-UFRPE, situada em Recife. Na UFRPEUAST estão os Laboratórios de Biologia; Química; Ecologia; Microscopia e o
Laboratório de Nutrição Animal e Vegetal. Foram adquiridos ou estão em fase de
aquisição pela FINEP os equipamentos: espectrofotômetro de absorção atômica;
cromatógrafos a gás e líquidos; ultracentrífugas e centrífugas para separação de
amostras; ultrafreezeres, medidor de área foliar de bancada, dentre outros. Também está
em fase de aquisição duas casas de vegetação, nas dimensões de 10 x 30 m e com
sistema de irrigação automatizado. Também foram adquiridos recentemente ou estão em
fase de aquisição pelo edital Pro equipamentos da CAPES 2011/2012, duas estufas de
circulação forçada de ar, uma centrifuga refrigerada, uma BOD, e espectrofotômetro
uv/vis.
41
18 – Outras informações julgadas relevantes.
18.1 - Indicação de colaborações ou parcerias já estabelecidas com outros
centros de pesquisa na área
Existem dois cursos de pós-graduação acadêmicos que já trabalham em estreita
articulação: O curso de Mestrado em Produção Vegetal da UFRPE-UAST e o Programa
de Pós Graduação em Fitotecnia da UFERSA, os quais têm professores que atuam nos
dois cursos e assim o envolvimento de alunos de ambos os cursos poderá ser uma
atividade regular.
42
Download

resgate e uso do germoplasma de melancia e jerimum da