FAMÍLIA FRENTE A HOMOAFETIVIDADE DO JOVEM Lorraine Cichowicz Marques1 Elisangela Argenta Zanatta2 Lucimare Ferraz3 RESUMO O objetivo do estudo foi entender como é para o jovem assumir perante a família e a sociedade a sua orientação sexual e as vulnerabilidades encontradas neste processo. Pesquisa de abordagem qualitativa, realizada em 2014 com 25 jovens homoafetivos. A interpretação das informações revelou que para a maioria dos jovens homoafetivos assumir sua orientação sexual para a família ocorre de forma amedrontada. Os jovens relataram que a sensação no momento de assumir é de alívio por não precisarem mentir e esconder da família o que ele realmente sentem, mesmo sendo um processo doloroso. Pode-se concluir que no processo de assumir a homoafetividade para a família o jovem vivência situações de vulnerabilidade, no plano individual pelos sentimentos como medo e rejeição e no plano social pela não aceitação de suas famílias. Palavras-chave: Adolescente; Vulnerabilidade em Saúde; Comportamento sexual; INTRODUÇÃO A presente pesquisa é de abordagem qualitativa sobre o tema descobrir-se, aceitar-se e assumir-se homoafetivo, quais as vulnerabilidades que acometeram os jovens durante estas fases. Estudou-se o processo de assumir a homoafetividade para a na juventude. A maior parte das famílias contemporâneas, não estão preparadas para aceitar um indivíduo homoafetivo em sua estrutura familiar, pois a essência das famílias é influenciada pelo modelo cultural de família tradicional, ou seja, são criados estereótipos familiares conforme sua criação. Culturalmente no período de gravidez, o casal ou a mãe, se preparam para uma nova vida, esperam ansiosamente para a primeira ultrassonografia e principalmente pelo sexo do bebê. Quando este é revelado eles se preparam para receber um menino, ou uma menina, consequentemente passam a definir, as cores, azul para menino e rosa para menina. Sendo assim, ao nascer a criança já encontra diversas perspectivas e expectativas para a sua vida impostas pela sua família (BENTO, 2011). 1 Graduanda do Curso de Enfermagem Ênfase em Saúde Pública da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. ([email protected]) 2 Doutora em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Membro do Grupo de Pesquisa Enfermagem, Cuidado Humano e Processo SaúdeAdoecimento da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). ([email protected]) 3 Doutora em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de São Paulo(UNIFESP). Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Membro do Grupo de Pesquisa Enfermagem, Cuidado Humano e Processo SaúdeAdoecimento da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) . ([email protected]) A construção da sexualidade é influenciada pelo contexto histórico, social e cultural que cada indivíduo faz parte. O determinismo social vem sendo contestado pela sociedade atual, que questiona o fato da história ter sido escrita de forma sexista dentro do consenso cultural, portanto é predestinado a criança, antes mesmo de nascer, todas as questões que ela mesma poderia escolher com o passar de sua idade, podendo começar a ocorrer na infância (GEOVANINI, 2010). Na adolescência, geralmente acontece o primeiro contato sexual com envolvimento de genitálias. Segundo Taquette, (2005) a intimidade corporal e emocional acontece, na maioria das vezes, com alguém do sexo oposto. Mas, podem ocorrer manifestações sexuais entre pessoas do mesmo sexo que estão se descobrindo, explorando, conhecendo seu corpo masculino ou feminino. A adolescência é uma fase de inúmeras mudanças, etapa em que ocorrem dúvidas e indecisões, novas descobertas, mudanças fisiológicas e psicológicas, fortemente marcada pela descoberta da sexualidade. Uma fase intensa e complicada, é o período de deixar a infância, para se tornar jovem (JESUS, 2011). Com base nessas considerações, justifica-se a realização dessa pesquisa, pois se observa que a sociedade, em sua maioria, possui pouco conhecimento sobre o tema homoafetividade, motivo pelo qual, talvez haja tanto preconceito. A situação de descobrir-se homoafetivo, perceber que é diferente ao padrão de normalidade pela sociedade que encontra-se inserido assusta a qualquer um. Após o reconhecimento da sua orientação sexual o jovem precisa, primeiramente, assumir para si mesmo esta expressão da sexualidade humana, encarada ainda por grande parte da sociedade, como um comportamento desviante, uma vez que não respeita a norma heterocêntrica (GEOVANINI, 2010). Realizada em 2014 com o intuito de responder o seguinte objetivo: Entender como é para o jovem assumir perante a família e a sociedade a sua orientação sexual. METODO Essa pesquisa se constitui num estudo descritivo, de cunho qualitativo. A captação dos jovens ocorreu por meio da técnica “bola de neve” (Wright e Stein 2005). Destaca-se que o primeiro sujeito a entrevistado foi captado através de redes sociais dentro de grupos de homoafetivos, após este primeiro participante ser entrevistado indicou o próximo homoafetivo que foi abordado via redes sociais sucessivamente até o ultimo entrevistado, atingindo assim o número de amostragem de participantes para a conclusão da pesquisa. Fizeram parte da pesquisa 25 jovens homoafetivos, sendo destes 13 mulheres e 12 homens. Como critérios de inclusão foram estabelecidos: ser homoafetivo, ter idade entre 18 e 24 anos de ambos os sexos e residir no município de Chapecó – SC. Para garantir o anonimato os participantes foram identificados pela letra J (jovem) seguida pelo número correspondente a sua entrevista, também optou-se por identificar o sexo dos participantes com os símbolos ♀ para o sexo feminino e ♂ para o sexo masculino. A coleta das informações ocorreu por meio de entrevista individual semi estruturada (GIL, 2010). O contato com o primeiro entrevistado foi realizado pelas redes sociais em grupos homoafetivos, após este contato os próximos foram feitos pelo método “bola de neve”, sendo que as entrevistas foram realizadas em uma sala de ensino da instituição UDESC com auxílio de um gravador. A interpretação das informações seguiu a Análise Temática de Conteúdo (Bardin 2011), dividida nas seguintes fases: Pré-analise; Exploração do material; Tratamento dos resultados obtidos e interpretação. Nesta pesquisa foram observadas e respeitadas as exigências éticas e científicas sobre a pesquisa envolvendo seres humanos, conforme a Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Obteve-se aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC – CAAE 29678214.0.0000.0118. RESULTADOS E DISCUSSÕES Na contemporaneidade considera-se família uma unidade dinâmica, com identidades diversas, constituída por seres humanos, envolvidos entre si por laços sanguíneos e/ou afetivos, que consideram-se família, convivendo em um mesmo ambiente por um espaço de tempo construindo uma história de vida. Os membros que compõem a família transmitem entre si crenças, valores, conhecimentos e práticas, desenvolvendo uma estruturação familiar e uma organização única, própria desta família. Cada família está inserida dentro da sociedade por contextos sócio cultural e político, influenciando e sendo por ele influenciado (ELSEN, et al., 2009). Contudo a maioria das famílias que vivem atualmente na sociedade, não estão preparadas para aceitar um indivíduo homoafetivo em sua estrutura familiar, pois a essência das famílias é influenciada pelo modelo de família tradicional, ou seja, criado estereótipos familiares conforme sua criação. Para cada indivíduo o processo de assumir sua homoafetividade ocorre de formas diferenciada, os sentimentos são diversificados, como encontra-se nas seguintes falas: Foi um processo bastante doloroso. Acho que as pessoas não mensuram a dificuldade para um homoafetivo se assumir. Nós nos assumimos já sabendo que toda nossa família irá sofrer por nossa causa, pois acabamos frustrando algumas expectativas deles [...] mas quando resolvi me assumir, pensei que minha felicidade dependia disso, e que a tristeza e sofrimento dos meus pais seria momentânea. Logo depois de me assumir, fiquei feliz por ter tido essa coragem, e minha vida, qualitativamente, melhorou.(J16 ♂) Difícil, ter a iniciativa de enfrentar toda a família que não tinha nenhum conhecimento sobre o assunto. Ouvir as críticas dos familiares e até mesmo estranhos foi o mais complicado. (J15 ♀) Me pediram para sair de casa, que eu não fosse mais filho deles, eu sai e nós ficamos 4 anos sem conversar, com 18 anos eu voltei a conversar com eles. (J22 ♂) A estruturação familiar é vinculada com o momento histórico pelo qual atravessa a sociedade no momento de sua formação, variando de acordo com o ambiente, social, econômico, cultural, político e o contexto histórico. Para haver interação e abordagem com a família na atualidade, deve-se considerar sua estrutura bem como todos os fatores citados anteriormente, o desempenho de papeis dos pais e filhos o qual modifica-se com o passar dos anos (PRATTA e SANTOS, 2007). Os resultados dessa pesquisa também mostram que a aceitação de muitos pais está relacionada às cresças religiosas Alguns pais dos homoafetivos acreditam que a sexualidade do filho é um afastamento religioso ou algo possível de mudança até mesmo como doença. Observa-se o fato nas seguintes falas: Com a minha mãe foi assim, ela não acreditava, até ela queria me levar pra igreja, ela queria que eu tomasse remédio, ela queria me fazer rezar, coisas assim fanatismo religioso. (J6 ♂) Na minha família somos só eu e a minha mãe ela achou que eu estava com problema que tinha remédio que curassem né, e que eu tinha que ir pra igreja fazer uma lavagem cerebral, que isso era pecado, e não sei o que, e tipo foi bem complicado porque da família da minha mãe ninguém aceita (J11 ♂) Difícil, pois toda a minha família tinha (tem) muito préconceito, devido à crença (se referindo à religião). [...] Sentimento de negação, como se eu tivesse uma doença altamente contagiosa, não podia falar com ninguém e nem se quer dar um abraço nas pessoas que amo! (J17 ♂) Considerando a questão religiosa salienta-se que, na maioria das vezes a adesão da religiosidade é influenciada pela herança familiar, ou seja, pais católicos filhos consequentemente seguem a mesma linha religiosa e assim sucessivamente. Herdar uma crença religiosa significa herdar todos os aspectos éticos e morais aceitos por uma determinada religião, dentro deles a não aceitação de que aja alguma relação sexual além da aceita como normal, ou seja, a heterossexual, bem como que a pratica de relações sexuais deve-se dar após o casamento. Para Pereira et al (2011) o preconceito está intimamente ligado com a crença, tanto em natureza biológica quanto cultural, descrendo ético-moralmente da homoafetividade. As representações sociais, bem como as representações religiosas são contra as manifestações que lutam pelos direitos humanos para homoafetivos, principalmente quando se trata das categorias religiosas evangélica e católica, estas quando expressam seu posicionamento em relação a homoafetividade não conota-se uma visão literalmente clara e argumentativa. No decorrer da pesquisa foi possível perceber que a relação dos homoafetivos entrevistados com sua família ocorrem de formas variadas, desde total aceitação e apoio até mesmo julgamentos e preconceito por parte da família, para o J6 ♂ sua relação com seu pai continua crítica, como o mesmo relata: [...] meu pai não aceitou, não respeitou, até hoje eu tenho apelidos assim sabe, há boiolão, galinhona, sabe essas coisas de machista então, até hoje eu tenho isso, no entanto que em relação a isso eu nem falo mais, eu nem tento mais sabe, porque eu já desisti de tentar ser respeitado e aceito pelo meu pai. A fala dos jovens permite dizer que é perceptível que os pais e familiares compreendem que a orientação sexual não é o primordial na formação do indivíduo sendo que o mesmo não muda seu caráter, seus valores e suas relações sociais por ser homoafetivo. Na maioria dos casos, relatados pelos jovens, as famílias passaram a entender e respeitar o ser em questão, muitas vezes não há total aceitação, mas o respeito é o sentimento que se encontra presente, já em outros casos a aceitação é total, variando então de família para família, evidencia-se este fato nas seguintes falas: Respeita, não aceita, só respeita, eles falaram que a minha vida pessoal aqui longe deles eu que mando mesmo, eles respeitam o que eu escolher, mas eles não são a favor. (J2 ♀) Então agora sim, é bem tranquilo. Meu pai ainda insiste em dizer dentro de casa ele não aceita e não sei o que mais, é bem de boa eu saio meus amigos vão lá eles respeitam bem tranquilo. (J8 ♂) Hoje por e acreditar e ser de maior, ter meu próprio trabalho, e me manter, com os meus gastos eu acredito que tipo assim, eles não aceitam mas também não questionam e não perguntam (J11 ♂) Sim, hoje eles aceitam, eles até me ajudam. (J1 ♀) Não só respeita, como também apoia incondicionalmente. (J16 ♂) Ao buscar entender como foi para os jovens as etapas de descoberta, aceitar-se e assumir-se homoafetivo no âmbito familiar, percebe-se que o processo esteve cercado de medos. Contudo, os jovens declaram que após a revelação para a família puderam vivenciar uma sensação de alivio, de liberdade, de sentir felicidade por não mentir e/ou omitir sua orientação sexual, como pode-se observar nas seguintes falas: Um alivio, nossa eu não aguentava mais esconder isso da família (J4 ♀) Pra mim foi um alivio, descarreguei um peso gigantesco de mim e foi bem de boa, não tive problema nenhum. (J5 ♂) Foi bem melhor no caso, porque como eu disse, foi ao contrário do que eu esperava a reação deles, então eu me senti melhor (J8 ♂) Foi bom, passou o medo de que todo mundo descobrisse, achei que ia ser uma coisa mas não foi nada, foi diferente eles me apoiaram. (J12 ♀) Depois que eu contei pra minha mãe eu me senti aliviada, como se eu tivesse tirado um peso das minhas costas (J13 ♀) Foi tranquilo e sem stress, porque me aceitei desde o início e nunca tive algum problema em ser gay. (J19 ♀) Um alivio, foi maravilhoso, pelo fato de eu não precisar mentir, não precisar fingir, alguma coisa, eu estou bem, aonde eu vou sou homossexual (J21 ♂) Foi libertador, pois acabou por evitar diversas pequenas mentiras que acompanhavam o meu dia-a-dia e que não me faziam bem (J24 ♂) Alguns jovens também declaram que tiveram total aceitação e respeito por parte da família e dos amigos. Ao analisar os depoimentos notou-se a satisfação dos mesmos por sua orientação sexual, e o sentimento de amor familiar, esteve presente em todas as etapas: O amor do pai e da mãe é maior que a sexualidade do filho, [...] agradeço a Deus pelos pais que eu tenho, porque ele são tranquilos, acho que eles até deixariam levar um namoradinho em casa. (J3 ♂) Em um primeiro momento uma conversa com meus pais que acabou por receber um pedido de tempo para entender o que estava acontecendo, depois uma conversa com meus irmãos menores, para que eles também participassem e ouvissem de mim o que estava acontecendo. Com o tempo, o entendimento, a sabedoria e a clarividência da minha família posso dizer que sou amada, admirada, respeitada e recebida em casa sem nenhum preconceito. (J14 ♀) Minha mãe, da forma como ela reagiu pra mim, eu perante a ela fiquei espantado, ela disse sim e daí? Que problema tem? Você é meu filho. (J21 ♂) As falas dos participantes remetem a dizer que o primeiro sentimento vivenciado pelos jovens homoafetivos é a negação, relacionado ao medo de ser diferente do que é padronizado como normativo pela sociedade, isto nos leva a crer que o processo de aceitar-se e assumir-se gera inúmeros conflitos e medos individuais e consequentemente sociais. Observa-se, a partir das falas dos jovens que ao assumir-se homoafetivo para suas famílias e sociedade, aquele que teve apoio e respeito conseguiu tocar sua vida e construir, com mais facilidade, seus projetos de felicidade. Por projetos de felicidade Ayres (2012), entende que é tudo que o motiva o existir do ser humano e sua personalidade por completo. Cada ser humano possui princípios, identidade, valores e vivências, que ajudam-no a tornar-se um ser integral e completo, além disso, cada um busca sua felicidade, define-a de sua forma. Construir projetos de felicidade é ter algo a buscar e seguir, agindo com cautela e principalmente com amor próprio, buscando para si o que sonha para a sua vida. Sendo assim, com o suporte da família, aceitação de si mesmo, de sua identidade sexual gera uma disposição para lutar pelos seus projetos de felicidade e consequentemente diminui as vulnerabilidades que estes são acometidos. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com o objetivo de entender como é para o jovem assumir perante a família e a sociedade a sua orientação sexual, essa pesquisa apontou que quando o assunto é revelar a homoafetividade para a família os jovens revelam que esse é um momento marcado por medo, julgamentos, frustrações, um processo doloroso tanto para o homoafetivo quanto para seus familiares, pois ser homoafetivo acaba saindo do padrão convencional de sexualidade imposto culturalmente pela sociedade, ou seja, ser heterossexual. Analisando as falas dos jovens percebe-se que a religiosidade e suas crenças estão intimamente ligadas ao preconceito e a não aceitação da orientação sexual pelas famílias. Os jovens entrevistados declaram que suas famílias são influenciadas por crenças e religiosidades, muitas vezes de forma prejudicial quando o assunto homoafetividade, porém com o passar do tempo as famílias começam a compreender que ser homoafetivo não faz com que o ser humano em questão seja diferente dos outros, quanto a valores e princípios. Ao observar a transição entre o esconder-se e o assumir-se homoafetivo para a família, percebeu-se que a sensação após a revelação é de alívio, pois não precisa esconder-se de sua família, apesar de todos os medos, principalmente de não ser aceito. Conclui-se que a família é o alicerce do jovem, o primeiro grupo social a que pertence, sendo envolvido por sentimentos de amor familiar, porém, ao assumir-se homoafetivo enfrentam situações de vulnerabilidade pela dificuldade da família aceitar e compreender sua orientação sexual. REFERÊNCIAS Ayres, JR. Paiva, V. França JR, I. Vulnerabilidade e direitos humanos. Curitiba: Juruá Editora, 2012. BARDIN, L. Analise de Conteúdo.Edição revisada e ampliada. São Paulo: Ed. 70, 2011. 279 p. BENTO, Berenice. Na escola se aprende que a diferença faz a diferença. Rev. Estud. Fem., Florianópolis , v. 19, n. 2, p. 549-559, Aug. 2011 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104026X2011000200016&lng=en&nrm=iso>. access on 28 Apr. 2015. ELSEN, Ingrid; SOUZA, Ana Izabel Jatobá de; PROSPERO, Elisete Navas Sanches; BARCELLOS, Wanda B.E. O cuidado profissional às famílias que vivenciam a doença crônica em seu cotidiano. Ciência, Cuidado e Saúde, Maringá, v. 8. 2009. 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