INTERPRETAÇÃO – O FOCO NAS
ENTRELINHAS
Prof.ª Esp. Mônica Coutinho
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“Todos lemos a nós e ao mundo à nossa
volta para vislumbrar o que somos e onde
estamos. Lemos para compreender, ou para
começar a compreender. Ler, quase como
respirar, é nossa função essencial”
Alberto Manguel
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Texto e discurso
• Texto verbal – conjunto de falas que os
interlocutores produzem numa situação
comunicativa.
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• Contexto discursivo – conjunto de fatores
que formam a situação na qual é produzido o
texto.
Ex. papéis sociais – conhecimento de mundo
(gato e rato)...
• Discurso – conjunto da atividade
comunicativa – constituída de texto e
contexto discursivo (quem fala, com quem
fala, com que finalidade...)
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Intertexto e Interdiscurso
• Intertextualidade – é a relação entre dois
textos caracterizada por um citar o outro.
• Interdiscursividade – é a relação entre dois
discursos caracterizada por um citar o outro.
• Paródia – é a relação intertextual em que um
texto cita outro para criticar ou inverter ou
distorcer suas ideias.
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• Oswald fez uma citação em seu poema.
• Dialogou com o poeta romântico – duas
formas de ver o mundo.
• O tipo de intertextualidade e
interdiscursividade ... Quem fez, para que,
em que momento histórico, com qual
finalidade.
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Intencionalidade discursiva
• Intencionalidade discursiva – são as
intenções explícitas ou implícitas existentes
nos enunciados.
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• A produção do discurso e a construção de
sentido não dependem apenas dos
elementos verbais de um enunciado, mas
também dos elementos EXTRAVERBAIS.
• A construção do humor está na falta de
percepção de um dos interlocutores.
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• Na vida social, a falta de qualquer elemento
da situação da produção do discurso pode
comprometer a interação verbal:
• Quem fala.
• Com quem fala.
• Em que momento.
• A intencionalidade do enunciado.
• O veículo.
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• O sucesso de nossas interações verbais, seja
na condição de locutor, seja na de locutário,
depende muito da nossa capacidade de lidar
com a intencionalidade.
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• O cliente não levou em conta: o local onde
estava (barbearia), nem o papel social do seu
interlocutor (barbeiro).
• Não pôde perceber a intencionalidade.
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• Levando em conta a situação de produção do
enunciado da mãe inclusive a
intencionalidade.
• “Isso são horas de chegar?”.
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GÊNEROS DO DISCURSO
• Estima-se que existam mais de 5 mil gêneros
em circulação na sociedade atual.
• Faz parte do nosso dia a dia.
• Para nos darmos bem com leitura, produção
e interpretação devemos conhecê-los um
pouco.
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Se o locutor quer:
• Instruir (receita).
• Persuadir (anúncio).
• Contar fatos pessoais (carta/e-mail).
• História ficcional (narração).
• Transmitir conhecimentos (didático).
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• Os gêneros textuais foram criados a fim de
atender determinadas necessidades de
interação verbal.
• Dependerá da esfera de circulação.
• Porém os gêneros estão agrupados em
cinco: NARRAR; RELATAR, ARGUMENTAR,
EXPOR e INSTRUIR.
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Competência leitora e
habilidades de leitura
• Competência leitora – “saber fazer”; saber
lidar com as diferentes situações e problemas
que se colocam diante de nós no dia a dia.
• Habilidades de leitura – “como fazer”; como
mobilizar recurso, tomar decisões, adotar
estratégias...
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• Competência e habilidade são modalidades
diferentes do saber, que se completam
mutuamente.
Ex.: no âmbito da leitura e da interpretação
de textos, a competência leitora (saber fazer)
se expressa por meio de habilidades de
leitura (como fazer) e se concretiza por meio
de ação.
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• A questão envolve duas áreas
conhecimento: BIOLOGIA e ARTES.
de
• PRIMEIRO: leitura do texto verbal e
identificação principal.
• SEGUNDO: relacionar as pinturas com as
pistas fornecidas pelo texto - um organismo
ao receber material genético de outra espécie
[...] passa a apresentar novas características.
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• TERCEIRO – concluir que a alternativa B é a
mais adequada (apresenta um ser que é
meio peixe e meio humano).
• Conjunto de ações e de operações:
OBSERVAR, ANALISAR, RELACIONAR,
CONCLUIR e COMPARAR – traduzem as
habilidades necessárias para lidar com a
leitura e a interpretação.
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A “arte” de ler o que não foi
escrito
• Ao ler estamos frequentemente
complementando as informações fornecidas
pelos textos com as informações de que
dispomos.
• LER – significado - adaptação Houaiss.
• Percorrer com a vista.
• Ter acesso ao texto.
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•
•
•
•
•
•
•
•
Conhecer.
Entregar-se à leitura como hábito ou paixão.
Interpretar.
Compreender.
Atribuir significado.
Perceber, adivinhar, decifrar.
Deduzir, inferir.
Prever, presumir, formular hipóteses.
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DEDUÇÃO:
• Trata-se de um clube de pessoas que não
dizem a verdade.
• Resposta de pagamento das taxas – SIM.
• Dedução: ninguém pagou.
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PRESSUPOSTO:
• Ela considera o programa uma droga.
• A TV está desligada.
• Força do hábito.
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• Baseado no seu julgamento prévio,
pressuposto – programas de TV são uma
droga.
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IMPLÍCITO:
• O plano de saúde envia um cartão a um
paciente internado no hospital.
• No cartão, além de melhoras está escrito
“último aviso”.
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• Leitor deve ter um conhecimento de mundo:
Plano de saúde é responsável por seus
associados; e desejam cortar ao mínimo as
despesas.
SUBENTENDIDO
• O plano de saúde não pretende continuar
pagando as despesas daquele paciente.
Ou seja: Fique bom imediatamente, porque
vamos parar de pagar suas despesas!
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INFERÊNCIA:
• Um soldado da legião faz uma pergunta ao
grande sábio.
• Leitor conhecimento de mundo em relação
aos morcegos
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• Letras graficamente dispostas de cabeça
para baixo.
• Conclusão: O sábio foi influenciado pela
convivência com os morcegos.
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INTERTEXTUALIDADE:
• Tira que remete a filmes policiais.
• 1ª fala – reconhecimento.
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• Problema na 2ª fala – contexto.
• Para desvendar precisamos reconhecer os
suspeitos
• Devemos, então, recorrer
À HISTÓRIA...
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René Descartes
“Penso, logo
existo”
Socrátes
“Conhece-te a ti
mesmo”
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Karl Marx
“Manifesto Comunista”
Sociedade Igualitária
Nietzsche
Passos para se tornar
“Super-Homem”
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Sartre
Fundador do
existencialismo.
• Cada
um dos filósofos apresentados
enfrentaram essa questão essencial: quem
somos?
• Assim, a fala final ganha sentido e provoca
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humor.
•
•
•
•
As intenções e todos os significados:
Explícitos, implícitos.
Os subterfúgios.
As pausas e o silêncio.
Precisam ser LIDOS e INTERPRETADOS de
modo CRÍTICO e COMPETENTE.
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• Três importantes operações avaliadas nos
exames:
• OBSERVAR.
• ANALISAR.
• IDENTIFICAR.
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OBSERVAR/ANALISAR/
IDENTIFICAR
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OBSERVAR/ANALISAR/
IDENTIFICAR
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1ª OPERAÇÃO: Observar
1º OBSERVAR informações externas e
internas:
• “É parte de uma campanha publicitária” –
campanha tem a intenção de conscientizar a
algo.
• A fonte indica o suporte ou o veículo em que
o texto foi divulgado – ciência e ambiente.
• Aciona diversos conhecimentos prévios.
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2ª OPERAÇÃO: analisar
2º ANALISAR - Observar a imagem, ler o
enunciado verbal e relacionar a parte verbal
com a parte visual. Ou seja, identificar os
componentes ou elementos fundamentais de
um texto.
• A questão é de múltipla escolha, portanto,
além de analisar, você é levado a confrontar
ou comparar sua compreensão global com as
afirmativas feitas por ele, a fim de identificar.
Questão A.
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3ª OPERAÇÃO: identificar
3º IDENTIFICAR – “tomando algo como
referência (absoluta ou relativa), consiste em
buscar o que corresponde (total ou
parcialmente) a essa referência”.
• A resolução da questão implica analisar cada
uma das alternativas e realizar a troca da
expressão destacada por um verbo.
Comparar e analisar o sentido das frases
para, finalmente, identificar a alternativa.
Questão E
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Mais operações...
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COMPARAÇÃO
• COMPARAÇÃO – examinar
simultaneamente duas ou mais coisas, para
lhes determinar semelhança, diferença ou
relação...
• Tema.
• Gênero do discurso.
• Sentimentos do enunciador.
• Linguagem...
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MEMORIZAÇÃO
• MEMORIZAÇÃO – conhecimento prévio
sobre alguns aspectos...
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RELAÇÃO
• RELAÇÃO – relacionar dois ou mais textos
equivale a estabelecer conexões e analogia,
aproximá-los levando em conta algum tipo de
critério.
Ex.: nos exames nunca se pede para que o
aluno relacione uma coisa ou outra. Essa
operação é solicitada juntamente com outra...
Relacione a coluna... Relacione e explique...
Relacione e construa...
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Estudante deverá:
• Obervar os quadros.
• Identificar o tema principal de cada um.
• Ler o poema.
• Identificar o tema do poema.
• Relacionar tema poema com as figuras.
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Levantamento de HIPÓTESES
• HIPÓTESE – para realizar a conclusão e a
interpretação, antes, é necessário levantar
hipóteses, na tentativa de captar o que não
está sendo explicitado no texto. Ou seja, é
uma tentativa de salientar os implícitos de um
texto.
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Estudante deverá:
• Observar que “ver os dois lados de tudo” e a
“fratura” mencionados na tira equivalem, no
plano visual, ao rosto fragmentado de Calvin
e à posição irregular de seus olhos no último
quadrinho.
• Relacionar a tira com a pinturas de Picasso,
na busca de elementos comuns.
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• Observar, analisar e comparar todas as
reprodução e LEVANTAR HIPÓTESES sobre
o que poderia haver em comum entre elas e
a tira.
• Concluir – questão C – o rosto da mulher
retratada também apresenta “fratura”, já que
os olhos, a boca e o nariz aparecem
posicionados.
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Explicação e a demonstração
• EXPLICAÇÃO – solicitada em questões de
interpretação de textos e em questões
discursivas.
É elucidar a relação entre fatos e ideias e
fazer entender a veracidade (ou não) de
alguma ideia, fazendo uso de argumentos.
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• DEMONSTRAÇÃO – mais comum nas
provas discursivas de ciências exatas.
É mostrar, descrever e explicar de maneira
ordenada e pormenorizada, com exemplos. É
provar com raciocínio convincente.
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JUSTIFICAÇÃO
• JUSTIFICAR – demonstrar que (algo) está
certo ou que (alguém) está com a razão;
fornecer argumentos a favor de; constituir-se
em, dar, encontrar razões válidas para;
legitimar.
Ex.: O estudante deve indicar ou retirar do
texto palavras, expressões, frases, versos,
imagens, fatos que comprovem uma
afirmação anterior.
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• A própria questão apresenta uma afirmativa
para ser justificada.
• É indispensável que compreenda bem a
afirmativa - Perceber que, com o último
verso, Cacaso destrói o imaginário romântico
do “final feliz”, contrapondo o ideal (amor
perfeito) ao real (ainda falta conhecer a
pessoa amada).
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• Observe a resposta. A justificativa demonstra
como o poema foi organizado para construir
a paródia. Por isso, refere-se à oposição
entre o último verso e as demais partes do
poema (incluindo o título) para ressaltar a
ironia destrutiva como um procedimento
típico da paródia.
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CONTEXTUALIZAÇÃO
• CONTEXTO – “Cotexto” ou “contexto
imediato”, quando se refere, por exemplo, a
situação textual de que foi extraída uma
palavra ou uma frase, como na pergunta
“Qual o sentido desta palavra no contexto?”
• E com sentido mais amplo, relacionado, por
exemplo, ao momento histórico...
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• A primeira questão – comparar os dois
textos e identificar semelhanças e
diferenças e relacionar os aspectos de
modernidade e de subdesenvolvimento
citados nos dois.
• Exemplo: o texto “Álcool: crescimento e
pobreza” mostra o avanço tecnológico na
colheita de cana, o que corresponde, na
charge, ao enunciado “Álcool: o mundo de
olho em nossa tecnologia”
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• As más condições de trabalho e a má
qualidade de vida dos trabalhadores,
apontadas
pelo
texto
jornalístico,
correspondem, na charge, ao modo primitivo
como os trabalhadores comem, ou seja, com
as mãos.
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• CONTEXTUALIZAÇÃO
- Conjunto das
relações entre os texto. Transpõe o contexto
brasileiro da produção da cana de açúcar e
de álcool e do interesse internacional por
essa fonte.
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INTERPRETAÇÃO
• Todas as operações anteriores precedem a
INTERPRETAÇÃO (acrescentar sentido, ler
nas entrelinhas, preencher os vazios e,
ampliar o seu conteúdo).
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• As afirmativas apresentadas sobre a charge
são sínteses interpretativas. Portanto, devese analisar qual delas corresponde à melhor
interpretação da charge.
• 1º passo – observar e concluir que as
crianças
são
retratadas
com
um
procedimento incomum – jogando, bebendo e
fumando.
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• 2º - confrontar a imagem aos discursos
verbais (comentário e mensagem da TV).
• Assim, percebe-se a contradição, incoerência
existente entre eles – humor.
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“ O leitor competente é aquele que, além do
sentido das palavras, descobre também o
significado das pausas, dos silêncios, da
pontuação, das ENTRELINHAS...”
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INTERPRETAÇÃO – O FOCO NAS
ENTRELINHAS
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