ÁGUA SUBTERRÂNEA NA RMBH
Região Metropolitana de Belo
Horizonte
Antônio Carlos Bertachini
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PRINCIPAIS AQUÍFEROS
Potencial
Carste
Rochas carbonáticas do Grupo Bambui
Expressivo
Cauê
Formações ferríferas com enriquecimento
supergênico da formação Cauê
Expressivo
Cercadinho
Quartzitos ferruginosos da formação
Cercadinho
Moderado
Gandarela
Feições cársticas localizadas da formação
Gandarela
Fraco
Moeda
Quartzitos da formação Moeda
Fraco
Cristalino
Área de domínio dos gnaisses e granitos
Fraco
“FFB”
Formações ferríferas bandadas do Grupo
Nova Lima
Fraco
Aluvionares Sedimentos aluvionares dos principais rios
Desconhecido
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PRINCIPAIS AQUÍFEROS - UTILIZAÇÃO
Carste
Tradicionalmente muito utilizado no abastecimento
público, porém em algumas cidades está próximo ao
limite de sua capacidade.
Cauê
Muito utilizado pela mineração e condomínios. Junto
com o Gandarela e o Cercadinho, participam com
valores próximos a 1 m3/s no abastecimento da RMBH.
Cercadinho
Pouco utilizado, no passado teve papel relevante no
abastecimento público, principalmente na região da
Serra do Curral.
Gandarela
Algumas captações expressivas, sempre associado ao
Cauê
Moeda
Alguns condomínios, industrias e mineração
Cristalino
Condomínios, industrias e distritos
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PRINCIPAIS AQUÍFEROS - POTENCIAL FUTURO
Carste
A tendência é ser utilizado em conjunto com água superficial,
principais aspectos:
•   Alta vulnerabilidade, áreas de recarga urbanizadas;
•   Subsidência gerada pelo bombeamento;
•   Explotação tem de ser contínua, não pode ser empregado
como reservatório de emergência no período seco.
Cauê
A alta utilização pela mineração é efêmera e deixará
excelentes estruturas de captação e reservação de água,
principais aspectos:
•   Ainda não existem estruturas de captação, neste aquífero,
voltadas para o abastecimento público. Uso de algumas
surgências, poços de condomínios e algumas industrias.
•   Baixa vulnerabilidade, apenas alguns condomínios estão
assentados sobre parte de sua área de recarga;
•   Pode ser super-explotado no período seco.
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PRINCIPAIS AQUÍFEROS - POTENCIAL FUTURO
Cercadinho
O trabalho do IG-UFMG realizado para a PMBH em
1995, apontava a possibilidade de construção de
galerias de drenagem na Serra do Curral. Pode-se
também pensar no emprego de poços direcionais.
Gandarela
Algumas áreas com zonas carstificadas apresentam
potencial de produção quando associadas de alguma
forma ao Cauê.
Moeda
Condomínios, industrias e mineração
Cristalino
Condomínios, industrias e distritos
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PONTOS D’ÁGUA COM VAZÃO MAIOR QUE 50 m3/h
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INVENTÁRIO DA APA SUL – CPRM
DESCARGAS NATURAIS
Nascentes, cabeceiras de drenagem e galerias
Cauê
Estimadas
Medidas
Total
1.723
4.934
6.657
Gandarela
412
1.603
2.015
Cercadinho*
43
403
446
Moeda
47
410
457
Valores em metros cúbicos por hora
(*) mais expressivo na Serra do Curral
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INVENTÁRIO DA APA SUL – CPRM
POÇOS TUBULARES - CAUÊ
Capacidade Específica
Revestimento mínimo de (mm)
200
200
Tipo de filtro empregado
todos
espiralado
Média
Mínima
Máxima
70% acima de
5,2
0,15
19,22
1,17
6,2
0,24
19,22
3,7
Valores em metros cúbicos por hora por metro
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AQUÍFERO CAUÊ
Granular, constituído pelo minério de ferro de origem
supergênica, que é um óxido, produto do intemperismo
e via de regra:
•   Quanto maior o intemperismo, maior o teor do
minério e a condutividade hidráulica;
•   C.H. de 0,1 a 10 m/d e ηe de 1% a 15%;
•   As águas em geral tem C.E.<50 µS/cm;
•   A relação água-rocha praticamente não produz sais
dissolvidos, águas pouco evaporadas.
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A MINERAÇÃO, USO DA ÁGUA - OPERAÇÃO
Durante a operação a água do rebaixamento
do nível d’água é totalmente utilizada da
seguinte forma:
•   mitigações acordadas com os orgãos
ambientais;
•   acordos com terceiros;
•   água nova no processo produtivo.
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A MINERAÇÃO, USO DA ÁGUA - OPERAÇÃO
•   A mitigação faz com que a disponibilidade
de água subterrânea na bacia seja mantida;
•  
A cava e as barragens realizam o
amortecimento das cheias. Os cursos d’água
são regularizados e as bacias sofrem um
ligeiro impacto positivo.
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MINERAÇÃO DESCOMISSIONAMENTO
Cavas acima do nível d’água – RECARGA
Cavas com rebaixamento do nível d’água:
•   Estruturas de captação: poços tubulares,
galerias de drenagem e a própria cava;
•   Adequação da cava a ser utilizada como
reservatório de água.
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http://www.dmp.wa.gov.au/documents/HG9.pdf
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Em operação
Descomissionadas
Previstas
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BACIA
PARAOPEBA
13 CAVAS
BACIA
VELHAS
16 CAVAS
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MINERAÇÃO USO FUTURO ESTIMATIVAS*
30 cavas nas bacias Velhas e Paraopeba,
podem gerar recursos da ordem de:
•   Bombeamento contínuo, 9.000 m3/h ou 2,5
m3/s (300 m3/h por cava);
•   Bombeamento sazonal (seca), 18.000 m3/h
ou 5 m3/s (600 m3/h por cava).
(*) valores abaixo das outorgas
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MINERAÇÃO USO FUTURO ESTIMATIVAS*
Capacidade de reservação de uma cava
média de 500 m x 200 m com 30 m de
oscilação da lâmina d’água, devidamente
adequado do ponto de vista geotécnico:
•   três milhões de metros cúbicos por cava, ou
400 L/s por três meses;
•   Noventa milhões de metros cúbicos nas
duas bacias, ou 11,5 m3/s por três meses.
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CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
•   Existe uma oportunidade de uso futuro das cavas
de mineração, na captação e reservação de água;
•   O descomissionamento dessas minas devem
começar a contemplar o uso futuro das cavas;
•   Na área do Carste tem inúmeras lavras de calcário,
nas quais também podem ser aplicadas a mesma
metodologia;
•   O planejamento de longo prazo deve ser praticado,
para evitar surpresas desagradáveis.
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OBRIGADO
Antônio Carlos Bertachini
[email protected]
[email protected] / www.mdgeo.com.br
TEL: (31) 3482-9959 • 3466-1602
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