LAUDATO SI
SOBRE O CUIDADO DA CASA COMUM – Pe Ari A. Reis
Contexto
Contexto
Esta encíclica guarda uma estreita
relação com a Igreja no Brasil.
A CNBB promoveu entre 2011 a 2013
a 5ª Semana Social Brasileira (SSB).
Uma das resoluções da 5ª SSB foi uma
solicitação ao papa Francisco pela
convocação de um evento mundial
para discutir sobre a vida do planeta
terra.
Este pedido foi encaminhando ao
papa, em dezembro de 2013, pela
presidência da CNBB.
Contexto
 Em julho de 2013, por ocasião da JMJ no Rio de Janeiro, no
encontro do papa Francisco com os bispos, muito lhe
impressionou o relatório apresentado por Dom Erwin Kräutler,
bispo prelado do Xingu, no Estado do Pará, sobre a devastação
da Amazônia, sobretudo a destruição dos povos indígenas com
a construção da barragem de Belo Monte.
 O papa Francisco soube que Ângela Merkel, primeira ministra
da Alemanha, estava preparando uma declaração sobre o
meio ambiente, e o secretário geral da ONU Ban Ki-moon
manifestou ao papa suas preocupações com a morosidade dos
chefes de Estado dos países ricos, na tomada de decisões para
diminuição dos gazes de efeito estufa e a decretação do fim de
exploração de combustíveis fósseis.
Contexto
O papa consultou secretamente as mais diversas fontes, que
vão desde Christiana Figueres, a costa-riquense à frente da
convenção da ONU para mudança climática, até ONGs,
congregações e organismos religiosos.
 Sem contar as contribuições menores ou as cartas mais
simples, houve mais de 200 colaborações de grande
valor, e que isso permitiu elaborar um texto que dialoga
muito com as inquietações mais variadas. Eu mesmo reuni
pesquisadores e docentes de minha Universidade, de
diferentes disciplinas, e oferecemos uma contribuição”.
Contexto
Esse conjunto de iniciativas
encorajaram ao papa Francisco
a produzir uma encíclica sobre
as
questões
ambientais,
dirigindo-a não somente ao
público católico, mas a toda
humanidade, sobretudo aos
líderes mundiais.
Laudado Si
Dirigida ao cristãos e a todas as pessoas de
boa vontade - entrar em diálogo com todos
acerca da casa comum
Louvado seja o Senhor
Laudado Si - Divisão
Seis capítulos
144 páginas
 246 parágrafos
Laudado Si – Capítulos
Introdução
Nada neste mundo é diferente
Unidos por uma preocupação comum
São Francisco de Assis
O meu apelo
Laudado Si – Capítulos
Capitulo I – O que está a acontecer à nossa casa
Capitulo II – O Evangelho da Criação
Capitulo III – A raiz humana da crise ecológica
Capitulo IV – Uma ecologia integral
Capitulo V – Algumas linhas de orientação e
ação
Capítulo VI – Educação e Espiritualidade
Ecológicas
Oração pela nossa Terra
Introdução
Introdução
Diálogo sobre a maneira como estamos
construindo o futuro do Planeta
Referencias aos Papas
Patriarca Bartolomeu
anteriores
–
São Francisco – exemplo de cuidado
com o que é frágil – ecologia integral
vivida com alegria e autenticidade
Juntas a preocupação com a natureza,
justiça para com os pobres, empenho na
sociedade e paz interior
Introdução
A aproximação da natureza como
fator de conversão - ação sóbria e
solicita
Elimina as relações de dominação
despótica
Compreender
o
mistério
mundo com alegria e louvor
do
Introdução
 O desafio de proteger a nossa casa
comum inclui a preocupação de unir
toda a família humana na busca de
um desenvolvimento sustentável e
integral
 Urge um debate que una a todos,
porque o desvio ambiental, que
vivemos, e as suas raízes humanas
dizem respeito e têm impacto sobre
todos nós.
 É um apelo por uma “nova
solidariedade universal”
Introdução – eixos temáticos
A relação entre os pobres e a fragilidade do
planeta;
A convicção de que no mundo tudo está
interligado;
A crítica ao paradigma e às formas de
poder que derivam da tecnologia;
O convite a buscar outras maneiras de
compreender a economia e o progresso;
O valor próprio de cada criatura;
Introdução – eixos temáticos
O sentido humano da ecologia;
A necessidade de debates sinceros e
honestos;
A grave responsabilidade da política
internacional e local;
A cultura do descarte;
A proposta de um novo estilo de vida.
O que está
acontecendo com
nossa casa
Capitulo 1: 17-61
O que está acontecendo...
Temas:
 A poluição e mudanças climáticas
 A questão da água
 Perda d biodiversidade
 Deterioração da qualidade da vida humana e
degradação social
 Desigualdade Planetária
 A fraqueza das Reações
 Diversidade de opiniões
O que está acontecendo...
 Resenha das grande questões - tomar
dolorosa consciência, ousar transformar
em sofrimento pessoal o que acontece
com
o
mundo
e
recolher
a
contribuição que cada um pode dar
 Contraste da rapidez e constância das
mudanças e o ritmo da natureza.
 Não estão orientadas para o bem
comum e para o desenvolvimento
integral e sustentável
O que está acontecendo...
 Um verdadeira abordagem ecológica
se torna uma abordagem social que
dever integrar a justiça nos debates
sobre o meio ambiente: ouvir o clamor
da terra e ouvir o clamor dos pobres.
 Consequências
o
modelo
de
desenvolvimento
pautado
pelo
mercado e centrado no consumo de
bens.
 Implicâncias no clima, biodiversidade,
uso da água , na vida dos pobres
O que está acontecendo...
 Poder financeiro acima da dignidade humana e
do meio ambiente
 A deterioração do meio ambiente e a da
sociedade afetam de modo especial os mais
frágeis do planeta
 A submissão da política à tecnologia e à finança
demonstra-se na falência das cúpulas mundiais
sobre o meio ambiente
 Necessidade de superar a ecologia superficial ou
aparente
O que está acontecendo...
 Criar um sistema normativo que inclua limites invioláveis e
assegure a proteção dos ecossistemas, antes que as novas
formas de poder derivadas do paradigma tecnoeconômico acabem por arrasar não só com a política,
mas também com a liberdade e a justiça - 53
 A Igreja não tem motivo para propor uma palavra
definitiva e entende que deve escutar e promover o
debate honesto entre os cientistas, respeitando a
diversidade de opiniões (61).
O Evangelho da
Criação
Capitulo 2: 62-100
O Evangelho da criação
Temas:
 A luz que a fé oferece
 A sabedoria das narrações bíblicas
 O mistério do Universo
 A mensagem de cada criatura na harmonia de toda a
criação
 Uma comunhão universal
 O destino comum dos Bens
 O Olhar de Jesus
O Evangelho da criação
 Diálogo com a tradição judaico cristã
 Ciência e religião, que tratam da criação
podem entrar em um diálogo intenso e
frutuoso
 As motivações de fé oferecem aos crentes e
aos outros argumentos para cuidar da
natureza e dos irmãos mais frágeis
 Compromissos ecológicos que brotam das
convicções de fé
O Evangelho da criação
Três elementos articuladores:
 a dignidade de cada pessoa
humana;
 a pessoa em relação com Deus,
 com o próximo e com a terra; e o
valor intrínseco de cada criatura.
O Evangelho da criação
 Dominar a terra: só pode significar proteger, cuidar, preservar,
velar e não pode servir de justificativa para um “domínio
absoluto e devastador nem para um antropocentrismo
desordenado
 Criação só se pode conceber como um dom.
 A condição de criação divina impele a uma relação de
comunhão sublime que nos impele a um respeito sagrado,
amoroso e humilde - 89
O Evangelho da criação
A
preocupação
com
a
natureza
compreende a compaixão com os seres
humanos
 Toda abordagem ecológica deve integrar
uma perspectiva social que tenha em
conta os direitos fundamentais dos mais
desfavorecido.
 O meio ambiente deve ser considerado à
luz do destino comum dos bens e ser
considerado um bem coletivo a dignidade
de cada pessoa humana;
O Evangelho da criação
O Olhar de Jesus:
 Retoma a fé bíblica no Deus criador
 Ele convida a contemplar a beleza
que existe no mundo porque Ele
mesmo vivia em plena harmonia com
a criação.
 O seu trabalho como carpinteiro era
também contato com a obra criada
por Deus a qual moldava com suas
mãos
O Evangelho da criação
O Olhar de Jesus:
 o da criação inteira passa pelo destino
do mistério de Cristo que está presente
deste a origem
 O Ressuscitado e glorioso, está presente
em toda a criação com o seu domínio
universal
 as criaturas deste mundo, antes
realidade meramente natural, são
envolvidas
misteriosamente
pelo
Ressuscitado destinando-as a plenitude.
A raiz humana
da crise
ecológica
Capitulo 3: 101- 136
A raiz humana da crise
Temas:
 A tecnologia: criatividade e poder
 A globalização do paradigma teocrático
 Crise do antropocentrismo moderno e suas
consequências
A raiz humana da crise
 Critica o paradigma tecnocrático dominante e o lugar que
ocupa nele o ser humano e sua ação no mundo
 Analisa o papel da tecnologia na transformação da humanidade
e da natureza
 A tecnologia bem orientada gera bons frutos para a humanidade
 O imenso crescimento tecnológico não foi acompanhado por
um desenvolvimento do ser humano quanto à responsabilidade,
aos valores, à consciência
 O problema é o modo
tecnologia
como a humanidade assumiu a
A raiz humana da crise
 A partir desse paradigma, o que
importa é extrair o máximo possível
das coisas, ignorando a realidade
própria do que se tem à mão e
supondo
a
mentira
da
disponibilidade infinita dos bens do
planeta.
 O paradigma tecnocrático se
impôs ao ponto de ser difícil
prescindir de seus recursos e ainda
mais difícil utilizá-los sem ser
dominados por sua lógica.
A raiz humana da crise
 A predominância desse paradigma sobre a
economia e a política gera consequências
trágicas: a finança sufoca a economia real e
propõe que os problemas ambientais e sociais
serão resolvidos com o crescimento do mercado
 O mercado, por si mesmo, não garante o
desenvolvimento humano integral nem a inclusão
social.
 As raízes mais profundas dos desequilíbrios atuais
tem a ver com a orientação, os fins, o sentido e o
contexto social do crescimento tecnológico e
econômico
A raiz humana da crise
 Problema da fragmentação do saber que leva a
perda do sentido da realidade
 impede a opção por caminhos adequados para
resolver os problemas mais complexos do mundo
atual, sobretudo os do meio ambiente e dos pobres
 A resolução dos problemas, a cultura ecológica
necessária, não se reduz a respostas parciais
 Buscar apenas um remédio técnico para cada
problema ambiental que aparece, é isolar coisas que
na realidade
 é necessário e urgente avançar numa corajosa
revolução cultural – o modo de agir no Planeta
A raiz humana da crise
 Urge revisar o paradigma antropocêntrico
moderno
 Superar a esquizofrenia permanente, que
se estende da exaltação tecnocrática,
que não reconhece aos outros seres um
valor próprio, até à reação de negar
qualquer valor peculiar ao ser humano
 Não haverá uma nova relação com a
natureza, sem um ser humano novo
 Superar o relativismo prático “tudo que não
serve aos interesses é irrelevante”
A raiz humana da crise
 O sentido e a finalidade da ação humana sobre a realidade
são pressupostos de uma compreensão adequada do
trabalho como meio para o desenvolvimento pessoal e social
integrais.
 É necessária uma economia quefavoreça a diversificação
produtiva e a criatividade empresarial, com especial atenção
para o desenvolvimento dos pobres a partir do trabalho.
 Neste âmbito é preciso considerar também as intervenções
técnicas sobre o próprio ser humano e sobre os demais seres.
Trata-se do desafio das biotecnologias e biociências
Uma ecologia
integral
Capitulo 4: 137- 162
Uma ecologia integral
Temas:
 Ecologia ambiental, econômica e social
 Ecologia cultural
 Ecologia da vida quotidiana
 O principio do Bem omum
 A justiça intergeracional
Uma ecologia integral
 A ecologia estuda as relações entre
os organismos vivos e o meio
ambiente onde se desenvolvem
Uma ecologia integral
 Os problemas atuais requerem um olhar que
leve em conta todos os aspectos da crise
mundial.
 É necessário pensar e discutir sobre as condições
de vida e de sobrevivência duma sociedade,
com a honestidade de pôr em questão modelos
de desenvolvimento, produção e consumo
 Ecologia integral: econômica, social e cultural engloba aspectos que vão da vida quotidiana
até a justiça internacional, seguindo o princípio
do bem comum e da dignidade da criação.
 É fundamental buscar soluções integrais que
considerem as interações dos sistemas naturais
entre si e com os sistemas sociais.
Uma ecologia integral
 Não há duas crises separadas: uma
ambiental e outra social; mas uma
única complexa crise socioambiental
 ecologia econômica, deverá ser
capaz de considerar a realidade de
forma mais ampl e não se deixar levar
por cálculos tendentes unicamente a
simplificar os processos e reduzir os
custos
Uma ecologia integral
 ecologia
social
é
necessariamente
institucional
e
progressivamente alcança as diferentes dimensões, que vão
desde o grupo social primário, a família, até à vida internacional,
passando pela comunidade local e pela nação
 ecologia cultural - a imposição de um estilo hegemônico de vida
ligado a um modo de produção pode ser tão nocivo como a
alteração dos ecossistemas.
Uma ecologia integral
 ecologia humana - reflete sobre as
cidades (habitação, espaço urbano,
transportes) e sobre a vida em
ambientes rurais também trata da
“lei moral inscrita na própria
natureza” humana, sobre a relação
com o próprio corpo e sobre o
sentido da própria feminilidade ou
masculinidade
Uma ecologia integral
 Principio do Bem Comum: o princípio do Bem Comum, trata dos
direitos da pessoa humana, dos grupos intermediários, do
princípio de subsidiariedade e da opção preferencial pelos mais
pobres – DSI
 Esta última, é tida como exigência ética fundamental para a
efetiva realização do bem comum
 Compreende também princípio da justiça intergeneracional - a
terra nos é dada, não podemos pensar apenas a partir dum
critério utilitarista de eficiência e produtividade para lucro
individual
Algumas linhas
de orientação
Capitulo 5: 162-201
Algumas linhas de orientação
Temas
 O diálogo sobreo meio ambiente na politica
internacional
 O diálogo para as novas politicas nacionais e
locais
 Diálogo e transparência nos processos decisórios
 Politica e economia em diálogo para a plenitude
humana
 As religiões no diálogo com as ciências
Algumas linhas de orientação
 Percursos de diálogo para buscar as saídas da
“espiral de autodestruição onde estamos
afundando
 No âmbito político considerar o planeta como
pátria e a humanidade como povo que habita
uma casa comum.
 Trata-se de construir um projeto comum a partir
de um consenso mundial em torno do modelo
de desenvolvimento integral e sustentável e do
uso preferencial das energias renováveis.
Algumas linhas de orientação
 É uma decisão ética, fundada na solidariedade de todos os
povos
 Objetivo estabelecer “padrões reguladores globais” para a
governança de toda a gama dos chamados bens comuns
globais
 Isto requer a maturação de instituições internacionais mais
fortes e eficazmente organizadas, com autoridades designadas
de maneira imparcial, por meio de acordos entre os governos
nacionais e dotadas de poder de sanciona
Algumas linhas de orientação
 Controle de parte dos cidadãos do
poder politico nacional regional e local
 Processo politico integral e contínuo - os
resultados requerem muito tempo e
comportam custos imediatos com
efeitos que não poderão ser exibidos
no período de vida dum governo
 Enfrentar o problema da corrupção
 Interdisciplinaridade nas discussões
Algumas linhas de orientação
 Nesse diálogo, o papel da Igreja é
ditado pelo princípio de que ela
“não pretende definir as questões
científicas nem substituir-se à
política”, mas convidar “a um
debate honesto e transparente,
para
que
as
necessidades
particulares ou as ideologias não
lesem o bem comum.
Algumas linhas de orientação
 Necessário diálogo entre a economia e a política em vista de um
desenvolvimento que tenha como meta a plenitude humana.
 A política não deve submeter-se à economia, e esta não deve
submeter-se aos ditames e ao paradigma eficientista da
tecnológica

Algumas linhas de orientação
 A concepção “mágica” do mercado
deve ser cuidadosamente evitada,
pois os problemas não se resolvem
com o crescimento dos lucros das
empresas ou dos indivíduos
 Redefinir
o
progresso
um
desenvolvimento
tecnológico
e
econômico, que não deixa um
mundo melhor e uma qualidade de
vida integralmente superior, não se
pode considerar progresso
Algumas linhas de orientação
 As Religiões têm um papel importante na
compreensão do sentido da vida, e
devem dialogar com as ciências a
respeito. É preciso “fazer apelo aos
crentes para que sejam coerentes com a
sua própria fé e não a contradigam com
as suas ações”
É
necessário de que as religiões
dialoguem entre si; que as diversas
ciências também dialoguem entre si, que
os diferentes movimentos ecologistas se
abram a um diálogo capaz de respeitar
as diferenças
Algumas linhas de orientação
A
gravidade
da
crise
ecológica obriga-nos, a todos,
a pensar no bem comum e a
prosseguir pelo caminho do
diálogo que requer paciência,
ascese e generosidade” (n.
201).
Educação e
espiritualidade
ecológicas
Capitulo 6: 201-246
Educação e espiritualidade ecológicas
Temas:
 Apontar para outro estilo de vida
 Educar para a aliança entre a humanidade e o
ambiente
 A conversão ecológica
 A alegria e a paz
 O amor civil e politico
 Os sinais sacramentais e o descanso celebrativo
 A Trindade e a relação entre as criaturas
 A rainha de toda a criação
 Para além do sol
Educação e espiritualidade ecológicas
 Ponto de partida: antes de tudo é a humanidade que precisa
mudar
 Superar o consumismo impulsivo – o paradigma técnico cientifico
e a auto referencialidade
 O ponto de partida da mudança cultural se encontra nas
pessoas humanas: não há sistemas que anulem, por completo, a
abertura ao bem, à verdade e à beleza, nem a capacidade de
reagir que Deus continua a animar no mais fundo dos nossos
corações
Educação e espiritualidade ecológicas
 Trata-se de estimular a sensibilidade social
dos consumidores e a capacidade de sair
de si mesmos rumo aos outros.
 A atitude basilar de se auto-transcender,
rompendo com a consciência isolada e
auto-referencialidade, é a raiz que
possibilita todo o cuidado dos outros e do
meio ambiente; e faz brotar a reação
moral de ter em conta o impacto que
possa provocar cada ação e decisão
pessoal fora de si mesmo
Educação e espiritualidade ecológicas
A
aliança
entre
a
humanidade e o meio
ambiente é um dos objetivos
da educação ecológica e
se traduz em novos hábitos.
Educação e espiritualidade ecológicas
 A aliança entre a humanidade e o meio
ambiente é um dos objetivos da educação
ecológica e se traduz em novos hábitos.
 Para tanto, é necessária a crítica dos mitos da
modernidade,
baseados
na
razão
instrumental.
 Não é só com normas que se pode conseguir
a mudança necessária, é preciso que a maior
parte dos membros da sociedade tenha
acolhido a norma jurídica, com base em
motivações adequadas e reaja com uma
transformação pessoal
 Mudar nosso comportamento
Educação e espiritualidade ecológicas
 Conversão ecológica - viver a vocação
de guardiães da obra de Deus não é algo
de opcional nem um aspecto secundário
da experiência cristã, mas parte essencial
duma existência virtuosa.
 A conversão ecológica, que se requer
para criar um dinamismo de mudança
duradoura, é também uma conversão
comunitária: gratidão e gratuidade,
consciência amorosa de estar ligado às
outras criaturas, criatividade e entusiasmo
para resolver os dramas do mundo
Educação e espiritualidade ecológicas
 A qualidade de vida que a conversão traz
consigo, confere alegria e paz.
 O regresso à simplicidade, a felicidade de
limitar
algumas
necessidades,
a
sobriedade e a humildade são sinais dessa
espiritualidade.
 Ela
permite
também
alargar
a
compreensão da paz, que ser realiza no
dia a dia como harmonia serena
recuperada
Educação e espiritualidade ecológicas
 Viver o amor cristão: preciso
voltar a sentir que precisamos uns
dos outros, que temos uma
responsabilidade para com os
outros e com o muno, que vale a
pena ser ons e honestos - abrir-nos
ao amor universal.
 O amor, cheio de pequenos
gestos de cuidado mútuo, é
também
civil
e
político,
manifestando-se em todas as
ações que procuram construir um
mundo melhor
Educação e espiritualidade ecológicas
 O amor social é a chave
desenvolvimento autêntico
para
um
A
sensibilidade
pelo
comunitário,
o
envolvimento direto com a política – por parte
de uns –, e com as várias formas de
associações, por parte de outros permite um
efetivo cuidado da natureza e dos mais
pobres.
 Estas ações comunitárias, quando exprimem
um amor que perdoa, podem transformar-se
em experiências espirituais intensas
Educação e espiritualidade ecológicas
 A espiritualidade cristão ajuda a abrir-se a conversão
ecológica:
 Encontrar Deus em todas as coisas
 A criação tem um significado sacramental
 Os sacramentos assumem elementos da natureza e
os transfiguram no encontro com Deus
 A máxima elevação da natureza está na Eucaristia
 O sentido do descanso que o Domingo carrega em
si permite abrir o cuidado da vida e do mundo para
a nova criação aguardada com fé e para o sentido
contemplativo da vida
Educação e espiritualidade ecológicas
 O reflexo da Trindade está em toda a criação (n.
239).
 A devoção a Maria faz vê-la como “Rainha de toda
a Criação”
 Nela parte da criação alcançou toda a plenitude
da sua beleza
 A dimensão escatológica da criação nos recorda
que no coração deste mundo, permanece presente
o Senhor da vida que tanto nos ama.
 Não nos abandona, não nos deixa sozinhos, porque
se uniu definitivamente à nossa terra e o seu amor
sempre nos leva a encontrar novos caminhos”
A esperança se renova!
Buscando uma terra sem males,
sem males, sem violência, sem
dores ou lágrimas (Ap 21, 1-17),
esperamos, de acordo com sua
promessa, novos céus e nova
terra, nos quais habitara a justiça
(cf. 2Pd 3,13).
por terem acolhido o Documento 102 da CNBB, um grande...
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