SEMIÓTICA COMO FERRAMENTO DE ESTUDO DO JORNALISMO CONTEMPORÂNEO Thaísa Cristina Bueno Resumo: Este artigo pretende resgatar um pouco das mudanças que a semiótica francesa fez ao longo do tempo e mostrar como ela pode ser bem aplicada nos estudo do Jornalismo contemporâneo, particularmente no estudo do jornalismo na web. O objetivo é mostrar que esclarecendo equívocos é possível mudar a perspectiva dos estudos midiáticos, principalmente entre pesquisadores da área da Comunicação. Palavras-chave: Semiótica; jornalismo;Internet. Semiotics as a tool for study of contemporary journalism Abstract: This article aims to redeem some of the changes that French semiotics made over time and show how it can be well applied in study of contemporary journalism, particularly in the study of journalism on the web. The goal is to show that clarifying misunderstandings is possible to change the perspective of studies media, especially among researchers in the field of Communication. Keywords: Semiotics; journalism; Internet. A imprensa hoje é alvo de muitas críticas, algumas mais, outras menos generalistas. Com falhas ou não os meios de comunicação ainda são, muitas vezes, a única opção de acesso a certas informações que a grande massa da população tem ao seu alcance. Com tamanha responsabilidade, o jornalismo precisa aprimorar suas ferramentas de transmissão e estabelecer discussões sobre a qualidade de seu trabalho. Do ponto de vista tecnológico isso tem sido feito. Um bom exemplo são os sites de notícia, veículos dinâmicos que alcançam proporções inimagináveis antes de sua descoberta. Também não se pode dizer que a imprensa não tenha recebido atenção justa dos pesquisadores de diversas áreas. E dilema começa justamente neste segundo segmento: o estudo dos produtos midiáticos, principalmente na escolha de uma linha teórica que seja eficaz e bem aceita, particularmente, nas escolas de Comunicação. Não bastasse que, em geral, os cursos de Jornalismo tenham um enfoque maior nas questões práticas da profissão, ainda há muito preconceito a algumas linhas teóricas existentes em outros campos do conhecimento. Bastante difundida nos estudos lingüísticos, a Semiótica Francesa, por exemplo, tem se mostrado eficaz nos estudos da imprensa. A Semiótica é uma teoria que atende a todos os tipos de textos, verbais ou não verbais. Se pensarmos numa linguagem multimídia, por exemplo – uma linguagem recente, particularmente se comparada com a consolidação do que chamamos hoje de Semiótica Greimasiana – ela pode ser perfeitamente aplicada, ainda que a teoria não tenha sido pensada para um tipo de linguagem como esta. Infelizmente, há ainda muitos pesquisadores, particularmente na área de Comunicação, que desconhecem a evolução que a teoria sofreu nas últimas décadas e ainda a vinculam aos conceitos estruturalistas de sua formulação. Em um quadro sobre ‘as escolas teóricas da comunicação’, Ciro Marcondes Filho, por exemplo, em sua obra O espelho e a máscara (2002), coloca Greimas em “Semiologia clássica”, cuja ‘filiação filosófica e epistemológica é o estruturalismo’, e o aponta como estudioso do ‘signo e dos sinais’. Hjelmslev, grande inspirador de Greimas, aparece na escola de ‘semiologia contemporânea. (HERNANDES, 2005, p.17). Equívocos como esses podem afastar estudos semióticos de objetos midiáticos, já que a difusão confusa de seus conceitos nas Escolas de Comunicação geram desinteresse na escolha do aparato teórico metodológico, que assim se mostraria insuficiente para sanar certas dúvidas, quando não ineficaz. Além disso, tipos de confusão assim configuram uma grande perda para o aprimoramento das pesquisas do Jornalismo, já que este não dispõe de uma ferramenta aplicada e sistematizada como a Semiótica em seu arcabouço teórico. Há bem pouco tempo, teóricos dessa área têm buscado desenvolver a Teoria do Jornalismo, tentando desvincular, ou destacar as particularidades do meio, das Teorias da Comunicação, que apesar dos subsídios mais alicerçados não se mostraram capazes de resolver todas as questões ligadas à produção de sentido dos produtos jornalísticos, muito mais atreladas à intenção de desvendar os modos de produção. Em Teoria do jornalismo – identidades brasileiras (2006), José Marques de Melo propõe uma reflexão sobre o fazer jornalístico, mas a sistematização de uma Teoria do Jornalismo, que inclusive busque a criação de uma cadeira nas universidades, ao lado da Teoria da Comunicação - pré-requisito em qualquer escola da área no País – não apresenta uma ferramenta didático-pedagógica de análise diferente do que já foi feito até hoje, sempre em comunhão com outras áreas do conhecimento. Um dos métodos mais aceitos ainda hoje para exame neste campo do conhecimento é o chamado estudo em Comunicação Comparada, que funciona como uma dissecação e análise crítico-comparativa entre mídias distintas. A Comunicação Comparada é uma ferramenta importante para os estudos jornalísticos, mas não seria suficientemente eficaz para um estudo focado na produção de sentido e não na descrição das diferenças. Não se trata de uma crítica gratuita aos trabalhos comparados, que muito contribuem para os avanços nos estudos sobre o papel dos meios de comunicação de massa, mas de mostrar que uma outra ferramenta, muitas vezes ignorada, pode ser tão ou mais eficiente para desvendar os sentidos que um jornal deixa evidenciar. Some-se a isso o fato de que a crescente mutação dos fenômenos de comunicação, com o aparecimento de novos suportes e outras linguagens concedem à Semiótica um status diferenciado, justamente por sua capacidade de abrigar diferentes tipos de objetos e torná-la adaptável. Além disso, a Semiótica Francesa é adequada para os estudos midiáticos porque não entende a comunicação como uma mera transferência de saberes, mas defende a idéia de intencionalidade do sujeito. Na Semiótica, a recepção da mensagem não se resume a um saber, a uma simples codificação de dados, mas a uma ação que tem o intuito de levar a outra. Na Teoria da Informação, por exemplo, desde os primeiros estudos, e mesmo depois com a revisão dos conceitos feita por Roman Jakobson, pensava-se a comunicação como um modelo linear e mecanicista, a idéia de um emissor – uma mensagem – e um receptor. Para a Semiótica Francesa a comunicação é um sistema interacional. Nessa mudança, pressupõem-se tanto a codificação quanto a decodificação de conhecimentos. E, nesse entendimento do ato de comunicar, a Semiótica dá um passo adiante, porque oferece uma forma crítica de ver a produção dos meios de comunicação de massa. Não que veja a relação com o leitor como se este fosse uma marionete, uma caixa vazia, mas que toda a forma de comunicar, seja individual ou com grande alcance, é sempre uma tentativa de convencimento. Enfim, neste artigo pretende-se resgatar um pouco das mudanças que a semiótica francesa fez ao longo do tempo e mostrar como ela pode ser bem aplicada nos estudo do Jornalismo contemporâneo, particularmente no estudo do jornalismo na web, um modelo com que tem pouco mais de uma década e que sofre mudanças constantes. O objetivo é, de uma maneira modesta, mostrar como a Semiótica Francesa pode contribuir para o estudo da mídia e, por meio de exemplos voltados para o jornalismo da internet, mostrar como é possível mudar a perspectiva dos estudos midiáticos semiotizando alguns conceitos do jornalismo. Mais de meio século... Se partirmos da publicação, em 1966, do livro Semântica estrutural, de A. J. Greimas, como o nascimento oficial da teoria, a Semiótica completaria, hoje, 40 anos. Obviamente o embrião desta epistemologia é bem anterior e remete aos estudos de Ferdinand de Saussure, Louis Hjelmslev, Vladimir Propp, Roman Jakobson e Claude Lévi-Strauss. Uma das grandes influências de Greimas foi, sem dúvida, Saussure, que na busca da cientificidade dos estudos da língua permitiu, mais tarde, a postulação dos fundamentos da teoria greimasiana. É claro que desde os postulados de Saussure muita coisa mudou e foi questionada, mas é no entendimento de seu projeto lingüístico que é possível compreender melhor a ferramenta atual e ampliar sua aplicação. Saussure, a quem são atribuídos os alicerces da Lingüística Moderna, tinha como objeto de estudo a língua e por suas dicotomias propiciou o aparecimento do que hoje chamamos de Estruturalismo, que por muito tempo foi a base da Semiologia – conceito anterior ao de Semiótica. As propostas de Saussure podem ser resumidas em quatro dicotomias, ou seja, pares de conceitos que garantem definição a partir da relação com o outro – relações é também o alicerce onde se apóiam os conceitos-chave da teoria de Greimas. E o que seria esse conceito de relações tão importante na busca do sentido? Saussure usou a metáfora do jogo de xadrez para explicitar seu argumento. Conforme ele, num tabuleiro de xadrez a substituição da peça representada pelo Cavalo não agrega valor pelo material de que é feito, mas pela posição que ocupa em relação às demais peças, seja o Rei, o Bispo, a Torre etc. Se substituo umas peças de madeira por outras de marfim, a troca é indiferente para o sistema, mas se diminuo ou aumento o número de peças, essa troca afeta profundamente a ‘gramática’ do jogo (SAUSSURE, 1972, p. 43). O exemplo, como bem lembra Hernandes (2004), já bastante desgastado entre os estudiosos do discurso, é retomado aqui porque, ainda que extremamente esclarecedor nos exames de objetos midiáticos, é praticamente desconhecido entre os estudantes de Comunicação. No entanto, sua metáfora aparece neste artogp como a base do estudo de uma mídia na rede. Não se podem pensar seus elementos, ou como Saussure chamava “termos-objetos”, isolados. O sentido da mídia on line, o que ela diz e o ethos que cria de si mesma está no conjunto das relações entre os termos que a completam. As relações de Saussure tratavam das dicotomias Língua x Fala – uma social e outra individual -, Sincronia x Diacronia, Significante x Significado e Paradigma x Sintagma. Ainda que o primeiro postulado tenha permitido, depois, outras formulações como a divisão Esquema/Uso, de Hjelmslev; e Código/Mensagem, de Jakobson, para o estudo do Jornalismo on line as três últimas duplas saussurianas evidenciam uma influência maior nos estudos semióticos. A dicotomia Sincronia x Diacronia, por exemplo, garantiu ao pesquisador a possibilidade de um recorte do objeto de pesquisa que lhe afiança cientificidade, porque o isola. Pensemos no jornalismo da web, por exemplo. A Internet é um suporte recente. O primeiro jornal brasileiro a arriscar-se efetivamente no mundo cibernético foi o Jornal do Brasil, em 1995. Em estado embrionário, a mídia da Rede Mundial ainda divide opiniões de pesquisadores quanto à definição de uma linguagem própria, uma vez que não explorou todas as ferramentas disponíveis no hipertexto; fora isso, faz parte da própria característica do suporte a agilidade e a mobilidade. Um estudo diacrônico, neste caso, correria o risco de se perder. No sincronismo é possível estudar, mesmo uma mídia que prima por uma apuração meteórica, e garantir um resultado com o rigor da ciência porque não vai se ater às transformações através dos tempos, mas ao mesmo tempo. A segunda dicotomia, Significante x Significado, é provavelmente a mais importante contribuição de Saussure à Semiótica atual, pois é a partir dela que se tem a definição de Signo, que depois será revista por Hjelmslev, e empregada nos conceito de Greimas como um conjunto que agrega um Plano de Conteúdo e um Plano de Expressão. De maneira modesta pode-se dizer que signos são formas que permitem assimilar o mundo e apreender a realidade. A partir desse entendimento, Saussure criou os termos SIGNIFICANTE (face material) e SIGNIFICADO (conceito). Conforme o autor, a relação entre os dois termos é arbitrária e alcançada por meio das convenções culturais e históricas. Ao postular hoje que a linguagem não deve ser entendida apenas como um signo verbal, é necessário ampliar o conceito de significante para o “veículo do significado”. Essa dilatação é necessária para analisar um jornal na Internet, que embora faça uso do verbal, dispõe de uma linguagem própria, que lhe concede e muda o sentido. São os chamados textos sincréticos, que em Semiótica vão representar suportes que unem várias linguagens. Para a análise de um texto assim, resumir o significante a uma imagem acústica não basta. No jornal on line temos a Semiótica Sincrética porque, de uma maneira bem resumida, podemos dizer que este recurso midiático usa linguagens variadas para montar seu conteúdo, como linguagem infográfica, fotográfica, tipográfica, multimídia etc. A última dicotomia vai tratar das diferenças entre Paradigma e Sintagma. Na relação sintagmática há uma ordenação linear dos significantes, o que resulta num entendimento geral e global do seu significado; já na relação paradigmática, a combinação é dividia em partes, com um entendimento isolado e independente. No caso do jornalismo, pensemos na análise global da página como uma relação sintagmática; já a relação paradigmática seria a análise e classificação particular de cada um dos componentes. Ou seja, no eixo sintagmático da página do jornal está uma seqüência de fotos + texto + infográficos, etc. Já os tipos de fotos, os gêneros dos textos e os modelos de infográficos estariam no eixo paradigmático. Hjelmslev e outros Depois de Saussure, Hjelmslev certamente foi o teórico que mais contribuiu para o desenvolvimento da Semiótica Geral. Muito criticado nos dias de hoje por sua postura extremamente formalista, que desconsiderava as questões sociais e históricas na produção do sentido nos textos, o lingüista de dinamarquês permitiu, com suas formulações, a base dos estudos semióticos modernos. Foi em 1943, com seus Prolegômenos a uma teoria da linguagem que ele expôs os princípios básicos de sua doutrina. De tudo que teorizou, alguns pontos foram cruciais para os postulados posteriores de Greimas como, por exemplo, o ponto de vista imanentista de análise, ou seja, a busca de estruturas imutáveis e repetitivas. Até aquele momento, teóricos humanistas negavam as generalizações nos estudos dos fenômenos humanos, tidos por eles como singulares e, portanto, impossíveis de serem interpretados, apenas descritos. A partir dessa representação, Hjelmslev propõe o conceito de Sistema, ou seja, qualquer sucessão de estados é um sistema e, portanto, pode ser analisado e descrito por meio de suas relações imutáveis, num universo limitado de repetições. Não que ignorasse as mutações, mas o que ele buscava eram as invariantes. Greimas partiu deste princípio quando formulou o Nível Narrativo de seu simulacro metodológico, o Percurso Gerativo de Sentido. “Greimas estabelece uma generalização arbitrária, mas adequada: uma narrativa é uma transformação” (FIORIN, 2005, p. 05). Esta noção é pertinente ainda hoje. No estudo de uma mídia regional, por exemplo, a investigação dos elementos imanentes pode ampliar as proposições para estudos de objetos semelhantes em âmbito global. As repetições encontradas na avaliação de uma cobertura on line em um site de Mato Grosso do Sul podem ser as mesmas, em outros casos, em uma outra cobertura, em um veículo nacional, quiçá mundial. A generalização, quando não ignora também as particularidades, permite um entendimento aprofundado do sentido que tal texto agrega. Sabe-se que para construir o sentido de um texto, a Semiótica percorre um caminho composto por “camadas”, o chamado Percurso Gerativo de Sentido, simulacro metodológico que orienta a análise e parte das estruturas mais elementares (nível Fundamental), para as mais concretas (níveis Narrativo e Discursivo). Nas três etapas o sentido do texto no Plano de Conteúdo vai sendo revelado. Atualmente a Semiótica passou a se preocupar também com as significações além do Percurso, ou seja, com o Plano de Expressão, composto, por exemplo, pelo suporte que agrega determinados textos. No caso do jornalismo on line, com a significação enunciada pela página que abriga o jornal na Internet. Essa discussão, ainda que recente, já tinha alguns preceitos formulados por Hjelmslev, quando de sua postulação sobre o Conteúdo, Forma e Substância da Expressão. Outra contribuição importante dos preceitos deste estudioso trata do método classificado de Empírico e Dedutivo. Quando pergunta “é o objeto que determina e afeta a teoria ou é a teoria que afeta e determina o objeto?” (HJELMSLEV,1975, p.15) faz uma crítica às teorias deterministas e propõe um caminho analítico em que os fundamentos do estudo se tornem adaptáveis a objetos diversos. Esse é o conceito em que se encontra um dos sustentáculos da Semiótica greimasiana, que se deixa construir a cada novo texto, ou seja, como o próprio dinamarquês explica em seus prolegômenos, é, sem dúvida, o objeto que determina a teoria. Some-se a isso o conceito de que a teoria da linguagem tem de ser preditiva: “A predição diz respeito ao sistema (ou língua), a partir do qual se estruturam todos os textos, sejam eles realizados ou teoricamente possíveis, de uma língua, de todas as línguas que existem, que existiram ou que existirão” (HJELMSLEV, 1975, p.19-20). Basta pensar que inicialmente voltada para a análise de narrativas, a Semiótica francesa hoje, por meio do seu entendimento de texto, possibilita a observação crítica de qualquer tipo de objeto, inclusive de imagens. Se se fosse descrever minuciosamente cada conceito Hjelmslev adotado pela Semiótica, poder-se-ia estender esse estudo por muitas outras páginas. Para resumir sua importância, resta dizer que com a ampliação do conceito de Significado para Plano de Conteúdo, e Significante para Plano de Expressão alargou o leque de objetos a serem estudados e permitiu, hoje, com eficiência, a análise de um texto sincrético. Ele também criou outras formulações, a de Forma (conceitos possíveis para identificar-se de que maneira específica se trata uma unidade de sentido) e Substância (número amplo de conceitos dados à Forma – são as possibilidades de Forma). Conceitos estes que a Semiótica adaptou ao estudar a Forma do Conteúdo, como o texto diz o que diz; e o conjunto de relações que permitem a produção do sentido. E como ele defendia, se ao estudar-se a forma tem-se presente também a substância, ou seja, o sentido já formado, a Semiótica estuda também o que o texto diz. Outros pensadores estruturalistas também ajudaram a construir a teoria. Não caberia neste artigo citar todos. Para finalizar, vale lembrar que se Semiótica ainda hoje utiliza do método estruturalista, que tem como sustentáculo as oposições de Saussure, principalmente nas duas primeiras etapas do seu Percurso (níveis Fundamental Narrativo), hoje traz diferenças marcantes. Enquanto Saussure privilegiava a língua como estrutura, a Semiótica é uma teoria dos modos de significar e, ainda que não trabalhe com o autor de “carne e osso”, já que entende que a realidade em si é inapreensível, mostra-se uma teoria muito mais dinâmica, agregando a apreensão dos simulacros de realidade por meio do contexto semiótico – diálogo que um texto faz com outros textos. Ou seja, se seus estudos anteriores, típicos do estruturalismo da década de 60 do século passado, evidenciavam uma preocupação centrada nas relações mútuas e internas do objeto de análise, hoje não nega sua base, mas vai além. A teoria postula saber sobre o processo de significação, inclusive agregando conceitos exteriores. Por tudo isso a Semiótica se mostra eficaz na análise de textos jornalísticos e publicitários. O preconceito de quem desconhece as mudanças da teoria é que está ultrapassado. Referências Bibliográficas FERRARI, Pollyna. (2004). Jornalismo digital. São Paulo: Contexto. FIORIN, José Luiz. 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