SINAL INFORMA
BOLETIM SEMANAL 04/2013
Há um ano, Fábrica de Doces Piauí fechava as portas
Funcionários com registro em carteira já conseguiram receber FGTS e
seguro-desemprego
No último dia 08 de fevereiro, completou um
ano do fechamento da Fábrica de Doces Piauí.
Tradicional no ramo de doces, a empresa estava
em funcionamento há nove anos, no Sítio Nossa
Senhora das Graças, km 3, em Pindorama. Sua
matriz, localizada no bairro Higienópolis, em Catanduva, continua operando normalmente.
Na ocasião, 50 pessoas ficaram sem emprego.
No dia 08 de fevereiro de 2012, quando os funcionários se dirigiram até a empresa para buscarem
seus pagamentos, encontraram os portões fechados.
Roseli Aparecida Faria, que trabalhava na linha
de produção da empresa há mais de um ano, contou, na época, que, desde dezembro de 2011, os
funcionários da Doces Piauí não trabalhavam todos os dias da semana.
“Nós trabalhávamos um dia; no outro, a direção
da empresa pedia que ficássemos em casa. Depois de dois ou três dias, éramos chamados para
trabalhar novamente. Isso acontecia porque nem
sempre havia matéria-prima para produção dos
doces”, explica Roseli.
No dia 04 de fevereiro de 2012, um sábado,
houve uma reunião para falar sobre o acerto dos
salários. No dia combinado para receberem seus
pagamentos, os funcionários se depararam com a
empresa fechada.
No dia 09 de fevereiro de 2012, no mesmo dia
em que procuraram o Sindicato da Alimentação
(Sinal) de Catanduva e região para pedir ajuda,
os trabalhadores se reuniram no Sítio Nossa Senhora das Graças, com o apoio da entidade, para
pressionar a direção da empresa, na esperança
que o problema fosse solucionado.
De imediato, os trabalhadores passaram a receber apoio do Departamento Jurídico do Sinal.
De acordo com Fábio Andrade Ribeiro, do Departamento Jurídico do Sinal, em relação aos processos relacionados à Fábrica de Doces Piauí,
os mesmos continuam tramitando normalmente,
sendo que a maioria já está em fase de execução,
encontrando-se na fase de elaboração de cálculos.
“É importante salientar que a fábrica foi fechada há um ano e, se considerarmos que a maioria dos processos já entrou na fase de execução,
temos que observar que o trâmite está sendo relativamente rápido até agora. Ressalte-se ainda,
que graças aos processos movidos, os funcionários que tinham registro em carteira, conseguiram
efetuar o levantamento do FGTS e receberam o
seguro-desemprego”, salienta.