Computação por Passagem de Mensagens Multiprocessadores conectados por rede • Processadores conectados por uma rede estática com passagem de mensagens P M P Computadores C M C Rede com ligações diretas entre computadores C P M Multiprocessadores conectados por rede • Espaço de endereçamento compartilhado com acesso não uniforme – Ex: Cray Research T3E (2048), Sequent NUMA_Q (32 Pentium Pro), SGI Origin 2000 (128 MIPS) • Espaço de endereçamento compartilhado e uniforme – Ex: Sun Enterprise 10000 (64 Ultra Sparc 1) Clusters • Nós de multiprocessadores similares a computadores desktop • Aumento da velocidade das redes locais • Aparecimento de clusters de computadores de prateleira interligados por redes de alta velocidade • Exemplos: – Sandia Cplant (592 Compaq XP100 workstations interconectadas pela Myrinet) – IBM RS/6000 SP2 (512 nós, switch própria) Topologia das redes • Topologias entre total conexão e barramento único • Custo: – número de switches – número de ligações de um switch para conectar na rede – número de bits por switch • Desempenho: – latência para receber e enviar mensagem entre nós – número de mensagens por período de tempo – retardos por contenção no switch Topologia de redes Anel Grade bidimensional ou malha de 16 nós Árvore n-cubo de 8 nós Topologia de redes - Crossbar Switch 111 110 101 100 011 010 001 Rede não bloqueante 000 Memórias cruzamento aberto 000 CPUs 001 010 011 100 101 110 111 cruzamento fechado Topologia de redes - rede Ômega P0 P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 A C B D Caixa comutadora da rede Ômega Programação por passagem de mensagens • Programação de multiprocessadores conectados por rede pode ser realizada: – criando-se uma linguagem de programação paralela especial – estendendo-se as palavras reservadas de uma linguagem seqüencial existente de alto nível para manipulação de passagem de mensagens – utilizando-se uma linguagem seqüencial existente, provendo uma biblioteca de procedimentos externos para passagem de mensagens Biblioteca de rotinas para troca de mensagens • Necessita-se explicitamente definir: – quais processos serão executados – quando passar mensagens entre processos concorrentes – o que passar nas mensagens • Dois métodos primários: – um para criação de processos separados para execução em diferentes processadores – um para enviar e receber mensagens Modelo Single Program Multiple Data (SPMD) • Diferentes processos são unidos em um único programa e dentro deste programa existem instruções que customizam o código, selecionando diferentes partes para cada processo por exemplo Código fonte Executáveis Compila para gerar executável para cada processador Processador 0 Processador n-1 Modelo Multiple Program, Multiple Data (MPMD) • Programas separados escritos para cada processador, geralmente se utiliza o método mestre-escravo onde um processador executa o processo mestre e os outros processos escravos são inicializados por ele. Processo 1 tempo spawn(); Inicia execução Processo 2 do processo 2 Rotinas básicas de envio e recebimento Processo 1 Processo 2 x y send(&x, 2); recv(&y, 1); Rotinas síncronas • Rotinas que somente retornam quando a transferência da mensagem foi completada • Não necessita de buffer para armazenar a mensagem – uma rotina síncrona de envio pode esperar até que a mensagem completa possa ser aceita pelo processo receptor antes de enviar a mensagem • Uma rotina síncrona de recebimento espera até que a mensagem que ela está esperando chegue • Rotinas síncronas intrinsicamente realizam duas ações: transferem dados e sincronizam processos • Sugere a existência de alguma forma de protocolo de sinalização Rotinas síncronas para recebimento e envio de mensagens usando protocolo de sinalização Processo 1 tempo send(); Processo suspenso Ambos continuam Processo 2 Pede para enviar Confirmação Mensagem Processo 1 recv(); Processo 2 tempo send(); Ambos continuam Pede para enviar Mensagem Confirmação recv(); Processo suspenso Rotinas com bloqueio e sem bloqueio • Com bloqueio: utilizadas para descrever rotinas que não retornam enquanto a transferência da mensagem não se completou – os termos com bloqueio e síncrona são sinônimos • Sem bloqueio: utilizadas para descrever rotinas que retornam tendo sido ou não recebida a mensagem • Definições utilizadas pelo MPI: – com bloqueio: retorna após ações locais terem sido executadas, mesmo que a transferência da mensagem não esteja completa – sem bloqueio: retorna imediatamente; assume que área onde está a mensagem não será modificada por instruções até que ocorra a transferência e deixa essa responsabilidade para o programador Retorno das rotinas antes que transferência tenha sido efetuada • Necessita de um buffer para guardar a mensagem Processo 1 Processo 2 Buffer de mensagens tempo send(); Continua o processo recv(); Lê buffer de mensagen Índice da mensagem • Utilizado para diferenciar os diversos tipos de mensagem que podem ser enviadas • Exemplo: – Para enviar uma mensagem com dado x e índice 5 de um processo fonte 1 para um processo destino 2, poderíamos ter send(&x, 2, 5); no processo fonte e recv(&y, 1, 5); no processo destino • Utiliza-se um índice especial (wild card) quando não se requer casamento de índices das mensagens de modo que a rotina recv() aceitará mensagem enviada por qualquer rotina send() Broadcast • Envio da mesma mensagem para todos os processos • Multicast: envio da mesma mensagem para um grupo de processos Ação Processo 0 Processo 1 Processo n-1 dado dado dado buf bcast(); Código bcast(); bcast(); Scatter • Envio de cada elemento de uma matriz de dados do processo raíz para um processo separado; o conteúdo da i-ésima localização da matriz é enviado para o iésimo processo Processo 0 Processo 1 Processo n-1 dado dado dado Ação buf scatter(); Código scatter(); scatter(); Gather • Um processo coleta dados de um conjunto de processos Processo 0 Processo 1 Processo n-1 dado dado dado Ação buf gather(); Código gather(); gather(); Reduce • Operação de gather combinada com uma operação lógica ou aritmética específica. Ex: valores coletados e somados pelo processo raíz Processo 0 Processo 1 Processo n-1 dado dado dado Ação buf reduce(); Código + reduce(); reduce(); Ferramentas de software que utilizam biblioteca de troca de mensagens • PVM (Parallel Virtual Machine) – desenvolvida pelo Oak Ridge National Laboratories para utilizar um cluster de estações de trabalho como uma plataforma multiprocessada – provê rotinas para passagem de mensagens entre máquinas homogêneas e heterogêneas que podem ser utilizadas com programas escritos em C ou Fortran • MPI (Message Passing Interface) – padrão desenvolvido por um grupo de parceiros acadêmicos e da indústria para prover um maior uso e portabilidade das rotinas de passagem de mensagens PVM • O programador decompõe o programa em programas separados e cada um deles será escrito em C ou Fortran e compilado para ser executado nas diferentes máquinas da rede • O conjunto de máquinas que será utilizado para processamento deve ser definido antes do início da execução dos programas • Cria-se um arquivo (hostfile) com o nome de todas as máquinas disponíveis que será lido pelo PVM • O roteamento de mensagens é feito pelos processos daemon do PVM Passagem de mensagens utilizando o PVM Estação de trabalho Daemon PVM Mensagens enviadas através da rede Estação de trabalho Daemon PVM Estação de trabalho Daemon PVM Passagem de mensagens utilizando o PVM Estação de trabalho Daemon PVM Programa da aplicação (executável) Estação de trabalho Daemon PVM Programa da aplicação (executável) Mensagens enviadas através da rede Estação de trabalho Daemon PVM Programa da aplicação (executável) Rotinas básicas do PVM • Todas as rotinas são sem bloqueio (ou assíncronas na terminologia PVM) enquanto que rotinas de recebimento podem ser com bloqueio (síncronas) ou sem bloqueio • Utiliza um índice para mensagem (message tag) e tem índice wild card • pvm_psend() e pvm_precv() – rotinas utilizadas quando dados sendo transmitidos são todos do mesmo tipo pvm_precv() e pvm_psend() Processo 2 Processo 1 Array com dados Array para receber dados Buffer de envio Pack pvm_psend(); Continua o processo pvm_precv(); Espera por mensagem Envio de mensagem com dados de vários tipos • Os dados são empacotados em um buffer antes de enviá-los • O receptor tem que desempacotá-los e acordo com o formato em que foram empacotados • Rotinas específicas para empacotamento e desempacotamento para cada tipo de dados Envio de mensagem com dados de vários tipos processo_1 processo_2 pvm_initsend(); pvm_pkint(.. &x ..); pvm_pkstr( …&s …); pvm_pkfloat( … &y …); pvm_send(processo_2 ...); Buffer de envio x s y Buffer de recepção pvm_recv(processo_1 …); pvm_pkint(.. &x ..); pvm_pkstr( …&s …); pvm_pkfloat( … &y …); Broadcast, multicast, scatter, gather e reduce • Operações utilizadas com grupo de processos (pvm_bcast(), pvm_scatter(),pvm_gather() e pvm_reduce()) com exceção de multicast (pvm_mcast) • Um processo se junta a um grupo através da rotina pvm_joingroup() • pvm_bcast envia mensagem para cada membro do grupo • pvm_gather() coleta valores de cada membro do grupo Mestre #include <stdio.h> #include <stlib.h> #include <pvm3.h> #define SLAVE ``spsum´´ #define PROC 10 #define NELEM 1000 main() { int mytid, tids[PROC] int n=NELEM, nproc =PROC; int no, i, who, msgtype; int data[NELEM],result[PROC],tot=0; char fn[255]; FILE *fp; mytid=pvm_mytid(); no=pvm_spawn(SLAVE,(char **)0,0,`` ``,nproc,tids); if (no < nproc) { printf(``Erro em disparar escravo\n``); for (i=0; i<no; i++) pvm_kill(tids[i]); pvm_exit(); exit(1); } strcpy(fn,getenv(``HOME´´)); strcat(fn,´´/pvm3/src/rand_data.txt´´); if ((fp=fopen(fn,``r´´))==NULL) { printf(``Nao posso abrir arquivo %s \n´´,fn); exit (1); } for (i=0; i<n; i++) fscanf(fp,”%d”,&data[i]); Escravo #include <stdio.h> #include <pvm3.h> #define PROC 10 #define NELEM 1000 main() { int mytid, tids[PROC] int n,me, i,msgtype; int x, nproc,master; int data[NELEM],sum; int x, low, high; mytid=pvm_mytid(); Mestre pvm_initsend(PvmDataDefault); msgtype=0; pvm_pkint(&nproc,1 ,1); pvm_pkint(tids, nproc, 1); pvm_pkint(&n,1,1); pvm_pkint(data, n, 1); pvm_mcast(tids, nproc, type); Escravo msgtype=0; pvm_recv(-1,msgtype); pvm_upkint(&nproc,1,1); pvm_upkint(tids, nproc, 1); pvm_upkint(&n, 1,1 ); pvm_upkint(data, ,n,1); Broadcast for (i=0;i<nproc;i++) if (mytid ==tids[i]) {me=i;break;} msgtype = 5; for (i=0; i<nproc; i++) { pvm_recv(-1, msgtype); Recebe pvm_upkint(&who, 1, 1); resultados pvm_upkint(&result[who], 1, 1); printf(“%d de %d \n”,result[who],who); } x=n/proc; low=me*x; high=low+x; for (i=low;i<high;i++) sum+=data[i]; pvm_initsend(PvmDataDefault); pvm_pkint(&me, 1, 1); pvm_pkint(&sum,1,1); msgtype=5; master=pvm_parent; pvm_send(master,msgtype); for (i=0;i<nproc;i++) tot +=result[i]; printf (“O total e %d. \n \n”,tot); pvm_exit(); return(0); pvm_exit(); return(0); } } MPI • Criação e execução de processos – Propositalmente não são definidos e dependem da implementação – MPI versão 1 • Criação estática de processos: processos devem ser definidos antes da execução e inicializados juntos • Utiliza o modelo de programação SPMD • Communicators – Define o escopo das operações de comunicação – Processos têm posições definidas associadas ao communicator – Inicialmente todos os processos participam de um communicator universal chamado MPI_COMM_WORLD e cada processo possui uma única posição (0 a n-1) , onde n é o número total de processos – Outros communicators podem ser estabelecidos para grupo de processos Utilizando o modelo SPMD main (int argc, char *argv[]) { MPI_Init(&argc, &argv); . . MPI_Comm_Rank(MPI_COMM_WORLD, &myrank); if (myrank ==0) master(); else slave(); . . MPI_Finalize(); } Variáveis locais e globais • Qualquer declaração global será duplicada em cada processo • Para não haver duplicação de variável, deve-se declarála dentro do código executado somente pelo processo • Exemplo: MPI_Comm_rank(MPI_COMMWORLD, &myrank); if (myrank==0) { int x, y; . . else if (myrank==1) { int x, y; . . } Modo não seguro de envio de mensagens Processo 0 Destino Processo 1 send(…,1,…); lib() Fonte send(…,1,…); recv(…,0,…); lib() recv(…,0,…); Processo 0 Destino Processo 1 send(…,1,…); lib() Fonte send(…,1,…); recv(…,0,…); recv(…,0,…); lib() Solução MPI • Communicators – utilizados em todas comunicações ponto-a-ponto e coletivas – domínio de comunicação que define um grupo de processos que podem se comunicar entre si – o domínio de comunicação da biblioteca pode ficar separado do domínio do programa do usuário – cada processo tem uma posição definida (rank) dentro de um communicator, um inteiro que varia de 0 a n-1, onde n é o número de processos Tipos de communicator • Intracommunicator – comunicação dentro de um grupo • Intercommunicator – comunicação entre grupos • Um processo tem um único rank em um grupo, que varia de 0 a m-1, onde m é o número de processos pertencentes a um grupo • Um processo pode ser membro de mais de um grupo • Intracommunicator default: MPI_COMM_WORLD – é o primeiro communicator de todos os processos da aplicação – conjunto de rotinas MPI para formar novos communicators Comunicação ponto-a-ponto • Índices para as mensagens – MPI_ANY_TAG: para não especificar índice • Para receber de qualquer fonte: MPI_ANY_SOURCE • Tipo de dados é enviado como parâmetro na mensagem • Rotinas com bloqueio – retornam quando estão completas localmente (local utilizado para guardar a mensagem pode ser utilizado novamente sem afetar envio da mensagem • Rotinas com bloqueio – retornam imediatamente mesmo que o local utilizado para guardar a mensagem não possa ser utilizado novamente sem afetar seu envio Rotinas com bloqueio MPI_Send (buf, count, datatype, dest, tag, comm) Tipo de dados de cada item Endereço do buffer de envio Índice da mensagem Communicator Número de ítens a enviar Rank do processo destino MPI_Recv (buf, count, datatype, src, tag, comm,status) Endereço do buffer de recepção Tipo de dados de cada item Número máximo de ítens a receber Índice da Status após operação mensagem Communicator Rank do processo fonte Exemplo de rotina com bloqueio Envio de um inteiro x do processo 0 para o processo 1 MPI_Comm_rank(MPI_COMM_WORLD, &myrank); if (myrank ==0) { int x; MPI_Send(&x, 1, MPI_INT, 1, msgtag, MPI_COMM_WORLD); } else if (myrank ==1) { int x; MPI_Recv(&x, 1, MPI_INT, 0, msgtag, MPI_COMM_WORLD, status); } Rotinas sem bloqueio • MPI_Isend: retorna imediatamente antes do local da mensagem estar seguro • MPI_Irecv: retorna mesmo que não tenha mensagem a receber • Formatos: – MPI_Isend(buf, count, datatype, dest,tag, comm, request) – MPI_Irecv(buf, count, datatype, source, tag, comm, request) • MPI_Wait(): retorna somente após término da operação • MPI_Test(): retorna com um flag indicando se a operação já foi completada • Parâmetro request indica operação a ser verificada Exemplo de rotina sem bloqueio Envio de um inteiro x do processo 0 para o processo 1 MPI_Comm_rank(MPI_COMM_WORLD, &myrank); if (myrank ==0) { int x; MPI_Isend(&x, 1, MPI_INT, 1, msgtag, MPI_COMM_WORLD,req1); processa(); MPI_Wait(req1, status); } else if (myrank ==1) { int x; MPI_Recv(&x, 0, MPI_INT, 1, msgtag, MPI_COMM_WORLD, status); } Modos de envio • Standard: – Não assume a existência de uma rotina correspondente de recebimento – Quantidade de memória para bufferização não definida – Se existe bufferização, envio pode ser completado antes de ocorrer a rotina de recebimento • Bufferizado – O envio pode ser inicializado e retornar antes de uma rotina correspondente de recebimento – A utilização do buffer deve ser especificada via as rotinas MPI_Buffer_attach() e MPI_Buffer_detach() Modos de envio • Síncrono: – As rotinas de envio e recebimento podem iniciar seus procedimentos uma antes da outra mas têm que finalizá-los juntas • Pronto (ready): – O envio da mensagem só pode ser iniciado se existe uma rotina de recebimento correspondente • Os quatro modos podem ser aplicados para rotinas de envio com e sem bloqueio • O modo standard é o único disponível para rotinas de recebimento com e sem bloqueio • Qualquer tipo de rotina de envio pode ser utilizada com qualquer tipo de rotina de recebimento Comunicação coletiva • Realizada em um conjunto de processadores definido por um intracommunicator • Não existem índices • MPI_Bcast(): envio do processo raíz para todos os outros • MPI_Gather(): coleta valores para um grupo de processos • MPI_Scatter(): espalha buffer de dados em partes para um grupo de processos • MPI_Alltoall():envia dados de todos os processos para todos os processos Comunicação coletiva • MPI_Reduce(): combina valores de todos os processos em um único valor • MPI_Reduce_scatter: combina valores e espalha resultado • MPI_Scan: calcula reduções de prefixo de dados dos processos Exemplo de rotina coletiva Coletar dados de um grupo de processos no processo 0 int data [10]; . MPI_Comm_rank(MPI_COMM_WORLD, &myrank); if (myrank ==0) { MPI_Comm_size(MPI_COMM_WORLD,&grp_size); buf=(int *) malloc(grp_size*10*sizeof(int)); } MPI_Gather(data, 10, MPI_INT, buf, grp_size*10, MPI_INT,0,MPI_COMM_WORLD); } Barreira (barrier) • Em todos os sistemas de passagem de mensagens existe uma maneira de sincronizar os processos • MPI_Barrier(): – processos ficam bloqueados até todos os processos terem atingido essa instrução no programa #include <stdio.h> #include <math.h> #include `` mpi.h ´´ #define MAXSIZE 1000 void main(int argc, char *argv) { int myid, numprocs; int data[MAXSIZE],i,x,low,high,myresult,result; char fn[255]; FILE *fp; MPI_Init(&argc, &argv); MPI_Comm_size(MPI_COMM_WORLD,&numprocs); MPI_Comm_rank(MPI_COMM_WORLD,&myid); if (myid==0) { strcpy(fn,getenv(``HOME´´)); strcat(fn,´´/MPI/src/rand_data.txt´´); if ((fp=fopen(fn,``r´´))==NULL) { printf(``Nao posso abrir arquivo %s \n´´,fn); exit (1); } for (i=0; i<MAXSIZE; i++) fscanf(fp,”%d”,&data[i]); } MPI_Bcast(data, MAXSIZE, MPI_INT, 0, MPI_COMM_WORLD); x=MAXSIZE/numprocs; low=myid*x; high=low+x; for (i=low;i<high;i++) myresult+=data[i]; printf(``Obtive %d de %d \n´´, myresult, myid); MPI_Reduce(&myresult, &result, 1, MPI_INT, MPI_SUM, 0, MPI_COMM_WORLD); if (myid==0) printf (``A soma é %d. \n´´, result); MPI_Finalize(); } Construções em pseudo-código • Envio de uma mensagem com um inteiro x e um float y por um processo chamado mestre para um processo chamado escravo, que recebe os dados em a e b – Mestre: send (&x, &y, Pescravo); – Escravo: recv(&a, &b, Pmestre); • Envio de uma mensagem para o i-ésimo processo Pi e índice da mensagem data_tag – send(&x, P2, data_tag); • Rotinas de envio e recebimento com bloqueio, para diferenciar outras formas utiliza-se prefixo – envio síncrono: ssend(&data1, Pdestino); Tempo de execução paralela • Composto de duas partes: – tcomp : parte de computação – tcomm : parte de comunicação – tp= tcomp + tcomm • Tempo de computação estimado como em algoritmo seqüencial • Tempo de comunicação: – tcomm= tstartup + ntdata – tstartup : tempo para enviar uma mensagem sem dados – tdata : tempo para transmitir uma palavra de dados – n: número de palavras a transmitir Tempo Tempo teórico de comunicação Tempo tstartup Número de itens de dados (n) Interpretação das eqüações • Utilizadas para dar uma idéia do desempenho de um algoritmo • Tempo de execução paralela é normalizado para ser medido em unidades de uma operação aritmética que vai depender da máquina utilizada • Assume-se que processadores homogêneos e que todas as operações aritméticas requerem o mesmo tempo • Conta-se número de passos de computação de um processador ou daquele que precisa do maior número de passos Interpretação das eqüações • Tempo de comunicação também medido em passos de computação • Assume-se o mesmo tempo para o envio de um inteiro e de um float • tcomm= q(tstartup+ ntdata), para q mensagens com n itens • Exemplo: – IBM SP-2 : tstartup= 35s, tdata=230ns, tempo de operação aritmética=4.2ns • normalizando: tstartup = 8333 e tdata=55 Como superar o gasto de tempo no envio de mensagens? • Suponha uma máquina que pode operar a 200 MFLOPS e cujo tempo tstartup seja 1s: – podem ser executadas 200 operações de ponto flutuante no tempo gasto para o início de envio de uma mensagem • Manter o processador ocupado enquanto a comunicação é efetuada • Rotinas de envio sem bloqueio • Mapeamento de múltiplos processos em um processador utilizando uma técnica de tempo compartilhado que gerencia os processos de modo que quando um processo está parado esperando a comunicação, outro processo passa a ser executado utilização de threads Complexidade no tempo • Pode-se utilizar o cálculo de complexidade para programas seqüenciais O( ) • Estimativa do número de passos computacionais, considerando que as operações lógicas e aritméticas gastam o mesmo tempo • Expressão para o número de passos computacionais é derivada em termos do número de itens de dados manipulados pelo algoritmo Exemplo de cálculo de complexidade no tempo para um algoritmo paralelo • Dois computadores somam n números da seguinte maneira: 1. Computador 1 envia n/2 números para o computador 2 2. Ambos somam os n/2 números simultaneamente 3. Computador 2 envia resultado parcial para o computador 1 4. Computador 1 soma as somas parciais e produz resultado final • Tempo de computação (para os passos 2 e 4) – tcomp=n/2+1 – complexidade O(n) • Tempo de comunicação (para os passos 1 e 3) – tcomm= (tstartup+ n/2tdata)+ (tstartup+ n/2tdata)=2 tstartup+( n/2 + 1)tdata – complexidade O(n) Algoritmos com custo ótimo • Custo é considerado ótimo quando o custo de resolver um problema é proporcional ao tempo de execução em um único processador utilizando o mais rápido algoritmo seqüencial conhecido – Custo = tp n = k ts • Em termos de análise de complexidade, um algoritmo paralelo é um algoritmo com custo ótimo quando – Complexidade do algoritmo paralelo número de processadores = complexidade do algoritmo seqüencial – Exemplo: • Melhor algoritmo seqüencial: O(n log n) • Algoritmo paralelo com custo ótimo: n processadores executando um algoritmo paralelo com complexidade O(log n) • Algoritmo paralelo não ótimo: n2 processadores executando um algoritmo paralelo com complexidade O(1) Complexidade para operações de broadcast • Considere uma operação de broadcast do nó 000 para todos os outros nós em um hipercubo 10. passo 000 20. passo 110 001 000 010 001 011 100 111 101 010 30. passo • 000 001 010 011 100 101 110 111 000 011 001 Complexidade O(log n), onde n é o número de nós do hipercubo: ótima porque diâmetro do hipercubo é log n Complexidade para operações de broadcast • Envio de uma mensagem do processador mais em cima à esquerda em uma arquitetura mesh com n nós 1 2(n-1) passos 2 O(n) 3 2 3 4 4 3 4 5 5 4 5 6 6 Diâmetro da mesh = 2(n-1) Complexidade para operações de broadcast • Broadcast em um cluster interconectado por Ethernet: O(n) para n itens de dados Mensagem Fonte • Destinos PVM: uma mensagem de broadcast que chega no daemon PVM é convertido em várias mensagens para cada um dos N destinos: O(N) Depurando e avaliando os programas paralelos • Diagrama de espaço-tempo Processo 1 Processo 2 Processo 3 Processando Tempo Esperando Rotina do sistema para passagem de mensagem Mensagem Estratégias de depuração • Sugestão de Geist et al. Para depuração de programas paralelos: 1. Execute o programa como um único processo e depure como um programa seqüencial (se possível) 2. Execute o programa utilizando dois ou quatro processos em uma mesma máquina e verifique se mensagens estão sendo enviadas de forma correta (erros são comuns nos índices e destinos das mensagens) 3. Execute o programa utilizando os mesmos dois ou quatro processos em várias máquinas para tentar descobrir problemas na sincronização e temporização no programa que podem aparecer devido a atrasos na rede Avaliando programas empiricamente • Medindo tempo de execução L1: time(&t1); . . L2: time(&t2); . elapsed_time = difftime (t2,t1); printf(“Elapsed_time = %5.2f segundos”, elapsed_time); • Rotina MPI_ Wtime() provê hora em segundos Avaliando programas empiricamente • Medindo tempo de comunicação pelo método pingpong P0 L1: time(&t1); send(&x, P1); recv(&x, P1); L2: time(&t2); elapsed_time = 0.5 * difftime (t2, t1); printf(“Elapsed_time = %5.2f segundos”, elapsed_time); P1 . recv(&x, P0); send(&x, P0); . Número de repetições ou tempo Profiling 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Número das instruções ou regiões do programa