Gabarito / BEC 02 – 1ª Etapa I P L Carrescia Professor: Paulo Supimpa Disciplina: FÍSICA 2º ano / 1ª etapa 01) Complete as lacunas. Em meio período terrestre, a Terra percorre a METADE da área da elipse descrita em sua órbita. Isso ilustra bem a 2ª Lei de Kepler ( Lei das ÁREAS ), que nos diz que os planetas descrevem áreas IGUAIS em tempos IGUAIS . 02) Observe a tabela. Qual dos planetas orbita ao redor do Sol com menor velocidade? Resposta: SATURNO 03) Pense a fórmula acp = V2 / R e responda onde a Terra teria menor aceleração centrípeta em sua órbita ao redor do Sol. Resposta: NO AFÉLIO – PONTO J Justifique sua resposta acima tomando como base a fórmula. ONDE TERIA A MENOR VELOCIDADE E AINDA COM O MAIOR RAIO, OU SEJA, MENOR NUMERADOR EM MAIOR DENOMINADOR. 1 04) Um homem de 100 kg teria que peso a uma altura da superfície da Terra correspondente a 1 raio terrestre. Lembre-se de que g = G M / R2 e g’ = G M / (R + H)2 Resposta: P = M.G = 100 . 2,5 = 250 N 05) Complete o texto abaixo. Nos dias de hoje, cada vez mais utilizamos os dados coletados por satélites artificiais em órbita ao redor da Terra – na previsão do tempo, nas comunicações telefônicas, no envio e recebimento de sinais de TV, nas navegações aérea, marítima e terrestre, na identificação de áreas de florestas, na agricultura, na identificação de anomalias no meio ambiente, no apoio a levantamentos de solos, enfim, os satélites põem à nossa disposição uma infinidade de INFORMAÇÕES. No entanto, para colocá-los em órbita, algumas condições devem ser satisfeitas. A primeira delas diz respeito à ALTITUDE. Em relação à superfície, ele deve estar no mínimo a 150 km de distância. Nessa altura praticamente não há mais o efeito do ar, que atuaria como força de resistência e, portanto, desaceleraria o satélite. Uma vez livre do AR, resta determinar quais são as condições para que ele se mantenha em órbita. Newton pensou que, se a Lua girava ao redor da Terra, outros corpos também poderiam fazê-lo. Ele supôs uma montanha cujo topo estivesse acima da atmosfera. Imaginou que se atirássemos uma pedra horizontalmente do alto da montanha ela descreveria uma trajetória curva até chegar ao chão. Quanto maior fosse a velocidade, maior seria a distância horizontal percorrida até o solo. Se a pedra fosse lançada com velocidade suficiente, nem mais nem menos, a trajetória se tornaria uma CIRCUNFERÊNCIA e a pedra circularia a Terra indefinidamente (figura). Em outras palavras, ela estaria em ÓRBITA e “cairia eternamente” em direção à Terra. Tanto a pedra como a Lua têm velocidades tangentes à trajetória. Pedras, satélites, Lua, por inércia, tendem ao movimento retilíneo e, portanto, têm velocidades tangentes à trajetória. Isso garante um movimento ao redor da Terra e não em direção ao seu centro. Ao mesmo tempo são atraídos por ela. Se não possuíssem velocidade, se chocariam com nosso planeta. Acerca disso, é importante perceber que a força de atração da Terra não altera o módulo do vetor velocidade, que se mantém o mesmo, mas altera sua direção. Ou seja, o corpo em órbita se mantém sempre numa direção perpendicular à força da gravidade que atua sobre ele. Essa força nunca poderá ser NULA. Se assim fosse, o satélite sairia vagando pelo espaço em movimento retilíneo uniforme. A presença dessas duas grandezas – a velocidade tangencial constante do satélite e a força de atração gravitacional da Terra – caracteriza o movimento do satélite como um tipo muito especial de queda livre. Os satélites, as sondas espaciais, as estações orbitais e tudo o que estiver em seu interior “caem” em direção à Terra com a aceleração da gravidade (g ), característica da órbita, e que jamais será nula. 2