Diretrizes de Conduta de Conduta de de Recorrência Bioquímica q depois p de Prostatectomia Radical Gustavo Franco Carvalhal Gustavo Franco Carvalhal PG em Medicina e Ciências da Saúde FMPUCRS Recorrência Bioquímica q Pós‐PR Dr. Fernando Maluf Dr Fernando Maluf Dr. Robson Ferrigno Dr. José Carlos Almeida D G t Dr. Gustavo Franco Carvalhal F C lh l Recorrência Bioquímica q Pós‐PR • • • • Qual a definição a definição de RB após de RB após PR? RB implica em progressão clínica? Quais exames de estadiamento? N Nomogramas? ? Recorrência Bioquímica q Pós‐PR • Quais os fatores de sucesso de sucesso para o tratamento da RB? • Qual o tratamento preferencial? • Como seguir Como seguir o paciente após o tratamento de de resgate? Qual a definição ç de RB Pós‐PR? • PSA PSA >> 0,2 ng/ml em 0 2 ng/ml em dosagens confirmadas • Alguns centros utilizam PSA > 0,4 ng/ml Qual a definição ç de RB Pós‐PR? Catalona, WJ, Ramos, CG, Carvalhal GF, et al Ca J Clin, 1999 RB implica p em p progressão g clínica? • • • • Não Gleason 8‐10 Tempo da cirurgia < 2 anos PSADT 12 PSADT < 12 meses f t mais fator i importante i t t RB implica p em p progressão g clínica? • 20 – 35% dos operados com intenção curativa apresentarão recidiva apresentarão recidiva bioquímica • 30‐40% destes evoluirão 30 40% d t l iã para doença clínica podendo vir a falecer da doença ç Moul JW, et al., Oncology 2007 RB implica em progressão clínica? p p g Surgery Biochemical recurrence 2y Metastases 8y Time i (years) ( ) Death 5y N=304 Pound et al. JAMA 1999 RB implica p em p progressão g clínica? Variable HR for PCSD Years from RP to biochemical recurrence HR (≤ (≤ 3 yrs vs >3 yrs) PSA--DT PSA HR relative to ≥15 mo 3.53 P Value .002 <3.0 mo 27.48 <.001 3.0--8.9 mo 3.0 8.76 <.001 9.0--14.9 mo 9.0 2.44 .09 Pathological Gleason score Freedland SJ, et al. JAMA 2005 HR (≥ (≥ 8 vs <8) 2.26 .002 RB implica p em p progressão g clínica? Prostate Canccer-Speciific Surviival 1.0 ≥15.0 months 0.75 9.0–14.9 months 3.0–8.9 months 0.50 0.25 <3.0 months P<0.001, log-rank 0.0 0 Freedland SJ, et al. JAMA 2005 5 10 Years After Biochemical Recurrence 15 Relação entre Volume Tumoral e Recidiva Pós-PR C Carvalhal GF, et al. Cancer, 2000 lh l GF l C 2000 RB implica p em p progressão g clínica? • 14.632 PR entre 1990 e 2006 seguimento mediano 11.5 anos pós PR e 6 6 anos pós RCB sem tto neoadjuvante ou adjuvante PR e 6,6 anos pós RCB sem tto ou adjuvante • RCB PSA > 0,4 ng/ml • Várias modalidades de tto Vá i d lid d d d de resgate • Mortalidade específica foi 9,9%, 9,3%, 7,8% e 4,7% para RCB < 1 2 anos 1 2 3 1 anos 3 1 5 9 anos e > 5 9 anos pós PR (NS) 1,2 anos, 1,2‐3,1 anos, 3,1‐5,9 anos, e > 5,9 anos pós‐ PR (NS) • Fatores associados a >mortalidade: idade avançada, Gleason, estádio PSADT estádio, PSADT Boorjian, S. A., et al.: Long‐term risk of clinical progression after biochemical recurrence j , , g p g following radical prostatectomy: the impact of time from surgery to recurrence. Eur Urol, 59: 893, 2011 RB implica p em p progressão g clínica? Boorjian, S. A., et al.: Long‐term risk of clinical progression after biochemical recurrence following j , , g p g g radical prostatectomy: the impact of time from surgery to recurrence. Eur Urol, 59: 893, 2011 RB implica p em p progressão g clínica? • 872 PR; 567 submetidos LND pélvica • Seguimento médio 55,8 55 8 meses • Grupo 1 = 0-9 LNs removidos; Grupo 2 = > 10 LNs removidos • Média de LNs = 10,9; 8,6% LNs positivos • No baixo risco, N de LNs não foi fator de RCB • Nos riscos intermediário e alto, Grupo 2 foi fator preditivo de menor RCB nas análises uni e multivariadas Schiavina, R., et al.: The extent of pelvic lymph node dissection correlates with the biochemical recurrence rate in patients with intermediate‐ and high biochemical recurrence rate in patients with intermediate and high‐risk risk prostate prostate cancer. BJU Int, 2011 Quais exames de estadiamento? • Nenhum • RM de pelve ou TC • Cintilografia óssea se PSA > 10 – 20 ng/ml ou PSADT < 6 meses PSADT < 6 meses • Novos exames (PET colina, NaF) podem vir a ser úteis num futuro próximo Nomogramas? g • Sim ‐ Stephenson N Nomogramas? ? Stephenson, A. J., Scardino, P. T., Kattan, M. W. et al.: Predicting the outcome of salvage radiation therapy for recurrent prostate cancer after radical prostatectomy. J Clin Oncol, 25: 2035, 2007 Quais os fatores de sucesso para o tratamento da RB? • • • • • • • Gleason 8‐10 (RR 2,2 vs Gleason 8 10 (RR 2 2 vs Gleason 4‐6) Gleason 4 6) Gleason 7 (RR 1,4 vs Gleason 4‐6) Margem cirúrgica positiva (RR 1,5) PSADT (RR 0 9) PSADT (RR 0,9) LN positivo p ((RR 1,9) , ) Tratamento com análogo pré‐RT (RR 0,5) PSA pré‐radioterapia é d ( (RR 1,9) ) Quais os fatores de sucesso para o tratamento da RB? Fig 1. (A) Kaplan‐Meier estimate of g ( ) p the overall progression‐free probability after salvage radiotherapy. (B) Progression‐free radiotherapy. (B) Progression free probability after salvage radiotherapy stratified by preradiotherapy prostate specific preradiotherapy prostate‐specific antigen 0.50 or less (blue), 0.51 to 1.00 (yellow), 1.01 to 1.50 (gray), and more than 1.50 ng/mL (red). th 1 50 / L ( d) Quais os fatores de sucesso para o tratamento da RB? • 11 521 PR, 1987 ‐ 2005 • Ajustando Aj t d para RT de resgate RT d t em dois d i grupos (PSA <0,5 (PSA <0 5 e < 0,5ng/ml) no momento da RT • Desfecho mortalidade • Sobrevida câncer‐específica em 15 anos foi 10% para margens positivas e 6% para margens negativas (p<0.001). Margens positivas aumentou o percentual de tratamentos de resgate e reduziu mortalidade, mas a magnitude foi relativa … a magnitude foi Stephenson, A. J., Eggener, S. E., Hernandez, A. V. et al.: Do margins matter? The influence of positive surgical margins on prostate cancer‐specific mortality. Eur Urol, 65: 675, 2014 Qual o tratamento preferencial? p • RT externa > 66,6 Gy (com ou sem análogo por 6 meses): prob de SLRB > 10% (Stephenson) com expectativa de vida com expectativa de vida > 5 5‐10 10 anos anos • RT externa com análogos se SLRB em 6 anos 10 50% RT i l d se SLRB em 10‐50%; RT isolada SLRB 6 6 anos > 50% 50% (Stephenson) Stephenson, A. J., Scardino, P. T., Kattan, M. W. et al.: Predicting the outcome of salvage radiation therapy for recurrent prostate cancer after radical prostatectomy. J Clin Oncol, 25: 2035, 2007 Qual o tratamento preferencial? p • Tto hormonal isolado se SLRB em 6 anos < 10% (especialmente se PSADT< 10 meses) (Stephenson) e expectativa de vida (Stephenson) e de vida > 5 5‐10 10 anos • Observação Ob ã se expectativa t ti de vida d id < 5 anos 5 Stephenson, A. J., Scardino, P. T., Kattan, M. W. et al.: Predicting the outcome of salvage radiation therapy for recurrent prostate cancer after radical prostatectomy. J Clin Oncol, 25: 2035, 2007 Como seguir o paciente após o tratamento de resgate? de resgate? • PSA a cada PSA a cada 3‐6 meses 3 6 meses • Imagem somente se sintomas ou PSA > 10‐20ng/ml Caso Clínico 1 RB • 63 anos, PSA 3,2 com aumento recente (era 2 3 no ano anterior); TR T2B com 2,3 no ano anterior); TR T2B com irregularidades em ZP D (ápice, terço médio) • BX Gleason 7 (3+4) em 7/12 fragmentos (ápice , ç médio e base D)) E e D, terço • PR em 1001: Gleason 7 (3+4), 30% da glândula D e E, com margem D e E com margem focal positiva focal positiva em ápice D D C Caso Clí i 1 RB Clínico 1 RB • MSKCC Post‐treatment nomogram: probabilidade de SLRB 96% em de SLRB 96% em 2 anos, 92% 2 anos 92% em 5 anos, 90% em 7 anos, 87% em 10 anos; Caso Clínico 1 RB • • • • • • • PSA 6 semanas P.O. 0,06 3 meses 0,07 6 meses 0,08 1 ano 0,08 1 ano 6 meses 1 ano 6 meses 0,06 0 06 2 anos 0,10 Aumento muito lento até 6 anos, com PSA , 0,23 Caso Clínico 1 RB 1 RB • MSKCC nomogram for Salvage radiation ttherapy: SLRB em e apy S e 6 6 anos a os co com RT de resgate: de esgate 75% Caso Clínico 1 RB • Estadiamento (Cintilo, RNM, PET: negativo) (Cintilo RNM PET negativo) • Radioterapia externa: PSA <0,03 • Vem com PSA progredindo lentamente, agora PSA 0 1 sete anos após a RT de resgate PSA 0,1, sete a RT de resgate Caso Clínico # 2 Caso Clínico # 2 • 61 anos, sem co‐morbidades, potente; • PSA 13 ng/ml; (era 7,0 ng/ml há 1 ano); • TR: áreas de endurecimento em lobo D e ápice TR: áreas de endurecimento em lobo D e ápice E, móvel, suspeita de extensão extra‐capsular à D (T3a); à D (T3a); Cap Localmente Avançado Localmente Avançado • USTR com bx: Gleason 8 (4+4) em 8/12 fragmentos; • Ausência de extensão extraprostática definida; • TC abdomino‐pélvica, cintilo óssea, Rx de tórax negativos para metástases; á Nomogramas o og a as Nomograma MSKCC (www.mskcc.org) ( k ) • • • • • • Confinado ao órgão 19% Extracapsular 74%; Vesículas seminais 50%; Linfonodos 11%; PFS pós PR em 5 e 10 anos: 63% e 49%; PFS 5 anos Braqui 57%. Caso Clínico # 2 Caso Clínico # 2 • Prostatectomia Radical; • AP: Gleason AP Gl 8 (4+4) 30% 8 (4+4) 30% espécimen, lobo D e é i l b D E, margem focal positiva em ápice D; • pT3a, VS neg., LNs neg; • Foley 14 14° PO. PO Cap de Alto Risco Seguimento • • • • • • PSA 6 sem = 0,02; PSA 3 meses = 0,05; SA 3 00 PSA 6 meses = 0,10; PSA 9 meses = 0,17; PSA 1 ano = 0,22 PSA confirmatório = 0,24 Conduta? Nomogramas Nomograma MSKCC para RT de resgate (www.mskcc.org) • 32% de resposta em 6 anos pós‐RT. Cap de Alto Risco Seguimento • PSA pós RT de resgate = 0,05 • 6 meses de análogos LHRH • Mantendo PSA 0,02 desde então, com controles nos últimos 36 meses.