JORNAL DA TARDE. J# tAÇ\\ Política ÚC\ % % -CONSTITUINTE- A estatização da saúde, pretendida pelas esquerdas, não passou: a coordenação será do Estado, mas com participação da iniciativa privada. E há novos benefícios na Previdência. Saúde e Previdência: muda 1 - Criação de um sistema único de saúde. 2 - Aposentadoria com base no salário real de contribuição. 3 -13- salário integral para aposentados. 4 - Taxação do lucro e do faturamento das empresas. 5 - 0 sangue para transfusões não poderá ser comercializado. A aposentadoria no â m b i t o da Previdência Social passará a ser calculada com base no salário real de contribuição, os aposentados vão ter direito ao 13° salário de valor igual aos proventos de dezembro e todos os benefícios serão reajustados, de modo a se preservar, p e r m a n e n t e m e n t e , o seu valor real. Essas são algumas das muitas n o v i d a d e s na área previdenciária, aprovadas pela Constituinte, ontem à noite com base em acordo entre as lideranças partidárias, o qual ainda poderá sofrer pequenas alterações em função de algumas emendas que ficaram para ser votadas hoje. A preocupação m a n i f e s t a d a por alguns constituintes era quanto aos recursos para cobrir todos os novos benefícios. Em todo o caso, nas Disposições Gerais e Transitórias, conforme ficou também acertado, se dará prazo de seis meses para a Previdência Social apresentar plano de aplicação das novas medidas e mais 18 meses para colocá-las em prática. Eis os pontos principais aprovados referentes à Previdência: 1) O benefício da aposentadoria será calculado com base na média dos 36 últimos salários de contribuição (o limite, hoje, é de 20 s a l á r i o s m í n i m o s , ou Cz$ 174.240,00), corrigidos monetariamente, mês a mês, o que significa que o segurado receberá praticamente o s a l á r i o r e a l , l i m i t a d o àquele teto de 20 salários mínimos. Hoje, mesmo contribuindo com o teto máximo, por anos a fio, o segurado não obtém senão pouco mais de um terço desse montante, devido a uma complicada tabela de cálculos da Previdência Social e à não-correção das últimas 12 contribuições. 2) A gratificação natalina terá por base os valores dos proventos de dezembro, como o 13o salário. Hoje, os aposentados recebem uma gratificação calculada com base na média, não corrigida, do que recebeu durante o ano. 3) Os benefícios serão reajustados, segundo critérios a serem fixados em lei, mas de modo a se preservar, em caráter permanente, o seu valor real; e todos os salários de contribuição considerados no cálculo dos benefícios também terão de ser corrigidos monetariamente. Com isso se põe fim a um dos grandes problemas hoje enfrentados pelos segurados, que é a progressiva e acelerada perda do valor real do q u e r e cebem. 4) A Previdência Social estará aberta para qualquer cidadão, que poderá contribuir na forma dos planos previdenciãrios. 5) Fica criado, na Previdência Social, um seguro coletivo, de caráter complementar e facultativo. Tem por objetivo complementar, na aposentadoria, os salários que ultrapassam o limite de contribuição. 6) A aposentadoria do professor e da professora, respectivamente aos 30 e 25 anos de efetivo exercício da função de magistério, fica limitada ao magistério de primeiro e segundo graus. 7) A chamada aposentadoria "por velhice" do trabalhador rural e os que exercem atividades em regime de economia familiar, como o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal, terá o limite de idade reduzido em cinco anos. Para os segurados em geral, o limite mínimo de idade continua, fixado em 65 anos para o homem e 60 para a mulher. Passou também um dispositivo a p a r e n t e m e n t e moralizador, mas considerado inócuo e até •'ridículo" por especialistas na matéria. E o que proíbe subvenção, auxílio ou incentivo fiscal do Poder Púbico às entidades de previdência privada com fins lucrativos. Dizem os técnicos que, por seu p r ó p r i o c a r á t e r atuarial, entre uma previdência desse tipo, que num dado momento está dando lucro ou prejuízo, e aquelas criadas pelas estatais, para complementar os altos salários dos seus servidores, essas, segundo esses especialistas, certamente serão consideradas de fins não lucrativos e continuarão sendo subvencionadas pelo Poder Público. Rejeitadas Foi rejeitada emenda dos deputados Cunha Bueno (PFL-SP) e Ruberval Pilotto (PDS-SC) q u e pretendia isentar de qualquer tipo de imposto as aposentadorias e pensões recebidas em função de inatividade. "Essa emenda é para marajás", alertou o deputado José Serra (PMDB-SP), lembrando que a grande maioria dos aposentados recebe menos de cinco salários mínimos e já está isenta de impostos. A proposta foi rejeitada por 257 votos, recebendo apenas 98 votos a favor e 13 abstenções. Outra emenda rejeitada pelo plenário garantia à viúva ou viúvo o direito a contrair novo matrimonio sem perder o direito à pensão. A saúde, centralizada. A Constituinte aprovou ontem a criação de um sistema único de saúde, financiado com recursos do orçamento da Seguridade Social, além d e outras fontes, e que vai conviver com a iniciativa privada no setor. Pelo texto aprovado, todas as pessoas terão direito a se filiar à Previdência Social e receber benefícios desde que contribuam. O governo, para organizar a Seguridade Social, poderá diversificar suas b a s e s de financiamento, o que será feito através da contrib u i ç ã o dos empregadores, incidente sobre a folha de salários, o faturamento e o lucro. Outra novidade é que haverá uma contribuição sobre a receita de concursos de prognósticos, as loterias. A partir da promulgação da nova Constituição, não mais será permitida no País a venda de sangue e seus derivados, bem como de órgãos, tecidos e substâncias humanas. A Constituinte aprovou emenda que proíbe sua comercialização, dispondo que a lei disciplinará as condições e os requisitos que facilitem a remoção d e partes do corpo humano para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem comoacoleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados. A votação da parte referente à saúde foi concluída com a rejeição de três e m e n d a s s e g u i d a s . Uma delas pretendia conferir à União o monopólio da importação d e medicamentos e matéria-prima básica para a indústria farmac ê u t i c a . Outra, visava tornar a saúde dever não só do Estado mas também do cidadão e da família. A terceira, determinava que fosse votada lei dispondo sobre o emprego de terapias alternativas ou não convencionais, estimulando a sua pesquisa e divulgação. PLANO PAI O MAIS COMPLETO PLANO DE SAÚDE m* Consultas e Exames sem limite Acidentes pessoais Serviços médicos hospitalares Hospitalização em quarto particular Pronto socorro n Cross ASSISTÊNCIA INTERNACIONAL DE SAÚDE Saúde em primeiro lugar. LIGUE JÁ: 231-1733 SANTO ANDRÉ: 4 4 9 - 1 2 0 0 CAMPINAS.-32-2865 A r t i g o 2 2 o — A o - d e m soe o fem como base o p r i m a d o d o - - o b a l h o . e c o r e objetivo o bem-esfor e o íustiçQ sociais Capítulo II D a Seguridade Socoí A r t i g o 227 — A S e g L r d a d e Sociaf camp^eende u n conjunto i r r e g r a d o de ações de iniciativa filas poderes públicos e d a soe e d a d e , destinadas a assegurar os d Veiros relativos à saúde, à previdência e à ass $tênc'a s o c a i . P a r á g r a f o Único — Compe*e a o poder p ú b l i c o , nos termos da e i , o r g a n i z a r a Seguridade S o c o í , c o n base ^os seg jin:es objetivos; I — Uri versai idade d a cobertura e d o atendimento; II — U n i f o r m i d a d e e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III — Seletividode e d st ribuitiY idade na prestação das beneficias e serviços, No plenário: votação d» um acordo que muda o Pa ENTENDA AS MUDANÇAS A criação de um novo ministério — o da Seguridade Social ou do Trabalhador — foi considerada inevitável pelas lideranças partidarias com a mudança de toda a estrutura administrativa do setor saúde a constar da nova Constituição, segundo texto aprovado ontem por consenso entre as diversas c o r r e n t e s políticas. Com a criação do sistema único de saúde, o Inamps passará obrigatoriamente para o Ministério da Saúde como também a saúde do trabalhador (acidentes do t r a b a l h o ) , hoje no Ministério do Trabalho. Um plano de reestruturação dos dois ministérios deverá ser apresentado nos próximos seis meses após a aprovação da nova Constituição para ser executado no máximo dentro de um ano e meio, segundo o que ficar estabelecido nas disposições transitórias. Para formar o novo Ministério da S e g u r i d a d e Social será criado um fundo onde, além das a t u a i s fontes de custeio provenientes dos empregados e empregadores, será taxado também o faturamento e o lucro das empresas, em percentuais a serem fixados na legislação complementar. Dessa forma o novo sistema estaria precavendo-se contra e v e n t u a i s colapsos na economia nacional que afetam diretamente o caixa previdenciário hoje atrelado apenas às folhas de pagamento. Em c o n t r a p a r t i d a , a seguridade social se propõe a dar uma cobertura global. A população, incluindo a proteção ao meio ambiente, saúde do trabalhor e prevenção das doenças, além de melhorar os valores dos benefícios (aposentado- rias, pensões e auxílios). O contribuinte terá maiores vantagens na hora da aposentadoria, que será corrigida monetariamente mês a mês para preservar o valor real, e os inativos receberão o 13° salário com base no salário de dezembro. Para prevenir rombos no sistema, a alíquota de contribuição poderá ser aumentada. Por isso, o governo terá que enviar uma lei ao Congresso que, se for aprovada, terá prazo d e 90 dias para ser aplicada, ao contrário de hoje, que é através de decreto. Todas as melhorias nos benefícios deverão ser reguladas logo após aprovação das disposições transitórias e aprovação dos novos planos de reestruturação dos dois ministérios. Repercussão Tanto os representantes dos hospitais privados, da medicina liberal como os sanitaristas gostaram do texto resultado do acordo entre as lideranças partidárias e o Centrão. "Ninguém venceu. O Brasil ganhou", declarou satisfeito o senador Almir Gabriel (PMDB-AM), um dos principais articuladores do emendão. O deputado Euclides Scalco (PMDB-PR) achou o texto bom, enquanto um dos coordenadores do Centro de Estudos de Saúde da Universidade de Brasília, o sanitarista Eleut é r i o Rodrigues Neto, ressaltou que não era bem o que a categoria queria, "mas a essência do sistema foi preservada". O deputado Geraldo Alkmin (PMDB-SP) que participou de todas as negociações para o consenso, considerou o texto consensual muito melhor que os do Centrão e o da Sistematização. Pessimista, o presidente d a F e d e r a ç ã o Brasileira de Hospitais — FBH — Sílio Nascimento, fez uma grave advertência: "Nada será melhorado no setor da saúde se não houver recursos suficientes e boa administração". Embora c o n s i d e r a n d o o texto aprovado "não o que esperávamos, mas o possível", o presidente da BH declarou-se satisfeito com a preservação da iniciativa privada, ressaltando que "o problema agora é fazer cumprir na prática o novo texto constitucional". E continuou a c o n s e l h a n d o as pessoas a não adoecer porque não vê nenhuma melhoria na qualidade dos serviços e do atendimento hospitalar a curto prazo, pois os recursos destinados ao sistema unificado e descentralizado de saúde — Suds — "arrombarão tudo". O vice-presidente da entidade, Carlos Eduardo Ferreira, entende que a melhoria da qualidade do atendimento não depende do texto constitucional, mas de trabalho e boa gerência dos recursos. Segundo a visão do deputado Geraldo Alkmin, foi fundamental a participação do l í d e r Carlos SanfAnna para o acordo prévio na área da saúde. SanfAnna, segundo ele, a b r i u mão de duas emendas em favor do acordo. Alkmin ainda destacou a análise que SanfAnna fez sobre o sistema único de sáude para os integrantes do Centrão, levando-os a entender q u e m u i t a s diferenças nos dois textos eram apenas semânticas. 0 acordo não foi o ideal. Mas agradou. O acordo firmado em torno da ordem social foi considerado o possível mas não o ideal tanto pelos integrantes do Centrão, quanto da esquerda. Os dois lados fizeram concessões e ao final foi eliminada a completa estatização do sistema de saúde como defendia a esquerda. Em troca o Centrão cedu na questão da comercialização dos órgãos para transplante, inclusive sangue. Ficou para ser decidido no voto a questão da comercialização dos derivados do sangue, como o plasma, que acabou sendo proibida na votação do plenário. O primeiro impasse superado foi em relação à questão da contribuição dos empregadores para a seguridade social, incidente so- bre a folha de salários, o faturamento e o lucro. O texto aprovado mantém ainda as atuais contribuições compulsórias dos empregadores sobre os salários, destinadas às entidades privadas ou púbicas e de formação profissional. Ao garantir a manutenção deste texto na nova Constituição, o Centrão conseguiu que os r e c u r s o s destinados ao Sesc, Senai, Senac e Sesi não sejam incluídos no caixa único da seguridade social, o que prejudicaria estas entidades. No capítulo da Saúde, foram muitos os impasses. O primeiro era sobre o próprio sistema de s a ú d e que a esquerda desejava que fosse único e o Centrão defendia que ele fosse dividido em duas partes. Ao final, venceu o Centrão CLINICA PAULA SANTOS Ouvirjos-Nariz-Garganta Dr. Sérgio de Paula Santos CRM-3754 Dr. Luís Augusto de Lima B Silva CRM-17313 Alameda Jaú, 1767 - 1« andar Horário das 14 às 18 hs. B53-9223 - São Paulo Câmaras e flashes MIRAGE • U s o i m e d i a t o (nosCentros Médicos Golden Cross) • • • • • Aprovado Está é o i r i e g r o d o que f o a p r o v a d o on'ern na Corsnlumle Título VIII Dn O r d e m Social. Copi'uó I Disposição G o r a i SEM JUROS S0 NA AKOPOL AVISTA 0U3x 11.910, 3.970, 17.550, 5.850, CÂMARAS MIRAGE 860 c/flash MIRAGE AW-818 Crmotor e flash ZENITH11 &'' objetiva rosca ZENITH12XP tí objetiva rosca 33.900, 11.300, 39.000, 13.000, FLASHES FOTO CENTRO R. Cons. Crispiniano, 119 Fone 37-7481 PINHEIROS Av. Pedroso de Morais, 1195 Fone 815-9866 CAMPINAS Shopping Iguatemi, piso 1 loja 4 Fone 52-9414 MIRAGE 218-M/2 pilhas... MIRAGE 218-Aaiito MIRAGE 222-MV 4 pilhas... .MIRAGEPZ 2 auto duplo flash 3.900, 5.190, 4,500, 1.300, 1.730, 1.500, 19.500, 6.500, 7.980, 10.650, 2.660, 3.550, 8.700, 11.250, 13.500, 2.900, 3.750, 4.500, 8.970, 2.990, TRIPÉS MIRAGE321 MIRAGE 321 JBc/reforço.. MICROSCÓPIOS FOCAL até 750 vezes FOCAL até 900 vezes FOCAL até 1200 vezes INTERCOMUNICADOR MIRAGE até 300 metros.... e caiu a ideia das ações e serviços serem unificados e totalmente est a t i z a d o s . Ficou definido q u e existe um sistema único de saúde pública, ou seja, acaba com hospitais federais, estaduais e municipais que passam a ser filiados a uma só rede pública nacional. Se o h o s p i t a l privado quiser integrar-se a este sistema, poderá fazê-lo, mas desde que se submeta às regras. As questões relativas ao acidente do trabalho e doenças adquiridas no trabalho, que estavam sendo chamadas de Saúde Ocupacional e acabou intitulada de Saúde do Trabalhador, ficaram integradas ao sistema único de saúde. Hoje, o acidente do trabalho está ligado diretamente ao Ministério do Trabalho, embora o pagamento fosse feito pela Previdência Social. Na P r e v i d ê n c i a Social, os acordos propiciaram muitos ganhos para os trabalhadores. As alianças formadas para negociação desse texto foram heterogéneas. Ficou clara uma divisão entre PTB, PDT , PT , PFL e até alguns setores do PMDB contra a esquerda do PMDB , liderada por E u c l i d e s Scalco, que entendia que não haveria suporte financeiro para pagar os benefícios criados pela nova Constituição. Arnaldo Faria de Sã (PTB-SP), autor da emenda coletiva que serviu de base nas negociações, lembrou que seu grupo perdeu a aposentadoria proporcional que hoje existe para homens aos 30 anos e para a mulher aos 25 anos para, em troca, conseguir a aprovação da revisão e atualização dos benefícios dos atuais aposentados e pensionistas, O seu grupo teve de concordar também que apenas as professoras de primeiro e segundo graus tivessem aposentadoria especial porque senão o PMDB retiraria isto do texto. "Em compensação", lembrou, "conseguimos que aposentadoria e pensão tivessem valores iguais já que hoje a pensão é 60% do valor sa aposentadoria". Conseguiram também o 13" integral para aposentados e pensionistas, que hoje recebem apenas um abono. IV — Irredut bilidade d o vatar dos benefícios;. V — Equanimidade na f o r m a d e p a r t i c i p a ç ã o no custeio; VI — Diversidods d a base de financ a m e n t o ; . VIJ — Caráter democrático e descentralizado d a gestão administrativo, corr> o p a r t i c i p a ç ã o de trobolhodores, empresários, aposentados e da cámundode. A r t i g o 2 2 8 — A Seguridade SociaJ será-financ i a d o par toda o sociedade, d e f o r m a direta e indireto, mediante contribuições sociais e outros recursos provenientes d p orçamento do UniÕo, dos Estados, dos Territórios, d o Distrito Federol é , j d o f Municípios, na f o r m a d a lei. , . ,. P a r á g r a f o I o — As receitas dos Estados, Territórios, Distrito Federal e Municípios destinados à Seguridade Sócio I constarão dos respectivos o r ç a mentos, não integrando o orçamenta d a União. P a r á g r a f o 2a — As contribuições sociais a que se refere o caput deste a r t i g o sõo as seguintes: I — Contribuição dos e m p r e g a d o r e s , incidente, sobre a tolha de solários, o faturamento e G iuc.ro; ficam ressalvadas, dentre outras, a s o t u o i s c o n f r b t n ções compulsórias dos e m p r e g a d o r e s sobre a Íc-Thq. de salários, destinados às entidades privadas*-ou públicas de serviço social e de formação profissãoral; (ohs o exoressão o partir de "ficam nessaívOT d a s . . . ' ' ; r á , q u o n d o d o r e d a ç õ o f i n a l , pera as Disposçces Transitaras). I| •-- C o n t r i h j i ç f i o Ho* I r a b a l h a d o r e s , ., Ill — Ccnrnbuiçãosobrea receita de coneJfsos de prognósticos. P a r á g r a í o 3 a — A iei p o d e r á instituir oujros fontes destinados o g a r a n t i r a manutenção ou expao*sôo d o Seguridade S o c i a l , o b e d e c i d o o disposto no •**- rô* Z.'"• P a r á g r a f o 4 a — Sào isentas d e contribuição p o r á a Seguridade Social as entidades oereficentes d e assistência social que acendam às exigências estabelecidas em lei, P a r á g r a f o 5" — Nenhum benefício ou serviço d a Seguridade Social p o d e r á ser c r i a d o , majóVbdo ou estendido sem a c c r e s p o n d e i te fonte d e custeio total, P a r á g r a f o 6° — A proposta d e orçamento d a S e g u r d a d e Social será e l a b o r a d a d e f o r m a integrad a pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência s o c ; a l , o b e d e c e n d o as rnefds e prioridades estabelecidas na lei de direlnzes^çrçQ: mentáriíis, assegurada a cada á r e a o gestão de-seus recursos. P a r á g r a f o 7a — As con*ribuições d e que frâto este a r t i g o só p o d e r ã o ser exigidas depois d e deearndos 9 0 dias d a dota d a p u b l i c a ç ã o d a lei q u e as riouvar instituído ou m o d i f i c a d o . P a r á g r a f o 8 a — A pessoa jurídico em debito com o sistema, d e Seguridade Saciai, c a m o estabelecido em lei, n ô o p o d e r á contratar com a paaer pública nBm dele receber benefícios o u incejTtjyos 'iscais e creditícios. * Da Saúde WMV I A r t i g o 2 2 9 — A saúde é d i r e t o d e todas <j dever d o Estado, assegurado mediante p o l i t i c a i s í > ciois e económicas que v s e m a redução d o r s c o d e doença e de outros agravos e a o acesso universal e g u d itár ic às ações e se-viços po ra a suo p r o m o ç q o , proteção e recuperação A r t i g o 2 3 0 — As oções e serv ços d e saúde são de felevâncic p ú b l i c a , c a b e n d o a o poder p ú b i c o ctopOf, nos toflttW d a lei, sobre sua r e g u l a n e r t o Çào, ^scalizoçãc e controle; devendo sua execução ser feito diretamente ou a*ravés a e terceiros e também por pessoa físico O J jurídica d e direito privado, A r t i g o 231 — As ações e serviços oúblicos a e saúde integram u n o rede - e g i o r a l i z a d o e hierarquiz a d a e constltue-r um esterno único, o r g a n i z a d a o e a c o r d o com as seguintes diretrizes: *••%£ I — Descentrcl zação, com d i r e ç c o ú n : c o . e n coda nível d e governo? II — Atendimento i r t e g r a l , com p r i o r d o d e p a r a os 0'ividades preventivas sem prejuízo dos serviços assistenciais; t ( k A , , Hl — Pcni£.poçõo d a comunidade. P a r á g r a f o Único — C s Stema único de saúde se^â Snonciodo com recursos a o o'çcmen"o da Seg L r d a d e S o c a i , d o U n i ã o , d o s Estados, d o D i s t i l o Federol. dos ~erri-ó-ios e das Municípios, além de cLt-as fontes. A r t i g o 2 3 2 — A ossstència à saúde é • vre à | ir<iç>t'vo p^ivcco P a r á g r a f o 1 — As irs-tL cães privadas p o d e r ã o portic par de fo r T-a camp l ementO'' c o si5'emn único d e soúde, segunde diretrizes d e s ^ -vea cn"? coniratc de d i r e i T o p ú b ' i c o o u c o n v é r o , tendo p r e f e r ê i c o o^ e r t d a d e s filanrrôp cos e as sem f i s [[jpiUf t'VCS. P a r á g r a f o 2 — É v e c a d o o destinação de recursos p ú b i c o s p a r o auxilias o u suovenções a "St tuiçòes o'ivaaas c e n f ns •u.crativos P a r á g r a f o 3 — É vedado o porfiei poção diretc c u i * i i r e i o de empresas ou capitais sst r angeiros no cssistêníia à saúde no Pais, soive noscosos previstos em 'ei, P a r á g r a f o A — A lei disporá soore as condições e requisitos que facilitem o remoção d e ó r g ã o s , J ; ec do5 e substâncias numanos p o r o fins a e iransplonte, pesquisa o u tratamento, oern como o cofeta, processamento e transfusão d e sangue e seus de-"ivocos, v e d a d o t o d o tipo de comercialização. A r t i g o 233 A o i n t e r n a único de sáude compete, " o s termos d o ísi, além de aulros aTrib^'coes: I — Controlar e fiscalizar proced-memos, p r o dutos e substârcias d e interesse p a r a a saúde e p a - t i c i p a - d a p r o d u ç ã o d e medicamentos, e q u i p o me-itos f imLnobológicoS; hernodenvadoE e outros insulas; II — Executar os o^ões d e vigilância s a n i l á n o , e p i d e m o ! ágica e de saúde d o t r o o a l h a d o r ; III — O r d e n a r a f o r m a ç ã o de recursos humanas na á r e a a e saúde; IV — Participar d a f o r m u l a ç ã o d a poética e da execução dos ações de saneamento oósiCO; V — Incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento cientifico e tecnotógico,VI — Fiscalizar e inspecionor alimentos, inclusive controlar seu Teor nutricional, bem c o m o bebidas e óguos p a r a consumo humano,VII — Porticipar d o controie o fiscalização d a p r o d u ç ã o , transporte, g u a r d a e utilização d e substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; VIII — C o i o b o r o r com a proteção d o meio ambiente, inc usive o d o + r a b a ' h o .