21º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental
III-008 - UTILIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE GEOPROCESSAMENTO COMO
AUXÍLIO AO PLANEJAMENTO DE VARRIÇÃO MANUAL NO MUNICÍPIO DE
BELO HORIZONTE
Lucas Paulo Gariglio(1)
Engenheiro Civil com ênfase em Hidráulica pela EE UFMG, Especialista em Engenharia
Sanitária e Ambiental pela Fundação Christiano Ottoni (DESA/UFMG), Mestrando em
Saneamento, Meio Ambiente, Hidráulica e Recursos Hídricos pelo DESA/UFMG.
Engenheiro Sanitarista na Superintendência de Limpeza Urbana de Belo Horizonte.
Mara Adelina Moura Mesquita
Engenheira Civil pela Faculdade de Engenharia da Fundação Mineira de Educação e Cultura,
1993. Especialista em Gestão Ambiental e Empresarial pela PUC-Minas, 1998. Engenheira
Civil I, Chefe da Seção de Planejamento de Varrição e Serviços Complementares da Superintendência de
Limpeza Urbana de Belo Horizonte.
Paloma Pessoa Nogueira
Engenheira Sanitarista da Superintendência de Limpeza Urbana de Belo Horizonte. Engenheira Civil, em 1987,
pela EEUFMG. Mestra em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos, em 1997, pelo DESA da
EEUFMG.
Endereço (1): Rua Conselheiro Dantas, 34 - Prado - Belo Horizonte - MG - CEP: 30410-250 - Brasil - Tel: (31)
3334-6302 - e-mail: [email protected]
RESUMO
Atualmente, o município de Belo Horizonte conta com o serviço de varrição manual de ruas, englobando a
limpeza de sarjetas e calçadas, em grande parte de sua área. Cerca de setenta por cento da área total é atendida
com tais serviços, executados por empreiteiras, de forma sistematizada, contando com um planejamento que
otimiza sua execução e permite o controle de seu contrato.
Os serviços de varrição manual são, dentro daqueles prestados pela Secretaria de Limpeza Urbana de Belo
Horizonte, os que apresentam o maior custo por ocupar um grande quantidade de mão de obra. Em função
disso, a equipe de planejamento de varrição desenvolveu uma metodologia que utiliza ferramentas de
geoprocessamento visando à agilidade e qualidade na elaboração do planejamento, utilização racional dos
parâmetros adotados e aproximação das condições de projeto às de campo. O conjunto desses aprimoramentos
resulta em economia dos gastos advindos dessa atividade e qualidade na prestação dos serviços.
PALAVRAS-CHAVE: Limpeza Pública, Varrição, Geoprocessamento, Planejamento, Eficiência.
INTRODUÇÃO
Consideradas as modernas técnicas de gestão, aplicáveis indistintamente à utilização de recursos hídricos, à
produção e distribuição de água potável, à proteção ambiental, ao planejamento de ações em saneamento etc.,
constituem indicadores críticos de desempenho: a qualidade, os custos, a eficiência e a produtividade. Para isso,
a gestão em bases modernas tem se beneficiado do avanço da tecnologia de informações, ou seja, dos sistemas
de informações computadorizadas, como capacitores essenciais dessa gestão moderna. (CAMARGO, 1997)
A extensão territorial de uma área objeto de estudo, pode tornar inviável um mapeamento preciso e atualizado,
utilizando métodos convencionais de aerofotogrametria, topografia e cartografia para aquisição dos dados. Os
custos e prazos para obtenção das informações (considera-se aqui as dificuldades para obtenção de um mesmo
padrão de informações quando limites administrativos são ultrapassados) crescem exponencialmente com a
dinâmica de alteração do uso do solo em muitas regiões geográficas, notadamente aquelas onde inserem-se os
grandes centros de urbanização. (CAMARGO, 1997)
ABES – Trabalhos Técnicos
1
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OS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS
Com o advento da cartografia digital e os avanços na área da informática, foi possível trabalhar com uma
informação georreferenciada. As ferramentas usadas para isso são chamadas de geotecnologias: sensoriamento
remoto, GPS (Global Position System), cartografia digital, geodesia, ortofotos.
Por sua vez, as redes de comunicação, os recursos de hardware mais potentes e os softwares de GIS
(Geographic Information System) mais amigáveis, fáceis de programar, vieram ao encontro desses avanços. A
utilização do GIS tem crescido drasticamente em todos os campos da ciência e tecnologia. Na área de
saneamento e meio ambiente, essa realidade não é diferente, apontando para um desenvolvimento consistente de
suas aplicações para buscar a melhoria na qualidade dos projetos e planejamentos. (BARCELOS, 1999)
No mundo todo, os sistemas de informação geográficas têm sido concebidos com o principal objetivo de
desenvolver novas tecnologias na gestão das cidades. Principalmente as grandes aglomerações urbanas, vêem-se
às voltas com problemas de abastecimento (águas tratada, gás, energia elétrica, etc.) telecomunicações,
esgotamento sanitário, controle das condições ambientais, proteção dos mananciais, controle de tráfego,
cadastro imobiliário, resíduos sólidos e outros.
Em todas essas questões, os sistemas de informações geográficas aparecem como o mais moderno instrumento
para auxílio ao planejamento, controle e supervisão. Um vez que entre as suas principais aptidões encontra-se a
de simular e interrelacionar eventos de natureza intrinsecamente espaciais, esta moderna ferramenta permite a
projeção de cenários para efeito de planejamento, bem como o modelamento de funções de correlação e a
interação de dados de monitorização para efeito de controle, supervisão e obtenção de diagnósticos.
(CAMARGO, 1997)
Algumas das vantagens de um sistema informatizado de armazenamento e recuperação de dados sobre sistemas
convencionais são como segue:
è
è
è
è
Capacidade de manipulação de um volume de dados muito maior, com eficiência;
Maior capacidade de garantir a qualidade dos dados armazenados;
Capacidade de cruzar dados de qualidade com outros dados relacionados;
Maior rapidez e flexibilidade na recuperação dos dados. Por exemplo: Com um sistema informatizado é
relativamente fácil recuperar dados segundo uma variedade de fatores;
è Maior variedade de formas de apresentação. Existe uma ampla variedade de formas de apresentação, se os
dados encontram-se sistematicamente armazenados no computador. Essa capacidade torna-se muito
importante quando os dados são usados para diferentes finalidades. Cada aplicação usualmente tem sua
própria maneira, mais apropriada, de apresentação de dados;
è Maior acesso a métodos de modelamento estatístico e gráfico para análise e interpretação de dados.
Embora, teoricamente, a maioria desse métodos de análise e modelagem possa ser aplicada manualmente,
de um ponto de vista prático, a solução do “lápis e papel” é às vezes tão morosa que se torna uma
alternativa não realista, especialmente em casos de grandes conjuntos de dados ou métodos de tratamento
complexos.
O mercado de GIS no Brasil passa por um momento de otimismo, registrando crescimentos significativos.
No entanto, a demora no cadastramento de informações e a pouca disponibilidade de mapas atualizados
continuam sendo o principal gargalo para a expansão dos sistemas de GIS (CADesign, 2000).
O processo evolutivo dos Sistemas de Informação Geográfica passou por vários estágios até atingir o alto nível
de sofisticação tecnológica observado nos dias atuais. (FATOR GIS, 1995). Esses sistemas são utilizados para
inúmeros fins, especificamente no planejamento de varrição manual, conforme descrito no presente trabalho.
Aqui, uma periodização abrangente do desenvolvimento:
•
•
•
2
Primeira fase (1960-1975), ou período pioneiro, com destaque para os esforços individuais;
Segunda fase, aproximadamente de 1973 até o começo dos anos 80, quando houve a regularização das
experiências e práticas e o surgimento dos órgãos nacionais comprometidos com o desenvolvimento de
SIG;
Terceira fase, a partir de 1982 até a década de 90, quando o fator competitivo do setor comercial reforçou
a dinamização do desenvolvimento;
ABES – Trabalhos Técnicos
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•
Quarta e atual fase, de domínio do usuário, de competições entre empresas fornecedoras de sistemas,
padronização e sofisticação dos sistemas e conhecimento de suas potencialidades pelo usuário.
SERVIÇOS DE VARRIÇÃO NO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE
Para obtenção de maior eficiência na prestação dos serviços de limpeza urbana, a Superintendência de Limpeza
Urbana (autarquia responsável pelo planejamento e execução dos serviços de limpeza urbana no município de
Belo Horizonte) criou 10 (dez) unidades de áreas, definidas como Divisões de Limpeza Pública, que, na sua
maioria, obedecem aos limites das Administrações Regionais da Prefeitura do Município de Belo Horizonte.
(Portaria 527, Belo Horizonte, 1992)
As áreas do município de Belo Horizonte que contam com atividades de varrição planejada são repassadas a
empreiteiras que se habilitam a exercê-las mediante edital de concorrência pública. O restante do município, em
torno de 30%, conta com atividade de varrição que, apesar de ser executada de forma direta pela SLU, com
mão-de-obra própria, não é planejada. Isso ocorreu devido à prioridade de planejamento das áreas que seriam
terceirizadas, visando ao maior controle na fiscalização da execução dos contratos. (SILVA, 1998)
Considerando que, atualmente, 70% da área do município é atendida com atividade de varrição manual,
consumindo aproximadamente 50% do orçamento anual da Superintendência de Limpeza Urbana de Belo
Horizonte o que resulta, segundo o Relatório de Custos de outubro de 2000, em um custo atribuído a essa
atividade da ordem de R$ 2.800.000,00 por mês, a equipe de planejamento de varrição se viu compelida a
desenvolver metodologias que, além de aumentar a eficiência da execução dos serviços no campo, possam
também ser uma ferramenta para o controle da execução dos contratos com as empreiteiras que prestam o
serviço. Em vista disso, resolveu-se empreender a busca por uma metodologia de planejamento mais racional,
contando com o auxílio das ferramentas informatizadas de Geoprocessamento atualmente disponíveis.
OBJETIVO
O objetivo deste trabalho é apresentar a metodologia para utilização de ferramentas informatizadas de
geoprocessamento visando à otimização do planejamento de varrição de áreas do município de Belo Horizonte,
onde atuam na atividade servidores da SLU. A metodologia empregada utiliza a base cartográfica digital da
cidade de Belo Horizonte gerada a partir do Sistema de Informações Geográficas da PRODABEL (órgão
responsável pelo processamento de dados e cadastramento urbano no município).
DESENVOLVIMENTO DA METODOLOGIA
O PROCESSO TRADICIONAL
As atividades desenvolvidas pela Seção de Planejamento de Varrição e Serviços Complementares consistem
basicamente de:
•
•
•
Planejamento de varrição do município, suas alterações, ajustes e monitoramento, incluindo o estudo e a
pesquisa de novas metodologias e equipamentos.
Gerenciamento e implantação de cestos coletores de resíduos leves.
Locação e acompanhamento da implantação dos pontos de apoio à varrição.
Especificamente, o planejamento de varrição é composto de 6 fases distintas, na ordem:
•
•
•
•
•
•
Determinação da Produtividade;
Diagnóstico da Varrição Existente e área de implantação;
Planejamento de Varrição: Projeto Básico;
Planejamento de Varrição: Projeto Executivo;
Implantação do Planejamento de Varrição;
Avaliação e Ajustes Necessários.
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O processo tradicional de planejamento rotineiramente utilizado antes da introdução dos mapas digitais
georreferenciados da cidade de Belo Horizonte era executado em mapas na escala 1:5.000, os quais eram cópias
xerográficas de originais de cadastros, datados de 1997.
Inicialmente, é feito um estudo da área a ser planejada para receber os serviços das turmas de varrição,
procurando identificar as características que interferem na dinâmica do planejamento. Assim identifica-se
preliminarmente a condição urbana e sócio econômica da Região, levantando dados como ocupação urbana,
índice de atendimento por serviços de saneamento, identificação de corredores de tráfego, áreas comerciais,
estrutura de atendimento ao munícipe, topografia, sentido de tráfego, tipo de pavimento.
Após essa etapa, procede-se ao delineamento dos limites por Divisão, das áreas a serem atendidas por uma
turma de varrição composta, a princípio, por 4 garis varredores, 2 garis carrinheiros e 1 monitor.
A divisão da turma deve ser tal que, para um rendimento atribuído a um gari varredor (metros de sarjeta por
dia), preestabelecido pelo estudo de produtividade, calcular-se-ia então a extensão total de sarjetas a serem
varridas na área delimitada, considerando o número adotado de garis varredores. Esse valor é então tomado
como referência para a definição do número de turmas em cada divisão de limpeza da cidade e o desenho dos
limites de atendimento por cada turma. Neste diagnóstico, leva-se em conta aqueles logradouros que possuam
um freqüência de atendimento superior a uma vez por semana, multiplicando a extensão de sarjetas pela
freqüência de atendimento correspondente.
Seqüencialmente, nas áreas a serem atendidas por cada turma de varrição, são locados pontos de apoio à
varrição, tais como, micropontos de apoio, caixas de ferramentas e sedes de varrição, e definidos os itinerários
de varrição a serem executados pelos garis na operação de limpeza. Esta etapa se constitui como a mais
demorada do processo, demandando mais tempo para a sua conclusão.
As medidas de cada trecho de sarjeta a ser varrido eram feitas utilizando-se o escalímetro nos trechos retos e o
curvímetro digital, para a medição em trechos curvos. As medidas eram efetuadas e anotadas nas cópias
xerográficas dos mapas cadastrais. Durante a definição dos itinerários, também as cotas dos cruzamentos são
avaliadas a fim de que se observem as declividades dos trechos a serem varridos. Para tanto, eram utilizados
mapas com curvas de nível na escala de 1:5000.
Após a elaboração do itinerário nos mapas, o mesmo é descrito de forma textual em um formulário específico
que relata o sentido de caminhamento dos garis e as respectivas distância em cada trecho de varrição. Também
essa etapa é bastante morosa, consumindo um tempo considerável por parte dos técnicos de planejamento.
A OCORRÊNCIA DE ERROS
A execução do processo supracitado era desenvolvida sem auxílio de “softwares” específicos, o que acarretava
em inevitáveis erros de natureza humana.
Freqüentemente eram identificados erros nas medidas dos trechos feitas com o uso do escalímetro. Por ser esse
um processo longo e repetitivo, os erros tornavam-se maiores na medida em que a tarefa se desenvolvia.
Também, com a utilização do curvímetro, foram verificados erros, muitos deles devido à precisão do aparelho e
à forma de sua utilização. Como se trata de um equipamento de alta sensibilidade, pequenas alterações na sua
manipulação resultam em grandes alterações nas medidas anotadas.
Eram verificadas também, distorções da escala gráfica, provocadas pela utilização de cópias xerográficas, além
da não padronização das medidas, visto que a leitura das mesmas variava dependendo do técnico que as
realizava.
Outro problema bastante freqüente consistia na diferença entre o desenho apresentado no mapa e a situação em
campo. Muitas vezes ruas que se encontravam desenhadas no mapa não existiam em campo e vice versa, ou
mesmo ruas definidas nos desenhos eram de terra ou invadidas e praças apresentavam traçado diferente daquele
mapeado. A adaptação às condições de campo demandavam muito tempo e nem sempre representavam
fielmente a realidade.
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ABES – Trabalhos Técnicos
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Além disso, o gerenciamento global das atividades de planejamento de varrição em todo o município era
bastante dificultado devido a forma manual de manipulação de mapas e cálculos de áreas e extensões. Em face
da necessidade de se efetuar cálculos que abrangessem toda uma região ou todo o município, tal tarefa
demandava um tempo considerável, o que acarretava normalmente em estimativas pouco precisas.
INTRODUÇÃO DO PROCESSO INFORMATIZADO
Considerado o exposto no item anterior e dispondo-se de ferramentas computacionais que auxiliassem a
obtenção de melhores resultados no processo de planejamento de varrição, procurou-se desenvolver uma
metodologia que aprimorasse o trabalho a ser realizado. Lançou-se mão, portanto, de Sistemas de Informações
Geográficas, já utilizados por outros órgãos da Prefeitura sob a coordenação da PRODABEL (órgão
responsável pelo processamento de dados e cadastramento urbano no município).
O SIG ( Sistemas de Informações Geográficas) é um ambiente computacional no qual dados espaciais
representados por entidades gráficas podem ser relacionados entre si e com outros dados não espaciais como
registros alfanuméricos de um banco de dados convencional e imagens “raster”. O sistema foi declarado
totalmente operacional apenas em 1995. Seu desenvolvimento custou 10 Bilhões de dólares. Consiste em 24
satélites que orbitam a terra duas vezes por dia e emitem simultaneamente sinais de rádio codificados. [11]
O programa escolhido para a manipulação da base cartográfica digital e o respectivo banco de dados colocada
em disponibilidade pela PRODABEL foi o software “MapInfo professional”. Este programa associa bancos de
dados a mapas, apresenta os mapas em vários níveis, faz mapeamento temático e permite trabalhar com imagem
raster, seleção e localização de objetos no mapa e consulta SQL. [10]
O Princípio de funcionamento do “MapInfo” consiste na elaboração de mapas computadorizados, organizados
em níveis. Cada nível contém diferentes aspectos que, uma vez sobrepostos de acordo com a conveniência ,
darão origem ao mapa final desejado.
Um mapa do “MapInfo” pode conter vários níveis sobrepostos (como um nível de dados de ruas sobre um nível
de fronteiras de uma cidade ou de códigos postais). Normalmente, cada nível de mapa corresponde a uma tabela
aberta havendo também um nível cosmético com objetos de mapa que representam informações temporárias
(como títulos). O “MapInfo” usa áreas de trabalho para armazenar tabelas, janelas e posições que se queira
retornar em uma seção posterior. A área de trabalho é um arquivo texto que contem as informações sobre quais
os arquivos utilizados, tamanho e posição das janelas, estilos, padrões, fontes de caracteres e símbolos usados
para exibição dos objetos.
Cada ponto, linha ou região do mapa pode conter informações demográficas ou econômicas associadas. Isso
permite que se realize uma grande variedade de análises ao selecionar um objeto ou símbolo no mapa. Por
exemplo, assinale-se uma cidade diretamente no mapa e obtenha-se imediatamente o número de habitantes ou a
renda média per capita
Dentre seus recursos, pode-se citar:
Geocodificação
O processo pode ser descrito como o ato de atribuir coordenadas X e Y aos registros em uma tabela ou banco
de dados para que os registros possam ser exibidos como objetos em um mapa e ver como seus dados são
distribuídos geograficamente, a fim de permitir a tomada de melhores decisões. O arquivo terá de conter dados
textuais de natureza geográfica (tais como estado, município ou endereços de ruas).
SQL
Apesar do “MapInfo” permitir vinculação de dados a objetos em um mapa, o seu verdadeiro poder analítico está
em sua capacidade de agrupar e organizar dados. Através da utilização da linguagem SQL, ele permite a seleção
e agrupamento de registros contidos em várias tabelas. O programa possui dois comandos para selecionar
objetos através de consulta: selecionar e selecionar por SQL (SQL – Structured Query Language) – linguagem
padrão utilizada para analisar informações armazenadas em bancos de dados relacionais.
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Bancos de dados
Os bancos de dados do “MapInfo” são organizados como tabelas. As tabelas são compostas de linhas e colunas.
Cada linha contém informações sobre um determinado acidente geográfico, evento etc. Cada coluna contém um
tipo particular de informações sobre itens na tabela, ou seja, seus atributos tais como nome, endereço, código
etc. Uma vez aberta, uma tabela pode ser visualizada de diferentes maneiras (vistas): como mapa, listagem ou
gráfico
Com a utilização desses recursos, vislumbrou-se as seguintes possibilidades:
• Verificação das possibilidades de evolução urbana e demográfica;
• Comparação entre o itinerário planejado e executado;
• Revisão de cronogramas de prioridades e investimentos;
• Produção de resíduos por setores ou áreas específicas;
• Caracterização das áreas urbanas;
• Cruzamento dos dados de Produção x Faturamento;
• Possibilidade de atualização da base de cadastro;
• Agilização das atividades de planejamento
• Facilidade de produção de documentos e desenhos
• Identificação e análises de fatores influentes
• Planejamento e controle sobre as intervenções
UTILIZAÇÃO DO SIG NO PLANEJAMENTO DE VARRIÇÃO
Num primeiro momento, o software foi utilizado apenas com ferramenta para a criação de mapas temáticos e
ilustrativos e para subsidiar o gerenciamento dos cestos coletores e locação dos pontos de apoio à varrição.
Entretanto, devido a sua capacidade de trabalhar com informações associadas a um banco de dados, sua
utilização passou a abranger praticamente todas as fases do processo de planejamento.
Para a elaboração do diagnóstico preliminar da área a ser contemplada pelos serviços de varrição manual, o
programa foi utilizado associando o limite das Unidades de Planejamento da Região alvo com os dados
levantados pela Prefeitura naquela Região. Assim, para a elaboração, por exemplo, do planejamento de varrição
da Região do Barreiro, elaborou-se o seguinte mapa:
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Figura 1 – associação entre as unidades de planejamento e os setores da Região do Barreiro
SETOR A
SETOR B
Esse mapa foi utilizado como referência para a avaliação das condições sócio econômicas dessa região, sendo
associado às tabelas 1 e 2:
Tabela 1 – Caracterização da infra estrutura urbana do Setor A da DV LPB
Unidade de
%
%
%
área
áreas verdes
Planejamento água esgoto
ruas
residencial
(UP)
paviment.
(m2)
(m2)
100,0
81,8
100,0
193.460,0
138.308,0
Bairro das
Indústrias
100,0
68,3
77,7
715.065,0
92.512,0
Barreiro de
Baixo
89,6
54,4
72,6
451.314,0
2.817.845,0
Barreiro de
Cima
100,0
72,1
75,2
456.995,0
412.712,0
Cardoso
0,0
62,7
19.125,0
731.034,0
Olhos D'água 73,2
16,7
0,0
18,4
977,0
14.581.972,0
Barreiro Sul
renda
média
(us $)
243,56
banco postos de
0
gasolina
3
344,27
7
11
190,33
1
0
251,17
146,18
150,14
0
0
0
0
0
0
Os dados da tabela 1 foram obtidos junto à prefeitura de Belo Horizonte no trabalho realizado para a
determinação do IQVU (Índice de Qualidade de Vida Urbana), realizado em 1997. A Figura 1 indica a
localização das Unidades de Planejamento em relação à área dos Setores A e B da região do Barreiro. A partir
ABES – Trabalhos Técnicos
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dos dados do Projeto Básico, o Setor A foi dividido em 12 turmas de varrição, cujas áreas de abrangência
dentro das Unidades de Planejamento são descritas na tabela 2:
Tabela 2 – Bairros abrangidos pelas unidades de planejamento do Barreiro
Unidade de Planejamento
Turmas Abrangidas
Bairro das Indústrias
Industrias
Barreiro de Baixo
Centro, Barreiro de Baixo e Santa Helena
Barreiro de Cima
Cristiano Rezende, Milionários, Barreiro de Cima, Flávio Marques
Cardoso
Santa Cruz, Cardoso, Pongelupe
Olhos D’água
Olhos D’água
Barreiro Sul
Parte da Olhos D’água e Pongelupe
Ainda na etapa de diagnóstico, características fundamentais para a definição dos limites das turmas de varrição
também são analisadas, tais como topografia, localização de praças, vilas e favelas, conforme visto nas figuras
2 e 3. Também são definidos os limites físicos das áreas de atuação das turmas de varrição, levando-se em
conta vários aspectos, tais como, divisores naturais (ex.: limites de bairros, grandes corredores viários,
córregos, vias férreas), dificuldades operacionais (áreas de risco, grande fluxo de pedestres e veículos, centros
comerciais, arborização, pavimentação, topografia).
Figura 2 – localização de praças e favelas
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ABES – Trabalhos Técnicos
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Figura 3 – Análise Topográfica
Após essa etapa inicial, procede-se ao estudo e divisão das áreas a serem atendidas por cada turma de varrição a
ser implantada. Utilizando recursos do “MapInfo Professional”, através de expressões em SQL, pode-se
proceder à medição das distâncias dos trechos dos logradouros. Assim são preliminarmente calculadas as
extensões de ruas a serem varridas. Devido a possibilidade de associar as características do mapa a um banco de
dados contendo informações a respeito do mesmo, pode-se trabalhar definições prévias tais como freqüência de
varrição em cada logradouro, exclusão de ruas de terra e sem atendimento, presença de canteiros centrais,
praças, vias de pedestre, viadutos, túneis, rodovias, e dessa forma efetuar a verificação das extensões totais de
sarjetas em cada turma de varrição. O “MapInfo” também permite que se elabore uma listagem com o nome do
logradouro, medida do trecho correspondente e a freqüência de varrição em cada logradouro. Essa listagem
pode ser transferida para o Excel e ali trabalhada como uma planilha eletrônica convencional, demonstrativa do
total de sarjetas em m/semana que cada turma comporta e os dados modificados retornados ao ambiente
geográfico.
Com o rendimento operacional máximo possível (m.sarjeta/gari/dia) e o total de sarjetas a serem varridas,
calcula-se o número de garis varredores, garis carrinheiros, monitores e o total de turmas de varrição
ABES – Trabalhos Técnicos
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21º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental
necessárias. Nesta fase, já é possível prever tanto a locação dos novos pontos de apoio à varrição, que podem
ser sedes (alojamentos contendo vestiários, banheiros, pátio para guardar ferramentas) ou Micro Pontos de
apoio (edificações simplificadas, construídas em placa pré-moldadas de concreto, contendo instalações
sanitárias, chuveiro, pia, armários, aquecedor de marmitas e filtro com água potável), como localizar os já
existentes nestas áreas.
Assim obtêm-se mapas com divisões preliminares contendo as informações prévias necessárias para a
continuidade do planejamento, conforme visto na figura 4. Nessa etapa do planejamento, o software geográfico
atua diretamente permitindo o cálculo automático das extensões de sarjetas em toda a região a ser planejada,
obtendo-se o número de turmas de varrição e as extensões correspondentes às áreas de cada turma.
Figura 4 – definição dos limites das turmas de varrição da Região do Barreiro / Setor A
A definição das freqüências em cada logradouro pode também ser visualizada para efeito de análise global da
viabilidade de execução em ruas e avenidas, distinguindo através de padrões e cores, a determinação da
freqüência, conforme mostrado na figura 5.
10
ABES – Trabalhos Técnicos
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Figura 5 – definição das freqüências em cada logradouro
Após a definição do limite das áreas atendidas por cada turma, procede-se à elaboração dos roteiros onde são
medidas as ruas a serem varridas trecho a trecho. Como o “MapInfo” fornece a medida entre eixos dos
cruzamentos subsequentes, tal valor não poderia ser considerado como trecho a ser varrido pois o mesmo
estaria acrescido de um comprimento correspondente à largura da rua.
Assim resolveu-se adotar um valor médio que correspondesse à distância entre o alinhamento de quadras
paralelas, que varia para cada área de turma. Deste valor seria subtraído aquele correspondente à largura média
do passeio e sarjeta. Considerando o passeio como tendo uma largura média de 2,0 m e a sarjeta, um valor
médio de 0,5 m, o valor considerado para subtração seria correspondente a 5,0 m. O resultado assim obtido
corresponderia então à extensão a ser varrida em cada trecho. Como o “MapInfo” realiza esta operação
automaticamente e ainda lança o resultado no próprio mapa, a etapa do planejamento correspondente à medição
dos trecho de varrição seria extremamente simplificada e agilizada, além de eliminar do processo os erros
mencionados anteriormente. Um explicação esquemática desse método pode ser vista na Figura 7.
ABES – Trabalhos Técnicos
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Figura 7 – Medida de sarjetas a varrer
QUADRA
QUADRA
MEIO FIO
SARJETA
MEDIDA DE
VARRIÇÃO
DISTÂNCIA
COMPENSADA
MEDIDA DE
VARRIÇÃO
QUADRA
QUADRA
O “MapInfo” realiza tal operação mediante utilização de uma função SQL (Structured Query Language),
mostrada na figura 8 e ainda lança o resultado no próprio mapa, como visto na figura 9. Além das medidas dos
trechos de varrição, pode-se inserir no mapa de trabalho, as cotas dos cruzamentos, disponíveis em uma tabela
georeferenciada abrangendo o município de Belo Horizonte. Esta operação substituiu a consulta aos mapas
com curvas de nível e agilizou a etapa de avaliação das declividades das ruas.
Figura 8 – expressão em SQL
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ABES – Trabalhos Técnicos
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Figura 9 – medição automática dos trechos de varrição
Finda essa fase, os itinerários podem ser elaborados com a máxima rapidez e precisão, economizando um
precioso tempo de mão de obra e conferindo ao planejamento confiabilidade dos resultados. O conjunto dessas
ações resulta numa economia de tempo estimada em dois meses de trabalho, até a fase de descrição dos
itinerários.
O traçado dos itinerários ainda é feito manualmente em cópias xerográficas de mapas cadastrais. Entretanto, já
estão sendo desenvolvidos estudos no sentido de se criar uma metodologia para o traçado dos itinerários no
próprio programa de geoprocessamento, resultando numa apresentação mais limpa e possibilitando a impressão
automática de um descritivo das rotas dos garis em cada turma de varrição.
UTILIZAÇÃO DO SIG COMO FERRAMENTA DE SUPORTE
Além das aplicações diretamente empregadas na execução do planejamento de varrição, os Sistemas de
Informações Geográficas podem auxiliar no desenvolvimento das tarefas relacionadas com essa atividade. Uma
das formas mais rotineiramente empregadas é a utilização do Software de Geoprocessamento em conjunto com
outra ferramenta SIG. No caso específico do Planejamento de Varrição, utiliza-se o recurso de associar a base
de dados com o traçado das quadras em áreas da Cidade de Belo Horizonte com arquivos de aerofotos
digitalizadas e georeferenciadas, à disposição no site www.vistaerea.com.br. Especificamente para os usuários
da Prefeitura Municipal, essas aerofotos encontram-se disponíveis exclusivamente em arquivos gráficos
diretamente acessíveis.
Dessa forma, em face da necessidade de atualização da base cartográfica digital, pode-se associar o mapa com a
foto da mesma área, estando as duas bases nas mesmas coordenadas e no mesmo plano cartográfico.
Procedendo-se dessa forma, pode-se traçar logradouros, praças e outros elementos urbanos que não estejam de
acordo com a condição de campo mostrada na aerofoto. Além disso, pode-se estabelecer medidas de áreas e
extensões que não se encontrem disponíveis no base digital da prefeitura. Um exemplo dessa aplicação pode ser
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visto na figura 10. A utilização das ferramentas de Geoprocessamento apresenta ainda outra vantagem quando
permite que se utilizem arquivos de outras bases de dados e manipulados por softwares distintos tais como
AutoCAD, MicroStation e ArcView ou utilizar arquivos de bancos de dados em programas como Dbase,
FoxPro, Access entre outros.
Figura 10 – associação de ferramentas de Geoprocessamento
O geoprocessamento pode ser utilizado também como forma de gerenciamento global dos serviços de varrição
na medida em que elabora mapas, listagens, gráficos e cálculos de maneira ágil e precisa, podendo abranger a
atividade desenvolvida em todo o Município de Belo Horizonte. Isso permite que se tenha uma visão macro da
situação em que se encontra os serviços de varrição manual no município e prever futuras intervenções,
definindo prioridades e otimizando a aplicação dos recursos de forma rápida e confiável. Um exemplo pode ser
visto na Figura 11.
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Figura 11 – Gerenciamento dos serviços de varrição no município de Belo Horizonte
Por outro lado, se essa mesma tarefa fosse executada da forma tradicional, demandaria centenas de horas,
mobilizando dezenas de profissionais e não garantiria a mesma qualidade de apresentação e a confiabilidade de
informações.
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COMENTÁRIOS / CONCLUSÕES
A metodologia informatizada apresenta inúmeras vantagens em relação à forma tradicional. Além de diminuir a
influência do erro humano no processo, este novo procedimento agiliza sobremaneira as etapas de execução do
planejamento, obtendo-se assim um considerável ganho de tempo. O rendimento na elaboração do planejamento
se torna tanto maior quanto menos rotineiras e repetitivas forem as tarefas.
Igualmente, pode-se introduzir aos mapas de planejamento informações vitais para elaboração mais correta do
itinerário de varrição, tais como, cotas dos cruzamentos, sentido de tráfego, tipo de pavimento e outras.
O novo processo resulta na eliminação da maioria dos erros relativos à metodologia convencional,
mencionados no presente texto, fazendo com que o resultado final seja o mais próximo possível da condição
real.
Deve-se considerar que a viabilidade do mencionado acima depende basicamente de treinamento de pessoal e
aquisição de microcomputadores e softwares e que o ganho conseqüente justificaria plenamente tal
investimento.
Em função da elaboração dos serviços em arquivos eletrônicos, fica viabilizada a capacidade de envio e
recebimento de arquivos na forma de mapas, tabelas, gráficos e outros, através da Internet e Intranet, agilizando
a troca de informações.
O manuseio de mapas digitais permite que aqueles gerados em plataformas diferentes possam ser convertidos
para a plataforma usual e vice versa, permitindo inclusive a utilização dos recursos específicos disponíveis
exclusivamente em um determinado software.
A utilização de equipamentos GPS (Geografic Posytion System) que permitem coletar e atualizar dados
espaciais para bases de dados GIS, associado aos softwares de geoprocessamento pode aumentar sobremaneira
o rendimento das atividades de planejamento, multiplicando o potencial de utilização dessas ferramentas.
O uso de uma base gráfica aliada a um banco de dados, contendo informações permite que se elaborem cenários
demonstrativos de circunstâncias técnicas definidas ou a definir, permitindo estudos mais elaborados de
condições atuais e projeções futuras.
A utilização dos sistemas de geoprocessamento não é, como podem imaginar muitos, uma tecnologia
inacessível para os padrões das cidades brasileiras, ou mesmo um luxo dispensável que oneraria as despesas do
município, criando gastos desnecessários. Pelo contrário, a sua utilização pode promover o aumento
significativo da eficiência na execução de projetos municipais, na melhoria da qualidade dos serviços prestados,
na rapidez das intervenções necessárias, no gerenciamento integrado do município, no fornecimento de dados
precisos para tomadas de decisão mais consistentes, na projeção de futuras demandas municipais e na rapidez
do atendimento das atuais, na geração de informações para melhor condução de questões políticas entre outras
tantas vantagens. Toda essa gama de benefícios resulta, certamente, na redução de custos no gerenciamento do
município, ficando claro que o investimento necessário é muitas vezes compensado pelos resultados obtidos.
A partir de seu emprego no planejamento de varrição, o “MapInfo” passou a ser uma ferramenta de apoio muito
importante para todas as atividade da seção, desempenhando um papel fundamental que fez com que sua
operacionalização fosse tratada como uma atividade especial ao invés de simples ferramenta.
Além disso, o mais importante a ser frisado é que o estudo do planejamento informatizado está apenas no
início. Tem-se analisado maneiras de eliminar ou minimizar eventuais problemas, utilizando-se softwares
auxiliares na elaboração do mapa das turmas, tais como, CAD’s e gerenciadores de banco de dados. Indo mais
além, pretende-se desenvolver o processo a um ponto tal que o traçado dos itinerários seja feito no próprio
programa “MapInfo”, obtendo-se, dessa maneira, o mapa final a ser entregue às turmas de varrição, com a
exclusão de inúmeras etapas até o momento utilizadas e podendo ainda elaborar um descritivo vinculado ao
desenho dos itinerários, eliminando as tarefas de digitação.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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http://www.igeb.gov
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