Relatório e Contas Consolidadas passionate about innovation 06 Índice 2 Demonstrações consolidadas de resultados por naturezas dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 3 Balanços consolidados em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 4 Demonstrações consolidadas das alterações no capital próprio dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 5 Demonstração consolidada dos fluxos de caixa dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 6 Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 58 Informação por segmentos de negócio 59 Informação por segmentos geográficos 60 Certificação legal das contas e relatório de auditoria contas consolidadas A avaliação externa independente dos nossos activos está disponível no site www.sonaesierra.com Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Demonstrações consolidadas de resultados por naturezas dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 (Montantes expressos em Euro) Notas 2006 2005 30 291.181.971 260.282.428 26.164.625 272.289.147 193.807.378 27.469.914 Total de proveitos operacionais 577.629.024 493.566.439 Custos operacionais Custo das vendas Fornecimentos e serviços externos Custos com o pessoal Amortizações e depreciações Provisões e imparidade de contas a receber Outros custos operacionais – (111.112.017) (40.476.602) (2.822.505) (2.914.730) (41.595.463) – (113.852.315) (39.231.276) (1.909.866) (5.169.386) (30.876.612) Total de custos operacionais (198.921.317) (191.039.455) Resultados operacionais 378.707.707 302.526.984 36 18.517.821 (61.656.894) 8.823.848 12.904.789 15.511.439 (55.266.891) (3.349.052) 33.670.116 24 357.297.271 (86.714.663) 293.092.596 (73.618.915) Resultado depois de impostos Resultados de operações em descontinuição após impostos 270.582.608 – 219.473.681 – Resultado consolidado do exercicio 270.582.608 219.473.681 160.317.910 110.264.698 148.149.441 71.324.240 270.582.608 219.473.681 4,931 4,931 4,556 4,556 Proveitos operacionais: Prestações de serviços Variação de valor das propriedades de investimento Outros proveitos operacionais Proveitos financeiros Custos financeiros Resultados relativos a empresas associadas Resultados relativos a investimentos Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento Atribuível a: Accionistas da empresa mãe Interesses minoritários Resultados por acção: Básico Diluído O anexo faz parte integrante destas demonstrações consolidadas de resultados por natureza. O Conselho de Administração .02 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 31 32 8 e 10 29 33 34 34 5 e 35 18 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Balanços consolidados em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 (Montantes expressos em Euro) Activo Activos não correntes: Propriedades de investimento Propriedades de investimento em desenvolvimento Imobilizações corpóreas Goodwill Imobilizações incorpóreas Investimentos em associadas e empresas excluídas da consolidação Activos por impostos diferidos Instrumentos financeiros derivados Outros activos não correntes Notas 2006 2005 7 7 8 9 10 5 23 19 11 2.697.927.939 346.546.829 1.754.518 45.063.910 7.797.472 19.898.028 27.314.914 8.072.533 18.188.589 2.469.044.658 250.037.810 1.929.062 45.252.263 8.320.814 8.211.643 27.565.270 1.140.410 20.104.859 3.172.564.732 2.831.606.789 19.507.349 111.788.880 29.360.273 11.938.263 17.992.677 219.428.678 21.474.965 65.475.000 42.035.574 11.282.090 17.077.489 184.251.745 410.016.120 341.596.863 3.582.580.852 3.173.203.652 162.244.860 54.306.324 766.024.949 160.317.910 162.244.860 49.836.465 641.922.760 148.149.441 1.142.894.043 405.512.640 1.002.153.526 298.895.918 1.548.406.683 1.301.049.444 1.235.392.713 27.310 56.716.257 5.891.500 24.265.873 12.401.772 468.399.474 1.041.989.771 1.673.472 69.655.258 6.824.761 31.387.903 11.723.742 403.612.636 1.803.094.899 1.566.867.543 42.812.493 – 1.321 – 7.151.230 933.261 58.839.186 16.581.828 20.759.072 81.967.720 2.033.159 99.886.649 30.000.000 15.907 1.279.638 4.339.000 1.142.364 55.087.902 16.769.806 15.724.662 79.127.136 1.913.601 231.079.270 305.286.665 3.582.580.852 3.173.203.652 Total de activos não correntes Activos correntes: Clientes Contas a receber de accionistas Estado e outros entes publicos Outras dívidas de terceiros Outros activos correntes Caixa e equivalentes de caixa 12 13 26 14 15 16 Total de activos correntes Total do activo Capital próprio, interesses minoritários e passivo Capital próprio: Capital social Reservas Resultados transitados Resultado líquido do período atribuível aos Accionistas da empresa mãe Total do capital próprio atribuível aos Accionistas da empresa mãe Interesses Minoritários 17 17 18 Total do capital próprio Passivo: Passivo não corrente: Empréstimos bancários de longo prazo – líquidos da parcela de curto prazo Instrumentos financeiros derivados Outros accionistas Credores por locação financeira Fornecedores Outros credores não correntes Passivos por impostos diferidos 19 19 20 21 25 22 23 Total de passivos não correntes Passivo corrente Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo Parcela de curto prazo dos empréstimos obrigaccionistas não convertíveis Empréstimos bancários de curto prazo e outros empréstimos Instrumentos financeiros derivados Outros accionistas Parcela de curto prazo dos credores por locação financeira Fornecedores Estado e outros entes publicos Outras dívidas a terceiros Outros passivos correntes Provisões Total de passivos correntes Total do passivo. capital próprio e interesses minoritários 19 19 16 19 20 21 25 26 27 28 29 O anexo faz parte integrante destes balanços consolidados. O Conselho de Administração Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 .03 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Demonstrações consolidadas das alterações no capital próprio dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 (Montantes expressos em Euro) Capital próprio atribuível aos Accionistas da empresa mãe ——————————————————————————————————————————— Reservas Notas Saldo em 31 de Dezembro de 2004 Aplicação do resultado consolidado de 2004: Transferência para reserva legal e resultados transitados Dividendos distribuídos Variação nas reservas de conversão cambial Valorização pelo justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura Imposto diferido associado á valorização pelo justo valor dos instrumentos financeiros Aumentos de capital Efeito de aquisição/alienação de participadas Resultado líquido consolidado do exercício de 2005 Outros 41 Saldo em 31 de Dezembro de 2005 Saldo em 31 de Dezembro de 2005 Aplicação do resultado consolidado de 2005: Transferência para reserva legal e resultados transitados Dividendos distribuídos Variação nas reservas conversão cambial: Geradas no exercicio Transferidas para resultados Valorização pelo justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura Imposto diferido associado á valorização pelo justo valor dos instrumentos financeiros Aumentos/reduções de capital Efeito de aquisição/alienação de participadas Resultado líquido consolidado do exercício de 2006 Outros 41 Saldo em 31 de Dezembro de 2006 Capital Social Reservas legais Reservas de conversão cambial 162.244.860 57.329.112 (51.027.901) – – – – – – – – – – 44.406.057 – – – – Reservas de cobertura Resultados líquido atribuível aos Resultado accionistas da transitados empresa-mãe Total 821.817.509 69.240.757 – (69.240.757) (13.005.600) – (13.005.600) – (5.663.552) – (18.669.152) – – – 44.406.057 1.029.545 45.435.602 – 845.868 – – 845.868 (5.273) 840.595 – (211.743) – – (211.743) – (22.141) 26.726.435 (233.884) 26.726.435 – (44.576.938) (44.576.938) 148.149.441 151.994 71.324.240 6.415 219.473.681 158.409 – – 162.244.860 57.329.112 (6.621.844) (870.803) 641.922.760 148.149.441 1.002.153.526 298.895.918 1.301.049.444 162.244.860 57.329.112 (6.621.844) (870.803) 641.922.760 148.149.441 1.002.153.526 298.895.918 1.301.049.444 – – – – – – – – – – – – (2.255.873) 2.909.696 – – – – – – – 5.468.275 – – – (1.652.239) – – – – 162.244.860 57.329.112 – – (5.968.021) – – – – 2.945.233 – 151.994 O Conselho de Administração Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 148.149.441 – 250.077.187 1.071.894.696 – – 124.121.595 (124.121.595) – (24.027.846) – (24.027.846) – (10.749.142) – (34.776.988) – – (2.255.873) 2.909.696 (878.096) – (3.133.969) 2.909.696 – – 5.468.275 3.277.601 8.745.876 – – (1.652.239) – (944.372) 4.255.591 (2.596.611) 4.255.591 – 2.800.399 2.800.399 – 160.317.910 (19.406) – 766.024.949 O anexo faz parte integrante destas demonstrações consolidadas das alterações no capital próprio. .04 Minoritários (Nota 18) 82.246.357 – – (1.504.928) 572.530.009 Total 160.317.910 110.264.698 270.582.608 (19.406) (1.409.957) (1.429.363) 160.317.910 1.142.894.043 405.512.640 1.548.406.683 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Demonstração consolidada dos fluxos de caixa dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 (Montantes expressos em Euro) 2005 2006 Actividades operacionais: Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal 287.733.430 (101.300.776) (39.449.727) 279.571.679 (101.030.489) (36.686.436) Fluxo gerado pelas operações 146.982.927 141.854.754 Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional (18.943.353) (3.171.731) (10.610.509) (5.470.667) Fluxos das actividades operacionais [1] 124.867.843 125.773.578 Actividades de investimento: Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Propriedade de investimento e Imobilizações corpóreas Juros e proveitos similares Outros 53.129.577 3.389.491 14.687.931 13.576.297 Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros Propriedade de investimento e Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas Outros (3.441.904) (220.485.331) (718.711) (3.517.183) 84.783.296 68.350.523 284.699 10.554.283 – 79.189.505 (228.163.129) (139.792.850) (220.064.523) (1.300.315) (19.061.969) (380.219.657) Variação dos empréstimos concedidos Fluxos das actividades de investimento [2] 55.322.075 79.027.292 (88.057.758) (222.002.860) Actividades de financiamento: Recebimentos provenientes de: Aumentos de capital. prestações suplementares e prémios de emissão Outros Pagamentos respeitantes a: Juros e custos similares Dividendos Pagos Reduções de capital. prestações suplementares e prémios de emissão Outros 620.119 – (60.107.333) (33.579.234) (606.957) – Variação dos empréstimos obtidos Fluxos das actividades de financiamento [3] Variação de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3] Efeito das diferenças de câmbio Aquisição/alienação de empresas Caixa e seus equivalentes no início do período 1.737.249 – 1.737.249 (94.293.524) (59.034.553) (18.771.293) (1.564.636) (6.269) (79.376.751) 95.480.823 241.895.488 1.807.418 164.255.986 38.617.503 68.026.704 (54.614) 432.549 (3.371.370) 928.836 184.235.838 Imparidade da Aplicação de Tesouraria do Parque Dom Pedro Caixa e seus equivalentes no fim do período 620.119 – 219.427.357 115.212.179 (364.430) 184.235.838 The accompanying notes form an integral part of these consolidated statements of cash flows. O Conselho de Administração Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 .05 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 1. NOTA INTRODUTÓRIA A SONAE SIERRA, S.G.P.S., S.A, (“Empresa” ou “Sonae Sierra”), tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Apartado 1197, 4471-909 Maia – Portugal, sendo a empresa-mãe dum universo de empresas conforme indicado nas Notas 3 e 4 (“Grupo”). Os negócios do Grupo consistem em Investimento, Gestão e Promoção de Centros Comerciais. O Grupo opera em Portugal, no Brasil, Espanha, Grécia, Alemanha, Itália e Holanda. As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euro dado que esta é a divisa utilizada preferencialmente no ambiente económico em que o Grupo opera. As operações estrangeiras são incluídas nas demonstrações financeiras de acordo com a política descrita no ponto 2.2.e). 2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas são as seguintes: 2.1 Bases de apresentação As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações e tomando por base o custo histórico excepto para as propriedades de investimento e instrumentos financeiros que se encontram registados pelo justo valor (Notas 2.3 e 2.6 f)), a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Notas 3 e 4), mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites nos países de cada participada ajustados, no processo de consolidação, de modo a que as demonstrações financeiras consolidados estejam de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS”) emitidas pelo International Accounting Standards Board (“IASB”) e interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (“IFRIC”) ou pelo anterior Standing Interpretations Committee (“SIC”), tal como adoptadas na União Europeia, em vigor para exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro de 2006. O Grupo passou a adoptar com efeitos em 1 de Janeiro de 2001, na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, as Normas Internacionais de Relato Financeiro. Os efeitos dos ajustamentos reportados a 31 de Dezembro de 2000, relacionados com as alterações para IFRS no montante de Euro 222.683.763, foram registados nos capitais próprios nas rubricas de resultados transitados (Euro 223.565.176), reservas de cobertura (montante negativo de Euro 946.300) e reservas de conversão cambial (Euro 64.887). Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram utilizadas estimativas que afectam as quantias reportadas de activos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de reporte. Todas as estimativas e assumpções efectuadas pelo Conselho de Administração foram contudo efectuadas, com base no melhor conhecimento existente, à data de aprovação das demonstrações financeiras, dos eventos e transacções em curso. 2.2 Princípios de consolidação São os seguintes os métodos de consolidação adoptados pelo Grupo: a) Investimentos financeiros em empresas do Grupo As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha directa ou indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas e detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido destas empresas correspondente à participação de terceiros nas mesmas, é apresentado separadamente no balanço consolidado e na demonstração de resultados consolidada, respectivamente, na rubrica interesses minoritários. Quando os prejuízos aplicáveis aos minoritários excedem o interesse minoritário no capital próprio da subsidiária, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais, excepto quando os minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de cobrir esses prejuízos. Se a subsidiária subsequentemente relatar lucros, o Grupo apropria todos os lucros até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos pelo Grupo tenham sido recuperados. Os activos e passivos de cada empresa do grupo são identificados ao seu justo valor na data de aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos é reconhecido como “goodwill” (Nota 2.2.d)). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito do exercício. .06 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuado) 2.2 Princípios de consolidação (continuado) a) Investimentos financeiros em empresas do Grupo (continuado) Os interesses minoritários incluem a proporção dos terceiros no justo valor dos activos e passivos identificáveis à data de aquisição das subsidiárias. Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos nas demonstrações de resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua venda. As transacções (incluindo as eventuais mais e menos valias derivadas de alienações entre empresas do Grupo), os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de consolidação. As empresas consolidadas pelo método de consolidação integral encontram-se detalhadas na Nota 3. Os investimentos financeiros em empresas do grupo excluídas da consolidação são imateriais e são apresentados ao custo de aquisição (Nota 5). Nas situações em que o Grupo detenha, em substância, o controlo de outras entidades criadas com um fim específico, ainda que não possua participações de capital directamente nessas entidades, as mesmas são consolidadas pelo método de consolidação integral. À data de referência destas demonstrações financeiras não existem entidades nesta situação. b) Investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente As participações financeiras em empresas controladas conjuntamente foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo método de consolidação proporcional, desde a data em que o controlo é adquirido. De acordo com este método os activos, passivos, proveitos e custos destas empresas foram integrados, nas demonstrações financeiras consolidadas anexas, rubrica a rubrica na proporção do controlo atribuível ao Grupo. O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de cada entidade conjuntamente controlada na data de aquisição, é reconhecido como “goodwill” (Nota 2.2.d)). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito do exercício. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas são eliminados, no processo de consolidação, na proporção do controlo atribuível ao Grupo. A classificação dos investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente (usualmente detidas a 50%) é determinada com base em acordos parassociais que regulam o controlo conjunto. As empresas consolidadas pelo método de consolidação proporcional encontram-se detalhadas na Nota 4. Os investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente excluídas da consolidação são imateriais e são apresentados ao custo de aquisição (Nota 5). c) Investimentos financeiros em empresas associadas Os investimentos financeiros em empresas associadas (empresas onde o Grupo exerce uma influência significativa mas não detém nem o controlo nem o controlo conjunto das mesmas através da participação nas decisões financeiras e operacionais da empresa – geralmente investimentos representando entre 20% a 50% do capital de uma empresa) são registados pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras em empresas associadas são registadas pelo seu custo de aquisição ajustado pelo valor correspondente à participação do Grupo nas variações dos capitais próprios (incluindo o resultado líquido) das associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício e pelos dividendos recebidos. O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de cada associada na data de aquisição é reconhecido como “goodwill” (Nota 2.2.d)) e é mantido no valor de investimento financeiro em associadas. Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito do exercício. É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, bem como uma avaliação anual do valor do “goodwill” registado em investimentos financeiros em associadas, sendo registado como custo na demonstração de resultados, as perdas de imparidade que se demonstrem existir. Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 .07 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuado) 2.2 Princípios de consolidação (continuado) c) Investimentos financeiros em empresas associadas (continuado) Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo, excepto quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada. Os ganhos não realizados em transações com associadas são eliminados proporcionalmente ao interesse do Grupo na associada por contrapartida do investimento nessa mesma associada. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao ponto em que a perda não evidencie que o activo transferido esteja em situação de imparidade. Os investimentos financeiros em empresas associadas encontram-se detalhados na Nota 5. d) “Goodwill” As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas e o justo valor dessas empresas à data da sua aquisição, foram registadas no imobilizado incorpóreo na rubrica de “Goodwill” (no caso dos investimentos em empresas do grupo e entidades conjuntamente controladas) ou no valor do investimento financeiro em associadas (no caso dos investimentos em associadas). O “goodwill” resultante de aquisições ocorridas até 31 de Março de 2004 foi, até ao exercício de 2004 inclusivé e de acordo com a IFRS 3 – Concentração de Actividades Empresariais (“IFRS 3”), amortizado no período de recuperação do investimento, tendo as correspondentes amortizações e perdas de imparidade do “Goodwill”, registadas na demonstração consolidada de resultados do exercício na rubrica de “Outros custos operacionais”. A partir de 1 de Janeiro de 2005, o “goodwill” resultante das aquisições ocorridas até 31 de Março de 2004, deixou de ser amortizado ao abrigo da IFRS 3, sendo contudo efectuados testes de imparidade à data do balanço. O “goodwill” resultante de aquisições ocorridas após 31 de Março de 2004, não é amortizado, sendo testado, pelo menos anualmente, para verificar se existem perdas por imparidade. Qualquer perda por imparidade é registada imediatamente na demonstração de resultados do exercício na rubrica “Outros custos operacionais”, não sendo posteriormente revertida. As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas, sediadas no estrangeiro e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, encontram-se registadas na moeda de reporte dessas empresas, sendo convertidas para a moeda de reporte do Grupo (Euro) à taxa de câmbio em vigor na data de balanço. As diferenças cambiais geradas nessa conversão são registadas na rubrica “Reserva de conversão cambial”. e) Conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras São tratadas como entidades estrangeiras as que operando no estrangeiro, têm autonomia organizacional, económica e financeira. Os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbio existente à data do balanço e os custos e proveitos e fluxos de caixa dessas demonstrações financeiras são convertidos para Euro utilizando a taxa de câmbio média verificada no exercício. A diferença cambial resultante é registada no capital próprio na rubrica de “Reserva de conversão cambial”. O “goodwill” e ajustamentos de justo valor resultantes da aquisição de entidades estrangeiras são tratados como activos e passivos dessa entidade e transpostos para Euro de acordo com a taxa de câmbio, à data do balanço. Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é reconhecida na demonstração de resultados como um ganho ou perda da alienação. As cotações utilizadas para conversão em Euro das contas das empresas do grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas estrangeiras foram as seguintes: 2006 2005 —————————————————— —————————————————— Real .08 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 31.12.06 Média do ano 31.12.05 Média do ano 0,355640 0,366580 0,364430 0,332790 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuado) 2.3 Propriedades de investimento As propriedades de investimento compreendem, essencialmente, edifícios e outras construções em centros comerciais detidos para obter rendas ou valorização do capital ou ambos e não para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para fins administrativos ou para venda no curso ordinário dos negócios. As propriedades de investimento são registadas pelo seu justo valor determinado pela avaliação anual efectuada por uma entidade especializada independente – Cushman & Wakefield (modelo do justo valor). As variações no justo valor das propriedades de investimento são reconhecidas directamente na demonstração de resultados do exercício na rubrica de “variação de valor das propriedades de investimento”. Os activos desenvolvidos e construídos que se qualificam como propriedades de investimento só passam a ser reconhecidos como tal após o início da sua utilização. Até terminar o período de construção ou desenvolvimento do activo a qualificar como propriedade de investimento, esse activo é registado pelo seu custo de aquisição ou produção na rubrica de “propriedades de investimento em desenvolvimento”, como se de uma imobilização corpórea se tratasse (Nota 2.4). No final do período de construção e desenvolvimento desse activo a diferença entre o custo de construção e o justo valor nessa data é registada directamente na demonstração de resultados na rubrica de “variação de valor das propriedades de investimento”. Os custos incorridos relacionados com propriedades de investimento em utilização nomeadamente, manutenções, reparações, seguros e impostos sobre propriedades (imposto municipal sobre imóveis no caso das propriedades de investimento localizadas em Portugal), são reconhecidos como um custo na demonstração de resultados do exercício a que se referem. As beneficiações relativamente às quais se estima que gerem benefícios económicos adicionais futuros, são capitalizadas na rubrica de propriedades de investimento. Os contratos de “fit out” são contratos pelos quais o Grupo suporta parte das despesas incorridas com o acabamento interior da loja desse lojista. Como contrapartida, o lojista obriga-se a reembolsar o Grupo pelo montante investido, ao longo do prazo do contrato respectivo, em termos e condições que variam de contrato para contrato. Os montantes desembolsados pelo Grupo em contratos de “fit out” são inicialmente registados ao custo de aquisição, na rubrica de “Propriedade de Investimento”, sendo posteriormente ajustados para o correspondente justo valor à data de cada balanço, determinado por uma entidade especializada independente (Cushman & Wakefield) e utilizando uma metodologia em tudo idêntica à utilizada na determinação do justo valor da propriedade de investimento à qual estes contratos correspondem. As variações de justo valor dos contratos de “fit out” são registadas na demonstração consolidada de resultados, na rubrica de “variação de valor das propriedades de investimento”. 2.4 Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição ou produção, deduzido de amortizações acumuladas e eventuais perdas de imparidade acumuladas. As amortizações são calculadas, após o inicio de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada: Anos 50 10 5 4 10 5 Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Outras imobilizações corpóreas As imobilizações em curso encontram-se registadas ao custo de aquisição ou produção, deduzido de eventuais perdas de imparidade. Atendendo a que as mesmas, correspondem essencialmente a activos fixos que se irão qualificar no futuro como propriedades de investimento, são classificados separadamente no balanço consolidado na rubrica de “propriedades de investimento em desenvolvimento”. As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate do imobilizado corpóreo são determinados como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilísticos na data de alienação/abate, sendo registados pelo valor líquido na demonstração de resultados, como “outros proveitos operacionais” ou “outros custos operacionais”. Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 .09 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuado) 2.5 Imobilizado incorpóreo As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e perdas de imparidade. As imobilizações incorpóreas só são reconhecidas se for provável que delas advenham benefícios económicos futuros para o Grupo, sejam controláveis pelo Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor. As imobilizações incorpóreas em 31 de Dezembro de 2005 compreendem essencialmente direitos de gestão de instalações, sendo amortizados linearmente durante o período estimado de utilização do direito (períodos que variam entre 10 e 15 anos). As amortizações do exercício das imobilizações incorpóreas são registadas na demonstração de resultados na rubrica de “Amortizações e depreciações”. 2.6 Activos e Passivos Financeiros Os activos e passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando o Grupo se torna parte contratual do respectivo instrumento financeiro. a) Investimentos Os investimentos classificam-se como segue: > Investimentos detidos até à maturidade > Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados > Investimentos disponíveis para venda Os investimentos detidos até à maturidade são classificados como investimentos não correntes, excepto se a sua maturidade for inferior a 12 meses da data do balanço, sendo registados nesta rubrica os investimentos com maturidade definida, relativamente aos quais o grupo tem intenção e capacidade de manter até essa data. Os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são classificados como investimentos correntes. Os investimentos disponíveis para venda são classificados como activos não correntes. Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da assinatura dos respectivos contratos de compra e venda, independentemente da data de liquidação financeira. Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o justo valor da retribuição dada por ele, incluindo despesas de transacção. Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados e os investimentos disponíveis para venda são remensurados pelos seus justos valores sem qualquer dedução para custos da transacção em que se possa incorrer na venda. Nas situações em que os investimentos sejam em instrumentos de capital próprio não admitidos à cotação em mercados regulamentados, e para os quais não é possível estimar com fiabilidade o seu justo valor, os mesmos são mantidos ao seu custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade. Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos disponíveis para venda são registados no capital próprio, na rubrica de “reserva de justo valor” até o investimento ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do investimento se situe abaixo de seu custo de aquisição, momento em que o ganho ou perda acumulada é registado na demonstração consolidada de resultados. Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são registados na demonstração consolidada de resultados do exercício. Os investimentos detidos até à maturidade são registados ao custo amortizado utilizando o método da taxa de juro efectiva, líquido de amortizações de capital e juros recebidos. b) Dívidas de terceiros As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas de imparidade, reconhecidas na rubrica de perdas de imparidade em contas a receber, para que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido. Usualmente estas dívidas de terceiros não vencem juros. .10 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuado) 2.6 Activos e Passivos Financeiros (continuado) c) Empréstimos Os empréstimos são registados no passivo pelo seu valor nominal, líquido de eventuais despesas com a emissão desses empréstimos. Eventuais despesas com a emissão desses empréstimos, pagas antecipadamente aquando da emissão desses empréstimos, são reconhecidas pelo método do custo amortizado na demonstração de resultados do exercício ao longo do período de vida desses empréstimos, encontrando-se classificados, a deduzir à rubrica de “Empréstimos bancários”. Os encargos financeiros com juros bancários e despesas similares (nomeadamente Imposto de Selo), são registados na demonstração consolidada de resultados de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, encontrando-se os montantes vencidos e não liquidados à data do balanço, classificados na rubrica de “outros passivos correntes”. d) Dívidas a terceiros As dívidas a terceiros encontram-se registadas pelo seu valor nominal. Usualmente estas dívidas a terceiros não vencem juros. e) Caixa e equivalentes de caixa Os montantes incluídos na rubrica de “caixa e equivalentes de caixa” correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários e depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria vencíveis a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante. Para efeitos da demonstração consolidada dos fluxos de caixa, a rubrica de “caixa e equivalentes de caixa” compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica de “outros empréstimos”, no balanço consolidado. f) Instrumentos financeiros derivados O Grupo está exposto ao nível de risco financeiro, fundamentalmente a flutuações de taxa de câmbio e de taxa de juro, utilizando o Grupo instrumentos financeiros derivados na gestão dos seus riscos financeiros relacionados com flutuação de taxa de juro, unicamente como forma de garantir a cobertura desses riscos. Não são utilizados instrumentos financeiros derivados com o objectivo de negociação (especulação). Os instrumentos financeiros derivados de cobertura utilizados pelo Grupo respeitam a instrumentos de cobertura de taxa de juro (“cash flow hedges”) de empréstimos bancários, correspondendo essencialmente a “swaps” e “collars” de taxa de juro. O montante dos empréstimos, prazos de vencimento dos juros e planos de reembolso dos empréstimos subjacentes a esses instrumentos financeiros de cobertura de taxa de juro são em tudo idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos contratados correspondentes, pelo que configuram relações perfeitas de cobertura. Os critérios para classificar os instrumentos financeiros derivados de cobertura como “cash flow hedges” são os seguintes: > Espera-se que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de alterações no justo valor ou nos fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto; > A eficácia da cobertura pode ser fiavelmente mensurada; > Existe adequada documentação sobre a transação a ser coberta no início da cobertura; > A transacção prevista objecto de cobertura é altamente provável. Os instrumentos financeiros de cobertura utilizados pelo Grupo na cobertura dos riscos de taxa de juro dos seus empréstimos são inicialmente registados pelo seu custo, se algum, e subsequentemente reavaliados para o correspondente justo valor. As alterações de justo valor destes instrumentos financeiros de cobertura são registadas no capital próprio na rubrica de “Reservas de cobertura”, sendo transferidos para resultados no mesmo período em que o instrumento objecto de cobertura afecta resultados. A contabilidade de cobertura de instrumentos financeiros derivados é descontinuada quando o instrumento se vence ou é vendido. Nas situações em que o instrumento derivado deixe de ser qualificado como instrumento de cobertura, as diferenças de justo valor acumuladas e diferidas em capital próprio na rubrica “Reservas de cobertura” são transferidas para resultados do exercício, ou para o valor contabilístico do activo nas transacções objecto de cobertura que lhes deram origem, e as reavaliações subsequentes são registadas directamente nas rubricas da demonstração de resultados. Nas situações em que existam derivados embutidos em outros instrumentos financeiros ou outros contratos de acolhimento, os mesmos são tratados como derivados separados nas situações em que os riscos e características não estejam intimamente relacionados com os contratos de acolhimento e nas situações em que os contratos de acolhimento não sejam apresentados pelo seu justo valor com os ganhos ou perdas não realizadas registados na demonstração de resultados. Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 .11 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuado) 2.7 Locações Os contratos de locação são classificados como: (i) locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse; e como (ii) locações operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse. A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato. Locações em que o Grupo age como locatário Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, reconhecendo-se no balanço o activo adquirido e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e a valorização das propriedades de investimento ou as amortizações do imobilizado corpóreo são reconhecidos na demonstração de resultados do exercício a que respeitam. Nas locações consideradas como operacionais (usualmente viaturas), as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração de resultados numa base linear durante o período do contrato de locação. Locações em que o Grupo age como locador As locações em que o Grupo age como locador referem-se aos contratos com os lojistas dos centros comerciais. Os contratos com os lojistas dos centros comerciais são estabelecidos usualmente por um período de seis anos e prevêem por norma o pagamento de uma remuneração fixa mensal, debitada antecipadamente, uma remuneração variável, debitada nos casos em que as vendas mensais do lojista excedem o limite definido contratualmente e o pagamento da quota parte nas despesas de manutenção geral do centro comercial (despesas comuns). Pode igualmente ser estabelecido nos contratos o pagamento de um direito de ingresso pelo lojista e a concessão pelo locador de descontos (usualmente nos primeiros três anos do contrato) na remuneração fixa. Os contratos podem ser renovados ou revogados por ambas as partes, sendo que no caso de revogação por parte do lojista este tem por dever pagar uma taxa de cessão definida contratualmente. Caso a revogação seja proposta pelo locador, este deverá igualmente pagar uma compensação (indemnização) ao lojista. De acordo com as respectivas condições estes contratos são classificados como locações operacionais, sendo as remunerações devidas (remunerações fixas e variáveis) e as quotas-partes nas despesas de manutenção (despesas comuns), reconhecidas como proveito na demonstração de resultados no exercício a que respeitam. Os custos (nomeadamente os descontos na remuneração fixa e indemnizações) assim como os direitos de ingresso e taxas de cessão relativos às locações operacionais são reconhecidos como custo ou proveito na demonstração de resultados no período em que incorridos ou recebidos. Este procedimento é consistente com o adoptado pela entidade especializada independente que determina o justo valor das propriedades de investimento a que os contratos de locação pertencem, mencionada na Nota 2.3. 2.8 Encargos financeiros com empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como custo à medida em que são incorridos. Os encargos financeiros de empréstimos obtidos directamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de imobilizações corpóreas são capitalizados fazendo parte do custo do activo. O início da capitalização destes encargos começa após o início da preparação das actividades de construção ou desenvolvimento do activo e é interrompida após o início de utilização ou final de produção ou construção do activo ou quando o activo em causa se encontra suspenso. Quaisquer proveitos financeiros gerados por empréstimos obtidos antecipadamente e alocáveis a um investimento específico são deduzidos aos custos financeiros elegíveis para capitalização. .12 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuado) 2.9 Provisões As provisões são reconhecidas, quando e somente quando, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante dum evento passado e é provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e que o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data. As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas pelo Grupo sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas. 2.10 Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação e considera a tributação diferida. O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis (os quais diferem dos resultados contabilísticos) das empresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada empresa do Grupo. Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e passivos por impostos diferidos não são reconhecidos quando as diferenças temporárias resultem de “goodwill” ou do reconhecimento inicial de activos e passivos que não através de operações de concentração empresarial. Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que esteja formal ou substancialmente emitida à data do balanço. Os activos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses impostos diferidos activos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura. Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de itens registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica. 2.11 Classificação de balanço Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data do balanço, são classificados, respectivamente, como activos e passivos não correntes. 2.12 Rédito e custos Os proveitos decorrentes de prestações de serviço, respeitam essencialmente a remunerações fixas e variáveis debitadas aos lojistas (Nota 2.7), despesas comuns recuperadas dos lojistas e receitas de exploração de parques de estacionamento e são reconhecidos no exercício a que respeitam. Os proveitos decorrentes de direitos de ingresso e taxas de cessão nas lojas são reconhecidos na demonstração consolidada de resultados na rubrica de “outros proveitos operacionais” e “prestações de serviços”, respectivamente, quando facturados aos lojistas (Nota 2.7). Os custos decorrentes dos descontos concedidos sobre a remuneração fixa e as compensações, são reconhecidos na demonstração consolidada de resultados nas rubricas de “prestações de serviços” (a deduzir às mesmas) e de “outros custos operacionais”, respectivamente, quando concedidos aos lojistas (Nota 2.7). Os proveitos decorrentes das restantes prestações de serviços são reconhecidos na demonstração de resultados com referência à fase de acabamento da prestação de serviços à data do balanço. Os dividendos são reconhecidos como proveitos no exercício em que são atribuídos aos sócios ou accionistas. Os custos e proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e proveitos cujo valor real não seja conhecido são estimados. Nas rubricas de “Outros activos correntes” e “Outros passivos correntes”, são registados os custos e os proveitos imputáveis ao exercício corrente e cuja liquidação ou recebimento apenas ocorrerão em exercícios futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram, mas que respeitam a exercícios futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses exercícios, pelo valor que lhes corresponde. Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 .13 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuado) 2.13 Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira As transacções em outras divisas que não Euro, são registadas às taxas em vigor na data da transacção. Em cada data de balanço, os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbio vigentes naquela data. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na demonstração consolidada de resultados do exercício. 2.14 Imparidade de activos não correntes, excepto goodwill É efectuada uma avaliação de imparidade à data de cada balanço e sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indique que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado. Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda de imparidade, registada na demonstração de resultados na rubrica de “Outros custos operacionais”. A quantia recuperável, é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido, é o montante que se obteria com a alienação do activo numa transacção ao alcance das partes envolvidas deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso, é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, da unidade geradora de caixa à qual o activo pertence. A reversão de perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando existem indícios de que as perdas de imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas de imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como resultados operacionais. Contudo, a reversão da perda de imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda de imparidade não se tivesse registado em exercícios anteriores. 2.15 Activos e passivos contingentes Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os passivos contingentes são divulgados excepto se a possibilidade de existir um exfluxo de recursos englobando benefícios económicos for remota. Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os activos contingentes são divulgados quando é provável a existência de um influxo económico futuro. 2.16 Política de gestão de risco No desenvolvimento da sua actividade o Grupo encontra-se exposto a uma variedade de riscos: risco de mercado (incluindo risco de taxa de câmbio, risco de taxa de juro e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco global do Grupo, é focado na imprevisibilidade dos mercados financeiros e procura minimizar os efeitos adversos que daí advêm para o seu desempenho financeiro. A gestão de risco do Grupo é controlada pelo departamento financeiro da Sonae Sierra, de acordo com políticas aprovadas pelo Conselho de Administração. Nesse sentido, o Conselho de Administração tem definido por escrito os principais princípios de gestão de risco globais e bem assim políticas específicas para algumas áreas, como sejam a cobertura de risco de taxa de câmbio, risco de taxa de juro e risco de crédito. a) Risco de taxa de câmbio A actividade operacional de cada empresa incluída na consolidação é desenvolvida essencialmente no país em que opera e consequentemente a grande maioria das suas transacções são mantidas na divisa do país em que a participada opera. A política de cobertura deste risco específico por cada uma das participadas passa por evitar, na medida do possível, a contratação de serviços expressos em divisas. .14 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuado) 2.16 Política de gestão de risco (continuado) b) Risco de crédito O risco de crédito do Grupo, resulta essencialmente do risco de crédito dos lojistas dos centros comerciais geridos pelo Grupo e das restantes dívidas de terceiros. O acompanhamento do risco de crédito dos lojistas dos centros comerciais, é efectuado pela adequada avaliação de risco efectuada antes da aceitação de lojistas nos centros comerciais e pelo adequado acompanhamento dos limites de crédito atribuídos a cada lojista. Relativamente a financiamentos obtidos e atendendo a que a actividade operacional do Grupo é fundamentalmente efectuada em Euros, o Grupo definiu por regra obter financiamentos expressos também em Euros, de forma a reduzir o risco de variação cambial. c) Risco de liquidez As necessidades de tesouraria são geridas pelo departamento financeiro do Grupo, que duma forma adequada e oportuna, gere os excessos e défices de liquidez em cada uma das empresas do Grupo Sonae Sierra. As necessidades pontuais de tesouraria são cobertas pelo controlo das contas a receber e pela manutenção de adequados limites de crédito acordados pelo Grupo com entidades bancárias. d) Risco de taxa de juro As receitas e “cash-flows” do Grupo são minimamente influenciadas pela variação de taxas de juro, na medida em que as disponibilidades da Empresa e bem assim os eventuais financiamentos concedidos a outras empresas do Grupo, se encontram dependentes unicamente da evolução da taxas de juro em Euro, as quais têm, historicamente, uma volatilidade baixa. Em financiamentos de longo prazo e como forma de cobrir a eventual variação de taxa de juro a longo prazo, o Grupo contrata, sempre que apropriado, instrumentos financeiros derivados de cobertura de “cash flows” (“swaps” ou “collars” de taxa de juro) os quais representam coberturas perfeitas desses financiamentos de longo prazo, tendo em algumas situações optado igualmente por fixar a taxa de juro dos financiamentos nos primeiros anos desses contratos e irá analisar a possibilidade de contratar posteriormente “swaps” ou “collars” de taxa de juro, para cobrir os seus fluxos de caixa no período remanescente desses contratos de financiamento. 2.17 Eventos subsequentes Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço (“adjusting events”) são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço (“non adjusting events”) são divulgados nas demonstrações financeiras consolidadas, se materiais. 2.18 Informação por segmentos Em cada exercício são identificados os segmentos de negócio e segmentos geográficos aplicáveis ao Grupo. A informação detalhada ao nível dos segmentos de negócio e geográficos identificados é incluída na Nota 43. Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 .15 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 3. EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO As empresas do grupo incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, são as seguintes: Percentagem do capital detido —————————————————— 2) 2) 1) 1) 1) 1) .16 Firma Sede Social Empresa mãe Sonae Sierra, SGPS, S.A. Maia Filiais Serviços Corporativos Sierra Corporate Services– Apoio a Gestão, S.A Sierra Corporate Services Holland, BV Empresas de Investimento 3shoppings – Holding, SGPS, S.A Algarveshopping– Centro Comercial, S.A. Avenida M-40 B.V. Avenida M-40, S.A. Cascaishopping Holding I, SGPS, S.A. Clérigoshopping– Gestão do Centro Comercial, S.A. Coimbrashopping– Centro Comercial, S.A. Dos Mares – Shopping Centre B.V. Dos Mares-Shopping Centre, S.A. Estação Oriente– Gestão de Galerias Comerciais, S.A. Estação Viana– Centro Comercial, S.A. Guimarãeshopping– Centro Comercial, S.A. Inparsa – Gestão de Galeria Comercial, SA Loureshopping– Centro Comercial, S.A. Luz del Tajo – Centro Comercial S.A. Luz del Tajo B.V. Maiashopping– Centro Comercial, S.A. Monselice Center, S.r.l. Oeste Retail Park – Gestão Galerias Comerciais, SA Plaza Eboli B.V. Plaza Eboli – Centro Comercial S.A. Plaza Mayor Holding, SGPS, S.A. Plaza Mayor Parque de Ócio B.V. Plaza Mayor Parque de Ocio, S.A Project Sierra 3 B.V. Project Sierra 4 B.V. Shopping Centre Parque Principado B.V. Sierra Asset Management – Gestão de Activos, S.A. Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings BV Sierra GP Limited Sierra Investments (Holland) 1 BV Sierra Investments (Holland) 2 BV Sierra Investments Holding B.V. Sierra Investments SGPS, S.A. Sol Retail Park – Gestão Galerias Comerciais, SA Valecenter, S.r.l. Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 31.12.06 31.12.05 – – Lisboa Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% Maia Maia Amesterdão (Holanda) Madrid (Espanha) Maia Maia Maia Amesterdão (Holanda) Madrid (Espanha) Maia Viana do Castelo Maia Maia Maia Madrid (Espanha) Amesterdão (Holanda) Maia Veneza (Itália) Maia Amesterdão (Holanda) Madrid (Espanha) Maia Amesterdão (Holanda) Madrid (Espanha) Amesterdão (Holanda) Amesterdão (Holanda) Amesterdão (Holanda) Maia Amesterdão (Holanda) Guernesey Amesterdão (Holanda) Amesterdão (Holanda) Amesterdão (Holanda) Maia Maia Veneza (Itália) 50,10% 50,10% 50,10% 50,10% 50,10% 100,00% 50,10% 50,10% 50,10% 100,00% 50,10% 50,10% 100,00% 100,00% 50,10% 50,10% 50,10% 50,10% 100,00% 100,00% 100,00% 50,10% 50,10% 50,10% 50,10% 100,00% 50,10% 100,00% 50,10% 99,99% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 50,10% 50,10% 50,10% 100,00% 100,00% 50,10% 100,00% 50,10% 50,10% 50,10% 100,00% 50,10% 50,10% 100,00% 100,00% 50,10% 50,10% 50,10% 50,10% – 100,00% 100,00% 50,10% 50,10% 50,10% – – 50,10% 100,00% 50,10% 99,99% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% – 50,10% Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 3. EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO (continuado) Percentagem do capital detido —————————————————— 1) 7) 4) 1) 8) 9) 5) 3) 6) 1) 1) 1) Firma Sede Social 31.12.06 31.12.05 Empresas de Gestão Pridelease Investments Ltd Sierra Management Germany GmbH Sierra Management II, Gestão de Centros Comerciais, S.A. Sierra Management Italy S.r.l. Sierra Management New Tech. Business-Serv.Comun. em C. C., S.A. Sierra Management Portugal – Gestão de Centros Comerciais, S.A. Sierra Management Spain – Gestión de Centros Comerciales SA Sierra Management, SGPS, S.A. Cascais Dusseldorf (Alemanha) Lisboa Sondrio (Itália) Lisboa Lisboa Madrid (Espanha) Maia 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% Empresas de Desenvolvimento 3do Holding GmbH 3do Shopping Centre GmbH Dortmund Tower GmbH El Rosal Shopping, S.A. Gil Orsi – Shopping Centre S.r.l. Parque de Famalicão – Empreendimentos Imobiliários, S.A. Plaza Mayor Shopping B.V. Plaza Mayor Shopping, S.A. Project Sierra – Shopping Centre GmbH Project Sierra 1 B.V. Project Sierra 2 – Shopping Centre, Gmbh Project Sierra 2 B.V. Project Sierra Holding Portugal IV, SGPS, S.A. Project Sierra Holding Portugal V, SGPS, S.A. Project Sierra Italy 1 –Shopping Centre S.r.l. Project Sierra Italy 3, S.r.l. Project Sierra Portugal II – Centro Comercial, S.A. Project Sierra Portugal III – Centro Comercial, S.A. Project Sierra Portugal IV – Centro Comercial, S.A. Project Sierra Portugal V – Centro Comercial, S.A. Project Sierra Portugal VI – Centro Comercial, S.A. Project Sierra Portugal VII – Centro Comercial, SA Project Sierra Portugal VIII – Centro Comercial, S.A. Project Sierra Spain 1 B.V. Project Sierra Spain 2 B.V. Project Sierra Spain 2 – Centro Comercial S.A. Project Sierra Spain 3 B.V. Project Sierra Spain 3 – Centro Comercial S.A. Project Sierra Spain 4 B.V. Project Sierra Spain 5 B.V. Sierra Development Greece, S.A. Sierra Developments Germany GmbH Sierra Developments Germany Holding B.V. Sierra Developments Holding B.V. Sierra Developments Iberia 1, Promoção Imobiliária, S.A. Sierra Developments Italy S.r.l. Sierra Developments – Serviços de Promoção Imobiliária, S.A. Sierra Developments Spain – Promociones de Centros Comerciales SL Sierra Developments, SGPS, S.A. Sierra Italy Holding B.V. Dusseldorf (Alemanha) Dusseldorf (Alemanha) Dusseldorf (Alemanha) Madrid (Espanha) Milão (Itália) Maia Amesterdão (Holanda) Madrid (Espanha) Viena (Áustria) Amesterdão (Holanda) Dusseldorf (Alemanha) Amesterdão (Holanda) Maia Maia Milão (Itália) Milão (Itália) Maia Maia Maia Maia Maia Maia Maia Amesterdão (Holanda) Amesterdão (Holanda) Madrid (Espanha) Amesterdão (Holanda) Madrid (Espanha) Amesterdão (Holanda) Amesterdão (Holanda) Atenas (Grécia) Dusseldorf (Alemanha) Amesterdão (Holanda) Amesterdão (Holanda) Maia Sondrio (Itália) Maia Madrid (Espanha) Maia Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00% 100,00% 70,00% 100,00% 100,00% 100,00% 75,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% – 70,00% 100,00% 100,00% 100,00% 75,00% 100,00% 100,00% – 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% – 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 75,00% 100,00% 100,00% – – – 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 .17 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 3. EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO (continuado) 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) Subsidiárias constituídas em 2006; Transferência da participação da Sierra Investments Holdings, BV para a Sierra BV em Junho de 2006; Ex – Project Sierra Holding Portugal III, SGPS, S.A.; Ex – Project Sierra Italy 2 – Shopping Centre, S.r.l.; Ex – Project Sierra Holding Portugal I, SGPS, S.A.; Aquisição dos restantes 25% em Abril de 2006; Ex – Project Sierra Spain 1 – Centro Comercial, S.A.; Ex – Torino S.r.l.; Subsidiária excluída da consolidação por não ser materialmente relevante; Estas empresas subsidiárias foram incluídas na consolidação, pelo método de consolidação integral, conforme indicado na Nota 2.2.a). 4. EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE As empresas controladas conjuntamente, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, são as seguintes: Percentagem do capital detido —————————————————— 4) 2) 3) 3) .18 Firma Sede Social 31.12.06 31.12.05 Empresas de Investimento Arrábidashopping – Centro Comercial, S.A. Cascaishopping – Centro Comercial, S.A. Cascaishopping Holding II, SGPS, S.A Centro Colombo – Centro Comercial, S.A. Centro Vasco da Gama – Centro Comercial, S.A. Gaiashopping I – Centro Comercial, S.A. Gaiashopping II – Centro Comercial, S.A. Iberian Assets, S.A La Farga Shopping Centre, S.L Madeirashopping – Centro Comercial, S.A. Norte Shopping Retail and Leisure Centre B.V. Norteshopping – Centro Comercial, S.A. Parque Atlântico Shopping – Centro Comercial, SA Parque Principado, S.L. Rio Sul – Centro Comercial, S.A. SC Mediterranean Cosmos B.V. Serra Shopping – Centro Comercial, S.A. Torre Colombo Ocidente – Imobiliária, S.A. Torre Colombo Oriente – Imobiliária, S.A. Via Catarina – Centro Comercial, S.A. Zubiarte Inversiones Inmobiliarias, S.A Maia Maia Maia Maia Maia Maia Maia Madrid (Espanha) Madrid (Espanha) Funchal (Madeira) Amesterdão (Holanda) Maia Ponta Delgada (Açores) Madrid (Espanha) Maia Amesterdão (Holanda) Covilhã Maia Maia Maia Madrid (Espanha) 25,05% 25,05% – 25,05% 25,05% 25,05% 25,05% 24,95% 24,95% 25,05% 25,05% 25,05% 25,05% 25,05% 50,00% 50,00% 50,00% 25,05% 25,05% 25,05% 24,96% 25,05% 25,05% 25,05% 25,05% 25,05% 25,05% 25,05% 24,95% 24,95% 25,05% 25,05% 25,05% 25,05% 25,05% 50,00% 50,00% 50,00% 25,05% 25,05% 25,05% 49,82% Empresas de Gestão MC Property Management, S.A. Oriogest, S.r.l. Segest S.r.l. Sierra Charagionis Property Management S.A. Atenas (Grécia) Sondrio (Itália) Sondrio (Itália) Atenas (Grécia) 37,50% – – 50,00% 37,50% 40,00% 50,00% 50,00% Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 4. EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE (continuado) Percentagem do capital detido —————————————————— 5) 6) 1) 9) 10) 10) 10) 10) 7) 10) 8) 10) 10) 1) 10) 10) 10) 10) 10) 10) 10) 10) 10) 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) 10) Firma Sede Social 31.12.06 31.12.05 Empresas de Desenvolvimento Aegean Park Constructions Real Estate and Development, S.A. ALEXA Administration GmbH ALEXA Holding GmbH ALEXA Shopping Centre GmbH ALEXA Side GmbH & Co. KG Le Terrazze – Shopping Centre S.r.l. Freccia Rossa – Shopping Centre S.r.l. Lima Retail Park, S.A. Project SC 1 B.V. Park Avenue Developement of Shopping Centers S.A. Project Sierra Charagionis 1 – Development of Shopping Centres S.A. Project Sierra Germany 1 – Shopping Centre, Gmbh Project Sierra Portugal I – Centro Comercial, S.A. SC Aegean B.V. Sierra Charagionis Development of Shopping Centers, S.A SRP – Parque Comercial de Setúbal, S.A. Atenas (Grécia) Dusseldorf (Alemanha) Dusseldorf (Alemanha) Dusseldorf (Alemanha) Dusseldorf (Alemanha) Milão (Itália) Sondrio (Itália) Viana do Castelo Amesterdão (Holanda) Atenas (Grécia) Atenas (Grécia) Dusseldorf (Alemanha) Maia Amesterdão (Holanda) Atenas (Grécia) Maia 50,00% 49,50% 50,00% 50,00% 49,50% 50,00% 50,00% 50,00% 50,00% 50,00% 50,00% 50,00% 50,00% 50,00% 50,00% 50,00% 50,00% 49,50% 50,00% 50,00% 49,50% 50,00% 50,00% 50,00% 50,00% – 50,00% 100,00% 50,00% 50,00% 50,00% 50,00% Empresas no Brasil Boavista Shopping Centre B.V. Fundo Investimento Imobiliário Shop. Parque Dom Pedro Shopping, SA Parque D. Pedro 1 BV Sarl Parque D. Pedro 2 BV Sarl Sierra Investimentos Brasil Ltda Pátio Boavista Shopping, Ltda. Pátio Penha Shopping, Ltda. Pátio São Bernardo Shopping Ltda Pátio Sertório Shopping Ltda Project Sierra Brazil 1 B.V. Shopping Penha B.V. Sierra Brazil 1 B.V. Sonae Sierra Brasil, Ltda Sonae Sierra Brazil BV Sarl Sierra Enplanta, Ltda Unishopping Administradora Lda Unishopping Consultoria Imobiliária Lda Amesterdão (Holanda) São Paulo (Brasil) Luxemburgo Luxemburgo São Paulo (Brasil) São Paulo (Brasil) São Paulo (Brasil) São Paulo (Brasil) São Paulo (Brasil) Amesterdão (Holanda) Amesterdão (Holanda) Amesterdão (Holanda) São Paulo (Brasil) Luxemburgo São Paulo (Brasil) São Paulo (Brasil) São Paulo (Brasil) 50,00% 48,27% 50,00% 50,00% 46,61% 46,61% 46,61% 46,61% 46,61% 50,00% 50,00% 50,00% 46,61% 50,00% 46,61% 46,61% 46,61% 100,00% 97,90% 100,00% 100,00% 100,00% 97,70% 100,00% – 90,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 50,00% 50,00% 50,00% Participadas constituídas em 2006; Transferência da participação na Zubiarte, da Sierra Investments Holdings, BV para a Sierra BV em Março de 2006; Participadas alienadas em Janeiro de 2006; Sociedade fusionada na Cascaishopping– Centro Comercial, S.A. com efeitos a 1 de Janeiro de 2006; Ex – Corso Magenta 85, S.r.l.; Ex – Limadarque, Retail Park, S.A.; Ex – Parque Dom Pedro Shopping, S.A.; Aumento de capital com alteração de percentagem de detenção em Junho de 2006; Alienação de 50% em Outubro de 2006; Alienação de 50% da filial Sonae Sierra Brasil BV S.r.l. em Outubro de 2006 afectando indirectamente a percentagem de detenção das suas subsidiárias (ou seja, todo o negócio Brasil); Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 .19 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 4. EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE (continuado) Estas empresas foram incluídas na consolidação, pelo método de consolidação proporcional, conforme indicado na Nota 2.2.b). O efeito da consolidação destas empresas pelo método proporcional nas demonstrações consolidadas do exercício pode ser resumido como segue: Activos não correntes Activos correntes Passivos não correntes Passivos não correntes 31.12.06 31.12.05 1.957.604.020 47.983.864 1.163.587.966 59.680.012 1.562.222.850 48.898.788 960.631.348 89.761.141 2006 2005 358.773.309 (143.832.159) Proveitos Custos 224.491.104 (117.935.267) 5. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS, EM EMPRESAS DO GRUPO E EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO As empresas associadas, as empresas do Grupo e empresas controladas conjuntamente excluídas da consolidação, suas sedes sociais, proporção do capital detido e valor de balanço em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, são as seguintes: Percentagem do capital detido Valor de balanço —————————————— —————————————— Firma Sede social 31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05 Empresas associadas: Campo Limpo Lda Mediterranean Cosmos Shopping Centre Investments S.A. SIC INDOOR – Gestão de Suportes de Publicidade, S.A. Sonaegest – Soc. Gestora de Fundos de Investimento, S.A. Torino S.r.l. S. Paulo (Brasil) Atenas (Grécia) Lisboa Maia Torino (Itália) 10,00% 19,95% 35% 20% – 10,00% 19,95% 35% 20% 25% 1.654.117 17.916.372 – 279.448 – 1.125.173 6.757.291 – 275.308 2.500 19.849.937 8.160.272 48.091 48.091 48.091 48.091 – 3.280 – 3.280 19.898.028 8.211.643 Outras paricipações: Ercasa Cogeneración S:A Empresas do grupo excluídas da consolidação: Pátio Sertório Grancasa (Espanha) S. Paulo (Brasil) 5% – 5% 90% As empresas associadas foram incluídas na consolidação, pelo método de equivalência patrimonial, conforme indicado na Nota 2.2.c). Algumas empresas do Grupo, empresas controladas conjuntamente e empresas associadas foram excluídas da consolidação, dado serem imateriais quer individualmente quer no seu conjunto para as demonstrações financeiras consolidadas, encontrando-se registadas nas demonstrações financeiras anexas pelo método do custo (Notas 2.2.a) e b)). .20 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 5. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS E EM EMPRESAS DO GRUPO E EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO (continuado) Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o movimento ocorrido nos investimentos em associadas foi como segue: 2005 2006 Saldo inicial Constituições Aquisições Aumento de capital Reserva de Cobertura Inclusão pelo método integral Conversão cambial Efeito da aplicação do método de equivalência patrimonial (Nota 35): Apropriação do resultado liquido Perdas por imparidade acumuladas 8.160.272 – – 2.907.905 4.661 (2.500) (44.249) 2.786.781 2.500 1.857.243 6.862.800 – – – 8.823.848 – (2.057.658) (1.291.394) 19.849.937 8.160.272 Adicionalmente, os montantes agregados dos principais indicadores financeiros destas associadas, em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, eram como segue: 31.12.06 Total de activos Total de passivos Proveitos Custos 38.320.577 18.876.287 14.054.405 (5.230.557) 31.12.05 30.601.863 21.053.119 2.380.716 (4.438.374) 6. AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE EMPRESAS As principais aquisições e alienações de empresas ocorridas nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 foram as seguintes: Aquisições Em Abril de 2006 o Grupo adquiriu os restantes 25% do capital social da Project Sierra Spain 2– Centro Comercial S.A. pelo montante de Euro 15.250. O “Goodwill” gerado nesta aquisição no montante de Euro 514, foi considerado nas demonstrações financeiras anexas como custo operacional. Durante o 1º semestre de 2005 o Grupo adquiriu o capital remanescente das seguintes subsidiárias: > 35% da subsidiária Dos Mares – Shopping Centre, SA (“Dos Mares”) pelo montante de Euro 6.128.256 resultando um “Goodwill” de Euro 1.298.307 (Nota 9); > 40% da subsidiária Avenida M40, SA (“Avenida M40”), pelo montante de Euro 4.731.763 resultando um “Goodwill” de Euro 1.180.575 (Nota 9); > 35% da subsidiária Luz del Tajo, Centro Comercial, SA (“Luz del Tajo”) pelo montante de Euro 11.087.415 resultando um “Goodwill” de Euro 3.655.115 (Nota 9); e > 35% da subsidiária Plaza Éboli, Centro Comercial, SA (“Plaza Éboli”) pelo montante de Euro 6.788.048 resultando um “Goodwill” de Euro 3.355.876 (Nota 9). Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 .21 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 6. AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE EMPRESAS (continuado) Estas aquisições foram reportadas a 30 de Junho de 2005, em virtude de as mesmas terem ocorrido no segundo trimestre de 2005. Nesta data foram efectuados testes de imparidade aos “Goodwills” tendo sido registados na demonstração de resultados os montantes de Euro 2.190.514, Euro 1.180.575 e Euro 736.126 referentes à imparidade dos “Goodwills” do Plaza Éboli, Avenida M40 e Luz del Tajo, respectivamente (Nota 9). As perdas de imparidade do “goodwill” do Luz del Tajo, no montante de Euro 736.126 foram registadas na rubrica “resultados relativos a investimentos” (Nota 36), em virtude de em 2005 se ter igualmente procedido à alienação de 49,9% do aumento de capital decorrente da contribuição desta participada para a Sierra BV, mencionado abaixo. Estas aquisições não tiveram impacto ao nível dos activos, passivos, custos e proveitos incluídos na consolidação do Grupo em virtude de estas empresas, já anteriormente a estas aquisições, serem incluídas na consolidação pelo método de consolidação integral. A variação de perímetro derivada destas aquisições teve por isso impacto unicamente no movimento dos interesses minoritários (Nota 18). Em Junho de 2005 o Grupo, através da sua subsidiária Valecenter Sierra, S.r.l. (detida a 100% pela Sierra Holdings, BV) adquiriu 100% do capital social da Valecenter, Spa (“Valecenter”) pelo montante total de Euro 81.293.345 e 48% do capital da subsidiária Templo, S.r.l. (“Templo”) pelo montante total de Euro 3.623.121 sendo os restantes 52% detidos pela Valecenter. Destas aquisições resultaram “Goodwills” nos montantes de Euro 28.090.444 e Euro 1.265.088, respectivamente para a Valecenter e para a Templo. Estas aquisições foram reportadas a 30 de Junho de 2005, tendo sido integradas pelo método de consolidação integral nas demonstrações financeiras anexas. Nesta data, foram efectuados testes de imparidade aos “Goodwills” tendo sido registado na demonstração de resultados o montante de Euro 1.015.102, referente à imparidade total daqueles “Goodwills” (Nota 9). No segundo semestre de 2005, a Templo e a Valecenter Sierra, S.r.l. foram incorporadas, através de fusão por incorporação, na Valecenter, pelo que ambos os “goodwills” são apresentados como um único “goodwill”. No primeiro semestre de 2005, a Alexa Shopping Center Gmbh (que entretanto havia passado a ser detida em 50% pelo Grupo), adquiriu 49% adicionais do capital social da Alexa Side, pelo montante de Euro 33.167.524. Esta aquisição e bem assim a aquisição dos 50% iniciais nesta participada ocorrido em 2004 foram reportadas a 1 de Janeiro de 2005, tendo gerado um “goodwill” total de Euro 2.881.113 (Nota 9). As demonstrações financeiras desta participada são incluídas nas demonstrações financeiras anexas pelo método de consolidação proporcional na medida em que a Alexa Shopping Center Gmbh é uma entidade controlada conjuntamente pelo Grupo. Em finais de Junho de 2005, o Grupo procedeu à aquisição de 100% do capital social das empresas e Project Sierra Holding Portugal IV, SGPS, S.A. (“Proj. Sierra IV SGPS”) e Project Sierra Holding Portugal V, SGPS, S.A. (“Proj. Sierra V SGPS”), pelos montantes de Euro 1.754.771 e Euro 68.385.620, respectivamente. Os “Goodwills” gerados nestas aquisições no montante de Euro 37.786 e Euro 47.682, respectivamente foram considerados nas demonstrações financeiras anexas como custo operacional. No quarto trimestre de 2005, o Grupo adquiriu 50% do capital social da Lima – Retail Park, S.A. (“Lima Retail Park”), pelo montante de Euro 2.927.796. Desta aquisição resultou um “goodwill” no montante de Euro 798.121. Durante o ano de 2006 este “goodwill” sofreu uma diminuição de Euro 126.754 devido a um ajustamento de preço obtido em 2006. Esta aquisição foi reportada a 31 de Dezembro de 2005, tendo o balanço da Lima Retail Park sido integrado pelo método de consolidação proporcional nas demonstrações financeiras anexas. No quarto trimestre de 2005, a Iberian Assets SA (detida em 50% pelo Grupo), adquiriu os restantes 49,9% do capital social da La Farga Shopping Center SL (“La Farga”) por Euro 10.557.575, passando aquela a deter a totalidade do capital social da La Farga. Esta aquisição foi reportada a 30 de Setembro de 2005 e da mesma resultou um “goodwill” no montante de Euro 406.310 (Nota 9). Nessa data foi efectuado teste de imparidade a esse “goodwill” tendo sido registado na demonstração de resultados o montante de Euro 159.433 referente à imparidade do mesmo. Esta aquisição não teve impacto ao nível dos activos, passivos, custos e proveitos incluídos na consolidação do Grupo em virtude de a La Farga, já anteriormente a esta aquisição, ser incluída na consolidação pelo método de consolidação proporcional (via Iberian Assets SA). A variação de perímetro derivada desta aquisição teve por isso impacto unicamente no movimento dos interesses minoritários (Nota 18). .22 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 6. AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE EMPRESAS (continuado) Alienações: Em Janeiro de 2006, o Grupo alienou a participação financeira que detinha (50%) na empresa controlada conjuntamente Segest S.r.l. (“Segest”) (sociedade que detinha 80% do capital social da Oriogest S.r.l. (“Oriogest”)), pelo montante de Euro 21.216. Esta alienação foi reportada a 1 de Janeiro de 2006, tendo gerado uma menos-valia de Euro 2.186 (Nota 36). Em Março de 2006, a Sierra Investments Holdings, BV (detida a 100% pelo Grupo) alienou os 50% da participação financeira que detinha na empresa controlada conjuntamente Zubiarte Inversiones Inmobiliarias, S.A. (“Zubiarte”), à Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings, BV (“Sierra BV”) (detida a 50,1% pelo Grupo), pelo montante de Euro 15.021.742. Atendendo a que a Sierra BV é uma subsidiária detida a 50,1% pelo Grupo, foi reconhecido unicamente pelo Grupo, 49,9% da mais valia obtida na alienação (Euro 1.088.413) (Nota 36). Sendo a Sierra BV uma subsidiária do Grupo, integrada nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo método de consolidação integral, a Zubiarte continuou a ser integrada nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método proporcional. Em Junho de 2006, a Sierra Investments Holdings, BV (detida a 100% pelo Grupo) contribui em espécie os 100% da participação financeira que detinha na subsidiária Avenida M-40, BV (“Avenida M40 BV”) (sociedade que detém 100% do capital social da Avenida M-40, SA (“Avenida M40”)) no aumento de capital ocorrido na Sierra BV (detida a 50,1% pelo Grupo). Este aumento de capital foi subscrito e realizado em espécie unicamente pela Sierra Investments Holdings, BV, tendo esta posteriormente alienado a terceiros 49,9% desse aumento de capital, pelo montante de Euro 6.496.568. Atendendo a que a Sierra BV é uma subsidiária detida a 50,1% pelo Grupo, foi reconhecida unicamente pelo Grupo, 49,9% da mais valia obtida na alienação (Euro 2.240.976) (Nota 36). Sendo a Sierra BV uma subsidiária do Grupo, integrada nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo método de consolidação integral, a Avenida M40 BV e a sua participada Avenida M40 continuaram a ser integradas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral. No primeiro semestre de 2006, a empresa controlada conjuntamente Sierra Enplanta, SA (“Sierra Enplanta”) (detida em 50% pelo Grupo) contribuiu em espécie os 10% que detinha no Shopping Pátio Metrópole (“Pátio Metrópole”), no aumento de capital ocorrido na subsidiária Pátio Boavista Shopping Ltda. (“Pátio Boavista”) (detida até ao aumento de capital em 97,7% pelo Grupo). Após este aumento de capital o Grupo passou a deter 95,27% do pátio Boavista, tendo o efeito da alteração de percentagem, no montante de Euro (847.901) (Nota 36) sido registado na demonstração de resultados. Em Outubro de 2006 a Sonae Sierra SGPS, SA procedeu à alienação de 50% da Sonae Sierra Brasil B.V., Sarl (entidade detentora directa ou indirectamente de todas as filiais incluídas no negócio do Brasil), pelo montante de Euro 31.168.164, tendo gerado uma mais-valia de Euro 13.215.216. Com esta operação os balanços das empresas pertencentes ao negócio Brasil foram integrados pelo método de consolidação proporcional nas demonstrações financeiras anexas. Em Outubro de 2006 a Project Sierra 1 BV alienou 50% da Project Sierra Germany 1 – Shopping Centre, GmbH (detentora do projecto Weiterstadt), pelo montante de Euro 11.755.841, tendo gerado uma menos-valia de Euro (516.659). Devido a esta alienação o balanço da empresa foi integrado pelo método de consolidação proporcional nas demonstrações financeiras anexas. Em Junho de 2005, o Grupo alienou a participação financeira que detinha (50%) na empresa controlada conjuntamente Sóguia – Sociedade Imobiliária, S.A. (“Soguia”), pelo montante de Euro 3.163.737. Esta alienação foi reportada a 30 de Junho de 2005, tendo gerado uma mais-valia de Euro 731.975. No primeiro semestre de 2005, o Grupo alienou 1% do capital social da Alexa Holding Gmbh (“Alexa Holding”), pelo montante de Euro 250, da qual resultou uma menos-valia de Euro 13.438. Com esta alienação o Grupo passou a deter 50% do capital da Alexa Holding e passou a ser conjuntamente controlada, pelo que esta sociedade passou a ser incluída nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método proporcional. Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 .23 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 6. AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE EMPRESAS (continuado) Em Maio, Junho, Outubro e Dezembro de 2005, a Sierra Investments Holdings, BV (detida a 100% pelo Grupo) contribuiu em espécie os 100% das participações financeiras que detinha, respectivamente na: > Shopping Centre Parque Principado, BV (“Parque Principado BV”) (sociedade que detém 50% do capital social do Parque Principado SL (“Parque Principado”)), > Dos Mares Shopping Centre, BV (“Dos Mares BV”) (sociedade que detém 100% do capital social do Dos Mares Shopping Centre, SA (“Dos Mares”)), > Luz del Tajo BV (“Luz del Tajo BV”) (sociedade que detém 100% do capital social do Luz Del Tajo – Centro Comercial, SA (“Luz del Tajo”)) e > Estação Viana – Centro Comercial, S.A. (“Estação Viana”), nos aumentos de capital ocorridos na Sierra BV (detida a 50,1% pelo Grupo). Estes aumentos de capital foram subscritos e realizados em espécie unicamente pela Sierra Investments Holdings, BV, tendo esta posteriormente, alienado a terceiros 49,9% desses aumentos de capital, pelos montantes de Euro 1.669.453, Euro 4.069.805, Euro 9.285.309 e Euro 17.275.265, respectivamente para a Parque Principado BV, Dos Mares BV, Luz del Tajo BV e Estação Viana. Atendendo a que a Sierra BV é uma subsidiária detida a 50,1% pelo Grupo, foi reconhecida unicamente pelo Grupo, 49,9% das mais/(menos) valias obtidas nestas alienações (Euro (283.157), Euro 540.441, Euro 3.775.570 e Euro 3.640.301, respectivamente para a Parque Principado BV, Dos Mares BV, Luz del Tajo BV e Estação Viana) (Nota 36). Sendo a Sierra BV uma subsidiária do Grupo, integrada nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo método de consolidação integral, as sociedades contribuídas em espécie e bem assim as suas eventuais participadas, continuaram a ser integradas nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo método de consolidação que era aplicável antes da contribuição. Em finais de Dezembro de 2005 o Grupo alienou a terceiros 50% do capital social da Serra Shopping – Centro Comercial, S.A. (“Serra Shopping”) e Rio Sul – Centro Comercial, S.A. (“Rio Sul”), pelos montantes de Euro 3.575.972 e Euro 13.686.478, respectivamente. Estas alienações foram reportadas a 31 de Dezembro de 2005, tendo gerado mais valias de Euro 611.601 e Euro 12.651.071, respectivamente para a Serra Shopping e Rio Sul. De acordo com os respectivos contratos de venda, o preço de venda estabelecido para estas alienações poderá ser sujeito a revisão de preço em três momentos distintos após a abertura dos centros comerciais englobados em cada uma das empresas, caso a essa data, se verifique que os pressupostos de determinação do preço de venda estabelecido sejam significativamente distintos dos estimados. De acordo com o Conselho de Administração não são expectáveis alterações significativas nos pressupostos, pelo que na determinação do ganho da operação não foi considerada qualquer estimativa de alteração de preço. Atendendo a que estas sociedades eram anteriormente detidas a 100% pelo Grupo e em virtude de estas alienações terem sido reportadas a 31 de Dezembro de 2005, os elementos de custos e proveitos das suas demonstrações de resultados foram incluídos nas demonstrações financeiras consolidadas a essa data pelo método de consolidação integral e os elementos de activos e passivos dos seus balanços foram incluídos pelo método de consolidação proporcional. Em finais de Dezembro de 2005 o Grupo alienou a terceiros 50% do capital social da Project Sierra Portugal I – Centro Comercial, S.A. (“Proj. Sierra Portugal I”), pelo montante de Euro 25.000. Esta alienação foi reportada a 31 de Dezembro de 2005, tendo gerado uma mais valia de Euro 1.109. Atendendo a que esta sociedade era anteriormente detida a 100% pelo Grupo e em virtude de a alienação ter sido reportada a 31 de Dezembro de 2005, os elementos de custos e proveitos da sua demonstração de resultados foram incluídos nas demonstrações financeiras consolidadas a essa data pelo método de consolidação integral e os elementos de activos e passivos do seu balanço foram incluídos pelo método de consolidação proporcional. .24 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 6. AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE EMPRESAS (continuado) Efeito das aquisições e alienações O efeito das aquisições e das alienações ocorridas nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 é demonstrado como segue: 31.12.05 —————————————————————————————————————————————— Aquisições —————————————————————————————————————————————— Caixa e equivalentes de caixa Propriedades de investimento (Nota 7) Propriedades de investimento em desenvolvimento (Nota 7) Investimentos Activos por impostos diferidos (Nota 23) Outros activos não correntes Contas a receber de accionistas Clientes Outros activos Empréstimos e suprimentos a pagar – não corrente Passivos por impostos diferidos (Nota 23) Outros passivos não correntes Dívidas a pagar e outros passivos – correntes Minoritários Templo Valecenter Spa (Consolidado) Proj. Sierra H. Portugal IV Proj. Sierra H. Portugal V Limadarque Total – – 1.835.832 112.000.000 604.823 – 6.004 – 8.174 – 2.454.833 112.000.000 – – – – – – – – – – 534.512 – 84.411 1.495.326 – – 1.062.273 – – – 52.726 – – 4.042.148 1.124 63.811.000 – 501.443 4.297.936 – – – – – 2.999 4.297.936 – 5.104.421 535.636 63.811.000 84.411 2.052.494 – – – – (28.340.431) (8.722.266) – – – – – – (1.161.349) (798.325) – (1.161.349) (29.138.756) (8.722.266) – 2.358.033 (23.326.450) (2.358.033) (2.837) – (23.781) – (219.760) – (23.572.828) – 2.358.033 53.202.901 1.716.985 68.337.938 2.129.675 127.745.532 1.265.088 – 28.090.444 – – 37.786 – 47.682 798.121 – 30.153.653 85.468 (II) 3.623.121 81.293.345 1.754.771 68.385.620 2.927.796 157.984.653 (II-I) 3.623.121 79.457.513 1.149.948 68.379.616 2.919.622 155.529.820 (I) Activos e passivos identificáveis à data da aquisição Goodwill: Reconhecido como activo Reconhecido como custo Valor da Compra Fluxo de caixa líquido Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 .25 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 6. AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE EMPRESAS (continuado) 31.12.06 ————————————————————————————— Alienação de 50% ————————————————————————————— Project Sierra Germany 1 Brasil Caixa e equivalentes de caixa Propriedades de investimento (Nota 7) Propriedades de investimento em desenvolvimento (Nota 7) Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas Activos por impostos diferidos (Nota 23) Investimentos Outros activos não correntes Clientes Outros activos Passivos por impostos diferidos (Nota 23) Empréstimos e suprimentos a pagar – não corrente Dívidas a pagar e outros passivos – corrente 1.648.756 106.945.340 194.271 154.854 19.379 3.228.827 1.121.625 168.883 1.362.120 2.429.965 (8.813.503) (85.713.116) (2.671.063) 172.036 – 28.374.175 – – – – – – 41.176 – (15.829.075) (485.812) 1.820.792 106.945.340 28.568.446 154.854 19.379 3.228.827 1.121.625 168.883 1.362.120 2.471.141 (8.813.503) (101.542.191) (3.156.875) 20.076.338 (5.033.088) 2.909.698 13.215.216 12.272.500 – – (516.659) 32.348.838 (5.033.088) 2.909.698 12.698.557 (II) 31.168.164 11.755.841 42.924.005 (II-I) 29.519.408 11.583.805 41.103.213 (I) Activos e passivos identificáveis à data da venda Minoritários (Nota 18) Reservas de conversão Mais/(menos) valia na alienação (Nota 36) Valor da alienação Fluxo de caixa líquido Total 31.12.05 ———————————————————————————————————————— Alienações ———————————————————————————————————————— Alienação de 50% —————————————————— Soguia Alexa Holding Serra Shopping Rio Sul Proj Sierra Portugal I Caixa e equivalentes de caixa (I) Propriedades de investimento (Nota 7) Propriedades de investimento em desenvolvimento (Nota 7) Imobilizações corpóreas Activos por impostos diferidos (Nota 23) Investimentos Outros activos não correntes Contas a receber de empresas do Grupo Clientes Outros activos Passivos por impostos diferidos (Nota 23) Empréstimos e suprimentos a pagar – não corrente Dívidas a pagar e outros passivos – corrente 137.464 925.482 276.040 169.521 9.650.000 – 20.370.000 – – 7.159.512 – 33.074.873 – – – – 122.702 – 2.912 – – 18.139.361 – – – – – – – – – 30.045 – 96.918 27.806 752.584 964.467 2.465.851 5.392.985 (902.987) – (1.117.922) 132 (6.095.345) (4.569.537) (8.998.364) (24.076.105) (1.262.701) (4.284.802) (10.131.064) (13.553.805) Activos e passivos identificáveis à data da venda Minoritários (Nota 18) Mais/(menos) valia na alienação (Nota 36) 2.431.762 18.334.483 – (18.320.795) (13.438) 731.975 2.964.371 – 611.601 1.035.407 – 12.651.071 23.891 24.789.914 – (18.320.795) 1.109 13.982.318 (II) 3.163.737 3.575.972 13.686.478 25.000 (II-I) 3.026.273 3.299.932 13.516.957 (2.490) 18.915.440 Valor da alienação Fluxo de caixa líquido .26 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 250 (925.232) 27.490 – 5.677.249 – – – – – – 2.263 – (5.640.000) (43.111) Total 1.535.997 30.020.000 45.911.634 – 125.614 18.139.361 – – 154.769 9.578.150 (2.020.777) (49.379.351) (29.275.483) 20.451.437 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 7. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o movimento ocorrido no valor das propriedades de investimento, foi o seguinte: 2006 Propriedades de investimento Em exploração “Fit Out” Em desenvolvimento Adiantamentos Total Saldo inicial Adições “Write-off” (Nota 33) Alienações Recebimento de Fit-out Transferências Adições por transferência de propriedades de investimento em construção: Custo de produção Ajustamento para justo valor (Nota 31) Variação no justo valor das propriedades de investimento entre anos (Nota 31): – Ganhos – Perdas Efeito Reestruturação Brasil Alienação de participadas (Nota 6) Diferenças de conversão cambial 2.458.572.658 14.352.807 – (2.100.000) – 250.000 10.472.000 615.532 – – (1.306.528) (250.000) 248.538.388 203.815.369 (23.211.726) – – (78.424) 1.499.422 837.500 – – – (6.514) 2.719.082.468 219.621.208 (23.211.726) (2.100.000) (1.306.528) (84.938) 55.568.824 11.127.961 787.500 (286.000) (56.356.324) – – – – 10.841.961 259.106.695 (10.544.526) 10.192.632 (106.945.340) (2.564.574) 1.730.793 (852.495) – – – – – 23.046 (28.509.805) (4.103) – – – – – 260.837.488 (11.397.021) 10.215.678 (135.455.145) (2.568.677) Saldo final 2.687.017.137 10.910.802 344.216.421 2.330.408 3.044.474.768 Adiantamentos Total 2005 Propriedades de investimento Em desenvolvimento Em exploração “Fit Out” Saldo inicial Adições “Write-off” (Nota 33) Transferências Adições por transferência de propriedades de investimento em construção: Custo de produção Ajustamento para justo valor (Nota 31) Variação no justo valor das propriedades de investimento entre anos (Nota 31): – Ganhos – Perdas Adições por concentração de actividades empresariais (Nota 6) Alienação de participadas (Nota 6) Diferenças de conversão cambial 1.984.732.629 6.870.789 – – 7.572.164 5.107.050 – – 224.893.570 222.710.010 (9.450.500) (7.184.253) – – – 1.499.422 2.217.198.363 234.687.849 (9.450.500) (5.684.831) 140.836.650 64.805.913 – – (140.836.650) – – – – 64.805.913 165.725.617 (34.765.938) 393.882 (2.352.096) – – – – 166.119.499 (37.118.034) 112.000.000 (29.771.000) 48.137.998 – (249.000) – 4.297.936 (45.911.634) 19.909 – – – 116.297.936 (75.931.634) 48.157.907 Saldo final 2.458.572.658 10.472.000 248.538.388 1.499.422 2.719.082.468 Na sequência da deliberação do Conselho de Administração em alterar significativamente o projecto relativo à propriedade de investimento em desenvolvimento “Aegean Park”, foi reconhecido no exercício findo em 31 de Dezembro de 2005 uma perda de imparidade daquele projecto no montante de Euro 9.450.500 (Nota 33). No início de 2007 e como consequência da decisão do Deutsche Bahn (actual proprietária do projecto) de terminar unilateralmente as negociações para o desenvolvimento do Centro Comercial 3do (Dortmund, Alemanha), o Conselho de Administração decidiu registar nas contas de 2006 o valor de Euro 23.211.726 referente à amortização total do investimento realizado até à data neste projecto (Nota 33). Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 .27 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 7. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continuado) Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 o montante das propriedades de investimento em exploração respeitava ao justo valor, na proporção incluída na consolidação dos seguintes centros comerciais: 31.12.05 31.12.06 ———————————————————————— ———————————————————————— Algarveshopping Arrabidashopping Cascaishopping Centro Colombo Centro Vasco da Gama Coimbrashopping Estação Viana Gaiashopping Guimarãeshopping LoureShopping Madeirashopping Maiashopping Norteshopping Parque Atlântico Rio Sul SerraShopping Viacatarina % de consolidação Yield Montante % de consolidação Yield Montante 100% 50% 50% 50% 50% 100% 100% 50% 100% 100% 50% 100% 50% 50% 50% 50% 50% 5,75% 6,20% 5,60% 5,50% 5,50% 6,50% 6,40% 6,00% 6,50% 6,00% 6,50% 6,50% 5,50% 6,50% 6,15% 6,40% 6,50% 139.735.000 73.925.500 169.285.500 361.249.500 137.952.000 35.025.000 80.924.000 81.497.000 46.243.000 117.921.000 38.388.000 57.555.000 187.561.500 36.492.000 55.015.000 22.176.500 35.854.000 100% 50% 50% 50% 50% 100% 100% 50% 100% 100% 50% 100% 50% 50% – 50% 50% 6,50% 6,85% 6,25% 6,25% 6,25% 7,00% 7,00% 6,75% 7,00% 6,50% 7,00% 7,00% 6,25% 7,25% – 7,00% 6,90% 115.522.000 67.239.500 142.771.500 311.399.000 118.028.000 37.239.000 72.049.000 70.809.500 42.592.000 109.133.000 36.300.500 56.453.000 168.301.000 30.459.500 – 20.121.000 35.754.500 1.676.799.500 Brasil: Franca Shopping (33.05%) Parque Dom Pedro Shopping Pátio Boavista Metrópole (10%) Pátio Penha (73.18%) Plaza Sul (20%) Sierra Enplanta – 50% 50% 50% 50% 50% 50% – 10,50% 11,50% 10,50% 11,00% 11,00% – 75.346.780 10.287.954 2.270.815 13.583.129 4.570.294 8.565.165 1.434.172.000 100% 100% 100% – 100% 100% 50% 12,00% 11,00% 12,50% – 12,50% 12,00% 195.611.158 114.624.137 Espanha: Avenida M 40 Dos Mares Grancasa Kareaga La Farga Luz del Tajo Plaza Eboli Plaza Mayor Parque Principado Valle Real Zubiarte 100% 100% 50% 50% 50% 100% 100% 100% 50% 50% 50% 5,80% 5,75% 5,00% 5,25% 6,25% 5,35% 6,15% 7,15% 5,45% 5,35% 6,00% 81.147.000 55.003.000 89.733.500 87.490.500 29.948.500 101.892.000 56.702.000 78.114.000 88.944.500 48.127.500 43.826.000 100% 100% 50% 50% 50% 100% 100% 100% 50% 50% 50% 6,50% 6,35% 5,25% 5,65% 6,50% 5,80% 6,50% 7,50% 5,65% 5,50% 6,00% 760.928.500 Itália: Airone Valecenter Warner Village .28 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 100% 100% 100% 6,25% 5,15% 6,50% 18.506.000 99.285.000 16.874.000 2.584.992 135.601.123 18.686.513 – 21.200.946 8.115.565 9.422.019 90.045.000 47.694.000 80.489.500 77.547.000 28.746.500 89.059.000 54.647.000 76.534.000 78.491.500 45.255.500 43.765.500 712.274.500 100% 100% 100% 7,50% 6,50% 7,50% 17.257.000 81.998.000 17.260.000 134.665.000 116.515.000 2.687.017.137 2.458.572.658 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 7. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continuado) O justo valor de cada propriedade de investimento em exploração foi determinado através de avaliações reportadas às datas dos balanços, efectuadas por uma entidade especializada independente (Cushman & Wakefield). A avaliação destas propriedades de investimento foi efectuada de acordo com os “Practice Statements” do “RICS Appraisal and Valuation Manual” publicado pelo “The Royal Institution of Chartered Surveyors” (“Red Book”), sediado em Inglaterra. A metodologia adoptada para calcular o valor de mercado das propriedades de investimento operacionais envolve a preparação de projecções de proveitos e custos a 10 anos de cada centro comercial que são depois descontados para a data de avaliação a uma taxa de desconto de mercado. As projecções não são previsões do futuro mas apenas reflectem a melhor estimativa do avaliador quanto à actual visão do mercado relativamente aos proveitos e custos futuros. O valor residual, no final dos 10 anos, é calculado aplicando uma taxa de rendibilidade de mercado (“Exit Yield” ou “Cap Rate”) aos proveitos líquidos do 11º ano. Essa taxa de rendibilidade e a taxa de desconto são definidas de acordo com o mercado de investimento local e institucional sendo a razoabilidade do valor de mercado assim obtido testado em termos da taxa de rendibilidade inicial. Na avaliação das propriedades de investimento, foi igualmente tomado em conta algumas premissas que, de acordo com a classificação do “Red Book”, são consideradas especiais, nomeadamente, em relação a centros comerciais inaugurados recentemente, nos quais não foram consideradas despesas de investimento eventualmente ainda devidas, em virtude de esses montantes se encontrarem devidamente acrescidos nas demonstrações financeiras anexas. Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 o justo valor dos contratos de “fit out” existentes em cada propriedade de investimento, apresentava o seguinte detalhe: 31.12.06 31.12.05 ———————————————————————— ———————————————————————— Portugal: Algarveshopping Estação Viana Gaiashopping Loureshopping Madeirashopping Norteshopping Parque Atlântico Rio Sul Serra Shopping % de consolidação Yield Montante % de consolidação Yield Montante 100% 100% 50% 50% 50% 50% 50% 50% 50% 5,75% 6,40% 6,00% 6,00% 6,50% 5,50% 6,50% 6,15% 6,40% 441.302 1.243.000 134.500 1.284.000 161.000 671.500 551.500 500.500 249.500 100% 100% 50% 50% – – 50% – 50% 6,50% 7,00% 6,75% 6,50% – – 7,25% – 7,00% 455.000 1.252.000 293.000 1.286.000 – – 454.000 – 249.000 5.236.802 Espanha: Avenida M40 Dos Mares Luz del Tajo Plaza Mayor 100% 100% 100% 100% 5,80% 5,75% 5,35% 7,15% 1.359.000 305.000 403.000 3.607.000 3.989.000 100% 100% 100% 100% 6,50% 6,35% 5,80% 7,50% 2.032.000 362.000 401.000 3.688.000 5.674.000 6.483.000 10.910.802 10.472.000 O justo valor dos contratos de “fit out” foi determinado através de avaliações reportadas às datas dos balanços, efectuadas por uma entidade especializada independente (Cusham & Wakefield). A metodologia adoptada para calcular o justo valor dos contratos de “fit out”, consistiu em determinar o valor descontado à data do balanço, dos “cash flows” estimados de cada contrato de “fit out”, sendo para o efeito utilizada uma taxa de desconto de mercado, idêntica à utilizada na determinação do justo valor das propriedades de investimentos na qual os contratos se encontram inseridos. Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 .29 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 7. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continuado) Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o rédito (remunerações fixas (líquidas de eventuais descontos sobre as vendas fixas), remunerações variáveis, remunerações dos espaços comuns, direitos de ingresso e taxas de cessão) e os gastos operacionais directos (imposto municipal sobre imóveis, seguros, conservação e reparação, custos de comercialização e outros custos associados à actividade do centro comercial) associados às propriedades de investimento do Grupo, tinham a seguinte composição: Gastos operacionais directos Rendas —————————————————— —————————————————— 31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05 Portugal: Algarveshopping Arrabidashopping Cascaishopping Centro Colombo Centro Vasco da Gama Coimbra Retail Park Coimbrashopping Estação Viana Gaiashopping Guimarãeshopping Loureshopping Madeirashopping Maiashopping Norteshopping Parque Atlântico Rio Sul Serra Shopping Viacatarina 9.777.801 5.803.211 11.391.658 22.492.214 9.248.828 – 2.820.711 5.399.449 5.903.173 3.675.679 7.232.488 3.224.243 4.431.359 12.717.410 2.612.356 4.776.944 1.652.387 2.741.953 9.204.150 5.600.491 11.359.519 22.517.002 9.246.428 337.642 3.324.186 5.293.011 5.830.467 3.522.282 6.012.285 3.137.308 4.629.372 13.115.931 2.508.186 – 2.071.912 2.882.265 494.500 458.141 1.111.656 1.848.181 962.944 – 205.380 483.873 727.282 220.048 247.126 262.110 338.261 738.297 75.192 1.170.036 69.171 148.378 549.352 724.271 1.156.682 2.290.069 707.390 45.974 128.145 364.205 331.919 619.391 2.389.364 339.302 354.019 1.140.491 158.114 – 1.100.446 159.968 Brasil: Franca Shopping (33.05%) Parque Dom Pedro Shopping Pátio Boavista Pátio Penha (73.18%) Plaza Sul Sierra Enplanta 262.516 14.609.833 1.981.711 2.261.498 995.146 1.166.368 368.768 13.276.673 1.662.181 1.986.387 – 1.171.605 74.154 444.253 281.423 395.075 129.396 199.219 78.045 902.465 304.374 367.529 – 192.082 Espanha: Avenida M 40 Dos Mares Iberian (Grancasa. Kareaga e Valle Real) Plaza Éboli La Farga Luz del Tajo Plaza Mayor Parque Principado Zubiarte 4.951.805 3.634.056 13.359.975 3.447.308 2.011.063 5.993.302 5.060.488 5.193.673 2.408.456 4.996.215 3.122.416 12.924.889 2.404.665 1.954.281 5.208.994 4.786.009 4.922.858 2.860.641 401.263 134.534 100.792 109.977 75.790 183.830 227.556 402.853 86.029 232.301 100.668 447.003 905.316 199.337 75.931 262.942 152.700 516.366 1.113.933 6.112.983 794.486 3.568.700 107.591 411.928 – 245.096 190.465.978 176.602.205 13.326.239 17.541.257 Itália: Monselice Valecenter .30 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 7. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continuado) Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 as seguintes propriedades de investimento tinham sido apresentadas como garantia real de empréstimos bancários contraídos: > > > > > > > > > > > > > > > > > 3do Airone Alexa Algarveshopping Arrabidashopping Avenida M40 Cascaishopping Centro Colombo Centro Vasco da Gama Coimbrashopping Dos Mares Estação Viana Feccia Rossa Gaiashopping Grancasa Guimarãeshopping Kareaga > > > > > > > > > > > > > > > > > > La Farga El Rosal Loureshopping Luz del Tajo Madeirashopping Maiashopping Norteshopping Parque Atlântico Parque Principado Plaza Éboli Plaza Mayor Plaza Mayor Shopping Rio Sul Serra Shopping Valecenter Valle Real Viacatarina Zubiarte Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 não existem, para além das acima indicadas, obrigações contratuais significativas de compra, construção ou desenvolvimento de propriedades de investimento ou para a sua reparação ou manutenção. Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 o montante das propriedades de investimento em construção era composto como segue: Portugal: Alverca Arrábidashopping – expansão Cacém Shopping Caldas da Rainha Shopping Cascaishopping – expansão Lima Retail Park Maiashopping – expansão Parque de Famalicão VIII Avenida Rio Sul Setubal Retail Park Torres Colombo Outros Alemanha: Alexa 3do Weiterstadt Outros Brasil: Outros Espanha: El Rosal Plaza Mayor Shopping Las Pulianas Dos Mares – expansão 31.12.06 31.12.05 5.717.599 262.500 1.875.614 1.247.686 – 5.837.429 126.600 2.996.475 21.019.301 – 1.569.978 1.841.395 201.132 5.677.249 242.382 1.750.353 588.492 263.519 4.297.936 – 2.983.467 – 33.074.873 1.473.529 8.542.705 216.500 109.050.610 – 30.833.322 21.173 72.033.923 15.864.454 – – 155.764 229.310 64.498.362 23.161.799 2.578.593 3.320.703 40.674.498 12.542.608 – 3.309.804 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 .31 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 7. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continuado) 31.12.06 31.12.05 Grécia: Aegean Park Star Dome Outros 9.543.645 2.213.931 22.889 9.450.142 – 20.321 Itália: Freccia Rossa Gli Orsi Le Terraze Outros 38.838.678 17.343.118 1.921.445 347.088 27.861.663 8.143.649 715.012 81.421 346.546.829 250.037.810 As propriedades de investimento em curso, incluem encargos financeiros incorridos durante o período de construção. Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o total destes encargos financeiros capitalizados ascendeu a Euro 11.378.875 e Euro 11.573.752, respectivamente. 8. IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o movimento ocorrido no valor das imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte: 2006 2005 ——————————————————————————————————————————————————————— —————— Edifícios e outras construções Activo bruto: Saldo inicial Adições Alienações Transferências e abates Diferenças de conversão cambial Alteração de perímetro Saldo final Equipamento básico Equipamento Equipamento de transporte administrativo Ferramentas e utensílios Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso Total Total 1.639.421 11.900 – 1.512.404 39.348 (775) 130.288 124.513 (90.406) 3.043.814 345.543 (13.829) 160.397 9.843 – 682.376 65.370 (289) – 14.325 – 7.168.700 610.842 (105.299) 6.755.407 656.128 (40.721) (808.815) (354.774) – (442.299) 41.192 (10.912) – (1.575.608) (301.685) – (2.198) (3.029) (6.906) – – – (12.133) 96.784 – – (4.417) (4.382) – – – (8.799) 2.787 842.506 1.194.005 156.949 2.921.941 211.432 736.545 14.325 6.077.703 7.168.700 1.216.876 97.751 1.997.259 142.425 598.123 – 5.239.638 4.574.536 152.412 20.525 505.042 25.611 44.580 – 1.187.679 674.634 (75.098) (775) – (50.148) – (13.978) – – – (289) – – (450.857) (65.190) – (11.336) (392.900) – (367.752) – (5.016) – (1.574.483) (56.837) (1.278) (395) (4.985) – – – (6.658) 56.978 – (4.422) (2.522) – – – (6.944) 1.663 Amortizações e perdas de imparidade acumuladas: Saldo inicial 1.187.204 Amortização do 439.509 exercício Perdas de imparidade (375.759) do exercicio Alienações – Transferências e abates (808.815) Diferenças de conversão cambial – Alteração de – perímetro Saldo final 442.139 899.237 63.311 2.113.064 168.036 637.398 – 4.323.185 5.239.638 Valor líquido 400.367 294.768 93.638 808.877 43.396 99.147 14.325 1.754.518 1.929.062 .32 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 8. IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS (continuado) Através da outorga da escritura de revogação parcial da concessão a favor do município do Porto e que se consubstanciou na entrega dos espaços comerciais que integram a Galeria Comercial do Centro Comercial Torre dos Clérigos à Câmara Municipal do Porto, procedeu-se durante o exercício de 2006 ao abate das edificações e direito de exploração afectas à referida galeria comercial. Esta situação justifica na generalidade os abates ocorridos no exercício nas rubricas de “Edifícios e outras construções” e “Equipamento básico” e “Outros direitos” (Nota 10). Estes abates não tiveram contudo impacto no resultado líquido do Grupo, em virtude de se ter procedido ao reconhecimento da perda de imparidade em exercícios anteriores. 9. GOODWILL Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o movimento ocorrido no “goodwill” foi o seguinte: 2006 2005 58.676.103 26.621.770 – (280.750) 32.054.333 – Saldo final 58.395.353 58.676.103 Amortizações e perdas de imparidade acumuladas: Saldo inicial Perdas de imparidade do exercício Abates. alienações e regularizações 13.423.840 – (92.397) 7.632.457 5.791.383 – Saldo final 13.331.443 13.423.840 Valor líquido 45.063.910 45.252.263 Activo Bruto: Saldo inicial Adições: Aquisições Abates. alienações e regularizações Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 .33 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 9. GOODWILL (continuado) Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 o “goodwill” era detalhado como segue: 31.12.05 31.12.06 —————————————————————————————————— —————— Ano de aquisição Abate e Perdas de imparidade do Montante exercício Amortização e perdas de imparidade acumuladas Valor contabilístico Valor contabilístico Sierra Management Spain, SA 1999 2000 2002 2003 1.518.231 45.211 1.274.080 9.542 – – – – 1.518.231 45.211 1.274.080 9.542 – – – – – – – – 2.847.064 – 2.847.064 – – Sierra Developments Germany AG 2002 153.996 61.599 92.397 – 61.599 Iberian Assets, S.A 2002 2003 9.946.901 1.667.583 – – 4.476.107 667.034 5.470.794 1.000.549 5.470.794 1.000.549 11.614.484 – 5.143.141 6.471.343 6.471.343 132.194 406.310 – – 59.488 159.433 72.706 246.877 72.706 246.877 538.504 – 218.921 319.583 319.583 997.416 997.416 La Farga Shopping Centre, S.L (Nota 6) 2002 2005 Parque Principado 2004 997.416 – – Alexa Site (Nota 6) 2004 2005 10.876.616 (7.995.503) – – – – Avenida M40 (Nota 6) Plaza Eboli (Nota 6) Luz del Tajo (Nota 6) Dos Mares (Nota 6) Limadarque. Retail Park, S.A. (Nota 6) 2005 2005 2005 2005 2005 2006 2.881.113 1.180.575 3.355.876 3.655.115 1.298.307 798.121 (126.754) – – – – – – – – 1.180.575 2.190.514 736.126 – – – 2.881.113 – 1.165.362 2.918.989 1.298.307 798.121 (126.754) 2.881.113 – 1.165.362 2.918.989 1.298.307 798.121 – 671.367 – – 671.367 798.121 Valecenter S.r.l. (Nota 6) 2005 10.876.616 10.876.616 (7.995.503) (7.995.503) 29.355.532 – 1.015.102 28.340.430 28.340.430 58.549.349 61.599 13.423.840 45.063.910 45.252.263 Os testes de imparidade efectuados ao “goodwill”, tiveram por base o “Open Market Value” (“OMV”) à data do balanço, das participações detidas. .34 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 10. IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte: 2005 2006 ————————— ————————— Outros direitos Outros direitos Activo Bruto: Saldo inicial Adições Abates. alienações e regularizações (Nota 8) 13.778.332 720.465 (1.032.399) 13.531.169 235.350 11.813 Saldo final 13.466.398 13.778.332 Amortizações e perdas de imparidade acumuladas: Saldo inicial Amortização e perdas de imparidade do exercício Abates, alienações e regularizações (Nota 8) 5.457.518 1.233.231 (1.021.823) 4.371.749 1.076.909 8.860 Saldo final 5.668.926 5.457.518 Valor liquido 7.797.472 8.320.814 Em 31 de Dezembro de 2006, os Outros direitos incluem o montante de Euro 6.280.263 (líquido de amortizações acumuladas no montante de Euro 3.439.000), relativo ao direito de gestão, adquirido em Setembro de 2002, de cinco centros comerciais em Espanha (Grancasa, Kareaga, La Farga, Valle Real e Zubiarte). Este direito encontra-se a ser amortizado por um período de doze anos (correspondente ao período inicial do contrato adicionado de igual período de renovação), período durante o qual se espera recuperar este investimento. 11. OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 esta rubrica tinha a seguinte composição: Adiantamentos por conta de investimentos financeiros Câmara Municipal de Lisboa Câmara Municipal de Málaga Depósitos de Lojistas Outros activos não correntes Perdas de imparidade acumuladas em dívidas de terceiros (Nota 29) 31.12.06 31.12.05 320.250 7.776.954 1.024.216 8.204.008 1.126.053 320.250 7.776.954 1.669.083 7.332.032 3.269.432 18.451.481 (262.892) 20.367.751 (262.892) 18.188.589 20.104.859 O montante de Euro 320.250 corresponde a um adiantamento para um aumento de capital previsto na associada Sic Indoor. O montante de Euro 7.776.954 a receber da Câmara Municipal de Lisboa respeita aos trabalhos executados pela participada Centro Colombo – Centro Comercial, S.A. (“Colombo”) na área circundante do centro Colombo, por conta da Câmara Municipal de Lisboa (“CML”) ao abrigo de protocolos assinados, que foram acordados entre os serviços técnicos da CML e da Colombo no final de 2001. Por outro lado a rubrica de “outros credores não correntes” em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 inclui o montante de Euro 3.242.373 (Nota 22) relativo a trabalhos executados pela CML por conta da Colombo e licenças camarárias. Foi interposta uma acção judicial em 2001, visando a cobrança dos valores referidos acrescidos de juros e outros custos incorridos pela Colombo no âmbito dos referidos protocolos, sendo convicção da Administração da Colombo que a mesma lhe será favorável, razão pela qual não registou qualquer provisão para fazer face a perdas na recuperação desta conta a receber. O montante de Euro 1.024.216 a receber da Câmara Municipal de Málaga respeita às despesas incorridas por conta desta entidade com os acessos ao centro comercial Plaza Mayor. Não são estimadas perdas na recuperação desta conta a receber. O montante de Euro 8.204.008 e Euro 190.879 (Nota 14) respeita aos depósitos efectuados junto das entidades oficiais, de remunerações dos lojistas dos centros comerciais localizados em Espanha (Kareaga, Grancasa, La Farga, Valle Real, Plaza Mayor, Principado, Avenida M40, Luz del Tajo, Plaza Éboli, Plaza Mayor Shopping, Dos Mares e Zubiarte). Os depósitos entregues pelos lojistas às empresas detentoras destes centros comerciais, encontram-se classificados em “Outros credores não correntes” (Nota 22) e “Outras dívidas a terceiros” (Nota 27). Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 .35 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 12. CLIENTES Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 esta rubrica tinha a seguinte composição: 31.12.06 31.12.05 Clientes correntes: Clientes de Portugal Clientes do Brasil Clientes de Espanha Outros clientes Clientes conta letras Clientes de cobrança duvidosa 11.223.791 5.773.826 6.410.752 2.242.745 1.219 7.863.036 10.696.305 10.203.845 6.600.721 2.277.588 21.197 7.993.079 Perdas de imparidade acumuladas de clientes (Nota 29) 33.515.369 (14.008.020) 37.792.735 (16.317.770) 19.507.349 21.474.965 A exposição do Grupo ao risco de crédito é atribuível, às contas a receber derivadas da sua actividade operacional. Os montantes apresentados no balanço encontram-se líquidos das perdas de imparidade acumuladas para cobranças duvidosas, que foram estimadas pelo Grupo de acordo com a sua experiência e com base na sua avaliação da conjuntura e envolvente económica. O Conselho de Administração entende que o valor contabilístico das contas a receber é próximo do seu justo valor. O Grupo não tem uma concentração significativa de riscos de crédito, dado que o risco se encontra diluído por um vasto conjunto de clientes. 13. CONTAS A RECEBER DE ACCIONISTAS Os montantes de Euro 111.788.880 e Euro 65.475.000 à data de 31 de Dezembro de 2006 e 2005, respectivamente, referem-se a empréstimos de curto prazo concedidos aos accionistas da Sonae Sierra os quais vencem juros a taxas normais de mercado e tem prazo de reembolso previsto para o primeiro semestre de 2007, apresentando o seguinte detalhe: Sonae Investments BV Grosvenor Sonae SGPS, S.A. 31.12.06 31.12.05 55.894.440 55.894.440 – 20.826.840 21.580.560 23.067.600 111.788.880 65.475.000 31.12.06 31.12.05 140.015 174.812 708.134 532.200 314.046 – 190.879 791.418 2.224.081 1.337.860 5.622.649 113.410 158.113 585.941 – 133.185 22.023 21.706 791.418 2.224.081 1.211.364 6.053.508 12.036.094 (97.831) 11.314.749 (32.659) 11.938.263 11.282.090 14. OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 esta rubrica tinha a seguinte composição: Imoconti – Soc.Imobiliária, SA Sesagest-Proj.Gestão Imobiliária, SA Contimobe-Imobil.Castelo Paiva, SA Pinto Ribeiro Predicomercial-Promoção Imobiliária, SA Sonae SGPS, S.A. Depósitos de Lojistas (Nota 11) Notificação fiscal paga Conta caucionada (Nota 29) Adiantamentos a fornecedores Outros Perdas de imparidade acumuladas em dívidas de terceiros (Nota 29) .36 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 14. OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS (continuado) O montante de Euro 791.418 respeita a notificações fiscais relativas a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas dos anos de 1991 a 1997, pagas pela Cascashopping – Centro Comercial, S.A. (“Cascaishopping”), às autoridades fiscais. As correcções propostas pelas autoridades fiscais respeitaram basicamente à política de depreciação adoptada por esta empresa na depreciação, para efeitos fiscais, das benfeitorias em propriedade alheia, que esta empresa depreciou em cinco anos e que a Administração Fiscal entende deverem ser amortizadas em cinquenta anos. A Cascaishopping pagou e contestou aquelas notificações fiscais, não tendo reconhecido nenhuma perda de imparidade nesta conta a receber por ser convicção do Conselho de Administração que a contestação apresentada será favorável à Cascaishopping. A exposição do Grupo ao risco de crédito é atribuível, às contas a receber derivadas da sua actividade operacional. Os montantes apresentados no balanço encontram-se líquidos das perdas de imparidade que foram estimadas pelo Grupo de acordo com a sua experiência e com base na sua avaliação da conjuntura e envolvente económica. O Conselho de Administração entende que o valor contabilístico das contas a receber é próximo do seu justo valor. O Grupo não tem uma concentração significativa de riscos de crédito, dado que o risco se encontra diluído por um vasto conjunto de entidades. 15. OUTROS ACTIVOS CORRENTES Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 esta rubrica tinha a seguinte composição: 31.12.06 31.12.05 2.347.407 3.647.772 4.007.247 567.609 814.694 50.597 2.568.729 3.988.622 316.520 3.963.157 3.904.908 245.003 555.671 – 1.293.625 6.798.605 17.992.677 17.077.489 31.12.06 31.12.05 Numerário Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis Aplicações de tesouraria 224.381 19.689.184 199.515.113 255.677 25.365.183 158.630.885 Descobertos bancários 219.428.678 (1.321) 184.251.745 (15.907) 219.427.357 184.235.838 Juros a receber Rendas variáveis a receber Recuperação de custos a receber Rendas diferidas Custos diferidos com projectos Encargos com financiamentos pagos antecipadamente Serviços de gestão e administração Outros 16. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 o detalhe de caixa e seus equivalentes era o seguinte: As aplicações de tesouraria respeitam a depósitos a prazo constituídos por várias das empresas incluídas na consolidação, vencíveis a menos de três meses da data de balanço e que vencem juros a taxas normais de mercado. Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 .37 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 17. CAPITAL SOCIAL E RESERVAS LEGAIS Em 31 de Dezembro de 2006 o capital social está representado por 32.514.000 acções ordinárias, com o valor nominal de Euro 4,99 cada uma. As seguintes pessoas colectivas detêm o capital subscrito em 31 de Dezembro de 2006 e 2005: 2006 2005 50,00% 50,00% 50,00% 50,00% 31.12.06 31.12.05 32.448.972 24.880.140 32.448.972 24.880.140 57.329.112 57.329.112 Entidade Sonae SGPS, S.A. Grosvenor Investments, (Portugal), Sarl As reservas legais em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 decompõem-se como segue: Reserva legal Reserva especial Reserva legal: De acordo com a legislação comercial em vigor, pelo menos 5% do resultado líquido anual se positivo, tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital. Tal como disposto na legislação comercial portuguesa e na sequência da redução de capital ocorrida em 2003, foi constituída uma reserva especial sujeita ao regime de reserva legal, de montante equivalente ao valor nominal das acções extintas (Euro 24.880.140). 18. INTERESSES MINORITÁRIOS O movimento ocorrido nos interesses minoritários nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 foi como segue: Saldo em 31.12.05 Alexa Holding + Side Fundo D. Pedro La Farga 316.773 (1) 2.654.492 462.034 48.293 7.221 Luz del Tajo – Parque D. Pedro Shopping 1 Plaza Eboli Plaza Mayor Shopping. SA Pátio Boavista Pátio Penha Resultado líquido Variação nas reservas de conversão cambial Aumento Redução de capital (92.496) – (876.158) 506.190 331.604 577.975 Outros Saldo em 31.12.06 – 316.772 (879.049) 2.302.325 (6) 47.262 – – 122.265 1 257.531 290.952 – 1.224.605 502.385 156.032 23.685 444.877 349.822 (525.138) 951.663 – 110.705 150.874 18.019 776.236 (165.971) 889.863 11.979 324.035 247.641 229.875 476.541 342.535 (417.517) (40.049) – 687.516 – 55.222 (9.968) 266.802 90.378 (100.326) 8.973 Sonae Siera Brasil Ltda – 2.796 32.137 .38 (348.846) 1.224.605 – Outros Alienações (Nota 6) (122.265) Sierra Enplanta Sierra BV Dividendos (8.246) Pátio São Bernardo Project Sierra Spain 1 Variação nas reservas de cobertura 687.516 293.064.008 110.657.295 4.255.591 2.331.587 (10.400.296) (1.088.413) (1.154.719) (5.844) – 1.642 – (25.939) 298.895.918 110.264.698 (878.096) 4.255.591 2.333.229 397.845 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 (10.749.142) 1.686.047 353 398.820.125 8.044 (778.971) (1.357.634) 405.512.640 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 18. INTERESSES MINORITÁRIOS Saldo em 31.12.04 (continuado) Variação nas reservas de Resultado conversão líquido cambial Dividendos Entradas espécie Aquisições (Nota 6) Alienações (Nota 6) Outros Saldo em 31.12.05 – – – – – (3.551.187) – – – – (18.320.795) 104.122 316.773 Avenida M40 4.477.757 Alexa Holding + Side 17.784.587 (1.141) – 750.000 – – – 3.788.098 1.073.038 – – – – – (4.861.136) – – – – 1.214.588 230.464 – – – 1.209.440 – – – 2.654.492 Dos Mares Fundo D. Pedro (926.570) Aumento de capital Variação nas reservas de cobertura La Farga 5.575.944 822.275 – – – – – (6.398.219) – 48.293 48.293 Luz del Tajo 6.584.478 847.822 – – – – – (7.432.300) – – – Parque D. Pedro Shopping 2.061.760 (972.245) 698.571 – – – (1.788.085) – – – 1 Plaza Eboli 1.400.000 2.032.172 – – – – – (3.432.172) – – – Plaza Mayor Shopping, SA 564.855 – – 659.750 – – – – – – 1.224.605 Pátio Boavista 444.988 (78.938) 101.122 – – – – – – 35.213 502.385 – 687.516 Project Sierra Spain 1 Sierra BV – – – 690.000 – – – (2.484) – 206.850.147 67.251.866 – 24.626.685 (27.414) (5.663.552) – – – 544.573 61.373 (612) – – – – – – 250.077.187 71.324.240 1.029.545 26.726.435 Outros (27.414) (5.663.552) 26.276 293.064.008 (207.489) (578.645) (25.677.498) (18.320.795) 397.845 6.415 298.895.918 19. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 os empréstimos bancários obtidos tinham o seguinte detalhe: 31.12.06 ————————————————— 31.12.05 ————————————————— Montante utilizado Montante utilizado ——————————— ——————————— Limite Curto prazo Médio e longo prazo Limite Curto prazo Médio e longo prazo – – – – 64.843.727 1.296.875 60.304.665 (a). (b). (c) 100.000.000 – Entidade financiadora Vencimento Tipo de amortização 30.000.000 – Dez/2006 Final 30.000.000 – 64.843.727 1.296.875 61.601.540 Jul/2026 Anual 53.261.955 100.000.000 – 16.343.740 Out/2015 Anual Set/2009 Final Empréstimos por obrigações: Obrigações Sonae Imobiliária/99 Empréstimos bancários: 3shoppings – Holding. SGPS. S.A Eurohypo ALEXA Shopping Centre GmbH Eurohypo (b) ALEXA Shopping Centre GmbH Eurohypo (a). (b) 4.000.000 – – 4.000.000 – – Algarveshopping – C.C.. S.A. European Property Capital 3 p.l.c. (b). (c) 68.178.316 1.428.000 15.594.496 68.178.316 1.357.000 17.022.496 Sierra European R.R.E. Assets Hold. B.V. European Property Capital 3 p.l.c. 410.421 45.880.201 402.098 46.290.622 Arrábidashopping – C.C.. S.A. Eurohypo (a). (b). (c) 27.750.000 1.242.500 18.907.500 27.750.000 1.225.000 20.150.000 Arrábidashopping – C.C.. S.A. Eurohypo (a). (b) 10.500.000 – 4.790.930 10.500.000 – – (b) 68.250.000 10.426.563 57.823.438 68.250.000 4.222.663 64.027.338 Avenida M-40. S.A. Westdeutsche Immobank Mai/2010 Trimestral Mar/2017 Trimestral Mar/2017 Anual Dez/2014 Trimestral Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 .39 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 19. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS (continuado) 31.12.06 ————————————————— 31.12.05 ————————————————— Montante utilizado Entidade financiadora Montante utilizado ——————————— ——————————— Médio e longo prazo Médio e longo prazo Vencimento Tipo de amortização Limite Curto prazo Limite Curto prazo Cascaishopping – C.C. S.A. Eurohypo (a), (b) 61.428.000 1.228.560 57.742.320 61.428.000 1.228.560 58.970.880 Mai/2027 Anual Cascaishopping – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (c) 26.000.000 – 26.000.000 26.000.000 – – Jan/2016 Final (a), (b) 112.250.000 1.122.500 111.127.500 112.250.000 – 112.250.000 Set/2026 Anual Ago/2016 Anual Centro Colombo – C.C., S.A. Eurohypo Centro Vasco da Gama – C.C., S.A. ING Belgium SA/NV (a), (b), (c) 65.000.000 1.950.000 59.150.000 65.000.000 1.950.000 61.100.000 Dos Mares – Shopping Centre S.A. Aareal Bank (b) 22.500.000 900.000 20.525.000 22.500.000 675.000 21.425.000 Dos Mares – Shopping Centre S.A. Aareal Bank – – – – 2.700.000 1.934.781 – Estação Viana – C.C., S.A. BES (b), (c) 42.000.000 1.806.000 38.640.000 42.000.000 1.554.000 40.446.000 Freccia Rossa – Shopping Centre S.r.l. Unicredit – – – – 10.306.509 10.306.509 – Freccia Rossa – Shopping Centre S.r.l. Unicredit (a), (b), (c) 47.863.752 – 19.438.615 47.863.752 – – Dez/2025 Semestral Freccia Rossa – Shopping Centre S.r.l. Unicredit (a), (b), (c) 11.409.230 – 5.437.552 11.409.230 – – Dez/2012 Final Gaiashopping I – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b) 27.500.000 412.500 26.262.500 27.500.000 412.500 26.675.000 Nov/2026 Anual Gaiashopping I – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b) 10.000.000 37.500 9.962.500 – – – La Farga – Shopping Center, SL Eurohypo (a), (b) 15.000.000 – 15.000.000 15.000.000 – 15.000.000 Abr/2014 Iberian Assets, SA Eurohypo (a), (b) 39.967.305 1.577.657 23.364.346 39.967.305 1.427.404 24.942.002 Jun/2019 Semestral Iberian Assets, SA Eurohypo (a), (b) 26.369.406 650.001 23.569.406 26.369.406 550.000 24.219.406 Nov/2020 Semestral Iberian Assets, SA Eurohypo (a), (b) 12.500.000 264.000 10.986.000 12.500.000 395.000 11.250.000 Jul/2018 Anual Iberian Assets, SA Eurohypo (a), (b) 6.500.000 137.000 5.712.500 6.500.000 205.500 5.849.500 Jul/2018 Anual Iberian Assets, SA Eurohypo (a), (b) 8.500.000 – 8.500.000 8.500.000 – 8.500.000 Jul/2018 Anual Iberian Assets, SA Eurohypo (a), (b) 15.025.303 – 15.025.303 15.025.303 – 15.025.303 Jan/2026 Semestral Set/2012 Trimestral Jan/2006 Final Dez/2015 Semestral – Final Ago/2016 Trimestral Anual Lima – Retail Park, S.A. CGD (a), (b) 4.100.000 – 2.139.590 – – – Out/2019 Trimestral Lima – Retail Park, S.A. CGD (a), (b) 500.000 – – – – – Set/2007 Loureshopping – C.C., S.A. CGD (b) 72.500.000 – 12.204.892 45.000.000 – 12.204.892 Out/2020 Trimestral Luz del Tajo C.C. S.A. Hypo Real Estate (b), (c) 45.700.000 – 45.700.000 45.700.000 – 45.700.000 Jun/2014 Final Luz del Tajo C.C. S.A. Hypo Real Estate – – – – 8.000.000 3.877.768 – – Final Madeirashopping – C.C., S.A. ING Real Estate Finance (a), (b) 18.000.000 – 18.000.000 18.000.000 – 18.000.000 Norteshopping – C.C., S.A. BPI (a), (b) 3.673.033 456.229 686.277 3.673.033 456.229 1.142.506 Jun/2009 Trimestral Norteshopping – C.C., S.A. Eurohypo, BPI (a), (b) 18.750.000 1.637.207 12.162.106 18.750.000 1.403.320 13.799.312 Jun/2011 Trimestral 81.572.970 – 35.397.970 81.572.970 – 35.397.970 Dez/2014 Semestral 815.730 43.727.811 815.730 44.543.541 – 17.500.000 – 17.500.000 Norteshopping – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b) Norte Shopping Retail & Leisure Centre B.V. Eurohypo (a), (b) Parque Atlântico Shopping – C.C., SA CGD, BCP (a), (b) Parque Atlântico Shopping – C.C., SA CGD, BCP Parque Principado S.L. Calyon Plaza Eboli – C.C. S.A. Hypo Real Estate Plaza Mayor Shopping, SA Eurohypo Plaza Mayor Shopping, SA Eurohypo .40 17.500.000 17.500.000 Final Ago/2015 Trimestral Dez/2015 Trimestral – – – – 2.000.000 683.487 – – Final (a), (b), (c) 57.352.050 – 56.700.000 48.080.966 1.232.075 43.513.276 Jul/2013 Final (b), (c) 37.500.000 1.725.000 35.775.000 37.500.000 – 37.500.000 (b) 37.000.000 – – 37.000.000 – – Out/2017 Anual – 4.500.000 – – – – – Out/2009 Final Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 Nov/2010 Trimestral Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 19. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS (continuado) 31.12.06 ————————————————— 31.12.05 ————————————————— Montante utilizado Entidade financiadora Montante utilizado ——————————— ——————————— Médio e longo prazo Médio e longo prazo Vencimento Tipo de amortização Limite Curto prazo Limite Curto prazo Plaza Mayor Shopping, SA Eurohypo (b) 4.000.000 4.000.000 – 4.000.000 4.000.000 – Abr/2007 Final Plaza Mayor Shopping, SA Eurohypo – 2.000.000 2.000.000 – – – – Abr/2007 Final Plaza Mayor Shopping, SA Eurohypo – 5.000.000 5.000.000 – – – – Abr/2007 Final Plaza Mayor – Parque de Ocio, S.A. Eurohypo (b) 35.459.714 1.322.227 30.531.415 35.459.714 1.262.125 31.853.642 Abr/2018 Anual Project Sierra Germany 1-SC GmbH Bayern LB (a), (b) 93.750.000 – 19.309.500 – – – Jan/2017 Trimestral Project Sierra 3 BV Nord LB (b), (c) 140.000.000 – – – – – Dez/2016 Trimestral Project Sierra Portugal III – C.C., SA Santander (b), (c) 41.500.000 – – – – – Out/2017 Trimestral Project Sierra Spain 1 – C.C., SA Eurohypo (b) 83.000.000 – 14.080.000 83.000.000 – 6.000.000 Jul/2017 Trimestral Project Sierra Spain 1 – C.C., SA Eurohypo – 18.000.000 1.482.000 – 18.000.000 4.600.000 – Rio Sul – C.C., S.A. Eurohypo (b), (c) 20.500.000 – 20.500.000 20.500.000 – 17.047.168 Rio Sul – C.C., S.A. Eurohypo (b), (c) 12.000.000 – 12.000.000 – – – Serra Shopping – C.C., S.A. CGD (b) 12.000.000 225.000 11.775.000 7.400.000 – 4.998.899 Sierra Enplanta, S.A. Banco ABC (a) 121.102 121.102 – 412.652 309.489 103.162 Valecenter S.r.l. Eurohypo (b), (c) 6.600.000 – 6.600.000 6.600.000 – 6.600.000 Jun/2015 Trimestral Valecenter S.r.l. Eurohypo (b), (c) 14.250.000 – 14.250.000 14.250.000 – 14.250.000 Jun/2015 Trimestral Valecenter S.r.l. Eurohypo (b), (c) 52.750.000 – 52.750.000 – – – Jun/2015 Trimestral Valecenter S.r.l. Eurohypo – – – – 52.000.000 52.000.000 – – Final Via Catarina – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b) 19.600.000 294.000 19.012.000 19.600.000 294.000 19.306.000 Fev/2027 Anual Zubiarte Inversiones Inmobiliarias, SL. ING Real Estate Finance (a), (b) 29.800.000 – 29.800.000 29.800.000 – 29.800.000 Jun/2017 Trimestral Zubiarte Inversiones Inmobiliarias, SL. Santander Espanha – – – – 2.300.000 722.079 – Total de empréstimos bancários 1.882.313.908 Encargos financeiros suportados na emissão de dívida bancária, diferidos 43.968.572 1.243.608.288 1.552.440.883 100.799.192 1.050.349.195 43.968.572 1.243.608.288 130.799.192 1.050.349.195 (1.156.079) (8.215.575) 42.812.493 1.235.392.713 (912.543) Final Abr/2015 Trimestral Abr/2015 Final Mai/2016 Trimestral Abr/2007 – Mensal Final (8.359.424) 129.886.649 1.041.989.771 Justo valor dos instrumentos financeiros derivados – Passivo – 27.310 1.279.638 1.673.472 Justo valor dos instrumentos financeiros derivados – Activo – (8.072.533) – (1.140.410) 42.812.493 1.227.347.490 Out/2008 131.166.287 1.042.522.833 (a) Estes montantes encontram-se proporcionalizados de acordo com a percentagem de controlo atribuível ao Grupo. (b) Como garantia destes empréstimos foram constituídas hipotecas sobre os imóveis propriedade destas sociedades. (c) Como garantia deste empréstimo foi constituído penhor sobre as acções do capital social da subsidiária. Os empréstimos bancários vencem juros a taxas normais de mercado e foram todos contraídos em Euro, com excepção dos empréstimos bancários da Sierra Enplanta, S.A. que foram contraídos em Reais, tendo sido convertidos para Euro tomando por base a taxa de câmbio existente à data do balanço (Nota 2.2 e)). Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 .41 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 19. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS (continuado) A parcela classificada no médio e longo prazo em 31 de Dezembro de 2006 tem o seguinte plano de reembolso definido: 2008 2009 2010 2011 2012 2013 e seguintes 25.866.482 31.728.889 126.601.311 39.019.690 62.899.680 957.492.236 1.243.608.288 Os instrumentos financeiros utilizados pelo Grupo existentes em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, respeitam a “swaps” e “collars” de taxa de juro e eram os seguintes: 31.12.06 31.12.05 —————————————————— —————————————————— Empréstimo Instrumentos financeiros de cobertura: “Swaps”: Obrigações Sonae Imobiliária/99 Estação Viana/BES Freccia Rossa/Unicredit Norteshopping/BPI Norteshopping BV/Eurohypo Iberian/Eurohypo Iberian/Eurohypo Iberian/Eurohypo Iberian/Eurohypo Valecenter/Eurohypo Valecenter/Eurohypo – 40.446.000 19.438.615 50.340.019 44.543.541 11.250.000 8.500.000 5.849.500 15.025.303 6.600.000 14.250.000 Justo valor dos instrumento financeiros – (1.880.603) (768.058) (1.490.226) (1.446.228) (97.326) (66.407) (50.608) (61.577) (254.482) (573.881) Empréstimo 30.000.000 41.223.000 – 52.199.568 45.359.270 11.645.000 8.500.000 6.055.000 – 6.600.000 14.250.000 26.000.000 61.100.000 21.425.000 10.000.000 36.560.000 9.000.000 56.700.000 30.485.000 – 52.750.000 (399.895) (121.911) (82.695) (25.972) (231.630) (15.529) (373.216) 27.310 (218.289) 86.000 – 63.050.000 22.100.000 – 36.560.000 9.000.000 – 30.485.000 – – (1.355.827) Instrumentos financeiros de cobertura não perfeita: Obrigações Sonae Imobiliária/99 – – (8.045.223) 767.783 (840.338) – 287.811 244.860 232.667 171.748 91.124 – (75.106) (191.228) 689.321 (6.689.396) “Collars”: Cascaishopping/Santander Centro Vasco da Gama/ING Dos Mares/BBVA Gaiashopping/BBVA Luz del Tajo/Hypo Real Estate MadeiraShopping/BBVA Parque Principado/Calyon Plaza Eboli/Hypo Real Estate VIII Avenida/BBVA Valecenter/Eurohypo Justo valor dos instrumento financeiros – 197.566 (327) – (29.180) (4.231) – 447.696 – – 611.524 20.000.000 511.855 1.812.700 O justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura foi registado por contrapartida de reservas de cobertura do Grupo (Euro (4.508.646) e Euro 1.257.223, em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, respectivamente) e reservas de cobertura dos minoritários (Euro (3.536.576) e Euro 43.622 em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, respectivamente). Os “swaps” e os “collars” de taxa de juro encontram-se avaliados pelo seu justo valor, à data do balanço, determinado por avaliação efectuada pelas entidades bancárias com os quais esses derivados foram contratados. A determinação do justo valor destes instrumentos financeiros teve por base a actualização para a data do balanço dos “cash-flows” futuros correspondentes à diferença entre a taxa de juro a pagar pela Empresa à contraparte do derivado e a taxa de juro variável a receber pela Empresa da contraparte do derivado sendo que esta taxa de juro variável corresponde à taxa de juro indexante contratada com a entidade que concedeu o financiamento. .42 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 19. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS (continuado) O “swap” de taxa de juro relativo ao empréstimo obrigacionista da Sonae Sierra (Obrigações Sonae Imobiliária/99) cujo vencimento ocorreu em Dezembro de 2006, foi contratado para a totalidade do período inicialmente previsto em virtude de à data de contratação do “swap” se ter entendido que a “put option” não seria exercida pelo subscritor do referido empréstimo. Atendendo a que em 2004 ocorreu reembolso antecipado do mesmo, deixaram-se de aplicar as condições previstas na IAS 39 para cobertura perfeita, tendo sido registada por contrapartida da demonstração consolidada de resultados do exercício a componente do “swap” que não representa uma cobertura perfeita. Os princípios de cobertura de risco utilizados pelo Grupo na contratação destes instrumentos financeiros de cobertura, são os seguintes: > “Matching” perfeito entre “cash-flows” pagos e recebidos, i.e., existe coincidência entre as datas dos fluxos de juros pagos nos financiamentos contratados e trocados com o banco; > “Matching” perfeito entre indexantes: o indexante de referência no instrumento financeiro de cobertura e no financiamento ao qual o derivado está subjacente são coincidentes; > Num cenário de subida ou descida extrema de taxas de juro, o custo máximo do financiamento está perfeitamente limitado e calculado. 20. OUTROS ACCIONISTAS Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 esta rubrica tinha a seguinte composição: 31.12.06 31.12.05 —————————————————— —————————————————— SIERRA Investments (Luxembourg) 1 Sarl (“Luxco 1”): Arrábidashopping – Centro Comercial, S.A. Avenida M-40 B.V. Centro Colombo – Centro Comercial, S.A. Centro Vasco da Gama – Centro Comercial, S.A. Dos Mares – Shopping Centre B.V. Gaiashopping I – Centro Comercial, S.A. Luz del Tajo B.V. Parque Atlântico Shopping – Centro Comercial, SA Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings BV Zubiarte Inversiones Inmob,SA SIERRA Investments (Luxembourg) 1 Sarl (“Luxco 2”): Arrábidashopping – Centro Comercial, S.A. Avenida M-40 B.V. Centro Colombo – Centro Comercial, S.A. Centro Vasco da Gama – Centro Comercial, S.A. Dos Mares – Shopping Centre B.V. Gaiashopping I – Centro Comercial, S.A. Luz del Tajo B.V. Parque Atlântico Shopping – Centro Comercial, SA Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings BV Zubiarte Inversiones Inmob,SA Outros Curto prazo Médio e longo prazo Curto prazo Médio e longo prazo – – – – – – – – 3.958.733 – 1.250.045 – 24.943.715 3.838.523 – – – – – 1.470.793 – – – – – – – 5.919 2.217.778 – 1.250.045 – 24.943.715 3.838.524 2.960.122 1.706.164 3.982.947 – – – 3.958.733 31.503.076 2.223.697 38.681.517 – – – – – – – – 3.166.987 – 1.000.036 – 19.954.672 3.070.719 – – – – – 1.176.631 – – – – – – – 4.735 1.774.222 – 1.000.036 – 19.954.673 3.070.719 2.368.122 1.364.931 3.186.347 – – – 3.166.987 25.202.058 1.778.957 30.944.828 25.510 11.123 336.346 28.913 25.510 11.123 336.346 28.913 7.151.230 56.716.257 4.339.000 69.655.258 Os montantes a pagar à Luxco 1 e Luxco 2, correspondem a suprimentos a pagar pelas subsidiárias ou empresas controladas conjuntamente pela Sierra BV, aos outros accionistas da Sierra BV. Estes suprimentos vencem juros a taxas normais de mercado e foram todos contraídos em Euro. Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 .43 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 21. CREDORES POR LOCAÇÃO FINANCEIRA Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 esta rubrica tinha a seguinte composição: 31.12.05 31.12.06 —————————————————— —————————————————— Locação financeira do Airone Curto prazo Médio e longo prazo Curto prazo Médio e longo prazo 933.261 5.891.500 1.142.364 6.824.761 933.261 5.891.500 1.142.364 6.824.761 Este contrato de locação financeira vence juros a taxas de mercado e o plano de reembolso dos pagamentos mínimos de locação em 31 de Dezembro de 2006 é como segue: Pagamentos mínimos da locação financeira 2007 2008 933.261 5.891.500 6.824.761 Em 31 de Dezembro de 2006, o justo valor das obrigações financeiras com este contrato de locação financeira corresponde, aproximadamente, ao seu valor contabilístico. As obrigações financeiras por locações são garantidas pela reserva de propriedade do centro comercial Airone. 22. OUTROS CREDORES NÃO CORRENTES Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 esta rubrica tinha a seguinte composição: Câmara Municipal de Lisboa (Nota 11) Depósitos de rendas de lojistas (Nota 11) Outros dividas a terceiros não correntes 31.12.06 31.12.05 3.243.374 9.158.398 – 3.243.373 8.076.646 403.723 12.401.772 11.723.742 23. IMPOSTOS DIFERIDOS O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 de acordo com as diferenças temporárias que os geraram é como segue: Activos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos —————————————————— —————————————————— 31.12.06 Diferença entre o justo valor e o custo histórico das imobilizações corpóreas e incorporeas Diferença entre o valor de avaliação dos contratos de “fit out” e o valor considerado para efeitos fiscais dos mesmos Anulação dos proveitos com direitos de ingresso diferidos. dos custos com abertura de centros comerciais diferidos e diferença entre o valor avaliação e valor fiscal dos contratos de fit out Valorização de instrumentos financeiros derivados de cobertura Valorização de instrumentos financeiros derivados de especulação Prejuízos fiscais reportáveis Perdas de imparidade em contas a receber de clientes Mais ou menos valias reinvestidas Imparidade em outros activos e anulação de custos diferidos .44 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 31.12.05 31.12.06 31.12.05 – 464.060.309 401.610.261 – (2.221.275) (2.133.341) 150.629 – 25.404.034 681.159 833.079 246.013 – 405.648 140.760 25.626.452 506.973 – 885.437 4.220.402 2.340.038 4.135.716 – – – – 27.314.914 27.565.270 468.399.474 – 403.612.636 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 23. IMPOSTOS DIFERIDOS (continuado) Os impostos diferidos relativos ao justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura foram registados por contrapartida de reservas de cobertura do Grupo (Euro (1.264.265) e Euro 386.420, em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, respectivamente) e reservas de cobertura dos minoritários (Euro (925.144) e Euro 19.228, em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, respectivamente). O movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 foi como segue: 2005 2006 —————————————————— —————————————————— Saldo inicial Activos Passivos Activos Passivos 27.565.270 403.612.636 18.526.246 315.547.896 – 94.741.150 – 57.985.336 Efeito em resultados: Diferença entre o justo valor e o custo histórico das imobilizações corpóreas e incorporeas Diferença entre o valor de avaliação dos contratos de “fit out” e o valor considerado para efeitos fiscais dos mesmos Anulação dos movimentos ocorridos no ano nos direitos de ingresso e custos com a abertura de centros comerciais diferidos Reforço/(Utilização) de provisões fiscalmente não dedutíveis Reforço/(Utilização) de prejuízos fiscais reportáveis Valorização de instrumentos derivados de especulação Imparidade em outros activos e anulação de custos diferidos Efeito de alteração de taxa de imposto – 171.517 – 12.549 – 7.428 5.907.762 (140.760) (688.164) (2.792.801) 419.282 – – – (1) (26.831.079) – 375.677 1.876.705 (173.199) 1.330.911 – 2.430.688 – – – 1.492.058 – Sub-total (Nota 24) 2.293.465 68.500.869 3.410.094 61.920.631 Efeito em reservas: Valorização de instrumentos derivados de cobertura Efeito de conversão cambial Acerto do “goodwill” Efeito de alteração de perímetro: Alienações (Nota 6) Aquisições (Nota 6) Outros (729.436) (79.479) – 1.865.621 (385.671) – (319.692) 1.408.836 – – 5.364.095 (5.815.646) (3.228.827) – 1.493.921 (8.813.503) – 3.619.522 (125.614) 5.104.421 (439.021) (2.020.777) 29.138.756 (522.319) Saldo final 27.314.914 468.399.474 27.565.270 403.612.636 Em Portugal, com a publicação em Diário da República da Lei nº 2/2007 que aprova a Lei da Finanças locais (LFL), e nos termos do artigo 14º da nova LFL, a derrama passará, a partir do exercício de 2007, a ser calculada até ao limite máximo de 1,5% sobre o Lucro Tributável, quando no passado a mesma correspondia a 10% da colecta. Em Espanha, a alteração à Lei de Imposto sobre o rendimento aprovada pelo Real Decreto Legislativo 5/2004 de 5 de Março, em Espanha, definida na Lei 35/2006 de 28 de Novembro de 2006 define que a taxa de imposto, actualmente de 35%, passará a ser de 32,5% em 2007 e de 30% em 2008. Em consequência, as empresas portuguesas e espanholas incluídas na consolidação actualizaram o cálculo dos seus passivos e activos por impostos diferidos por essas novas taxas efectivas de imposto, tendo o efeito do correspondente decréscimo da taxa de imposto sido registado por contrapartida da rubrica de “Imposto sobre o rendimento” na demonstração de resultados ou na rubrica de “Reservas de cobertura”, no caso concreto da actualização dos impostos diferidos associados aos instrumentos financeiros derivados de cobertura. Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 .45 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 23. IMPOSTOS DIFERIDOS (continuado) Os impostos diferidos activos relacionados com prejuízos fiscais reportáveis em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, têm a seguinte composição: 31.12.06 31.12.05 Portugal: Centro Vasco da Gama – Centro Comercial, S.A. Loureshopping – Centro Comercial, S.A. Parque Atlântico Shopping – Centro Comercial, SA Project Sierra Holding Portugal IV, SGPS, S.A. Project Sierra Holding Portugal V, SGPS, S.A. Rio Sul – Centro Comercial, S.A. Project Sierra Portugal I – C.Comerc., SA SRP-Parque Comercial de Setúbal, SA Serra Shopping – Centro Comercial, SA – 996.129 – – 2.896.384 276.673 60.443 6.735 121.950 – 321.898 17.414 633.611 3.762.821 Espanha: Avenida M40, S.A. Iberian Assets, S.A La Farga Shopping Centre, S.L Luz del Tajo – Centro Comercial S.A. Parque Principado, S.L. Plaza Eboli – Centro Comercial S.A. Plaza Mayor Parque de Ocio, S.A Zubiarte Inversiones Inmobiliarias, S.A Sierra Man.New Tech.Bus.-Serv.Comu.CC,SA (sucursal) 4.323.941 3.395.645 428.377 175.828 427.424 1.136.516 1.057.614 3.159.281 861 3.010.216 4.663.184 486.250 211.817 566.720 728.012 999.436 3.685.828 – 31.774 249.971 1.771 108.735 2.515 1.183 192.885 254.874 158.505 11.093 – – – – – – 152.888 – Alemanha: ALEXA Holding GmbH 2.862.319 – Brasil: Parque Dom Pedro Shopping, S.A. Pátio Boavista Shopping, Ltda. Pátio Penha Shopping, Ltda. Sierra Enplanta, S.A. Unishopping Administradora Lda Unishopping Consultoria Imobiliária Lda 1.750.695 1.047.490 87.617 – 129.937 59.962 4.123.647 1.946.454 247.901 – 26.241 20.701 25.404.034 25.626.452 Itália: Freccia Rossa Gli Orsi – Shopping Centre, S.r.l. Le Terrazze – Shopping Centre, S.r.l. Monselice Centre S.r.l. Proj.Sierra Italy 1 – Shop.Centre S.r.l. Project Sierra Italy 3, S.r.l. Sierra Developments Italy S.r.l. Sierra Management Italy S.r.l. Valecenter S.r.l. .46 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 – 7.408 2.912 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 23. IMPOSTOS DIFERIDOS (continuado) No final do exercício foi efectuada uma revisão dos prejuízos fiscais susceptíveis de serem recuperados no futuro, tendo sido reconhecidos unicamente os impostos diferidos activos associados aos prejuízos fiscais susceptíveis de recuperação futura. A data limite de utilização dos prejuízos fiscais existentes em 31 de Dezembro de 2006 é como segue: Portugal: Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Prejuízo fiscal Data limite de utilização 245 11.586.308 257 65 36.190 5.810.189 2007 2008 2009 2010 2011 2012 17.433.254 Espanha: Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 10.134.050 6.603.680 4.300.404 – 86.977 116.245 2.338.584 523.868 4.236.862 10.170.787 8.208.539 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 46.719.996 Itália: Gerados em 2004 Gerados em 2006 33.439 1.407.402 Sem limite de data 1.440.841 1.596.352 2009 2011 3.037.193 Brasil: Sem limite de data 9.046.180 Alemanha: Sem limite de data 9.237.617 85.474.240 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 .47 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 24. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 são detalhados como segue: Imposto corrente Imposto diferido (Nota 23) 2006 2005 20.507.259 66.207.404 15.108.378 58.510.537 86.714.663 73.618.915 A reconciliação numérica entre o gasto de imposto e o produto do lucro tributável pela taxa de imposto é como segue: 2006 2005 Resultado antes de impostos Ganhos relativos à alienação de participadas Resultados relativos a empresas associadas Imparidade de goodwill Diferenças permanentes e prejuízos fiscais não recuperáveis 357.297.271 (12.904.789) (8.870.025) – 40.380.615 302.543.096 (33.670.116) – 5.055.256 6.088.496 Lucro tributável Efeito da existência de taxas de imposto diferentes da que vigora em Portugal 375.903.072 26.834.895 280.016.732 (12.311.585) Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal 402.737.967 27.5% 267.705.147 27.5% Efeito alteração de taxa 110.752.941 (24.038.278) 73.618.915 – 86.714.663 73.618.915 25. FORNECEDORES Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 esta rubrica tinha a seguinte composição: 31.12.06 31.12.05 —————————————————— —————————————————— Fornecedores conta corrente Fornecedores de imobilizado Curto prazo Médio e longo prazo Curto prazo Médio e longo prazo 15.953.868 42.885.318 – 24.265.873 20.265.783 34.822.119 – 31.387.903 58.839.186 24.265.873 55.087.902 31.387.903 Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 esta rubrica respeitava a valores a pagar resultantes de aquisições decorrentes do curso normal das actividades do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2006, o Conselho de Administração entende que o valor contabilístico destas dívidas correspondente aproximadamente ao seu justo valor. No médio longo prazo está incluído o valor de Euro 21.691.476 referente ao montante em divida resultante da aquisição do terreno para construção do shopping El Rosal, sendo pago faseadamente até 2009. 26. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais das sociedades com sede em Portugal, estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais das sociedades portuguesas dos anos de 2003 a 2006 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão. O Conselho de Administração entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2006. Os montantes de Euro 29.360.273 e Euro 42.035.574 a receber de entidades estatais, em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, respectivamente, respeita essencialmente a Imposto sobre o Valor Acrescentado (“IVA”) a recuperar. De acordo com as regras fiscais em vigor, o Grupo segue o procedimento de registar nesta rubrica o IVA das facturas recebidas de terceiros durante o período de construção dos centros comerciais, e solicita o seu reembolso somente após o início de utilização dos mesmos. .48 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 27. OUTRAS DÍVIDAS A TERCEIROS Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 esta rubrica tinha a seguinte composição: Adiantamentos de clientes Efanor Investimentos. SGPS. S.A. Sonae Capital.SGPS.SA Brilliant 325 (Grupo Fonciére Euris) CGD Gewobe Paneuropean. SGPS Cheques prenda Depósitos de rendas de lojistas (Nota 11) Outras dívidas a terceiros 31.12.06 31.12.05 3.133.463 723.780 3.180.547 2.730.140 803.093 1.738.045 1.016.243 2.999.448 1.357.678 3.076.635 2.359.134 887.545 3.291.570 – – 1.619.253 – – 348.040 7.219.120 20.759.072 15.724.662 Na conta a pagar à Gewobe, encontra-se incluído o montante de Euro 1.619.253 referente ao valor em divida pela aquisição da participada ALEXA Side GmbH & Co. KG (Nota 40). De acordo com o contrato de aquisição da mesma, este valor será liquidado após a conclusão das infraestruturas do centro comercial Alexander Platz, propriedade da Alexa Side, GmbH & Co. KG. O montante de Euro 2.730.140 refere-se ao adiantamento recebido da Brilliant 325 por conta da venda de 50% do capital da Project Sierra Germany 1. Na conta a pagar à CGD encontra-se o valor em divida pela compra da Lima – Retail Park, SA. Na conta a pagar à Paneuropean, SGPS encontra-se o valor em divida referente ao ajustamento de preço da venda do Rio Sul. O montante de Euro 2.999.448 relativo a cheques prenda corresponde aos depósitos recebidos até à data do balanço derivados da venda de cheques prenda, líquidos dos cheques prenda expirados e compensados até essa data. O Grupo segue o procedimento de reconhecer uma conta a pagar pela venda de cheques prenda, sendo a mesma regularizada quando o cheque é compensado pelo lojista (reconhecendo-se nestes casos igualmente a comissão cobrada pela venda do mesmo) ou quando a data limite dos cheques prenda expira (nestes casos o proveito reconhecido é no montante do cheque prenda expirado). Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 esta rubrica respeitava a valores a pagar resultantes de aquisições decorrentes do curso normal das actividades do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2006, o Conselho de Administração entende que o valor contabilístico destas dívidas corresponde aproximadamente ao seu justo valor. 28. OUTROS PASSIVOS CORRENTES Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 esta rubrica tinha a seguinte composição: Encargos financeiros a liquidar Remunerações a liquidar Imposto municipal sobre imóveis a liquidar Serviços de terceiros a liquidar Margem de condominio Acerto preço CascaisShopping Imobilizado a facturar por terceiros Direitos de ingresso debitados antecipadamente Rendas fixas debitadas antecipadamente Outros 31.12.06 31.12.05 7.609.739 12.212.974 5.059.928 11.406.279 2.190.269 2.800.000 19.356.568 1.887.156 8.849.485 10.595.322 6.172.231 11.349.009 4.919.703 13.084.485 4.477.818 2.800.000 17.226.061 3.088.135 8.214.829 7.794.865 81.967.720 79.127.136 Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, os montantes de Euro 19.356.568 e Euro 17.226.061, respectivamente, respeitam à estimativa efectuada pelo Conselho de Administração para encargos assumidos com os investimentos efectuados em propriedades de investimento e cujas facturas não se encontravam ainda recepcionadas àquelas datas. As remunerações a liquidar em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, incluem os montantes de Euro 3.765.264 e Euro 3.889.723, respectivamente, relativos a prémios atribuídos a alguns quadros superiores do Grupo, os quais só serão pagos dois anos após a sua atribuição e desde que os colaboradores em causa se encontrem nessa data ainda a trabalhar para o Grupo. Estes prémios serão até à data do correspondente pagamento, ajustados em função da variação anual do “Net Asset Value” (“NAV”) do Grupo. Estes prémios são, a partir de 2005 inclusive, reconhecidos linearmente na demonstração de resultados, ao longo de três anos (entre o ano da atribuição e o ano do pagamento), pelo montante bruto atribuído a esses colaboradores. O eventual ajuste posterior, derivado da variação do “NAV”, é registado no exercício em que a variação ocorra. Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 .49 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 29. PROVISÕES E PERDAS DE IMPARIDADE EM CONTAS A RECEBER O movimento ocorrido nas provisões e perdas de imparidade em contas a receber durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 foi o seguinte: Rubricas Perdas de imparidade em contas a receber: Clientes (Nota 12) Outros devedores (Nota 11 e 14) Outras provisões para riscos e encargos: Riscos e encargos diversos Rubricas Perdas de imparidade em contas a receber: Clientes Outros devedores Outras provisões para riscos e encargos: Riscos e encargos diversos Saldo em 31.12.05 Reforço Utilizações e anulações Alteração de Perímetro Conversão Cambial Saldo em 31.12.06 16.317.770 2.515.690 (1.551.356) (3.178.707) (95.377) 14.008.020 295.551 81.252 (16.080) 16.613.321 2.596.942 (1.567.436) (3.178.707) (95.377) 14.368.743 1.913.601 317.788 (189.180) (9.050) – 2.033.159 18.526.922 2.914.730 (1.756.616) (3.187.757) (95.377) 16.401.902 Saldo em 31.12.04 Reforço Utilizações e anulações Alteração de Perímetro Conversão Cambial Saldo em 31.12.05 11.311.791 651.836 2.946.916 375.038 (56.771) (4.223) 1.061.336 (727.100) 1.054.498 – 16.317.770 295.551 11.963.627 3.321.954 (60.994) 334.236 1.054.498 16.613.321 665.793 1.847.432 (599.624) – – 1.913.601 12.629.420 5.169.386 (660.618) 334.236 1.054.498 18.526.922 360.723 As perdas de imparidade em contas a receber estão deduzidas ao valor do correspondente activo. A rubrica de “Riscos e encargos diversos” inclui o montante de Euro 1.800.635, relativo à provisão efectuada pelas participadas Maiashopping – Centro Comercial, S.A. (“Maishopping”) e Norteshopping – Centro Comercial, S.A. (“Norteshopping”), para fazer face aos riscos derivados de um processo judicial intentado por um ex-lojista (Adoma) contra a Sierra Management Portugal – Gestão de Centros Comerciais, S.A. (“SMP”) (subsidiária do Grupo que efectua a gestão dos centros comerciais propriedade daquelas sociedades), na sequência da condenação da SMP pelo Tribunal, no pagamento de uma indemnização à Adoma. Nesse sentido, o Tribunal deliberou em 2005 a penhora de contas à ordem da SMP pelo montante de Euro 2.224.081 (Nota 14), tendo esta reconhecido uma conta a receber nesse montante. Este valor foi em 2006, pago pelo Tribunal à Adoma, apesar de a SMP ter entretanto ganho o processo no Tribunal da Relação. Atendendo a que a SMP actua sempre e em benefício da proprietária dos centros comerciais que gere (neste caso Maiashopping e Norteshopping), foi entendido pelo Conselho de Administração que a provisão para fazer face a este risco deveria ser assumida directamente pela Maiashopping e Norteshopping, independentemente da entidade contra quem o processo foi intentado. 30. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS As vendas e as prestações de serviços nos exercícios de 2006 e 2005 foram como segue: Prestações de serviços: Rendas fixas Rendas variáveis Aluguer de espaços comuns Despesas comuns Serviços de gestão e administração Cogeração Exploração de Parques de estacionamento Outros .50 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 2006 2005 173.062.296 7.975.896 5.215.888 59.325.830 29.821.938 3.172.417 6.651.385 5.956.321 161.552.245 9.391.282 5.282.268 54.331.770 22.623.331 3.172.440 6.477.046 9.458.765 291.181.971 272.289.147 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 31. VARIAÇÃO DE VALOR DAS PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO O detalhe da variação de valor das propriedades de investimento nos exercícios de 2006 e 2005 é a seguinte: Transferência de em curso (Nota 7) Variação de justo valor entre anos (Nota 7): – Ganhos – Perdas Variação de justo valor nos contratos de “fit-out” (Nota 7) 2006 2005 11.127.961 64.805.913 259.106.695 (10.544.526) 592.298 165.725.617 (34.765.938) (1.958.214) 260.282.428 193.807.378 2006 2005 11.661.520 6.766.258 7.736.847 13.992.135 9.410.420 4.067.359 26.164.625 27.469.914 2006 2005 5.488.316 – 4.087.111 27.007.876 5.012.160 6.197.031 5.055.257 2.008.530 9.450.500 8.165.294 41.595.463 30.876.612 2006 2005 57.972.193 1.148.414 451.345 2.084.942 51.029.675 1.228.536 274.895 2.733.785 61.656.894 (43.139.073) 55.266.891 (39.755.452) 18.517.821 15.511.439 16.674.839 405.077 1.437.906 13.817.790 983.028 710.621 18.517.821 15.511.439 32. OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS A repartição dos outros proveitos operacionais nos exercícios de 2006 e 2005 é a seguinte: Direitos de ingresso “Development fees” Outros 33. OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS A repartição dos outros custos operacionais nos exercícios de 2006 e 2005 é a seguinte: Imposto sobre imóveis Amortização e perdas de imparidade de goodwill (Nota 9) Compensações pagas a lojistas Perdas de imparidade em propriedades de investimento (Nota 7) Outros 34. RESULTADOS FINANCEIROS Os resultados financeiros têm a seguinte composição: Custos: Juros suportados Imposto de selo nos financiamentos Diferenças de câmbio desfavoráveis Outros Resultados financeiros Proveitos: Juros obtidos Diferenças de câmbio favoráveis Outros Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 .51 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 35. RESULTADOS RELATIVOS A EMPRESAS ASSOCIADAS Os resultados relativos a empresas associadas têm a seguinte composição: 2006 Efeito de aplicação do método de equivalência patrimonial (Nota 5): Apropriação do resultado líquido Perdas de imparidade em associadas 2005 8.823.848 – (2.057.658) (1.291.394) 8.823.848 (3.349.052) 36. RESULTADOS RELATIVOS A INVESTIMENTOS Os resultados relativos a investimentos têm a seguinte composição: 2006 Ganhos derivados das contribuições em espécie para a Sierra BV (Nota 6): Avenida M40 Parque Principado Dos Mares Luz del Tajo Estação Viana Ganhos obtidos na alienação para a Sierra BV: Zubiarte (Nota 6) Acerto de preço na alienação do Cascaishopping Serra Shopping (Nota 6) Rio Sul (Nota 6) Project Sierra 1 (Nota 6) Soguia (Nota 6) Alienação 50% negócio Brasil (Nota 6) Alienação 50% Weiterstadt (Nota 6) Alienação Segest (Nota 6) Aumento capital em espécie no Pátio Boavista (Nota 6) Perdas derivadas da reestruturação Brasil Alexa Holding (Nota 6) Perda de imparidade do “goodwill” da Luz del Tajo (Nota 9) Outras 2005 2.240.976 – – – – – (283.157) 540.441 3.775.570 3.640.301 1.088.413 352.211 421.999 (1.016.243) – (74.060) 13.215.216 (516.659) (2.186) (847.901) (1.957.000) – – 23 – 12.153.492 611.601 12.651.071 1.109 731.975 – – – – – (13.438) (736.126) 597.277 12.904.789 33.670.116 Os montantes de Euro 352.211 e Euro 12.153.492 respeitam a um acerto de preço, acordado e recebido em 2006 e 2005 respectivamente, na alienação de 50% do Cascaishopping Holding II, SGPS, S.A. (que detém 100% do Cascaishopping – Centro Comercial, S.A.), ocorrida em 1996. Aquando desta alienação ficou estabelecido com a entidade compradora que o preço de venda seria acertado no futuro em função do justo valor derivado da abertura da expansão do centro comercial Cascaishopping. .52 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 37. LOCAÇÕES OPERACIONAIS Nas locações operacionais em que o Grupo age como locador, os pagamentos mínimos de locação (remunerações fixas) reconhecidos como proveitos, durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, ascenderam a Euro 173.062.296 e Euro 161.552.245, respectivamente (Nota 30) Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2006, o Grupo tinha celebrado, como locador, contratos de locação operacional, cujos pagamentos mínimos de locação (remunerações fixas) se vencem como segue: 31.12.06 Vencíveis Vencíveis Vencíveis Vencíveis Vencíveis Vencíveis em 2007 em 2008 em 2009 em 2010 em 2011 após 2011 153.275.595 135.224.285 122.427.059 92.773.701 68.892.492 39.060.688 611.653.820 Nas locações operacionais em que o grupo age como locatário, os pagamentos mínimos de locação reconhecido como custo durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 ascenderam a Euro 999.465 e Euro 1.013.152 respectivamente. Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2006, o Grupo tinha celebrado, como locatário, contratos de locação operacional, cujos pagamentos mínimos de locação se vencem como segue: 31.12.06 Vencíveis Vencíveis Vencíveis Vencíveis Vencíveis Vencíveis em 2007 em 2008 em 2009 em 2010 em 2011 após 2011 855.977 587.061 354.005 85.930 1.302 – 1.884.275 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 .53 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 38. PARTES RELACIONADAS Os saldos e transacções efectuados com entidades relacionadas durante os exercícios de 2006 e 2005, para além dos financiamentos concedidos a e obtidos de accionistas, mencionados nas Notas 13 e 20, respectivamente, podem ser detalhados como segue: Saldos ——————————————————————————————————————— Contas a receber Contas a pagar Outras dívidas ———————————— ———————————— ———————————— Empresa – Mãe e relacionadas Modelo Continente Hipermercados, S.A. Modelo – Dist. de Materias de Construção, SA Sport Zone – Comércio de Artigos de Desporto, S.A. Infofield – Informática, S.A. Worten – Equipamentos para o Lar, S.A. Safira Services – Limpeza e Espaços Verdes, S.A. Sonae Investments BV Sonae SGPS. S.A. Empresas associadas e controladas conjuntamente Modelo Continente Hipermercados, S.A. Safira Services – Limpeza e Espaços Verdes, S.A. Worten – Equipamentos para o Lar, S.A. 31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05 152.414 3.183 34.755 70 39.216 9.036 – – 63.939 46.775 9.945 10.537 – – – – 757.732 486 40.078 32.668 82.948 333.667 – 141.299 300.258 – – 12.965 400.806 – – (332.051) (87.724) (381.777) (62.911) (218.407) (10.236) 988.273 – (329.572) (78.350) (337.042) (50.475) (183.222) (29.607) 37.337 (25.142) 238.674 131.196 1.388.878 714.029 (104.833) (996.073) 128.956 – 387 100.839 – 11.307 1.238 8.792.839 – – – – – 129.343 100.839 12.545 8.792.839 – – Transacções ————————————————————————————————————————————————————— Vendas e prestações de serviços Compras e serviços obtidos Juros debitados Juros suportados ———————————— ———————————— ———————————— ———————————— 31.12.06 Empresa – Mãe e relacionadas Modelo Continente Hipermercados, S.A. 1.402.894 Modelo – Dist. de Materias de Construção, SA 1.201.565 Sport Zone – Comércio de 4.801.383 Artigos de Desporto, S.A. Infofield – Informática, S.A. 1.361.244 Worten – Equipamentos 4.707.840 para o Lar, S.A. Safira Services – Limpeza 5.121 e Espaços Verdes, S.A. SIERRA Investments (Luxembourg) 1 Sarl (“Luxco 1”) – SIERRA Investments (Luxembourg) 1 Sarl (“Luxco 2”) – Sonae Investments BV – Sonae SGPS, S.A. – – Grosvenor 13.480.047 Empresas associadas e controladas conjuntamente Modelo Continente 418.950 Hipermercados, S.A. SIERRA Investments (Luxembourg) 1 Sarl (“Luxco 1”) – SIERRA Investments (Luxembourg) 1 Sarl (“Luxco 2”) – 418.950 .54 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 31.12.05 31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05 – 332.571 – – – 1.050.916 380 – – – – – 4.031.915 1.325.998 67.354 42.202 – – – – – – – – – – 3.766.487 74.094 – – – – – 569 3.167.610 3.181.193 – – – – – 2.444 – – 204.259 98.841 179.461 – – – – 2.444 – 325.558 – – – – – – 1.409.292 351.118 – 163.406 774.326 237.782 – 78.558 – – – 144.105 – – – 10.175.885 4.014.657 3.181.193 1.760.410 1.379.773 177.399 323.566 – 20 – – – – – – – – 1.124.802 2.181.964 – – – – – 899.828 1.745.556 – 20 – – – 2.024.630 3.927.520 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 38. PARTES RELACIONADAS (continuado) A remuneração do Conselho de Administração da empresa mãe nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, tem a seguinte composição: Remuneração fixa Remuneração variável 2006 2005 1.459.220 2.091.368 1.352.150 1.309.164 3.550.588 2.661.314 39. ACTIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, os principais passivos contingentes respeitavam a garantias bancárias prestadas e tinham o seguinte detalhe: Garantias prestadas: Por processos fiscais em curso Por processos judiciais Outros 31.12.06 31.12.05 2.984.592 2.285.932 66.660.242 3.069.994 167.112 57.239.606 71.930.766 60.476.711 O valor de outros inclui as seguintes garantias: > Euro 10.800.000 para suportar parte da divida da Project Sierra Spain I à Centros Comerciales Carrefour, S.A no âmbito da escritura de compra e venda e das permutas dos terrenos de El Rosal; > Euro 15.025.302 para suportar parte da divida da Project Sierra Spain I ao Grupo Mall Empresarial, S.L no âmbito da escritura de compra e venda e das permutas dos terrenos de El Rosal; > Euro 2.163.645 para suportar parte da divida da Project Sierra Spain I a Ponferrada Gestión Urbanística, S.A no âmbito da escritura de compra e venda e das permutas dos terrenos de El Rosal; > Euro 6.960.000 para suportar a divida da Project Sierra Spain I à Centros Comerciales Carrefour, S.A relacionada com os fit-outs” de El Rosal; > Euro 1.606.167 para garantir o pagamento pela Sierra Developments SGPS, SA do “Preço diferido final” das acções da Lima Retail Park à Caixa Geral de Depósitos; > Euro 2.500.000 para garantir o pagamento da compra do terreno do projecto Le Terraze; > Euro 6.000.000 para garantir o pagamento da concessão relacionada com o projecto Star Dome; > Euro 6.774.000 para garantir o pagamento de custos de construção a ocorrer referentes ao projecto Alexa. Não foi constituída qualquer provisão para fazer face aos riscos pelos processos fiscais e judiciais acima detalhados, por ser entendimento que o risco dos mesmos não é provável. Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 .55 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 40. COMPROMISSOS NÃO REFLECTIDOS NO BALANÇO No âmbito da alienação de 49,9% das acções da SIERRA Holdings BV a um grupo de Investidores, a Sonae Sierra vinculou-se a assegurar a revisão do preço de transmissão destas acções no caso de ocorrer uma alienação de alguns dos centros comerciais detidos por participadas da Sierra BV. Essa alienação pode tomar a forma de venda do activo ou venda das acções da sociedade que, directa ou indirectamente, detém o activo. A revisão de preço será devida caso essa alienação tenha lugar a um preço inferior ao Valor de Mercado do Activo ou NAV (“Net Asset Value”) das acções da sociedade detentora do activo (“diferencial de preço”). A revisão de preço corresponderá no máximo ao potencial imposto sobre as mais valias que se gerariam se, em vez da contribuição ou venda das acções da sociedade detentora do activo à SIERRA Holdings BV, tivesse sido feita contribuição ou venda desse activo. Em qualquer dos casos, a revisão de preço será afectada pela percentagem de detenção da sociedade detentora do activo pelos Investidores e está limitada a: (i) no caso de venda de activos, ao valor máximo de 119.341 mil Euro; (ii) no caso de venda das acções da sociedade que directa ou indirectamente detém o activo, ao valor máximo de 59.670 mil Euro; a revisão de preço só terá lugar caso o diferencial de preço não possa ser imputado a outro factor que não impostos diferidos; (iii) em qualquer dos casos, da revisão de preço efectuada não poderá resultar um novo preço que seja superior ao Valor de Mercado do activo ou do NAV (“Net Asset Value”) conforme se trate, respectivamente, de uma transacção do activo ou de acções. Estas garantias são válidas durante o período em que se mantenham os actuais acordos com os restantes accionistas da Sierra BV. A Sonae Sierra tem ainda o direito de apresentar uma proposta para a aquisição do activo ou das acções em causa antes deste ou daquelas serem oferecidos a terceiros. É entendimento do Grupo, que a venda directa do activo não é atractiva por sobre ela incidirem ónus que não serão suportados se a venda se efectuar através da alienação de acções da sociedade que detém o activo. A Sonae Sierra através da sua filial ALEXA Shopping Centre GmbH tinha, em 2004, a obrigação de adquirir 44% da filial ALEXA Side GmbH & Co. KG existindo ainda uma “Put-Call-option” para os restantes 6 %; durante o ano de 2005 foram adquiridos 49% existindo à data de 31 de Dezembro de 2005 um valor em divida de Euro 1.619.253 (Nota 27). 41. DIVIDENDOS Os dividendos por conta do resultado liquido de 2005 atribuídos aos accionistas da Sonae Sierra, ascenderam, de acordo com a deliberação da Assembleia Geral da empresa mãe, datada de 30 de Março de 2006, a Euro 24.027.846 Euro 0,739/acção), tendo os mesmos sido pagos em 2006. Relativamente aos dividendos por conta do resultado liquido de 2006, o Conselho de Administração propõe que seja pago um dividendo de Euro 29.587.740 (Euro 0,91/acção). Este dividendo está sujeito à aprovação dos accionistas em Assembleia Geral e não foi incluído como passivo nas demonstrações financeiras anexas. 42. RESULTADOS POR ACÇÃO Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, os resultados básicos por acção correspondem ao resultado liquido dividido pelo número médio ponderado de acções ordinárias da Sonae Sierra durante o período, tendo sido calculado como segue: Resultado para efeito de cálculo dos resultado líquido por acção básico (resultado líquido do exercício) Número de acções Resultado por acção 31.12.06 31.12.05 184.007.146 32.514.000 148.149.441 32.514.000 5,66 4,56 A Sonae Sierra não tem acções potenciais diluídas e por essa razão o resultado por acção diluído é idêntico ao resultado básico por acção. .56 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euro) 43. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS Nos exercícios de 2006 e 2005 foram identificados como segmentos de negócio os seguintes segmentos: > Investimento em centros comerciais > Gestão de centros comerciais As restantes actividades do grupo e os serviços corporativos encontram-se classificados como não alocados. Os segmentos geográficos identificados nos exercícios de 2006 e 2005 foram os seguintes: > Europa > Brasil As transacções ocorridas nos exercícios de 2006 e 2005 inter-segmentos foram anuladas no processo de consolidação. O número médio de colaboradores em 2006 e 2005 por segmento de negócio e geográfico pode ser resumido como segue: Investimento em centros comerciais Gestão de centros comerciais Não alocados Europa Brasil 2006 2005 8 402 247 7 425 203 657 635 2006 2005 611 46 583 52 657 635 É apresentada em anexo a principal informação relativa aos contributos por segmentos de negócio e geográficos existentes em 31 de Dezembro de 2006 e 2005. 44. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 6 de Março de 2007. Contudo as mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal. Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 .57 Informação por segmentos de negócio (Montantes expressos em Euro) Investimentos em Centros Comerciais Gestão de Centros Comerciais Não alocados Total ———————————— ———————————— ———————————— ———————————— 31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05 Proveitos: Vendas – – – – – – – – Prestações de serviços 201.940.027 186.194.735 97.725.266 94.329.247 38.322.850 23.342.252 337.988.143 303.866.234 Variação de valor das Propriedades de Investimento 260.282.428 193.807.378 – – – – 260.282.428 193.807.378 Outros proveitos operacionais 23.580.233 17.960.687 1.104.189 1.118.792 22.578.225 7.799.199 47.262.647 26.878.678 485.802.688 397.962.800 98.829.455 95.448.039 60.901.075 31.141.451 645.533.218 524.552.290 (5.474.354) (763.971) (14.423.003) (15.590.939) (48.006.837) (14.630.941) (67.904.194) (30.985.851) Total de proveitos 480.328.334 397.198.829 84.406.452 79.857.100 12.894.238 16.510.510 577.629.024 493.566.439 Resultado operacional do segmento 432.744.888 272.493.905 1.283.984 (2.487.134) (32.109.439) 32.520.213 401.919.433 302.526.984 (41.297.355) (37.211.885) 7.459.640 (5.892.619) Proveitos inter-segmentos Despesas não alocadas Juros liquídos Outros resultados financeiros Resultados relativos a investimentos 12.904.789 33.670.116 Impostos sobre o rendimento (86.714.663) (73.618.915) Interesses minoritários (110.264.698) (71.324.240) Resultado líquido do exercício 184.007.146 148.149.441 Activos: Propriedades de investimento 2.724.819.174 2.481.632.378 – – 341.744.149 237.450.090 3.066.563.323 2.719.082.468 235.586.435 28.133.074 30.531.035 233.738.365 178.651.661 518.208.055 444.769.131 20.375.538 1.457.331 – – – 6.754.312 20.375.538 8.211.643 – – 3.001.531.328 2.718.676.144 28.133.074 30.531.035 575.482.514 422.856.063 3.605.146.916 3.172.063.242 1.759.383.356 1.656.226.893 36.620.092 34.694.976 237.047.550 180.091.929 2.033.050.998 1.871.013.798 36.620.092 34.694.976 237.047.550 180.091.929 2.033.050.998 1.871.013.798 Outros activos do segmento 256.336.616 Investimentos em associadas Activos não alocados Passivos: Passivos do segmento Passivos não alocados – – 1.759.383.356 1.656.226.893 Fluxos de caixa: Fluxos de caixa das actividades operacionais 144.585.906 149.781.578 2.611.278 (3.340.647) (25.285.424) (20.667.353) 121.911.760 125.773.578 Fluxos de caixa das actividades de investimento (124.307.719) (114.985.309) 276.995 10.434.603 (248.528.483) (117.452.154) (372.559.207) (222.002.860) (27.581.898) 122.890.827 (76.215) (10.255) 29.465.532 41.375.414 1.807.419 164.255.986 (7.303.711) 157.687.096 2.812.058 7.083.701 Fluxos de caixa das actividades de financiamento .58 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 (244.348.375) (96.744.093) (248.840.028) 68.026.704 Informação por segmentos geográficos (Montantes expressos em Euro) Brasil Europe Total —————————————————— —————————————————— —————————————————— Proveitos do segmento Activos do segmento 31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05 537.697.982 486.331.241 39.931.042 7.235.198 577.629.024 493.566.439 3.481.787.641 2.957.663.823 123.359.275 214.399.419 3.605.146.916 3.172.063.242 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 .59 Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Certificação Legal Das Contas Contas Consolidadas E Individuais Introdução 1. Examinámos as demonstrações financeiras consolidadas e individuais anexas da Sonae Sierra, S.G.P.S. (“Empresa”) e subsidiárias, as quais compreendem os Balanços consolidado e individual em 31 de Dezembro de 2006 que evidenciam um total de 3.582.580.852 Euros e 1.087.584.515 Euros, respectivamente e capitais próprios consolidados e individuais de 1.548.406.683 Euros e 939.607.119 Euros, respectivamente, incluindo um resultado líquido consolidado atribuível aos accionistas da Empresa de 160.317.910 Euros e um resultado líquido individual de 131.268.235 Euros, as Demonstrações consolidadas e individuais dos resultados por naturezas, dos fluxos de caixa e das alterações no capital próprio do exercício findo naquela data e os correspondentes Anexos. Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa a preparação de demonstrações financeiras consolidadas e individuais que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa e do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado e individual das suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados e individuais, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras consolidadas e individuais. Âmbito 3. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que este seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas e individuais estão isentas de distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu, igualmente, a verificação das operações de consolidação e a aplicação do método da equivalência patrimonial e de terem sido apropriadamente examinadas as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação, a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações e a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas e individuais. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de gestão com as demonstrações financeiras consolidadas e individuais. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas e individuais referidas no parágrafo 1 acima apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada e individual da Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e suas subsidiárias em 31 de Dezembro de 2006, bem como o resultado consolidado e individual das suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados e individuais no exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro, tal como adoptadas na União Europeia. 4. Ênfases 5. Conforme divulgado na Nota 2.1 do Anexo às demonstrações financeiras individuais e no seguimento da opção prevista no número 2 do artigo 12º do Decreto-Lei nº 35/2005 de 17 de Fevereiro, a Empresa adoptou, pela primeira vez em 2006, na apresentação das suas demonstrações financeiras individuais as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas na União Europeia (IAS/IFRS). No processo de transição das normas contabilísticas anteriormente adoptadas (Plano Oficial de Contabilidade – POC) para as IAS/IFRS, a Empresa seguiu os requisitos previstos na Norma Internacional de Relato Financeiro 1 Adopção pela Primeira vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro, tendo a data de transição sido reportada a 1 de Janeiro de 2005, pelo que a informação financeira referida àquela data e ao exercício de 2005, anteriormente apresentada de acordo com o POC, foi reexpressa para as IAS/IFRS, para efeitos de comparabilidade. Na Nota 24 do Anexo às demonstrações financeiras individuais encontram-se detalhadas as divulgações adicionais exigidas relativamente ao processo de transição para as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas na União Europeia. Porto, 6 de Março de 2007 DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC S.A. Representada por Jorge Manuel Araújo de Beja Neves .60 Sonae Sierra – Relatório e Contas Consolidadas 2006 PORTUGAL ESPANHA ALEMANHA HOLANDA PORTO C/ CONDE DE ARANDA, 24, 5º 28001 MADRID TELEFONE: +34 91 575 8986 FAX: +34 91 781 1960 KENNEDYDAMM 55 40476 DÜSSELDORF TELEFONE: +49 211 4361 6201 FAX: +49 211 4361 6202 POLARISAVENUE, 61 2132 JH HOOFDDORP TELEFONE: +31 23568 50 80 FAX: +31 23568 50 88 ITÁLIA GRÉCIA BRASIL CORSO MAGENTA 85 20123 MILANO TELEFONE: +39 02 4654 621 FAX: +39 02 4391 2531 CHATZIYIANNI MEXI, 5, 1º 11528 ATHENS TELEFONE: +30 210 725 6340 FAX: +30 210 729 0988 RUA GOMES DE CARVALHO, 1327, 2º VILA OLÍMPIA, SÃO PAULO – SP 04547 – 005 TELEFONE: +55 11 3371 4133 FAX: +55 11 3845 4522 LUGAR DO ESPIDO, VIA NORTE 4471 – 909 MAIA TELEFONE: +351 22 948 7522 FAX: +351 22 010 4698 LISBOA RUA AMÍLCAR CABRAL, 23 1750-018 LISBOA TELEFONE: +351 21 751 5000 FAX: +351 21 758 2813 www.sonaesierra.com