O ERP PRIMAVERA e a resposta ao SNC 02 PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS Sistema de Normalização Contabilística —O que é o SNC? —Objectivos e Vantagens do SNC O Novo Modelo de Normalização Contabilística denominado Sistema de Normalização Contabilística (SNC) foi aprovado na generalidade em reunião de Conselho de Ministros do dia 23 de Abril de 2009. Foram publicados, dia 13 de Julho de 2009, no Diário da República: o DL 158/2009 que aprova o SNC, o DL 159/2009 que aprova o novo CIRC e o DL 160/2009 que aprova a nova CNC. De acordo com o estipulado neste Conselho de Ministros a sua entrada em vigor será já para os próximos exercícios que se iniciem a partir de 1 de Janeiro de 2010. O Sistema de Normalização Contabilística visa, acima de tudo, impulsionar a convergência das práticas de contabilização e avaliação dos activos e passivos entre os diferentes Estados-membros da União Europeia (UE), promovendo a transparência e comparabilidade das demonstrações financeiras e a desejada eficiência e eficácia do mercado de capitais, estando por isso em sintonia com as normas internacionais de contabilidade (Internacional Acounting Standart - IAS), emitidas pelo IASB (International Accounting standards Board). O SNC, na óptica dos especialistas da área, é tido como um instrumento essencial para garantir a comparabilidade nas decisões de investimento em diferentes mercados, sendo essa comparabilidade sustentada por normas de reconhecimento, mensuração, apresentação e de relato comuns a todas as empresas. O Sistema de Normalização Contabilística revoga o POC e a legislação complementar e é constituído por um conjunto de Normas Contabilísticas de Relato Financeiro (NCFR) e de Normas Interpretativas (NI), que substituem os vários planos oficiais de contabilidade, assim como as Directrizes Contabilísticas e Decretos-Lei que regulam a actividade contabilística em Portugal. O SNC assenta nos seguintes elementos: • Decreto-lei de enquadramento • Bases e normativos de carácter geral • Modelos de declarações financeiras • Codificação das contas • Normas contabilísticas de relato financeiro (NCRF) • Normas contabilísticas de relato financeiro para pequenas empresas (NCRF-PE) • Normas interpretativas (NI) O SNC contribuirá para um maior investimento e financiamento por parte de investidores estrangeiros promovendo também uma melhor integração das empresas portuguesas nos mercados internacionais, uma vez que qualquer investidor poderá avaliar e perceber os relatos financeiros de uma empresa de qualquer parte do mundo, já que os critérios utilizados nos seus relatos financeiros serão os mesmos. Com a adopção do SNC as regras contabilísticas portuguesas (NCRF) aproximam-se às Normas Internacionais de Contabilidade que determinam os procedimentos a adoptar e permite acompanhar a tendência de harmonização contabilística que cruza várias culturas, blocos económicos e sectores de actividade. 03 O ERP PRIMAVERA E A RESPOSTA AO SNC —A sua empresa está preparada para a transição? Em qualquer processo de transição existem dificuldades e obstáculos a ultrapassar. A transição para o SNC não será uma excepção e serão alguns os desafios colocados às empresas portuguesas no caminho para a convergência. Antes de mais a própria resistência à mudança e a necessidade de formar recursos e respectivos custos associados. O SNC pretende proporcionar às empresas o acesso a informação financeira clara e precisa, pelo que todo o esforço dispendido na transição deverá ser visto como uma vantagem e não um custo. Outra das principais dificuldades são as profundas diferenças entre o novo código de contas e o POC actualmente em vigor, e que compreende alterações em classes de contas, criação de novas classes; adaptação de vocabulário que introduz novos termos; etc. Revalorizar activos/passivos na abertura de 2010 tendo em conta as NCRF e realizar os ajustamentos necessários face aos novos critérios de mensuração, assim como converter os dados de 2009 para o formato SNC, com vista a poder obter nos mapas de relato financeiro de 2010 o comparativo com 2009 serão outros dos desafios colocados às empresas. —O ERP PRIMAVERA assegura a transição para o SNC A chave do sucesso em qualquer processo de transição é a antecipação. O Sistema de Normalização Contabilística deverá ser adoptado por todas as entidades cujos exercícios iniciem em/ou após 1 de Janeiro de 2010, o que implica que o comparativo apresentado para 2009 seja expresso tanto no POC como no SNC, com vista a garantir a comparação ao nível do relato financeiro. Nesse sentido a transição para o SNC deverá ser iniciada em 2009, para que desde logo seja possível aceder às Demonstrações Financeiras com base tanto no POC como no SNC. Conhecer as novas normas e antecipar o impacto das mesmas constitui uma aposta ganha no sentido da redução dos riscos, da simplicidade do processo de transição e do sucesso do mesmo. A PRIMAVERA, antecipando as necessidades das empresas decorrentes da entrada em vigor do SNC, e com o objectivo de apoiar as empresas portuguesas neste passo importante de transição, que marcará indiscutivelmente a história da contabilidade a nível global, disponibiliza soluções de gestão já adaptadas ao SNC. Soluções com provas dadas em Espanha e Cabo Verde, onde as novas normas internacionais já se encontram em vigor. Ao disponibilizar desde já a resposta ao SNC a PRIMAVERA permite-lhe começar já a preparar os seus estados financeiros de acordo com as novas normas contabilísticas e de relato financeiro, e desta forma antecipar dificuldades, reduzir o esforço de conversão e observar de imediato os efeitos do SNC ao nível do exercício de 2009. 04 PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS —Quais as principais mudanças e impactos do SNC na sua empresa? A adopção do novo Sistema de Normalização Contabilística envolve, logo à partida, uma mudança na forma de pensar e de encarar a contabilidade e o relato financeiro, o que se reflecte inevitavelmente também numa maior exigência ao nível dos conhecimentos técnicos. A Contabilidade passa a ser entendida por conceitos ou princípios, o que se reflecte na forma como as empresas passam a contabilizar os seus resultados e desempenho. Tudo isto obriga à alteração de um conjunto de termos até agora utilizados (ex. proveitos passam a créditos; custos a gastos; bem passa a activo; amortizações a depreciações; etc.), a par de outras tantas novidades que de seguida sucintamente se apresentam: Plano de Contas • Com a entrada em vigor do SNC o POC e toda a legislação complementar são revogados. Reclassificação e Novos Critérios de Mensuração de Activos e Passivos • Reclassificação de activos e passivos. • Mudança dos critérios de mensuração (introdução do justo valor por contrapartida de resultados como método de registo de diversos instrumentos financeiros). • Registo dos ganhos e perdas obtidas com a contratação de instrumentos financeiros derivados e a separação entre instrumentos de capital próprio e passivos. Gestão de Activos • São desreconhecidos activos do tipo despesas de instalação, despesas de investigação e desenvolvimento e contractos de construção. • A estrutura de balanço de activos é alterada, de forma a evidenciar e distinguir activos financeiros; propriedades para investimento; activos fixos; activos intangíveis; investimentos em curso e activos não correntes detidos para venda. • O SNC dá relevância e tratamento específico a activos biológicos. • Redução por imparidade do valor líquido de alguns activos. • Possibilidade de adopção da amortização por componentes ou de mensuração ao custo histórico ou valor revalorizado. Acréscimos e Diferimentos • Anulação de custos plurianuais diferidos que não qualifiquem como activo. • Redução dos créditos suportados por contratos condicionais ou revogáveis. • Reconhecimento da actividade de comissionista pelo líquido. Provisões • Possibilidade de descontar o valor das provisões e a redução do valor de provisões genéricas e para reestruturações constituídas. 05 O ERP PRIMAVERA E A RESPOSTA AO SNC Inventário • Com a entrada do SNC a valorização pelo método LIFO passa a ser proibida. Benefícios aos Empregados • Dá-se importância às responsabilidades actuais com efeitos futuros, por exemplo pensões. • Obriga a alterações de grelhas de lançamentos, configurações de fluxos de caixa, modelos de relato financeiro e alterações aos planos de contas, planos funcional e fluxos de caixa. Declarações Fiscais Acompanhando um novo plano de contas, está disponível um novo pacote de demonstrações financeiras. (para mais informações, p.f. consulte a página 8). 06 PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS A resposta do ERP PRIMAVERA às exigências do SNC —Depreciação de Activos num Ambiente Multi-Plano Saiba como tratar dos planos (Fiscal e Contabilístico) da sua empresa no SNC Depreciação de um Activo A depreciação de um activo é a imputação sistemática da quantia depreciável durante a sua vida útil. Com a entrada em vigor do SNC (NCRF7) a perspectiva contabilística de mensuração de activos favorece o reconhecimento do activo pelo conceito do Justo Valor. Segundo este conceito, o Justo Valor é a quantia pela qual o activo (tangível ou intangível) poderia ser trocado, entre um comprador conhecedor e interessado e um vendedor nas mesmas condições numa transacção ao seu alcance (IAS 39). Assim sendo a depreciação de um activo num determinado ano poderia ser calculada pela diferença entre o Justo Valor actual e o mesmo Justo valor no ano anterior. Não sendo prática usual colocar todos os Activos sob reavaliação, recorrente e sistemática, é muito mais regular a utilização de métodos de cálculo de depreciações baseado na vida útil do Activo, descontando o valor que ele nos pode render findo esse tempo–valor residual. Multi-Plano Como Portugal mantêm a perspectiva Fiscal para o tratamento das depreciações dos Activos tendo por base o Decreto Regulamentar 2/90 o qual estabelece as taxas de depreciação a aplicar, existe uma dicotomia no tratamento das depreciações com implicações nos resultados. Com vista a garantir, de forma integral, a resposta às questões Fiscais e Contabilísticas associadas a um Activo, passam a existir não 1 mas 2 Planos de Depreciação de Sistema: o Plano Fiscal e o Plano Contabilístico, o primeiro regista a valorização do Activo segundo o decreto-lei fiscal, e o segundo regista o valor do Activo para a empresa. O plano contabilístico servirá para os lançamentos na contabilidade e o fiscal para o preenchimento dos mapas fiscais. As diferenças, necessariamente temporárias, entre a valorização fiscal e a valorização contabilística, implicam ter em atenção os respectivos Impostos Diferidos. Impostos Diferidos É importante referir ainda que a substituição do Decreto-Lei 2/90 pelo Decreto Regulamentar 307/2009, em nada coloca em questão a necessidade de efectuar o tratamento dos respectivos impostos diferidos. 07 O ERP PRIMAVERA E A RESPOSTA AO SNC —Tratamento de Imparidades de Activos Saiba como tratar as Perdas por Imparidade e como Reverter essa s Perdas O Sistema de Normalização Contabilística contempla o tratamento de Perdas por Imparidade de acordo com a NCRF 12, baseada na IAS 36. O objectivo desta norma é o de prescrever os procedimentos que a sua empresa deve aplicar para assegurar que os seu activos sejam escriturados por não mais do que a sua quantia recuperável. Conceito de Imparidade Estamos perante uma Imparidade quando a quantia recuperável de um activo é inferior à quantia inscrita no balanço da empresa. Neste cenário, o SNC exige que a empresa reconheça uma Perda por Imparidade pela diferença encontrada. O mesmo acontece nos Activos Intangíveis caso se verifique que não venham a gerar benefícios económicos futuros para a sua empresa e, portanto, não poderão ser classificados como activos. Perdas por Imparidade A sua empresa deve verificar anualmente se existe indicação de que alguns dos seus activos se encontram sobreavaliados. Chama-se a este processo “teste de imparidade”. No caso de se verificar esta situação deve ser elaborada uma avaliação do valor recuperável reconhecendo-se assim a imparidade do activo, sendo que o valor recuperável de um activo é o maior dos seguintes valores: valor realizável líquido e o seu valor de uso. Uma Perda por Imparidade deve ser imediatamente reconhecida nos lucros ou prejuízos, a não ser que o activo tangível esteja escriturado pela quantia revalorizada de acordo com a NCRF 7, baseada na IAS 16. De referir ainda que qualquer Perda por Imparidade de um activo revalorizado deve ser tratada como decréscimo de revalorização. Reversão de Perdas por Imparidades Sabia que é possível reverter total ou parcialmente uma Perda por Imparidade desde que a última perda tenha sido reconhecida? Se houver uma alteração nas estimativas usadas para determinar a quantia recuperável do activo é possível fazer uma Reversão de Perda. A Reversão de Perda também deve ser reconhecida imediatamente nos lucros ou prejuízos a não ser que o activo esteja escriturado pela quantia revalorizada. Por sua vez, a Reversão de Perda por imparidade de um activo revalorizado deve ser tratada como um acréscimo de revalorização. 08 PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS —Novas Demonstrações Financeiras Segundo a NCRF1 as Demonstrações Financeiras (DF) devem apresentar apropriadamente a posição financeira, o desempenho e as alterações na posição financeira de uma entidade, para que sejam úteis a investidores, a credores e a outros utentes, a fim de tomarem decisões. A Demonstração de Fluxos de Caixa é tratada na NCRF 2 (IAS 7) e o seu objectivo é exigir informação acerca das alterações históricas de caixa e seus equivalentes de uma entidade por meio de uma DFC que classifique os fluxos de caixa durante o período em Operacionais, de Investimento e de Financiamento. O objectivo das Demonstrações Financeiras é prescrever as bases quanto à estrutura e conteúdo de balanço, demonstração dos resultados, da demonstração das alterações do capital próprio e do anexo. A NCRF1 deve ser aplicada a todas as Declarações Financeiras (DF) de finalidades gerais preparadas e apresentadas de acordo com as NCRF. Todos os modelos são diferentes dos regidos pelo POC. Demonstrações Financeiras NCRF NCRF-PE No caso da NCRF2 uma entidade deve preparar uma Declaração de Fluxos de Caixa de acordo com os requisitos desta Norma e deve apresentá-la como parte integrante das suas DF de cada período em que são apresentadas DF. Balanço Demonstrações dos resultados por naturezas (DRN) Demonstrações dos resultados por funções (DRF) Demonstrações das alterações no capital próprio (DACP) As DF devem ser claramente identificadas e distinguidas de outra informação no mesmo documento publicado – é que apenas as DF são apresentadas de acordo com as NCRF! Demonstrações dos fluxos de caixa (DFC) Anexo (Modelo geral) Anexo (Modelo reduzido) Nota: a Demonstração das alterações no capital próprio e a Demonstração dos fluxos de caixa não serão obrigatórios para Pequenas Entidades. 09 O ERP PRIMAVERA E A RESPOSTA AO SNC rações Financeiras no ERP Exemplos de novas Demonst 10 PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS —Revalorizações de Activos no SNC O Sistema de Normalização Contabilística introduziu um novo modelo de mensuração: o Modelo de Revalorização de Activos. Com o SNC as empresas poderão optar pelo Modelo de Custo ou pelo Modelo de Revalorização como critério de mensuração e aplicar esse critério a todos os activos da sua classe. Se optar pelo Modelo de Custo o activo fixo tangível será contabilizado pelo seu custo menos as depreciações acumuladas e quaisquer perdas de imparidade acumuladas. Se optar pelo Modelo de Revalorização importa realçar que só poderá ser utilizado se o justo valor puder ser fiavelmente apurado. Neste caso, será contabilizado por uma quantia revalorizada, que é o seu justo valor à data da revalorização menos quaisquer depreciações acumuladas e quaisquer perdas de imparidade subsequentes. 11 O ERP PRIMAVERA E A RESPOSTA AO SNC —ERP PRIMAVERA Uma solução abrangente A PRIMAVERA Business Software Solutions dedica-se ao desenvolvimento e comercialização de soluções de gestão e plataformas para integração de processos empresariais num mercado global, disponibilizando soluções para as Pequenas, Médias, Grandes Organizações e Administração Pública. Ao longo dos anos a PRIMAVERA BSS tem procurado acompanhar a evolução natural do mercado, rumo a uma economia global, incentivando os empresários em geral a adoptar novos modelos de trabalho, suportados por soluções tecnologicamente avançadas, que permitam uma optimização da gestão empresarial. Aliando um serviço de excelência às necessidades de cada negócio e cobrindo toda a cadeia de valor, as soluções PRIMAVERA permitem a cada empresa adoptar as melhores práticas de gestão, assentes em mecanismos organizacionais altamente produtivos e dinâmicos. À disposição das empresas a PRIMAVERA coloca soluções de Contabilidade, Recursos Humanos, Gestão Comercial, CRM, Business Intelligence, Enterprise Portals, Mobile Sales, assim como soluções específicas para os sectores da Construção Civil e Obras Públicas, Indústria e Retalho de Moda. Esta oferta diversificada de soluções permite à PRIMAVERA BSS estar presente em organizações de diferente dimensão e nos mais distintos sectores de actividade, contabilizando cerca de 40 mil empresas, o que representa um universo de mais de 150 mil utilizadores, que diariamente recorrem às soluções PRIMAVERA para optimizarem os processos de negócio, numa aposta ganha na digitalização e inovação. PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS www.primaverabss.com Clientes de Referência — PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS Lisboa Braga Edifício Olympus II Rua Cidade do Porto, 79 4709-003 Braga Portugal T. +351 253 309 900 F. +351 253 309 909 Edifício Miraflores Premium Alameda Fernão Lopes, 16 - 13º 1495-136 Algés Portugal T. +351 214 123 710 F. +351 214 123 719