ELSON SEMPE PEDROSO/ DIVULGAÇÃO CMPA registro do protesto de manifestantes em um dos pontos da Avenida Edvaldo Pereira Pa i va , o n d e c e r c a d e 8 0 á r vo r e s f o r a m cortadas para as obras de duplicação da via profissão O desafio de estabelecer honorários Página 8 viagem técnica Profissionais conhecem ícones arquitetônicos e cidades históricas de Minas Gerais Página 14 Ano XI | out/nov/dez | 2013 # 65 Publicação da Associação de Arquitetos de Interiores do Brasil/RS (I)mobilidade Nos últimos meses, o debate sobre os valores das passagens, a qualidade e o acesso ao transporte público ganhou as ruas – e os holofotes – nas manifestações populares que ocorreram em diferentes estados brasileiros. As reivindicações colocaram em xeque o atual modelo de gestão e levantaram o questionamento sobre temas essenciais para melhorar a vida de todos, como o da mobilidade urbana. Além da gratuidade dos meios de locomoção, está em pauta a discussão de soluções para aperfeiçoar a circulação nas cidades, a integração entre os distintos modais existentes e a validade das obras em andamento, muitas delas desencadeadas pela realização da Copa do Mundo no País em 2014. Na opinião da arq. e urb. Ana Rosa S. Cé, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PUCRS e mestre em Desenho Urbano pela Oxford Polytechnic, na Inglaterra, a realidade dos congestionamentos e da perda de tempo para o deslocamento entre pequenos trechos é resultado da combinação de três fatores principais: a densificação das áreas urbanas, o excesso de carros particulares e a falta de políticas públicas voltadas para o transporte público. A essa lista o presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB/RS), arq. e urb. Tiago Holzmann da Silva, acrescenta a necessidade de uma mudança cultural. Para ele, a sociedade precisa se dar conta de que terá de abrir mão do veículo próprio no dia a dia e passar a utilizar transporte público e bicicletas. Mas, para que isso seja viável, o poder público tem de direcionar investimentos para qualificar os meios de locomoção, atendendo às necessidades da população. Essa visão viária sobre o desenvolvimento da cidade e a falta de atenção aos pedestres, à mobilidade humana, também estão presentes no conjunto de obras em construção em Porto Alegre. Na opinião de muitos profissionais, mesmo que algumas dessas iniciativas sejam importantes, elas não foram pensadas a partir de um projeto para a capital gaúcha, com um planejamento estratégico de médio e longo prazo. Páginas 10 e 11 mos de futuro, considerando as oportunidades que se apresentam, e de capacitação e preparação para os desafios que se impõem diariamente. Fazemos referência, ainda, as chamadas tendências de mercado e ao constante dilema entre produção e inovação. Neste AAI em revista levantamos essa questão em relação ao design, abordando os aspectos mercadológicos, técnicos e culturais envolvidos na criação de produtos. Ao mesmo tempo, apresentamos alguns exemplos de projetos inovadores, premiados no Salão Design Casa Brasil deste ano. Com a mesma pergunta, podemos questionar a infraestrutura e mobilidade urbanas, o tema principal dessa edição. Porto Alegre está em ebulição, AAI Brasil/RS uma questão emblemática nos dias atuais. Trata- AAI B RASIL / RS editorial Para onde vamos e como chegaremos lá? Essa é WORKSHOP A NBR 15.575, a chamada Norma de Desempenho, foi tema do workshop promovido pela AAI Brasil/RS em agosto. O assunto foi apresentado pelo arq. e urb. Geraldo Collares de Faria, coordenador do Grupo Técnico de Trabalho Normas da AsBEA/RS, entidade da qual é membro da diretoria. REunião-almoço “Perspectivas da Hotelaria em Porto Alegre pré e pós Copa do Mundo 2014” foi o tema do encontro de setembro, apresentado por Roberto Snel, gerente geral do Everest Porto Alegre Hotel. Na reunião-almoço de julho, a especialista em marketing e inteligência competitiva Madeleine Schein ministrou palestra sobre a importância de dominar as ferramentas digitais para atuação no mercado. aai nas universidades A diretora Elizabeth Sant’Anna participou, mais uma vez, no dia 19 de agosto, da Disciplina Arquitetura Comercial, apresentando a AAI Brasil/RS aos acadêmicos de Arquitetura e Urbanismo da Unisinos. O convite foi do arq. e urb. Fernando Duro da Silva, professor do curso. a menos de um ano de um grande evento esportivo mundial, e não nos parece preparada para receber os milhares de turistas esperados para a Copa 2014. E nem capaz de realizar, a tempo, as diversas obras previstas ou de implementar os vários projetos anunciados para melhorar a circulação pelos bairros e ruas da Capital. Teremos a oportunidade de transformar Porto Alegre em uma cidade para todos, para sempre, com medidas efetivas e nada efêmeras? É o que esperamos. Arq. e urb. Silvia Barakat Presidente da AAI Brasil/RS - 2012-2013 P r o j e t o E m p r e s a r i a l AAI B r a s i l / RS Rua Edu Chaves, 125 São João Porto Alegre/RS CEP 90240-620 Fone 51 3228.8519 www.aaibrasilrs.com.br aai no cau/rs A AAI Brasil/RS participa do Colegiado de Entidades de Arquitetura e Urbanismo do CAU/RS, ao lado da AsBEA/RS, IAB/RS, SAERGS e FENEA. O Colegiado é uma obrigação legal, prevista na Lei 12.378/2010. A AAI também colaborou com o CAU/BR para a conceituação de “arquitetura de interiores” para fins de regulamentação das atividades privativas da arquitetura e urbanismo. eleições na aai brasil/rs Encerra no dia 8 de novembro o prazo para inscrição de candidatura para o novo Conselho Diretor da Associação – gestão 2014-2015. Todos os associados em dia com a bimestralidade vigente podem participar. A Assembleia Geral será realizada no dia 19 de dezembro e, no dia seguinte, será divulgada a chapa eleita, que será empossada no dia 10 de dezembro, para iniciar sua gestão em janeiro de 2014. Estas empresas garantiram participação nos eventos e projetos da AAI Brasil/RS em 2013. Informações na Arte Sul: [email protected] ou fones: 51 3228.0787 e 51 9981.3176. DIRETORIA - Gestão 2012/2013 e urb. Silvia Monteiro Barakat Vice-PresidênciaArq. e urb. Cármen Lila Gonçalves Pires diretoria de exercício profissionalArq. e urb. Andres Luiz Fonseca Rodrigues diretoria de Relações AcadêmicasArq. e urb. Maria Bernadete Sinhorelli diretoria de EVENTOSArq. e urb. Flávia Bastiani diretoria de MARKETINGArq. e urb. Ana Paula Bardini TesourariaArq. e urb. Elisabeth Sant’Anna CONSELHO EDITORIAL Arq. e urb. Gislaine Saibro Letícia Wilson PresidênciaArq. JORNALISTA RESPONSÁVEL EDIÇÃO GRÁFICA Letícia Wilson (Reg. 8.757) [email protected] Evaldo Farias Tiburski | Tiba Colaboração Arte Sul Marketing & Comércio 51 3228.0787 - 51 9981.3176 [email protected] Tatiana Gappmayer (Reg. 8.888) Tiragem 3.000 exemplares COMERCIALIZAÇÃO Conceitos e opiniões emitidos por entrevistados e colaboradores não refletem, necessariamente, a opinião do informativo e de seus editores. Não publicamos matérias pagas. Todos os direitos são reservados. Publicação trimestral, com distribuição dirigida a arquitetos, entidades de classe, instituições de ensino e empresas do setor. Órgão oficial da AAI Brasil/RS. 2 mercado no segmento do mobiliário, o desafio é fugir das CHAMADAS tendências e apostar na originalidade Inovação ou modismo? ÇÃO SALÃO DIVULGA DESIGN CASA BRASIL A globalização, o fácil acesso à informação e ao que vem sendo produzido mundialmente e a conexão entre os avanços tecnológicos e as inescapáveis tendências têm uniformizado as novidades no segmento de mobiliário e definido os “modismos” em todos os mercados. Para a designer Beatris Scomazzon, uma das diretoras da Associação dos Profissionais em Design do Rio Grande do Sul (Apdesign), no Brasil a inovação na área está relacionada à busca da indústria pela colaboração com designers, visando a criação de produtos diferenciados, que estejam em sintonia com o que acontece globalmente. “Porém, tanto no exterior como aqui, observa-se que são os designers independentes os que mais propõem novos conceitos. Eles usam a criatividade e a cultura local para ousar nas formas, sugerir distintas aplicações de materiais e trabalhar com a sustentabilidade”, salienta Beatris, gestora da ZON Design, de Porto Alegre. Segundo ela, são esses profissionais – com suas propostas originais – que vão oxigenando e introduzindo desafios necessários para a real inovação do setor. Esse cenário pode ser observado nas mostras paralelas do Salão Internacional do Móvel de Milão deste ano, assim como na seleção de objetos e curadoria da Casa Brasil 2013, realizada em agosto, em Bento Gonçalves (que reuniu mais de 150 expositores de vários estados do País e contou ainda com a exposição de peças do arquiteto e urbanista e designer Sergio Rodrigues). Beatris acrescenta que, na Itália, chamou sua atenção a valorização da ideia do artesanal, do feito a mão, mas com precisão, qualidade e processos altamente tecnológicos. “Eram matérias-primas nobres trabalhadas de forma delicada e sensível, com o intuito de resgatar, de maneira contemporânea, valores tradicionais”, relata. A facilidade de contato das empresas, arquitetos e urbanistas e designers brasileiros com a produção internacional – e em especial com a de Milão – leva, na opinião do supervisor de Educação e Tecnologia do Senai/Cetemo (Centro Tecnológico do Mobiliário), Renato Bernardi, à reprodução de um modelo padronizado de produtos que está no mercado. Ele argumenta ser difícil afirmar se essa influência é negativa ou positiva. “O fato é que se torna cômodo reproduzir peças que já existem, quando o melhor seria avaliar a demanda do consumidor, por meio de análise de macrotendências, desenvolvimento de materiais e inovação”, pondera. Desde 2002, o Senai/Cetemo, com coordenação do Senai/RS e realização dos designers da instituição, elabora o Caderno Referência em Mobiliário. Norteador da criação de objetos voltados ao segmento, a última edição foi lançada neste ano com o nome “Biomas do Consumo” e traz orientações quanto à forma de entender os clientes finais. Considere-se, igualmente, além de mercado e de formação profissional, a procura pela implantação do conceito de sustentabilidade é outra variável que influencia a indústria e a especificação de produtos coerentes com economia de recursos e respeito aos valores sociais e naturais em sua produção e distribuição. Importante ainda levar em conta a forte pressão pela automação, na aplicação da chamada “tecnologia inteligente” aos produtos, em especial na área de eletroeletrônicos. REALIDADE EUROPEIA Por outro lado, a situação do mercado e a crise vivenciada nos últimos anos nos países da Europa – em especial os localizados mais ao Sul do continente – também estão impactando diretamente no estilo de vida, nos conceitos e padrões estéticos dos profissionais, indústrias e fornecedores do setor de arquitetura de interiores. Está havendo uma inversão histórica no caminho das influências que, antes do atual panorama econômico, seguiam o fluxo das nações de primeiro mundo para as emergentes, de acordo com o arq. e urb. português Ricardo Anton, gerente da filial de Lisboa da rede espanhola de departamentos El Corte Inglés. Com maior poder aquisitivo, os gostos, características e peculiaridades de consumidores da China, Índia, Rússia e Brasil, por exemplo, estão levando empresários a adequarem seus produtos para atender a esses clientes, pressionando seus segmentos criativos a encontrarem soluções compatíveis com as demandas desses novos públicos. “E os designers, por sua vez, não querem perder a oportunidade de expandir seu trabalho e nome para outras regiões, gerando, assim, um design de conveniência”, considera. De acordo com ele, essa recente onda de consumo não se transformará no marco de uma tendência inovadora. “O que vivemos nesse momento é apenas uma adaptação ao mercado como forma de sobrevivência.” No entanto, nem todos estão voltados somente para este nicho, e são essas pessoas que trarão, segundo Ricardo Anton, as novidades do universo do segmento de interiores. 4 PR ê m i o MAIOR PRÊMIO DE DESIGN DA AMÉRICA LATINA, O SALÃO DESIGN CASA BRASIL 2013 ELEGEU 29 PRODUTOS DENTRE OS 108 CONCORRENTES Criatividade premiada teve duas etapas. Na primeira, ocorrida em março, os jurados avaliaram 776 projetos gráficos de 15 países. Os selecionados enviaram seus produtos ou protótipos para a fase final do prêmio, realizada em julho. “É inestimável a contribuição desse prêmio para a criatividade, o empreendedorismo, a sustentabilidade e a inovação tecnológica por meio do design”, avalia o designer Cristiano Gallina, diretor do Salão Design. A comissão julgadora foi formada por profissionais de destaque do setor, representantes de entidades nacionais e internacionais, entre eles a arq. e urb. gaúcha Ilse Lang, e duas consultoras técnicas. O resgate de processos produtivos tradicionais e a presença de produtos com dispositivos inteligentes trouxeram à tona a discussão sobre tecnologias. Para a curadora da Casa Brasil e membro do júri, jornalista Maria Helena Estrada, o grande mérito do prêmio é estimular a execução de ideias viáveis para consumo em um País com baixo desenvolvimento tecnológico como o Brasil. Para o designer, crítico de design e museógrafo Ivens Fontoura, professor na PUC do Paraná e também membro do júri, as empresas que optam pela fabricação própria de todos os elementos do móvel estão perdendo competitividade diante do mercado global, que exige eficiência e preço. “Possuir a tecnologia adequada vale mais do que ter melhor tecnologia neste momento”, complementa o designer mexicano Gabriel Simón Sol, da Universidad Autónoma Metropolitana, do México), outro jurado do Prêmio. A proposta do Salão Design 2014 será a criação de produtos voltados à nova classe média brasileira para exposição durante a Movelsul Brasil 2014, de 24 a 28 de março. As inscrições já estão abertas. Para mais informações, acesse www.salaodesign.com.br Fotos: DIVULGAÇÃO SALÃO DESIGN CASA BRASIL Forma, função, materiais e tecnologia pautaram a etapa final do Salão Design Casa Brasil 2013, maior prêmio de design da América Latina, realizado há 25 anos pelo Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis). Em dois dias de análise detalhada dos 108 produtos concorrentes, a comissão julgadora chegou a 29 prêmios nas modalidades Estudante, Profissional e Indústria. Todos os produtos permaneceram expostos no salão Casa Brasil 2013, de 13 a 16 de agosto, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves (RS), e levaram R$ 175 mil em prêmios. O Salão estimulou a criação de produtos contemporâneos de alto padrão em sete categorias: Móveis para Dormitório; Móveis para Sala de Estar e Jantar; Móveis para Cozinha, Área de Serviço e Banheiro; Móveis para Área Externa; Móveis para Escritório e Home- Office (incluindo mobiliário para espaços comerciais e públicos); Acessórios Domésticos; e Iluminação. O julgamento do Salão Design CADEIRA BURITI, DESENVOLVIDA PELOS DESIGNERS Daniela Ferro, Mariana Della Zuana, Fabiane da Silva e Lucas LobatO, DO ESTÚDIO ASA DESIGN, PARA A BUTZKE, DE TIMBÓ (sc) – pRÊMIO INDÚSTRIA NA CATEGORIA MÓVEIS PARA ÁREA EXTERNA. POLTRONA SOPRO, DO DESIGNER ALFIO LISI, DE LEME (sp), QUE CONQUISTOU O PRÊMIO PROFISSIONAL NA CATEGORIA MÓVEIS PARA SALA DE ESTAR E JANTAR. O CRIADO ME LEVOU O PRÊMIO ESTUDANTE NA CATEGORIA MÓVEIS PARA DORMITÓRIO – CRIAÇÃO DE ANDRÉ DINIZ FERRI, DA PUC DE MINAS GERAIS. BANCO CHARLOTE, CRIADO PELO DESIGNER PAULO ALVES, DA MARCENARIA SÃO PAULO, PARA A BUTZKE, DE TIMBÓ (sc) – pRÊMIO INDÚSTRIA NA CATEGORIA MÓVEIS PARA SALA DE ESTAR E JANTAR 6 profissão curso de reciclagem profissional realizado pela aai brasil/rs aborda aspectos jurídicos e comportamentais da remuneração do profissional Quanto vale o seu trabalho? Uma iniciativa inédita da AAI Brasil/RS demonstrou ter sido uma experiência muito bem acertada. A primeira edição do evento “Reciclagem Profissional AAI Brasil/RS” contou com três encontros, entre os meses de junho e julho, sob o tema “Honorários profissionais – desconstruindo mitos para ganhar dinheiro”. Cerca de 40 arquitetos e urbanistas participaram, e o evento atraiu dez novos associados à Entidade. A arq. e urb. Gislaine Saibro, coordenadora do Guia de Orientação Profissional (GOP) da AAI Brasil/RS, apresentou a aplicação prática das formas de cobrança de honorários profissionais conforme o GOP, que está em sua oitava edição. “Realizamos o exercício do cálculo de honorários das mais diversas formas, comparando resultados. Apresentamos a planilha de despesas de operação do escritório para que cada um montasse a sua, conforme a sua realidade. A partir da planilha de atividades, escopo e horas trabalhadas foi, então, possível estabelecer o Valor Hora (VH) do escritório”, detalha Gislaine, citando o material de referência publicado no GOP. Na próxima edição do Guia, que será lançada em novembro, a Tabela de Honorários da AAI Brasil/RS voltará a ser publicada (a última tabela foi publicada em 2007). “Os membros do GT GOP trabalharam por 16 meses, entre 2012 e 2013, e concluíram sobre a necessidade de publicar novamente a tabela, atualizada. Assim, junto com o Método do VH, que é um instrumento de gestão, os profissionais poderão calcular, de forma ainda mais consciente, o valor de honorários”, complementa Gislaine. O modelo de evento de Reciclagem Profissional deverá ser realizado em outras cidades gaúchas, para maior abrangência do tema. Entidades representativas de arquitetos e urbanistas já manifestaram interesse e agendaram, para este segundo semestre, edições em Bento Gonçalves e em Sapiranga. A COBRANÇA, NA PRÁTICA O evento contou com a palestra “Relacionamentos Profissionais”, ministrada pela psicanalista Denise Martinez Souza, a qual expôs dificuldades comuns à profissão, como a de cobrar pelos serviços prestados, de se posicionar como profissional/empresário, de reconhecer e valorizar os riscos inerentes e de considerar o lucro na sua remuneração. Outro palestrante convidado foi o advogado Rodrigo Koff Cou- Em 2013, o Grupo de trabalho do guia de orientação profissional (gtgop) foi renovado com a participação dos arquitetos e urbanistas associados Andres F. Rodriguez e Cézar Etienne M. de Araújo e das convidadas Flávia Bastiani e Fernanda Lima. O GT é coordenado pela arq. e urb. Gislaine Saibro (segunda da direita para a esquerda, na foto) 8 lon, que tratou de “Responsabilidades Profissionais e Contratos”. Ele lembrou que a comunicação com o cliente deve ser transparente e acessível, pois se ele compreender como de fato cada um participa na empreitada, é mais provável que consiga identificar a participação e responsabilidade de cada um dos envolvidos. “Sabemos que, na prática, esse diálogo nem sempre é tão simples. Por isso, recomenda-se o registro por escrito, seja para fins de auxiliar na solução das divergências, como para corroborar a participação e os limites da responsabilidade em eventual contenda”, pondera. O advogado ressalta que não se trata de dispensar ou inibir a comunicação verbal com o contratante; mas, sim, de incentivar que, após toda e qualquer reunião ou, até mesmo, simples conversa para se chegar aos ajustes/alterações solicitados, seja produzido, por exemplo, um e-mail que registre como as partes chegaram às novas estipulações, solicitando que o cliente responda com um simples “de acordo”. A comunicação escrita pode significar para o cliente uma demonstração de transparência sobre serviço contratado, reforça Coulon. Portanto, salienta, não deveria ser motivo de constrangimento, afinal é uma garantia também para o contratante. “Por outro lado, o contrato escrito estabelece os limites da atuação do profissional em relação a terceiros que também atuam ou venham a atuar no imóvel/local objeto do contrato. O principal risco da contratação verbal, portanto, é aquele de não dispor das condições materiais ideais para provar a extensão da contratação e da responsabilidade sobre eventuais divergências ou problemas ocorridos na execução do contrato”, frisa. Para o advogado, o estabelecimento de parâmetros referenciais em relação aos honorários profissionais pelas entidades de classe, como a AAI Brasil/RS, é medida que busca promover a dignidade dos arquitetos e urbanistas, bem como o desenvolvimento da profissão. “Ademais, ao construir uma tabela de valores, a entidade possui condições de avaliar hipóteses, riscos e componentes do serviço os quais, ao profissional menos experiente, podem ser subdimensionadas no momento da contratação, por isso a tabela pode ser uma valiosa ferramenta para o ajuste ideal do preço a ser definido”, avalia. capa humana Uma Porto Alegre mais Sem um plano estratégico, falta à cidade orientações para que as medidas de mobilidade urbana em curso resultem em mudanças positivas Assim como outras capitais brasileiras que serão sede dos jogos da Copa do Mundo de 2014, Porto Alegre está em obras. Ao todo, 14 projetos que visam proporcionar a chamada “mobilidade urbana” estão em execução pela Prefeitura da Capital, envolvendo a duplicação de vias, construção de viadutos e trincheiras e implementação do sistema BRT (Bus Rapid Transit), com investimentos de mais de R$ 880 milhões. Apesar de serem intervenções importantes e, muitas delas, já estarem previstas no Plano Diretor da cidade, o foco em soluções voltadas para o automóvel privado vem gerando críticas por parte da sociedade e de categorias profissionais, como a dos arquitetos e urbanistas. “De maneira geral, elas são desnecessárias e partem de um conceito de deslocamento fundamentado no carro particular, algo ultrapassado, equivocado e inadequado”, defende o presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB/RS), arq. e urb. Tiago Holzmann da Silva. Ele cita como exemplo a duplicação da Avenida Tronco, iniciativa antiga e essencial para a região e para a Capital. No entanto, o presidente do IAB/RS comenta que o projeto transformou-se somente em uma obra viária, 10 0 Plano Diretor Cicloviário Integrado de porto alegre, aprovado em 2009, prevê 495 quilômetros de vias destinadas para o uso desse tran s porte . Até o mom ento, a capital contabiliza 14 quilômetros de ciclovias, incluindo a da rua josé do patrocínio (foto). A previsão é chegar aos 50 quilômetros até a Copa do Mundo sem resolver o problema do espaço público e das famílias que estão sendo realocadas. Segundo ele, não foram pensadas a circulação de ônibus e de bicicletas (não foi planejada uma ciclovia no trajeto – sendo que a maioria dos moradores utiliza esse meio de transporte para trabalhar), a criação de uma praça e a implantação das moradias. “É uma medida pela metade”, avalia. Holzmann recorda da comparação feita por um residente do local: “é como fazer uma feijoada sem colocar água e toucinho na panela, cortar a couve e preparar o arroz. Vende-se uma feijoada que na verdade é um feijão queimado”. Outra crítica feita pelo dirigente refere-se à trincheira que está sendo erguida na Rua Anita Garibaldi. “O projeto está errado. É uma obra relevante, mas cara, com cortes de vegetação e desapropriações que são exageradas para um cruzamento que não é tão vital para a cidade”, argumenta. Ele acrescenta também que, muitas vezes, as intervenções são divulgadas no momento em que os trabalhos estão iniciando, como ocorreu, recentemente, com o corte de aproximadamente 80 árvores para a duplicação da Avenida Edvaldo Pereira Paiva, na altura do Gasômetro. “E temos novamente um modelo voltado para o veículo, com várias pistas de cada lado da via, que não privilegia o transporte público e as bicicletas. Ou seja, em Porto Alegre ainda se justifica tirar área de parque para colocar asfalto para automóvel. Isso é um absurdo”, reforça. Falta um projeto de cidade que estabeleça o que se quer da Capital no futuro, na opinião de Holzmann, aonde se quer chegar, e as orientações corretas para as intervenções que precisam ser efetuadas, sejam elas viárias, de infraestrutura ou de habitação. “Sem isso, qualquer obra serve e é desnecessária, ao mesmo tempo, pois não sabemos a que demandas ela está respondendo”, pondera. Outra questão apontada por ele é a ausência de conexão entre as ações em andamento, lembrando um quebra-cabeça de peças que não se encaixam e acabam não formando um desenho no final. Holzmann complementa que, há anos, não se tem planejamento, não existe um espaço ou grupo na administração pública ou externamente pensando sobre Porto Alegre. Para tentar reverter esse cenário, no começo de agosto, o IAB/RS participou de uma reunião na Câmara de Vereadores, na qual apresentou o documento “Projeto de Cidade”, elaborado ao longo dos anos pelo Instituto e que reúne dez itens principais para re- vanessa silva / DIVULGAÇÃO cmpa ALTERNATIVA PARA A MOBILIDADE Apesar da tradição em planejamento urbano, a capital gaúcha segue ainda um modelo de município baseado em regras matemáticas de ocupação e aproveitamento do solo, andando na contramão do que vem sendo feito em vários lugares no mundo, os quais possuem o desenho urbano como a essência do pensar a cidade. “Os arquitetos têm a visão que Porto Alegre estagnou nesse padrão já saturado e voltado para os carros particulares”, frisa a arq. e urb. Ana Rosa S. Cé, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PUCRS e mestre em Desenho Urbano pela Oxford Polytechnic, na Inglaterra. Ela acredita que um planejamento estratégico de médio e longo prazo, com um olhar espacial de como o município será nos próximos 30, 50 anos, traria mais benefícios para seus moradores. Ana Rosa avalia que uma atenção maior aos pedestres, à mobilidade humana, ficou de fora do atual conjunto de obras em construção na cidade. “Faltou ao projeto pensar na apropriação dos espaços públicos pelas pessoas, na qualificação das calçadas e em outras melhorias que dessem opções aos porto-alegrenses, além do uso dos shopping centers. Precisamos de uma capital urbana e mais humana, uma cidade não só para os automóveis”, analisa. Conforme a docente, seria importante contar ainda com um planejamento mais abrangente e consistente, que considerasse a integração intermodal, a conexão entre os veículos privados, o transporte público, o metrô ou trem de superfície, as bicicletas e outros. Um exemplo dado por ela é o do catamarã, embarcação que faz a ligação entre Porto Alegre e Guaíba. “Demorou para ser viabilizado, mas hoje funciona com sucesso e uma grande demanda”, comemora. Outro ponto positivo da iniciativa é que ela permite a combinação de meios de transporte, seja pela proximidade com os terminais de ônibus ou pela possibilidade de transportar as bicicletas de seus usuários. A ciclovia, inclusive, é um dos temas em destaque nos debates sobre mobilidade, como relata a arquiteta. Contudo, para que seu uso não seja apenas para o lazer, a cidade precisa oferecer uma rede segura e com um percurso por trajetos relevantes para a locomoção das pessoas. Ana Rosa destaca que o passo inicial para isso já foi dado com a definição do Plano Diretor Cicloviário Integrado, aprovado em 2009 e que prevê 495 quilômetros de vias destinadas para o uso desse transporte. No momento, Porto Alegre contabiliza 14 quilômetros concluídos e previsão de chegar aos 50 quilômetros até a Copa do Mundo. “Esse investimento ainda é tímido. Ele deveria ser mais forte para não deixar esfriar o interesse que as bicicletas vêm gerando nas pessoas”, opina. A desconexão entre os trechos concluídos e a manutenção de estacionamentos ao lado da ciclovia na Rua José do Patrocínio, por exemplo, são algumas das críticas feitas ao plano em execução por usuários, associações de ciclistas e arquitetos. A professora aponta, ainda, o BRT (Bus Rapid Transit) como uma das medidas de mobilidade urbana positivas para Porto Alegre. De acordo com ela, o sistema de transporte coletivo favorecerá o deslocamento na cidade, oferecendo mais eficiência, rapidez, limpeza e segurança. “Ao perceberem que suas necessidades são atendidas, as pessoas passam a utilizar os diferentes meios de locomoção”, enfatiza. A previsão da Prefeitura é ampliar os corredores de ônibus de 55 quilômetros para em torno de 120 quilômetros, com 204 estações de corredores e 24 de integração (os terminais). Para o presidente do IAB/RS, Tiago Holzmann da Silva, o BRT é uma boa solução, porém ele precisa fazer parte de um todo. “Como ele ajuda na circulação, como se integrará aos demais transportes: haverá bicicletário nas paradas? Essas dúvidas precisam de respostas que podem ser dadas por um planejamento bem feito”, observa. Muitos arquitetos e urbanistas acreditam que as discussões e intervenções em andamento atualmente não convergem no sentido de uma qualificação da cidade para a coletividade e sim respondem apenas a interesses de alguns segmentos. A descaracterização de bairros como Moinhos de Vento, Petrópolis e Menino Deus, na Capital, com a construção de espigões, é uma das situações mencionadas nesse sentido. Com relação ao modelo a ser seguido, consideram o exemplo da reformulação de Barcelona e as limitações ao trânsito em áreas centrais de Londres e Nova Iorque, sendo que o ideal não seria copiar soluções prontas e sim elaborar um planejamento fundamentado nas necessidades, dimensões e escala urbana de Porto Alegre, formulando um padrão próprio para seu desenvolvimento. obras de mobilidade urbana na capital De acordo com a Prefeitura de Porto Alegre, as obras planejadas para melhoria da mobilidade urbana na cidade são a duplicação da Avenida Tronco e da Rua Voluntários da Pátria, já concluídas; o Complexo da Rodoviária – Viaduto da Júlio de Castilhos e estação BRT; a duplicação da Avenida Edvaldo Pereira Paiva (Avenida Beira-Rio); ponte sobre o Arroio Dilúvio; viaduto Pinheiro Borda; BRT nas avenidas Bento Gonçalves, Protásio Alves e João Pessoa, além do corredor novo na Padre Cacique; trincheiras na rua Anita Garibaldi e nas Avenidas Ceará e Cristovão Colombo; e viaduto da Avenida Bento Gonçalves. *Até o fechamento da matéria, a reportagem não obteve retorno da Secretaria Municipal de Gestão para manifestar-se sobre o tema. camila domingues / DIVULGAÇÃO palácio piratini fletir a cerca dos rumos da Capital. Entre eles, destaque para a necessidade de planejamento e projeto urbano de longo alcance, a qualificação dos espaços e a mobilidade urbana. O material pode ser acessado na página do Instituto, no link Editoriais. catamarã é apontado como um exemplo positivo na cidade, principalmente pelaS estações estarem próximas aos pontos de ônibus e por permitir o transporte das bicicletas dos usuários 11 imagens: ronaldo rezende arquitetura / DIVULGAÇÃO projeto baseado na tendência internacional de shopping a céu aberto, projeto arquitetônico do viva open mall pretende proporcionar uma experiência de coNSUMO de charme e conforto aos usuários e m p r e e n di m e nto te r á 20, 249,17m 2 d e ár e a construída, em três pavimentos, além de dois andares de subsolo para estacionamento, com 344 vagas. No total, serão 64 lojas. projeto arquitetônico, desenvolvido pela ronaldo rezende arquitetura , privilegia o espaço aberto. o paisagismo ficou a cargo da takeda arquitetos paisagistas 12 Compras ao ar livre É como se a Rodeo Drive, a famosa e luxuosa região de compras de Bervelly Hills, em Los Angeles (EUA), estivesse, “por um passe de mágica”, dentro do shopping Iguatemi, em Porto Alegre. Essa é a comparação feita pelo arq. e urb. Ronaldo Rezende para descrever o empreendimento que projetou para os grupos Phorbis Empreendimentos Imobiliários e Tornak Participações e Investimentos. O Viva Open Mall está sendo erguido na Zona Norte da Capital, voltado para a Avenida Nilo Peçanha, com a pretensão de ser o maior do gênero em serviços e conveniências do Sul do País. “O grande barato é você poder fazer compras numa rua aberta e charmosa, o que é bem diferente de comprar num lugar fechado, poluído visualmente e agressivamente voltado apenas ao con- sumo. As pessoas não querem mais isso. E a maior dificuldade do projeto é justamente atingir estes objetivos”, considera Ronaldo. O conceito não é de todo novo na capital gaúcha, que já conta com o DC Shopping, no bairro Navegantes, inaugurado há 20 anos. A diferença entre os dois empreendimentos, segundo Ronaldo Rezende, estará na ambientação “charmosa” do Viva Open Mall e no mix de lojas, focado em serviços, gastronomia e lazer. Outro centro comercial similar em Porto Alegre é o Paseo Zona Sul, no bairro Tristeza, que abriu as portas em 2010. Defendendo o slogan “a vida fora da caixa”, o centro comercial terá espaços que estimulam a convivência e poderá se tornar um importante ponto de encontro especialmente para quem mora ou trabalha nas imediações. No desenvolvimento do projeto, o arquiteto baseou-se nas mais diversas referências. “Podemos dizer que, de certa forma, além da Rodeo Drive, o Ball Harbor Shopping e a Lincoln Road, de Miami, além da nossa rua Padre Chagas, serviram de inspiração, pois cada um, a seu jeito, traduz o espírito do Viva”, argumenta. O desafio das propostas “a céu aberto” em Porto Alegre, no entanto, é vencer a sazonalidade, considerando o clima de extremos e o rigoroso inverno gaúcho. O empreendimento, além de buscar o diferencial do “charme” de consagrados endereços de compras, contará com a proximidade do público consumidor, tendo em vista que a expectativa é erguer duas torres comerciais no local a partir de 2016. O Viva deverá ter a sua primeira etapa inaugurada já no ano que vem. d e ta l h e ícones arquitetônicos, cidades históricas e a gastronomia típica do estado mineiro estiveram na programação da viagem cultural realizada pela entidade AAI Brasil/RS vai a Minas Mais uma experiência ímpar oferecida pela AAI Brasil/RS a seus associados. A Entidade levou um grupo de arquitetos a Minas Gerais, em junho, com uma programação rica em conhecimento. A começar pelo tour por Pampulha, região administrativa de Belo Horizonte, onde está o conjunto de edificações projetado pelo arq. e urb. Oscar Niemeyer a pedido do então prefeito da capital mineira, Juscelino Kubitschek. Em torno de um lago artificial foram erguidos um cassino, uma igreja, uma casa de baile, um clube e um hotel, inaugurados na década de 1940. Na sequência, o grupo conheceu o Centro Cultural Sesc Palladium, inaugurado há dois anos, com teatros, cinema, galeria de arte, espaço multiuso e cafeteria. A visita foi guiada pela arq. e urb. Angela Roldão, autora do projeto desse empreendimento, instalado nas dependências do antigo Cine Palladium. o escritório do arq. e urb. gustavo penna, em belo horizonte, foi uma das paradas do grupo. Acima , dois exempl ares do conj unto arquitetônico projetado por oscar niemeyer na capital mineira; uma das instalações de inhotim, em brumadinho; e o passeio pelas centenárias ladeiras de ouro preto 14 Os profissionais também tiveram a oportunidade de conhecer a dinâmica do trabalho da equipe do arq. e urb. Gustavo Penna, há 40 anos no mercado – um dos arquitetos brasileiros mais destacados da sua geração. Seu escritório ocupa um centenário casarão em estilo eclético que pertencia aos seus avós, no centro de Belo Horizonte. Da capital, o grupo partiu para Brumadinho, dedicando um dia para visitar Inhotim, o Instituto de Arte Contemporânea e Jardim Botânico, reconhecido como o maior museu a céu aberto da América Latina. O arq. e urb. Thomá Serges Regatos Sales, que participou do projeto, acompanhou os profissionais em toda a visita, comentando e explicando cada detalhe. E como não poderia deixar de ser, a viagem cultural a Minas Gerais, incluiu paradas nas cidades históricas de Mariana e Ouro Preto, orientadas por guias especializados. a a i e m r e v i s ta imagem flavia dourado/Divulgação galeria São 24 as opções de cores da linha Brisa, a novidade em banheiras de imersão da Sabbia. A sensação de um contato direto com a pedra natural promovida pela inovadora tecnologia sandstone (a base de areia) dos produtos da indústria, ganha nesse modelo o reforço de um design de traços delicados e curvas sinuosas. A partir do sistema freestanding, é possível posicionar a banheira em qualquer ambiente, bastando adaptá-la a uma entrada e a uma saída de água. Saiba mais em www.spaziodelbagno.com.br edição 2014 da aai em revista arquitetos será lançada em dezembro Interiores em foco A arquitetura de interiores em suas possibilidades. A 11ª edição da AAI em revista - arquitetos reúne uma amostra de projetos que revelam a importância desse trabalho. Atendendo a diferentes necessidades, os arquitetos e urbanistas associados participantes apresentam o resultado das suas intervenções. A edição está sendo finalizada e será lançada em dezembro, no evento de comemoração ao Dia do Arquiteto pela AAI Brasil-RS. A novidade deste ano é que a publicação apresentará, na capa, a imagem de um trabalho selecionado por um júri formado associados, membros da Diretoria, do Conselho Superior da AAI Brasil/RS e Conselho Editorial. Confira quem estará nas páginas da próxima edição da AAI em revista - arquitetos. • Aclaene de Mello • Adriana Coradini • Ana Lore Burliga Miranda Já está disponível na Mistura de Pisos, em Porto Alegre, a nova coleção Mr. Perswall, marca especializada em papéis de parede e murais com impressão digital. A linha Hide & Seek estimula a criatividade das crianças. Com lápis e pincéis, os pequenos podem colorir as figuras e criar suas próprias estampas. Mais informações em www.misturadepisos.com.br • Angela Limberger • Beatriz Cherubini e Bebel Grazziotin • Carla Regina Stumpf • Cíntia Aguiar • Clarice Gehrke Gus • Clarice Mancuso e Daisy Dias • Cristiana Brodt Bersano • Cristina De Lorenzi Campello • Débora S. Noronha e Maria Alice B. Carvalho • Elisabeth Sant’Anna • Fernanda Amorim • Gislaine Saibro • Karen Feldman Arte e simbologia no trabalho do arquiteto e urbanista Leonardo Posenato, mosaicista com formação na Itália. Para uma importante vinícola gaúcha, o profissional criou essa mesa para degustação de vinhos, com três metros de diâmetro, em mosaico romano polido, com acabamento liso e brilhoso, semelhante ao do granito, graças a exclusiva técnica empregada. Acesse http://migre.me/eWtcd e conheça os detalhes dessa obra. 16 divulgação • Letícia Reginato • Lisete Jardim e Carlos Jardim • Lisiane Rodrigues e Milena Cavalli • Luana Mundstock e Lisandra Mundstock • Máira Ritter • Marcelo John • Márcia Heck • Maria Cilésia Meira Decker e Milena Meira Decker • Marie Hellen Mafaldo Böttcher • Miriam Runge • Sandra Nara Kury Berthier • Tania Bertolucci Delduque de Souza • Zaira Tirelli 18 PROD U TOS & SERVI Ç OS 19