3ª edição – setembro de 2014 CAPA Empresários estão receosos com as eleições de 2014 Carga tributária, inflação e forma de atuação do futuro governo tiram o sono de dirigentes de grandes empresas. Pág. 12 Organização e postura abrem as portas do sucesso Ser organizado, educado e produtivo é indispensável ao crescimento profissional. Pág. 06 Um amigo de viagem para chamar de seu Empresa oferece turismo personalizado acompanhado de um “amigo”. Pág. 08 ÍNDICE 04 Ganhador do Bolão Copa do Mundo 2014 05 Papini Lacerda abre frente na capital paulista 06 08 Reconhecimento no Dia do Advogado Organização e postura abrem as portas do sucesso: Ser organizado, educado e produtivo é indispensável ao crescimento profissional Um amigo de viagem para chamar de seu : Empresa oferece turismo personalizado acompanhado de um “amigo” apenas para acadêmicos: 10 Não Profissionais do mercado de trabalho que têm artigos publicados ganham destaque estão receosos com 12 Empresários as eleições 2014 15 Perfil cliente 16 Perfil profissional de estabelecimentos 18 Lista conveniados EDITORIAL Caros leitores, Estamos virando uma página importante em nossa busca pela excelência e pelo aprimoramento de nossos serviços. Neste mês, estamos efetivando a implementação de nossa nova identidade visual e de conceito de negócios. As mudanças já podem ser vistas na nova sinalização, na papelaria e nesta edição da Contexto. Porém, como todos já sabem, essa mudança vai além da imagem: ela é também um aprofundamento de nossa missão, visão e valores. Trabalhamos para ser “Mais que advogados, parceiros de negócios”; portanto os elementos visuais devem traduzir o comprometimento, a forma de atuação e a relação com os clientes, que são nossa principal meta de trabalho. Convidamos a todos para abraçarem essa mudança e caminharem lado a lado conosco rumo a um modelo inovador e diferenciado de advocacia em que os resultados, a confiabilidade 2 e a valorização do ser humano são pilares que guiam nossa rotina e que nos inspiram a dar o melhor. Além dessa grande mudança, na edição de setembro temos matérias enriquecedoras e relevantes que vão informar e entreter. Não deixem de conferir. Boa Leitura. André Papini e Rafael Lacerda contexto contexto | Papini Lacerda | Papini Lacerda 3 Ganhador do Bolão Copa do Mundo 2014 Papini Lacerda abre frente na capital paulista C om a maior pontuação entre os participantes, o sócio Daniel Sena foi o grande ganhador do Bolão Copa do Mundo 2014 da Papini Lacerda. A competição contemplou apostas em todos os jogos da Copa, e os pontos dos participantes foram somados de acordo com acertos de placar e de ganhadores de partida. A premiação foi um vale consumo no valor de R$500,00 no Dorival Bar e Parrilla, um estabelecimento famoso pela qualidade de suas carnes e pelo ambiente agradável. Parabéns ao Daniel. Com conhecimento do esporte e uma dose de sorte, ele certamente “bateu um bolão” nessa competição. EXPEDIENTE REVISTA CONTEXTO PAPINI LACERDA 3ª edição – setembro de 2014 PERIODICIDADE: trimestral PROJETO GRÁFICO E EDIÇÃO: Desaiuno Comunicação e Design REDATORA: Diane Duque REVISÃO: Teresa de Assis FOTOS: Leonardo Koroth (Daniel Sena, pág 04); arquivo pessoal de Rodrigo Silva Lopes, Maria Luiza Alves Moraes, Fernanda Pimenta e Denize Perdigão Imagens capa, contra-capa e páginas 05, 08, 09, 10 e 12: www.freeimages.com AGRADECIMENTOS: Fernanda Faleiro Silemg Projeto “Rent a Local Friend” Expresso Nepomuceno Vilma alimentos Kalinka Carvalho Papini Lacerda Advogados Rua Desembargador Jorge Fontana, 428 15º andar - Belvedere - BH/MG. Tel: 3507.7777 Filiais: São Paulo, Pouso Alegre, Itajubá, Ipatinga www.papinilacerda.com.br Reconhecimento no Dia do advogado E m 11 de agosto, Dia do Advogado, a Papini Lacerda homenageou seus profissionais e comemorou a data. Foram realizados eventos com brinde de champanhe e bombons na sede e na filial de Pouso Alegre. Mais uma vez, a empresa parabeniza todos os seus colaboradores, advogados e demais profissionais que, com a execução de seu trabalho, tornam possível o exercício do Direito e o sucesso da Papini Lacerda. Dando continuidade ao planejamento iniciado no início de 2014, a Papini Lacerda Advogados se expande mais uma vez. São Paulo, a capital econômica do país, é o mais recente foco de investimento, onde a empresa inaugurou, em agosto deste ano, uma nova filial. Para Rafael Lacerda, não há como negar que é muito importante estar presente na capital comercial e financeira do país. “Já temos inúmeros clientes mineiros com forte atuação no mercado paulista e prestamos serviços em prol de várias empresas originadas em São Paulo. Além disso, com a filial, o trabalho de prospecção deve ser ampliado. Por isso, resolvemos abrir um escritório na cidade”, explica Rafael. Essa medida visa atender ainda melhor os clientes que possuem negócios na capital paulista, possibilitando uma relação mais presente e mais próxima com eles. clientes da empresa. Manter um escritório em São Paulo permite que a empresa tenha mais agilidade e esteja próxima de diversos negócios, além de ampliar a sua capacidade para a captação de novos clientes. O escritório da Papini Lacerda São Paulo está localizado no centro financeiro, na Avenida Brigadeiro Faria de Lima, 3.729 - conjunto 501 - tel (11) 3443-6423. A qualidade e a confiabilidade no atendimento são dois dos principais valores da empresa e, para honrálos, é indispensável atender as necessidades dos 4 contexto contexto | Papini Lacerda | Papini Lacerda 5 Para Fernanda Faleiro, graduada em Psicologia com ênfase na Área Organizacional pela PUCMG e pós-graduada em MBA de Gestão de Pessoas pela FACE/ UFMG, a maioria das pessoas ainda acredita que a fala é a nossa principal forma de comunicação e esquece a importância que a linguagem corporal tem para transmitir emoções e os sentimentos humanos, dando coerência, credibilidade e confiança ao que estamos dizendo e fazendo. Organização e postura abrem as portas do sucesso Ser organizado, educado e produtivo ajuda no crescimento profissional Falta de organização e postura, desperdício de papel, chefe falando mal do cliente, colega criticando o trabalho do outro, apresentação pessoal incompatível com o ambiente de trabalho, faltas sem justificativas, atrasos constantes, bagunça na copa etc., acabam resultando no mau funcionamento da empresa e em prejuízos para a carreira profissional. Por melhor que seja o funcionário, se ele se destoa da equipe, acaba chamando a atenção da liderança e dos colegas de trabalho negativamente. Especialistas no assunto garantem que a organização pode fornecer uma leitura sobre que tipo de profissional há na mesa ao lado. Para Kalinka Carvalho, publicitária e personal organizer, é possível definir as características de um profissional olhando sua mesa. “A organização pessoal começa pela mesa de trabalho. Ela deve ser um local limpo e organizado, o que garante produtividade. Além disso, ela reflete a personalidade do profissional. A organização da mesa não garantirá o sucesso profissional; mas, associada a outras coisas, contará positivamente para a produtividade”, analisa Kalinka. 6 Em 1950, o pesquisador pioneiro Albert Mehrabian apurou que, em toda comunicação interpessoal, somente cerca de 7% da mensagem é verbal, 38% é vocal e 55% é não verbal. Conclui-se, então, que o importante é a imagem que você passa ao se comunicar com os outros, mais do que o que realmente está sendo dito, isso é, falamos com o corpo. A especialista enumerou algumas dicas para evitar gafes. 1) Organização: Andar com pastas e bolsos estufados, com papéis e celulares nas mãos, deixar mesas de trabalho abarrotadas de documentos, manter alimentos na estação de trabalho; essas atitudes, ao contrário do que muitos pensam, não passam a impressão de um profissional atarefado e importante. Na verdade, criam a sensação de caos, desordem e ineficiência. Para mostrar-se eficiente, deixe em cima de sua mesa somente o essencial para a realização daquela tarefa, planeje sua pasta ou bolsa levan- do exclusivamente o que usará na reunião com determinado cliente. Não misture documentos de clientes; demonstrando, assim, que ele é exclusivo. 2) Aparência física: Quem nunca se pegou fazendo prejulgamentos de transeuntes quando estamos andando pelas ruas? Sim, todos nós fazemos julgamentos pela aparência. Para lembrar-se de como isso é importante no ambiente de trabalho, vale a pena reler a matéria “Com que roupa eu vou?”, na 1ª edição da Revista Contexto, e rever as dicas para se apresentar como um profissional bem informado, moderno, eficiente e capacitado para atender os clientes. “As medidas de boa convivência e de etiqueta, além de proporcionarem um ambiente de trabalho mais eficiente, mais produtivo e mais harmonioso são fundamentais para a imagem da empresa perante os clientes.” 3) Tom de voz e expressões: Não adianta nada estar só bonito e elegante se não há gentileza, educação e, lógico, um bom português em sua atitude. “Um belo sorriso vale mais do que mil palavras”. Lembre-se de que outras pessoas estão próximas de você e, para não distraí-las, evite tom de voz alto próximo às estações de trabalho. Nada de usar gírias ou esquecer-se de cumprimentar a assistente. Dizer as “palavras mágicas” – por favor, obrigada, com licença – e, principalmente, falar com clareza e tranquilidade demonstra polidez e assegura que você está no controle da situação e de sua vida profissional. 4) Ambientes comuns: Respeitar os espaços comunitários e o limite do outro também é fundamental para a boa convivência e para a boa imagem de uma empresa. Ambientes como bibliotecas, salas de reunião e principalmente copas e cozinhas devem ser responsabilidade de todos. Após utilizar esses espaços, mantenha-os limpos e organizados. Tenha consideração com todos os colegas que usufruem do mesmo ambiente: não deixe seus pertences ou seus alimentos espalhados, descarte embalagens vazias, não utilize espaço demasiado para guardar seus produtos, pois outras pessoas também precisam utilizar prateleiras, geladeiras, gavetas, etc. As medidas de boa convivência e de etiqueta, além de proporcionarem um ambiente de trabalho mais eficiente, mais produtivo e mais harmonioso, são fundamentais para a imagem da empresa perante os clientes. A atitude dos profissionais e a organização corporativa refletem diretamente na forma como a mesma é percebida pelo mercado. Um bom ambiente transmite segurança e confiabilidade. contexto contexto | Papini Lacerda | Papini Lacerda 7 Embora a ideia seja ótima, não foi pensando em criar um negócio que a jornalista Alice Kuntz Moura, de 30 anos, criou a ‘agência de amigos’. “O projeto surgiu da minha própria experiência. Como morei em Londres, uma cidade com pessoas de todos os lugares do mundo, fui fazendo amigos das mais variadas nacionalidades. Depois, passei a visitar alguns deles em seus países de origem. Assim, percebi que uma viagem é muito mais divertida e autêntica quando somos recebidos por um amigo que conhece o local”, conta Alice. Foi por meio dessa experiência que a jornalista resolveu criar um serviço para promover a oportunidade para o turista desfrutar da autenticidade e da informalidade de um amigo mesmo sem ter um na cidade visitada. Um amigo de viagem para chamar de seu Empresa oferece turismo personalizado acompanhado de um “amigo” S e você é daqueles turistas que gosta de fugir de roteiros tradicionais com visitas guiadas, seus problemas acabaram. Agora você pode “alugar um amigo” e visitar os locais como um nativo e explorar além dos pontos turísticos, visitando aqueles lugares maravilhosos que só quem mora no local conhece. O projeto Rent a Local Friend nasceu para incentivar viajantes a contratar uma pessoa para os guiar por algumas horas na cidade, em programas alternativos. 8 Ainda que tenha começado sem muita pretensão, o negócio deu certo, e hoje a empresa conta com mais de três mil ‘local friends’ em cinquenta e nove cidades em todo o mundo, sendo em torno de trezentos no Brasil, espalhados por vinte e quatro cidades. A empresa possui uma equipe com nove funcionários e uma CEO, Danielle Cunha, que já está colocando em prática muitas novidades. De acordo com ela, engana-se quem pensa que o “amigo de aluguel” é como um guia turístico convencional. Ela garante que existe muita diferença. “O guia tradicional tem uma formação, um conhecimento histórico. Ele vai saber dizer quando algo foi fundado, vai levar as pessoas a monumentos e aos lugares tradicionais da cidade. Já o ‘local friend’ vai fazer um passeio personalizado, mais livre, espontâneo e de acordo com o interesse da pessoa”, explica. Antes de decidir pelo “amigo” no site, o cliente tem a opção de escolher o assunto de seu interesse, o que o levará, por exemplo, a pessoas que se interessam por gastronomia e/ou fotografia. O site escolhe o ‘local friend que mais se encaixa no perfil escolhido e o apresenta ao viajante. Antes de finalizar o acordo, é realizada uma conversa para verificar se realmente há afinidades e, em seguida, tudo é combinado, desde o preço até os locais que serão visitados. Daniela acrescenta que o site oferece um seguro que cobre danos morais e materiais para o caso, por exemplo, de o viajante ser assaltado durante um dos tours. O custo da companhia fica em torno de R$140,00 por até quatro horas de passeio e de R$240,00 por até seis horas. Em São Paulo, a chef de cozinha Bárbara Santos, de 27 anos, atua há um ano e meio como “amiga de aluguel”. Devido à descrição do seu perfil, Bárbara costuma receber gente interessada em gastronomia e em diversão noturna. “Gosto muito de sair à noite, de ir a festas. Quem me procura são pessoas parecidas comigo. Fico amiga delas e depois a gente continua trocando informações”, diz a jovem, que foi convidada até para um casamento do filho de um casal de clientes, na Índia. Bárbara costuma receber pedidos a cada uma ou duas semanas, dependendo do mês, e as ofertas vêm principalmente de canadenses, americanos, peruanos e colombianos. No período da Copa, quando o serviço mais cresceu no Brasil, a chef de cozinha afirma que a procura aumentou: “Tive onze dias reservados para tours.” contexto contexto | Papini Lacerda | Papini Lacerda 9 Para a pesquisadora Flávia Nogueira, o conhecido ditado em inglês “Publish or perish”, ou seja, “Publique ou pereça”, provavelmente nunca foi tão relevante como nos dias de hoje. “Redigir um artigo técnico oferecerá uma boa experiência profissional e contribuirá para enriquecer o currículo, aumentando assim as chances de obter uma melhor colocação no mercado de trabalho”, analisa. Para a advogada Virgínia Junqueira Rugani Brandão, a prática de escrever artigos vem desde o período da faculdade, e ela garante que teve um considerável crescimento profissional devido às publicações. Não apenas para acadêmicos Profissionais do mercado de trabalho que têm artigos publicados ganham destaque Existem profissionais que consideram a publicação de artigos interessante apenas para quem deseja seguir carreira acadêmica. Engana-se redondamente quem tem esse tipo de opinião. A importância da divulgação de artigos tem crescido consideravelmente também no mercado de trabalho. Os pesquisadores com grande volume de publicações desfrutam do reconhecimento técnico dentro da comunidade científica, alcançam também melhores colocações no mercado de trabalho e divulgam o nome da instituição à qual estão vinculados, sem contar que as instituições ou empresas que publicam constantemente usufruem reconhecimento técnico de seu nome, o que ajuda a atrair maiores investimentos e ganhos. 10 O primeiro artigo de Virgínia Brandão, que hoje atua na área de Direito Administrativo e na de Contratos da Papini Lacerda Advogados, foi publicado em 2009, no jornal Estado de Minas, no Caderno Direito & Justiça. Na ocasião, ela cursava a graduação em Direito e participava de um grupo de pesquisas vinculado à faculdade (PUC Minas). Essa publicação em especial facilitou o ingresso da estudante em um estágio no gabinete da Vara Cível da Infância e Juventude, destacando-a dos demais candidatos. “Quando me formei, percebi a necessidade de manter certa frequência na publicação de artigos, principalmente para ingressar no mestrado. Desde 2013, redigi e publiquei sete artigos e fui coautora de um Relatório de Pesquisa digital publicado na Amazon, pois sigo participando da vida acadêmica como pesquisadora. Normalmente, escrevo sobre assuntos que têm envolvimento com meu grupo de pesquisa, assuntos polêmicos ou desconhecidos com os quais tive contato no trabalho como advogada. Como atuo e tenho interesse em Direito Público, especialmente em políticas públicas, acabo por escrever temas relacionados a essa área”, explica a advogada, que cursa mestrado na PUC Minas. “Um dos caminhos mais recomendados para um advogado divulgar o seu nome no mercado é por meio da redação de artigos.” Para ela, é certo que um currículo que apresenta publicações se destaca entre os demais, pois demonstra que o profissional se interessa pelo estudo e que, de certa forma, tem suas ideias reconhecidas. “Escrever artigos aumenta a capacidade de cognição e de criatividade também. E não deve ser algo restrito aos acadêmicos. Afinal, de que adianta a teoria se não se vincula à prática? Ademais, os assuntos mais problemáticos e até polêmicos e que merecem discussão aparecem é na prática do Direito. É fundamental que os advogados escrevam artigos para fomentar essas discussões”, pondera Virgínia. Uma dica para quem deseja escrever um artigo seria escolher um tema simples e controverso vivenciado na prática, com o qual apresente maior facilidade e intimidade, e não desanimar se uma publicação for eventualmente rejeitada. “Reformule o que achar pertinente e tente publicar em outro lugar”, acrescenta Virgínia. Uma motivação para quem nunca escreveu seria chamar a atenção para não ficar para trás. Publicar um artigo não é difícil e impõe destaque no currículo, independentemente da área de atuação. “Um dos caminhos mais recomendados para um advogado divulgar o seu nome no mercado é por meio da redação de artigos. Escrever talvez seja a forma mais representativa de divulgação, embora seja uma das mais trabalhosas. Os artigos refletem o pensamento dos advogados que os escrevem e servem como projeção para o escritório de maneira totalmente ética” diz Virgínia, que completa: “Advogados atuam boa parte de seu tempo redigindo textos, o que os predispõe naturalmente a escrever artigos. Mas é preciso ter cuidado, pois artigos escritos para o público em geral devem fugir do ‘juridiquês’, caso contrário serão ignorados ou filtrados pelos leitores. Artigos em ‘juridiquês’ só são aceitáveis se veiculados em publicações especializadas e voltadas para um público formado basicamente por advogados. Para escritórios que atendem empresas, é preciso ter em mente que, muitas vezes, os artigos serão lidos por advogados que chefiam departamentos jurídicos. Mesmo no que diz respeito a esse público, é preciso evitar o ‘juridiquês’, pois são advogados que atuam muito mais como executivos de negócios do que como advogados tradicionais”, aconselha. Virgínia acredita que o grande desafio em termos de redação de artigos seja conseguir tempo para escrevê-los. Para o advogado que deseja destacar-se, é essencial que ele consiga tempo regularmente de modo a ter sempre um artigo publicado em algum veículo de informação. contexto contexto | Papini Lacerda | Papini Lacerda 11 A insatisfação dos dirigentes ficou mais evidente quando questionados sobre os principais problemas da economia. As maiores fontes de preocupação para 2015 são a carga tributária, a inflação e a forma de atuação do governo. “Os presidentes das companhias têm razão. O sistema tributário ficou tão maluco, confuso e incompreensível que o imposto se transformou em custo para as empresas”, afirma o economista Maílson da Nóbrega, ministro da Fazenda no governo de José Sarney. “Mas, qualquer que seja o eleito, a probabilidade de termos uma reforma tributária na dimensão necessária é zero.” Para o ex-ministro, a simplificação dos tributos teria condições de gerar um ganho para a economia brasileira equivalente a dois pontos percentuais no PIB. Os empresários veem pouca chance de que isso ocorra em curto prazo. Empresários estão receosos com as eleições 2014 A eleição presidencial de 2014 estava bem encaminhada até que a trágica morte do candidato Eduardo Campos, em Santos (SP), tomou os noticiários na manhã chuvosa de 13 de agosto, mudando o curso de todo o processo. Em meio a todas as reviravoltas, o sentimento dos empresários em relação à economia brasileira continuou o mesmo. Eles continuam receosos no que diz respeito aos resultados que a apuração das urnas de 05 de outubro vai definir. Uma pesquisa realizada pela Fundação Melhores e Maiores, publicada na revista Exame, apontou que cento e setenta e seis dirigentes das maiores empresas do país têm receio do que está por vir. Nove em cada dez entrevistados deram nota abaixo de 5,0 (escala de 0 a 10) à gestão da Presidente Dilma Rousseff. 12 De acordo com a pesquisa, o segundo ponto que mais tira o sono dos empresários é a inflação, tema citado por 42% dos entrevistados. Trata-se de uma preocupação compreensível, segundo o economista Raul Velloso, especialista em finanças públicas. “O próximo Presidente receberá uma herança ruim. A mais visível delas é a inflação”, afirma Velloso. Já 61% afirmam que, em 2015, suas empresas pretendem manter ou reduzir o nível de investimentos deste ano, o que é outro indício de que os executivos aguardam mudanças para apostar mais no país. Em entrevista à revista Veja publicada no início do mês de setembro, até um dos empresários mais otimistas em relação ao atual governo, Benjamim Steinbruch, presidente da Fiesp, já mudou de lado e soma o coro dos pessimistas. Questionado sobre a mudança, ele respondeu: “Vivemos uma situação em que estamos tentando, há bastante tempo, uma interlocução com o governo para alertá-los sobre os problemas de vários setores. O diálogo tem sido muito difícil, o governo não está ouvindo os alertas dos empresários”, explica Benjamin, que assumiu a CNS depois da privatização na década de 90, quando a empresa perdia cerca de um milhão de dólares diariamente. Atualmente, o conglomerado abarca uma das maiores siderúrgicas da América Latina e é o segundo maior exportador de minério do Brasil. “O sistema tributário ficou tão maluco, confuso e incompreensível que o imposto se transformou em custo para as empresas” Pedidos de falência Com a instabilidade econômica, os pedidos de falência em todo o Brasil cresceram 5,7% em agosto em comparação com julho, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações. Ao todo, foram registrados cento e quarenta e nove requerimentos no país, oito a mais do que o contabilizado em julho de 2014. A maioria das solicitações foi feita por micros e pequenas empresas (82), seguidas pelas médias (36) e grandes companhias (31). Já na comparação com agosto de 2013, o número de pedidos de falência foi o mesmo. Os pedidos de recuperação judicial avançaram 4,8% em agosto com relação ao mês anterior. De acordo com o indicador Serasa Experian, foram 65 solicitações contra 62 em julho. No acumulado do ano, contudo, também houve diminuição no número de pedidos de recuperação. De janeiro a agosto, foram 541 solicitações contra 587 no mesmo período de 2013. Economistas da Serasa Experian apontam que os crescimentos mensais são resultados do processo recessivo que se instalou na economia brasileira, o que prejudica a geração de caixa das empresas, fazendo com que tenham dificuldades para honrar compromissos financeiros com credores. Em nota enviada à imprensa, os especialistas afirmam ainda que o custo do crédito mais elevado também impõe dificuldades adicionais, levando ao aumento dos pedidos de falência e recuperação judicial. Para o advogado Rafael Lacerda, sócio fundador do escritório Papini Lacerda, esses crescimentos têm sido constatados no cotidiano do escritório. O número de empresários que tem procurado a Papini Lacerda para consulta sobre recuperação judicial e falência tem crescido potencialmente. “Temos recebido muitos empresários com sérias dificuldades financeiras, querendo informações mais precisas e profundas sobre processos de falência e recuperação judicial. A desindustrialização está forte e latente. A indústria brasileira está sucateada, o comerciante consegue melhores preços comprando fora do país. E tudo isso é reflexo da economia interna praticada e do formato da tributação atual. Realmente, isso precisa mudar”, analisa Rafael. contexto contexto | Papini Lacerda | Papini Lacerda 13 PERFIL CLIENTE Expresso Nepomuceno Transporte e Logística Em 1959, Agnaldo de Souza fundou a Expresso Nepomuceno, em Lavras, Minas Gerais. Após cinquenta e cinco anos de muito trabalho e dedicação, a transportadora cresceu, e hoje o grupo possui dezessete filiais espalhadas por nove estados da federação e uma carteira de, aproximadamente, mil e duzentos clientes. Ela é uma das principais empresas de logística do Brasil. No seu quadro funcional, a Expresso Nepomuceno soma mais de dois mil e duzentos colaboradores e uma aparelhagem técnica com mais de mil e trezentos veículos, máquinas e equipamentos. Em 1986, foi iniciado o segmento de transporte de autopeças; e, em 1998, a empresa passou a atuar no setor de transporte de produtos químicos. Dando sequência à expansão, em 2002 a logística interna foi mais um passo importante no atendimento global a seus clientes. Com incansável visão de crescimento e com determinação em ser destaque no setor, a empresa passa a atuar no segmento de Transporte de Gases do Ar em 2006; e, um ano depois, começam as operações no segmento florestal – Papel e Celulose. As atividades relacionadas ao setor sucroalcooleiro (transporte de cana de açúcar) não demoram a entrar em operação, assim como a colheita mecanizada do carregamento e o transporte até a usina. Vilma Alimentos O sucesso da Vilma Alimentos é fruto do esforço do casal Domingos Costa e Josefina. Imigrante italiano, Domingos Costa mudou-se para o Brasil em 1923 e escolheu a capital mineira para viver. Dois anos após sua chegada, fundou uma fábrica de massas com produção artesanal. Em 1937, a produção aumentou, e a empresa assumiu destaque na fabricação de massas. Com perfil familiar, a empresa expandiu-se no mercado alimentício mineiro. Paschoal Costa, filho de Domingos Costa e Josefina, seguiu os passos dos pais e assumiu a presidência da empresa no início dos anos 40. Tempos mais tarde, os incentivos fiscais oriundos da então recém-inaugurada Cidade Industrial, na região metropolitana de Belo Horizonte, proporcionaram a expansão dos negócios da família Costa. A partir de 2000, o grupo Vilma inovou novamente com um variado mix de produtos. Lançou refrescos em pó, macarrão em vários formatos, misturas de fácil preparo para sobremesas, salgados, pizzas, congelados e outros. Já em 2001, novas marcas foram inseridas ao Grupo Vilma Alimentos (Yara, Alvorada e Óregon), o que fez a empresa ganhar notoriedade em todo o país. Ainda baseada nos princípios concebidos pelos fundadores, a empresa, presidida desde 2013 por Patrícia Costa, se atém a suprir os requisitos do mercado, priorizando a satisfação de seu consumidor. O legado da família Costa é um marco na história das indústrias alimentícias no Brasil, e a Vilma Alimentos está sempre disposta a oferecer o melhor produto. Com investimentos em novas tecnologias para a produção das massas e o desenvolvimento de estratégias de mercado, a Vilma Alimentos ampliou o horizonte e abriu filiais de vendas no Espírito Santo e no Rio de Janeiro. Além disso, passou a investir fortemente em logística e no desenvolvimento de um moderno Serviço de Atendimento ao Consumidor SAC. 14 contexto contexto | Papini Lacerda | Papini Lacerda 15 PERFIL PROFISSIONAL Juliano Rodrigues Maia Fernanda Pimenta A belo-horizontina Fernanda se formou em Direito pela Faculdade Milton Campos em 2011. A escolha do curso se deu devido à possibilidade de se relacionar com as pessoas e seus problemas cotidianos, além de o Direito ser uma área cujo mercado é abrangente e em constante crescimento. Coordenadora das áreas de Contratos e de Direito Administrativo, Fernanda está na Papini Lacerda há três anos. Antes, trabalhou como estagiária em outros escritórios de Direito e na Cemig Telecom, sempre nas áreas de advocacia consultiva (contratos e societário). Em maio de 2015, a advogada dará mais um passo importante na sua vida: o casamento. Em relação a filhos, Fernanda diz que ainda não tem planos. Em seu tempo vago, gosta de fazer ginástica, de ir ao cinema e de sair com os amigos. Seus hobbies são cinema e música. Maria Luiza Cassiana Alves Na Papini Lacerda, quem não conhece Maria Luiza não conhece também o delicioso café que ela faz. Chamada carinhosamente pelos funcionários de ‘dona Luiza’ ou ‘dona Lu’, ela está há quatro anos e três meses na empresa, sempre pronta para ajudar. O cafezinho das pausas entre um trabalho e outro dos advogados é feito por ela, que diz ser bom trabalhar com a equipe por causa do ambiente agradável. Casada há trinta e dois anos e sem filhos, no seu tempo livre, ela gosta de fazer caminhadas na praça do seu bairro e ir ao shopping olhar as promoções. Além disso, tem prazer em cozinhar, costurar, fazer crochê e cuidar de suas plantas. 16 Rodrigo Silva Lopes Denize de Castro Perdigão Nascida em Caratinga, Minas Gerais, mudou-se para Belo Horizonte com a família aos quatro anos de idade e fez da nova cidade o lugar do coração, onde fez amigos e cresceu profissionalmente. Denize, de 37 anos, é sócia da Papini Lacerda e é responsável pela área Tributária Contenciosa. Formada em Direito pela UFMG e pósgraduada em Direito de Empresa pela Universidade Gama Filho, ela está na empresa desde a sua fundação. Casada há sete anos e mãe de Vitor de um ano e seis meses, divide sua atenção entre o trabalho, a casa e a criação do filho. Todo o tempo vago é dedicado ao filho, que, segundo a advogada, está numa fase deliciosa, mas muito trabalhosa. Além da dedicação à família, a advogada gosta de viajar, de conhecer novos lugares e novas culturas. “Acho que é o nosso maior investimento. Além de viagens, também gosto de um bom livro, de vinhos e de culinária”, revela. Formado pela Faculdade de Direito do Sul de Minas - FDSM - e pós-graduado em Direito Constitucional, Rodrigo, de 31 anos, escolheu essa profissão por acreditar que o curso proporciona uma vasta área de atuação, com diversas possibilidades em carreiras jurídicas, além de conhecimentos que podem ser aplicados no dia a dia, independentemente do campo escolhido. Advogado da Papini Lacerda desde maio de 2012, hoje atua na filial de Pouso Alegre, na área de Contencioso Cível, já tendo prestado apoio a outras áreas, tais como Contratos, Tributário Contencioso, Trabalhista. Antes da Papini Lacerda, trabalhou em outro escritório em Pouso Alegre e, por algum tempo, exerceu a advocacia com escritório próprio. O advogado ainda não é casado, mas tem planos para concretizar o matrimônio no final de 2015. Em seus momentos de lazer e de descontração, gosta de viajar, de assistir a filmes, de ouvir música, de estar com a namorada e com os amigos, de preferência tomando uma cerveja gelada. “Neste ano, especificamente, voltei a andar de bicicleta, prática que tem se tornado cada vez mais frequente no meu tempo livre e que tem me levado a fazer planos, incluindo uma viagem para Aparecida - SP no final de setembro.” contexto contexto | Papini Lacerda | Papini Lacerda 17 CONVÊNIOS - PAPINI LACERDA ESTÉTICA . Salão Classic (salão de beleza): Av. Luiz Paulo Franco, nº 464, Belvedere, (31) 3286 8888 / 3286 3911 - 10% em todos os serviços. . Antonieta Atelier da Beleza (salão de beleza): Av. Luiz Paulo Franco, nº 1065, Loja 28, Belvedere, (31) 2516 3001 - 10% nos serviços de unha e 15% nos serviços de cabelo e corte. . Fina Pele Centro de Estética (centro de estética): Av. Luiz Paulo Franco, nº 1053, Loja 03, Belvedere, (31) 2526 7377 2552 7377 e 8632 9478 - 10% em todos os serviços. RESTAURANTE . Apple Bees - BH Shopping (restaurante): 2º piso do BH Shopping - 10% nas refeições. . Pizzadere (restaurante): Av. Luiz Paulo Franco, nº 466, Belvedere, (31) 3286 6020 - 5% nas refeições. . Sabor Belvedere (restaurante): Av. Luiz Paulo Franco, n° 595, Belvedere, (31) 2515 8138 - 5% nas refeições. Pagamento mensal. .: A Papini Lacerda está trabalhando para estabelecer convênios semelhantes nas cidades em que há filiais da empresa, especialmente em Pouso Alegre. Quando as parcerias forem estabelecidas, os profissionais serão informados. 18 Inserção gratuita contexto contexto | Papini Lacerda | Papini Lacerda 19 20 contexto | Papini Lacerda