3ª edição – setembro de 2014
CAPA
Empresários estão
receosos com as
eleições de 2014
Carga tributária, inflação e forma de
atuação do futuro governo tiram o sono
de dirigentes de grandes empresas. Pág. 12
Organização e postura abrem as portas do sucesso
Ser organizado, educado e produtivo é indispensável ao crescimento
profissional. Pág. 06
Um amigo de viagem para chamar de seu
Empresa oferece turismo personalizado acompanhado
de um “amigo”. Pág. 08
ÍNDICE
04
Ganhador do Bolão Copa do Mundo 2014
05
Papini Lacerda abre frente na capital
paulista
06
08
Reconhecimento no Dia do Advogado
Organização e postura abrem as portas
do sucesso: Ser organizado, educado e
produtivo é indispensável ao crescimento
profissional
Um amigo de viagem para chamar de
seu : Empresa oferece turismo personalizado acompanhado de um “amigo”
apenas para acadêmicos:
10 Não
Profissionais do mercado de trabalho
que têm artigos publicados ganham
destaque
estão receosos com
12 Empresários
as eleições 2014
15
Perfil cliente
16 Perfil profissional
de estabelecimentos
18 Lista
conveniados
EDITORIAL
Caros leitores,
Estamos virando uma página importante
em nossa busca pela excelência e pelo
aprimoramento de nossos serviços. Neste
mês, estamos efetivando a implementação de
nossa nova identidade visual e de conceito de
negócios. As mudanças já podem ser vistas na
nova sinalização, na papelaria e nesta edição
da Contexto. Porém, como todos já sabem, essa
mudança vai além da imagem: ela é também um
aprofundamento de nossa missão, visão e valores.
Trabalhamos para ser “Mais que advogados,
parceiros de negócios”; portanto os elementos
visuais devem traduzir o comprometimento, a
forma de atuação e a relação com os clientes,
que são nossa principal meta de trabalho.
Convidamos a todos para abraçarem essa
mudança e caminharem lado a lado conosco
rumo a um modelo inovador e diferenciado de
advocacia em que os resultados, a confiabilidade
2
e a valorização do ser humano são pilares que
guiam nossa rotina e que nos inspiram a dar o
melhor.
Além dessa grande mudança, na edição de
setembro temos matérias enriquecedoras e
relevantes que vão informar e entreter. Não
deixem de conferir.
Boa Leitura.
André Papini e Rafael Lacerda
contexto
contexto
| Papini Lacerda
| Papini Lacerda
3
Ganhador do Bolão
Copa do Mundo 2014
Papini Lacerda abre frente
na capital paulista
C
om a maior pontuação entre os participantes, o sócio
Daniel Sena foi o grande ganhador do Bolão Copa do Mundo
2014 da Papini Lacerda. A competição contemplou apostas em
todos os jogos da Copa, e os pontos dos participantes foram
somados de acordo com acertos de placar e de ganhadores
de partida. A premiação foi um vale consumo no valor de
R$500,00 no Dorival Bar e Parrilla, um estabelecimento
famoso pela qualidade de suas carnes e pelo ambiente
agradável.
Parabéns ao Daniel. Com conhecimento do esporte e uma dose
de sorte, ele certamente “bateu um bolão” nessa competição.
EXPEDIENTE
REVISTA CONTEXTO
PAPINI LACERDA
3ª edição – setembro de 2014
PERIODICIDADE: trimestral
PROJETO GRÁFICO E EDIÇÃO: Desaiuno
Comunicação e Design
REDATORA: Diane Duque
REVISÃO: Teresa de Assis
FOTOS: Leonardo Koroth (Daniel Sena, pág 04);
arquivo pessoal de Rodrigo Silva Lopes, Maria Luiza
Alves Moraes, Fernanda Pimenta e Denize Perdigão
Imagens capa, contra-capa e páginas 05, 08, 09, 10 e 12:
www.freeimages.com
AGRADECIMENTOS:
Fernanda Faleiro
Silemg
Projeto “Rent a Local Friend”
Expresso Nepomuceno
Vilma alimentos
Kalinka Carvalho
Papini Lacerda Advogados
Rua Desembargador Jorge Fontana, 428
15º andar - Belvedere - BH/MG. Tel: 3507.7777
Filiais: São Paulo, Pouso Alegre, Itajubá,
Ipatinga
www.papinilacerda.com.br
Reconhecimento no
Dia do advogado
E
m 11 de agosto, Dia do Advogado, a Papini Lacerda
homenageou seus profissionais e comemorou a data. Foram
realizados eventos com brinde de champanhe e bombons na sede
e na filial de Pouso Alegre. Mais uma vez, a empresa parabeniza
todos os seus colaboradores, advogados e demais profissionais
que, com a execução de seu trabalho, tornam possível o exercício
do Direito e o sucesso da Papini Lacerda.
Dando continuidade ao planejamento iniciado
no início de 2014, a Papini Lacerda Advogados se
expande mais uma vez. São Paulo, a capital econômica
do país, é o mais recente foco de investimento, onde
a empresa inaugurou, em agosto deste ano, uma nova
filial.
Para Rafael Lacerda, não há como negar que é muito
importante estar presente na capital comercial
e financeira do país. “Já temos inúmeros clientes
mineiros com forte atuação no mercado paulista
e prestamos serviços em prol de várias empresas
originadas em São Paulo. Além disso, com a filial, o
trabalho de prospecção deve ser ampliado. Por isso,
resolvemos abrir um escritório na cidade”, explica
Rafael. Essa medida visa atender ainda melhor os
clientes que possuem negócios na capital paulista,
possibilitando uma relação mais presente e mais
próxima com eles.
clientes da empresa. Manter um escritório em São
Paulo permite que a empresa tenha mais agilidade e
esteja próxima de diversos negócios, além de ampliar
a sua capacidade para a captação de novos clientes.
O escritório da Papini Lacerda São Paulo está
localizado no centro financeiro, na Avenida
Brigadeiro Faria de Lima, 3.729 - conjunto 501 - tel
(11) 3443-6423.
A qualidade e a confiabilidade no atendimento são
dois dos principais valores da empresa e, para honrálos, é indispensável atender as necessidades dos
4
contexto
contexto
| Papini Lacerda
| Papini Lacerda
5
Para Fernanda Faleiro, graduada em Psicologia com ênfase na
Área Organizacional pela PUCMG e pós-graduada em MBA de
Gestão de Pessoas pela FACE/
UFMG, a maioria das pessoas
ainda acredita que a fala é a
nossa principal forma de comunicação e esquece a importância que a linguagem corporal
tem para transmitir emoções e
os sentimentos humanos, dando
coerência, credibilidade e confiança ao que estamos dizendo e
fazendo.
Organização e postura abrem as
portas do sucesso
Ser organizado, educado e produtivo
ajuda no crescimento profissional
Falta de organização e postura, desperdício de papel, chefe falando mal do cliente,
colega criticando o trabalho do outro, apresentação pessoal incompatível com o
ambiente de trabalho, faltas sem justificativas, atrasos constantes, bagunça na copa
etc., acabam resultando no mau funcionamento da empresa e em prejuízos para a
carreira profissional. Por melhor que seja o funcionário, se ele se destoa da equipe,
acaba chamando a atenção da liderança e dos colegas de trabalho negativamente.
Especialistas no assunto garantem que a organização pode fornecer uma leitura
sobre que tipo de profissional há na mesa ao lado. Para Kalinka Carvalho,
publicitária e personal organizer, é possível definir as características de um
profissional olhando sua mesa. “A organização pessoal começa pela mesa de
trabalho. Ela deve ser um local limpo e organizado, o que garante produtividade.
Além disso, ela reflete a personalidade do profissional. A organização da mesa
não garantirá o sucesso profissional; mas, associada a outras coisas, contará
positivamente para a produtividade”, analisa Kalinka.
6
Em 1950, o pesquisador pioneiro Albert Mehrabian apurou
que, em toda comunicação interpessoal, somente cerca de 7%
da mensagem é verbal, 38% é
vocal e 55% é não verbal. Conclui-se, então, que o importante
é a imagem que você passa ao se
comunicar com os outros, mais
do que o que realmente está
sendo dito, isso é, falamos com
o corpo.
A especialista enumerou
algumas dicas para
evitar gafes.
1) Organização:
Andar com pastas e bolsos estufados, com papéis e celulares nas
mãos, deixar mesas de trabalho
abarrotadas de documentos,
manter alimentos na estação
de trabalho; essas atitudes, ao
contrário do que muitos pensam, não passam a impressão
de um profissional atarefado e
importante. Na verdade, criam
a sensação de caos, desordem
e ineficiência. Para mostrar-se
eficiente, deixe em cima de sua
mesa somente o essencial para
a realização daquela tarefa,
planeje sua pasta ou bolsa levan-
do exclusivamente o que usará
na reunião com determinado
cliente. Não misture documentos de clientes; demonstrando,
assim, que ele é exclusivo.
2) Aparência física:
Quem nunca se pegou fazendo
prejulgamentos de transeuntes
quando estamos andando pelas ruas? Sim, todos nós fazemos julgamentos pela aparência. Para lembrar-se de como
isso é importante no ambiente
de trabalho, vale a pena reler
a matéria “Com que roupa eu
vou?”, na 1ª edição da Revista
Contexto, e rever as dicas para
se apresentar como um profissional bem informado, moderno, eficiente e capacitado para
atender os clientes.
“As medidas de boa
convivência e de
etiqueta, além de
proporcionarem um
ambiente de trabalho
mais eficiente, mais
produtivo e mais
harmonioso são
fundamentais para a
imagem da empresa
perante os clientes.”
3) Tom de voz e
expressões:
Não adianta nada estar só bonito
e elegante se não há gentileza,
educação e, lógico, um bom
português em sua atitude. “Um
belo sorriso vale mais do que
mil palavras”. Lembre-se de que
outras pessoas estão próximas
de você e, para não distraí-las,
evite tom de voz alto próximo
às estações de trabalho. Nada
de usar gírias ou esquecer-se
de cumprimentar a assistente.
Dizer as “palavras mágicas” –
por favor, obrigada, com licença
– e, principalmente, falar
com clareza e tranquilidade
demonstra polidez e assegura
que você está no controle
da situação e de sua vida
profissional.
4) Ambientes comuns:
Respeitar os espaços comunitários e o limite do outro também é fundamental para a boa
convivência e para a boa imagem de uma empresa. Ambientes como bibliotecas, salas de
reunião e principalmente copas
e cozinhas devem ser responsabilidade de todos. Após utilizar
esses espaços, mantenha-os limpos e organizados. Tenha consideração com todos os colegas
que usufruem do mesmo ambiente: não deixe seus pertences
ou seus alimentos espalhados,
descarte embalagens vazias, não
utilize espaço demasiado para
guardar seus produtos, pois outras pessoas também precisam
utilizar prateleiras, geladeiras,
gavetas, etc.
As medidas de boa convivência
e de etiqueta, além de
proporcionarem um ambiente
de trabalho mais eficiente, mais
produtivo e mais harmonioso,
são fundamentais para a imagem
da empresa perante os clientes.
A atitude dos profissionais
e a organização corporativa
refletem diretamente na forma
como a mesma é percebida
pelo mercado. Um bom
ambiente transmite segurança e
confiabilidade.
contexto
contexto
| Papini Lacerda
| Papini Lacerda
7
Embora a ideia seja ótima, não foi pensando em
criar um negócio que a jornalista Alice Kuntz
Moura, de 30 anos, criou a ‘agência de amigos’.
“O projeto surgiu da minha própria experiência.
Como morei em Londres, uma cidade com pessoas
de todos os lugares do mundo, fui fazendo amigos
das mais variadas nacionalidades. Depois, passei
a visitar alguns deles em seus países de origem.
Assim, percebi que uma viagem é muito mais
divertida e autêntica quando somos recebidos por
um amigo que conhece o local”, conta Alice.
Foi por meio dessa experiência que a jornalista
resolveu criar um serviço para promover
a oportunidade para o turista desfrutar da
autenticidade e da informalidade de um amigo
mesmo sem ter um na cidade visitada.
Um amigo de viagem para chamar de seu
Empresa oferece turismo
personalizado acompanhado
de um “amigo”
S
e você é daqueles turistas que gosta de fugir de roteiros
tradicionais com visitas guiadas, seus problemas acabaram.
Agora você pode “alugar um amigo” e visitar os locais como
um nativo e explorar além dos pontos turísticos, visitando
aqueles lugares maravilhosos que só quem mora no local
conhece. O projeto Rent a Local Friend nasceu para incentivar
viajantes a contratar uma pessoa para os guiar por algumas
horas na cidade, em programas alternativos.
8
Ainda que tenha começado sem muita pretensão,
o negócio deu certo, e hoje a empresa conta com
mais de três mil ‘local friends’ em cinquenta e
nove cidades em todo o mundo, sendo em torno
de trezentos no Brasil, espalhados por vinte e
quatro cidades. A empresa possui uma equipe
com nove funcionários e uma CEO, Danielle
Cunha, que já está colocando em prática muitas
novidades. De acordo com ela, engana-se quem
pensa que o “amigo de aluguel” é como um guia
turístico convencional. Ela garante que existe
muita diferença. “O guia tradicional tem uma
formação, um conhecimento histórico. Ele vai
saber dizer quando algo foi fundado, vai levar as
pessoas a monumentos e aos lugares tradicionais
da cidade. Já o ‘local friend’ vai fazer um passeio
personalizado, mais livre, espontâneo e de acordo
com o interesse da pessoa”, explica. Antes de
decidir pelo “amigo” no site, o cliente tem a
opção de escolher o assunto de seu interesse,
o que o levará, por exemplo, a pessoas que se
interessam por gastronomia e/ou fotografia. O
site escolhe o ‘local friend que mais se encaixa no
perfil escolhido e o apresenta ao viajante. Antes
de finalizar o acordo, é realizada uma conversa
para verificar se realmente há afinidades e, em
seguida, tudo é combinado, desde o preço até os
locais que serão visitados. Daniela acrescenta que
o site oferece um seguro que cobre danos morais
e materiais para o caso, por exemplo, de o viajante
ser assaltado durante um dos tours. O custo da
companhia fica em torno de R$140,00 por até
quatro horas de passeio e de R$240,00 por até seis
horas.
Em São Paulo, a chef de cozinha Bárbara Santos,
de 27 anos, atua há um ano e meio como “amiga
de aluguel”.
Devido à descrição do seu perfil, Bárbara costuma
receber gente interessada em gastronomia e em
diversão noturna. “Gosto muito de sair à noite,
de ir a festas. Quem me procura são pessoas
parecidas comigo. Fico amiga delas e depois a
gente continua trocando informações”, diz a
jovem, que foi convidada até para um casamento
do filho de um casal de clientes, na Índia.
Bárbara costuma receber pedidos a cada uma ou
duas semanas, dependendo do mês, e as ofertas
vêm principalmente de canadenses, americanos,
peruanos e colombianos. No período da Copa,
quando o serviço mais cresceu no Brasil, a chef
de cozinha afirma que a procura aumentou: “Tive
onze dias reservados para tours.”
contexto
contexto
| Papini Lacerda
| Papini Lacerda
9
Para a pesquisadora Flávia
Nogueira, o conhecido ditado
em inglês “Publish or perish”,
ou seja, “Publique ou pereça”,
provavelmente nunca foi tão
relevante como nos dias de hoje.
“Redigir um artigo técnico
oferecerá uma boa experiência
profissional
e
contribuirá
para enriquecer o currículo,
aumentando assim as chances de
obter uma melhor colocação no
mercado de trabalho”, analisa.
Para
a
advogada
Virgínia
Junqueira Rugani Brandão, a
prática de escrever artigos vem
desde o período da faculdade, e ela
garante que teve um considerável
crescimento profissional devido
às publicações.
Não apenas para acadêmicos
Profissionais do mercado de trabalho que têm
artigos publicados ganham destaque
Existem profissionais que consideram a publicação de
artigos interessante apenas para quem deseja seguir carreira
acadêmica. Engana-se redondamente quem tem esse tipo de
opinião. A importância da divulgação de artigos tem crescido
consideravelmente também no mercado de trabalho.
Os pesquisadores com grande volume de publicações desfrutam
do reconhecimento técnico dentro da comunidade científica,
alcançam também melhores colocações no mercado de trabalho
e divulgam o nome da instituição à qual estão vinculados,
sem contar que as instituições ou empresas que publicam
constantemente usufruem reconhecimento técnico de seu
nome, o que ajuda a atrair maiores investimentos e ganhos.
10
O primeiro artigo de Virgínia
Brandão, que hoje atua na área
de Direito Administrativo e na
de Contratos da Papini Lacerda
Advogados, foi publicado em
2009, no jornal Estado de Minas,
no Caderno Direito & Justiça. Na
ocasião, ela cursava a graduação em
Direito e participava de um grupo
de pesquisas vinculado à faculdade
(PUC Minas). Essa publicação
em especial facilitou o ingresso
da estudante em um estágio no
gabinete da Vara Cível da Infância
e Juventude, destacando-a dos
demais candidatos.
“Quando me formei, percebi
a necessidade de manter certa
frequência na publicação de artigos, principalmente para ingressar
no mestrado. Desde 2013, redigi e
publiquei sete artigos e fui coautora de um Relatório de Pesquisa
digital publicado na Amazon,
pois sigo participando da vida
acadêmica como pesquisadora.
Normalmente, escrevo sobre assuntos que têm envolvimento com
meu grupo de pesquisa, assuntos
polêmicos ou desconhecidos com
os quais tive contato no trabalho
como advogada. Como atuo e tenho interesse em Direito Público,
especialmente em políticas públicas, acabo por escrever temas relacionados a essa área”, explica a
advogada, que cursa mestrado na
PUC Minas.
“Um dos caminhos
mais recomendados
para um advogado
divulgar o seu nome
no mercado é por
meio da redação de
artigos.”
Para ela, é certo que um currículo
que apresenta publicações se
destaca entre os demais, pois
demonstra que o profissional
se interessa pelo estudo e
que, de certa forma, tem suas
ideias reconhecidas. “Escrever
artigos aumenta a capacidade
de cognição e de criatividade
também. E não deve ser algo
restrito aos acadêmicos. Afinal,
de que adianta a teoria se não
se vincula à prática? Ademais,
os assuntos mais problemáticos
e até polêmicos e que merecem
discussão aparecem é na prática
do Direito. É fundamental que
os advogados escrevam artigos
para fomentar essas discussões”,
pondera Virgínia.
Uma dica para quem deseja
escrever um artigo seria escolher
um tema simples e controverso
vivenciado na prática, com o
qual apresente maior facilidade
e intimidade, e não desanimar se
uma publicação for eventualmente
rejeitada. “Reformule o que achar
pertinente e tente publicar em
outro lugar”, acrescenta Virgínia.
Uma
motivação
para
quem
nunca escreveu seria chamar a
atenção para não ficar para trás.
Publicar um artigo não é difícil
e impõe destaque no currículo,
independentemente da área de
atuação.
“Um
dos
caminhos
mais
recomendados para um advogado
divulgar o seu nome no mercado
é por meio da redação de
artigos. Escrever talvez seja a
forma mais representativa de
divulgação, embora seja uma
das mais trabalhosas. Os artigos
refletem o pensamento dos
advogados que os escrevem e
servem como projeção para o
escritório de maneira totalmente
ética” diz Virgínia, que completa:
“Advogados atuam boa parte de
seu tempo redigindo textos, o
que os predispõe naturalmente a
escrever artigos. Mas é preciso ter
cuidado, pois artigos escritos para
o público em geral devem fugir
do ‘juridiquês’, caso contrário
serão ignorados ou filtrados pelos
leitores. Artigos em ‘juridiquês’
só são aceitáveis se veiculados
em publicações especializadas e
voltadas para um público formado
basicamente
por
advogados.
Para escritórios que atendem
empresas, é preciso ter em mente
que, muitas vezes, os artigos serão
lidos por advogados que chefiam
departamentos jurídicos. Mesmo
no que diz respeito a esse público,
é preciso evitar o ‘juridiquês’,
pois são advogados que atuam
muito mais como executivos de
negócios do que como advogados
tradicionais”, aconselha.
Virgínia acredita que o grande
desafio em termos de redação de
artigos seja conseguir tempo para
escrevê-los. Para o advogado que
deseja destacar-se, é essencial que
ele consiga tempo regularmente
de modo a ter sempre um artigo
publicado em algum veículo de
informação.
contexto
contexto
| Papini Lacerda
| Papini Lacerda
11
A insatisfação dos dirigentes
ficou mais evidente quando
questionados sobre os principais
problemas da economia. As
maiores fontes de preocupação
para 2015 são a carga tributária,
a inflação e a forma de atuação
do governo. “Os presidentes das
companhias têm razão. O sistema
tributário ficou tão maluco,
confuso e incompreensível que
o imposto se transformou em
custo para as empresas”, afirma o
economista Maílson da Nóbrega,
ministro da Fazenda no governo
de José Sarney. “Mas, qualquer
que seja o eleito, a probabilidade
de termos uma reforma tributária
na dimensão necessária é zero.”
Para o ex-ministro, a simplificação
dos tributos teria condições de
gerar um ganho para a economia
brasileira equivalente a dois pontos percentuais no PIB. Os empresários veem pouca chance de
que isso ocorra em curto prazo.
Empresários estão receosos
com as eleições 2014
A
eleição presidencial de 2014 estava bem encaminhada até que a
trágica morte do candidato Eduardo Campos, em Santos (SP), tomou
os noticiários na manhã chuvosa de 13 de agosto, mudando o curso
de todo o processo. Em meio a todas as reviravoltas, o sentimento dos
empresários em relação à economia brasileira continuou o mesmo.
Eles continuam receosos no que diz respeito aos resultados que a
apuração das urnas de 05 de outubro vai definir.
Uma pesquisa realizada pela Fundação Melhores e Maiores,
publicada na revista Exame, apontou que cento e setenta e seis
dirigentes das maiores empresas do país têm receio do que está por
vir. Nove em cada dez entrevistados deram nota abaixo de 5,0 (escala
de 0 a 10) à gestão da Presidente Dilma Rousseff.
12
De acordo com a pesquisa, o
segundo ponto que mais tira
o sono dos empresários é a
inflação, tema citado por 42%
dos entrevistados. Trata-se de
uma preocupação compreensível,
segundo o economista Raul
Velloso, especialista em finanças
públicas. “O próximo Presidente
receberá uma herança ruim. A
mais visível delas é a inflação”,
afirma Velloso.
Já 61% afirmam que, em 2015, suas
empresas pretendem manter ou
reduzir o nível de investimentos
deste ano, o que é outro indício de
que os executivos aguardam mudanças para apostar mais no país.
Em entrevista à revista Veja
publicada no início do mês de
setembro, até um dos empresários
mais otimistas em relação ao atual
governo, Benjamim Steinbruch,
presidente da Fiesp, já mudou de
lado e soma o coro dos pessimistas.
Questionado sobre a mudança, ele
respondeu: “Vivemos uma situação
em que estamos tentando, há
bastante tempo, uma interlocução
com o governo para alertá-los
sobre os problemas de vários
setores. O diálogo tem sido muito
difícil, o governo não está ouvindo
os alertas dos empresários”,
explica Benjamin, que assumiu
a CNS depois da privatização na
década de 90, quando a empresa
perdia cerca de um milhão de
dólares diariamente. Atualmente,
o conglomerado abarca uma das
maiores siderúrgicas da América
Latina e é o segundo maior
exportador de minério do Brasil.
“O sistema
tributário ficou tão
maluco, confuso
e incompreensível
que o imposto se
transformou em custo
para as empresas”
Pedidos de falência
Com a instabilidade econômica,
os pedidos de falência em todo o
Brasil cresceram 5,7% em agosto em
comparação com julho, de acordo
com o Indicador Serasa Experian
de Falências e Recuperações. Ao
todo, foram registrados cento e
quarenta e nove requerimentos
no país, oito a mais do que o
contabilizado em julho de 2014. A
maioria das solicitações foi feita
por micros e pequenas empresas
(82), seguidas pelas médias (36)
e grandes companhias (31). Já na
comparação com agosto de 2013,
o número de pedidos de falência
foi o mesmo.
Os pedidos de recuperação judicial
avançaram 4,8% em agosto com
relação ao mês anterior. De acordo
com o indicador Serasa Experian,
foram 65 solicitações contra
62 em julho. No acumulado do
ano, contudo, também houve
diminuição no número de pedidos
de recuperação. De janeiro a
agosto, foram 541 solicitações
contra 587 no mesmo período de
2013.
Economistas da Serasa Experian
apontam que os crescimentos
mensais são resultados do processo recessivo que se instalou na
economia brasileira, o que prejudica a geração de caixa das empresas, fazendo com que tenham
dificuldades para honrar compromissos financeiros com credores.
Em nota enviada à imprensa, os
especialistas afirmam ainda que
o custo do crédito mais elevado
também impõe dificuldades adicionais, levando ao aumento dos
pedidos de falência e recuperação
judicial.
Para o advogado Rafael Lacerda,
sócio fundador do escritório
Papini Lacerda, esses crescimentos
têm
sido
constatados
no
cotidiano do escritório. O
número de empresários que
tem procurado a Papini Lacerda
para consulta sobre recuperação
judicial e falência tem crescido
potencialmente. “Temos recebido
muitos empresários com sérias
dificuldades financeiras, querendo
informações mais precisas e
profundas sobre processos de
falência e recuperação judicial. A
desindustrialização está forte e
latente. A indústria brasileira está
sucateada, o comerciante consegue melhores preços comprando
fora do país. E tudo isso é reflexo
da economia interna praticada e
do formato da tributação atual.
Realmente, isso precisa mudar”,
analisa Rafael.
contexto
contexto
| Papini Lacerda
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13
PERFIL CLIENTE
Expresso Nepomuceno Transporte e Logística
Em 1959, Agnaldo de Souza fundou a Expresso
Nepomuceno, em Lavras, Minas Gerais. Após
cinquenta e cinco anos de muito trabalho e dedicação,
a transportadora cresceu, e hoje o grupo possui
dezessete filiais espalhadas por nove estados da
federação e uma carteira de, aproximadamente, mil e
duzentos clientes. Ela é uma das principais empresas
de logística do Brasil. No seu quadro funcional, a
Expresso Nepomuceno soma mais de dois mil e
duzentos colaboradores e uma aparelhagem técnica
com mais de mil e trezentos veículos, máquinas e
equipamentos.
Em 1986, foi iniciado o segmento de transporte de
autopeças; e, em 1998, a empresa passou a atuar no
setor de transporte de produtos químicos. Dando sequência à expansão, em 2002 a logística interna foi
mais um passo importante no atendimento global a
seus clientes.
Com incansável visão de crescimento e com determinação em ser destaque no setor, a empresa passa a
atuar no segmento de Transporte de Gases do Ar em
2006; e, um ano depois, começam as operações no
segmento florestal – Papel e Celulose. As atividades
relacionadas ao setor sucroalcooleiro (transporte de
cana de açúcar) não demoram a entrar em operação,
assim como a colheita mecanizada do carregamento
e o transporte até a usina.
Vilma Alimentos
O sucesso da Vilma Alimentos é fruto do esforço do
casal Domingos Costa e Josefina. Imigrante italiano,
Domingos Costa mudou-se para o Brasil em 1923 e
escolheu a capital mineira para viver. Dois anos após
sua chegada, fundou uma fábrica de massas com
produção artesanal. Em 1937, a produção aumentou,
e a empresa assumiu destaque na fabricação de
massas. Com perfil familiar, a empresa expandiu-se
no mercado alimentício mineiro.
Paschoal Costa, filho de Domingos Costa e Josefina,
seguiu os passos dos pais e assumiu a presidência
da empresa no início dos anos 40. Tempos mais
tarde, os incentivos fiscais oriundos da então
recém-inaugurada Cidade Industrial, na região
metropolitana de Belo Horizonte, proporcionaram a
expansão dos negócios da família Costa.
A partir de 2000, o grupo Vilma inovou novamente
com um variado mix de produtos. Lançou refrescos
em pó, macarrão em vários formatos, misturas de
fácil preparo para sobremesas, salgados, pizzas,
congelados e outros. Já em 2001, novas marcas foram
inseridas ao Grupo Vilma Alimentos (Yara, Alvorada
e Óregon), o que fez a empresa ganhar notoriedade
em todo o país.
Ainda baseada nos princípios concebidos pelos
fundadores, a empresa, presidida desde 2013 por
Patrícia Costa, se atém a suprir os requisitos do
mercado, priorizando a satisfação de seu consumidor.
O legado da família Costa é um marco na história
das indústrias alimentícias no Brasil, e a Vilma
Alimentos está sempre disposta a oferecer o melhor
produto.
Com investimentos em novas tecnologias para
a produção das massas e o desenvolvimento de
estratégias de mercado, a Vilma Alimentos ampliou
o horizonte e abriu filiais de vendas no Espírito Santo
e no Rio de Janeiro. Além disso, passou a investir
fortemente em logística e no desenvolvimento de um
moderno Serviço de Atendimento ao Consumidor SAC.
14
contexto
contexto
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15
PERFIL PROFISSIONAL
Juliano Rodrigues Maia
Fernanda Pimenta
A belo-horizontina Fernanda se formou em Direito pela
Faculdade Milton Campos em 2011. A escolha do curso se deu
devido à possibilidade de se relacionar com as pessoas e seus
problemas cotidianos, além de o Direito ser uma área cujo
mercado é abrangente e em constante crescimento.
Coordenadora das áreas de Contratos e de Direito Administrativo, Fernanda está na Papini Lacerda há três anos. Antes, trabalhou como estagiária em outros escritórios de Direito e na
Cemig Telecom, sempre nas áreas de advocacia consultiva (contratos e societário).
Em maio de 2015, a advogada dará mais um passo importante
na sua vida: o casamento. Em relação a filhos, Fernanda diz
que ainda não tem planos. Em seu tempo vago, gosta de fazer
ginástica, de ir ao cinema e de sair com os amigos. Seus hobbies
são cinema e música.
Maria Luiza Cassiana Alves
Na Papini Lacerda, quem não conhece Maria Luiza não
conhece também o delicioso café que ela faz. Chamada
carinhosamente pelos funcionários de ‘dona Luiza’ ou ‘dona
Lu’, ela está há quatro anos e três meses na empresa, sempre
pronta para ajudar. O cafezinho das pausas entre um trabalho
e outro dos advogados é feito por ela, que diz ser bom trabalhar
com a equipe por causa do ambiente agradável.
Casada há trinta e dois anos e sem filhos, no seu tempo livre,
ela gosta de fazer caminhadas na praça do seu bairro e ir ao
shopping olhar as promoções. Além disso, tem prazer em
cozinhar, costurar, fazer crochê e cuidar de suas plantas.
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Rodrigo Silva Lopes
Denize de Castro Perdigão
Nascida em Caratinga, Minas
Gerais, mudou-se para Belo
Horizonte com a família aos quatro
anos de idade e fez da nova cidade o
lugar do coração, onde fez amigos e
cresceu profissionalmente. Denize,
de 37 anos, é sócia da Papini
Lacerda e é responsável pela área
Tributária Contenciosa. Formada
em Direito pela UFMG e pósgraduada em Direito de Empresa
pela Universidade Gama Filho,
ela está na empresa desde a sua
fundação.
Casada há sete anos e mãe de Vitor
de um ano e seis meses, divide sua
atenção entre o trabalho, a casa e a
criação do filho.
Todo o tempo vago é dedicado ao
filho, que, segundo a advogada, está
numa fase deliciosa, mas muito
trabalhosa. Além da dedicação à
família, a advogada gosta de viajar,
de conhecer novos lugares e novas
culturas. “Acho que é o nosso maior
investimento. Além de viagens,
também gosto de um bom livro, de
vinhos e de culinária”, revela.
Formado pela Faculdade de Direito do Sul de
Minas - FDSM - e pós-graduado em Direito
Constitucional, Rodrigo, de 31 anos, escolheu
essa profissão por acreditar que o curso
proporciona uma vasta área de atuação, com
diversas possibilidades em carreiras jurídicas,
além de conhecimentos que podem ser
aplicados no dia a dia, independentemente
do campo escolhido.
Advogado da Papini Lacerda desde maio de
2012, hoje atua na filial de Pouso Alegre, na
área de Contencioso Cível, já tendo prestado
apoio a outras áreas, tais como Contratos,
Tributário Contencioso, Trabalhista.
Antes da Papini Lacerda, trabalhou em outro
escritório em Pouso Alegre e, por algum
tempo, exerceu a advocacia com escritório
próprio.
O advogado ainda não é casado, mas tem
planos para concretizar o matrimônio no
final de 2015. Em seus momentos de lazer e
de descontração, gosta de viajar, de assistir
a filmes, de ouvir música, de estar com a
namorada e com os amigos, de preferência
tomando uma cerveja gelada.
“Neste ano, especificamente, voltei a andar
de bicicleta, prática que tem se tornado cada
vez mais frequente no meu tempo livre e
que tem me levado a fazer planos, incluindo
uma viagem para Aparecida - SP no final de
setembro.”
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CONVÊNIOS - PAPINI LACERDA
ESTÉTICA
. Salão Classic (salão de beleza): Av. Luiz Paulo Franco, nº 464, Belvedere,
(31) 3286 8888 / 3286 3911 - 10% em todos os serviços.
. Antonieta Atelier da Beleza (salão de beleza): Av. Luiz Paulo Franco, nº 1065, Loja 28, Belvedere,
(31) 2516 3001 - 10% nos serviços de unha e 15% nos serviços de cabelo e corte.
. Fina Pele Centro de Estética (centro de estética): Av. Luiz Paulo Franco, nº 1053, Loja 03, Belvedere,
(31) 2526 7377 2552 7377 e 8632 9478 - 10% em todos os serviços.
RESTAURANTE
. Apple Bees - BH Shopping (restaurante): 2º piso do BH Shopping - 10% nas refeições.
. Pizzadere (restaurante): Av. Luiz Paulo Franco, nº 466, Belvedere, (31) 3286 6020 - 5% nas refeições.
. Sabor Belvedere (restaurante): Av. Luiz Paulo Franco, n° 595, Belvedere,
(31) 2515 8138 - 5% nas refeições. Pagamento mensal.
.: A Papini Lacerda está trabalhando para estabelecer convênios semelhantes nas cidades em que há filiais da
empresa, especialmente em Pouso Alegre. Quando as parcerias forem estabelecidas, os profissionais serão
informados.
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30/09/2014 Revista Contexto - 3a edição. set 2014 Fique por dentro