MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL GERÊNCIA-EXECUTIVA PORTO ALEGRE CONSELHO ALEGREALEGRE DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – Porto Alegre ATA N. º 0014 DÉCIMA QUARTA REUNIÃO CONSELHO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DE PORTO ALEGRE E JURISDIÇÃO DATA: 03 de AGOSTO de 2006, às 09:00 h. LOCAL: Gabinete da Gerente-Executiva – Rua Jerônimo Coelho n.º 127 – 10º andar – sala 1012 - Porto Alegre/RS I – PRESENÇAS Representação do Governo INSS – Gerência-Executiva em Porto Alegre, Sinara Aparecida Pastório – Titular; INSS – Gerência-Executiva em Porto Alegre, Regina Beatriz F. da Silva – Titular; INSS – Gerência-Executiva em Porto Alegre, Carlos Alberto Borba Soares - Suplente; INSS – Gerência-Executiva em Porto Alegre, Eliete da Silva Rodrigues; NSS – Gerência-Executiva em Porto Alegre, Gisele Quintana Marques; MPS – Secretaria da Receita Previdenciária, Haidson Pedro Brizola da Silva - Suplente; Secretárias INSS – Gerência-Executiva em Porto Alegre, Eliete da Silva Rodrigues INSS – Gerência-Executiva em Porto Alegre, Gisele Quintana Marques Representação dos Aposentados e Pensionistas FETAPERGS – Carlos O. Ramos – Titular; ASSOCIAÇÃO FERROVIÁRIOS – Franklin Castronovo de Carvalho - Titular SINDICATO DOS APOSENTADOS – Claidi Camargo Cunha - Suplente Representação dos Trabalhadores Força Sindical – Valdir Santos de Lima – Titular II – AUSÊNCIAS JUSTIFICADAS Representação dos Empregadores FECOMÉRCIO – Moacyr Schukster – Titular FIERGS – Paulo Vanzetto Garcia - Titular III - AUSÊNCIAS NÃO JUSTIFICADAS IV – Abertura Verificada a existência de quorum, aos três dias do mês de agosto do ano de dois mil e seis, às nove horas e vinte minutos, no gabinete da gerente-executiva de Porto Alegre, sito à Rua Jerônimo Coelho, número cento e vinte sete, décimo andar, sala 1012, teve início a décima quarta reunião do Conselho de Previdência Social em Porto Alegre, criado pela Portaria número dois, de trinta de julho de dois mil e quatro. V – APROVAÇÃO DA ATA DA REUNIÃO ANTERIOR A Presidente do Conselho cumprimenta todos os presentes e pergunta se todos receberam por e-mail a Ata da última reunião do conselho e se tem alguma retificação. Todos informaram que receberam a Ata nº 13, sendo a mesma aprovada sem ressalvas. VI - APROVAÇÃO DA ORDEM DO DIA Aprovação da Ata nº 13, de 29/06/2006, referente à última reunião; 2. Apresentação do Conselho de Previdência Social Porto Alegre aos Chefes das Agências da Previdência Social da jurisdição de Porto Alegre; 3. Ações Regressivas; 4. Assuntos Gerais (Definição da data e pauta da próxima reunião). 1. VII – ORDEM DO DIA 1. Assuntos Gerais A Presidente do Conselho registra a presença dos Chefes das Agências da Previdência Social da Gerência de Porto Alegre e ressalta que os mesmos não possuem conhecimentos do que são os Conselhos de Previdência Social e o Conselho Nacional de Previdência Social, então solicita a esta Secretaria que faça uma explanação resumida sobre os CNPS e os CPSs. Esta Secretária passa então a explanação. Informo que o CNPS está em funcionamento desde 1991 e é a forma institucional pela qual o Ministério da Previdência Social desenvolve o diálogo com representantes da sociedade. Que em novembro de 2003 foram criados os CPSs, como unidades descentralizadas do CNPS, cuja finalidade dos CPSs é acompanhar a implementação local da política previdenciária, apresentar propostas para aperfeiçoar a política e a gestão de Previdência Social. Ressalto, ainda, que as 102 Gerências-Executivas, devem instalar Conselho, destas apenas três Gerências da cidade do Rio de Janeiro e cinco Gerências da cidade de São Paulo, que em razão de estarem instaladas na mesma cidade terão apenas um Conselho. Desta forma são 96 Gerências-Executivas que contam com um CPS em sua estrutura. Que o CPS é composto por quatro representantes do governo e seis da sociedade, sendo dois de cada segmento: dois representantes dos aposentados e pensionistas, dois representantes dos trabalhadores e dois representantes dos empregadores. São ao todo dez conselheiros titulares, sendo que cada titular tem um suplente. Os conselheiros da sociedade possuem mandato de dois anos, podendo ser reconduzidos uma única vez. Ressalto que o CPS não trata de processos individuais nem acolhe reclamações de cidadãos, mas é responsável por tratar questões de interesse geral dos segurados e beneficiários do Regime Geral de Previdência Social - RGPS, mediante participação de entidades representativas da sociedade para, em conjunto, acompanhar a implementação local e aperfeiçoar a política e a gestão previdenciárias. Encerrada a apresentação, a Presidente passa a apresentação de dados da Gerência-Executiva de Porto Alegre em Power Point quis sejam: Jurisdição das Agências da Previdência Social, População, Extensão territorial, quantidade de benefícios em manutenção, evolução dos benefícios requeridos, despachados e represados, revisão requerida, recurso requerido, CTC requerida, quantidade total de requerimentos da GEX POA e percentual de cada APS em relação à GerênciaExecutiva. Informa que no mês de julho conseguimos reduzir o represamento chegando na casa dos quatro mil, estando incluído nestes os benefícios de auxíliodoença. Ressalta que atualmente, cinqüenta por cento dos requerimentos já são via internet e 135, no mês de julho/2006. Apresenta, ainda, os dados gerenciais de cada uma das APS. A Presidente coloca que no primeiro semestre se observarmos a quantidade de benefícios requeridos em relação à quantidade de despachados verifica-se que todo mês estamos deixando benefícios represados. Informa que pretende reverter no segundo semestre este quadro. Quanto a APS Jerônimo Coelho diz ser uma Agência diferenciada porque não atende público, seu atendimento é exclusivamente demanda judicial com a sua abertura foi retirada esta demanda das demais. Ao apresentar os dados da APS Alvorada destaca que a expectativa da Gerência era de que com a sua abertura os segurados não procurariam mais as Agências de Porto Alegre, uma vez que teriam uma Agência em sua localidade, mas não foi o que aconteceu. Eles continuam procurando as demais Agências. 2. Apresentação do Conselho de Previdência Social Porto Alegre aos Chefes das Agências da Previdência Social da jurisdição de Porto Alegre; A Presidente do Conselho passa então a apresentação de cada Chefia das nove Agências da Previdência Social da Gerência-Executiva do INSS de Porto Alegre. Waldomiro Eduardo de Lima Alves, Chefe da APS Azenha; Domingos D'Ávila, Chefe da APS Centro; Luiz Fernando da Silva Wanderlei, Chefe da APS Norte; Ângela Maria Knevitz, Chefe da APS Partenon; Elenara Ferreira Bender, Chefe da APS Petrópolis; Enio Chiaramonte Bando, Chefe da APS Sul, Sandra Regina Souza Tavares, Chefe da APS Viamão, Daniela Annes Monteiro, Chefe da APS Alvorada e Flávia da Costa Frediani, Chefe da APS Jerônimo Coelho. Solicita a conselheira e chefe da Divisão de Benefícios, Regina Beatriz que apresente as chefias de sua Divisão. Regina apresenta as chefias presentes: Artur Koch, Gerenciamento de Benefícios por Incapacidade; Glaé Vanessa Cíceri, Serviço do Reconhecimento Inicial de Direitos; Sonia Maria O Marcheth, Unidade Técnica de Reabilitação Profissional; Inara Albuquerque Ferret, Serviço de Manutenção de Direitos; e Euclides José Teston Pereira, Serviço de Revisão de Direitos. O Conselheiro Valdir parabeniza a iniciativa da apresentação das Chefias. Sabe que o Conselho não se detém em casos individuais de problemas de benefícios, mas considera o intercâmbio positivo com as Chefias das Agências para a resolução de algumas demandas mais graves que ocorrem. Também a troca de experiências é muito importante. Afirma que o trabalho realizado pelas Chefias das Agências da Previdência Social é muito importante e fundamental para o bom funcionamento do órgão. Que o trabalho com o INSS, a parceria desenvolvida entre seu Sindicato e o Instituto de treinamento dos líderes sindicais na área de benefícios foi muito boa e tende a evoluir. Todo cidadão deve procurar ajudar o próximo da melhor maneira possível. Cita exemplos de casos que já foram solucionados pela troca de experiências. Informa que os representantes sindicais precisam ter conhecimento do INSS para auxiliar seus associados e tentar ajudar a melhorar a qualidade de vida das pessoas evitando que fiquem mais doentes. É possível mudar o quadro para a prestação de um bom atendimento. O Conselheiro Franklin fala que na última ata do conselho lhe chamou a atenção os dados sobre atendimento. Ele viaja muito pelo interior do estado e notou que o atendimento do INSS lá é melhor do que em Porto Alegre. Que principalmente a Agência Centro tem um atendimento precário e fala sobre a concessão incorreta que ocorreu para a Pensão de Ferroviários. Parabeniza a iniciativa da apresentação das chefias das Agências e acredita que o atendimento em Porto alegre está melhorando apesar das dificuldades ainda existentes. Sabe que a administração está trabalhando para diminuir as filas. Diz ter ido a Brasília tentar solucionar alguns problemas dos ferroviários com o INSS via administrativa e não judicial para não sobrecarregar ainda mais o INSS. Os ferroviários estão com grandes problemas junto a Dataprev que já estão em vias de solução, mas causaram e ainda estão causando muitos transtornos para a sua categoria. A Presidente do Conselho ressalta que as Chefias da Gerência existem para facilitar a administração e as Chefias das Agências, por estarem mais perto dos segurados, viverem o dia-adia do atendimento. Ocorre que pelas dificuldades que enfrentamos, das filas e problemas decorrentes eles não conseguiam administração suas Agências, pois ficavam apenas na execução. Agora com a sensível diminuição das filas os Chefes das Agências estão se voltando para a administração, gerenciamento das Agências. Logo sentiremos o resultado disso com certeza. Solicita ao conselheiro Franklin que entre em contado com o chefe da Agência Centro, Sr. Domingos. A Sra. Ângela da Delegacia Regional do Trabalho pergunta se existe um atendimento especial aos servidores que trabalham nas Agências, devido ao stress diário. Acredita que seria interessante que os servidores tivessem um acompanhamento médico e psicológico periódico. A Presidente do Conselho diz que sim. Que a Gerência de Porto Alegre tem uma Equipe dentro do Treinamento e Desenvolvimento multidisciplinar que está se estruturando para dar esse apoio ao servidor. Este trabalho está acontecendo na Agência POA Norte e logo será estendido as demais Agências. O Conselheiro Valdir diz concordar da necessidade desse suporte ao servidor. O Conselheiro Carlos acha importante que os chefes estejam atentos a mudanças de legislação, pois se percebe a diferença na análise de um benefício de uma APS para outra ou até dentro da mesma Agência. A Presidente Sinara esclarece que é possível pela grande correria nas Agências que os servidores não tenham muito tempo para parar e estudar e discutir a legislação, mas que não é o caso dos servidores terem entendimento às diferenças da Lei e que os casos de discordância são pontuais. A Conselheira Regina disse que visando disseminar conhecimento e unificar procedimentos tem ido a cada mês, por cinco dias a uma das Agências com toda a Divisão de Benefícios. Durante esse tempo os servidores da Agência recebem treinamento e os servidores da Divisão ficam na Agência atendendo os segurados. Que nosso papel é unificar o entendimento que a Direção Geral tem da Lei através das instruções normativas que publica, pois somos executores. Quem interpreta a lei é a nossa Direção Geral. O assunto foi encerrado passando-se para os itens de pauta. 3. Ações Regressivas; O Conselheiro Suplente Carlos Alberto Borba Soares, da Procuradoria inicia sua apresentação. Fala que embora o fluxo de expedientes entre a Delegacia Regional de Trabalho não seja tão rápido como o desejado ele ocorre. Que principalmente os expedientes com morte do trabalhador tramitam mais rapidamente entre a DRT e o INSS. O INSS necessita do laudo que a DRT deve fazer na empresa quando ocorre o acidente para poder entrar com ação judicial contra a empresa. São as ações regressivas. Claro que existe represamento nessa área, tanto em razão da DRT demorar em encaminhar os laudos para o INSS quanto do próprio Instituto em levantar e requisitar os laudos bem como entrar com as ações. A Procuradoria tem em Porto Alegre mais de cem mil ações onde o INSS é réu para acompanhar, então é realmente muito trabalho. O Conselheiro Valdir diz que esteve em reunião na DRT onde falou das dificuldades da Procuradoria do INSS de Porto Alegre em obter da DRT os laudos para poder entrar com as ações regressivas. Ele considera importante abrir um canal entre os dois órgãos para agilizar essa tramitação e se oferece para ajudar onde for necessário. O Conselheiro Carlos Alberto explica que o INSS entra com ações regressivas sempre que o laudo da DRT indica negligência da empresa na segurança do trabalhador. O Sr. Valdir ressalta que a importância das entidades sindicais auxiliarem o INSS nessa área de interesse do trabalhador. O Conselheiro Carlos Alberto considera que esse tipo de ação auxilia inclusive na prevenção de acidentes por parte da empresa por trazer prejuízos econômicos para ela. O Dr. Artur do Gbenin fala que a reabilitação profissional do empregado também tem um trabalho nas ações regressivas. A reabilitação do acidentado para este voltar para a empresa, às vezes em outra atividade. A Lei determina que cada empresa aceite um certo percentual de reabilitados. A Sra. Sonia da UTRP/INSS, fala que existe dificuldade com as empresas para a aceitação de reabilitandos e que é preciso cobrar o cumprimento dessa Lei das empresas. A Presidente considera importante a realização de uma reunião com a DRT para solucionar esses problemas. A Sra. Heloisa se manifesta dizendo que irá articular junto a DRT a marcação desta reunião que também considera importante. VIII – OUTROS ASSUNTOS O Conselheiro Valdir pede a palavra e fala sobre o Anexo I, da NR 17, que trata sobre a alteração da legislação das pessoas que trabalham em Chekout. Que foi observado que muitas pessoas dessa área adoeciam em razão de stress e LER. Informa que se conseguiu algumas alterações aqui no Sul e que estão tentando que essas alterações se estendam para todo o Brasil para evitar doenças no ambiente de trabalho desses trabalhadores. Diz estar empenhado numa alteração e queria a ajuda do Conselho para conseguir em nível Brasil que o caixa de supermercado faça apenas o seu serviço de caixa e não também a pesagem e o empacotamento das mercadorias. Acha que o INSS poderia dar um parecer contrário a esse procedimento, pois são muitas atividades para uma pessoa que precisa ter muita atenção em razão de lidar de lidar com dinheiro, o que tem levado a várias situações de stress.O Dr. Artur se manifesta dizendo que analisando só a parte médica, no que se refere a LER, considera até bom essa diversidade de atividades. Que a LER é causada pela execução repetitiva de movimentos e que se houver alternância de movimentos se descaracteriza sua continuidade e se evita a LER. O Conselheiro Valdir argumenta que são vários aspectos a serem analisados, que muitos e conceituados médicos foram consultados e deram parecer contrário a essa diversidade de atividades. A Sra. Heloisa se manifesta que pode ser que essa diversidade evite a LER, mas acaba por criar outros problemas tão graves quanto. O Conselheiro Valdir fala que é justamente esta a briga dos sindicatos com os empregadores. As empresas não se importam com os prejuízos físicos e mentais que possam causar nos empregados com essa diversidade de atividades, pois querem é diminuir o corpo de funcionários com isso. A Presidente do Conselho considera a causa importante e justa a causa, mas avalia que é muito pouco tempo para uma discussão que o assunto requer. Que para darmos um parecer sobre a situação teríamos de estar municiados de dados tirados de nosso banco de dados que no momento não temos. A Conselheira Regina diz que pode levantar para a próxima reunião os tipos de CID que geraram mais benefícios nesse tipo de atividade. O Conselheiro Valdir argumenta que muitos registros em carteira são diferentes da atividade realmente exercida pelo empregado. A Sra. Sonia explica que temos condições de fazer nossa pesquisa baseada no ramo de atividade do empregado sem nos ater a sua profissão especificamente. IX – DEFINIÇÃO DA DATA E PAUTA DA PRÓXIMA REUNIÃO A pauta para a próxima reunião do Conselho foi sugerida para o dia catorze de setembro próximo, às nove horas, tendo como pauta a apresentação da pesquisa sobre a incidência de incapacidade na área de chekout, principalmente em supermercados, com o envolvimento da Reabilitação, DRT e Gbenin e, ainda, levantamento do número de acidentados pela utilização por algumas empresas de funcionários que usam patins. A Presidente encerra a reunião, antes lembra a todos que foi marcada a primeira reunião dos Conselhos de Previdência Social no Rio Grande do Sul e o Seminário sobre Nexo Técnico Epidemiológico, a realizar-se no dia dezesseis de agosto próximo, no auditório do Grande Hotel em Canela/RS e que conta com a presença de todos. X - ENCERRAMENTO Nada mais havendo a tratar, a Presidente deste Conselho, Sinara Aparecida Pastório agradece a presença de todos e declara encerrada a décima quarta reunião do Conselho de Previdência Social da Gerência-Executiva em Porto Alegre, da qual para constar eu, Eliete da Silva Rodrigues, servidora, Secretária deste Conselho, lavrei a presente ata que vai assinada por mim e pela Presidente. Porto Alegre, em três de agosto de dois mil e seis. Eliete da Silva Rodrigues Sinara Aparecida Pastório