31 de Julho a 02 de Agosto de 2008
A DECISÃO DO MODAL DE
TRANSPORTE ATRAVÉS DA
METODOLOGIA AHP NA APLICAÇÃO
DA LOGÍSTICA ENXUTA: UM ESTUDO
DE CASO
Emanuelli Araujo Pacheco (PUCPR)
[email protected]
Everton Drohomeretski (PUCPR)
[email protected]
Patrícia Alcântara Cardoso (PUCPR)
[email protected]
Resumo
Uma das formas para manter vantagem competitiva no ambiente
empresarial é diminuir ao máximo os custos fixos e variáveis. Existem
diversas atividades logísticas que incluem os custos dentro da cadeia
de suprimentos. Uma delas é o serviço de transporte logístico. É de
extrema importância tomar a decisão certa sobre a escolha do modal,
de acordo com as características operacionais na qual cada
modalidade apresenta. Baseado nesta premissa, o artigo presente tem
por objetivo mostrar um estudo enfatizando a importância da escolha
correta do modal de transporte, contribuindo desta forma para prestar
serviços de qualidade, em um menor tempo, utilizando a melhor
disponibilidade e freqüência no transporte, visando menores custos.
Para isso, será apresentada a metodologia AHP (Analytic Hierarchy
Process) que auxiliará na tomada de decisão. Atender o cliente,
gastando o mínimo possível é o princípio do pensamento da logística
enxuta. A organização deve realizar um gerenciamento, de maneira
adequada, de toda a cadeia de suprimentos, mantendo uma logística
integrada. Assim, ela ganhará vantagens no mercado competitivo e
poderá aumentar seus lucros e beneficiar cada vez mais seus clientes.
Abstract
One of the ways on keeping advantage in the enterprise environment is
reducing the most on fix and on changeable costs.There are a lot of
logistics activities that includes the costs in to the supplement chain.
One of these activities is loogistic transport service. It’s extremeling
important get the right choice about the modal choice, according to the
operational caracteristicson wich modality presents. Based on this
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premise, this article has the objective of showing a study emphasing the
importance of the right choice on transport modal, contributing, by this
way, on giving best quality services in a lesser time, using the best
availability and frequency on transport, aiming the lesser costs. For
this, the AHP (Analytic Hierarchy Process) methodology will be
presented. That will assist the decision taking. Tend the client
spending the less is the lean logistic’s principle thought. The
organization must take a management, in a ideal way, of all the
supplement chain, keeping an integrated logistic. By this way it will get
advantages on the competitive market and will be able to increase its
profits and benefit a lot more its clients.
Palavras-chaves: Modal de transporte, logística enxuta, redução de
custos.
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1. INTRODUÇÃO
Uma das principais funções logísticas é o transporte. Ele representa grande parte dos
custos dentro da cadeia de suprimento. É natural a organização buscar a minimização dos
custos. Para isso, é importante analisar qual modalidade é mais viável em cada tipo de produto
a ser aplicado à logística enxuta. A logística enxuta é a habilidade superior de projetar e
administrar sistemas para controlar a movimentação e a localização geográfica de matériasprimas, trabalhos em processo e inventários de produtos acabados em menor custo total.
(BOWERSOX, 2006). Além dos custos de transporte, os logísticos também são envolvidos
pelas atividades de armazenagem, estoque e administração.
Segundo Ballou (2001), a seleção de um modal de transporte ou de um serviço
oferecido dentro de um modal de transporte depende de uma variedade de características do
serviço, variando da velocidade à assistência na solução de problemas. Baseado em estudos
numerosos, as características do serviço não são da mesma importância, e algumas são
dominantes para os responsáveis pelas decisões.
Tomar decisão do uso do modal é uma tarefa que pode ser medida através do estudo
das características operacionais de cada modal, quanto à velocidade, disponibilidade,
confiabilidade, capacidade e freqüência para alcançar objetivos, tais como serviços logísticos
enxutos. Além disso, também é importante considerar os custos das atividades logísticas
envolvendo as diferentes modalidades.
O artigo presente tem o objetivo mostrar um estudo enfatizando a importância da
escolha correta do modal de transporte, contribuindo para prestar serviços de qualidade, em
um menor tempo, utilizando a melhor disponibilidade e freqüência nos serviços lgísticos
visando menores custos. Para auxiliar na escolha do modal de transporte, este artigo tem
como contribuição a apresentação do método AHP (Analytic Hierarchy Process), que é um
modelo multicriterial de análise de decisão, na qual o indivíduo orienta-se por uma função de
utilidade e procura maximizá-la escolhendo dentre várias alternativas possíveis aquela cujos
atributos ou critérios lhe propiciam o maior nível relativo de satisfação.
Ao longo desse artigo, será tratada a revisão da literatura apresentando a importância
da escolha do modal de transporte; referências sobre os custos logísticos considerados em
cada modalidade; a logística enxuta na cadeia de suprimentos e o pensamento do consumo
enxuto. Em seguida, será mostrada a definição do problema; seguindo para metodologia de
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pesquisa; estudo de caso com a empresa Martin-Brower McDonald’s, com avaliação do
problema e análise de resultados. Por último, as conclusões.
2. REVISÃO DE LITERATURA
Esta seção tem por objetivo dar o embasamento da literatura referente à importância da
escolha do modal de transporte contribuindo para a logística enxuta. Um estudo de custos no
transporte logístico também é de suma importância, uma vez que este é o principal fator para
maximizar os lucros da empresa. Para que seja compreendido de forma holística, também
serão abordados fatores sobre a logística enxuta e o princípio do pensamento enxuto.
2.1. IMPORTÂNCIA DA ESCOLHA DO MODAL DE TRANSPORTE
O objetivo da logística é apoiar compras, produção e necessidades operacionais da
distribuição ao mercado. Dentro de uma empresa, o desafio é de coordenar a competência
funcional em uma operação integrada concentrada em servir ao consumidor. No contexto
mais amplo da cadeia de suprimentos, a sincronização operacional é essencial em relação aos
clientes, assim como fornecedores de materiais e serviços, que interligam operações internas e
externas como um processo integrado. (BALLOU, 2001).
Quando o serviço de transporte não costuma oferecer vantagem competitiva, a melhor
escolha será aquela que compense o custo de utilizar um determinado serviço de transporte
com o custo indireto de estoque associado ao desempenho do modal selecionado. Isto quer
dizer que a velocidade e a confiabilidade afetam os níveis de estoque do embarcador e do
comprador, assim como a quantidade de estoque que está em trânsito até a localidade de um e
de outro. Quanto mais lento o serviço, maior será o estoque mantido no decorrer do canal de
suprimento. Porém o pensamento enxuto é uma forma de especificar valor, alinhar na melhor
seqüência as atividades a fim de oferecer aos clientes exatamente o que eles desejam.
(WOMACK E JONES, 1998). Neste contexto surge a logística enxuta.
Bowersox et al., (2006, p.44) define a logística enxuta como “a habilidade superior de
projetar e administrar sistemas para controlar a movimentação e a localização geográfica de
matérias-primas, trabalhos em processos e inventários de produtos acabados ao menor custo
total.”. Uma vez que as atividades logísticas são bem planejadas, maior a chance de oferecer
melhores serviços aos clientes.
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Uma das opções para melhorar os serviços ao cliente é encontrar os trajetos mais
eficientes que um veículo pode fazer através de malha rodoviária, linhas de ferrovias, linhas
de navegação aquaviário ou rotas de navegação aérea, para os quais diminuirão o tempo ou a
distância. Além do melhor trajeto, deve-se conhecer a capacidade, a disponibilidade,
freqüência e custo das características operacionais de cada modal.
2.2.
CUSTOS
E
CARACTERÍSTICAS
OPERACIONAIS
DA
MODALIDADE
A economia e a precificação dos transportes dizem respeito aos fatores e às
características que direcionam os custos. Para desenvolver uma estratégia de logística eficaz é
necessário atender tais fatores e características.
Segundo Bowersox (2006), os custos de transporte são calculados a partir de sete
fatores. Apesar de não ser componente de tarifa direta, cada um deles influencia na tarifa de
frete. Tais fatores são: distância, volume, densidade, capacidade de acondicionamento,
manuseio, responsabilidade e aspectos de mercado. É importante ressaltar que cada fator varia
de acordo com as características específicas dos produtos.
A distância é o fator de maior influência nos custos de transporte, pois contribuem
diretamente para despesas variáveis, como mão de obra, combustível e manutenção.
Outro fator é o volume de carga. Em muitas atividades logísticas, existem economias
de escala do transporte para a maioria das movimentações. Essa relação indica o custo de
transporte por unidade de peso, que diminui à medida que o volume de carga aumenta. Isso
acorre porque os custos fixos de coleta e de administração podem ser diluídos no incremento
do volume.
Outro fator é a densidade do produto, combinação de peso e volume. Eles são
importantes, pois o custo de transporte para qualquer movimentação é cotado em valor por
unidade de peso. A relação do custo de transporte normalmente são avaliados como baixos e
decrescentes por unidade de peso à medida que aumenta a densidade.
A capacidade de acondicionamento refere-se como as embalagens dos produtos
podem acomodar-se nos equipamentos de transporte. Já o manuseio refere-se aos
equipamentos utilizados para manusear a carga durante o processo de carregamento e
descarga de caminhões, vagões ferroviários e navios, por exemplo.
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A responsabilidade envolve características dos produtos que podem resultar em danos
ou reclamações potenciais. E, aspecto de mercado, o último fator a ser considerado dentre os
fatores econômicos, refere-se a ao volume de transporte em uma rota ou ao balanceamento.
Ambos também influenciam os custos de transporte.
Segundo Lima, 2006, no Brasil os custos de transporte logísticos equivalem em
aproximadamente a 7,5 do PIB (Produto Interno Bruto). Dentre as atividades logísticas, o
custo de transporte corresponde a 60%. Esta porcentagem é significativa devido ao frete
praticado ser, na maioria das vezes, inferior ao custo total, principalmente no caso de
autônomos, em que os preços sobre os custos variáveis não remuneram todos os custos fixos,
como aqueles ligados a investimento, por exemplo, de depreciação e o financiamento.
Com o aumento dos custos variáveis, a margem existente para negociação de preço de
autônomo diminuiu, tornando o custo variável mais significativo.
Baseado em uma pesquisa feita pela Coppead – RJ em 2004, o custo de transporte,
está associado ao tipo de modalidade a ser utilizado para os serviços logísticos. O modal
rodoviário é responsável pela maior parcela de carga Brasil, abrangendo a maior parte de
custos. O custo de transporte foi calculado com base no consumo de diesel e participação no
valor de frete. O consumo de diesel em 2004 teve um aumento significativo, comparado ao
ano de 1996, passou a ser de 31,8%. Hoje, 55% do diesel consumido é destinado a serviços de
transporte rodoviário de carga. Para chegar a esse valor, a Coppead – RJ considerou a
distância da rota, o tipo de carga a ser transportada, a característica da carga (fechada ou
fracionada), a utilização de autônomos e o frete. A partir do cálculo de custo baseado no
consumo de diesel, pode-se dizer que em 2004, o custo foi cerca de R$ 93,6 bilhões para o
transporte rodoviário. Os demais veículos que não fazem consumo de diesel, contabilizou um
total de R$ 7,0 bilhões. Com isso, o custo de transporte rodoviário no Brasil, em 2004, foi de
R$ 109,2 bilhões.
No modal ferroviário, o custo de transporte, em 2004, chegou a R$ 7,5 bilhões,
segundo dados da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). No modal aquaviário,
considerando o transporte de carga de granel sólido, granel líquido, carga geral e transporte
hidroviário, o custo chegou a R$ 7,3 bilhões para cargas domésticas e R$ 5,2 bilhões para
custos portuários de importação e exportação. No modal dutoviário, o custo de transporte
atingiu R$ 2,1 bilhões e o modal aéreo chegou a R$ 1,9 bilhão. O custo total foi de R$ 133,3
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bilhões para todo transporte logístico, o equivalente à 7,5% do PIB, como pode ser observado
na figura 1.
Fonte: (Lima, 2006)
Figura 1 – Custo de transporte de carga no Brasil em 2004
Além dos custos de transporte, outras atividades logísticas também devem ser
consideradas, como: estoque; que incluindo custo financeiro, de depreciação, obsolência e
seguro, atingiu em 2004 um valor de R$ 69,8 bilhões, correspondente a 3,9% do PIB. Os
custos de armazenagem, baseados no percentual do valor do estoque imobilizado, chegaram a
R$ 11,7 bilhões, equivalente a 0,7% do PIB.
Por fim, considerando os custos administrativos, os logísticos representaram 0,5% do
PIB em 2004, equivalente R$ 8,5 bilhões. Considerando todos os custos logísticos envolvidos,
podemos observar na figura 2 a porcentagem significativa de cada atividade.
Fonte: (Lima, 2006)
Figura 2 – Custos logísticos no Brasil em 2004
A segunda dimensão da economia e da formação de preços de transporte consiste nos
critérios de alocação de custos. Podem eles ser variáveis ou fixos. A tabela 1 refere-se à
estrutura de custos fixo-variáveis de cada modal, ilustrando a relação geral entre distancia e
custo de transporte. Já a tabela 2 classifica as características operacionais.
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Tabela 1 – Estrutura de custos para cada modal
Fonte: (Nazário et al., 2000)
Tabela 2 – Características operacionais relativas para modal de transporte (a menor pontuação indica uma
melhor classificação)
Fonte: (Nazário et al., 2000)
Ainda na tabela 1, podemos observar que os custos são comparados com os modais.
No modal ferroviário, são necessários altos investimentos para implementação com linhas
férreas e equipamentos, enquanto no decorrer do funcionamento os custos variáveis são
baixos, incluindo manutenção, combustível, etc.
No modal rodoviário, as rodovias são construídas com verbas públicas, porém os
custos variáveis são médios, pois variam de acordo com a quilometragem percorrida. É
baseada na quilometragem que são feitos os cálculos de consumo de combustível,
manutenção, depreciação do veículo, gastos com pneus, lubrificantes, pedágios, entre outras.
No modal aquaviário, os investimentos são considerados médios, devido aos altos
preços dos navios e equipamentos, porém os custos variáveis são baixos devido à alta
capacidade de transportar cargas.
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O modal dutoviário exige requisito de controle das estações, investimento com
bombas para manter o fluxo, e direto de acesso para a instalação dos dutos; porém os custos
com manutenção, variáveis, são baixos.
Por último, o modal aéreo apresenta custos fixos altos, por exemplo, investimentos em
aeronaves, implantação de carga, e altos custos variáveis com combustíveis, manutenção e
mão-de-obra.
O consumidor que necessitar dos serviços logísticos de transporte deve avaliar cada
custo referente às modalidades e considerar também outras características operacionais, como
as apresentadas na tabela 2.
A velocidade refere-se ao tempo decorrido de movimentação em uma determinada
rota. A disponibilidade é a capacidade que um modal tem de atender qualquer par origemdestino de localidades. A confiabilidade esta relacionada à variabilidade referencial das
programações de entrega esperadas ou divulgadas. A capacidade refere-se à possibilidade de
um modal de transporte lidar com qualquer requisito de transporte, como tamanho e tipo de
carga, e a característica freqüência que significa a quantidade de movimentações
programadas.
A numeração apresentada na tabela 2 significa uma pontuação de classificação,
variando de 1 a 5, sendo 1 ótimo, 2 bom, 3 normal, 4 regular e 5 ruim. Vejamos como os
modais se classificam de acordo com seu serviço operacional.
Quanto à velocidade, o modal aéreo é o mais rápido de todos, apresentando a
pontuação de número 1, em seguida os modais rodoviário, ferroviário, aquaviário e o mais
lento, o dutoviário.
Quanto à disponibilidade, o modal rodoviário apresenta maior pontuação pois tem
apresentar maior disponibilidade de se dirigir diretamente aos pontos de origem e destino,
caracterizando um serviço porta-a-porta.
Já, quanto à confiabilidade, a maior pontuação segue para os dutos, devido aos fluxos
serem contínuos e a possibilidade restrita de interferência pelas condições de tempo e de
congestionamento.
Quanto à característica capacidade, o transporte realizado pela via marítima/ fluvial é o
mais indicado.
E por último, os dutos novamente apresentam pontuação alta na característica
freqüência, devido ao seu contínuo serviço realizado entre dois pontos.
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2.3. LOGÍSTICA ENXUTA NA CADEIA DE SUPRIMENTOS
A busca pelo aumento de valor e diminuição dos custos faz com que as empresas
organizem suas cadeias de suprimento para alcançar os objetivos da logística enxuta.
Contudo, somente com um gerenciamento efetivo, através da implantação do pensamento
enxuto, os resultados esperados surgirão.
Segundo Bovet (2001), toda empresa possui uma cadeia de suprimentos, mas poucas
têm uma rede de valor. Os consumidores estão cada vez mais exigentes, tendo isso como
forma de incentivo para o desenvolvimento tecnológico, partindo o fluxo de valor do cliente
para a empresa.
Womack e Jones (1998) definem uma produção enxuta como uma melhor forma de
organizar e gerenciar os relacionamentos com a cadeia de suprimentos, pois significa fazer
cada vez mais com cada vez menos. O pensamento enxuto possui entre seus princípios a
determinação do valor do produto e a identificação da cadeia de valor.
A logística enxuta, como já foi citada, visa diminuir os custos no decorrer da cadeia de
suprimentos. Por isso, a escolha da modalidade de transporte é fundamental para alcançar
resultados esperados.
Para contribuir com estes objetivos, deve-se procurar realizar serviços de transportes
de cargas com lotes pequenos e freqüentes, assim diminuindo os estoques no trajeto e
melhorando o cumprimento dos prazos de entrega. Logo, é fundamental a análise do custo
total pois o custo de transporte pode superar os custos de estoque e vice versa.
A figura 3, construída por Drohomeretski e Mânica (2007) apresenta o conceito da
logística enxuta, relacionando a gestão das informações logísticas, o ressuprimento enxuto, a
simplificação da movimentação de materiais, a distribuição just in time e a programação de
entrega, como técnicas para obtenção da logística enxuta. Elas devem ser, como mostra a
figura, implementadas com análise de valor e incorporadas dentro de um sistema de melhoria
contínua. Possibilitando a redução do custo logístico total e melhorando o nível de serviço
logístico.
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Fonte: (Drohomeretski e Mânica, 2007)
Figura 3 – Metodologia da Logística Enxuta
Dentre as atividades logísticas apresentadas na figura 6, pode-se destacar a
distribuição just-in-time. A aplicação da filosofia just-in-time no sistema de distribuição física
possibilita que o tempo de emissão do pedido e entrega para os clientes sejam cumpridas. Isso
pode demonstrar que a resposta rápida poderá gerar vantagem competitiva (BALLOU, 2001).
Contudo, para a implantação com sucesso de um sistema de distribuição sincronizada entre os
fornecedores, com grande freqüência e pequenos volumes, é necessário identificar se os
custos de transportes não são significativamente superiores aos custos de estoque (WANKE e
FLEURY, 1999). Pois, cada segmento tem as suas particularidades e a eliminação de
desperdícios na distribuição deve ser feita de forma integral, ou seja, sempre verificando a
redução do custo logístico total.
2.4. CONSUMO ENXUTO
O termo enxuto, como tradução de “lean”, surgiu na literatura de negócios para
adjetivar o Sistema Toyota de fabricação. Tal sistema era “lean” por uma série de razões:
requeria menos esforço humano para projetar e produzir os veículos, trabalhava com menos
fornecedores, operava com menos peças em estoque em cada etapa do processo produtivo,
registrava um menor número de defeitos, o número de acidentes de trabalho era menor e
demonstrava significativas reduções de tempo entre o conceito de produto e seu lançamento
em escala comercial, entre o pedido feito pelo cliente e entrega; entre a identificação de
problemas e a resolução dos mesmos. (KLEBER FIGUEREDO, 2006).
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A fabricação enxuta passou a ser adotada por inúmeras empresas em todo o mundo.
Este sistema de produção obedece a uma série de requisitos, onde podem ser mencionados a
mudança de produção empurrada para a produção puxada, o desenvolvimento de parcerias
com fornecedores e eliminação de atividades que não agregam valor.
Womack e Jones (1998), ainda afirmam sobre o “consumo enxuto”: A idéia não é a de
que os clientes compram menos e sim que tenham menos dificuldades, menos aborrecimento
no momento de usar, de consumir os produtos e serviços que adquirem. Assim como as
empresas adotaram práticas com o objetivo de eliminar ineficiências em seus processos de
produção, seria o momento de pensar em iniciativas que proporcionem aos clientes uma
experiência de compra mais eficiente e com menos sacrifício. Os princípios do consumo
enxuto estão na figura 4:
Fonte: (Womack e Jones, 2005)
Figura 4 – Os princípios do consumo enxuto
Embora os princípios acima tenham sido enunciados pensando no consumidor final,
eles são perfeitamente adaptáveis a todo tipo de cliente; mais ainda, se pensarmos que toda
empresa pertence a uma cadeia de suprimentos, pode-se, em alguns princípios, incluir os
fornecedores como alvo das iniciativas enxutas. Por exemplo, uma determinada empresa se
analisasse seu processo de recepção de mercadorias, poderia encontrar maneiras de não
desperdiçar o tempo de motoristas e veículos de fornecedores.
3. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
A maioria dos autores em logística trata da escolha modal em suas obras relacionando
alguns atributos como fundamentais para guiar o processo de decisão. É importante seguir
determinados critérios para que a organização se oriente quanto à decisão da escolha da
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modalidade nos serviços de transporte logístico para alcançar metas tais como serviços
logísticos enxutos.
Os autores Coyle, Bardi, Langley, 1996; Novaes e Alvarenga, 1994; Ballou, 1993;
Rushton e Oxley, 1989; Lambert, Stock e Vantine, 1998 tratam os critérios que definem a
escolha do modal como custo da operação, tempo de trânsito, confiabilidade, capacidade,
acessibilidade, segurança, perdas e danos. Muitos outros têm trabalhado na elaboração de
modelos e ferramentas que possam dar ao tomador de decisão instrumentos para se fazer uma
escolha racional da modalidade ou combinações de modais de transporte.
Assim, podem-se citar os trabalhos de Massler e Strambi (1999); Schluter e Senna
(1999); Kawamoto (1995); Novaes (1995); Alvim e Novaes (1995); Senna, Lindau e
Azambuja (1995), entre outros. Todas essas pesquisas baseiam-se na teoria econômica do
consumidor, que associa ao indivíduo ou tomador de decisão, um conjunto de necessidades
básicas. O indivíduo orienta-se por uma função de utilidade e procura maximizá-la
escolhendo dentre várias alternativas possíveis aquela cujos atributos ou critérios lhe
propiciam o maior nível relativo de satisfação.
Entretanto, alguns estudos têm sido feitos com intuito de contribuir para a eficiência
da tomada de decisão no processo de seleção do modal de transporte onde consiste na escolha
da alternativa com melhores resultados, tanto em termos de custos logísticos mínimos, quanto
em termos de qualidade no atendimento aos clientes.
4. METODOLOGIA DE PESQUISA
O tipo de pesquisa realizado na metodologia foi teórica. Buscou-se analisar a teoria do
método AHP (Analytic Hierarchy Process) por meio de exemplificação, e também, através
das informações disponíveis no exemplo é possível obter resultados satisfatórios. Logo, foi
elaborado um estudo de caso para aplicação do método.
A abordagem parte do princípio do consumo enxuto onde trabalha com a filosofia justin-time, visando manter sua produção em ótimo nível, eliminar desperdícios, obter a
satisfação total dos clientes, e melhoramento contínuo.
Com o intuito de contribuir com esse princípio e buscar objetivos onde fazem a
organização enfatizar a logística enxuta, é importante tomar a decisão certa quanto à escolha
do modal para realizar os serviços de transporte. Nesta seção será demonstrado um método
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multicriterial de análise de decisão como metodologia alternativa para a resolução do
problema. Este é o AHP.
A descrição desta metodologia é baseada em Granemann e Gartner (1998).
Caracterizado por ser um instrumento de apoio, a aplicação do AHP em problemas de decisão
é feita em duas fases: a de construção da hierarquia e a de avaliação (Vargas, 1990).
Na fase de construção, a estrutura hierárquica forma uma árvore invertida, que vai
descendo da meta da decisão para os critérios, subcritérios e alternativas, em sucessivos níveis
(Saaty, 1991). Como pode ser vista na figura 5:
Fonte: (Saaty, 1991)
Figura 5 – Exemplo de estrutura hierárquica de problemas de decisão
Após a hierarquização do problema, inicia-se a fase de avaliação com a comparação
paritária entre os critérios. Por meio desta comparação serão determinadas as importâncias
relativas de cada critério, também conhecidas como pesos. Os critérios são comparados
segundo a escala de julgamentos descrita na tabela 3.
Tabela 3 – Escala de julgamento de importância do método AHP
Intensidade
Definição
Explicação
de
Importância
1
Importância igual
Duas atividades contribuem igualmente para o objetivo.
3
Importância fraca de
A experiência e o julgamento favorecem levemente uma
uma sobre a outra
atividade em relação à outra.
5
Importância forte
A experiência e o julgamento favorecem fortemente uma
atividade em relação à outra.
7
Importância muito forte
Uma atividade é fortemente favorecida em relação a outra
e sua dominância é demonstrada na prática.
9
Importância absoluta
A evidência, favorecendo uma atividade em relação à
outra, é do mais alto grau de certeza.
2,4,6,8
Valores intermediários
Quando é necessária uma condição de compromisso.
entre dois julgamentos
adjacentes
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Recíprocos
Se a atividade i tem uma das intensidades de importância ou de preferência de 1
a 9 quando comparada com a atividade j, então j tem o valor recíproco quando
comparado com i.
Fonte: (Saaty, 1991)
Os resultados das comparações são apresentados na seguinte forma matricial:
1
1
a12

1
a1n
a12
 a1n
1
 a2n

1
a2n



1
Devendo atender as seguintes condições:
b) a ji
a) aij
1
c) aii
Em que: a comparaçãoparitária entre os critérios ;
1
valor da intensidade da importância .
A resolução da matriz A resulta no auto-vetor de prioridades, a qual expressa às
importâncias relativas de cada critério, ou pesos (Saaty, 1991).
A fase de avaliação do problema prossegue com a comparação paritária das
alternativas em cada um dos critérios, para a determinação do nível de preferência,
procedendo-se da mesma forma como foi descrito para a obtenção da importância relativa dos
critérios. Com as importâncias relativas dos critérios e os níveis de preferência das
alternativas parte-se para a valoração global de cada uma das alternativas, segundo o método
da soma ponderada, assim calculado:
n
V a
p jv j a
(1)
j i
n
pj
Com
1 e 0 p j 1 j 1,, n ,
j 1
Em que V a : é o valor global da alternativa analisada; p j : é a importância relativa do
critério j ; v j : é o nível de preferência da alternativa analisada no critério j .
5. ESTUDO DE CASO
Foi feito um estudo científico baseado na pesquisa com a empresa Martin-Brower
McDonald’s que é a divisão da MB Brasil responsável exclusivamente pela ligação e
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operação logística entre fornecedores da rede McDonald’s e os mais de 500 estabelecimentos
espalhados em todo o Brasil. (WOMACK; JONES, 2005).
Com a intenção de obter a decisão da escolha da modalidade adequada com o objetivo
de realizar seus serviços acordados com a logística enxuta, a empresa procurou entender
desde o início os critérios competitivos de seus clientes. Com isso foram traçados critérios tais
como custo, prazo, confiabilidade, segurança, disponibilidade e flexibilidade; considerados
por muitos autores, importantes.
Além dos critérios para a escolha do modal, também foram considerados aqueles que
proporcionam qualidade aos serviços aos clientes: consistência (os produtos vendidos nas
lojas são sempre iguais), rapidez (a empresa atua no setor de fast food) e preço (os produtos
McDonald’s não são os mais baratos do mercado, mas há uma preocupação em reduzir custos
para que os preços não se distanciem dos praticados pelos concorrentes).
5.1. AVALIAÇÃO DO PROBLEMA
Enfatizando a problemática da escolha do modal, foi possível criar uma árvore de
decisão quanto à escolha do modal de transporte para ser utilizado nos serviços logísticos,
como pode ser vista na figura 6.
Figura 6 – Árvore de decisão da escolha do modal de transporte
Seguindo a metodologia de pesquisa, foi feito uma comparação paritária entre os
critérios de avaliação. Com base na revisão da literatura deste artigo e a metodologia de
multicritérios, note-se que vários são os parâmetros levados em consideração no processo de
escolha modal. A tabela 4, a seguir, auxilia para a preparação da matriz com parâmetros que,
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segundo Lambert, et al. (1998), são importantes quando comparados entre os modais de
transporte.
Tabela 4 – Critérios de comparação entre os modais
Parâmetros
Rodovia
Ferrovia
Custo
Moderado
Baixo
Tempo em trânsito
Moderado
Lento
Disponibilidade
Alto
Moderado
Confiabilidade
Alta
Moderada
Perdas e danos
Baixo
Alto
Flexibilidade
Alto
Moderado
Aerovia
Alto
Rápido
Moderado
Alta
Baixa
Moderado
Hidrovia
Baixo
Lento
Baixo
Moderada
Moderado
Baixo
Dutovia
Alto
Lento
Baixo
Baixa
Baixo
Baixo
Fonte: (Lambert, et al, 1998)
Por meio deste método, a matriz de comparação paritária entre os critérios,
considerados importantes segundo a MB, foi elaborada tomando como modelo a tabela 5
apresentada abaixo.
Tabela 5 – Matriz de comparação paritária entre critérios
Parâmetros
Custo
Prazo
Confiabilidade
Custo
1
Prazo
1
Confiabilidade
1
Segurança
Disponibilidade
Flexibilidade
Segurança
Disponibilidade
Flexibilidade
1
1
1
Pela matriz acima é possível identificar qual dos parâmetros são de maior importância
comparados entre si. De acordo com a escala de julgamento de importância, apresentado na
tabela 3, do método AHP, são dados valores de acordo com o grau de importância entre os
parâmetros, podendo a partir daí, tomar decisão sobre quais critérios serão necessários dar
preferência e quais sofrem maiores influencias sobre a escolha do modal.
5.2. ANÁLISE DE RESULTADOS
Através da pesquisa realizada abordando a matriz de critérios pôde-se obter solução de
priorização destes, por meio de entrevista,
e identificação dos parâmetros de maior
importância dentro dos serviços logísticos enxutos, apresentaram peso maior os seguintes
criérios: custo; disponibilidade e confiabilidade.
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A minimização dos custos é importante para a organização adquirir maiores lucros,
quando aumenta sua produtividade e matém custos baixos. Quanto à disponibilidade, a MB
considerou importante devido a realização de seus serviços de transportes serem em diversas
localidades do Brasil, é necessário utilizar uma modalidade na qual dê condições para atender
inúmeras lojas distribuídas entre pequenas e grandes cidades. Quanto à confiabilidade, o peso
se refere na confiança da entrega do produto, atendendo o cliente no tempo certo.
Com o método AHP, comparando com as características operacionais de cada modal
de transporte, a MB chegou à conclusão de praticar seus serviços de transporte pelo modal
rodoviário e desenvolveu um projeto de serviços logísticos que cotidianamente persegue os
critérios de qualidade dos serviços aos clientes buscando alcançar seus objetivos:
- Junto com os principais fornecedores (carnes e pães), criou em São Paulo o
condomínio Food Town, que reúne as instalações fabris daqueles fornecedores e o principal
centro de distribuição da MB, onde são processados os pedidos vindos das lojas e dos outros
centros de distribuição da empresa. O objetivo do projeto foi garantir a sincronia necessária
para atender rapidamente aos pedidos recebidos. Cada loja fixa suas “janelas de serviço” e a
periodicidade dessas entregas (duas a três por semana, dependendo da loja) é um dos
importantes indicadores utilizados pelo McDonald’s para medir o desempenho da MB.
- Com o objetivo de sincronização a grande maioria dos caminhões da MB possui três
compartimentos em temperaturas distintas para acomodar diferentes tipos de necessidades das
lojas, tendendo minimizar o número de entregas e diminuir, também, a probabilidade de que
alguns produtos cheguem e outros não.
- Com o objetivo de evitar erros tanto na emissão como no recebimento de pedidos, a
MB desenvolveu o formulário eletrônico para envio e recepção dos pedidos via internet.
- A MB instalou um sistema ERP (Enterprise Resource Planning) com módulos de
previsão de vendas, recebimento de pedidos, controle de estoques próprios e dos
fornecedores, relatório de vendas por loja e acompanhamento diário dos indicadores de
desempenho.
- Para otimizar o número de caixas de produtos a serem transportadas por caminhão e
por rota, a empresa adquiriu um programa roteirizador que determina, em função dos pedidos
a serem entregues, a melhor rota para o veículo. Ainda mantém um Customer Service 24
horas, sete dias na semana, para atender a emergências das lojas e dos motoristas no caso de
haver algum problema em rota.
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Através de medidas como o giro do estoque, o número de funcionários MB por
restaurante atendido, o percentual de pedidos sem erro sobre o total de pedidos, o número de
caixas entregues por rota, dentre outros, o McDonald’s garante que, através de uma logística
enxuta, a MB possa solucionar totalmente o seu problema.
Por atuar num mercado maduro, com intensa concorrência, o McDonald’s está sempre
pensando em promoções, novos produtos, etc. A MB não é apenas um operador que abastece
as lojas, é um operador logístico integrado que administra a inteligência logística da cadeia,
desenvolvendo soluções que dêem respostas aos desafios enfrentados pelo cliente,
perseguindo o custo total mínimo para todos os integrantes da cadeia.
O serviço logístico proporcionado pela MB McDonald’s está alinhado com vários
outros princípios do consumo enxuto. A MB McDonald’ fez a escolha do modal rodoviário
para realizar os serviços de transporte devido a essa modalidade movimentar cargas com
carregamentos de tamanhos médios, pelo serviço poder ser realizado de porta a porta, de
modo que nenhum carregamento é exigido entre a origem e o destino, como freqüentemente
acontece nos modais ferroviário e aéreo. O custo moderado, disponibilidade de serviço, a
confiabilidade e a flexibilidade de serviço porta a porta são vantagens que contribuíram para a
escolha ser o modal rodoviário.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Escolher o modal de transporte mais adequado para os serviços logísticos requer
considerações com diversos fatores: integrantes da cadeia de suprimento, tamanhos dos lotes,
tempo de entrega, custo total entre outros. Para contribuir com os serviços enxutos é
necessário analisar os custos, a freqüência com que chega a mercadoria, o tempo de entrega, a
capacidade de cada veículo e a disponibilidade de entrega porta a porta.
Geralmente, as empresas visam a redução dos custos e consideraram importante o
serviço de transporte. Caso estes não forem gerenciado corretamente, podem alterar os custos
nos estoques e com desperdício de tempo com a utilização do modal e/ou veículo inadequado.
A logística enxuta visa diminuir todo o custo possível, ela define o valor acordado
com o nível de serviço exigido pelo cliente. Com base em seus princípios, sabemos como é
possível realizar essa tarefa sem que o consumidor deixe de ser atendido aos seus desejos.
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Pode-se concluir com este trabalho, a importância de escolher a modalidade certa para
o momento certo. E através da aplicação do método AHP na empresa de serviços logísticos
MB McDonald’s, pôde ser visto como tomar a melhor decisão quanto a escolha do modal e o
que foi preciso fazer para realizar serviços logísticos enxutos.
Fica a idéia para futuros estudos uma realização de rateio de custos do serviço de
transporte de um determinado produto, considerando suas características, entretanto,
analisando qual modalidade mais adequada.
7. REFERÊNCIAS
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