ANVISA - Seminário sobre INDICADORES HOSPITALARES – abril 2002 Indicadores de Qualidade Assistencial – Projeto SIPAGEH e o HCPA Mariza Klück Faculdade de Medicina / HCPA UFRGS Indicadores de Qualidade Assistencial 1- Indicadores: Conceitos básicos 2- Projeto SIPAGEH – Histórico – Objetivos – Características e funcionamento – Indicadores em uso 3- HCPA: projeto IQA 4- Dificuldades e propostas INDICADORES • Indicadores são variáveis que medem quantitativamente as variações no comportamento dos critérios de qualidade previamente estabelecidos. •São medidas usadas para ajudar a descrever a situação atual de um determinado fenômeno ou problema, fazer comparações, verificar mudanças ou tendências e avaliar a execução das ações planejadas durante um período de tempo, em termos de qualidade e quantidade das ações executadas. •Devem permitir a comparação: •Em diferentes tempos, no mesmo local •Em diferentes locais, no mesmo período de tempo CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS • • • • • • • • • • Validade Confiabilidade Sensibilidade Especificidade / pertinência Utilidade Viabilidade Simplicidade Discriminatoriedade Exatidão Atendimento a princípios éticos Características ideais de um Indicador – – – – – – – – – Disponibilidade: dados existem Confiabilidade: dados são fidedignos Validade: função do fenômeno medido Simplicidade: facilidade de obtenção e entendimento Discriminatoriedade: permite comparar diferentes realidades Sensibilidade: detecta as variações de comportamento do fenômeno ao longo do tempo - infecção hospitalar Abrangência: síntese de várias condições. Ex: permanência Utilidade: deve apoiar a tomada de decisão e sinalizar situações que possam ser alteradas Critérios éticos www.sipageh.unisinos.br OBJETIVOS Implantar um sistema de informações gerenciais hospitalares estruturado, periódico e permanente, apoiando o desenvolvimento das organizações participantes, pela divulgação de informações para os processos de melhoria. Estimular e capacitar os hospitais para a utilização dos indicadores padronizados como ferramenta gerencial e criar referenciais adequados visando a execução de análises comparativas. HISTÓRICO O SIPAGEH iniciou em junho de 1998, através da reunião de representantes de sete hospitais de Porto Alegre, com o objetivo inicial de escolher um grupo de indicadores que pudesse ser trocado entre os mesmos, como forma de comparação de resultados e geração de planos de melhorias. Possibilidade de um número maior de hospitais integrarem o grupo e necessidade do estabelecimento de indicadores baseados nos critérios de avaliação do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade. Coleta e análise dos dados: : instituição de ensino sem vínculos formais com nenhum dos hospitais – UNISINOSUniversidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS, Centro de Ciências Econômicas, curso de Administração Hospitalar. 2002: 17 indicadores padronizados e 37 hospitais participantes; foco na avaliação da qualidade assistencial. HOSPITAIS Integrantes do grupo 1 - junho de 1999: Hospital Moinhos de Vento - Porto Alegre Hospital Mãe de Deus - Porto Alegre Irmandade da Santa Casa - Misericórdia de Porto Alegre Hospital de Clínicas - Porto Alegre Instituto de Cardiologia - Porto Alegre Hospital São Lucas da PUC - Porto Alegre Grupo Hospitalar Conceição de Porto Alegre Hospital Conceição Hospital da Criança Conceição Hospital Fêmina Hospital Cristo Redentor Hospital Tacchini - Bento Gonçalves Hospital Divina Providência - Porto Alegre Integrantes do grupo 2 - dezembro de 1999: Hospital Nossa Senhora Aparecida - Camaquã Hospital Santa Cruz - Santa Cruz do Sul Hospital Caridade e Beneficência - Cachoeira do Sul Hospital Dom João Becker - Gravataí Hospital Santa Luzia - Capão da Canoa Hospital Bruno Born - Lajeado Hospital São Vicente de Paulo - Passo Fundo Hospital de Caridade - Carazinho Hospital Saúde - Caxias do Sul Hospital Centenário - São Leopoldo Hospital Nossa Senhora Medianeira - Caxias do Sul Multiclínicas Serviços de Saúde - Novo Hamburgo Integrantes do grupo 3 - julho de 2000: Hospital Geral - Caxias do Sul Hospital Beneficente Leonilda Brunet - Ilópolis Hospital Montenegro - Montenegro Hospital Beneficente São Pedro - Garibaldi Integrantes do grupo 4 - julho de 2001: Hospital Beneficente São Carlos - Farroupilha Hospital Ouro Branco - Teutônia Hospital Estrela - Estrela Hospital Candelária - Candelária Hospital Dr. Oswaldo Diesel - Três Coroas Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo Santa Maria Hospital São Sebastião Mártir - Venâncio Aires Instituto Fernandes Figueira - Rio de Janeiro / RJ Integrantes do grupo 5 - dezembro de 2001: Hospital Santa Izabel da Santa Casa de Misericórdia de Salvador / BA PRINCÍPIOS GERAIS PADRONIZAÇÃO – Consenso – Definições: conceito, fórmula, critérios de inclusão/exclusão – Treinamento – Coleta de Numeradores e Denominadores ISENÇÃO (UNISINOS) SIGILO (Contrato) PARTICIPAÇÃO LIVRE (sem custos) ESTRATIFICAÇÕES POSSÍVEIS (perfis de hospitais e de pacientes) - Discriminatoriedade FUNCIONAMENTO Coleta dos dados: Até o último dia útil de cada mês os hospitais enviam para a Unisinos, através de um formulário (encontrado no link coleta de dados), os números referentes ao numerador e ao denominador resultantes de cada indicador, referentes ao mês anterior. O sistema se encarrega de fazer os cálculos necessários para encontrar os resultados. Até o 15º dia útil do mês subseqüente a Unisinos tabula, analisa e divulga para cada um dos participantes os resultados da pesquisa. Tratamento e Apresentação dos Resultados: Para cada indicador são calculados a mediana e os percentis a 25% e 75%. Para cada hospital é informado o valor da mediana, os percentis e o melhor indicador (ou extremo) do grupo, sem identificação do hospital a que pertence. Somente recebem os dados aqueles participantes que mantém a freqüência do envio de pelo menos 80% dos indicadores para a tabulação e análise na Unisinos. INDICADORES I- CLIENTES – Indice de Satisfação geral – SUS – Particular II- RECURSOS HUMANOS – – – – Turnover Absenteísmo Acidentes de Trabalho Horas de Treinamento/funcionário III- HOSPITAL IV- PACIENTES (assistência) – Taxa de ocupação de leitos – Margem líquida – Média de permanência • Geral, pediatria, obstetrícia – Mortalidade • Geral, pediatria, obstetrícia – Cesárea – Infecção Hospitalar • Cateter venoso central • Cirurgias limpas IQA: Média de permanência Numerador: Nº de pacientes / dia : total de leitos ocupados às 24 horas de cada dia do período analisado Denominador: Número de saídas: total de pacientes que tiveram alta no período analisado Resultado: Tempo médio de internação hospitalar em dias Índice de Permanência Geral (JAN / 2001 - DEZ / 2001) JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MEDIANAS 4,47 5,24 4,79 5,40 5,70 6,80 6,22 5,50 5,39 4,80 5,26 4,78 P25 4,26 4,59 4,38 4,28 4,74 5,49 4,62 4,24 3,82 3,59 3,80 3,54 P75 5,40 6,85 6,07 7,38 7,40 9,70 8,25 7,30 8,16 7,30 7,30 5,75 EXTREMO 3,56 3,41 3,75 3,20 3,77 3,30 3,20 3,22 3,45 3,20 2,84 2,42 RESPONDENTES 12 16 14 15 13 17 18 19 24 24 19 18 10,5 9 7,5 MEDIANAS 6 P25 4,5 P75 EXTREMO 3 1,5 0 JAN MAR MAI JUL SET NOV Mortalidade Numerador: Número de óbitos: total de pacientes que tiveram alta por óbito no período analisado Denominador: Número de saídas: total de pacientes que tiveram alta no período analisado Resultado: Percentual (%) Índice de Mortalidade Geral (JAN / 2001 - DEZ / 2001) JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MEDIANAS 2,65 3,96 2,65 3,30 4,05 4,26 3,04 3,38 3,60 2,65 2,83 3,80 P25 1,49 3,16 1,91 2,40 2,28 2,51 2,50 2,50 2,20 1,95 1,97 2,05 P75 3,49 4,24 3,01 4,16 4,80 5,20 4,85 5,18 5,60 4,10 4,10 4,90 EXTREMO 1,24 1,95 1,20 2,17 0,80 0,60 0,50 0,40 0,60 1,30 0,30 0,70 RESPONDENTES 12 16 14 15 12 16 18 18 23 23 18 18 6 5,5 5 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 MEDIANAS P25 P75 EXTREMO JAN MAR MAI JUL SET NOV CESARIANAS Numerador: Denominador: Número de cesarianas: total de cesarianas realizadas no período analisado Número de partos: total de partos realizados no período analisado Resultado: Percentual (%) Índice de Cesarianas (JAN / 2001 - DEZ / 2001) JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MEDIANAS 63,86 45,40 42,96 34,69 39,42 34,41 34,10 42,05 40,21 50,62 42,07 49,28 P25 48,63 41,44 38,60 26,17 33,66 31,62 30,55 35,48 30,42 37,70 35,00 36,80 P75 87,89 50,00 49,30 43,02 59,65 42,58 37,57 60,92 51,76 78,57 54,76 87,50 EXTREMO 26,30 21,42 31,78 21,12 27,50 22,85 26,66 26,07 23,70 27,90 28,60 28,10 RESPONDENTES 12 15 13 13 12 14 16 18 23 21 17 17 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 MEDIANAS P25 P75 EXTREMO JAN MAR MAI JUL SET NOV Infecção Hospitalar (na Corrente Sanguínea Relacionada a Cateter Venoso Central) Numerador: Infecções na corrente sangüínea em pacientes com cateter venoso central: número de infecções na corrente sangüínea com início no período considerado, em pacientes internados em CTI e submetidos a cateter venoso central Denominador: Resultado: Dias de cateter venoso central: somatório do total de dias em que cada paciente pemaneceu com cateter venoso central no período considerado Infecções / 1000 dias de cateter central Índice de Infecção na Corrente Sangüínea Relacionada a Cateter Venoso Central (JAN / 2001 - DEZ / 2001) JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MEDIANAS 0,00 0,00 1,16 0,88 1,03 0,00 2,36 1,94 1,81 0,00 1,40 0,00 P25 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 P75 0,00 2,31 7,75 2,67 10,13 1,15 18,26 9,66 8,12 1,02 6,04 0,00 EXTREMO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 RESPONDENTES 9 9 9 10 8 8 6 7 8 8 6 6 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 MEDIANAS P25 P75 EXTREMO JAN MAR MAI JUL SET NOV Infecção – Cirurgias limpas Cirurgia limpa - cirurgia em que nenhuma inflamação ou infecção prévia é encontrada no sítio operatório e os tratos respiratório, digestivo, genital ou urinário não são abordados. A sutura da ferida deverá ser primária. O sistema de drenagem, quando utilizado, deverá ser fechado Resultado: Percentual (%) Índice de Infecção Hospitalar em Cirurgias Limpas (SET / 2001 - DEZ / 2001) SET OUT NOV DEZ MEDIANAS 1,95 0,72 0,00 2,05 P25 1,80 0,00 0,00 2,00 P75 2,75 1,05 1,10 2,05 EXTREMO 1,80 0,00 0,00 2,00 RESPONDENTES 4 5 5 2 3 2,5 2 MEDIANAS P25 1,5 P75 1 EXTREMO 0,5 0 SET NOV Taxa de ocupação de leitos Numerador: Nº de pacientes / dia: total de leitos ocupados às 24 horas de cada dia do período analisado Denominador: Leitos / dia disponíveis: capacidade fixa instalada do hospital no período analisado Resultado: Percentual (%) Índice de Ocupação de Leitos (JAN / 2001 - DEZ / 2001) JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MEDIANAS 67,42 70,92 82,60 83,78 82,36 84,88 85,46 83,55 80,13 79,45 77,00 68,48 P25 60,39 61,07 71,00 71,02 75,50 77,90 70,80 72,73 70,38 71,01 63,87 54,23 P75 81,70 78,90 85,30 91,11 87,80 88,60 90,70 88,55 85,55 84,38 84,00 79,70 EXTREMO 96,40 87,87 96,43 96,06 97,58 96,95 98,91 99,61 97,00 96,76 96,43 85,50 RESPONDENTES 12 15 13 14 13 17 17 18 24 24 19 19 100 95 90 85 80 75 70 65 60 55 50 MEDIANAS P25 P75 EXTREMO HCPA JAN MAR MAI JUL SET NOV O HCPA Hospital Universitário da UFRGS 680 leitos, 130 ambulatórios Ano de 2001 (médias mensais): – 2.280 internações – 45.000 consultas ambulatoriais – 170.000 exames – 2.400 cirurgias – 325 partos QUALIDADE ASSISTENCIAL “... A melhor prática clínica é aquela que proporciona o mais alto nível de qualidade assistencial ao menor custo, de maneira mais eqüitativa, ao maior número de pessoas”. (Adaptado de Donabedian, 1986) GESTÃO DA QUALIDADE ASSISTENCIAL MELHORES PRÁTICAS COMPROMISSO DE TODOS PACIENTE AVALIAÇÃO PERMANENTE TRANSPARÊNCIA DA INFORMAÇÃO Transparência da Informação: Projeto IQA: 35 indicadores definidos Indicadores calculados e divulgados: – Reuniões – Intranet, e-mail, correspondência – Internet IG-Assistencial (data warehouse) Busca de referenciais externos INDICADORES MEDIDOS Mortalidade Mortalidade Cirúrgica Mortalidade peri-operatória Média de Permanência Taxa de cesárea Infecção hospitalar: – – – – – Geral, CTI e Neonatologia Ferida operatória após cirurgia limpa Relacionada a uso de Cateter venoso central Infecção urinária associada a uso de sonda vesical Infecção respiratória associada a ventilação mecânica RESOLUBILIDADE – Reinternação em 31 dias – Internação após procedimento ambulatorial – Retorno à CTI em 48 horas – Retorno à Emergência em 72 horas – Reintervenção cirúrgica não programada – Taxa de AP de neoplasias com margens comprometidas Outros Qualidade dos prontuários – Taxa de prontuários incompletos – Auditoria médica e de enfermagem Exames – Número médio de exames/consulta – Número médio de exames/internação ESTRATIFICAÇÔES UTILIZADAS Clínica, Serviço, Especialidade, Equipe Caráter do Procedimento ou internação: – eletivo – emergência Específicos: – ASA (mortalidade cirúrgica) – APACHE (CTI) AVALIAÇÃO / COMPARAÇÃO Critério epidemiológico: – Compara indicadores com série histórica de 5 anos do próprio Hospital Mortalidade Comparada Permanência Comparada 7 12 10 6 8 %5 6 4 4 2 3 Menor e maior taxa em 5 anos 0 2001 Média 5 anos Menor e maior taxa em 5 anos 2001 Média 5 anos AVALIAÇÃO / COMPARAÇÃO Comparação entre Serviços, especialidades, equipes Mortalidade Geral 2000 16,0 14,0 12,0 8,0 6,0 4,0 Média de Permanência Hospitalar 2,0 o o o o de ze m br br o ve m no br tu ou m br o o st te se ag o ho ju lh o ju n ai o il ab r m m ar ço ei ro Total ir o Cl. Pediátrica Cl. Psiquiátrica ve r Cl. Cirúrgica Cl. Obstétrica fe br m ze de ve m no Cl. Médica 40 35 30 25 % 20 15 10 5 0 ja ne o br o br tu ou o br st m se te ju lh o ag o ho il ai o ju n m ab r ei ro ar ço m ve r ir o 0,0 fe % 10,0 ja ne cl. Médica cl. Cirúrgica cl. Pediátrica cl. Obstétrica cl. Psiquiátrica Total DIFICULDADES ENCONTRADAS Tabelas de codificação em uso: base de Dados e sistemas desenvolvidos há 15-20 anos, com foco no faturamento e de acordo com a AIH (SIH/SUS): – Ex: Caráter da internação: • Eletiva, Urgência/Emergência, acidente de trajeto, acidente de trabalho, agentes físicos e quiímicos, Câmara de compensação, causa externa DIFICULDADES ENCONTRADAS (2) Objetividade de critérios (SI): Informações adequadas (fidedignidade e codificação) para definir o perfil do paciente: – Ex: Selecionar reinternações não-programadas ocorridas em até 30 dias após a alta, pelo mesmo problema – Dados demográficos: sexo, idade, raça, procedência – Dados socio-econômicos: renda, ocupação, escolaridade, convênio DIFICULDADES ENCONTRADAS (3) Falta de referenciais externos adequados: – Ex: SIPAGEH: amostra pequena e nãouniforme de hospitais, não permitindo ainda estratificações adequadas: • perfil da instituição (porte, complexidade, público/privado, especilidades atendidadas, etc) Média de Permanência SIPAGEH 2001 Permanência Geral 10,5 9,0 7,5 6,0 4,5 3,0 1,5 0,0 JAN FEV MAR ABR P25-P75 MAI JUN MEDIANAS JUL AGO hcpa SET OUT NOV DEZ EXTREMO Permanência Obstétrica 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 JUL AGO P25-P75 SET MEDIANAS OUT HCPA NOV EXTREMO DEZ Mortalidade geral e obstétrica 2001 Mortalidade Geral 6,00 5,50 5,00 4,50 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00 JAN FEV MAR ABR P25-P75 MAI JUN MEDIANAS JUL AGO HCPA SET OUT NOV DEZ EXTREMO Mortalidade Obstétrica 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 JUL AGO MEDIANAS SET P25 OUT P75 NOV EXTREMO DEZ HCPA Cesáreas e Taxa de Ocupação de leitos 2001 Índice de Cesarianas 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 JAN FEV MAR ABR P25-P75 MAI JUN MEDIANAS JUL AGO HCPA SET OUT NOV DEZ EXTREMO Ocupação de Leitos 100 95 90 85 80 75 70 65 60 55 50 JAN FEV MAR ABR P25-P75 MAI JUN MEDIANAS JUL AGO SET EXTREMO OUT HCPA NOV DEZ DADOS SIH/SUS 1999 INDICADOR BRASIL RGS HCPA Permanência (dias) 5,98 5,97 9,1 Mortalidade 2,63 3,24 4,3 Cesáreas (%) 24,9 26,5 29,3 PROPOSTAS Sistema nacional de Indicadores Hospitalares – Grande número de hospitais, garantindo a validade e a comparabilidade dos indicadores (estratificações adequadas) – Padronização de conceitos, fórmulas, codificações, coleta – Viabilidade: adoção das tabelas e utilização de dados já informados através dos sistemas SIH/SUS e Cartão Nacional de Saúde – Adoção de estratificações que permitam a comparação entre diferentes situações ESTRATIFICAÇÕES POSSÍVEIS – Perfil do Hospital Público / Privado Universitário / Não-Universitário Geral / Especialidade Porte: pequeno / médio / grande Complexidade Localização: estado, município, zona urbana/rural, capital/interior, etc. ESTRATIFICAÇÕES POSSÍVEIS – Perfil do Paciente Demográficos: idade, sexo, raça Sócio-econômicos: ocupação, renda, escolaridade, convênio Doença: grupos diagnósticos Gravidade: – ASA (Mortalidade Cirúrgica) – Indice de Risco do NNIS/CDC (Infecção cirúrgica) – APACHE ( CTI ) ESTRATIFICAÇÕES POSSÍVEIS – Perfil Da internação Sazonalidade (mês, trimestre, etc.) Clínica ou Cirúrgica Serviço/especialidade Eletiva ou Emergência SUS / Convênio CARACTERÍSTICAS DOS ESTRATOS Semelhantes às características dos indicadores: – Fácil obtenção – Objetivo, não sujeito a interpretações ou julgamentos • Ex: mortalidade de Maryland – Específico: Adequado a cada indicador • Ex: ASA QI Project / Maryland 1985: 7 hospitais de Maryland 2002: mais de 1800 hospitais em todo o mundo Objetivo: oferecer informação para melhoria da qualidade assistencial Padronização absoluta de critérios, conceitos, coleta, codificação, softwares Indicadores são coletados centralmente e publicados com periodicidade trimestral Publica definições completas dos indicadores, bibliografia e todas as informações relativas ao projeto, mas os resultados estão disponíveis somente até 2000 Condução acadêmica, pesquisa permanente Objetivo não é o dado, mas descobrir o “por que’ atrás dos dados. www.qiproject.org INDICADORES / ESTRATIFICAÇÕES Infecção Hospitalar: – Associada a dispositivos – Cirúrgica Mortalidade Cateter, ventilação mecânica, sonda vesical Grupos de cirurgias, indice de risco CDC – Geral – Neonatal – Peri-operatória 11 grupos diagnósticos 4 grupos de peso ao nascer ASA (1 a 5) Primária, repetição Cesárea Reinternação não programada Internação pós procedimento ambulatorial Retorno à CTI Reintervenção cirúrgica Retorno à Emergência 5 grupos diagnósticos Endoscopias, cateterismo, outros 24, 48 e 72 horas CONTATOS Coordenadoria de Qualidade Assistencial do Hospital de Clínicas de Porto Alegre PARA MAIS INFORMAÇÕES... [email protected] www.hcpa.ufrgs.br