12 IA LOAIGO/JUNHO O N EC 2 | M T º15/201 n. A comunicação no ponto de venda é o foco desta edição e uma prioridade presente nas ambições comerciais e de marketing das marcas, independentemente do mercado onde se fazem representar. Especialistas em impactar o mercado, a Blue Line é uma das mais ativas agências de comunicação digital em Portugal. Paulo Gomes, diretor-geral, explica as possibilidades trazidas pelo canal digital e as vantagens da comunicação integrada. Digital como ADN TEXTO Alexandre Paulo FOTOS Sara Matos A experiência trazida pelos anos de trabalho e de crescimento contínuo fazem com que hoje a Blue Line seja uma dos nomes mais ativos do mercado, ao assinar, entre outros, diversos projetos na área do mercado alimentar com várias plataformas e projetos a saíram da capacidade coletiva desta equipa que trabalha há sete anos na dinamização de marcas produtos e serviços. Da estratégia de marketing, ao design, publicidade e “web”, a Blue Line procura diferenciar-se pelo facto de abordar todo os aspetos da marca, operando numa lógica integrada de serviço. “O digital está no nosso ADN desde o nascimento da empresa, há já sete anos. Se compararmos com outras concorrentes existentes no mercado, especialistas apenas numa das vertentes, na Blue Line integramos a qualidade técnica de uma plataforma de desenvolvimento à medida com uma estratégia eficaz e com um design que reforça o posicionamento de cada um dos nossos clientes. Tornamos assim o “website” não apenas num ponto de contato mas na face mais visível de uma estratégia de promoção, seja ele uma marca ou um serviço”, introduz Paulo Gomes, diretor-geral da Blue Line. Argumentos a que se junta o não menos importante design, onde aspetos como a usabilidade, a optimização para as várias plataformas e o impacto da comunicação não podem ser negligenciados, sobretudo quando a procura de informação em formato digital é uma realidade da sociedade moderna, não obstante os elevados índices de compra em “off-line”. Mas as valências da Blue Line não se ficam por aqui e é precisamente por integrar conhecimentos de estratégia, linhas criativas e uma efetiva, e reconhecida, capacidade de implementação que tem vindo ao longo dos últimos a reforçar a sua presença no mercado nacional. “Enquanto entidade criativa podemos, depois, de forma orgânica, estender a estratégia digital do cliente aos formatos tradicionais, o que quando é realizado de forma dividida, entre a “software house” e a agência de publicidade, acaba por encontrar alguns contratempos”. Visão de mercado que vem de encontro às tendências atuais da indústria, sobretudo, ao olhar para as condicionantes de mercado e para o que foi a evolução do mercado publicitário ao longo da última década. Onde os “flyers”, os “outdoors” e as campanhas de TV eram a prioridade de investimento e somente no final se elaborava o “site” associado à mesma campanha, atualmente é, não raras vezes, a partir da criação de um “site” que se evolui para a operacionalização da restante campanha. “As empresas estão hoje muito mais preocupadas em saber como é que a mensagem vai ser otimizada em termos de pesquisa, como será visualizada nas diversas plataformas, quais os níveis de interação a desenvolver, etc., em suma registou-se uma profunda mudança do paradigma, em muito potenciada por tudo o que são TIC’s, cuja expressão passa em muito pelas elevadas velocidades de transação de dados hoje disponíveis em redes móveis, assim como a nível dos próprios equipamentos que vieram conferir uma extraordinária dinâmica no acesso e na partilha da informação digital, nas suas diversas plataformas”. Isto apesar da relativa desconfiança (para algumas marcas) que ainda existe relativamente ao fenómeno inequívoco das redes sociais e que as tornam incontornáveis para quem procura operar uma estratégica de comunicação de fundo a nível digital. Pela sua dimensão, níveis de adesão e possibilidade de relacionamento com clientes e consumidores, as redes sociais são um fator-chave em qualquer campanha de comunicação digital, nomeadamente, ao permitir o denominado “viral marketing”. Conceito “que faz toda a diferença na redução dos custos de uma campanha, já que a disseminação da mensagem é feita junto de um número muito maior de potenciais consumidores”. Ou seja, fãs da marca, amigos, membros da “tribo” como modernamente se apelidou aos seguidores das marcas nas redes sociais e que, mediante a eficácia da mensagem, podem aderir massivamente a um lançamento específico de um produto ou a uma determinada ação de marketing. Claro está que no mundo ocidental este canal ganha particular realce e importância, acompanhando o que tem sido a evolução da própria sociedade moderna, onde a mobilidade ganha particular importância. Ideia que sai reforçada presentemente com a recente chegada do 4G, que apesar da sua ainda limitação geográfica tenderá a der padrão, e que ao que tudo indica levará a uma presença “on-line” constante e a um usufruto contínuo do acesso à informação, multiplicando as possibilidades de comunicação entre marcas/empresas e consumidores/clientes. Múltiplos “touch-points” que levarão à criação de novas e mais inovadoras estratégias de comunicação e de marketing. Nasceu a Blue Digital Ao fim de sete anos de atividade e com uma carteira de clientes distribuída pelas áreas alimentar, automóvel e serviços, a Blue Line apresenta-se hoje como uma equipa mais fortalecida num mercado e tempo mais difícil. Assim assinala o seu diretor-geral, Paulo Gomes, que destaca ainda como um dos pontos mais significativos do percurso desta jovem agência “o sentido de pesquisa e descoberta muito grande da própria equipa”, a que se junta o lançamento da Blue Digital, uma pequena academia de desenvolvimento e formação interna que procura agregar todas as valências do digital e que tem potenciado o trabalho da Blue Line como prestador de serviços. A empresa vincula-se assim ao desafio de procurar uma prestação de um serviço maior qualidade e originalidade aos seus clientes contribuindo deste modo para a competitividade dos mesmos através da comunicação.