Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Prof. Hugo Braibante UFSM Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Aldeídos e Cetonas Bibliografia L. G. Wade, Jr., Organic Chemistry, 5th Ed.,, Prentice Hall 2007 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Compostos Carbonílicos Grupo Funcional Fórmula Grupo Funcional Cetona Aldeídos Acido Carboxílico Cloretos Ácidos Ester Amidas www.ufsm.br/quimica_organica Fórmula 3 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Estrutura da Carbonila • Carbono tem hibridização sp2 • A ligação C=O é mais curta, mais forte e mais polar que a C=C em alcenos. Comprimento ligação Energia da ligação www.ufsm.br/quimica_organica Cetona C=O 1,23 A 178 Kcal/mol 745 Kj/mol Alceno C=C 1,34 A 146 Kcal/mol 611 Kj/mol 4 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Nomenclatura Cetonas - IUPAC • Trocar a terminação -o por -ona. Indicar a posição do grupo Carbonila com número. • Numerar a cadeia de modo a carbonila ter numeração mais baixa. • Para cetonas cíclicas o grupo carbonila á atribuído o numero 1. www.ufsm.br/quimica_organica 5 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Exemplos O O CH3 C CH CH3 CH3 Br 3-metil-2-butanone 3-bromociclohexanona O CH3 C CH CH2OH CH3 4-hidroxi-3-metil-2-butanone www.ufsm.br/quimica_organica 6 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Nomenclatura Aldeídos - IUPAC • IUPAC: Trocar a terminação -o por -al. • O Carbono carbonílico é o nº 1. • Tendo -CHO ligado ao anel, usar sufixo carbaldeído. www.ufsm.br/quimica_organica 7 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Exemplos CH3 CH2 CH3 O CH CH2 C H 3-metilpentanal CHO 2-ciclopenteno-carbaldeído www.ufsm.br/quimica_organica 8 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Nomenclatura como substituinte • Aldeído tem maior prioridade que cetona. • Em uma molécula contendo grupo funcional com maior prioridade que o grupo C=O, este será oxo- e o -CHO será formil. COOH CH3 O CH3 O C CH CH2 C 3-metil-4-oxopentanal www.ufsm.br/quimica_organica H CHO Ácido 3-formilbenzoico 9 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Nomenclatura Comum • Nomear substituintes alquila como ligados ao grupo -C=O. • Usar letras Gregas ao invés de números. O O CH3 C CH CH3 CH3 Metil isopropil cetona www.ufsm.br/quimica_organica CH3CH C CH CH3 Br CH3 a-bromoetil isopropil cetona 10 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Nomes Comuns O O O CH3 C C CH3 Acetona www.ufsm.br/quimica_organica C CH3 Acetofenona Benzofenona 11 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Nomes Comuns - Aldeídos • Usar o nome do ácido correspondente. • Substituir -ico do acido por -aldeído. – 1 C: ácido fórmico, - formaldeído – 2 C’s: ácido acético – acetaldeído – 3 C’s: ácido propiônico - propionaldeído – 4 C’s: ácido butírico - butiraldeído. www.ufsm.br/quimica_organica 12 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Ponto de Ebulição • Mais polar, maior o ponto de ebulição que o alcano ou éter correspondente. • Não havendo Ligação (ponte) de H com outro, então diminui o PE comparado ao álcool. Metoxietano PE 8 ºC Butano PE 0ºC propanal PE 49 ºC www.ufsm.br/quimica_organica acetona PE 49 ºC 1-propanolacetona PE 97 ºC 13 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Solubilidade • Bom solvente para álcoois. • Par de elétrons n no oxigênio da carbonila pode efetuar uma ligação(ponte) de -H ou N-H. • A Acetona e o Acetaldeído são miscíveis em água. www.ufsm.br/quimica_organica 14 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Formaldeído • Gás à temperatura ambiente. • Formol é uma solução aquosa a 40%. H H O H C O O C C H O H H heat D H C H Formaldeído, PE = -21C H2O HO OH H C H Formol ou formalina trioxano, PE 62C www.ufsm.br/quimica_organica 15 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Importância Industrial • Acetona e metil etil cetona são solventes importantes. • Formaldeído usado em polímeros como Bakelite. • Flavorizantes e aditivos como vanilina, canela, manteiga artificial. www.ufsm.br/quimica_organica 16 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Obtenção - Revisão • Oxidação – Álcool 2 + Na2Cr2O7 Cetona – Álcool 1 + PCC Aldeído • Ozonólise de alcenos. R' H C R C R'' www.ufsm.br/quimica_organica 1) O3 2) (CH3)2S R' H C R O + O C R'' 17 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Obtenção - Revisão • Acilação de Friedel-Crafts – Cloreto de Acido /AlCl3 + benzeno Cetona aromática – CO + HCl + AlCl3/CuCl + benzeno benzaldeído (Gatterman-Koch) • Hidratação de alcino terminal – Usar HgSO4, H2SO4, H2O obtém metil cetona – Usar Sia2BH seguido de H2O2 / NaOH obtém aldeído. (Di-sec-isoamilborano - (sia)2BH). www.ufsm.br/quimica_organica 18 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Obtenção - Revisão www.ufsm.br/quimica_organica 19 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Obtenção usando 1,3-Ditiano • Remover H+ com n-butil-lítio. BuLi S S H H S _ S H • Alquilar com haletos de alquila, depois O + H , HgCl2 CH3CH2Br S _ S H www.ufsm.br/quimica_organica S H S hidrolisar. H2O C H CH2CH3 CH2CH3 20 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Cetonas a partir de 1,3-Ditiano • Após a primeira alquilação, remover o segundo H+, reagir com outro haleto de alquila primário, e após, hidrolisar. BuLi S H S CH2CH3 www.ufsm.br/quimica_organica S _ S CH2CH3 O + H , HgCl2 CH3Br S CH3 S H2O C CH3 CH2CH3 CH2CH3 21 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Cetonas a partir de Carboxilatos • Compostos organolítios atacam a carbonila e formam um di-aníon. • Neutralização com ácido em solução aquosa produz um hidrato instável que perde água e forma uma cetona. O C _ O Li + _ + O Li _ + C O Li CH3 H3O + OH O C OH _ H2O CH3 C CH3 CH3Li www.ufsm.br/quimica_organica 22 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Cetonas a partir de Nitrilas • Um reagente de Grignard ou organolítios atacam o carbono da nitrila. • O sal da imina é então hidrolisado para formar uma cetona. N MgBr C N CH3CH2MgBr + www.ufsm.br/quimica_organica ether C CH2CH3 O H3O + C CH2CH3 23 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Aldeídos a partir de Cloretos Ácidos Usar um agente redutor suave para evitar redução a álcoois primários. O CH3CH2CH2C www.ufsm.br/quimica_organica O Cl LiAlH(O-t-Bu)3 CH3CH2CH2C H 24 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Cetonas a partir de Cloretos Ácidos Uso de lítio dialquilcupratos (R2CuLi), formado pela reação de 2 mol de R-Li com iodeto cuproso. 2 CH3CH2CH2Li CuI (CH3CH2CH2)2CuLi O (CH3CH2CH2)2CuLi + www.ufsm.br/quimica_organica CH3CH2C Cl O CH3CH2C CH2CH2CH3 25 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Adição Nucleofílica • Um nucleófilo forte ataca o carbono da carbonila, formando um íon alcóxido que é então protonado. • Um fraco nucleófilo atacará a carbonila quando protonada, pois a catálise ácida aumenta a sua reatividade. (baixa ELUMO) • Aldeídos são mais reativos que as cetonas. Nu: Nu: H - Nu: Nu: Nu: Ataque nucleofílico www.ufsm.br/quimica_organica alcóxido produto 26 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Adição de Água • Em ácido, a água é o nucleófilo. • Em meio básico, o hidróxido é o nucleófilo. • Aldeídos são mais eletrofílicos, uma vez que têm menor hiperconjugação de grupos alquilas. O H HO + H2O C H O CH3 C CH3 www.ufsm.br/quimica_organica C H HO + H2O OH CH3 H K = 2000 OH C CH3 K = 0.002 27 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Adição de Aminas - Iminas • A Adição Nucleofílica de amoníaco ou uma amina primária, seguido de eliminação de uma molécula de água. • C = O torna-se C = N-R H3C C O RNH2 Ph R CH3 N C OH H Ph www.ufsm.br/quimica_organica CH3 R _ C H2N O + Ph R R CH3 N C OH H Ph CH3 N C Ph 28 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Influência do pH • A perda de água é catalise ácido, mas o ácido destrói nucleófilos. • NH3 + H+ = +NH4 (não nucleofílico) • pH ótimo é cerca de 4,5 www.ufsm.br/quimica_organica 29 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Influência do pH Dependência da velocidade da reação de Acetona com hidroxilamina e o pH da reação Etapa determinante da velocidade: Diminui a velocidade: [NH2OH] está diminuindo. www.ufsm.br/quimica_organica Velocidade máxima a pH = pKa do +NH3OH; Neste pH, ambos [H+] e [NH2OH] tem os mesmos valores Diminui a velocidade: [H+] diminui 30 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Adição de Aminas 2ª - Enaminas Aldeídos e cetonas reagem com aminas secundárias para formar Enaminas Adição do Nucleófilo a Carbonila Uma enamina sofre uma hidrólise catalisada por ácido para formar um composto carbonila e uma amina secundária enamina Carbinolamina N protonada Carbinolamina Intermediário tetraédrico Carbinolamina N protonada Elimina água Não pode perder H+ do N, então perde do Ca www.ufsm.br/quimica_organica 31 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Outras Condensações R em RNH2 Reagente Produto -H H-NH2 amônia >C=N-H imina -R R-NH2 amina primária >C=N-R imina (base Schiff) -OH OH-NH2 hidroxilamina >C=N-OH oxima -NH2 NH2-NH2 hidrazina >C=N-NH2 hidrazona -NHPh NH2-NHPh Fenil hidrazina >C=N-NHPh fenil hidrazona -NHC(O)NH2 NH2-NHC(O)NH2 Semicarbazida >C=N-NHC(O)NH2 semi-carbazonaidrazona www.ufsm.br/quimica_organica 32 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Adição de Álcool Aldeído Acetal Cetona Acetal (IUPAC) Cetal (Comum) www.ufsm.br/quimica_organica 33 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Mecanismo • Deve ser catalisada por ácido. • Adicionando H+ a carbonila torna mais reativo mesmo com nucleófilo fraco, ROH. • Hemiacetal forma primeiro, então catalisada por ácido perde água e após, a adição de uma segunda molécula de ROH forma acetal. • Todas as etapas são reversíveis. www.ufsm.br/quimica_organica 34 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Mecanismo formação de Hemiacetal O + OH + H+ H OH + OH HO HOCH3 www.ufsm.br/quimica_organica HO OCH3 + HOCH3 OCH3 + + H2OCH3 35 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM De hemiacetal à acetal HO + HO OCH3 H OCH3 OCH3 + H+ + HOH HOCH3 OCH3 HOCH3 + CH3O H OCH3 CH3O OCH3 + www.ufsm.br/quimica_organica 36 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Acetais Cíclicos • Adição de um diol produz um acetal cíclico. • Açúcares comumente existem como acetais ou hemiacetais. CH2 CH2 O O O + CH2 HO www.ufsm.br/quimica_organica CH2 OH 37 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Acetais como Grupos Protetores • Hidrolisam facilmente em ácido, estável em meio básico. • Mais reativos que cetonas e aldeídos. O O CH2 CH2 OH HO C O www.ufsm.br/quimica_organica H + H C O O 38 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Adição de HCN • HCN é altamente tóxico. • Usar NaCN ou KCN em meio básico para adicionar cianeto e, em seguida, protonar • Reatividade: formaldeído > aldeídos > cetonas >> cetonas volumosas. O CH3CH2 C www.ufsm.br/quimica_organica HO CH3 + HCN CH3CH2 CN C CH3 39 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Reações seletivas de Cetonas • Cetonas reagem com Nucleófilos fortes (base) / Cetal não. • Remoção do Grupo Protetor (meio H+). + _ MgBr O CH 3 O CH3MgBr C O O www.ufsm.br/quimica_organica HO H3O C O O CH3 + C H O 40 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Reações seletivas de Cetonas • Cetonas reagem com Nucleófilos fortes (base) / Cetal não. • Remoção do Grupo Protetor (meio H+). + _ MgBr O CH 3 O CH3MgBr C O O HO H3O C O O CH3 + C H O 41 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Reagente de Grignard Carbono Nucleofílico - RMgX Hibridização sp3 Formação de uma nova ligação carbono-carbono Reage como se fosse Reagentes de Grignard reagem com derivados de ácidos carboxílicos, cetonas e aldeídos www.ufsm.br/quimica_organica 42 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Reagente de Grignard Reagente de Grignard são usados para preparar álcoois: www.ufsm.br/quimica_organica 43 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Reagente de Grignard Mecanismo para a reação de um éster com um reagente de Grignard: Um grupo é eliminado do Intermediário tetraédrico www.ufsm.br/quimica_organica Álcool terciário 44 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Reações de Grignard 1. Formaldeído www.ufsm.br/quimica_organica 45 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Reagente: Acetileno Carbono Nucleofílico – RC C: Hibridização sp Reação do Íon acetileno com compostos Carbonílicos Na+ + NH3 www.ufsm.br/quimica_organica 46 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Reagente: íon Hidreto H: base forte (Nucleofílico) – H: Reação do Íon Hidreto com compostos Carbonílicos Produto de adição Nucleofílica www.ufsm.br/quimica_organica 47 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Exemplos Butanal Aldeído 2- Pentanona Cetona www.ufsm.br/quimica_organica 1-Butanol Álcool 1º 2-Pentanol Álcool 2º 48 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Reação de Wittig • Adição Nucleofílica de ilídios de fósforo • O produto é um Alceno. C=O torna-se C=C. A reação de WITTIG Aldeído ou Cetona Ilídeo de fósforo Alceno www.ufsm.br/quimica_organica 49 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Ilídio de Fósforo • Preparado a partir de Trifenilfosfina e um haleto de alquila sem impedimentos. • Butil lítio então abstrai um hidrogênio do carbono ligado ao fósforo. Ph3P + Ph3P + CH3CH2Br + Ph3P CH2CH3 + Ph3P BuLi _ CH2CH3 Br _ CHCH3 ilídio www.ufsm.br/quimica_organica 50 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Mecanismo Reação de Wittig • O C negativo do ilídio ataca o C positivo de carbonila para formar uma betaína. • O Oxigênio combina com fosfina para formar o óxido de fosfina. + Ph3P _ + Ph3P H3C H C C CH3 CH3 Ph C O CHCH3 Ph + Ph3P _ O H C C CH3 CH3 Ph www.ufsm.br/quimica_organica Ph3P O O H C C CH3 CH3 Ph Ph3P H H3C O C C CH3 Ph 51 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Oxidação de Aldeídos Facilmente oxidado a ácido carboxílico. (Agente oxidante) Exemplos Isobutiraldeído www.ufsm.br/quimica_organica Ácido Isobutirico 52 H Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Teste de Tollens Adicione uma solução de amoníaco à solução de AgNO3 até o precipitado dissolver. (reagente de Tollens) Reação com aldeído forma um espelho de prata. O R C H + _ 2 + Ag(NH3)2 O H2O 2 Ag + R www.ufsm.br/quimica_organica C _ + 3 OH O H2O _ 2 Ag + R C O _ O + 4 NH3 + 2 H2O 53 + Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Reagentes Redutores • Boroidreto de sódio, NaBH4, reduz C = O, mas não C = C • Hidreto de alumínio e lítio (LiAlH4), muito mais reativo, difícil de manusear. • Hidrogênio Gasoso (H2), com catalisador reduz a ligação C = O e C = C. Desoxigenação ou Redução • Redução C=O á CH2 • Dois métodos: – Redução de Clemmensen em moléculas estáveis em ácido quente. – Redução de Wolff- Kishner em moléculas estáveis em base muito forte. www.ufsm.br/quimica_organica 54 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Redução de Clemmensen O C CH2CH3 Zn(Hg) CH2CH2CH3 HCl, H2O O CH2 www.ufsm.br/quimica_organica C Zn(Hg) H CH2 CH3 HCl, H2O 55 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Redução de Wolff- Kishner • Formação de Hidrazona, após, reação com base forte como KOH ou tbutóxido de potássio sob aquecimento. • Use um solvente de alto ponto de ebulição: etileno glicol, dietileno glicol ou DMSO. CH2 C H O www.ufsm.br/quimica_organica H2N NH2 CH2 C H NNH2 KOH heat CH2 CH3 56 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Hidrogenação Catalítica • Amplamente utilizado na indústria. • Níquel de Raney, finamente dividido em pó Ni, saturado com gás hidrogênio. • Pt e Rh também utilizados como catalisadores. O www.ufsm.br/quimica_organica H2 Raney Ni OH H 57 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM IV Espectroscopia • • • • Estiramento de C = O muito forte em torno de 1710 cm-1. A Conjugação diminui a frequência. Anel tensão aumenta frequência. Estiramento de C-H adicional para aldeído: duas absorções em 2710 cm-1 e 2810 cm-1. www.ufsm.br/quimica_organica 58 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Espectroscopia NMR 1H www.ufsm.br/quimica_organica 59 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Espectroscopia NMR 13C www.ufsm.br/quimica_organica 60 => Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM MS para 2-Butanona www.ufsm.br/quimica_organica 61 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM MS para o Butiraldeído www.ufsm.br/quimica_organica 62 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Rearranjo McLafferty • Perda do Alceno (nº de massa par) • Deve ter hidrogênio www.ufsm.br/quimica_organica 63 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Espectro UV, * • C=O conjugado com outra dupla ligação. • Grande absortividade molar (> 5000) => www.ufsm.br/quimica_organica 64 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Espectro UV, n * • Ocorrência de transição “Proibida” pouco frequente. • Pequena absortividade molar. permitida proibida Orbital não-ligante transição “permitida” www.ufsm.br/quimica_organica Transição “proibida” 65 Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM Anotações www.ufsm.br/quimica_organica 66