A COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO E DE BENS DE CAPITAL
Uma análise do período 2000‐2011
Maio de 2012
Balança Comercial da indústria de transformação (US$ bilhões FOB)
de transformação (US$ bilhõ FOB)
Saldo
Importação
Exportação
200,00
195,55
152 68
152,68
150 00
150,00
100,00
50,00
49,11
45,99
0,00
-3,12
-42,87
-50,00
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Fonte: SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
2
Balança Comercial de Bens de Capital
US$ milhões FOB
US$ milhões FOB
Saldo da Balança Comercial
Exportação
Importação
40.000
29.780
30 000
30.000
20.000
11 901
11.901
10.000
0
7.121
3 081
3.081
-4.040
-17.879
-10.000
-20.000
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Fonte: SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
3
Importação de bens de capital mecânicos 2000 2010
mecânicos ‐2000‐2010
30
ABIMAQ (CNAE 28)
25
Demais setores
24%
US$ bilhõ
ões
20
21%
Var. %
2010/2000 +468%
Ou
+19% a.a.
Var. %
2010/2004 /
+258,5%
Ou
+24% a.a.
Var. %
2010/2000 +213%
Ou
12% a.a.
Var. %
2010/2004 +218,5%
Ou
21% a.a.
Var. % PIB
2010/2000
+42,6
,
Ou
+3,6% a.a
Var. % PIB
2010/2004
+28,2
,
Ou
+4,2% a.a
20%
15
21%
10
19%
14%
15%
14%
5
20%
17%
22%
2003
2004
0
2000
2001
2002
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Fonte: DCEE/ABIMAQ, SECEX e MF; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. Nota: CNAE 28 – Máquinas e equipamentos versão 2.0
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
4
Consumo Aparente Líquido mensal R$ milhões constantes (defl. Col. 32/FGV)
R$ milhões constantes (defl. Col. 32/FGV)
2011/2004
10.000
Fat. Int. Líquido
- Faturamento (R$)
77%
- Exportação (US$)
69%
- Importação (US$)
290%
Importados (c/ CIF + II)
Import dentro do Fat
Import.
Fat. (c/ CIF + II)
Rec. Líquida de produção nacional
8.000
6 000
6.000
4.000
0
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
2.000
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011 201
2
Fonte: DCEE/ABIMAQ, SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ.
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
5
Estrutura da Receita Líquida e Custo Brasil
2004‐2011
Estrutura da receita bruta – 2004‐2009
q
q p
Máquinas e equipamentos (R$ milhões a preços de 2011‐ deflator: IPA – Máquinas e Equipamentos)
DESCRIÇÃO
Faturamento Bruto
2004
2005
2006
2007
2008
2009
PESO
20042009
60.125
63.769 62.019
68.389
83.871 67.339 123,5
12,0%
10.431
11.605 11.138
12.835
15.332 12.828
22,9%
( = ) Faturamento Líq.
49.695
52.164 50.881
55.554
68.539 54.511 100,0
9,6%
( - ) Insumos
28.138
30.719
29.177
32.423
40.161
31.581
57,9
12,2%
( - ) Salários
5.690
6.201
6.346
6.672
7.848
7.234
13,3
27,1%
( - ) Encargos benefícios
2.749
3.075
3.171
3.190
3.882
3.667
6,7
33,4%
( - ) Outros custos
9.084
7.117
6.844
6.236
6.851
7.678
14,1
,
-15,4%
,
( + ) Receitas
financeiras
838
1.006
1.025
1.101
1.308
1.197
2,2
42,8%
( - ) Despesas
financeiras
2.111
2.369
2.140
1.724
2.513
2.506
4,6
18,7%
( = ) Resultado Bruto
2.761
3.689
4.228
6.411
8.592
3.042
5,6
10,2%
( - ) IRPJ
690
922
1.057
1.603
2.148
761
1,4
10,2%
( - ) CSSL
248
332
381
577
773
274
0,5
10,2%
1.822
2.435
2.790
4.232
5.671
2.008
3,7
10,2%
( - ) IPI
( - ) ICMS
( - ) PIS
23,5
( - ) COFINS
( = ) Resultado Líquido
Inflação Inflação
acumulada 2004 ‐2009
IPA
+21,1%
IPCA
+27,9%
PIB
REAL
+19,3%
Col. 32*
Fonte: IBGE. Elaboração: DEEE/ABIMAQ. * Preço de máquinas e equipamentos
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
7
Custo Brasil (2010)
Diferencial de custos na produção nacional em relação aos concorrentes internacionais
Componentes do Custo Brasil
Aumento de custos em ponto
percentual
t ld
da RL
Ind.
IBKM
Transformação
43,85
36,27
1 Impostos não recuperáveis na cadeia produtiva
2,98
2,98
2 Encargos sociais e trabalhistas
3,99
2,84
3 Custos dos
d insumos bá
básicos (2)
( )
24,01
18,57
4 Custos de energia (2)
0,00
0,51
5 Logística
g
((1))
1,90
,
1,90
,
6 Burocracia e custos de regulamentação
0,40
0,36
7 Impacto dos juros sobre capital de giro
9,41
7,95
8 Custos de investimento
1,16
1,16
Custo Brasil
(1) Comparativo com Estados Unidos; (2) Comparativo com Alemanha.
EXEMPLO: Produção e venda do PRODUTO X
Receita líquida
í
de venda na Alemanha = 100,0
Receita líquida
í
de venda no Brasil = 143,8
RESULTADO: O “custo Brasil” encarece em 43,8% o preço do PRODUTO X no Brasil
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
8
Principais fatores de custos
Principais fatores de custos: (2004 2011)
(2004‐2011)
INSUMOS: Chapa grossa de aço laminado a quente A36
Preço do aço no mercado mundial e no Brasil (US$/Tonelada sem impostos)
Brasil
Mundo
1.384
1.251
1 176
1.176
1.130
1.087
1.022
1.026
644
978
38,2% s/ 2004
s/ 2004
+38,2%
857
748
695
620
598
2004
2005
631
2006
+75,5% s/ 2004
611
2007
2008
2009
2010
2011
Fonte: www.crugroup.com , MEPS e DEEE/ABIMAQ (pesquisa por amostragem). Elaboração: DEEE/ABIMAQ.
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
10
Principais fatores de custos: (2004 2011)
(2004‐2011)
Mão de obra: Salário médio
Salário médio real em SP – Índice jan04 = 100
Máquinas e Equipamentos
250
230
210
US$
190
R$
203
170
150
130
127
110
set/11
mai/11
jan/11
set/10
mai/10
jan/10
set/09
mai/09
jan/09
set/08
mai/08
jan/08
set/07
mai/07
jan/07
set/06
mai/06
jan/06
set/05
mai/05
jan/05
set/04
mai/04
jan/04
90
Fonte: FIESP. Elaboração: DCEE/ABIMAQ.
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
11
Principais fatores de custos: (2004 2011)
(2004‐2011)
Carga Tributária
7,5% superior a 2004
(Participação % no PIB)
36,5
36,0
36 0
36,0
35,5
35,0
34,5
34,0
33,5
33,5
33,0
32,5
32,0
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011*
2011
Fonte: BACEN e IBPT. Elaboração: DEEE/ABIMAQ. * Preliminar
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
12
Principais fatores de custos: (2004 2011)
(2004‐2011)
Custos Financeiros: Juros pessoa jurídica
Decomposição dos juros – Total pessoa jurídica 2004‐2011
40
Taxa de captação
Taxa de captação
Spread bancário
Spread bancário
SELIC
35
30
30,1%
,
28 2%
28,2%
25
20
16,5%
17,9%
15
10
14,4%
11,5%
5
set/11
mai/11
jan/11
set/10
mai/10
jan/10
set/09
mai/09
jan/09
set/08
mai/08
jan/08
set/07
mai/07
jan/07
set/06
mai/06
jan/06
set/05
mai/05
jan/05
set/04
mai/04
jan/04
0
Fonte: BACEN. Elaboração: DEEE/ABIMAQ.
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
13
Paridade cambial
Dól
Dólar comercial –
i l Ptax
Pt Média, Venda (R$/US$)
Médi V d (R$/US$)
4,0
3,5
3,0
25
2,5
2,0
1,0
jan.
abr.
jul.
out.
jan.
abr.
jul.
out.
jan.
abr.
jul.
out.
jan.
abr.
jul.
out.
jan.
abr.
jul.
out.
jan.
abr.
jul.
out.
jan.
abr.
jul.
out.
jan.
abr.
jul.
out.
jan.
abr.
jul.
out.
jan.
abr.
jul.
out.
jan.
abr.
jul
out.
jan.
abr
jul
out
jan
1,5
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011 2012
Fonte: BACEN. Elaboração: DEEE/ABIMAQ.
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
14
Impacto do preço das commodities no câmbio e na balança comercial
no câmbio e na balança comercial
70000
Índice base: jan/02
2 = 100
US$/R$
IC‐Br Brasil (US$)
Saldo da balança comercial
300
60000
250
50000
200
40000
150
30000
100
20000
50
10000
ago/11
mar/11
m
out/10
o
mai/10
m
dez/09
d
jjul/09
ffev/09
sset/08
aabr/08
nov/07
jun/07
jan/07
ago/06
mar/06
m
out/05
o
mai/05
m
dez/04
d
jjul/04
ffev/04
sset/03
aabr/03
nov/02
jun/02
0
jan/02
0
Fonte: MDIC e BACEN. Elaboração: DEEE/ABIMAQ.
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
15
$ milhões – aacumulado n
nos últimos 12 meses US$
350
Coeficiente de penetração
Coeficiente de penetração das importações em preços constantes de 2007(%)
Coeficiente de penetração das importações em preços constantes de 2007(%)
45,0
0,800
Indústrias de transformação
Fabricação de máquinas e equipamentos
US$/R$
40,0
35,0
39,2
36,6
,
0 700
0,700
34,4
Var. %
2011/2000 0,600
+68,6%
Ou
+4,9% a.a.
31,9
28,5
30,0
26,6
25,9
25,0
29,9
24,1
23,3
22,3
22,2
19,0
20,0
20,0
17,3
13,5
15,0
11,6
11,8
10,5
10,3
11,1
0,500
Var. %
2011/2000 0,400
+72,4%
Ou
+5,1% a.a.
15,4
15 3
15,3
11,9
10,0
Var. %
2011/2004 +76,4%
Ou
+8,4% a.a.
0,300
Var. %
2011/2004 +80,5%
Ou
+8,8% a.a.
5,0
0,0
0,200
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011*
Fonte: FUNCEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. *Média até o 3º trimestre de 2011
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
16
Variação do custo 2004‐2011
em R$ e US$ do produto nacional x importado
em R$ e US$ do produto nacional x importado
Índice de preços ‐
p ç
Máquinas e Equipamentos q
q p
Base 2004 = 100
210
194 40
194,40
190
170
Exportação (US$)
Importação (US$)
150
130
116,90
110
90
2004
2005
2006
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
2007
2008
2009
2010
2011
17
Produção física 2000 ‐ 2011
Número índice base 2002 100
Número índice base 2002 = 100
190
I dú t i d t
Indústria de transformação
f
ã
Máquinas e equipamentos (IBGE)
170
153,59
150
130
114,62
110
90
jjan/12
jul/11
jjan/11
jul/10
jjan/10
jul/09
jjan/09
jul/08
jjan/08
jul/07
jjan/07
jul/06
jjan/06
jul/05
jjan/05
jul/04
jjan/04
jul/03
jjan/03
jul/02
jjan/02
jul/01
jjan/01
jul/00
jjan/00
70
Fonte: IBGE; Elaboração: DCEE/ABIMAQ.
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
18
Perda de peso da indústria de transformação 2000/2011
transformação ‐
Participação (%) da indústria no PIB
Peso das categorias na indústria de transformação
indústria de transformação
35
30
25
10
Bens de consumo duráveis
12
Bens de capital
28
Bens de consumo Bens
de consumo
semi e não duráveis
50
Bens intermediários
20
15
10
5
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Produção e Distribuição de Eletricidade, Gás e Água
Construção Civil
Extrativa Mineral
Transformação
ç
2011
Fonte: IBGE e LCA; Elaboração: DCEE/ABIMAQ.
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
19
Peso da indústria no PIB
Países exemplos bem sucedidos de transição de economias p
ç
pobres para economias de renda elevada Peso da Indústria no PIB
Em % do Valor Adicionado. Fonte: Banco Mundial. Elaboração: LCA.
42
40
39
Quando possuiam o mesmo PIB per
capita que o Brasil tinha em 2010
(em PPP)
Atual
27
27
27
PIB per capita PPP
em 2010, US$ mil:
 Japão: 34,6
 Coréia do Sul: 29,0
 Brasil: 10,0
Japão
Coréia do Sul
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
Brasil
20
Peso da indústria no PIB
Países que se beneficiaram da ampla disponibilidade de q
p
p
recursos naturais
Peso da Indústria no PIB
Em % do Valor Adicionado. Fonte: Banco Mundial. Elaboração: LCA.
Quando possuiam o mesmo PIB per capita
que o Brasil tinha em 2010 (em PPP)
Atual
43
43
39
38
34
31
41
34
31
29
27
27
PIB per capita PPP
em 2010, US$ mil:
 África do Sul: 10,4
 Austrália: 38,4
 Chile: 14,6
,
 México: 14,3
 Noruega: 56,8
 Brasil: 10,0
Áf rica do Sul
Austrália
Chile
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
México
Noruega
Brasil
21
Conclusão
Conclusão
O que mudou a partir de 2004 que afetou fortemente a
O que mudou a partir de 2004 que afetou fortemente a competitividade da indústria de transformação?
 Custo Brasil já existia antes de 2004 e era da mesma ordem de grandeza
 Principais custos aumentaram no período aproximadamente 14 p.p.
í d
d
d
da RL
 Houve uma forte apreciação cambial (+60% em relação ao dólar)
Houve uma forte apreciação cambial (+60% em relação ao dólar)
 Preços industriais em leve declínio no mercado internacional e praticamente estáveis no mercado interno (IPP +10,86 no mercado interno (IPP +10,86 ‐ Transformação e + 2,18 Transformação e + 2,18 ‐ Máquinas e equips. dez/09
Máquinas e equips. dez/09‐dez/11)
dez/11)
Custos cresceram fortemente no período, quando medidos em dólar
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
23
Conclusão
A problemática (segundo cada um)
A problemática (se ndo cada m)
SETORES
SERVIÇOS E SETOR FINANCEIRO
> 60% do PIB
GOVERNO
> 20% do PIB
INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO
< 20% do PIB
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
 Governo CULPADOS
Falta de reformas, Ineficiência,
Cobra muito, Gasta mal
 Indústria Baixos investimentos
 Outros países Guerra cambial, excesso de liquidez e juros baixos
 Indústria dú
Baixos investimentos em inovação
 Governo
Carga tributária (?), Câmbio, Juros e
Custo Brasil.
24
Conclusão
A solucionática (segundo cada um)
A solucionática
(se ndo cada m)
S
SERVIÇO E SETOR O S O
FINANCEIRO
> 60% do PIB
GOVERNO
> 20% do PIB
Na perda de competitividade o câmbio tem apenas uma pequena p
p
p
p q
responsabilidade. Os custos elevados decorrem da alta carga tributária, do excessivo e ineficiente gasto público, das ausências de infraestrutura e de baixa produtividade. Não vai ser com protecionismo, incentivos e mais conteúdo local* que a indústria vai ser competitiva.
conteúdo local
que a indústria vai ser competitiva





INDÚSTRIA DE
INDÚSTRIA DE TRASNFORMAÇÃO
< 20% do PIB
O governo acha que já está fazendo a sua parte
O PBM é a solução: “Inovar
O PBM é a solução: Inovar para competir, competir para crescer
para competir, competir para crescer”
Reintegra + Redução da folha + PSI. Com um pouco mais de câmbio (R$/US$ 1,8) e um pouco mais de proteção acha que fez a lição de casa
Falta a indústria fazer sua parte: investir em modernização e inovação
Falta a indústria fazer sua parte: investir em modernização e inovação
A solução é a imediata redução dos custos medidos em dólar.
É necessário cortar:
É necessário cortar:
 Insumos em 40%
 Folha de pagamento em 50%
 Impostos em 20%
 Custos de capital em 80%
C
d
i l
80%
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
25
Conclusão
Reduzir custos da indústria
Reduzir custos da indústria
Ganho sobre receita líquida Prazo estimado Eliminar impostos não recuperáveis
Eliminar impostos não recuperáveis
de 5 a 6%
de 5 a
≈ 5 a 10 anos
≈ 5 a 10 anos
Insumos: redução de 50% do diferencial de preço
de 9 a 12%
≈ 3 a 6 anos
Redução de 50% das ineficiências sistêmicas (infra‐
estrutura, logística, energia, burocracia e outros)
de 1,1 a 1,4%
> 10 anos
Reduzir em 50% o custo do capital d i
0%
d
i l (SELIC + SPREAD)
d 4 6 5,3%
de 4,6 a
3%
≈ 1 a 3 anos
1 3
de 19,7 a 24,7%
Entre 5 e 10 anos
≈ 30%
≈ 1 ano
ITEM
Subtotal
Administrar o câmbio para o piso ≥ R$/US$ 2,30
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
26
AGENDA: prioridades da IBK
p
Curto Prazo
1. Defesa Comercial: 1. Defesa Comercial: Licença não automática/ Linha de corte/ Alíquota de importação
f
l
á / h d
/ lí
d
2. Conteúdo Local* : Em compras, concessões e financiamentos públicos /em incentivos fiscais
3. Margem de preferência:
Regulamentação com inclusão do setor pelo limite máximo previsto
Médio Prazo
éd o a o
1. BKM como setor estratégico: Para efeitos de financiamento e inovação
1. BKM como setor estratégico: 2. Regime especial para BKM/PROMAQ: Incentivos fiscais e de financiamento
3. Revisão dos Regimes Especiais
Especiais:: Eliminação do viés importador
Longo Prazo
1.Eliminar “Custo Brasil”: Melhorar a competitividade sistêmica
1.Eliminar “Custo Brasil”: 2. Inovação: Programa de apoio e funding
2. Inovação: setorial
3. Investimentos Produtivos: Incentivos fiscais e creditícios
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
27
Conteúdo local Conceito BNDES
Conceito BNDES
O índice de nacionalização atualmente exigido é maior ou igual a 60% da receita líquida (RL)
Receita Líquida
100%
Importado
(40%)
Insumo
(55% da RL)
Nacional
(15%)
RL
Valor
adicionado
(45%)
Valor
adicionado
(45%)
Em média
60%
Conteúdo
Conteúdo Nacional
Considerando que o VA
((valor adicionado)) é
integralmente nacional e
representa 45% da RL
(receita
líquida)
da
indústria de bens de
capital mecânicos para
atender a exigência de
60%
de
conteúdo
nacional basta ter 27,3%
,
de insumos nacionais
(15% de 55% da RL)
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
28
OBRIGADO !
MARIO BERNARDINI
Download

Arquivo para