Boletim Informativo da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica
Nº 02 / fevereiro 2012 / Suplemento do Jornal Vida Económica
Destaque
pág. II
AIMMAP
pág. VI
AIMMAP lança
aplicativo público
de consulta direta
às empresas
do seu Clube
da Subcontratação
AIMMAP irá organizar
missão empresarial
à Colômbia
Exportações
Uma empresa de referência
Exportações
do setor metalúrgico
e metalomecânico
cresceram 22,2%
AIMMAP visitou a Carlos
Alberto Alves Pereira
& Cia, Lda (CAAP)
Assuntos Atuais
Presidente da AIMMAP espera
que o Estado português não interfira
nas competências do CENFIM
pág. III
pág. VII
Subsetor de arames
e derivados apresenta
sinal positivo
Produtividade
ABER - excelência
em hidráulica,
desde 1972
pág. VIII
pág. IV
pág. VIII
Primeiro estudo fiável
sobre o subsetor
das ferragens
realizado pela AIMMAP
Editorial
ANÍBAL CAMPOS
Presidente da Direcção da AIMMAP
Atrasos nos reembolsos do IVA
Conforme é sabido, a AIMMAP
procura estar permanentemente
atenta a todos os sinais de problemas
ou quaisquer vicissitudes que as suas
empresas possam estar a sofrer.
Nesse sentido, enviou recentemente
aos respetivos associados um pequeno
inquérito no sentido de os sondar
relativamente a eventuais atrasos nos
processos de reembolso do IVA por
parte do Estado português.
Da análise das respostas enviadas pelas
empresas associadas da AIMMAP ao
referido inquérito resultam dados não
só surpreendentes como altamente
inquietantes.
Com efeito, cerca de vinte e cinco por
cento das empresas que responderam
reportaram atrasos no reembolso do
IVA.
Pode ser que este seja um problema
pontual e esperemos bem que o seja.
Mas não podemos ignorar a questão.
Como se sabe, durante anos, as
empresas exportadoras viram-se
altamente condicionadas por este
problema. Porém, a verdade é que
desde há cerca de 3 anos que o mesmo
parecia estar resolvido.
Ora, há agora indícios de
ressurgimento desta verdadeira chaga.
E, ainda por cima, num momento em
que as empresas, mais do que nunca,
estão a passar por grandes dificuldades
de liquidez.
O crédito bancário ou não existe ou
é extremamente caro. Os fundos do
QREN estão em grande parte retidos
e por aplicar. As empresas públicas
e as autarquias não pagam aos seus
fornecedores. Os mercados principais
das nossas empresas estão em crise.
As insolvências avolumam-se. E as
cobranças judiciais são cada vez mais
difíceis.
Só nos faltava pois que as finanças se
atrasassem na entrega às empresas do
dinheiro que lhes pertence.
Acresce que este problema afeta de
forma predominante as empresas
exportadoras, ou seja, aquelas sobre
cujos ombros estão depositadas
as maiores responsabilidades no
esforço de recuperação da economia
portuguesa.
É premente que o Governo tome
medidas rápidas no sentido de resolver
o assunto.
Temos vindo a reclamar a tomada de
medidas por parte dos responsáveis
políticos portugueses tendo em vista
a dinamização e o crescimento da
economia.
Direta ou indiretamente, respondemnos sempre com a falta de meios e
recursos disponíveis para o efeito,
em virtude do enorme esforço
de consolidação orçamental que
alegadamente estará a ser feito.
Todavia, essa resposta não será
válida em circunstância alguma para
justificar que o Estado português não
só não se comporte como uma pessoa
de bem como ainda por cima seja um
fator de desestabilização da liquidez
das empresas.
É urgente que o Primeiro-Ministro
de Portugal reflita nesta questão, pois,
se o problema se agravar, correremos
o risco de asfixiar definitivamente
o único balão de oxigénio que
tem condições para fazer respirar a
economia portuguesa: as empresas
exportadoras.
II
Sexta-feira, 24 de fevereiro 2012
Associados
AIMMAP visitou Carlos Alberto Alves Pereira & Cia. Lda. (CAAP)
– uma empresa de referência
No passado dia 10 de janeiro
a Assembleia eleitoral da Divisão
04 elegeu para a presidência do
seu Conselho de Divisão a empresa Carlos Alberto A. Pereira
& Cª, Ldª (CAAP), representada
por Maria João Pereira.
Nesse mesmo mês a AIMMAP,
representada pelo coordenador
das Divisões, Carlos Silva, teve
o especial prazer de visitar a Carlos Alberto A. Pereira & Cª, Ldª
(CAAP), onde foi amavelmente
recebida pelos seus atuais gerentes, Maria João Pereira, Vítor Pereira e António Pereira, e onde foi
possível constatar o esforço que
a empresa tem feito na renovação e crescimento no sentido de
proporcionar as condições ideais
para a sua evolução, com consequências evidentes na qualidade
de produtos e serviços prestados.
Com cerca de 40 colaboradores
e uma previsão de volume de negócios da ordem dos 2,7 milhões
de euros em 2012, para o mercado nacional com o mobiliário em
aço inox (com linhas originais e
modernas e com marca própria)
e com a caixilharia (com início
de uma forte aposta em 2012 na
exportação - inox e em PVC), a
Carlos Alberto Alves Pereira &
Cia. Lda. (CAAP) nasce da evolução natural de uma atividade
sempre direcionada à indústria
metalomecânica dirigida para o
competitivo mercado da construção civil.
A atividade da empresa foi iniciada em 1920 por Carlos Alberto Alves Pereira, concebendo e
produzindo engenhos para puxo
a qualidade de vida e conforto na
comunidade em que a CAAP se
insere, contribuindo assim para o
desenvolvimento e progresso da
mesma.
Na sustentabilidade ambiental, a CAAP dedica-se de uma
forma muito intensa à conceção
de sistemas de caixilharias com
elevada eficiência térmica que,
por sua vez, contribuem para
uma redução substancial dos
consumos energéticos. De igual
forma, todos os produtos proporcionados pela empresa participam ativamente na redução do
impacte ambiental, na medida
que podem ser reciclados e assim
diminuir o esforço provocado no
meio ambiente.
Ampliação e remodelação
das instalações
de água, arados e trens para carros de bois.
Ao longo de três gerações, a
CAAP esteve e continua a posicionar-se na vanguarda em termos de inovação tecnológica no
setor onde se encontra inserida.
Como resultado desse esforço
tecnológico, em 1960 foram produzidos na CAAP os primeiros
sistemas de caixilharia em alumínio, apresentando desde então
padrões de qualidade elevados
que continuam a ser reconhecidos nos dias de hoje.
Posteriormente, em 1990, a
CAAP desenvolveu uma das primeiras linhas de montagem a nível nacional para a fabricação de
sistemas de caixilharia em PVC.
A CAAP tem a ambição de se
tornar líder do mercado nacional
no fornecimento de sistemas de
caixilharia em PVC e alumínio,
assim como nas mais diversas serralharias civis e estruturas metálicas. De igual modo, a CAAP está
empenhada em incrementar de
forma sustentada as exportações
para o mercado europeu.
A sua organização assenta em
valores de maior grandeza, nomeadamente na sua determinação na obtenção de resultados
mensuráveis e ambiciosos para a
realização dos seus objetivos propostos. No seio da CAAP abordam-se todas as questões com
rigor e profundidade, de forma
a deslindar as melhores soluções
para o cliente através de um diálogo aberto e construtivo, sempre
com o intuito de solidificar e preservar relações de parceria.
Com a crescente e feroz concorrência do mercado, a CAAP
persegue incansavelmente a qualidade como um fator estratégico
de competitividade dentro dos
seguintes princípios básicos:
• produzir e proporcionar produtos que satisfaçam as necessidades e exigências dos seus
clientes;
• melhorar de forma contínua todos os seus processos;
• celebrar com os seus fornecedores uma política de confiança
recíproca;
• desenvolver competências dos
seus colaboradores;
• implementar uma política de
comunicação interna que promova aos seus colaboradores .
• compreender e implementar os
princípios da qualidade CAAP.
Tendo sempre em vista a garan-
tia da qualidade, conformidade
dos seus produtos e a satisfação
dos clientes, em 2010 a CAAP
iniciou e concluiu o seu processo
de certificação de acordo com os
requisitos da norma NP EN ISO
9001:2008, sendo o âmbito desta certificação o fabrico e montagem de caixilharia em alumínio,
PVC e estruturas metálicas.
Desenvolvimento
Sustentável
Apesar do seu crescimento
constante, a CAAP não descura
as suas responsabilidades perante
o Desenvolvimento Sustentável.
Assim sendo, a CAAP efetua significativos esforços em três grandes áreas: Desenvolvimento Económico, Desenvolvimento Social
e Sustentabilidade Ambiental.
Relativamente ao Desenvolvimento Económico, a CAAP realça o distinto grau de qualificação
tecnológica das suas unidades de
produção, na medida em que
possibilitam a criação de produtos que acompanham os requisitos e necessidades do mercado.
Através desta conceção é possível
acrescentar valor para a empresa,
de forma a fomentar valor para
a economia nacional. Devido ao
esforço que a CAAP promove
com a implementação de um elevado nível tecnológico no seio da
empresa, esta organização aposta
fortemente na criação de emprego especializado.
A CAAP abraçou o Desenvolvimento Social como pilar de
sustentação para o seu crescimento, o que se consubstancia no
respeito pelos seus colaboradores,
na promoção do incremento das
competências daqueles mesmos
colaboradores e, bem assim, na
constante oferta de produtos e
serviços que permitam melhorar
Tendo em conta todos os aspetos atrás mencionados, a CAAP
iniciou um ambicioso projeto
de ampliação e remodelação das
suas instalações, dotando-se das
mais inovadoras e recentes tecnologias – como é seu apanágio –,
de forma a fornecer aos seus colaboradores as melhores condições
de trabalho, a garantir a mais alta
qualidade dos respetivos produtos e a possibilitar um crescimento ainda mais acentuado.
Num setor que atravessa um
período de alguma dificuldade,
ocasionada pela quase paralisação do setor da Construção, é
refrescante presenciar o caso de
empresas que efetivamente se
preocupam com a produção de
janelas eficientes e que efetivamente procuram mercados exteriores quando o doméstico não
satisfaz.
É essa ideia que importa reter
– as empresas não necessitam de
quem as oriente demasiado para
situações que são óbvias para
quem anda no mercado; nem
necessitam da criação de novas
estruturas representativas que
se arvoram como pretensas detentoras da verdade no que concerne à fabricação de produtos/
janelas eficientes e que muito
contribuem para a dispersão da
verdadeira força de um subsetor, já de si enfraquecido devido à crise conjuntural do setor
da construção. As cerca de 100
empresas filiadas na Divisão de
Serralharia Civil da AIMMAP,
e que trabalham nessa área de
atividade, são exemplo vivo
disso mesmo – o que é necessário é ajudá-las fortemente na
formação, informação técnica
(Qualidade, Ambiente, Higiene
e Segurança, Certificação, etc.) e
laboral (gestão Recursos Humanos, Contratação Coletiva, etc.),
e que se faça pressão para que o
Estado, se as não puder ajudar,
pelo menos que não dificulte o
bom desenrolar da sua atividade.
Sexta-feira, 24 de fevereiro 2012
Associados
Breves
ABER – Excelência em hidráulica desde 1972
No passado dia 27 de janeiro a AIMMAP, representada por Rafael Campos Pereira e Pedro Carvalho, deslocou-se à sua
associada ABER, onde foi magnificamente
recebida pelo sócio-gerente Rui Bernardes,
o qual, para além de ter proporcionado aos
representantes da AIMMAP uma visita às
excelentes e amplas instalações da empresa, deu nota dos mais recentes projetos da
ABER.
Localizada em Vila Nova da Telha, concelho da Maia, a ABER foi constituída em
1972 e tem desde então registado uma trajetória ascendente e segura, afirmando-se
como uma empresa de referência na indústria metalomecânica nacional e particularmente no segmento do fabrico de equipamentos óleo hidráulicos – área em que é
um dos mais conceituados fabricantes a
nível mundial.
Efetivamente, a ABER é reconhecida
em termos internacionais por uma grande capacidade de inovação e também pela
qualidade que sempre está associada aos
produtos que fabrica.
Fruto do seu espírito inovador e empreendedor, a ABER desenvolveu entretanto outra área de negócio onde aplica
todo o seu know how de óleo hidráulica
– a ABERMOVE –, a qual fabrica Plataformas Elevatórias, Plataforma Rotativas,
Plataformas de Duplo Parqueamento (Parkaber, Patenteado), Plataformas de Acessibilidade, Barreiras Auto, Coberturas de
Segurança para Piscinas (Patenteado) e
Contentores de RSU Soterrados (Patenteado).
A ABER atingiu em 2011 um volume de
negócios de cerca de 4 milhões de euros,
dos quais 85% se destinaram aos mercados
de exportação (48% intracomunitário e
37% outros mercados).
Como se constata, a ABER está altamente internacionalizada, sendo de realçar
o facto de vender os seus equipamentos
nos cinco continentes.
Apesar da crise com que o país se confronta, nos anos mais recentes a ABER tem
vindo a crescer de forma importante. De
facto, nos anos de 2010 e 2011 aumentou
as suas vendas em, respetivamente, 31,5%
e 7%.
O sucesso que a empresa tem vindo
a obter é o corolário lógico do excelente
trabalho que os seus máximos responsáveis
têm efetuado. Nesse contexto, é de enfatizar de forma muito especial a implementação de uma estratégia muito bem definida
que tem passado desde há vários anos por
uma aposta consolidada nos mais variados
fatores de diferenciação.
Efetivamente, é desde logo notável o
elevado número de patentes e modelos de
utilidade que a ABER tem registado a seu
favor, sendo pois uma empresa que investe
significativamente em propriedade industrial.
Para além disso, a ABER está certificada
sob a norma ISO 9001 e canaliza uma parte substancial dos seus proveitos em investigação e desenvolvimento.
Também a formação profissional tem
sido objeto de grande atenção por parte
da empresa, a qual está devidamente consciente da importância de que a qualificação dos recursos humanos se reveste numa
empresa que se queira competitiva nos exigentes mercados globais.
Não obstante o exposto, um dos principais constrangimentos com que a empresa
se depara atualmente é a dificuldade em
encontrar colaboradores com formação
adequada para operar Centros de Maquinagem e Tornos de Comando Numérico.
Não há quaisquer dúvidas de que esse
começa a ser o preço que a ABER e tantas
outras empresas portuguesas estão a pagar
em consequência de permanentes apostas
erradas das entidades portuguesas que tutelam a formação profissional em Portugal.
A insistência do Governo anterior na
promoção de cursos de Novas Oportunidades, em detrimento de formação
substantiva do interesse das empresas,
Grupo Frezite avança na Polónia
O Grupo Frezite, com sede na Trofa e
constituído por um conjunto de empresas
de referência da indústria de metalomecânica nacional, continua a implementar de
forma muito sólida a sua estratégia de crescimento internacional.
Nesse sentido, formalizou agora a sua
aposta no mercado polaco através da
constituição de uma nova empresa, denominada FMT TOOOLING SYSTEMS
SP.Z.O.O.
Este mercado estava já a ser trabalhado
a partir da República Checa, país onde o
Grupo Frezite está igualmente implantado.
Com a abertura de uma delegação na cidade de Wroclaw, a equipa comercial afeta
ao mercado polaco foi ainda reforçada.
Este é pois mais um passo importante na
afirmação do grupo liderado por José Manuel Fernandes nos principais mercados
europeus.
III
bloqueou a atividade dos centros de formação, impedindo-os de darem resposta
adequada às necessidades reais das empresas.
Conforme a AIMMAP tem vindo a
denunciar ao longo dos últimos anos,
mesmo o melhor centro de formação em
Portugal – o CENFIM –, foi altamente
condicionado por tais apostas erradas do
Governo português.
Infelizmente, tal como é sabido, o atual
governo não foi ainda capaz de inverter
aquele rumo errado. Embora tenha desinvestido na promoção de Novas Oportunidades, não só não é capaz de imprimir
uma nova dinâmica à formação substantiva como, ainda por cima, está a cair na
tentação absolutamente errada de estatizar
a atividade dos próprios centros protocolares.
É de lamentar que os responsáveis deste país nem sequer tenham sensibilidade
para perceber as necessidades das suas melhores empresas. Para tal efeito, precisam
de estar mais atentos a casos de sucesso
como aquele que é protagonizado pela
ABER. Se assim for, não só perceberão as
causas subjacentes ao sucesso como também aquilo que deve ser feito no sentido
de não interromper o trilho do crescimento e do desenvolvimento.
A AIMMAP aproveita esta oportunidade para saudar de forma entusiástica o
excelente trabalho que tem sido desenvolvido pela ABER, cumprimentando os
seus principais responsáveis pelo empreendedorismo que revelam bem, como pela
resistência que sempre souberam oferecer
às adversidades.
Marcação CE de elementos
estruturais (estruturas
metálicas) – Norma 1090-1
Conforme vaticinámos no grande seminário
que realizámos no passado mês de outubro
de 2011, foi efetivamente decidido o
alargamento do período de coexistência
dessa norma para julho de 2014, dando
assim mais dois anos para as empresas
se adaptarem a essa obrigatoriedade. Em
reunião realizada a 24 de janeiro o CPC
decidiu tal alteração e a CE introduzirá
a correspondente alteração na próxima
publicação da lista consolidada de normas
harmonizadas no JOUE a meio do ano.
Contudo, tal alteração já é conhecida
e já consta da listagem de normas
harmonizadas do NANDO da Comissão
Europeia.
Queremos, contudo, alertar todos os
interessados nessa norma que esse
alargamento deve servir para continuarem
o seu processo de adaptação e não para
o pararem (por isso até próximo da data
final para além do que o respeito das
disposições dessa norma pode sempre
ser uma exigência do cliente, embora não
sendo uma obrigação legal até 2014).
Por último, informamos que a AIMMAP
está a preparar, com o CATIM e conforme
prometido no Seminário atrás referido,
formação sobre a matéria, a ser realizada
ainda este ano. Brevemente informaremos,
através de uma circular aos associados.
Assembleia Eleitoral da Divisão
de Moldes, Cunhos e Cortantes
Foi realizada, no passado dia 26 de
janeiro, a Assembleia Eleitoral da Divisão
18 para o triénio 2010/2012, tendo sido
eleitas as seguintes empresas:
Conselho da Divisão
Presidente: Mega Dies – Cunhos e
Cortantes, Lda, representada por Rogério
Santos.
Vice-Presidentes – Mário da Costa Martins
& Filhos, Lda, representada por Daniel
Martins e Maximolde – Fábrica de Moldes
para Plásticos, Lda, representada por Jorge
Xará.
Esta Divisão identificou como principais
problemas a questão dos recebimentos,
tendo registado crescimento em 2011.
Algumas empresas dessa divisão irão aderir
à ação que a AIMMAP está a promover,
em parceria com a Câmara de Comércio
Luso-Alemã, para o desenvolvimento de
negócios com a Alemanha.
Protocolo de cooperação entre a
AIMMAP e a CP – Comboios de
Portugal, E.P.E. – 2012
Conforme é sabido, a AIMMAP, em 2011,
celebrou um protocolo de cooperação com
a CP – Comboios de Portugal, E.P.E., nos
termos do qual a CP se compromete a
vender títulos de transporte para todos os
comboios “Alfa Pendular” e “Intercidades”
a preços especiais aos colaboradores
e corpos gerentes das empresas suas
associadas. Este protocolo redundou num
importante sucesso, tendo registado a
adesão de inúmeras empresas associadas
na AIMMAP. No início de cada ano são
emitidos novos cartões para todos os
aderentes ao protocolo. É pois necessário
que, nos primeiros meses de cada ano,
as empresas aderentes comuniquem à
AIMMAP a identificação dos colaboradores
a que facultam o acesso aos benefícios
do acordo. Os associados que não hajam
ainda efetuado tal diligência deverão
contactar a AIMMAP nesse sentido com
a maior urgência possível. Recorda-se
que, ao abrigo do protocolo, o preço de
cada viagem, em Classe Conforto ou em
1ª Classe, terá uma redução de 15%
relativamente aos preços das tabelas em
vigor na CP.
IV
Sexta-feira, 24 de fevereiro 2012
Formação Profissional
SEMINÁRIO FINAL DE DISSEMINAÇÃO
Projeto transnacional “E-Tool CNC” promovido pelo CENFIM
No passado dia 25 de janeiro realizou-se,
no núcleo do CENFIM em Arcos de Valdevez, o seminário final de disseminação
do projeto transnacional “E-Tool CNC”
promovido pelo CENFIM, em parceria
com entidades de diversos países europeus.
O projeto em causa visou o desenvolvimento do “e-learning” no apoio à formação de técnicos de manutenção de equipamentos CNC, uma possibilidade ao dispor
das empresas na área da formação dos seus
técnicos.
Estiveram presentes, para além dos representantes do CENFIM, o Presidente
da Câmara de Arcos de Valdevez, Francisco Araújo, e o Presidente da AIMMAP,
Aníbal Campos, os quais fizeram questão
de referir a importância do CENFIM no
contexto industrial nacional em geral e daquele município em particular.
Aníbal Campos, no seu discurso, saudou
em primeiro lugar as boas práticas da Câmara Municipal e Arcos de Valdevez nos
domínios do empreendedorismo e da formação profissional. E aproveitou ainda a
oportunidade para lamentar os constrangimentos que têm sido impostos ao CENFIM pelas autoridades que em Portugal
tutelam a formação profissional.
Pelo seu lado, o Presidente da Câmara
fez menção à importância da atividade
industrial no desenvolvimento do município, razão pela qual a autarquia em causa
se disponibiliza a apoiar as empresas que
se instalem no concelho, nomeadamente
através de diversos benefícios. Referiu ainda, relativamente ao CENFIM, que este se
reveste de uma importância primordial no
desenvolvimento do concelho, pois permite que as empresas industriais tenham ao
seu dispor uma ferramenta fundamental –
a formação profissional.
O seminário contou com a participação
de cerca de 80 pessoas, as quais tiveram
ainda a oportunidade de visitar o equipamento de simulação de avarias disponível
nas oficinas do CENFIM.
Durante a sessão, para além de ter sido
efetuado um balanço e apresentados os resultados do projeto, foram também abordados outros temas, nomeadamente “A
formação individualizada e a importância
do ‘e-learning’ nos seus recursos didáticos”
e a “A realidade de utilização e manutenção de equipamentos CNC numa empresa
de metalomecânica”.
EM CERIMÓNIA PROMOVIDA PELO CENFIM EM ARCOS DE VALDEVEZ
Presidente da AIMMAP espera que o Estado
português não interfira nas competências do CENFIM
Usando da palavra na sessão organizada
pelo CENFIM no seu núcleo de Arcos de
Valdevez, no passado dia 25 de janeiro, o presidente da direção da AIMMAP aproveitou a
oportunidade para sublinhar a importância
do CENFIM no contexto da indústria portuguesa, reclamando ainda que seja preservada a sua autonomia e ligação preferencial às
empresas, sem interferências do Estado.
Considerando a pertinência das palavras
de Aníbal Campos, transcreve-se em seguida
o discurso em causa.
“É com o maior gosto que a AIMMAP
participa institucionalmente nesta iniciativa
de disseminação do projeto ‘E-Tool CNC’ do
CENFIM.
Enquanto presidente da direção da AIMMAP, quero aproveitar esta oportunidade para,
muito sinteticamente, me pronunciar relativamente a dois aspetos concretos.
Em primeiro lugar, quero saudar, em nome
da AIMMAP, o trabalho que tem vindo a ser
desenvolvido pela Câmara Municipal de Arcos
de Valdevez e, muito particularmente, pelo seu
presidente, no apoio à formação e qualificação
dos nossos recursos humanos e também no domínio da promoção do empreendedorismo.
A AIMMAP é um parceiro empenhado da
Câmara Municipal de Arcos de Valdevez. Não
só pelo facto de o CENFIM, de que somos sócios
fundadores, estar aqui instalado, mas também
enquanto sócios fundadores do InCubo, um
projeto que acarinhamos e ao qual queremos
continuar a dar o nosso apoio.
Saúdo aqui, pois, a Câmara, na pessoa do
seu Presidente, Dr. Francisco Araújo, e quero
expressar de viva voz o nosso comprometimento
nos projetos conjuntos com a Câmara dos Arcos
de Valdevez.
A segunda questão a que me quero referir tem
que ver especificamente com o CENFIM.
O CENFIM é o maior e o melhor centro protocolar de formação profissional do nosso país.
Ao longo da sua história desenvolveu um trabalho altamente meritório e relevante no apoio
às empresas do setor metalúrgico e metalomecânico.
Queremos que o CENFIM continue a cumprir a sua vocação. E esperamos sinceramente
que o Estado português não interfira naquelas
que são as competências do CENFIM e que não
prejudique, por questões artificiais, a cumplicidade que sempre existiu entre esta instituição e
as empresas e associações do setor.
Conferência
Estamos pois certos de que o bom senso irá
prevalecer e que as autoridades deste país deixarão o CENFIM continuar a trabalhar no apoio
às empresas.
Foi para isso que o constituímos!
Muito obrigado.”
Ficha técnica
António Melo Pires estará presente
em conferência na AIMMAP
Desde há algum tempo a direção
da AIMMAP iniciou um Ciclo de
Conferências subordinado ao tema
“Compreender a crise, encontrar
soluções”, convidando diversas
individualidades da sociedade civil portuguesa, com o objetivo de
contribuir para a discussão e reflexão em torno dos problemas que a
economia portuguesa atravessa.
O referido ciclo teve já seis sessões, tendo contado com personalidades de referência como Joaquim Aguiar, Augusto Mateus,
Luís Mira Amaral, Rui Moreira,
António Nogueira Leite e Carlos
Costa como oradores.
Por forma a dar continuidade a
Nesse sentido, faço questão de recordar uma
vez mais que o CENFIM nasceu para ser um
projeto participado e liderado pelas empresas.
Tudo o que o faça afastar desse caminho provocará prejuízos irreparáveis às empresas e ao
interesse nacional.
este ciclo, a direção da AIMMAP
convidou agora para a realização
de mais uma sessão António Melo
Pires, diretor-geral da Volkswagen
AutoEuropa, empresa de todos
bem conhecida.
A exemplo do sucedido com os
oradores que o antecederam nesta
iniciativa, é convicção da direção
da AIMMAP que a intervenção
de António Melo Pires contribuirá fortemente para uma reflexão
profunda a propósito do tema em
debate.
A sessão terá lugar no próximo
dia 27 de fevereiro, a partir das
18h00, na sala Jorge Macedo Casais, no Edifício AIMMAP.
PROPRIEDADE AIMMAP:
Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos
e Afins de Portugal
Rua dos Plátanos, 197 • 4100-414 PORTO • Tel. 351226 166 860 • Fax: 351-226 107 473
Director: Aníbal Campos
Subdirector: Rafael Campos Pereira
Coordenação Gráfica: Cristina Veiga
Paginação: Célia César; Flávia Leitão
Periodicidade: Mensal
Propriedade, Edição, Produção e Administração:
AIMMAP - Associação dos Industriais Metalúrgicos,
Metalomecânicos e Afins de Portugal, em colaboração
com o Jornal Vida Económica
Distribuição gratuita aos associados da AIMMAP Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos
e Afins de Portugal
Apoios:
Sexta-feira, 24 de fevereiro 2012
Trabalho e Segurança Social
Calendário Fiscal:
Renovação extraordinária
dos contratos de trabalho a termo certo
Através da Lei n.º 3/2012, de 10 de janeiro, foi criado um regime de renovação
extraordinária dos contratos de trabalho a
termo certo.
Nesses termos, os contratos de trabalho
a termo certo, celebrados ao abrigo do
disposto no Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, que atinjam o limite máximo da sua
duração entre 11 de janeiro de 2012 e 30
de junho de 2013 – ou seja, que atinjam
a duração máxima prevista no art.º 148º
do Código do Trabalho ou o limite de renovações possíveis (três vezes) –, poderão
ser objeto de duas renovações extraordinárias.
As renovações poderão ser feitas nos
seguintes termos:
1.A duração total das renovações extraordinárias não pode exceder 18 meses.
2.A duração de cada renovação extraordinária não pode ser inferior a um sexto
da duração máxima do contrato de trabalho a termo certo ou da sua duração efetiva, consoante a que for inferior.
Exemplo
Contrato celebrado em 01/01/2010
Duração inicial: 1 ano, renovado
sucessivamente por períodos de 1 ano
Duração máxima: 3 anos em 01/01/2013
1/6 da duração máxima de 3 anos = 6
meses
1/6 da duração efetiva = 6 meses
Cada uma das renovações extraordinárias
terá neste caso de ser efetuada pelo prazo
mínimo de 6 meses.
Exemplo
Contrato celebrado em 01/01/2010
Duração inicial: 6 meses, renovado
sucessivamente por períodos de 6 meses
Duração máxima: 2 anos em 01/01/2012
(por força do limite das 3 renovações)
1/6 da duração máxima de 3 anos = 6
meses
1/6 da duração efetiva = 4 meses
Neste caso, cada uma das renovações
extraordinárias terá de ser efetuada pelo
prazo mínimo de 4 meses.
Sem prejuízo do atrás referido, o limite de vigência do contrato de trabalho a
termo certo objeto de renovação ou renovações extraordinárias será, em qualquer
circunstância, o dia 31 de dezembro de
2014.
O contrato de trabalho a termo converte-se em contrato sem termo quando sejam excedidos os seguintes limites:
- 2 renovações extraordinárias;
- se a renovação for posterior a 30 de
junho de 2013;
- se ultrapassar os 18 meses da duração
total das 2 renovações extraordinárias;
- se ultrapassar a duração máxima permitida pelo art.º 148º CT;
- se ultrapassar o limite de renovações
permitido pelo art.º 148º CT;
- se não cumprir a duração mínima de
cada renovação;
- se ultrapassar o limite de vigência de
31 de dezembro de 2014.
Compensação
Os contratos de trabalho a termo certo
V
MARÇO 2012
Dia 10
IVA – Imposto sobre o Valor Acrescentado
Sujeitos passivos do Regime Normal de Obrigação
Periódica Mensal – envio da declaração periódica com
referência ao mês de Janeiro de 2012, bem como dos
anexos nela referidos. Pagamento até à referida data
do imposto apurado.
Segurança Social
Envio da declaração, em relação a cada um dos
trabalhadores ao serviço, do valor da remuneração
que constitui a base de incidência contributiva, os
tempos de trabalho que lhe corresponde e a taxa
contributiva aplicável, referente ao mês de fevereiro
de 2012.
Dia 20
IRS – Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas
Singulares
Entrega nos cofres do estado das importâncias retidas
no mês de fevereiro de 2012 a título de imposto.
que sejam objeto de renovação extraordinária nos termos da Lei n.º 3/2012, de 10
de janeiro, ficam sujeitos ao seguinte regime de compensação:
A) Em relação ao período de vigência
do contrato até à primeira renovação extraordinária, o montante da compensação
é calculado de acordo com o regime jurídico aplicável a um contrato de trabalho a
termo certo celebrado à data do início de
vigência daquele contrato;
i) Ou seja, relativamente a contratos de
trabalho a termo celebrados entre 17
de fevereiro de 2009 e 31 de outubro
de 2011 que caduquem por iniciativa
do empregador, os trabalhadores beneficiam da compensação prevista no
art.º 344º n.º 2 do Código do Trabalho, correspondente a três ou dois dias
de retribuição base e diuturnidades por
cada mês de duração do contrato, consoante esta não exceda ou seja superior
a seis meses, respetivamente. A parte da
compensação relativa à fração de mês
de duração do contrato é calculada proporcionalmente.
ii) Aos contratos celebrados a partir do
dia 1 de novembro de 2011 é aplicada a
compensação calculada de acordo com
o art.º 366º-A do Código do Trabalho
(ex vi art.º 344º n.º 3 CT), que é de
20 dias de retribuição base por cada ano
completo de antiguidade, observados os
limites do mesmo artigo.
a) O valor da retribuição base mensal e
diuturnidades do trabalhador a considerar para efeitos de cálculo da compensação não pode ser superior a 20 vezes a retribuição mínima mensal garantida;
b) O montante global da compensação
não pode ser superior a 12 vezes a retribuição base mensal e diuturnidades do
trabalhador ou, quando seja aplicável o limite previsto na alínea anterior, a 240 vezes o valor da retribuição mínima mensal
garantida;
c) O valor diário de retribuição base e
diuturnidades é o resultante da divisão
por 30 da retribuição base mensal e diuturnidades;
d) Em caso de fração de ano, o montante da compensação é calculado proporcionalmente.
B) Em relação ao período de vigência
do contrato a partir da primeira renovação extraordinária, o montante da compensação é calculado de acordo com o regime aplicável a um contrato de trabalho
a termo certo celebrado à data daquela renovação extraordinária;
É aplicado o art.º 366º-A do Código
do Trabalho (ex vi art.º 344º n.º 3 CT),
lei vigente ao tempo das renovações extraordinárias, nos termos da qual a compensação é de 20 dias de retribuição base por
cada ano completo de antiguidade, observados os limites do mesmo artigo.
C) A compensação a que o trabalhador
tem direito resulta da soma dos montantes calculados nos termos das alíneas anteriores.
Exemplo
Contrato celebrado em 01/01/2010
Duração inicial: 6 meses, renovado por
6+6+7
Duração máxima: 2 anos e 1 mês em
01/01/2012 (por força do limite das 3
renovações)
1/6 da duração máxima de 3 anos = 6
meses
1/6 da duração efetiva = 3,25 meses
1ª renovação extraordinária realizada por
6 meses.
2º renovação extraordinária realizada por
6 meses.
Compensação calculada de acordo com
lei vigente na data de admissão – art.º
344º, 2 e 3, na redação do CT aprovado pela Lei n.º7/2009, sendo de 2 dias de
retribuição base por cada mês de duração
do contrato compensação calculada de
acordo com lei vigente na data da renovação – art.º 366-A (art.º 344º, n.º 3, na
redação da Lei n.º 53/2011, sendo de 20
dias de retribuição base por cada ano:
01/08/2012
2ª renovação extraordinária: 6 meses
01/02/2012
1ª renovação extraordinária: 6 meses
01/07/2011
3ª renovação: 7 meses
01/01/2011
2ª renovação: 6 meses
01/07/2010
1ª renovação: 6 meses
01/1/2010
admissão: 6 meses renovação extra
compensação de 01/01/2010 a
31/01/2011 = 2 dias x 13 meses = 26
dias úteis
compensação de 01/02/2012 a
01/02/2013 = 20 dias seguidos
Resta dizer que o novo regime instituído pela Lei n.º 3/2012, de 10 de janeiro, entrou em vigor no dia seguinte
ao da respetiva publicação, ou seja, no
passado dia 11 de janeiro de 2012.
IRC – Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas
Colectivas
Entrega nos cofres do estado das importâncias retidas
no mês de fevereiro de 2012 a título de imposto.
Imposto de Selo
Entrega nos cofres do estado das importâncias retidas
no mês de fevereiro de 2012 a título de imposto.
IVA – Imposto sobre o Valor Acrescentado
Entrega da Declaração Recapitulativa por transmissão
electrónica de dados, pelos sujeitos passivos do
regime normal mensal que tenham efectuado
transmissões intracomunitárias de bens e/ou
prestações de serviços noutros Estados Membros,
no mês anterior, quando tais operações sejam aí
localizadas nos termos do art.º 6.º do CIVA, e para os
sujeitos passivos do regime normal trimestral quando
o total das transmissões intracomunitárias de bens a
incluir na declaração tenha no trimestre em curso (ou
em qualquer mês do trimestre) excedido o montante
de 50.000.
Entrega da Declaração Recapitulativa por transmissão
electrónica de dados, pelos sujeitos passivos
isentos ao abrigo do artº.53º. que tenham efectuado
prestações de serviços noutros Estados Membros,
no mês anterior, quando tais operações sejam aí
localizadas nos termos do art.º 6º do CIVA.
Segurança Social
Pagamento das contribuições relativas às
remunerações referentes ao mês de fevereiro de
2012.
Dia 31
IRC – Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas
Colectivas
1ª Prestação do pagamento especial por conta do IRC
devido por entidades residentes que exercem, a título
principal, atividade de natureza comercial, industrial
ou agrícola e por não residentes com estabelecimento
estável, quando a periodicidade coincide com o ano
civil.
IVA – Imposto sobre o Valor Acrescentado
Entrega da Declaração Modelo 1074, em triplicado
donde constarão as aquisições efectuadas durante o
ano anterior pelos retalhistas sujeitos ao regime de
tributação previsto no Artigo 60.º do CIVA
IRS – Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas
Singulares
Entrega da declaração Modelo 3, em suporte papel,
pelos sujeitos passivos com rendimentos das categoria
A (trabalho dependente) e H (pensões).
IUC – Imposto Único de Circulação
Liquidação, por transmissão electrónica de dados,
e pagamento do Imposto relativo aos veículos cujo
aniversário da matricula ocorra no presente mês. (As
pessoas singulares poderão solicitar a liquidação em
qualquer Serviço das Finanças).
Nota: Se o último dia do mês coincidir com um
sábado, domingo ou dia feriado o pagamento pode ser
efectuado até ao 1.º dia útil do mês seguinte.
VI
Sexta-feira, 24 de fevereiro 2012
Internacionalização
ESTRELA ASCENDENTE NA AMÉRICA DO SUL
AIMMAP irá organizar missão empresarial à Colômbia
No âmbito do seu projeto de internacionalização para o ano de 2012, apoiado pelo
COMPETE, a AIMMAP irá organizar, entre várias outras iniciativas, uma missão empresarial à Colômbia.
A referida missão está prevista para o segundo semestre de 2012 e espera a AIMMAP que venha a contar com a participação
de várias empresas do setor metalúrgico e
metalomecânico.
Esta missão foi pensada pela direção da
AIMMAP há já bastante tempo, tendo entretanto sido entendido que estariam reunidas em 2012 as condições indispensáveis
para que a missão pudesse ser um sucesso.
Naturalmente, a AIMMAP deposita as
maiores expectativas nesta iniciativa, estando
convicta de que a mesma irá despertar grande interesse a um conjunto alargado de empresas do setor que representa.
Este interesse da AIMMAP pelo mercado
colombiano coincide, aliás, com um grande
entusiasmo que o referido país está a suscitar noutros setores da economia portuguesa.
Inclusivamente, também diversas entidades
públicas nacionais têm apontado a Colômbia como uma aposta muito interessante a
considerar pelas empresas portuguesas no
Alguns dados sobre a
Colômbia
Capital: Bogotá (8 milhões de
habitantes)
Língua oficial: Espanhol
Regime: República presidencialista
Chefe de Estado: José Manuel Santos
População: 46.000.000 de habitantes
(dados de 2011)
PIB: USD 422.483 milhões (dados de
2007)
PIB per capita: USD 9000
Moeda: Peso colombiano (COP)
Fuso horário: UTC – 5
Código de internet: .co
Código telefónico: + 57
Outras cidades importantes: Medellin
(3.300.000 habitantes) e Cali
(2.500.000 habitantes)
âmbito dos respetivos processos de internacionalização.
Esta vaga de interesse pela Colômbia não
surge evidentemente por acaso.
Pelo contrário, é o resultado do excelente
trabalho que tem vindo a ser desenvolvido ao
longo da última década pelos sucessivos governos colombianos e muito particularmente pelo seu Presidente cessante, Álvaro Uribe
– cujas linhas principais de atuação estão a
ser seguidas pelo seu então Ministro e atual
Presidente, José Manuel Santos.
Até ao início do presente século, a Colômbia vivia praticamente sufocada por diversos
flagelos, tais como a atividade das forças
guerrilheiras de extrema esquerda e dos exércitos paramilitares ou a proliferação de grupos dedicados ao tráfico de droga.
Estes terríveis cancros asfixiavam a economia, impedindo o crescimento e condicionando a mobilidade. Para além disso, faziam
multiplicar a criminalidade e a corrupção.
E tinham finalmente como consequência a
persistência de elevados índices de pobreza.
Em pouco menos de dez anos, a Colômbia
transformou-se de forma radical. A guerrilha
e os paramilitares passaram a ser combatidos
de forma assertiva e estão hoje reduzidos a
menos de dez por cento do poder que detiveram no passado. E as atividades relaciona-
das com o tráfico de droga foram igualmente
reduzidas a uma expressão incomensuravelmente menor.
Não significa o exposto que aqueles graves
problemas tenham desaparecido completamente. Mas é inequívoco que o impacto negativo que possuem na atividade económica
colombiana nada tem que ver com as proporções assustadoras do passado. Por exemplo, em Bogotá, capital da Colômbia e uma
das maiores cidades da América do Sul, a
presença daqueles bandos de criminosos não
tem atualmente qualquer significado.
Em consequência da redução da guerrilha
e da criminalidade organizada, a Colômbia
tem podido crescer significativamente ao
longo dos últimos anos.
Os salários reais aumentaram de forma
consolidada em 10 anos sucessivos, o que
fez explodir verdadeiramente o consumo. A
pobreza – que afetava cerca de 65% dos colombianos em 2002 – foi reduzida para cerca
de 40%.
A economia cresceu e surge hoje como
uma das principais e mais emergentes do
continente americano. E acresce que tem
conseguido que esse crescimento seja acompanhado por diminuição das desigualdades
sociais, abrangendo um leque crescente de
camadas da população, o que, aliás, é evi-
denciado pela rápida redução dos índices de
pobreza. A vida nas grandes cidades começa
a ter padrões semelhantes aos das metrópoles
europeias. No caso específico de Bogotá –
aglomerado urbano com um número superior a oito milhões de habitantes, dos quais
mais de metade integram classes médias ou
superiores –, há um número crescente de
pessoas a viver e a consumir como na Europa. Para além disso, na maior parte da área da
cidade, há verdadeira segurança e bem-estar
aos mais variados níveis.
Por outro lado, o endividamento público
da Colômbia é inferior a 50% do PIB e o
país contrai empréstimos nos mercados internacionais com taxas de juro inferiores
àquelas de que beneficiam países europeus
como a França, a Itália ou a Espanha.
Efetivamente, a Colômbia goza hoje de
enorme credibilidade junto da banca mundial e também das instituições internacionais, sendo apontada como um verdadeiro
exemplo de estabilidade, crescimento e boa
governação.
É um mercado para o qual as empresas estrangeiras podem exportar os seus produtos
com segurança e um país no qual podem ser
efetuados investimentos com confiança.
No entendimento da AIMMAP, as empresas portuguesas do setor metalúrgico e
metalomecânico têm grandes possibilidades
de singrar no mercado colombiano, o qual
está altamente recetivo a produtos europeus
e com uma boa relação qualidade/preço –
característica cada vez mais emblemática dos
produtos portugueses deste setor.
Por isso mesmo, conforme acima se refere,
a AIMMAP está convicta de que esta missão
poderá revestir-se de enorme interesse para
algumas empresas suas associadas, convidando-as a ponderar seriamente a possibilidade
de participarem na mesma.
Esclarece-se complementarmente que a
missão em causa integrará ainda uma ação
no Peru, também um país emergente na
América do Sul e sobre o qual será publicado na próxima edição do Metal um outro
trabalho idêntico ao que é agora efetuado a
respeito da Colômbia.
AIMMAP
AIMMAP lança aplicativo público de consulta direta às empresas
do seu Clube da Subcontratação
A subcontratação em Portugal
A evolução do panorama nacional, à semelhança do que sucede a nível internacional,
tem apontado para um nível crescente de
prestação de serviços por empresas de serviços especializadas – forma de ação em geral
designada por ‘Outsourcing’ ou “Subcontratação” –, que pode tomar vários modelos,
desde operações mais ou menos complexas
de manutenção até operações mais simples
de maquinação ou fabricação de componentes, podendo chegar a subconjuntos ou mesmo conjuntos completos (são exemplos disso
as empresas da área automóvel).
Esta evolução, motivada essencialmente
por fatores de ordem económica, traduz-se
num aumento do volume deste mercado e
do número dos seus intervenientes.
Ao haver recurso a estas soluções para garantir as intervenções através de entidades
externas, são explicitados problemas que
habitualmente se confinavam ao interior das
empresas, no que respeita às fases que anteriormente personificavam em simultâneo, o
papel de cliente e o fornecedor.
Esta alteração do mercado traduz-se num
número muito significativo de empresas a
atuar como “outsourcers” e subcontratantes
e num volume apreciável de recursos financeiros envolvidos. Trata-se de um setor em
expansão. De facto, o volume de recursos
alocados à subcontratação é muito elevado,
e o aumento de contratos de externalização
de serviços diversos tem explicitado estes valores.
Do ponto de vista prático, Portugal tem
um conjunto interessante de empresas que
atuam no setor, tanto ao nível de execução
como de engenharia, e que detêm tecnologia, embora atuando num mercado profundamente carente de normalização nos conceitos e na terminologia.
As empresas prestadoras de serviços constituem em muitos casos uma alternativa lógica
para a evolução de setores que se foram limitando, como por exemplo o das construções
metálicas e peças técnicas. De facto, o setor
da metalomecânica viu-se confrontado com
a necessidade de ter de conseguir sobreviver
com obras de dimensões muito varáveis,
quer do ponto de vista do valor quer do
ponto de vista da dimensão e complexidade
do trabalho, às tradicionalmente existentes,
e responder com uma qualidade e eficiência
acrescidas para concorrer com as congéneres
estrangeiras. Após esgotadas as reações de redimensionamento, seguiram-se as de diversificação, tendo muitas empresas equacionado
a solução de virem a dedicar-se ao recurso à
subcontratação como uma forma de aumentar a sua capacidade produtiva e consequente
dimensão real no mercado em que operam,
sem terem de aumentar a sua estrutura fixa.
O Clube da Subcontratação
As empresas associadas que trabalham na
área da subcontratação como subcontratadas encontram-se reunidas na AIMMAP na
Divisão 09, de onde partiu a ideia da criação de um Clube e de um aplicativo que a
AIMMAP desenvolveu e que está agora a
divulgar publicamente. Ele tenta responder
às necessidades de criação de uma plataforma
de consulta direta do potencial cliente ao potencial fornecedor através de um aplicativo
informático simples e de utilização tão natural e funcional quanto possível. Nele, o potencial comprador pode selecionar o recurso
que pretende utilizar, assim como, se souber
as suas dimensões, que as empresas terão os
recursos indispensáveis para, na dimensão
necessária, satisfazerem o pretendido.
Recomendamos assim aos potenciais subcontratantes a consulta do Clube da Subcontratação no site da AIMMAP (www.
aimmap.pt), pois na maioria das situações
encontrarão lá listagens simples e completas
de possíveis fornecedores a consultar.
Sexta-feira, 24 de fevereiro 2012
VII
Assuntos atuais
Evolução do subsetor dos fabricantes de arames
e derivados em Portugal apresenta sinal positivo
após a grande queda de 2009
Tal como vem sendo hábito,
a AIMMAP realizou o estudo
sobre o comércio externo, rentabilidade e produtividade de uma
amostra de empresas representativas deste subsetor.
O estudo pretende fornecer
informações atualizadas às empresas sobre a evolução desta
área de atividade e avaliar a situação de cada uma relativamente
à concorrência.
No comércio internacional
pretende-se disponibilizar às
empresas dados sobre a evolução dos negócios a nível externo,
de forma a facilitar as previsões
futuras. No que concerne à produtividade, o objetivo é disponibilizar uma ferramenta para
a avaliação da situação de cada
empresa em relação à concorrência, nacional e internacional.
Partindo de uma listagem de
72 empresas previamente definidas, a AIMMAP contou com
a colaboração da COFACE para
obter uma conjunto de elementos necessários para o estudo em
causa.
A segmentação das empresas
está delimitada em 7 áreas de
atividade que são alvo de estudo,
sendo elas as seguintes: Arames,
Artefactos, Cabos, Molas, Parafusos, Pregos e Redes.
A produtividade, obtida pelo
rácio entre o VAB e o número
de trabalhadores, das empresas
fabricantes de arames e derivados, contrariou a quebra que
se fez sentir em 2009 e fixou-se
em 25115 euros por trabalhador
em 2010. Este resultado reflete
a evolução positiva de praticamente a totalidade das áreas de
atividade (gráfico 1).
Relativamente à rentabilidade,
o estudo contempla igualmente
dados dos indicadores de rentabilidade financeira e rentabilidade das vendas e prestação de
serviços.
A rentabilidade financeira,
calculada através do rácio entre
o resultado líquido e o capital
próprio, foi em média significativamente inferior em 2010, facto este potenciado por um número reduzido de empresas que
apresentaram uma performance
menos positiva (gráfico 2).
Por outro lado, a rentabilidade das vendas e prestação de
serviços, determinada pela relação entre o resultado líquido e o
volume de negócios, apresentou
um valor negativo ainda que ligeiramente melhor para as empresas que constituem a amostra
(gráfico 3).
Ao nível do comércio externo,
podem-se tirar as seguintes conclusões (como se observa pelo
gráfico 4 e quadro I):
• As exportações voltaram a
Gráfico 1
Gráfico 2
crescer em 2010 e 2011 após a
forte quebra em 2009;
• As importações também cresceram;
• A taxa de cobertura é favorável
(109%).
A evolução positiva das exportações verificou-se em todas as
áreas, com exceção dos pregos
em 2011. No entanto, as áreas
de arames, cabos, molas e redes
apresentaram uma taxa de cobertura acima dos 100%.
Em conclusão, o subsetor dos
Arames Derivados apresentou
uma franca recuperação durante
o ano de 2010 e que consolidou
no ano de 2011, facto este que
inverteu a contração que já se fazia sentir desde meados de 2008.
A evolução positiva já começa a
ser visível nos vários indicadores
como sejam a produtividade e
rentabilidade.
Ao contrário do que se previa
em 2009, os dois anos que se seguiram revelaram recuperação e
equilíbrio para este setor.
CONCLUSÃO FINAL
Sendo um subsetor constituído maioritariamente por pequenas unidades industriais,
algumas ainda sem grande estrutura organizativa e de produção
que lhes permita otimizar a sua
eficiência, ainda utilizam o baixo custo da mão de obra como
principal argumento competitivo. Facto este que está a ser
tendencialmente anulado pelas
ameaças externas já tão conhecidas de outros subsetores. Já existem produtos de baixo valor que
deixaram de ser competitivos
face à importação (China, por
exemplo) e a tendência será essa.
É um subsetor que tem conse-
guido resistir melhor que outros
subsetores da Indústria Transformadora e agora transmite sinais
claros de mudança positiva que
muito rapidamente poderá conduzir ao futuro desejado.
A exportação começa a ser
uma parte importante na esmagadora maioria das empresas, mesmo que Espanha tenha
deixado de ser um destino algo
“confortável” devido à distância e língua. As empresas devem
ser diligentes, contribuir para o
fornecimento de elementos que
possibilitem identificar novas
tendências para que seja possível
agir em vez de serem forçadas a
reagir. Existem empresas neste
subsetor bem atentas às realidades atuais, são elas que devem
servir de exemplos a seguir, as
empresas devem, portanto cooperar e serem recetivas à Inovação, Informação, Formação
e Tecnologia, pois só assim se
conseguirão “proteger” melhor
dos tempos futuros algo inseguros. O futuro é incerto, as previsões são falíveis apenas quanto
aos “timings”, sendo certo que as
empresas terão obrigatoriamente
de apostar mais nessas vertentes
para poderem sobreviver.
Para finalizar este trabalho, e
tal como se tem verificado em
reuniões anteriores, foram entregues cartas fechadas com os resultados dos indicadores a cada
uma das empresas presentes na
reunião.
A carta divulgava os valores obtidos pela empresa em cada um
dos indicadores e o seu posicionamento face aos concorrentes.
O estudo detalhado encontrase na área reservada ao associado
na página eletrónica da AIMMAP.
Gráfico 3
Gráfico 4
Quadro I
2007
2008
2009
2010
2011
Exportação*
276 956
287 410
202 255
263 458
303 461
Importação*
272 633
284 061
192 895
257 731
277 188
Taxa
de cobertura
102%
101%
105%
102%
109%
*Milhares de euros
VIII
Sexta-feira, 24 de fevereiro 2012
Nota de Fecho
RAFAEL CAMPOS PEREIRA
Vice-Presidente Executivo da AIMMAP
Inspeção do Ambiente volta a atacar
No final do ano passado e início
do presente ano de 2012 a IGAOT
– Inspeção-Geral do Ambiente e
Ordenamento do Território, retomou
o seu frenesim perante as empresas do
setor metalúrgico e metalomecânico.
Com efeito, a AIMMAP teve notícia de
que inúmeras empresas deste setor estão
a ser acusadas pela IGAOT de supostas
violações de normas de proteção
ambiental.
Naturalmente, a referida autoridade
tem toda a legitimidade para
implementar ações inspetivas a
quaisquer empresas localizadas em
Portugal.
E, como é evidente, as empresas deste
setor não reclamam situações de favor
nesse âmbito ou em qualquer outro
domínio. Tal como todas as restantes
empresas portuguesas, estão submetidas
ao primado da lei, seja no que concerne
às matérias ambientais, seja no que se
refere a qualquer outra legislação.
Por outro lado, é inquestionável que,
para além da legitimidade que lhe
assiste para inspecionar e sancionar
eventuais prevaricadores, a IGAOT
pode e deve desempenhar um papel
da maior importância em defesa do
ambiente.
Do ponto de vista concetual, uma
entidade como a IGAOT tem todas
as condições para ser um garante da
lei, um provedor do meio ambiente
e até um defensor das normas da
concorrência.
Não obstante o exposto, não pode a
IGAOT arrogar-se do direito de se
arvorar em justiceira.
Da IGAOT deveria esperar-se que
privilegiasse a pedagogia e não
tanto a ânsia persecutória que acaba
infelizmente por caracterizá-la.
Seria igualmente razoável esperarse que investigasse e sancionasse
preferencialmente aqueles que mais
lesam o ambiente e não tanto os setores
que são conhecidos por estarem muito
acima da média no que se refere aos
níveis de cumprimento das normas de
proteção ambiental.
O setor metalúrgico e metalomecânico
é, sem quaisquer dúvidas, uma
das indústrias mais responsáveis e
cumpridoras no domínio das boas
práticas ambientais em Portugal. E a
generalidade das empresas deste setor
vai mesmo muito mais além do mero
cumprimento da lei.
Esse é um dado que acentua ainda
mais a estranheza com que a AIMMAP
assiste a estas vagas periódicas de
inspeções às empresas do setor que
representa.
É do domínio público que, no meio
do enorme deserto de dificuldades em
que a economia portuguesa vive, o
setor metalúrgico e metalomecânico
consegue ser um oásis de alguma
competitividade.
Como temos sublinhado, somos o
setor que mais exporta, o que mais
investimento gera e o único que cria
postos de trabalho.
Somos também o setor que
mais investe em investigação e
desenvolvimento e aquele que possui
mais empresas certificadas.
Estamos muito acima da média na taxa
de cobertura de formação profissional e
na redução da sinistralidade laboral.
Tudo isto nos consome inúmeros meios
e recursos. Mas temos a noção de que
esse é o caminho para que possamos ser
cada vez melhores.
Talvez haja a ideia de que é mais
fácil sancionar as empresas mais bem
organizadas. E de que é mais lucrativo
aplicar coimas aos que têm mais
recursos.
Mas essa é uma opção extremamente
errada. É tempo de as autoridades
portuguesas deixarem de andar a dar
sistemáticos tiros nos pés.
Produtividade
Primeiro estudo fiável sobre o subsetor das ferragens
realizado pela AIMMAP
AIMMAP mostra a evolução
do subsetor dos fabricantes de
fechaduras, dobradiças e outras
ferragens de 2007/2010
Tal como vem sendo hábito em determinadas áreas do setor metalúrgico e metalomecânico, a AIMMAP realizou um estudo
sobre o comércio externo, rentabilidade e
produtividade de uma amostra de empresas, desta vez, do subsetor de fechaduras,
dobradiças e outras ferragens.
O estudo pretende fornecer informações relativamente atualizadas às empresas
sobre a evolução desta área de atividade
e avaliar a situação de cada uma relativamente à concorrência.
Partindo de uma listagem de 73 empresas previamente definidas, a AIMMAP
contou com a colaboração da COFACE
para obter uma conjunto de elementos necessários para o estudo em causa.
A produtividade, obtida pelo rácio entre
o VAB e o número de trabalhadores, das 62
empresas que constituíram a amostra tem
revelado um comportamento volátil, com
crescimentos seguidos de decréscimos.
O estudo contempla igualmente dados
sobre a rentabilidade, através dos indicadores da rentabilidade financeira e a rentabilidade das vendas e prestação de serviços.
A rentabilidade financeira, calculada
através do rácio entre o resultado líquido
e o capital próprio, decresceu nos anos de
2008 e 2009. O ano de 2010 já reflete uma
ligeira recuperação, tal como se pode verificar no gráfico seguinte.
Por outro lado, a rentabilidade das vendas e prestação de serviços, determinada
pela relação entre o resultado líquido e o
volume de negócios, na amostra em questão apresentou um comportamento semelhante com decréscimos em 2008 e 2009 e
inversão desta tendência em 2010.
O trabalho engloba ainda dados referentes ao comércio externo, com vista a uma
melhor compreensão do que se passa com
este subsetor e as perspetivas previsíveis
para o futuro, através dos quais se podem
tirar as seguintes conclusões.
• As exportações inverteram a tendência
negativa, aumentando em 2010 e perspetivando-se a consolidação em 2011;
• As importações aumentaram em 2010
e estima-se que mantenham esta evolução
em 2011;
• A taxa de cobertura espera-se favorável
(115%)
Em conclusão, o subsetor das fechaduras,
dobradiças e outras ferragens sentiu uma
forte retração durante o ano de 2009, efeito
este que já se fazia sentir no final de 2008.
As repercussões sentiram-se aos mais diversos níveis como nas exportações, produtividade e rentabilidade financeira e das vendas.
O ano de 2010 foi um ano de recupera-
ção e de equilíbrio para este setor e 2011
parece consolidar esta performance.
As exportações e importações nos primeiros 10 meses do ano já revelam sinais
de ânimo no comércio internacional, onde
as vendas para o exterior já representam
90% dos valores obtidos em 2010.
Exportações (até outubro/2011): 167
milhões de euros
Importações (até outubro/2011): 145
milhões de euros
Para finalizar este trabalho, e tal como se
tem verificado nas outras áreas de atividade, foram entregues cartas fechadas com os
resultados dos indicadores a cada uma das
empresas presentes na reunião.
A carta divulgava os valores obtidos pela
empresa em cada um dos indicadores e o
seu posicionamento face aos concorrentes.
O estudo detalhado encontra-se na área
reservada ao associado na página eletrónica
da AIMMAP.
Exportações
Exportações do setor metalúrgico e metalomecânico entre janeiro e novembro
de 2011 registaram um crescimento de 22,2% relativamente ao ano anterior
Na sequência dos trabalhos publicados em anteriores edições do “Metal” a
respeito da evolução das exportações e
importações portuguesas em 2011, procede-se nesta edição de fevereiro de 2012
à divulgação dos resultados mais recentes
nesse domínio, os quais se reportam ao
período de janeiro a novembro de 2011
em comparação com o período homólogo no ano de 2010.
A exemplo do sucedido nos trabalhos
anteriores, este novo estudo abrangeu a
evolução das exportações e das importações nacionais, tendo sido objeto de análise individualizada cada um dos seguintes âmbitos:
- Setor metalúrgico e metalomecânico;
- Indústria transformadora;
- Total nacional
Analisando-se os dados resultantes do
estudo em causa, constata-se que a evolução foi uma vez mais muito positiva para
o país em geral e para o setor metalúrgico
e metalomecânico em particular.
No que concerne especificamente às
exportações, a evolução relativamente ao
ano anterior foi a seguinte:
- Metalurgia e metalomecânica: crescimento de 22,2%
- Indústria transformadora: crescimento de 18,7%
- Total nacional: crescimento de 16,1%
No que concerne às importações, os
números do estudo nesse domínio são os
seguintes:
- Metalurgia e metalomecânica: diminuição de 7,8%
- Indústria transformadora: diminuição de 0,3%
- Total nacional: aumento de 2,7%
Uma vez mais se conclui que o setor
metalúrgico e metalomecânico mantém
um excelente desempenho no comércio
externo, sendo aquele que mais continua
a contribuir para o equilíbrio da balança
comercial (aumento das exportações a ritmo superior à indústria transformadora
e ao total das exportações portuguesas).
Para além disso, as importações de produtos do setor continuaram a diminuir a
um ritmo cada vez mais considerável e de
uma forma mais significativa do que nos
restantes setores da economia nacional.
Verifica-se, pois, face ao exposto, que,
sendo desde há alguns anos responsável
por quase uma terça parte das exportações nacionais, o setor metalúrgico e metalomecânico não só consolidou como
inclusivamente acentuou a sua importância na economia nacional no ano de
2011.
Essa é, assim, a principal e mais emblemática conclusão que resulta deste novo
estudo da responsabilidade da AIMMAP.
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AIMMAP visitou a Carlos Alberto Alves Pereira