manual do aluno de pós-graduação Lucy Niemeyer Coordenadora Rio de Janeiro PPDESDI/UERJ 2009 UERJ Universidade do Estado do Rio de Janeiro Reitor Professor Doutor Ricardo Vieiralves de Castro Vice-reitor Professora Maria Christina Paixão Maioli SR2 Sub-Reitoria de Pós-graduação e Pesquisa Sub-reitor Professora Doutora Monica da Costa Pereira Lavalle Heilbron CTC Centro de Tecnologia e Ciências Diretor Professor Doutor Antonio Carlos Moreira da Rocha ESDI Escola Superior de Desenho Industrial Diretor Professor Rodolfo Reis e Silva Capeto Vice-diretor Professor Doutor André Soares Monat PPDESDI Programa de Pós-graduação em Design Coordenador Professor Doutor Guilherme Silva da Cunha Lima Vice-coordenadora Professora Doutora Lucy Carlinda da Rocha de Niemeyer Manual do Aluno de Pós-graduação Coordenado por Lucy Niemeyer, Rio de Janeiro:PPDESDI, 2009 1 CD-ROM 1. Pós Graduação — Manuais, Guias, Etc, I. Niemeyer, Lucy. Coordenação: Lucy Niemeyer Pesquisa: Cibele Bustamante Projeto Gráfico: Helena de Barros Revisão Editorial: Almir Mirabeau Universidade do Estado do Rio de Janeiro PPDESDI Programa de Pós-graduação em Design Rua Evaristo da Veiga, 95, Lapa 20031-040 Rio de Janeiro, RJ Brasil Tel. Fax 55 21 2240-1790 e 2240-1890 [email protected] SUMÁRIO Apresentação 05 A UERJ 06 A instituição 06 A ESDI 10 Estrutura da ESDI 10 O PPD 13 1. Estrutura do curso 13 2. Ingresso no PPD 14 3. Processo seletivo 16 4. Matrícula 17 5. Planejando seu curso 18 6. Aproveitamento do curso 21 7. Exame de qualificação 23 8. Apresentação da dissertação 23 9. Requisição de diploma 24 10. Bolsas de estudo 24 11. Estágio de Docência 25 12. Representante dos Alunos 25 13. Laboratórios de Pesquisa 25 14. Grupos de Pesquisa 25 15. Revista Arcos e outras publicações 26 APRESENTAÇÃO O Curso de Mestrado em Design do Programa de Pós-graduação em Design – PPDESDI – da UERJ foi implantado em 2005, quando realizou o seu primeiro exame de seleção. Em agosto daquele ano tiveram início as aulas da turma inaugural. A participação dos mestrandos nas atividades acadêmicas evidenciou a necessidade de uma publicação que esclarecesse os alunos quanto à estrutura institucional, às características e normas do Curso. Em vista disso, a Coordenação do Programa tomou a iniciativa de elaborar este Manual do Aluno. Foi feito um planejamento do seu teor e elencados, então, os tópicos considerados essenciais para familiarizar o leitor com a UERJ, a unidade ESDI e, principalmente, o próprio Curso. O conhecimento da composição do corpo docente, da ementa de disciplinas e das facilidades disponíveis poderá propiciar ao aluno a mais rápida ambientação e um melhor aproveitamento das possibilidades oferecidas. Esta publicação servirá de guia para o estudante traçar a sua trajetória acadêmica em consonância com os preceitos estatutários e regimentais, e com as decisões do Colegiado e da Coordenação. O Manual do Aluno é produto de um trabalho coletivo, em que funcionários de diferentes níveis e instâncias se dispuseram a dar esclarecimentos e fornecer dados. Houve a competente colaboração, enquanto alunos do Curso de Mestrado em Design da Esdi/Uerj, de Cibele Bustamante, no cuidadoso levantamento das informações, Helena Barros, que fez o projeto gráfico, em consonância com a identidade visual do PPDESDI, por ela elaborado, além de Almir Mirabeau, responsável pela revisão editorial. O processo de transformação do Programa, assim como o atendimento de lacunas que venham a ser identificadas nesta versão por certo determinará que modificações sejam feitas em edições subseqüentes. Por se destinar a apresentar esta instituição, essencialmente comprometida com a pesquisa, pretendemos que o Manual do Aluno seja como ela útil e dinâmico. Lucy Niemeyer Vice-coordenadora do PPDEsdi 5 A UERJ A INSTITUIÇÃO A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) originada da Universidade do Distrito Federal (UDF), que foi constituída na forma da Lei Municipal número 547, de 4 de Dezembro de 1950, passou a denominar-se Universidade do Rio de Janeiro (URJ) conforme a lei número 909, de 16 de junho de 1958, Universidade do Estado da Guanabara (UEG), nos termos do artigo 63 da respectiva constituição de 27 de março de 1961, da Lei Estadual número 93, de 15 de Dezembro de 1961 e do Decreto Federal no 51.210, de 8 de agosto de 1.961; e, finalmente, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em conformidade com a Lei Estadual nº 153, de 10 de agosto de 1977. A estrutura funcional da UERJ é constituída de seus Órgãos Superiores e Estrutura Acadêmica. São Órgãos Superiores da UERJ: • Assembléia Universitária • Conselho Universitário • Conselho Superior de Ensino e Pesquisa • Reitoria • Conselho de Curadores. ASSEMBLÉIA UNIVERSITÁRIA A Assembléia Universitária é o órgão de representação comum dos poderes públicos do Estado e dos órgãos da UERJ. Suas competências são: • Outorgar títulos e dignidades acadêmicas; • Participar, no início do ano letivo, de exposição do Reitor sobre os fatos marcantes da vida universitária e da Aula Magna da Universidade. A Assembléia Universitária é formada pelos seguintes membros: • Chanceler e Vice-chanceler; • Presidentes da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, do Tribunal de Justiça, do Tribunal Regional Eleitoral e do Tribunal de Contas do Estado; • Reitor, Vice-reitor e Sub-reitores; • Membros do Conselho Universitário, do Conselho Superior de Ensino e Pesquisa e do Conselho de Curadores; • Representantes dos corpos docentes e discentes das unidades universitárias, no exercício de mandato. CONSELHO UNIVERSITÁRIO O Conselho Universitário é a instância suprema da UERJ como órgão normativo, deliberativo e Consultivo. Tem como competências: • Aprovar o orçamento da UERJ e acordos que importem em ônus financeiro; • Aprovar normas gerais sobre a organização administrativa da UERJ; • Aprovar planos administrativos da UERJ, etc. As decisões normativas do Conselho Universitário são formalizadas em Resoluções promulgadas pelo Reitor. O Conselho Universitário é constituída pelos seguintes membros: • Reitor e Vice-reitor; • Ex-reitores, salvo se destituídos do cargo ou renunciantes; • Sub-reitores; • Três representantes docentes de cada centro setorial (mandato de dois anos); • Um representante de cada categoria da carreira do magistério (mandato de dois anos); • Três representantes da comunidade, sendo um da Associação de Diplomados da UERJ (mandato de dois anos); • Quatro representantes dos servidores não docentes (mandato de dois anos); • Dois representantes estudantis de cada centro setorial (mandato de um ano) 6 CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA O Conselho Superior de Ensino e Pesquisa é constituído de comissões permanentes. Dentre elas está a Comissão Permanente de Graduação, cujas competências são: • Apreciar processos e sobre eles emitir parecer que será submetido à decisão do Plenário; • Responder a consultas encaminhadas pelo Presidente do Conselho; • Tomar a iniciativa de medidas e sugestões a serem propostas ao Plenário; • Analisar os dados relativos ao ensino e à pesquisa e promover estudos e levantamentos para serem utilizados nos trabalhos do Conselho; • Promover a instrução dos processos e fazer cumprir as exigências determinadas pelo Plenário; • Elaborar projetos de normas e instruções visando à perfeita aplicação das leis e mandamentos universitários. • Este Conselho é formado pelos seguintes membros: • Sub-reitor de Graduação; • Dois professores de cada Centro Setorial (o Diretor do Centro e outro professor, Designados pelo Reitor entre os membros do Conselho Superior de Ensino e Pesquisa); • Dois representantes estudantis (Designados pelo Reitor entre os membros do Conselho Superior de Ensino e Pesquisa). REITORIA O Reitor representa, coordena, superintende e administra o patrimônio e os interesses da UERJ nos termos do Estatuto. O Reitor e o Vice-reitor são escolhidos através da realização de eleições diretas, como determina a Constituição do Estado do Rio de Janeiro. O processo de eleição é coordenado por uma comissão composta de 5 (cinco) membros titulares e 5 (cinco) suplentes, todos pertencentes aos Conselhos Superiores da Universidade. Os candidatos devem ter, no mínimo, 5 (cinco) anos de efetivo exercício na UERJ. As escolhas do Reitor e do Vice-reitor não podem recair em professores do mesmo Centro Setorial. O Reitor em exercício encaminha o resultado da votação ao Governador do Estado para nomeação do novo Reitor para um período de quatro anos. O mandato de Reitor tem início a dois de janeiro e o do Vice-reitor a primeiro de março do primeiro ano do quadriênio. O Reitor, com autorização do Conselho Universitário, pode criar (e extinguir) cargos de Sub-reitor, definindo-lhes as atribuições. Atualmente na UERJ, existem 3 (três) Sub-reitorias: Sub-reitoria de Graduação (SR-1), a quem compete o planejamento, implementação, coordenação, execução, supervisão, avaliação e controle das atividades de ensino de graduação. Sua estrutura é constituída dos seguintes departamentos: • CETREINA (Departamento de Estágios e Bolsas) integra o aprendizado teórico dos alunos com a experiência prática. Oferece estágios e bolsas aos estudantes, na própria UERJ ou através de convênios com empresas. • DAA (Departamento de Administração Acadêmica) controla a situação acadêmica dos estudantes, desde a matrícula até a expedição do diploma. • DEG (Departamento de Ensino de Graduação) elabora políticas que visam a melhoria do desempenho acadêmico dos cursos de graduação da UERJ. • DEP (Departamento de Orientação e Supervisão Pedagógica) orienta e acompanha o estudante dos cursos de graduação durante a sua permanência na Universidade e atua junto às Unidades de Ensino, instrumentalizando-as nos procedimentos pedagógicos de sua competência. • DSEA (Departamento de Seleção Acadêmica) planeja, coordena e executa os concursos de seleção acadêmica, divulgando todas as informações pertinentes. 7 Sub-reitoria de Pós-Graduação (SR-2), a quem compete o planejamento, organização, direção, coordenação, supervisão, acompanhamento, controle e avaliação das atividades relativas às funções integrantes do sistema de administração da pesquisa e Pós-graduação da UERJ. É responsável, em nível central, por todos os programas e cursos de graduação stricto sensu ou lato sensu desenvolvidos pela UERJ. Sub-reitoria de Extensão e Cultura (SR-3), a quem compete o planejamento, implementação, execução e supervisão das atividades de extensão universitária e cultura. Atua como elo de ligação entre a Universidade, o Estado e a sociedade. CONSELHO DE CURADORES O Conselho de Curadores é o órgão de fiscalização financeira e patrimonial da UERJ. É competência do Conselho acompanhar a execução orçamentária, fiscalizar a administração financeira, apreciar os atos que interessam à posição patrimonial da UERJ e dar parecer sobre as contas da Universidade. O Conselho de Curadores é constituído dos seguintes membros: • Reitor • Quatro membros, sendo que o Governo do Estado designa três destes, com seus respectivos suplentes, e o Conselho Universitário elege um membro e seu suplente, todos com mandatos coincidentes com o do Reitor. As instituições públicas ou privadas que contribuem para o aumento de recursos da UERJ podem ter representação, elevando o número de membros para, no máximo, sete. A Estrutura Acadêmica da UERJ compreende quatro Centros Setoriais. Os Centros Setoriais são destinados a coordenar unidades afins, a promover articulação entre os ciclos e os cursos e a integração do ensino, pesquisa e extensão. Esses centros são constituídos de unidades acadêmicas que podem ser faculdades ou institutos. Atualmente, a Universidade está assim estruturada: Centro I Educação e Humanidades • • • • • • • • • Faculdade de Comunicação Social; Faculdade de Educação; Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (Duque de Caxias); Faculdade de Formação de Professores (São Gonçalo); Instituto de Educação Física e Desportos; Instituto de Letras; Instituto de Psicologia; Instituto de Artes; Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira. Centro II Tecnologia e Ciências • • • • • • • • • Escola Superior de Desenho Industrial; Faculdade de Engenharia; Faculdade de Geologia; Instituto de Física; Instituto de Geociências; Instituto de Matemática e Estatística; Instituto de Química; Instituto Politécnico; Faculdade de Tecnologia. Centro III Biomédico • • • • • • Faculdade de Ciências Médicas; Faculdade de Enfermagem; Faculdade de Odontologia; Instituto de Biologia; Instituto de Medicina Social; Instituto de Nutrição. 8 Estão ligadas ao centro Biomédico as unidades docentes-assistenciais: • Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE); • Policlínica Piquet Carneiro. E dois núcleos temáticos: • Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente (NESSA); • Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas (NEPAD). Centro IV Ciências Sociais • • • • • Faculdade de Administração e Finanças; Faculdade de Ciências Econômicas; Faculdade de Direito; Faculdade de Serviço Social; Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Integram, também, a estrutura da Universidade: Núcleo Superior de Estudos Governamentais (NUSEG) tem como objetivo o estudo, a pesquisa, o ensino, a cooperação, o intercâmbio de informações e experiências, a integração com a sociedade e a prestação de serviços no campo da gestão governamental. Alguns desses serviços são de consultoria nas áreas de contabilidade, treinamento e gerenciamento de recursos humanos, auditoria e finanças públicas. Universidade Aberta da Terceira Idade (UnATI) tem como principais objetivos são: realizar pesquisas na área de geriatria e gerontalogia; estimular, produzir e divulgar conhecimento científico em geriatria e gerontologia; contribuir para a elevação dos níveis de saúde física e social de pessoas idosas; promover cursos para idosos visando a atualização de conhecimentos;prestar consultorias a serviços e órgãos governamentais ou não em assuntos que envolvam a terceira idade. Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentado (CEADS) é localizado no campus Regional da Iha Grande, em área recebida por cessão pelo governo do Estado em Outubro de 1994, tem como finalidades principais o desenvolvimento de pesquisas interdisciplinares de diversas unidades da UERJ e a preservação do ecossistema da llha Grande. Centro de Produção da UERJ (CEPUERJ) segue duas linhas básicas de atuação: prestar serviços e administrar projetos integrados para viabilizar atividades ligadas à produção universitária. Apóia as atividades acadêmicas, através de investimentos em laboratórios e gerenciamento de projetos técnicos e científicos. Na área de prestação de serviços, o CEPUERJ oferece ao público externo cursos, treinamento, promoção de palestras, seminários e simpósios, realização de concursos e elaboração de projetos de consultoria e assessoria. Em parceria com as Unidades acadêmicas, administra cursos de especialização e de atualização e reciclagem profissional. 9 A ESDI Escola Superior de Desenho Industrial O ensino do Design em nível superior iniciou-se no Brasil em 1962 com a fundação da Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI). Desde então, a oferta de graduação na área ampliou-se de forma significativa, atingindo hoje algumas centenas de cursos no Brasil. Desde 1976, a ESDI é uma unidade vinculada à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). No momento atual o Design brasileiro apresenta um nível de maturidade que pede um aprofundamento qualitativo, visando assegurar sua relevância frente aos desafios cada vez mais complexos, colocados tanto pela sociedade quanto pelas novas tecnologias. A ESDI participa deste contínuo enriquecimento do campo de ensino, da pesquisa e de atuação profissional no país. Por reconhecer a importância da construção de um diálogo internacional para o exercício da atividade do Design, a ESDI tem estabelecido relações de parceria com outras universidades no Brasil e no exterior, através de convênios e intercâmbio de alunos e professores na graduação. Estes convênios já contêm cláusulas que prevêem a sua extensão à Pós-graduação, inclusive com o eventual desenvolvimento conjunto de cursos e de projetos de pesquisa. ESTRUTURA DA ESDI DIREÇÃO Cabe à direção os assuntos administrativos ligados à ESDI. É composta por Diretor e Vice-diretor. CONSELHO DEPARTAMENTAL É formado pelo Diretor, pelo Vice-diretor, pelos chefes de cada departamento, por um representante dos funcionários e dois representantes dos alunos. É responsável pela tomada das decisões mais importantes. O coordenador e o representante dos alunos da Pós-Graduação têm direito a voz, mas não a voto. DEPARTAMENTOS Possuem um chefe e um subchefe. Cada departamento realiza conselhos deliberativos sobre sua área e levam as questões mais importantes ao conselho departamental. Em seus conselhos deliberativos, além do chefe e do subchefe, devem estar presentes dois representantes dos alunos. Existem três departamentos na ESDI: • Departamento de Programação Visual; • Departamento de Projeto de Produto; • Departamento de Integração Cultural. GRADUAÇÃO O curso de graduação da ESDI é seriado e tem 5 anos de duração. Há a integração das habilitações em Programação Visual e Projeto de Produto. PÓS-GRADUAÇÃO A Pós-graduação possui coordenação, formada por um Coordenador, um Vice-coordenador, dois representantes de professores (ou seus suplentes),um representante dos funcionários e um representante dos alunos (ou seu suplente). EXTENSÃO Existem alguns projetos de extensão da ESDI. Dentre eles está o ESDI Janelas Abertas, que é responsável pelo Sinal , boletim interno da ESDI, e também pelas excursões à ESDI organizadas para alunos de nível médio, com o intuito de fazê-los conhecer melhor a escola e o mundo do Design. Existe também o ESDI-Lab, responsável por criar e administrar parcerias com a iniciativa privada. Este projeto gerou, por exemplo, o MotoLab, parceria entre a ESDI e a Motorola. A criação de projetos de extensão depende da aprovação do Conselho Departamental e da UERJ. 10 LABORATÓRIOS/ OFICINAS Os Laboratórios/Oficinas da ESDI são subordinados à direção, quando é necessária alguma tomada de decisão administrativa; e ao seu respectivo departamento, quanto à regulamentação de seu funcionamento. A exceção se aplica ao Laboratório de Informática (Labinfo) que, por atender a demanda de todos os departamentos, fica exclusivamente subordinado à direção. COMISSÕES As comissões são criadas pela direção, para tratar de assuntos específicos, durando somente o tempo que for necessário. CENTRO ACADÊMICO CARMEN PORTINHO É onde os alunos de graduação se reúnem, conversam sobre suas questões e elegem seus representantes. BIBLIOTECA A Biblioteca situada no campus da ESDI faz parte da Rede Sirius de bibliotecas da UERJ. A biblioteca da ESDI corresponde à área de Design (CTC/G)e seu objetivo é promover o acesso, a disseminação e o uso da informação como apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão, contribuindo para a evolução e a produção do conhecimento na área do Design. A biblioteca dispõe de um vasto acervo constituído de livros, periódicos, monografias, dissertações e teses, além de vídeos, CD-Roms e DVDs. INSCRIÇÃO NA BIBLIOTECA Para se inscrever na biblioteca da ESDI, de acordo com regulamento das bibliotecas da UERJ/2002, o aluno do Curso de Mestrado deve comparecer levando: • Carteira de Identidade • Comprovante de residência; • 2 retratos 3x4 recentes; • Preencher e assinar o Termo de Compromisso. O aluno inscrito na biblioteca recebe uma carteira de acesso a todas as bibliotecas da UERJ, que é pessoal e intransferível. CONSULTA AO ACERVO. O acervo de livros e teses da CTC/G está agrupado nas estantes por classes de assuntos segundo a Classificação Decimal Universal (CDU). Pode-se consultar o acervo das seguintes formas: • Manualmente, por meio dos arquivos de catálogo por autor, título e assunto; • Catálogo on-line: acesso à base local nos computadores da biblioteca; • Acesso via internet à homepage da UERJ. Nesse caso, tem-se acesso ao acervo de todas as bibliotecas da UERJ. EMPRÉSTIMOS E SUSPENSÕES Existem três tipos de empréstimos diferentes na biblioteca: • Empréstimo “domiciliar”: pode ser feito empréstimo de, no máximo, cinco títulos, por um prazo de dez dias corridos. Periódicos podem ser emprestados somente para reprografia e devolvidos no mesmo dia. • Empréstimo “especial”: são para livros classificados como fora de empréstimo. A publicação pode ser retirada na sexta-feira a partir de 16:00 horas e ser devolvida na segunda-feira às 9:00 horas, impreterivelmente. São emprestados, no máximo, dois títulos por empréstimo “especial”. • Empréstimo “entre bibliotecas”: acesso ao acervo de outras instituições cadastradas na UERJ. No caso de atraso na devolução dos livros, é observado o seguinte: • Empréstimo “domiciliar”: para cada dia de atraso o usuário fica suspenso por 3 dias. • Empréstimo “especial”: para cada dia de atraso o usuário fica suspenso por 6 dias. 11 OUTROS SERVIÇOS FORNECIDOS PELA BIBLIOTECA • • • • • • Empréstimos entre bibliotecas (instituições cadastradas); Catalogação na fonte (ficha catalográfica) das dissertações e teses defendidas na ESDI; Localização automatizada de periódicos no Catálogo Coletivo Nacional (CCN); COMUT Solicitação de cópias de artigos de periódicos às Bibliotecas; Acesso à Internet nos computadores da Biblioteca; Orientação na normatização de trabalhos científicos; PORTAL CAPES A UERJ disponibiliza aos computadores conectados à rede externa o acesso ao Portal de Periódicos da CAPES, que permite a consulta de milhares de periódicos com textos completos, em diversas áreas do conhecimento. Essa consulta pode ser feita também na biblioteca da ESDI. O Portal da Capes oferece acesso aos textos completos de artigos de mais de 12.000 periódicos em diferentes áreas do conhecimento. O acesso ao Portal é livre e gratuito para usuários das instituições participantes. Para o aluno acessar o Portal da CAPES de seu computador pessoal, deve solicitar a documentação necessária na secretaria do PPD, dirigir-se a Dinfo/UERJ para entregar a mesma devidamente preenchida e registrar um e-mail no domínio da UERJ. O aluno receberá uma senha e as instruções para configuração do PROXY . INTRANET O aluno do mestrado registrará um e-mail no domínio esdi.uerj.br. Este e-mail lhe dará acesso à intranet da ESDI, onde poderá navegar pela internet, armazenar arquivos e receber informações sobre as atividades da ESDI.Caso o aluno necessite acessar a intranet via rede wireless e não consiga configurar o seu dispositivo móvel deve solicitar, através da secretaria do PPD, auxílio de um técnico do Laboratório de Informática (Labinfo). ACESSO AOS LABORATÓRIOS/OFICINAS Apesar de o curso de Mestrado do PPD/ESDI ser um curso de caráter teórico, é facultado aos alunos do Mestrado o acesso aos Laboratórios/Oficinas da ESDI, desde que a necessidade de uso destes seja justificada e que sejam usados com a finalidade única para atender as necessidades do curso de mestrado. O Laboratório de Informática (Labinfo) disponibiliza computadores, impressoras e scanners para os alunos. Para usar esses equipamentos é necessário fazer um cadastro prévio, com criação de login e senha. Inclui também uma área para edição de vídeo digital. Além do Laboratório de Informática, a ESDI dispõe também de um estúdio fotográfico; oficinas de madeira, modelagem e metal, além do MotoLab, um laboratório de prototipagem digital. 12 O PPD Programa de Pós-graduação em Design Reconhecendo a necessidade de um investimento contínuo na formação de massa crítica capaz de investigar e sistematizar conhecimento, metodologias e resultados práticos e teóricos da profissão, a ESDI, por meio de seu Programa de Pós-graduação em Design (PPD), deu início a uma nova etapa acadêmica: o curso de Mestrado em Design, que teve sua primeira turma em agosto de 2005. 1. ESTRUTURA DO CURSO O Mestrado em Design do PPD/ESDI é um curso stricto sensu. Em um período de até 30 meses, mediante a integralização de créditos, a realização de exame de qualificação e a defesa de dissertação original, será possível a obtenção do título de Mestre. 1.1 COORDENAÇÃO O Mestrado em Design, como parte do Programa de Pós-graduação em Design é dirigido pela Coordenação da Pós-Graduação em Design (CPD). A CPD é composta pelos seguintes membros: • Coordenador. • Vice -coordenador. • 2 (Dois) Representantes dos Professores ou seus respectivos suplentes. • 1 Representante dos Alunos do PPD Esdi ou respectivo suplente. 1.2 LINHAS DE PESQUISA A área de concentração do PPD é Design. As disciplinas, eventos e pesquisas se agrupam em torno de linhas de pesquisa que buscam refletir a perspectiva necessariamente transdisciplinar inerente ao Design. São três, atualmente, as linhas de pesquisa: • Design e tecnologia; • Design, teoria e crítica; • História do Design brasileiro. 1.3 CORPO DOCENTE Abaixo, apresentamos uma lista de nosso corpo docente atual, agrupado segundo as linhas de pesquisa do curso, e com a indicação das principais áreas de interesse dos mesmos. Ao final da lista, há a lista de professores visitantes, que, até o dado momento, não podem ser professores orientadores. DESIGN E TECNOLOGIA Prof. Dr. André Soares Monat PhD, University of East Anglia, Inglaterra. Design e informática; Hipertexto e navegação inteligente; Estrutura da informação. [email protected] Prof. Dr. Fernando Reiszel Pereira DSc, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil. [email protected] Prof. Dr. Sydney Fernandes de Freitas DSc, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil. Técnicas qualitativas na pesquisa, Interfaces e produtos e usabilidade do produto [email protected] Prof. Dr. Vicente de Paulo Santos Cerqueira DSc, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil. Gestão tecnológica em Design; dinâmica da inovação tecnológica em Design. [email protected] 13 Prof. Dr. Wandyr Hagge Siqueira DSc, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil. Design e economia; padrões de competitividade e gerenciamento; metodologia e filosofia da ciência. [email protected] DESIGN, TEORIA E CRÍTICA Prof. Dr. Jorge Lucio de Campos DSc, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil. Imagem e pensamento; sistemas de percepção; códigos estéticos. [email protected] Profª. Drª. Lucy Niemeyer DSc, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil. Estudo da significação do Design brasileiro contemporâneo; semiótica aplicada ao Design. [email protected] Prof. Dr. Washington Dias Lessa DSc, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil. Teoria e pragmática da linguagem visual; o Design e a condição da teoria; pragmática do Design. [email protected] HISTÓRIA DO DESIGN BRASILEIRO Prof. Dr. Guilherme Cunha Lima PhD, University of Reading, Inglaterra. História do Design brasileiro; Design gráfico; tipografia e linguagens gráficas; Design e modernismo; editoração. [email protected] Prof. Dr. Lauro Cavalcanti DSc, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil. História do Design brasileiro; antropologia social do espaço; modernidade, arquitetura e Design. [email protected] PROFESSOR CONVIDADO Profª. Drª. Darcília Simões DSc,Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil. Português no Brasil e tópicos de estilistica [email protected] 2. INGRESSO NO PPD O ingresso no Curso de Mestrado em Design se dá por meio de processo de seleção dos candidatos que preencham os pré-requisitos expressos em edital e que tenham efetuado uma inscrição válida. O processo de inscrição e seleção de candidatos em geral ocorre durante o segundo semestre de cada ano, de modo a iniciar as aulas no início do primeiro semestre do ano seguinte. A Coordenação do curso reserva-se no direito de não preencher todas as vagas oferecidas a cada ano. 2.1 PRÉ-REQUISITOS PARA A INSCRIÇÃO O candidato a aluno do Mestrado em Design deve possuir, necessariamente, diploma de nível superior, conferido por instituição de ensino oficialmente reconhecida. Não serão aceitos candidatos portadores de diploma obtido em Cursos Superiores de Formação Específica – Cursos Sequenciais. O candidato deve ter experiência na área de Design ou em áreas afins. 2.2 DOCUMENTOS EXIGIDOS PARA INSCRIÇÃO • formulário de inscrição devidamente preenchido (disponível em <http://www.esdi.uerj.br/posgraduacao/>) ou na secretaria do PPD; 14 • original do comprovante de pagamento da taxa de inscrição; • cópia frente e verso do diploma de graduação. Os candidatos cujos diplomas ainda não tenham sido • • • • • • expedidos pela Instituição de Ensino Superior (IES), poderão se inscrever, desde que apresentem declaração da IES indicando as datas de conclusão e colação de grau de curso de graduação; cópia do histórico escolar de graduação plena com data da colação de grau; cópia da carteira de identidade e do CPF; duas fotos coloridas 3x4 de data recente; curriculum vitae no modelo de currículo Lattes do CNPq (disponível em http://lattes.cnpq.br), acompanhado de documentação comprobatória exemplar de um trabalho acadêmico ou profissional, prático ou teórico, de autoria do candidato e que seja por ele considerado relevante; projeto de pesquisa com no máximo cinco páginas (ver item 2.3), e aceite de um professor orientador do programa, que deverá assinar a ficha de inscrição e rubricar cada página do projeto. 2.2.1 Aluno Estrangeiro Candidatos estrangeiros deverão apresentar adicionalmente: • Cópia do diploma de graduação plena e do histórico escolar completo com vistos consulares brasileiros e tradução feita por tradutor público juramentado no Brasil; • Passaporte válido com visto de entrada no país, se cabível. 2.3 PROJETO DE PESQUISA Fornecemos aqui um modelo de projeto de pesquisa. As informações contidas neste modelo são oferecidas aos candidatos como guia para a redação do projeto. A fim de assegurar equidade na avaliação, recomenda-se que os candidatos se atenham, na medida do possível, ao formato descrito a seguir. Contudo, é facultada ao candidato a liberdade para alterar o presente modelo ou, até mesmo, optar por um outro inteiramente diverso, de acordo com as necessidades específicas do seu projeto, contanto que sejam respeitados os seguintes pontos: • Nenhum projeto deve exceder o limite máximo de cinco páginas; • Devem ser incluídas, necessariamente, as informações indicadas nos itens 2.3.1 e 2.3.7, abaixo. 2.3.1 Identificação Devem constar deste item as seguintes informações: • Título do projeto; • Nome do candidato; • Nome do orientador. 2.3.2 Resumo Definir, em poucas frases (de 100 a 150 palavras), a proposta geral do projeto de pesquisa. Deixar claro qual será o tema da pesquisa, bem como a natureza da abordagem a ser adotada, enfatizando a pertinência ao campo do Design e à linha de pesquisa escolhida. 2.3.3 Justificativa Explicar, sucintamente, a relevância do seu projeto às grandes questões que norteiam a área de conhecimento do curso, de que forma o seu trabalho irá contribuir aos debates no campo do Design, deixando claro como o seu projeto de pesquisa nele se situa. 2.3.4 Objetivos Considerando o tema e defesa da pesquisa, expor em linhas gerais, a estrutura que será dada ao seu trabalho e, ainda, a previsão para o desenvolvimento e defesa da dissertação. Este item pode ser concebido como uma narrativa da proposta (imagine que você está explicando para alguém o assunto da sua dissertação) e, portanto, deve ocupar posição de destaque no projeto de pesquisa. 2.3.5 Viabilidade Detalhar os principais recursos materiais e pessoais à sua disposição para garantir a realização do projeto dentro do prazo proposto. Cabe citar, por exemplo: fontes, arquivos, acervos, instrumentos, laboratórios, instalações, recursos humanos, experiência anterior e/ou outros elementos relevantes. 15 2.3.6 Bibliografia preliminar Fornecer uma bibliografia que inclua uma seleção de livros (e/ou outras fontes) considerados importantes para dar início ao seu trabalho de pesquisa. Em se tratando de um plano de dissertação, é evidente que a bibliografia será apenas inicial; portanto, não existe a preocupação de que seja exaustiva. Evitar incluir fontes de relevância marginal ou, ainda, fontes de uso universal (tais quais, dicionários, enciclopédias etc.). 2.3.7 Aceite do orientador O projeto deve incluir anuência de um professor orientador membro do corpo docente do Mestrado em Design da ESDI/UERJ. É de responsabilidade do candidato a aluno a procura e o estabelecimento de contato com algum professor membro do corpo docente do Mestrado. Para isso, está aqui disponibilizada, no item 1.3, uma lista do corpo docente, segundo suas linhas de pesquisa e interesses acadêmicos individuais. O contato com esses docentes pode ser feito via Internet, no site da ESDI (www.esdi.uerj.br), ou pessoalmente, no próprio campus. A secretária do PPD poderá fornecer os horários dos professores na unidade. 2.4 TAXAS No momento o curso é gratuito e é cobrada apenas a taxa de inscrição para a seleção. A UERJ poderá futuramente determinar a cobrança de outras taxas. 2.5 RESULTADO DA INSCRIÇÃO A inscrição dos candidatos no processo seletivo para o Programa de Pós-graduação em Design só será confirmada após verificação da documentação apresentada. O resultado da inscrição é divulgado pela Secretaria do Programa em data estipulada previamente, através de uma listagem constando a menção: inscrição aceita ou inscrição não aceita. Os candidatos que não apresentarem toda a documentação exigida pelo edital terão menção de inscrição não aceita, estando, portanto, eliminados do processo seletivo. 3. PROCESSO SELETIVO 3.1 PROVA ESCRITA A prova escrita é a primeira fase do processo de seleção e possui caráter classificatório. É dissertativa, em português, manuscrita em letra legível com tinta, com extensão de máximo seis páginas. Na semana anterior à prova, três temas são fixados no quadro de avisos da secretaria da Pós-graduação da ESDI. No momento da prova, o tema para a prova escrita é sorteado em frente aos candidatos. Em seguida é apresentada uma pergunta sobre o mesmo a ser respondida de modo dissertativo, no prazo máximo de quatro horas. 3.2 PROVA DE LÍNGUA INGLESA A prova de língua inglesa é a tradução de um texto sobre Design, do Inglês para o Português. Ela tem duração máxima de três horas e é permitida a utilização de dicionário trazido pelo candidato. Seu caráter é eliminatório. 3.3 ANÁLISE DE CURRÍCULO E PROJETO DE PESQUISA A análise do curriculum vitae e a do projeto de pesquisa têm caráter eliminatório. Na análise do projeto de pesquisa é valorizada a pertinência da investigação proposta, assim como a sua adequação às linhas de pesquisa do Programa e às exigências acadêmicas do Mestrado; Na análise do curriculum vitae, que inclui o histórico escolar e o exemplar do trabalho apresentado, será especialmente levada em consideração a produção científica, técnica e cultural do candidato, bem como seu desempenho durante a graduação e a disponibilidae para realização do Mestrado. 16 3.4 ENTREVISTA COM A BANCA DE SELEÇÃO A entrevista é individual, com horário marcado previamente. Seu caráter é eliminatório. 3.5 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO 3.5.1 Na prova escrita À prova escrita será atribuída nota de zero a dez; 3.5.2 Na prova de língua inglesa Será considerado aprovado o candidato que obtiver nota mínima igual ou superior a sete. 3.5.3 Na análise de curriculum vitae e projeto de pesquisa Será considerado aprovado o candidato que obtiver média mínima igual ou superior a sete, levando em conta as duas análises. 3.5.4 Na entrevista com a banca de seleção Será considerado aprovado na entrevista o candidato que obtiver nota mínima sete. 3.5.5 Classificação Dos resultados das quatro etapas de seleção (prova escrita, prova de língua inglesa, análise de curriculum vitae e projeto de pesquisa e entrevista com a banca de seleção) será extraída uma média final obtida pelo candidato. O candidato poderá ser aprovado, mas não selecionado. A classificação final dos candidatos será divulgada em ordem decrescente da média final obtida pelo candidato. 3.5.6 Critério de desempate Em caso de empate entre os candidatos, a classificação será decidida com base nos seguintes critérios sucessivos: • Maior nota na entrevista; • Maior nota no curriculum vitae e no projeto de pesquisa; • Maior nota na prova escrita dissertativa; • Persistindo o empate, terá preferência o candidato mais idoso. 4. MATRÍCULA Serão considerados aptos à matrícula os candidatos aprovados, respeitando o número de vagas estabelecidas pelo Programa para aquele ano, por ordem de classificação. A data, horário e local para matrícula constam no edital. Em caso de desistência da matrícula, poderão ser convocados outros candidatos aprovados, em caráter reclassificatório, com data estipulada em edital. 4.1 PROCEDIMENTOS PARA MATRÍCULA No ato da matrícula o candidato deverá apresentar os seguintes documentos originais: • diploma de graduação; • histórico escolar completo com a data da colação de grau; • CPF e Identidade, Em caráter excepcional, poderá ser aceita, provisoriamente, declaração de conclusão da graduação plena emitida pela Instituição, desde que nela seja declarada a data de colação de grau, mantendo-se a exigência da apresentação dos demais documentos previstos. A não apresentação do diploma de graduação no prazo de doze meses, a contar da data da matrícula, implicará desligamento do aluno do Programa. 4.2 TRANCAMENTO DE MATRÍCULA Sua solicitação deverá ser feita à CPD, cabendo a ela a decisão de conceder ou não o trancamento de matrícula. O período concedido, no máximo de seis meses, não será computado para fins de prazo de integralização do curso. Não é permitido o trancamento de matrícula no primeiro semestre do curso. 17 5. PLANEJANDO SEU CURSO O tempo indicado para a duração do curso é de 24 meses a partir de seu início. Para um bom aproveitamento do curso, é recomendável um planejamento, em que sejam observados os prazos máximos e mínimos para a realização de determinadas etapas. A integralização das disciplinas deverá ser feita em até 21 meses após o início do curso, pois cumprimento destes créditos é pré-requisito o Exame de Qualificação e este é o prazo máximo para cumpri-lo. A defesa da dissertação somente poderá ser feita seis meses após o Exame de Qualificação. Tempo indicado e prazos máximos e mínimos para o cumprimento dos requisitos para obtenção do diploma de Mestrado em Design na PPDESDI: Prazos Integralização das Disciplinas Exame de Qualificação Defesa da Dissertação Ideal* 12º mês 15º mês 24º mês Mínimo* Máximo* 6º mês 18º mês 12º mês 18º mês 18º mês 30º mês * tempo contado a partir do início do curso. 5.1 SISTEMA DE CRÉDITOS Cada disciplina cursada no PPD tem o valor de quatro créditos. O aluno deve realizar um total de 24 créditos em disciplinas, as quais se dividem em dois grupos: obrigatória e específicas. 5.2 AS DISCIPLINAS 5.2.1 Disciplina obrigatória Metodologia Científica A polissemia do conceito de “metodologia”. O conhecimento científico. Pesquisas descritiva e experimental. Métodos científicos como estruturas do saber. Limites do conhecimento científico: conjecturas e refutações? Relativismo e incomensurabilidade. Racionalidade e epistemologias contemporâneas. Estratégias textuais e discursivas: retórica e hermenêutica. Problemas de metodologia: descritividade e normatividade. Metodologia e a pesquisa em Design. 5.2.2 Disciplinas específicas Design e Arquitetura As relações, diálogos e especificidades desses domínios visuais. Os postulados do modernismo. Os pioneiros do Design e da arquitetura. A autonomização dos respectivos campos profissionais e delimitação de suas fronteiras. Impulsos modelares e relativizadores. Racionalidade e subjetividade. Os historicismos e a ilusão evolucionista. As linguagens contemporâneas e perspectivas futuras. Design e Condição de Teoria Quais são as possíveis dimensões da teoria em uma atividade eminentemente prática, como o Design? O pensamento projetual. Aproximação epistemológica do Design como conhecimento para a prática, inserido no sistema produtivo. O caráter hegemônico da ciência. A validação social das possibilidades de pesquisa e de reflexão teórica, em geral e especificamente para o Design. Design e Gerenciamento de Projetos Sistemas produtivos nas sociedades industrial e pós-industrial. O processo de destruição criativa. Teorias da organização industrial. Mudanças técnicas e transformação industrial. Padrões de inovação industrial. Dimensões tecnológicas do processo competitivo. Processos de produção e metamorfoses do trabalho. Hierarquias de Design e conceitos de mercado. Formas de gestão: produto e marcas. 18 Design e Linguagem Visual Percepção, cognição e ordem visual. A articulação produtiva da ordem visual em objetos e sistemas de significação/comunicação. O desenvolvimento da categoria “linguagem visual”. Seus condicionamentos sociais e tecnológicos. Relação entre enunciações visuais e outras enunciações (verbais, sonoras, operativas etc). Balizamentos cognitivos e formatações práticas da linguagem visual. Linguagem visual como recurso de pensamento projetual. Repertórios e regimes de signos. História do Design A evolução e a expansão do conhecimento humano. As revoluções tecnológicas. O século XIX e as transformações sociais. O crescimento do espaço urbano. Novas tecnologias e mudanças no processo industrial. O Modernismo do século XX: vanguardas artísticas e o Design. O styling. O Estado como agente de construção nacional. O pós-guerra e o estilo internacional. Razão e forma. O desafio pósmoderno. Globalização e regionalização. A informatização e o futuro do Design. História do Design Brasileiro O período colonial. O Brasil Reino Unido. A Imprensa Régia. O século XIX imperial: as grandes exposições nacionais e internacionais. O desenvolvimento do ensino técnico. A república e século XX. Entre as guerras mundiais. A República, o modernismo e o estado novo. A Segunda Guerra Mundial e a expansão da publicidade. O desenvolvimentismo e a importância de Brasília. O ensino do Design e suas conseqüências. As políticas de governo. A luta pelo mercado. A informação como meta. Meios Eletrônicos Paradigmas e história da computação gráfica. Natureza e síntese da imagem gráfica. Objetos 2D versus 3D. Dos princípios matemáticos aos bits da síntese; rendering e o realismo do mundo virtual. Realidade virtual. Questões estéticas emergentes da computação gráfica. Computador como meio e como ferramenta. Pensamento e Visualidade A imagem e seus devires estético-epistemológicos: mímese, poiese e virtualidade. Regimes da visão e do olhar no Ocidente: da ênfase escópica ao anti-ocularcentrismo. A questão da visualidade nas artes e no Design: discurso e figura enquanto expressões de pensamento. Questões de Estética e de Teoria do Design Discussão das principais questões que têm marcado a sedimentação crítico-conceitual dos fenômenos artísticos e técnicos no mundo contemporâneo com ênfase em suas dimensões inter e transdisciplinares. Semiótica Aplicada ao Design Introdução aos fundamentos da semiótica e sua aplicação aos processos comunicativos. O Design como objeto de estudo da semiótica. A construção de significados no Design, a partir da teoria e metodologia Semiótica de Charles Sanders Pierce. Análise semiótica de produtos do Design brasileiro contemporâneo. Semiodesign: produtos e relações significantes Este curso propõe estabelecer uma ponte entre Semiótica e Design e traçar a relação entre Design de produtos (sistemas de informação e objetos de uso) e respostas emocionais. Compreender as relações significativas com o produto, sob o ponto de vista do Design. Com fundamentação quadro teórico da Semiótica peirceana, identificar como o Design pode levar à evocação de emoções. Tratar de questões tais como contexto de utilização, interação estética, expressividade e sinestesia. A partir de análise de casos, investigar a relação entre preocupações e interesses humanos e emoções suscitadas por produtos. Teoria do Design Gráfico Estudo de textos, autores e temas que contribuam para a constituição de uma teoria da comunicação visual. Seminários sobre Tópicos Especiais Conteúdos variáveis. 19 Dinâmica da inovação tecnológica em design Ciência e Tecnologia como fatores de desenvolvimento econômico e social; Fundamentos da inovação tecnológica; Inovação em produto e inovação em processo; Design, inovação e Tecnologia; Estratégia empresarial e estratégia em design; Geração do conhecimento organizacional e formação de competências; Marketing de Tecnologia. Gestão tecnológica aplicada ao design Conceitos e definições sobre gestão e gerência; Cultura tecnológica e formação de competências em Design; Relações entre projetos e produtos (ciclo de vida, cenários, recursos e estruturas); Planejamento e implementação estratégica de projetos e produtos; Parâmetros para especificação tecnológica; Fatores de produção e noções de micro-economia; Técnicas de controle e planejamento da produção; Questões de qualidade industrial e ambiental; Propriedade Industrial. O Português do Brasil A língua portuguesa em seu uso formal. Redação acadêmica. A ciência e o método científico. Pesquisa e métodos. O projeto e o relato de pesquisa. Técnicas Qualitativas na Pesquisa de Interfaces e Produtos A voz do usuário na interface com produtos e sistemas. Dados qualitativos na pesquisa social e tecnológica. Formulação de questionários e aplicação de questionários validados. Entrevista exploratória, entrevista estruturada, entrevista pautada. Procedimentos e técnicas de registro. O uso de formulários. Análise e apresentações qualitativas e quantitativas de resultados. Tópicos de estilística Estilística da língua portuguesa: gêneros textuais e usos lingüísticos. Situação discursivo-comunicativa e adequação estilística. A língua portuguesa em seu uso formal. Redação aca-dêmica. O projeto e o relato de pesquisa. Tópicos em Sintaxe da Língua Portuguesa A língua portuguesa na redação acadêmica. Argumentação. Estruturação sintática. Seleção lexical. Questões semânticas, pragmáticas e semióticas na organização textual. Concisão. Clareza. Adequação. Usabilidade do Produto Conceito de usabilidade; usabilidade e técnicas de pesquisa; modelos mentais de usuários/consumidores; experimentos controlados; planejamento, execução e registros de testes de usabilidade. Uso de modelos tridimensionais como recurso de projeto e como técnica de pesquisa. 5.3 INSCRIÇÃO EM DISCIPLINAS A cada início de semestre, será divulgado o prazo para a inscrição em disciplinas. Para um bom aproveitamento do curso, é recomendado que a escolha de disciplinas seja feita pelo aluno em conjunto com o seu professor orientador, que poderá recomendar quais disciplinas poderão mais ajudá-lo em sua dissertação. Tanto a inscrição quanto a alteração de inscrição em disciplinas (item 5.3.1) devem ser feitas na secretaria do PPD, presencialmente. 5.3.1 Alteração de inscrição em disciplinas A inclusão e a exclusão de inscrição em disciplinas são permitidas, desde que não tenham sido ministradas mais de 25% da carga horária total da disciplina em questão. É reprovado por abandono o aluno que, após esse limite, parar de cursar a disciplina. 5.3.2 Inscrição em disciplinas em outras instituições de dentro e fora da UERJ É permitida a inscrição em disciplinas em outras instituições que não a ESDI, desde que seja sua pertinência seja atestada pelo professor orientador. Para isso, deve-se entrar em contato com a instituição, para saber sobre a possibilidade de cursar a disciplina de interesse. Depois disso, deve-se apresentar uma carta do professor orientador ao professor da disciplina, à coordenação da instituição em questão e à CPD, para aprovação. 20 5.4 DISPENSA EM DISCIPLINAS Pode-se pedir dispensa em disciplinas por equivalência em, no máximo, 8 créditos. Para isso, deve-se preencher formulário na secretaria do PPD e aguardar posição da CPD. 5.5 ALUNO DO PPD COMO OUVINTE EM DISCIPLINA NA ESDI É permitida a participação de aluno do mestrado da PPD-ESDI como ouvinte em qualquer disciplina da ESDI, seja da graduação ou do mestrado, desde que autorizada pelo professor da disciplina e comunicada à secretaria do PPD-ESDI. 5.6 ALUNOS ESPECIAIS Poderão inscrever-se nas disciplinas do curso, como alunos especiais, alunos matriculados em cursos de Pós-graduação stricto sensu e que desejam transferir os créditos para o curso de origem. A inscrição deve ser realizada na CPD mediante apresentação da seguinte documentação: • Carta de apresentação da instituição de origem; • Carta de aceite do professor do PPD em cuja disciplina o aluno pretenda inscrever-se; • Plano de trabalho com aceite do orientador da instituição de origem; • Formulário de solicitação de inscrição em disciplinas; • Duas fotos 3x4; • Cópias autenticadas da carteira de identidade e do CPF. O aluno especial receberá a declaração de créditos, caso seja aprovado na disciplina. O número de vagas para alunos especiais será decidido a cada ano pela CPD, após a inscrição dos alunos regulares em cada uma das disciplinas. 6 APROVEITAMENTO DO CURSO Para um bom aproveitamento do curso de mestrado da PPD-ESDI, estão presentes, a seguir, alguns pontos que devem ser observados. 6.1 AVALIAÇÃO DE APROVEITAMENTO DAS DISCIPLINAS A forma de avaliação do aproveitamento das disciplinas é de responsabilidade do professor da mesma, que explicitará seus critérios aos alunos inscritos, geralmente no início do período. 6.1.2 A preferência pelo trabalho monográfico O curso de mestrado do PPD é um curso teórico e, como tal, dá preferência a trabalhos de natureza teórica (não-prática). A preferência por trabalhos monográficos se dá principalmente por três motivos: • Ao fazer um trabalho monográfico, o aluno estará desenvolvendo sua capacidade de escrita, que resultará num melhor desempenho em sua dissertação ao final do curso; • O trabalho monográfico, se bem executado, pode vir a ser apresentado em congressos, simpósios, revistas acadêmicas etc. • Os trabalhos finais das disciplinas poderão ser aproveitados para o seu trabalho final, desde que isso seja permitido pelo seu professor orientador e pelo professor da disciplina. 6.1.3 Lançamentos de graus O lançamento de graus é feito em forma de conceitos (“A”, “B”, “C” ou “D”), que têm sua correspondência às notas de zero a dez. Graus A B C D Conceito Excelente Bom Regular Insuficiente Correspondência 9,0 - 10,0 8,0 - 8,9 7,0 - 7,9 Inferior a 7,0 Poderá, eventualmente, ser atribuído o conceito “I” (incompleto), a critério do professor, ao aluno que, por motivo justificado, não puder cumprir, no tempo regular de execução da disciplina, a sistemática da 21 avaliação. O conceito “I” terá validade até o final do período letivo subseqüente, quando será substituído pelo conceito final. 6.1.4 Revisão de prova / trabalho / artigo O aluno pode solicitar ao PPD a vista de prova e a revisão do grau, dentro de 72 horas após a divulgação das notas. 6.2 FREQUÊNCIA ÀS AULAS Será reprovado, sem direito a exame final, o aluno que não obtiver em cada disciplina ou atividade a frequência exigida, isto é, deixar de comparecer a um mínimo de 85% do total de horas/aula, independente de alcançar nota final suficiente para aprovação. 6.2.1 Casos de tratamento especial Não há amparo legal para o abono de faltas às aulas. Entretanto, em situações especiais o aluno poderá requerer os benefícios do Regime Excepcional de Aprendizagem, amparado por Leis e Decretos. O Regime Excepcional de Aprendizagem é concedido, desde que requerido em tempo hábil à direção da Unidade a que o curso esteja vinculado, nas seguintes situações: • portador de afecções mórbidas, congênitas ou adquiridas, que determinem distúrbios agudos ou agudizados, caracterizados por incapacidade física relativa, de ocorrência isolada ou esporádica, incompatível com a freqüência aos trabalhos escolares, desde que se verifique a conservação de qualidades intelectuais e emocionais necessárias para o cumprimento de atividades escolares em novos moldes (Decreto Lei n° 1044 de 21/10/69); • gestante a partir do oitavo mês (Lei 6202 de 17/04/75); • participante de projetos de ensino, pesquisa e extensão, orientados por professor responsável, desde que devidamente cadastrados na Sub-reitoria respectiva; • participante de competições artísticas ou desportivas, de âmbito nacional ou internacional, desde que registrados como competidores oficiais, em documento expedido por entidade oficial (Decreto 69053 de 11/08/71, Decreto 54215 de 27/08/64); • matriculado em Órgãos de Formação de Reserva Militar (Decreto Lei 715 de 30/07/69). 6.3 O PROFESSOR ORIENTADOR O professor que aceitou o Projeto de Pesquisa durante a inscrição para o processo de seleção no curso de Mestrado é inicialmente o professor orientador. A troca de orientação pode acontecer de comum acordo entre as partes e ser solicitada até seis meses após o início do primeiro semestre do curso. O papel do professor orientador é fundamental para o bom desempenho do aluno no curso. É obrigação do aluno manter o professor orientador informado sobre o andamento da pesquisa; e é obrigação do professor guiar o processo da pesquisa. Dessa forma, aluno e professor orientador devem trabalhar juntos, de forma a desenvolver um trabalho satisfatório. 6.3.1 A Co-orientação Quando houver necessidade de co-orientação, deve-se encaminhar uma solicitação por escrito, apresentando as razões dessa necessidade e assinada tanto pelo aluno quanto pelo seu professor orientador, à Secretaria do Programa. A co-orientação só passa a ter efeito após aprovação da CPD. 6.3.2 Troca de professor orientador Se houver a necessidade de troca de professor orientador, deve-se encaminhar uma solicitação por escrito, justificando o pedido e sugerindo um novo orientador, com o aceite deste e anuência do professor orientador anterior. A troca só pode ocorrer dentro do prazo máximo de seis meses após o inicio das aulas do primeiro semestre do curso e só passa a ter efeito após aprovação da CPD. Em caso de impedimento ou ausência do orientador após o prazo previsto acima, cabe ao aluno buscar o aceite de outro orientador e submetê-lo à aprovação do CPD; 6.4 PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS E PARTICIPAÇÃO EM SEMINÁRIOS Durante todo o curso, a publicação de artigos e a participação em simpósios e seminários são incentivadas, de forma a enriquecer o currículo do aluno. A Secretaria do Curso e a CPD estão sempre à 22 disposição para informações e fornecimento de documentação necessária a esse respeito, desde que a CPD avalie que o trabalho a ser apresentado seja de qualidade que julgue adequada. Antes de concluir o mestrado o aluno deve ter, no mínimo, um artigo apresentado em congresso ou publicado em periódico científico. 7. EXAME DE QUALIFICAÇÃO 7.1 PRÉ-REQUISITOS DO EXAME DE QUALIFICAÇÃO Após a integralização dos créditos e até, no mínimo, seis meses antes da entrega da dissertação, o aluno deverá se submeter a Exame de Qualificação. 7.2 ELEMENTOS DO EXAME DE QUALIFICAÇÃO A CPD estabelece as normas para serem seguidas no exame de qualificação. Dele consta a entrega pelo aluno a cada membro da Banca, com duas semanas de antecedência, do exemplar da monografia em que conste: a estrutura da dissertação, explanação sobre a questão tratada, fundamentação teórica, metodologia adotada, bibliografia, etapas a serem cumpridas e cronograma. No dia do exame o aluno fará a apresentação oral do estado de desenvolvimento da pesquisa. O formato do material escrito deve seguir o modelo para apresentação da dissertação aprovado pela CPD. 7.3 AGENDAMENTO DO EXAME DE QUALIFICAÇÃO A data para a apresentação do Exame de Qualificação deve ser estipulada pelo aluno e por seu professor orientador, observados os prazos mínimos e máximos. O professor orientador deve submeter esta data à CPD para agendamento. 7.4 A BANCA DO EXAME DE QUALIFICAÇÃO A banca do Exame de Qualificação deve ser formada por três professores doutores, sendo que um deles deve ser, obrigatoriamente, o professor orientador do aluno que submete a Exame. 7.5 APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO NO EXAME DE QUALIFICAÇÃO Caso o trabalho não seja aprovado, ele deve ser redirecionado a partir das considerações da Banca Examinadora. O aluno terá até três meses para prestar o Exame de Qualificação novamente, considerados os limites de prazo para conclusão do curso. Uma segunda reprovação no Exame de Qualificação desligará o aluno do curso de Mestrado em Design do PPD/ESDI. Uma vez aprovado no Exame de Qualificação, o aluno poderá dar prosseguimento à elaboração da dissertação. 8. APRESENTAÇÃO DA DISSERTAÇÃO 8.1 FORMATO DA DISSERTAÇÃO O formato da dissertação deve seguir modelo fornecido pelo PPD/ESDI. 8.2 DIRETRIZES PARA A APRESENTAÇÃO DA DISSERTAÇÃO O aluno deve entregar, com antecedência mínima de três semanas, um exemplar a cada membro da banca examinadora, titulares e suplente, e um exemplar à secretaria do PPD. A apresentação do trabalho é aberta ao público em geral, com data marcada e publicada previamente na Secretaria do PPD. É facultado o direito de usar os equipamentos disponíveis na ESDI (como computador e projetor multimídia, por exemplo), desde que solicitados com antecedência de, no mínimo, uma semana e que estejam disponíveis na data marcada para a apresentação. A defesa da dissertação compreenderá das seguintes etapas: • Instalação da Banca Examinadora; • Exposição, pelo aluno, da súmula do trabalho da dissertação, em tempo não superior a 30 minutos; 23 • Arguição do candidato pelos examinadores em tempo não superior a 20 minutos, garantindo igual • • tempo para resposta. Por proposição da Banca, a arguição poderá ser substituída por diálogo entre o candidato e cada Examinador, por período não superior a 40 minutos, desde que haja mútua concordância; Reunião da Banca Examinadora para atribuição do conceito final; Divulgação do resultado, imediatamente após o encerramento da reunião. 8.3 A BANCA EXAMINADORA - COMPOSIÇÃO Como no Exame de Qualificação, a Banca Examinadora deve ser formada por três professores doutores, sendo que um deles deve ser, obrigatoriamente, o professor orientador do aluno que se submete ao Exame e, ainda, ao menos um deles deve ser professor externo à UERJ. A Banca deve ser aprovada pelo CPD, preferencialmente entre os integrantes de uma lista de quatro docentes propostos pelo orientador. Devem ser indicados pela CPD dois suplentes com as mesmas qualificações descritas acima, para, em caso de força maior, substituir os examinadores efetivos. Os integrantes titulares ou suplentes da Banca Examinadora não poderão ser, na ocasião, professores visitantes da UERJ. A presidência dos trabalhos durante a sessão de defesa da dissertação caberá ao professor orientador. 8.3.1 O Aceite da Banca Examinadora Logo após defender sua dissertação, a Banca Examinadora se reunirá para avaliá-la. A Banca Examinadora pode aceitar incondicionalmente seu trabalho, aceitá-lo com modificações, ou recusá-lo. 8.3.1.1 Aceite incondicional pela Banca Examinadora Neste caso, a dissertação é inteiramente aprovada e o aluno já pode dar entrada na requisição de diploma. 8.3.1.2 Aceite com modificações solicitados pela Banca Examinadora Para ter seu trabalho aceito, será estipulada uma data para que algumas modificações observadas pela Banca sejam efetivadas. Somente depois que o Orientador da dissertação houver constatado o atendimento no trabalho das sugestões ou exigências feitas pela Banca Examinadora, e que a versão final seja entregue à CPD, o aluno poderá dar entrada na requisição de diploma. 8.3.1.3 Recusa pela Banca Examinadora No caso de recusa do trabalho pela Banca Examinadora, o aluno é reprovado e desligado do curso. 9. REQUISIÇÃO DE DIPLOMA Para fazer a requisição do diploma, o aluno deve preencher o formulário apropriado e anexar os documentos pedidos. 10. BOLSAS DE ESTUDO O PPD possui convênios com instituições de fomento como a Capes, a FAPERJ e o CNPq. As bolsas disponíveis são distribuídas somente aos alunos que estejam no primeiro ano do curso de Mestrado em Design, segundo a ordem de classificação dos alunos no processo de seleção. O aluno deverá, também, atender aos seguintes critérios: • Não possuir vínculos empregatícios; • Contribuir com as atividades acadêmicas do PPD; • Assinar um termo de concordância com os termos expressos pela agência de fomento correspondente a sua bolsa de estudos. • Estar disponível para prestar Estágio de Docência (Item 11) 24 11. ESTÁGIO DE DOCÊNCIA Todos os alunos do PPD, durante o seu período de mestrado, podem solicitar um estágio de docência na graduação da ESDI, sendo que, para os bolsistas o estágio é obrigatório. Para tal, o aluno deve apresentar uma proposta de estágio para um professor da graduação. Em caso de aceite, o aluno auxiliará o professor da disciplina escolhida, durante as aulas, no período referente ao semestre letivo. O aluno só poderá apresentar palestras ou ministrar aulas na presença do respectivo professor da disciplina. Ao final do período, o aluno apresenta um relatório de conclusão e recebe uma avaliação, por escrito, do professor. O certificado de estágio de docência só será emitido mediante uma avaliação positiva destes documentos pelo CPD. 12. REPRESENTANTE DOS ALUNOS Toda turma deverá eleger, ao final do 2º semestre, um representante dos alunos do PPD. O representante tem um mandato de 2 (dois) anos,sendo 1 (um) ano como titular seguido de um ano como suplente, podendo substituir o titular caso necessário. Dentro deste período, tem as seguintes obrigações: • Participar de todas as reuniões departamentais da ESDI e do CPD; • Participar das reuniões de CPD; • No primeiro semestre do ano letivo, organizar uma apresentação sobre o PPD para a turma do 5º ano da Graduação. 13. LABORATÓRIOS DE PESQUISA. LABCULT - Laboratório Multidisciplinar de Pensamento Crítico em Design: Estudos, Pesquisas, Eventos e Produção - Cultura e Filosofia. O LABCULT pretende fomentar o diálogo sistemático, continuado e se possível, cotidiano, de modo a acelerar o desenvolvimento das pesquisas subsidiadas pelo Filosofia, pela Teoria do Design, pela Semiótica e por outras áreas de conhecimento correlatas. LABSEM- Laboratório Multidisciplinar de Semiótica: Estudos, Pesquisas, Eventos e Produção - Semiótica Verbal, Não-Verbal e Sincrética. O LABSEM é de natureza multidisciplinar visando a estudos, pesquisas, eventos e produções com suporte na semiótica, que congrega, a princípio, quatro unidades acadêmicas de dois centros distintos da UERJ - Instituto de Letras, Faculdade de Formação de Professores e Faculdade de Comunicação Social do CEH; Escola Superior de Desenho Industrial do CTC-, com vistas a promover o diálogo técnicoacadêmico-científico entre estas áreas e suas subáreas. 14. GRUPOS DE PESQUISA. Design, Interação e Tecnologia. Os trabalhos desenvolvidos pelo grupo nas linhas de pesquisa, Design e Crítica e Design e Tecnologia, junto ao PPD, se voltam para o estudo das interações entre tecnologia e o indivíduo. O conceito de interação remete às implicações da tecnologia na inter-mediação de atividades e valores humanos. Neste enfoque, a tecnologia tanto transforma os indivíduos e sociedades, como é transformada por estas, seja na cultura, no projeto, no ensino, nos media, ou no cotidiano. Semiótica, Leitura e Produção de Textos. Esse grupo de pesquisa visa enriquecer as teorias semióticas, ampliando-lhes a aplicação nas áreas da Linguística, Letras, Artes e Comunicação, privilegiando seu potencial teórico na formulação de uma moldura metodológica que subsidie o ensino das línguas e o processo de produção de textos e leitura (de textos verbais e não-verbais), desenvolvendo projetos inter e transdisciplinares ajustados às demandas contemporâneas e intervindo nos 3 eixos básicos da convivência universitária: Ensino, Pesquisa e Extensão, interferindo na construção e na divulgação do saber. 25 15. REVISTA ARCOS E OUTRAS PUBLICAÇÕES Como resultado de projetos de pesquisa envolvendo professores, alunos e profissionais ligados à ESDI, já foram publicados vários livros e inúmeros artigos em revistas e periódicos, assim como realizadas apresentações em congressos e seminários de nível nacional e internacional. Desde 1998, a ESDI conta com uma revista acadêmica – Arcos : Design, Cultura Material e Visualidade – a qual visa aglutinar e divulgar pesquisa e produção científica. Arcos , constituiu o primeiro fruto concreto do Programa de Pós-Graduação em Design (PPD). A nova versão da Arcos está disponível no endereço www.esdi.uerj.br/arcos. 26