XII CONGRESSO LATINO-AMERICANO
XII CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE AUDITORIA INTERNA E
DE AUDITORIA INTERNA E AVALIAÇÃO DE RISCOS
AVALIAÇÃO
DE RISCOS
*O Papel da Auditoria
na Sustentabilidade
“O Papel da Auditoria na Sustentabilidade”
Marcelo Drügg Barreto Vianna
São Paulo, SP, 12 e 13 de maio de 2008
São Paulo, SP, 12 e 13 de maio de 2008
• Engenheiro Civil, Especialização em Engenharia Econômica, MSc,
Ph.D.pela University of Birrmigham, Inglaterra
• Sócio da Deloitte (Sustainability & Corporate Social Responsibility
Services)
• Vice Presidente CCI - Câmara de Comércio Internacional e
Presidente da Comissão de Desenvolvimento Sustentável e Energia
da CCI
• Adviser / consultor do World Bank, IDB-Inter-American Development
Bank, United Nations
* Marcelo Drügg Barreto Vianna
• Engenheiro Civil, Especialização em Engenharia Econômica, MSc, Ph.D. pela University of
Birrmigham, Inglaterra
• Sócio da Deloitte (Sustainability & Corporate Social Responsibility Services)
• Vice Presidente CCI - Câmara de Comércio Internacional e Presidente da Comissão de
Desenvolvimento Sustentável e Energia da CCI
• Adviser / consultor do World Bank, IDB-Inter-American Development Bank, United Nations
©2008 Deloitte Touche Tohmatsu
Sustentabilidade e Responsabilidade Social Corporativa
Conceitos de Sustentabilidade e Histórico
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... Além das convenções e acordos ...
a última década (90) caracterizou-se por...
• Maior conscientização ambiental
• Início de um processo de mudança baseado em uma nova ordem mundial
• Discussão de conceitos, como desenvolvimento sustentável, indicadores de sustentabilidade e eqüidade, que deverão
fazer parte das agendas de futuras reuniões
• Conferência da UNCED de 1992 – estabelecimento de conjunto de boas intenções no âmbito da ecologia – apesar da
falta de um comprometimento real
• Maior conscientização ambiental internacional manifestada em:
–
Mecanismos Financeiros ( “Environmental Guidelines”)
•
•
–
Mecanismos de follow up e monitoramento
•
•
•
•
–
UN /Comissão de Desenvolvimento Sustentável
BIRD,IFC,IDB, EBRD, Instituições Financeiras Nacionais (BNDES...)
UN / Comissão Econômica para a América Latina (ECLA)
UNEP/Iniciativas Financeiras
Mecanismos Institucionais
•
•
•
•
–
GEF/World Bank/IFC/IDB
Ajuda internacional passa a ter “a cor verde”
Harmonização de padrões
Padrões ambientais, normas e políticas mais restritivas
GATT/UNCTAD/ISAR
ISO 14000 (Certificação, Selo Verde, Análise do Ciclo de Vida ...)
Estímulos externos para indústrias e instituições financeiras
•
•
•
•
•
Obediência e cumprimento de leis e regulamentos.
Clientes/qualidade (ISO 9000, BS 7750, OHSAS 18001, ISO 14001, EMAS)
Boas práticas (selo verde (“ecolabeling”), restrições para embalagens, acordos voluntários entre
indústrias/governos...)
Códigos de liderança (ICC Business Charter for Sustainable Development/ BCSD, Ceres, Responsible Care...
Indicadores (“Sustainability Reporting Guidelines-GRI”,desempenho social, AS 8000, AA 1000, Balanço Social (Ibase).
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O que esperar do setor de negócios na década atual ...
• As questões ambientais tornam-se mais complexas (aspectos tecnológicos, legais, sociais e financeiros, imagem da
empresa/instituição financeira e responsabilidades)
• Questões ambientais, sociais, de saúde e de segurança passam a ser parâmetros eficazes nas atividades voltadas
para os negócios e nas atividades financeiras
• Implementação de Sistemas de Gerenciamento Ambiental de Segurança do Trabalho, Saúde e Social para indústrias
e instituições financeiras
• As comunidades tornam-se mais conscientes sobre as questões ambientais e sociais
• Maior ênfase em:
–
Padrões e legislação ambiental
–
Harmonização dos padrões
–
Transferência de tecnologia
–
Tributação/taxas sobre poluição
–
Liberação de recursos internacionais dos bancos multilaterais (IFC, World Bank, IDB...)
–
Exigências ambientais:
• Auditorias Ambientais
• Avaliação de Impacto Ambiental (EIA)
• Análise e levantamento de riscos
• Abordagem focada no Conceito do Ciclo de Vida
• ISO 14001 (voluntária x obrigatória)
• Selos Verdes/ Eco-labeling
–
Parcerias em programas de follow up/ monitoramento
–
Desenvolvimento tecnológico e criação de capacitação
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O que esperar do setor de negócios na década atual ...
• Maior ênfase por parte de organizações de consumidores para discutir:
–
Padrões de consumo, padrões de produção e sustentabilidade ambiental
–
Conceitos e diretrizes para o consumo sustentável
–
Diretrizes para a proteção do consumidor
–
Biodiversidade
• Iniciativas voluntárias devem ser promovidas pelas comunidades voltadas para os negócios
–
Iniciativas voluntárias como mecanismos para mensurações ambientais
–
Processo para melhorar a eficácia de iniciativas voluntárias
• Desenvolvimento de mecanismos do Protocolo de Quioto:
–
“Joint Implementation” (JI)
–
“Clean Development Mechanism” (CDM)
–
“Emissions Trade” (ET)
• Desenvolvimento de Protocolo de Biosegurança:
–
Escopo do Protocolo
–
Levantamento de riscos, gerenciamento e rotulagem e acordos comerciais
• Maior ênfase do setor de negócios e instituições financeiras com relação à responsabilidade social,
medidas da eco-eficiência, indicadores de desempenho socio-ambiental e relatórios de sustentabilidade
e responsabilidade social
• Exigência dos bancos multilaterais ( World Bank, IFC, IDB e outros ) do cumprimento de normas e
padrões ambientais ( “Environmental Guidelines”, “Environmental Management Systems”, outros....)
• Princípios e conceitos dos Bancos signatários do “The Equator Principles”
• ISE-Índice de Sustentabilidade Empresarial (Bovespa), Dow Jones Sustainability Index,
• GRI-Global Reporting Initiative
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... que, na próxima década, exigirão do setor de negócios ...
Principais questões ambientais e ferramentas de sustentabilidade para serem
enfocadas pelo setor de negócios e instituições financeiras
- Gestão de Sustentabilidade: Sistema de Gerenciamento Ambiental, Segurança do Trabalho, Saúde e Social como
parte integrante das atividades e negócios do setor empresarial (atividades financeiras, industriais e comerciais)
- Melhor relacionamento e comunicação entre governo, setor empresarial e comunidades (necessidade de melhor
diálogo e clareza nas ações)
- Maior ênfase nos processos de conscientização e educação
- Maior envolvimento com o governo no desenvolvimento de padrões, normas e legislação
- Maior ênfase no estabelecimento de questões ambientais e sociais e de iniciativas para adequação e
implementação de ações para solucionar tais questões
- Desenvolvimento de tecnologia ambiental e criação de capacitação
- Enfoque no Ciclo de Vida para produtos e operações
- Implementação de Sistemas de Gestão Ambiental de Segurança do Trabalho e Saúde (BS 7750, ISO 14001,
OHSAS 18001 e SA 8000)
- Desenvolvimento de sistemas de contabilidade ambiental e implementação de programas ambientais para reduzir
os custos operacionais (prevenção da poluição, minimização de resíduos, reciclagem, etc.)
- Assegurar o conceito de “product stewardship” – desde o estágio inicial de projeto até a sua manufatura,
distribuição, uso e disposição final
- Assegurar conformidade com todas as leis e regulamentos aplicáveis, e desenvolver e aplicar padrões internos
mais restritivos, quando necessário, para obedecer a Política Ambiental, de Segurança do Trabalho e Saúde da
empresa/instituição financeira
- Ênfase na implementação de seguros ambientais em empreendimentos e operações empresariais
- Atendimento aos Equator Principles (IFC Guidelines)
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Componentes e Influências dos Macro e Micro Ambientes
Empresariais
Sustentabilidade
Macro Ambiente
Micro Ambiente
Acionistas e
Proprietários
Empregados
Sociedade
Vizinhança
INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA
Consumidores
Fornecedores
EMPRESA
Concorrentes
Economia
Política e
Legislação
Ciência e
Tecnologia
Bancos e
Seguradoras
Responsabilidade
Social
Desenvolvimento
Sustentável
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Fatores envolvidos no desempenho das Instituições
Financeiras/Empresas
Comunidade
Interna
Social
Segurança do Trabalho
Saúde Ocupacional
•Desenvolvimento Sustentável
•Responsabilidade Social
Instituição Financeira
--Empresa
Econômicos
Investimento
Custo
Produção
Qualidade
Comunidade
Externa
Aspectos
Sócio-Ambientais
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Conceitos de Sustentabilidade Ambiental
•
Contabilidade Ambiental;
•
Mensuração dos passivos ambientais
•
Provisões e contingências ambientais (registros)
•
Custos Ambientais
•
Indicadores de Desempenho Environmental (EPIs) e indicadores de eco-eficiência (EEIs) e medições
•
Estudos de Impacto Ambiental (EIA)
•
Sustentabilidade e conceitos (economia, ecologia e sociedade)
•
Sistemas Integrados de Gestão Ambiental, Segurança do Trabalho, Saúde e Social
•
Avaliação de Risco Ambiental
•
Relatórios de Sustentabilidade (GRI)
•
Mensuração do Desempenho Ambiental
•
Responsabilidade Sócio-ambiental
•
Indicadores de sustentabilidade (sociais, econômicos, ecológicos e financeiros)
•
Indicadores de desempenho ambiental (“Environmental Performance Indicators”)
•
Indicadores de eco-eficiência
•
Auditoria ambiental, segurança do trabalho e saúde ocupacional e social
•
IFC Guidelines e Equator-Principles
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O que é Desenvolvimento Sustentável?
Definição:
É o desenvolvimento que atende às necessidades do
presente sem comprometer as gerações futuras.
Fonte: Relatório Brundtland, da Comissão
Mundial sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento (ONU), 1987.
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Sustentabilidade e Responsabilidade Social Corporativa nas
Instituições Financeiras
• O que é uma Instituição Financeira Sustentável?
• O que caracteriza uma Instituição Financeira
Sustentável?
• Quais os parâmetros de uma Instituição Financeira
Sustentável?
• Qual o papel da Auditoria nas Instituições Financeiras?
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Sustentabilidade e Responsabilidade Social Corporativa
Sistema de Gestão Sustentável
Sistemas de Gestão Sustentável:
Gerenciamento Integrado Ambiental,
Segurança do Trabalho , Saúde e Social
aplicado às Instituições Financeiras e ao
Setor Empresarial
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Por que implementar um Sistema de Gestão Sustentável – Sistema de
Gerenciamento Integrado Ambiental, de Segurança do Trabalho, Saúde e Social
em uma Instituição Financeira/Empresa?
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Principais tópicos de um Sistema de Gestão Sustentável:
Sistema Integrado Ambiental, de Segurança do Trabalho, Saúde e Social
Com base na ISO 14001 / OHSAS 18001
A Instituição
Financeira/Empresa
deve assegurar os
seguintes elementos:
Revisão Gerencial
λ
Assegurar aplicabilidade,
adequação e eficácia do
Sistema de Gestão
Política Ambiental, de Segurança
do Trabalho, Saúde e Social
λ
λ
Sistema de
Gerenciamento
Verificação e Ação Corretiva
λ
λ
λ
λ
Comprometimento com a melhoria contínua e
com a prevenção da poluição/manutenção de
boas condições de segurança e saúde
Comprometimento com o atendimento à
legislaçã o e regulamentações
Monitoramento e medição
Não conformidade e ações
corretiva e preventiva
Registro s
Auditoria do Sistema de Gestão
Planejamento
λ
Implementação e Operação
λ
λ
λ
λ
λ
λ
λ
Estrutura organizacional e responsabilidades
Recursos humanos e financeiros
Treinamento, conscientização e competência
Sistema de comunicação interna e externa
Controle da documentação do Sistema de
Gestão
Controle operacional
Preparação e atendimento a emergências
λ
λ
λ
Procedimento para identificar e
controlar aspectos ambientais,
de segurança e saúde
Procedimento para identificar e
acessar exigên cias legais
Estabelecer e documentar
objetivos e metas
Estabelecer Planos de Ação
para cada Departamento
-
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Sustentabilidade e Responsabilidade Social Corporativa
Sistema de Gestão Sustentável:
Sistema de Gerenciamento Integrado Ambiental,
Segurança do Trabalho, Saúde e Social
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Objetivos dos Sistemas Integrados de Gestão
“Prover às organizações os elementos de um Sistema de Gestão
eficaz, passível de integração com outros requisitos de gestão,
de forma a auxiliá-las a alcançar os seus objetivos ambientais,
de segurança do trabalho, de saúde ocupacional, social,
de qualidade e econômicos”
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Diretrizes de Gestão Ambiental, Segurança do Trabalho, Saúde e
Social para implementação do Sistema Integrado de Gestão
As operações da Empresa serão desenvolvidas de modo que:
–
As atividades ambientais, de segurança do trabalho, saúde e sociais da
Empresa/Instituição Financeira sejam orientadas e sustentadas por uma
política clara e consistente, que viabilize a aplicação plena dos
fundamentos de prevenção de riscos
–
Os setores técnicos e administrativos da Empresa/Instituição Financeira
estejam engajados nessas atividades, de acordo com suas especialidades e
atribuições
–
As pessoas, em todos os níveis da organização, conheçam, entendam e
assumam sua parcela de responsabilidade em função dos cargos que
ocupam
–
As atividades ambientais, de segurança do trabalho, saúde e sociais sejam
desenvolvidas em equipe, demandando a participação de todos, para que
os objetivos de prevenção de riscos sejam alcançados
–
As questões ambientais, de segurança do trabalho, saúde e sociais sejam
parte integrante dos negócios da Empresa/Instituição Financeira
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Fatores que determinam a necessidade de um Sistema de Sustentabilidade:
Sistema Integrado de Gestão Ambiental, Segurança do Trabalho,
Saúde e Social
• Governança Corporativa
• Eficiência
• Imagem no Mercado
• Benchmarking
• Exigência da sociedade
• Financiamentos
• Relação cliente/fornecedor
• Legislação mais restritiva
• Exigências das Seguradoras (análise dos riscos)
• Sistemas de Qualidade (ISO 9001), Ambiental (ISO 14.001), Segurança e Saúde (OHSAS
18.001)
• Mudanças nos processos empresariais e de prestação de serviços
• Controle dos riscos de impactos sócio-ambientais e de segurança do trabalho
• Redução de custos
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18
Alguns Conceitos e princípios de Sócio-Ambientais,
Segurança do Trabalho e Saúde
• As questões Ambientais, de Segurança do Trabalho, Saúde e Sociais fazem
parte dos negócios e valores da Empresa/Instituição Financeira
• Todo e qualquer acidente/incidente pode ser evitado
• A supervisão é diretamente responsável pelas questões de prevenção de
acidentes do trabalho, riscos e sócio-ambientais
• Todos os empregados devem ser adequadamente treinados
• Irregularidades ou deficiências que envolvam instalações físicas devem ser
prontamente corrigidas
• Auditorias de controle ambiental, segurança do trabalho, saúde e sociais são
ferramentas fundamentais para avaliação do Sistema Integrado de Gestão.
• A segurança dos empregados das contratadas/terceirizadas é tão importante
quanto a segurança dos empregados da Empresa/Instituição Financeira
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Contabilidade Ambiental
Histórico
1991 – Formado Grupo de Trabalho sobre Contabilidade Ambiental
Empresarial - UNCTAD/ISAR (United Nations Intergovernamental Working
Group of Experts on International Standards of Accounting and Reporting –
ISAR/United Nations Conference on Trade and Development - UNCTAD)
Fevereiro/1998 - Publicado o documento “Relatório Financeiro e Contábil sobre
Passivo e Custos Ambientais” (“Accounting and Financial Reporting for
Environmental Costs and Liabilities”)
Novembro/1998 - “Seminário de Contabilidade Ambiental e Demonstração de
Resultados”, patrocinado pelo BNDES, UNCTAD, UNEP, BIRD no Rio de
Janeiro, RJ, Brasil
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©2008 Deloitte Touche Tohmatsu – All rights reserved
Contabilidade Ambiental
Referências e Guidelines
•
International Accounting and Reporting Issues/1995 Review Environmental Accounting, UNCTAD, New York, Geneva, 1996
•
Environmental Financial Accounting/UNCTAD - ISAR Report,
New York, Nov. 1997
•
Environment under the spot light - Current practices and future trends
in environment - related performance measurement for business/The
Association of Chartered Certified Accountants, London, 1998
•
Guidance Manual Accounting and Financial Reporting for
Environmental Cost and Liabilities/UNCTAD, New York, 1998
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©2008 Deloitte Touche Tohmatsu – All rights reserved
Sustentabilidade e Responsabilidade Social Corporativa
Equator Principles
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©2008 Deloitte Touche Tohmatsu – All rights reserved
The Equator Principles
•
Conjunto de princípios que devem ser seguidos por Instituições Financeiras no
gerenciamento das questões ambientais e sociais em seus projetos
•
Iniciativa voluntária do setor privado estabelecida em 2002/2003
•
Iniciativa voltada para os setores financeiros e industriais
•
Baseado nas políticas e nos princípios sociais e ambientais do IFC/World Bank
•
As Instituições Financeiras signatárias comprometem-se a divulgar publicamente
Relatório Anual sobre implementação dos Equator Principles (EP10)
•
60 Instituições Financeiras em 23 países tornaram-se signatárias dos Equator Principles
até maio/2008.
www.equator-principles.com
[email protected]
23
©2008 Deloitte Touche Tohmatsu – All rights reserved
The Equator Principles
•
“An industry approach for financial institutions in determining, assessing and
managing environmental and social risk in project financing”
• “We will not provide loans directly to projects where the borrower will not or is
unable to comply with our environmental and social policies and processes”
• “We believe that adoption and adherence to these principles offers significant
benefits to our customers and other stakeholders”
• “Where a borrower is not in compliance…, such that any debt financing would be in
default, we will engage the borrower in its efforts to seek solutions to bring it back into
compliance”
www.equator-principles.com
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©2008 Deloitte Touche Tohmatsu – All rights reserved
The Equator Principles-Conceitos e princípios
•
Classificação dos riscos de acordo com as diretrizes e requisitos do IFC/World
Bank (projetos tipo/categoria A/B/C)
•
Avaliação sócio-ambiental (projetos tipo/categoria A/B)
•
Plano de Gerenciamento Ambiental (projetos tipo A/ alguns projetos tipo B)
•
Requisitos contratuais e consulta pública
•
Lista de exclusão de projetos de financiamento
•
Designação de especialistas para monitoramento dos projetos
•
Projetos fora dos parâmetros, exigem que o cliente busque soluções de
conformidade
•
Valores de projetos: acima de 10 milhões de dólares
(várias instituições já passaram adotar limites de valores mais reduzidos)
25
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The Equator Principles-Conceitos e princípios
•
Estabelecimento de Sistema de Gestão Ambiental, Segurança do Trabalho, Saúde
e Social ( Social and Environmental Management System)
•
Adoção dos Guidelines e Standards do World Bank e IFC: Industry-Specific
Environmental, Health and Safety (EHS) Guidelines (cerca de 45 Guidelines)
•
IFC Performance Standards on Social and Environmental Sustainability:
(1) Social and Environmental Assessment & Management System;
(2) Labor and Working Conditions;
(3) Pollution Prevention and Abatement;
(4) Community Health, Safety and Security;
(5) Land Acquisition and Involuntary Resetlement;
(6) Biodiversity Conservation and Sustainable Natural Resource Management;
(7) Indigenous People; and
(8) Cultural Heritage.
•
Processos de monitoramento, auditoria e reporte.
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The Equator Principles- Benefícios
•
Maior eficiência e desempenho dos projetos e iniciativas sociais e ambientais
•
Reduzir a busca por empréstimos (“loan-shopping”)
•
Maior disponibilidade de informações para a tomada de decisões, na aprovação de
projetos
•
Economia de tempo e recursos financeiros (“Do it right the first time”)
•
Proporcionar estrutura institucional/base para a participação dos setores públicos
interessados nos projetos a serem desenvolvidos
•
Visibilidade da sociedade
•
Busca dos padrões de desenvolvimento sustentável e social
•
Realização de auditorias/diagnósticos sócio-ambientais dos projetos aprovados e
respectivo monitoramento durante a vigência dos empréstimos
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©2008 Deloitte Touche Tohmatsu – All rights reserved
Sustentabilidade e Responsabilidade Social Corporativa
Políticas, normas e procedimentos ambientais
(EHSS) do World Bank, IFC, IDB e IIC
aplicáveis às Instituições Financeiras e ao
Setor Empresarial
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Case: IFC/ World Bank
Concepts for Sustainable Development
The
management
of our
physical
facilities and
liquid assets
Our Leadership
Our ‘Footprint’
How we influence
application of
Sustainable
Development to
investment in
emerging markets
Our Business
Integrating
Sustainable
Development factors
into our investment
strategies and
transactions
Fonte: IFC
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Case: IFC/ World Bank
Sustainability: An Intervention Framework
Set vision here
Impact
Set/
Change
Rules
Set
goals
Project Selectivity
at Region/Sector
Level
Apply ‘Do
Good’ criteriaIncremental Change
at Project Level
Apply minimum
environmental and
social standards
Now
©2008 Deloitte Touche Tohmatsu – All rights reserved
Di
Make Markets
Project
selection and
investment
strategy
significantly
influenced by
sustainability
criteria
Provide
incentives to
maximize
sustainability
attributes at
project level
Time and Complexity
n
t io
c
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Leadership
intervention
s focused
here
Remove all
subsidies/distorti
ons by
internalizing
costs
Proactively
develop
sustainable
projects
Fonte: IFC
30
Case: IFC/ World Bank
Transição para os novos conceitos de Sustentabilidade
Novo Paradigma
Paradigma Antigo
Maximizar retorno financeiro
sobre o capital
Fazer Bem
Maximizar retorno financeiro,
ambiental e social sobre o capital
Aspirações
Atingir certos parâmetros ambientais
Fonte: IFC
Ano:2000
Prevenir
Impactos
Requerimento de entrada
Atingir certos parâmetros ambientais
e sociais mínimos
Futuro:Ano: 200…(?)
O que é retorno financeiro socio-ambiental sobre o capital, de acordo com os conceitos do IFC / World Bank?
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Case: IFC/ World Bank
Sustentabilidade: Compromissos e Valores
Nível de Performance
Benefícios de Desenvolvimento
Nível 1:: De acordo com o IFC e
parâmetros nacionais mínimos
A atividade econômica desenvolvida pelo projeto/empresa está de acordo com padrões nacionais e
internacionais (IFC) utilizados para reduzir potenciais riscos ambientais e sociais decorrentes dessa
atividade..
Nível 2: Adicionou valores
ambientais, sociais e de
governança corporativa
O gerenciamento de questões ambientais e sociais excede significativamente os parâmetros mínimos
Fazendo isso, o projeto/empresa cria benefícios locais ou globais em termos de redução de lixo,
emissões, uso de recursos naturais da sua atividade econômica ou ajuda a difundir os benefícios advindos
da sua atividade econômica para a comunidade local ou para grupos que normalmente não conseguem
se beneficiar com essa atividade.
Práticas de governança corporativa são boas o suficiente para afetar positivamente a visão dos
investidores sobre potenciais investimentos no país.
Nível 3: Ótima performance
O gerenciamento de questões ambientais e sociais excede materialmente os requerimentos mínimos do
WBG. Formalização de práticas permite manter boas políticas ambientais, sociais e de governança
corporativa para alavancar uma mudança mais abrangente na região, setor ou cadeia produtiva.
A atividade econômica além da empresa é influenciada na direção de utilização de melhores recursos e
inclusão de beneficiários.
Atributos de governança corporativa do projeto estão avançados o suficiente para demonstrar que o efeito
é possível.
Nível 4: Liderança
A empresa está ativamente envolvida na disseminação de boas práticas.
A atividade econômica além da empresa é influenciada na direção de utilização de melhores recursos e
inclusão de beneficiários.
A empresa é vista como líder em governança corporativa, com grande influência
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Modelo de Gestão Sustentável:
Sistema de Gerenciamento Ambiental, Segurança do Trabalho,
Saúde e Social
Baseado ISO 14001/OHSAS 18001
Revisão Gerencial
6
• Conselho de Administração
• Comitê de Auditoria
1
Diagnóstico Preliminar/
Análise Crítica Inicial
Verificação e Ação Corretiva 5
• Relatório de Auditoria
• Monitoramento e medições
• Ações corretivas e preventivas
Implementação e Operação 4
• Estrutura e responsabilidade
• Treinamento, capacitação e
competência
• Comunicação
• Controle da documentação
Melhoria
Contínua
2
Política
• Compromisso
• Princípios e estratégias
Planejamento
•
•
•
•
•
Aspectos ambientais
Legislação e outras exigências
Objetivos e metas
Programa (s) de gerenciamento
Indicadores de desempenho
3
33
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Sustentabilidade e Responsabilidade Social Corporativa
Relatórios de Sustentabilidade
34
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Relatórios de Sustentabilidade
•A elaboração do relatório pode se valer, individual ou conjuntamente, de
diferentes métodos a serem aplicados, os mais aplicados são:
•A principal diferença entre esses métodos é a complexidade das
informações coletadas e a forma de consolidação do relatório
•Independente do método adotado é fundamental que o relatório atenda
ao seu objetivo e tenha o conteúdo esperado pelos stakeholders
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Relatórios de Sustentabilidade
GRI vem crescendo como “standard” internacional para relatórios sustentáveis
1000
887
800
695
600
Manufacturing
225
Technology/Media/Telecom
110
0
Public sector
0
2000
Energy/Resources
Life Science/Health
350
200
Consumer
Financial
503
400
Aviation/Transport
01
02
03
04
05
06
Number of organizations using GRI
0
50
100
150
200
250
GRI users divided in sectors (2006)
Source: GRI. Visit homepage
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Relatórios de Sustentabilidade
Transparência
Ética
• Estabelecer relação
de confiança
•Comprometimento
com a integridade
nas relações de
trabalho e na maneira
de se “fazer negócio”
PDCA
• Aprimoramento
constante
Compromisso
Relatório de
Sustentabilidade
Auditores
• Crédito e
transparência às
informações
divulgadas
• Comprometimento com os
stakeholders
• Materialidade
Voluntário
Questões Organizacionais
• É de livre arbítrio a
elaboração e divulgação do
relatório
• Comprometimento da alta direção
• Engajamento dos colaboradores
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Relatórios de Sustentabilidade
Utilização de ferramentas, tais como, Sustainability Reporting Scorecard, que
constitui um guia para o desenvolvimento, avaliação e comparação de
relatórios.
Esta ferramenta, alinhada com as Diretrizes GRI e do World Business
Council for Sustainable Development, é baseada em 30 fatores críticos de
sucesso
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Sistema de Gestão de Sustentabilidade:
Sistema de Gerenciamento Integrado Ambiental, Segurança do Trabalho,
Saúde e Social
Aspectos Legais e Responsabilidades
quanto ao Gerenciamento Ambiental,
Segurança do Trabalho, Saúde e Social
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Aspectos Legais/Responsabilidades
Responsabilidade: não é delegável
Atribuição: inerente ao cargo ou delegada
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Aspectos Legais/Responsabilidades
Código Civil Brasileiro:
Artigo 186: Aquele que, por ação ou omissão, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Artigo 927: Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar
dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único - Haverá obrigação de reparar o dano,
independentemente de culpa, nos casos específicos em lei, ou
quando normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar,
por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
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Aspectos Legais/Responsabilidades
Código Penal Brasileiro:
Constitui Infração Penal “expor a vida ou a saúde de
outrem a perigo direto ou iminente.”
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Legislação de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional
Consolidação das Leis do Trabalho, Capítulo V, Título II:
“Cabe às empresas:
- Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança
- Instruir os empregados, através de ordens de serviço,
quanto a precauções a tomar no sentido de evitar
acidentes ou doenças profissionais.”
43
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43
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Legislação de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional
Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977 – altera o Capítulo V do
Título II da Consolidação das Leis de Trabalho, relativa à
Segurança e Medicina do Trabalho.
Legislação complementar (diversas leis e portarias).
Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978 – Aprova as Normas
Regulamentadoras NR – do Capítulo V do Título II, da
Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e
Medicina do Trabalho
44
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Normas Regulamentadoras
–
–
–
–
NR-1
NR-2
NR-3
NR-4
–
NR-5
–
NR-6
–
NR-7
–
–
NR-8
NR-9
–
NR-10
–
NR-11
–
–
–
–
–
–
NR-12
NR-13
NR-14
NR-15
NR-16
NR-17
Portaria nº 3214 de 08
de
junho
de 1978
–
NR-18
Condições e meio ambiente de
Disposições gerais
Inspeção prévia
Embargo ou interdição
Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho- SESMT
Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes- CIPA
Equipamento de Proteção
Individual- EPI
Programa de controle médico de
saúde ocupacional - PCMSO
Edificações
Programa de prevenção de
riscos ambientais - PPRA
Instalações e serviços em
eletricidade
Transporte, movimentação,
armazenagem e manuseio de
materiais
Máquinas e equipamentos
Caldeiras e vasos de pressão
Fornos
Atividades e operações insalubres
Atividades e operações perigosas
Ergonomia
–
–
–
–
–
–
NR-19
NR-20
NR-21
NR-22
NR-23
NR-24
–
–
–
NR-25
NR-26
NR-27
–
–
–
–
NR-28
NR-29
NR-30
NR-31
–
–
NR-32
NR-33
trabalho na indústria da construção
Explosivos
Líquidos combustíveis e inflamáveis
Trabalho a céu aberto
Segurança e saúde ocupacional na mineração
Proteção contra incêndios
Condições sanitárias e de conforto nos locais
de trabalho
Resíduos industriais,
Sinalização de segurança
Registro profissional do técnico
de segurança do trabalho no MTE
Fiscalização e penalidades
Segurança e saúde no trabalho portuário
Segurança e saúde no trabalho aquaviário
Segurança e saúde no trabalho na agricultura
pecuária, silvicultura, exploração florestal e
aqüicultura
Segurança e saúde em serviços de saúde
Segurança e saúde no trabalho em espaços
confinados
45
45
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Direito Ambiental Brasileiro
Marcos Históricos:
Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 –
(Política Nacional de Meio Ambiente)
Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985 –
(Ação Civil Pública)
Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988
Lei nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997 –
Política Nacional de Recursos Hídricos)
Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 –
(Lei de Crimes Ambientais)
46
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Direito Ambiental Brasileiro
Competência legislativa
(Quem pode legislar sobre questões ambientais?)
–
Artigo 24, VI a VIII, da Constituição Federal: competência
concorrente da União, Estados e Distrito Federal.
–
Municípios podem legislar para suplementar a legislação federal e a
estadual no que couber (Artigo 30, II, da Constituição).
–
Divisão da competência legislativa entre União e Estados (parágrafos
1º e 2º do artigo 24 da Constituição).
• União: normas gerais e assuntos exclusivos (v.g. águas, energia,
mineração, etc.)
• Estados: tudo que não conflitar com normas federais.
Delegação: o Direito Ambiental é significamente informado por normas
infra legais (normas administrativas como portarias, resoluções, etc.)
expedidas pelos organismos do SISNAMA (Sistema Nacional do
Meio Ambiente). Esses organismos só podem produzir tais normas
por expressa delegação de lei e nos limites desta.
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Direito Ambiental Brasileiro
Competência material
– Competência comum da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios (Artigo 23, VI e VII, da
Constituição).
– Como se organiza a divisão de atribuições entre União,
Estados e Municípios?
R.: Pela estrutura do SISNAMA (Artigo 6º da Lei
nº 6938/1981) cujos principais agentes são o CONAMA
(que estipula as políticas ambientais), o IBAMA (que
executa essas políticas) e os órgãos estaduais e
municipais, especialmente os estaduais, que controlam e
fiscalizam essas políticas.
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Direito Ambiental Brasileiro
Responsabilidade jurídico ambiental
– As normas de Direito Ambiental têm sempre pelo menos
um dos seguintes escopos:
• Prevenção
• Reparação
• Repressão
– O Direito Ambiental gera três tipos de responsabilidade,
independentes entre si:
• Responsabilidade Civil
• Responsabilidade Administrativa
• Responsabilidade Penal
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Direito Ambiental Brasileiro
Responsabilidade Civil
– Primeiro Conceito Básico:
“Dano Ambiental”
Qualquer alteração “in pejus” (para pior) ao equilíbrio ecológico é considerada
dano ambiental.
– Segundo Conceito Básico:
“Titular dos Direitos Ambientais Subjetivos”
A “vítima” dos danos ambientais é a coletividade, a sociedade (interesse difuso),
enquanto que o causador do dano é, quase sempre, um particular. Prevalência do
interesse coletivo.
– Terceiro Conceito Básico:
“Responsabilidade Objetiva”, isto é, sem culpa.
Para alguém ser responsabilizado por danos ambientais, basta:
–
1.
Haver o dano.
2.
Ter sido o dano causado por conduta omissiva ou comissiva, qualquer que seja,
desse alguém. Tal conduta causadora do dano pode ser, inclusive, lícita (v.g.
estabelecimento plenamente licenciado) ou decorrente de caso fortuito, força
maior ou fato de terceiro (v.g. ex-proprietário de estabelecimento)
Razão de ser da responsabilidade objetiva: risco da atividade (teoria do risco).
Exemplo: quer produzir alumínio? Assuma os riscos de TUDO que possa
acontecer ao meio ambiente, direta ou indiretamente, em função de sua atividade.
50
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Direito Ambiental Brasileiro
Responsabilidade Civil
– Quarto Conceito Básico: “Solidariedade Obrigacional”
Todos causadores de danos ambientais respondem integralmente pelo dano,
ainda que causadores parciais (garantido o direito de regresso).
–
Quinto Conceito Básico: “Conseqüências da Responsabilidade”
Conseqüências práticas da responsabilidade civil por danos ambientais:
• Reparação do dano
– repor ao estado anterior (reconstituição ou recuperação do que foi
degradado);
– indenização.
• Sanção
– multas diárias;
– suspensão das atividades;
– encerramento das atividades;
– obra específica.
– Responsabilização civil regressiva dos profissionais envolvidos com o
dano (por negligência, imperícia ou imprudência).
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Direito Ambiental Brasileiro
Responsabilidade Civil
–
Sexto Conceito Básico: “Tutela Jurisdicional”
Processos e procedimentos civis condenatórios relativos à
responsabilidade ambiental: Inquérito Civil (Ministério Público), Ação
Civil Pública (Ministério Público, Associações e Poder Público), Ação
Popular (qualquer cidadão).
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Direito Ambiental Brasileiro
Responsabilidade administrativa
Independentemente da responsabilização civil, os órgãos ambientais de controle e
fiscalização podem impor sanções àqueles que causarem dano ambiental ou meramente
estejam em desacordo com os padrões normativos.
Tipos de sanções administrativas:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
advertência
multa
apreensão de bens
suspensão e redução de atividades
perda e restrição ou suspensão de benefícios e incentivos fiscais ou participação em
linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito
interdição
embargo de obra
demolição de obra
suspensão ou cancelamento de registro
perdimento de coisas e bens
destruição de vegetais e alimentos
53
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Direito Ambiental Brasileiro
Responsabilidade administrativa
–
Licenciamentos (normalmente junto ao órgão estadual):
•
Estudo de Impacto Ambiental: hipóteses da resolução CONAMA
01/86 (estradas, ferrovias, portos, aeroportos, oleodutos,
hidrelétricas, mineração, etc.).
•
Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de
Operação (LO): para toda construção, instalação, ampliação e
funcionamento de estabelecimento utilizador de recursos
ambientais e/ou potencialmente poluidores.
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Direito Ambiental Brasileiro
Responsabilidade penal
–
A Constituição Federal (Artigo 225, Parágrafo 3º) prevê a
responsabilidade penal de pessoas jurídicas. Este dispositivo foi
regulamentado pela Lei nº 9.605 de 12/02/1998, a lei dos crimes
ambientais, que em seu artigo 3º, responsabiliza tanto a pessoa física
quanto a jurídica nos campos civil, penal e administrativo por crimes
ambientais, dentre os quais “causas poluição de qualquer natureza”.
–
Há diversos crimes de conteúdo ambiental capitulados no Código
Penal. Também no Código Florestal, no Código de Caça, no Código de
Pesca, na Lei sobre Atividades Nucleares, na Lei de Parcelamento do
Solo Urbano e na Lei da Ação Civil Pública e, desde 1998, na Lei nº
9.605, a lei de crimes ambientais.
55
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Lei de Crimes Ambientais
Lei nº 9.605/1998 que dispõe sobre sanções penais e administrativas pela prática de condutas
lesivas ao meio ambiente.
Artigo 2º - Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos
neste Lei, incide nas penas a este cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem
como o diretor, o administrador, o membro de conselho e de órgão técnico, o
auditor, o gerente, o proposto ou mandatário de pessoa jurídica, quando podia agir
para evitá-la.
Artigo 3º - As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e
penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja
cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão
colegiado, no interesse ou benefício de sua entidade.
Parágrafo único: A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a pessoas
físicas, autoras, co-autoras, ou partícipes do mesmo fato.
Artigo 4º - Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua
personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do
meio ambiente.
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Iceberg de Analise de Risco: Gerenciamento dos
Incidentes (Pró-Ativo x Reativo)
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Lição de complacência
De um documento de E. J. Smith, 1907
“Quando alguém me pergunta como
posso descrever melhor minha
experiência de quase 40 anos no
mar, eu simplesmente digo:
tranqüila… Não vi nenhum
destroço ou fui abalroado e nunca
estive em nenhuma situação difícil
que ameaçasse acabar em desastre
de qualquer tipo.”
Em 14 de Abril de 1912, o RMS Titanic afundou, causando a
morte de 1500 pessoas, inclusive o capitão E. J. Smith.
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Sustentabilidade e Responsabilidade Social Corporativa
Busca da Excelência da Sustentabilidade e
Responsabilidade Sócio Ambiental das
Instituições Financeiras na América Latina
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Busca da Excelência em Sustentabilidade e Responsabilidade Social:
Sistema Integrado Ambiental, Segurança do Trabalho, Saúde e Social*
Excelência em
Sustentabilidade:
Excelência em
Gerenciamento Ambiental,
Segurança, Saúde e Social
Sistema de Gerenciamento
Ambiental, Segurança do
Trabalho, Saúde e Social
Cultura de Desenvolvimento Sustentável e
Responsabilidade Social:
Gerenciamento Integrado Ambiental, Segurança
do Trabalho, Saúde e Social
Compromisso e Liderança
da Gerência e Empregados
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Auditoria de Sustentabilidade:
Diagnóstico/ Auditoria Ambiental, Segurança do
Trabalho, Saúde e Social
Objetivos:
•
Avaliação independente dos Sistemas de Gerenciamento Ambiental,
Segurança do Trabalho, Saúde e Social
•
Verificação da conformidade das operações e processos com relação às
normas e aos padrões legais
•
Identificação de práticas e situações críticas dos programas de
gerenciamento ambiental, segurança do trabalho, saúde e social
•
Verificação da conformidade das operações e processos com relação às
normas e “Guidelines” do IFC e aos Equator Principles
•
Identificação de situações que possam expor a Empresa/Instituições
Financeiras a perdas materiais, riscos e contingências futuras
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Diagnóstico/ Auditoria Ambiental, Segurança do
Trabalho, Saúde e Social
Conceitos e Definições
•
Mensuração dos passivos ambientais
•
Contingências ambientais
•
Provisões ambientais (registros)
•
Custos ambientais, trabalhistas e sociais
•
Remediação ambiental
•
Relatórios ambientais e de segurança do trabalho
•
Indicadores de desempenho ambiental
(“Environmental Performance Indicators”)
•
Indicadores de eco-eficiência
•
Avaliação de risco ambiental
•
Diagnóstico/ Auditoria ambiental, de segurança do trabalho, saúde e social
62
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Auditoria Ambiental
Definição:
“Avaliação sistemática, documentada, periódica e
objetiva, realizada por uma empresa ou entidade
credenciada, dos procedimentos e práticas operacionais
adotadas numa instalação, relativas ao cumprimento
das exigências legais pertinentes.”
Environmental Protection Agency (USA)
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Tipos de Auditoria de Sustentabilidade:
Diagnóstico/ Auditoria Ambiental, Segurança do Trabalho e Social
–
Auditoria de Conformidade Legal (“compliance”)
• Avalia a adequação da Empresa com o cumprimento da legislação
vigente
–
Auditoria de Desempenho Ambiental
• Avalia a adequação da Empresa com o cumprimento da legislação
vigente e indicadores de desempenho ambiental
–
Auditoria de Sistema de Gestão Ambiental
• Avalia a adequação da Empresa com o cumprimento dos princípios
estabelecidos no Sistema de Gestão Ambiental e de Segurança do
Trabalho da Empresa
–
Auditoria de Certificação
• Avalia a conformidade da Empresa com relação às normas a serem
auditadas (Ex.: ISO 14001, BS 7750, BS 8800,OHSAS 18001)
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Tipos de Auditoria de Sustentabilidade:
Diagnóstico/ Auditoria Ambiental, Segurança do Trabalho e Social
–
Auditoria de Descomissionamento (“decommissioning”)
• Avalia os eventuais impactos ao meio ambiente em conseqüência da
desativação de uma Empresa (paralisação das atividades)
–
Auditoria de Responsabilidade (“due diligence”)
• Avalia o passivo ambiental das Empresas e suas responsabilidades
(Auditorias de fusões ou aquisições)
–
Auditoria de Locais /(‘sites”)
• Avalia o estágio de contaminação de um determinado local
II)
–
(Fase
Auditoria Pontual
• Avalia aspectos isolados, tais como: eficiência de processo
produtivo, uso de energia, geração de resíduo, e entre outros
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Tipos de Auditoria de Sustentabilidade:
Diagnóstico/ Auditoria Ambiental, Segurança do Trabalho e Social
–
Auditoria de Conformidade com os Guidelines do GRI
• Avalia a adequação da Empresa/ Instituição Financeira com a conformidade e
o cumprimento dos “Guidelines” do GRI- Global Reporting Iniciative.
–
Auditoria de Conformidade com os Equator Principles
• Avalia a adequação da Empresa/ Instituição Financeira com a conformidade e
o cumprimento dos “Guidelines” estabelecidos pelos Equator Principles
(IFC Guidelines).
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Diagnóstico/ Auditoria Ambiental, Segurança do
Trabalho, Saúde e Social
•
Processo de auditoria/metodologia:
Fase I :
Avaliação Preliminar
Fase II:
Avaliação Detalhada
•
Equipe de auditores
•
Protocolos de auditorias
•
Duração da auditoria
•
Relatório Final
Não conformidades
Contingências
Passivos ambientais e trabalhistas
Conclusões/Recomendações
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Diagnóstico/ Auditoria Ambiental, Segurança do
Trabalho, Saúde e Social
Fase I: Avaliação Preliminar
Informações de pré-auditoria.
Inspeções.
Entrevistas/testes.
Análise da documentação.
Sistema de gerenciamento ambiental, segurança do trabalho e saúde
ocupacional.
Fase II: Avaliação Detalhada
Amostragens.
Análises/exames.
Monitoramento.
Determinação dos passivos ambientais e trabalhistas
Contingências.
Plano de ações corretivas/custos.
Estimativa de custos.
Remediação.
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Principais etapas do processo de Diagnóstico/
Auditoria Ambiental, Segurança do Trabalho, Saúde e Social
Fase I - Avaliação Preliminar
• Etapa 1 - Fase preparatória (Pré-Auditoria)
• Etapa 2 - Análise das informações disponíveis na unidade
• Etapa 3 - Inspeção de área
• Etapa 4 - Análise dos dados da inspeção de área e informações
disponíveis
• Etapa 5 - Verificação das condições físicas e cumprimento de normas e
procedimentos
• Etapa 6 - Elaboração do relatório final
• Etapa 7 - Apresentação das conclusões e recomendações à Direção da
Empresa
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Aspectos sócio-ambientais relevantes nas auditorias/diagnósticos ambientais
e de sustentabilidade
•
•
•
•
•
•
Não conformidade com legislação ambiental, de segurança do trabalho e social
•
Passivos Ambientais, Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional
danos ao meio ambiente
danos à saúde humana (trabalhadores e comunidades)
contaminação do solo/ar/água
reclamações trabalhistas/condições inadequadas de trabalho
disposição inadequada de resíduos
questões sociais
Armazenamento, disposição e manuseio de produtos químicos perigosos
•
•
Ações legais
Compromissos assumidos com o governo, terceiros, empregados e comunidade
Falta de equipamentos de controle de poluição
Falta de equipamentos de controle de agentes agressivos à saúde humana
Falta do Sistema de Gerenciamento Ambiental, Segurança do Trabalho e Saúde
Ocupacional
Remediação
70
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Aspectos sócio-ambientais relevantes nas auditorias/diagnósticos
ambientais e de sustentabilidade
•
Quantificação dos custos das contingências e passivos ambientais
e trabalhistas
•
Quantificação das não-conformidades
•
Transferência das responsabilidades
•
Estratégia de negociação futura com os órgãos ambientais
•
Parâmetros para o estabelecimento da estratégia de negociação:
Custos
Riscos
Prazos
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Sistema de Gestão Integrado de Controle Ambiental, Segurança
do Trabalho e Saúde: Conceitos Gerais de Auditoria
Lei Sarbannes – Oxley: avaliação, análise
e gerenciamento de riscos ambientais,
de segurança do trabalho, saúde e
sociais
72
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Lei Sarbannes - Oxley
•
Promulgada em 30 de Julho de 2002
•
Práticas de governança corporativa (aspectos
regulamentares/ “disclosure controls” / “financial
report”)
•
Responsabilidade da Alta Administração
•
Responsabilidade dos Executivos
•
Controles internos
•
Divulgação e novos requisitos nas demonstrações
financeiras
•
Diagnóstico dos Riscos Ambientais e seus Controles
•
Identificação e gerenciamento dos aspectos ambientais
que podem afetar as demonstrações financeiras da
empresa
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73
Instrumentos de Gestão de Sustentabilidade:
Sistema de Gerenciamento Ambiental, Segurança do Trabalho,
Saúde e Social
•
Estudos de Impacto Ambiental (EIA/RIMA)
•
Legislação ambiental e de segurança do trabalho brasileira
•
Diagnósticos/ Auditorias ambientais, de segurança do
trabalho, saúde e social
•
Indicadores de Sustentabilidade (ambiental, social)
•
Análise de Riscos Ambiental
•
Project Finance: análise dos aspectos ambientais, segurança do
trabalho e sociais
•
Cumprimento da legislação
•
Due diligence/ EHSS
74
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Modelo de Transformação de Cultura e
Comprometimento
Sistema de Gestão
Diagnóstico
Diagnóstic
o
Planejamento
Implementação
Operação
de Sustentabilidade
(SSMA)
•Diagnóstico
•Recomendações
• Treinamento
•Estratégia
•Plano de Ação
• Conscientização
•Melhoria Contínua
• Liderança
• Competência
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Busca da Sustentabilidade nas Instituições Financeiras e
Empresas
VISÃO
RECONHECIMENTO E
AVALIAÇÃO
PREMIAÇÃO
METAS E OBJETIVOS
REAVALIAÇÃO
IMPLEMENTAÇÃO
PLANOS DE AÇÃO
TREINAMENTO E
*Fonte: DuPont
DESENVOLVIMENTO
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Sistema Integrado de Gestão de Sustentabilidade:
Sistema de Gerenciamento Ambiental, Segurança do Trabalho, Saúde e Social
de Instituições Financeiras e Empresas*
COMPROMISSO
Garantir como valor da Empresa um ambiente de trabalho seguro
Diagnóstico Preliminar/Avaliação Inicial
Definir Política de Segurança do Trabalho,
Saúde Ocupacional e Controle Ambiental
Planejamento
Análise Crítica pela
Administração
Definir Responsabilidades/
Atribuições
Monitoramento/auditorias
Verificação e ação corretiva
Registros/Controles/
Treinamentos Contingências/
Comunicação
Melhoria
Contínua
Criar Comitê Executivo de
Segurança e Meio Ambiente
Divulgação/Implantação da
Política e Responsabilidades/
Atribuições
* adaptado das Normas do IFC,
ISO 14001 e BS 8800
Normas/Procedimentos/
Manual de Gestão
Planos de Ação
Implementação
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Sustentabilidade e Responsabilidade Corporativa:
Diagnóstico e Auditoria
Casos e experiências práticas
• Análise de projetos
• Análise de casos
• Oportunidades e desafios
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Sustentabilidade e Responsabilidade Corporativa:
Diagnóstico e Auditoria
...na busca da sustentabilidade e responsabilidade sócio-ambiental nas
Instituições Financeiras...o Papel da Auditoria.... permite:
•Verificação do cumprimento e aderência:
•Dos processos de Gestão Sócio-Ambiental (Gestão de Sustentabilidade);
•Ao atendimento às regulamentações e normas nacionais e internacionais;
•Avaliação e identificação, eliminação e/ou controle de riscos e contingências;
•Melhoria da imagem e da transparência; e
•Aprimoramento da Governança Corporativa.
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Sustentabilidade e Responsabilidade Social Corporativa
Obrigado!
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Sustentabilidade e Responsabilidade Social Corporativa
•Marcelo Drügg Barreto Vianna – Sócio
[email protected]
Fone: (011) 5186.6259
•Ives Pereira Müller – Sócio
[email protected]
Fone: (011) 5186.6204
•Marcia Ogawa Matsubayashi – Sócia
[email protected]
Fone: (011) 5186.1644
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Marcelo Drügg Barreto Vianna