V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
28-30 OUTUBRO 2015 | FLORIANÓPOLIS, SC
O desafio da interdisciplinaridade
e a contribuição da Residência
para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
V Encontro Nacional de Residência em Saúde
Universidade Federal de Santa Catarina
Roselane Neckel - Reitora
Lúcia Helena Pacheco – Reitora
Pró-Reitoria de Pós-Graduação
Joana Maria Pedro – Pró-Reitora
Juarez Vieira do Nascimento – Pró-Reitor Adjunto
Pró-Reitoria de Extensão
Edison da Rosa - Pró-Reitor
Maristela Helena Zimmer Bortolini - Pró-Reitora Adjunta
Comissão de Residências Multiprofissionais em
Saúde da UFSC
Francine Lima Gelbcke – Coordenadora
Cassiano Ricardo Rech – Vice-coordenador
Coordenação de Residências Multiprofissionais em
Saúde da UFSC
Flávia Martinello – Coordenadora RIMS
Mareni Rocha Farias – Coordenadora REMULTISF
Coletivo Catarinense de Residentes em Saúde
Coletivo dos Residentes de Santa Catarina
Comissão Organizadora do V ENRS
Residente REMULTISF
Camila Prado das Neves
Residente REMULTISF
Cassiano Ricardo Rech
Tutor REMULTISF
Christiny Regina Lopes
Residente REMULTISF
Daiane Santos Batista
Residente RIMS
Daniela Lemos Carcereri
Tutor REMULTISF
Deise Olidia Gonçalves
Residente RIMS
Eduarda Berckenbrock Bolsoni
Residente REMULTISF
Elisa Prieto Kappel
Residente REMULTISF
Fabiana Rosa da Cruz
Externo
Fernanda de Oliveira
Externo
Flávia Martinello
Tutor RIMS
Francine dos Reis Pinheiro
Externo
Francini Medeiros
Residente REMULTISF
Indiara Sartori Dalmolin
Residente REMULTISF
Keli Regina Dal Prá
Tutor REMULTISF
Keli Regina Dal Prá
Tutor REMULISF
Léo Fernandes Pereira
Residente REMULTISF
Lilian Suelen de Oliveira Cunha
Residente REMULTISF
Marcelo Machado Sassi
Residente RIMS
Mareni Rocha Farias
Tutor REMULISF
Maria Eduarda Merlin da Silva
Residente PMF
Mariane Pansera
Residente RIMS
Patrícia Teixeira de Vasconcelos
Residente PMF
Rafaela Grübel Werlang Cardoso
Residente REMULTISF
Renata Marques da Silva
Residente REMULTISF
Thais da Silva Ramos
Residente REMULTISF
Uiasser Thomas Franzmanm
Excecução
Universidade Federal de Santa Catarina
Comissão de Residências Multiprofissionais em Saúde da UFSC
Apoiadores
Realização
Coordenação de Residências Multiprofissionais
em Saúde da UFSC
Coletivo Catarinense de Residentes em Saúde
Anais do
V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
Florianópolis, SC
2015
V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
Apresentação
O Fórum Nacional de Residências em Saúde (FNRS) é uma instância organizativa e de articulação política dos residentes, preceptores, tutores e coordenadores na luta em defesa de programas
de residências em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Caracteriza-se
por um espaço de encontro de profissionais de saúde em formação, na modalidade de residência em
saúde, que possibilita compartilhar experiências, discutir ideários, propor ações em defesa do SUS e
da qualificação dos programas. Organiza-se e atua de forma aberta e descentralizada, por meio dos
Coletivos Estaduais, Regionais, Locais e participações individuais. Uma das principais ações realizadas
pelo Fórum é a realização do Encontro Nacional de Residências em Saúde. O FNRS já realizou quatro
encontros Nacionais:
• 2011 - Rio de Janeiro - RJ - Junto ao Encontro da Rede Unida.
• 2012 - Porto Alegre - RS - Junto ao 10° Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva.
• 2013 – Fortaleza- CE - Nesse ano o evento teve como Tema: “Educação Permanente no Brasil:
desafios para as residências em um contexto de precarização e privatização do SUS”.
• 2014 – Recife – PE - O Tema desse Encontro foi: “Residências em Saúde como Estratégia de Educação Permanente para o Fortalecimento do SUS”.
Neste ano, o V Encontro Nacional de Residências em Saúde (ENRS) será realizado em Florianópolis-SC, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no período de 28 a 30 de outubro de
2015. Essa edição é organizada pelo Coletivo Catarinense de Residentes em Saúde, com o apoio das
COREMUs UFSC/PMF e UDESC/PMF. O encontro tem como tema “O Desafio da interdisciplinaridade e a contribuição da Residência para a (re)afirmação do SUS”. Propõe-se promover
a discussão acerca da atuação das equipes multiprofissionais de forma interdisciplinar no cuidado à
saúde, entre os diversos atores sociais ligados aos programas de residências em saúde do Brasil. O
evento contará com a participação de mais de 650 inscritos, 252 trabalhos aprovados e 20 palestrantes
e debatedores convidados.
Os encontros vêm sendo reconhecidos como espaço de aproximação e diálogo entre os diversos
atores que compõem os programas de residências em saúde (residentes, preceptores, tutores, coordenadores), bem como entre trabalhadores da área de saúde, gestores, usuários e instituições, o que
propicia troca de experiências, discussões, democratização e participação social através de rodas de
conversa, grupos de trabalho, elaboração de relatório final com sugestões de melhorias nos programas
de residências e compartilhamento de atividades culturais. Além disso, proporciona produção e divulgação científica acerca do trabalho em saúde voltado para o SUS e de experiências exitosas desenvolvidas nos programas de residências em todo o Brasil.
social
equip
e
coletividad
e
humanização
multip
rofissional
interdisciplina
ridade
Comissão Organizadora
V Encontro Nacional de Residências em Saúde
Florianópolis, Outubro de 2015.
educ
açoã
Sumário
A ATUAÇÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
NO CUIDADO AO PACIENTE ACOMETIDO
POR AVE HEMORRÁGICO
Marcia Adriana Poll, Deisy Mello De Pinto, Mariele Castro Charão,
Fernanda Fernandes Miranda, Sildney Rosa Marques
A ATUAÇÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
NO CUIDADO AO PACIENTE ACOMETIDO POR
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
1
Luiz Felipe Bastos Duarte, Lilian Bottaro Puerper, Lidiane Machado,
Denise Aguiar Fernandes
2
3
4
Priscilla Lesly Perlas Condori, Renata Cristina Soares, Beatriz Helena
Sottile França, Marilene da Cruz Magalhães Buffon
A ÉTICA NO TRABALHO EM SAÚDE MENTAL
COM PACIENTES TRANSGÊNERO:
UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
5
Luisa Horn de Castro Silveira, Camila Saueressig, Dayane Degner
Ribeiro Brasil
A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
PARA O PACIENTE HIPERTENSO: UM RELATO
DE EXPERIÊNCIA
6
Fabrizio Do Amaral Mendes, Marlucilena Pinheiro Da Silva, Ana
Caroline Lima Fonseca, Luiz Willyan Da Costa Moraes, Flavia Layana
Pimentel Coutinho, Pedro Abdias Fernandes De Farias Aires
A INCLUSÃO DE MORADORES DE RESIDÊNCIA
TERAPÊUTICA EM UM GRUPO DE ARTESANATO
NA ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE
7
Amanda Matias Barbosa, Bianca Brunelli Wolf, Sandra Guimarães Dos
Santos, Regina Yoneko Dakuzaku Carretta
A INSERÇÃO DA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL NAS ATIVIDADES
DE APOIO MATRICIAL – UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA
8
A INSERÇÃO DO PROFISSINAL DE EDUCAÇÃO
FÍSICA NO CONTEXTO HOSPITALAR
9
Zaira Letícia Tisott , Deise Dos Santos Pretto, Francine Gonçalves
Freitas, Juliana Maia Borges
Beatriz Paulo Biedrzycki, Bruna Lima Selau, Daniel Tietbohl Costa,
Adriano Tusi Barcelos
A PERCEPÇÃO DOS PRINCÍPIOS BIOÉTICOS
NO MÉTODO CANGURU: UMA REVISÃO
INTEGRATIVA
A TERRITORIALIZAÇÃO COMO ESTRATÉGIA
DE PROMOÇÃO DA SAÚDE
12
Lidiane Almeida Moura, Ana Osmarina Quariguasi Magalhães Frota,
Margarida Angélica Freitas, Jéssica Andressa Soares de Carvalho, Maria
Clariciane Cabral Almeida, Thabata Krishna Ribeiro Franco Vilanova
A VISÃO DOS RESIDENTES SOBRE O
ACOLHIMENTO EM UMA UNIDADE DE
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
Mayara Lindenmeyer, Sonia Mara da Silva Kampff, Rose Mara dos
Santos Nunes, Luciana Morellato, Patrícia Muller Souza
A ATUAÇÃO DO CIRURGIÃO DENTISTA, NA
ESTRATÉGIA EM SAÚDE DA FAMÍLIA,
FRENTE A SITUAÇÕES DE MAUS TRATOS
CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
11
Nirley Mara Alves Domingues, Ana Karla Ramalho Paixão, Edna Jéssica
Lima Gondim, Gabriela Maciel Silva, Rayana Feitosa Nascimento,
Rianna Nargilla Silva Nobre, Ana Ravenna Sales Soares
Josefine Busanello, Jéssica Sanhudo Martins, Juliana Machado Serafini
A ATUAÇÃO DE RESIDENTES
MULTIPROFISSIONAIS EM GRUPOS
TERAPÊUTICOS/CONVIVÊNCIA: UM RELATO
DE EXPERIÊNCIA
A PRÁTICA INTERPROFISSIONAL NA
PUERICULTURA: REFLEXÕES NA VISÃO
DE UM RESIDENTE
13
ABORDAGEM COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
NO CONTEXTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA:
UM ENFOQUE GRUPAL
14
Janes Alice Jauer, Gabriela Capitão De Melo, Andressa Henke Belle,
Ingrid Francke, Mônica Karine Schneider
ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR PARA A
REALIZAÇÃO DE TESTES RÁPIDOS ANTIHIV, SÍFILIS E HEPATITE: UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA
15
Miria Elisabete Bairros Camargo, Maria Renita Burg Figueiredo, Denise
Aguiar Fernandes , Pâmela Domingues Botelho, Lidiane Machado,
Luciana Czerner , Estela Schiavini Wazenkeksi
ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR NAS
AÇÕES EDUCATIVAS COM PACIENTES E
ACOMPANHANTES NA PEDIATRIA DE UM
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
16
Cecilya Mayara Lins Batista, Fabiana Lima Silva, Cilânea Dos Santos
Costa, Danielle Cristina Gomes Gomes, Micarla Priscila Silva Dantas,
Jéssica Barros Rangel, Rayane Santos De Lucena
ABORDAGEM MULTIPROFISSIONAL E FATORES
DE RISCO CARDIOVASCULAR EM PACIENTES
DE CARDIOPATIA ISQUÊMICA
17
Paulo Rogério Zacouteguy Fernandes, Dayana Dias Mendonça, Bruna
Silveira De Almeida, Suzimara Monteiro Pieczoski, Stefanny Ronchi
Spillere, Bruna Zortea, Ane Glauce Freitas Margarites
ACOLHIMENTO SOB A ÓTICA DA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL NO MUNICÍPIO
DE SANTA MARIA-RS
18
Catheline Rubim Brandolt, Márcia Yane Girolometto Ribeiro
10
Kamille Lima de Alcântara, Ana Maria Ferreira Alves, Daniare Maria de
Lima, Larissa Ludmila Monteiro de Souza Brito, Radmila Alves Alencar
Viana, Viviane Josiane de Mesquita
ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO
DE PACIENTES ATENDIDOS EM PRONTO
ATENDIMENTO EM UM HOSPITAL DE ENSINO19
Cristiane Carla Dressler Garske, Betina Brixner, Alice Pereira Freitas
AMBULATÓRIO DE CURATIVOS: RELATO
DE EXPERIÊNCIA DE RESIDENTES DE
ENFERMAGEM
20
ATUAÇÃO DE EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
NA EDUCAÇÃO DE PACIENTES COM
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
30
Daniela Patrícia Tres, Jéssica Rosin, Reginaldo Passoni dos Santos,
Roger Rodrigues Peres, Anair Lazzari Nicola, Luciana Magnani
Fernandes, Josefa Brás da Silva
Paulo Rogério Zacouteguy Fernandes, Dayana Dias Mendonça, Bruna
Silveira De Almeida, Suzimara Monteiro Pieczoski, Stefanny Ronchi
Spillere, Bruna Zortea
ARTE E SAÚDE: A CRIATIVIDADE COMO
INSTRUMENTO DE PROMOÇÃO DA SAÚDE
ATUAÇÃO DOS NUTRICIONISTAS RESIDENTES
EM UMA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE
TERAPIA NUTRICIONAL DE UM HOSPITAL
31
DE ENSINO
21
Fernanda Monte da Cunha, Juliana Allgayer, Emerson Silveira de Brito
AS NECESSIDADES DE SAÚDE DE PACIENTES
22
COM DOENÇAS CRÔNICAS
Caroline Figur Dos Santos, Dolores Sanches Wünsch, Geneviève Lopes
Pedebos
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A CRIANÇA
23
COM DIAGNÓSTICO DE MIOCARDIOPATIA
Graziele Caroline Cardoso De Sousa, Caroline Berté, Caroline Seixas
Ribeiro de Freitas, Bianca Fontana Aguiar, Luana Tonin, Larissa
Marcondes, Jackeline Lazorek Saldanha da Silva
ASSISTÊNCIA DOS RESIDENTES
MULTIPROFISSIONAIS NO CUIDADO AO
PACIENTE NEUROLOGICO: TRAUMATISMO
CRÂNIO ENCEFÁLICO
24
ATENDIMENTO DE UMA EQUIPE DE
RESIDENTES MULTIPROFISSIONAIS NO
CUIDADO AO PACIENTE AMBULATORIAL: UM
25
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Juliana Dos Santos De Oliveira, Bruna Hirano Imbriani, Fabianne
Banderó Hoffling, Pâmela Guimarães Siqueira, Nagele Fatica
Beschoren, Vanessa Ré, Jucelaine Arend Birrer
Jéssica Sanhudo Martins, Naira Thalita Castro Pessano, Fernanda
Fernandes Miranda, Patricia Dutra Sauzem
ATUAÇÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL NO
AMBULATÓRIO DE PNEUMOLOGIA INFANTIL
27
ESPECIALIZADO EM FIBROSE CÍSTICA
Nathalia Zinn de Souza, Adriano Tusi Barcelos, Vanessa Campes
Dannenberg, Bruna Lima Selau, Gabriela Curbeti Becker, Aline dos
Santos Marquetto, Gabriela Alves Pereira, Ana Ravenna Sales Soares
28
Vicente de Paulo Teixeira Pinto, Helanio Arruda Carmo, Denise Tavares
de Mesquita, Maria do Patrocínio Barros Neta, Karla Orlany Alves Costa
Gomes, Marlen Vasconcelos Alves Melo, Samya Rebeca Rocha Ferreira
ATUAÇÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL NO
CUIDADO AO PACIENTE PORTADOR DE FERIDAS
29
CRÔNICAS NO CONTEXTO DOMICILIAR
V Encontro Nacional de Residência em Saúde • Florianópolis/SC • 1 • (Suplemento 1) • Dez/2015
Karla Orlany Alves Costa Gomes, Vicente de Paulo Teixeira Pinto,
Helanio Arruda Carmo, Denise Tavares de Mesquita, Maria do
Patrocínio Barros Neta, Samya Rebeca Rocha Ferreira, Marlen
Vasconcelos Alves Melo
AUTOMEDICAÇÃO EM UNIVERSITÁRIOS NO
BRASIL: REVISÃO INTEGRATIVA
33
BRINQUEDOTECA HOSPITALAR: DISPOSITIVO
34
PARA PROMOÇÃO DE SAÚDE
Marina Haas de Leone, Deise Cararo, Gabriela Weber Itaquy, Mônica de
Oliveira Dutra, Elisângela Dornelles Coffy, Lauriane Marques Martins
BUSCA ATIVA DE NOVOS CASOS
E DE SEGUIMENTO DE SÍFILIS: RELATO
DE EXPERIÊNCIA DE RESIDENTES
MULTIPROFISSIONIS ATUANTES EM
UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
35
CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO EM
TRATAMENTO RADIOTERÁPICO: UMA
INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR
EM GRUPO
36
COMUNIDADE QUILOMBOLA URBANA:
SOB O OLHAR DE UMA RESIDENTE
37
Maria Luiza Silveira, Silvana Basso Miolo; Gabriela Castro Kuinchtner;
Luciana Schiavo; Patrícia Bastianello Campagnol; Karen Bianchin Spall
ATUAÇÃO CLÍNICA DO PROFISSIONAL
FARMACÊUTICO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA26
Estela Dos Santos Schons, Leticia Silveira Cardoso
ATUAÇÃO MULTIPROFISSIONAL AO
PACIENTE NO PÓS-OPERATÓRIO DE HÉRNIA
32
UMBILICAL ESTRANGULADA
Jéssica Pinheiro Carnaúba, Fernanda Rafaella Barbosa dos Santos,
Mariana de Sousa Farias, Suely Paiva de Morais
Maria do Patrocínio Barros Neta, Marlen Vasconcelos Alves Melo,
Helanio Arruda Carmo, Denise Tavares de Mesquita, Karla Orlany Alves
Costa Gomes, Vicente de Paulo Teixeira Pinto
ATUAÇÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
NO CUIDADO À VÍTIMA DE TRAUMATISMO
RAQUIMEDULAR
Katiane Schmitt Dalmonte, Katiele Baelz, Francieli Rossoni Da Silva
Malu Anton Eichelberger, Luziane Fabiani, Valentina Bernardi Alves e
Camila Baldissera
Miria Elisabete Bairros Camargo, Pâmela Domingues Botelho
CONSTRUINDO UM TRABALHO NA ATENÇÃO
BÁSICA: VIVÊNCIAS DE PSICÓLOGAS
38
RESIDENTES
Catheline Rubim Brandolt, Jéssica Vaz Lima, Patrícia Matte Rodrigues,
Pâmela Kurtz Cezar, Patrícia Paraboni, Dorian Mônica Arpini
CONTRIBUIÇÃO DA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA
NA ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO DE URGÊNCIA
ODONTOLÓGICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA 39
Dulce Pimenta Gonçalves, Aline Soares Figueiredo Santos, Patricia
Helena Costa Mendes
CONTRIBUIÇÃO DE UMA EQUIPE
MULTIPROFISSIONAL NA ASSISTENCIA
A UM PACIENTE COM NEOPLASIA RENAL
40
Marlen Vasconcelos Alves Melo, Vicente de Paulo Teixeira Pinto, Denise
Tavares de Mesquita, Helanio Arruda Carmo, Karla Orlany Alves Costa
Gomes, Maria do Patrocínio Barros Neta, Samya Rebeca Rocha Ferreira
CUIDADO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE
CRITICO EM USO DE BALAO INTRA AORTICO 41
Giovanna Peres Uzejka, Liarine Fernandes Bedin, Rodrigo Madril
Medeiros
CUIDADOS DO PRÉ-NATAL –ATENÇÃO
INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER
Gerusa Bittencourt, Vânia Celina Dezoti Micheletti
CUIDADOS PALIATIVOS NA ASSISTÊNCIA
AO PACIENTE ONCOLÓGICO TERMINAL:
UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
42
43
44
DESAFIOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA SALA
DE SITUAÇÃO EM SAÚDE NA ESTRATÉGIA
SAÚDE DA FAMÍLIA
45
Marcos Felipe Genuca da Silva, Eline Mara Tavares Macedo, Renan
Brasil Cavalcante Citó, Gabriela de Castro Rodrigues, Elenice Araújo
Andrade, Fernanda Pinheiro Peixôto de Souza, Anna Rachel Alves Forte
de Menezes
ENCONTROS AUTOGESTIONADOS, AUTONOMIA
E LIBERDADE NO PROCESSO DE FORMAÇÃO
EM SAÚDE
46
Fernanda Monte Da Cunha, Gabriela Fávero Alberti, Diogo Vaz Da Silva
Júnior, Gabriela Dalenogare
ESTUDO DAS INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS
ENTRE O CLOPIDOGREL E INIBIDORES DA
BOMBA DE PRÓTONS EM PACIENTES COM
DOENÇA CORONARIANA
47
Kamila Mesacasa Trentin, Simone Cristina Dutra, Fernanda da Rocha
Lapa
48
Amanda Matias Barbosa, Ramon Paiva Ribeiro, Eliane Bruno Prates
Silva, Tainan de Castro Silva, Anamaria Siriani de Oliveira
GLICOGENOSE I: DISCUSSÃO DE CASO À LUZ DA
CLÍNICA AMPLIADA
49
Dolores Sanches Wünsch, Renata de Sá Teixeira, Taline Cheron, Camila
Heiden Glonek Junkes, Tatiane Alves Vieira, Mariana Martini, Daniel
Tietbohl Costa
GRUPO DE FÉRIAS-BRINCANDO E
APRENDENDO SOBRE OS ALIMENTOS, UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA
GRUPO DE MOVIMENTO TERAPÊUTICO, O
EXERCÍCIO FÍSICO COMO ESTRATÉGIA DE
INTERVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL
52
HOMENS EM AÇÃO: UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA
53
Rhuan Carlos Cavalcante Lucas, Thayse Fernanda Silva Gomes, Rayana
Rodrigues Lira, Tatiana Soares de Oliveira Abreu, Sonia Maria Ferreira
Queiroz e Silva
Catheline Rubim Brandolt, Jéssica Vaz Lima, Patrícia Matte Rodrigues,
Pâmela Kurtz Cezar, Patrícia Paraboni, Dorian Mônica Arpini
Experiência de um grupo de atividade
física em uma comunidade
51
Pablo Antônio Bertasso de Araújo, Jessica Jacinto Krug, Elisangela
Maria Pantoja Schuck, Caren Cristina Wiles Della Mea, Lauriana
Urquiza Nogueira
Tatiane Motta Da Costa E Silva, Raquel Cristina Braun Da Silva, Rodrigo
De Souza Balk, Stephanie Jesien
Maira Scaratti, Valentina Bernardi Alves, Camila Baldissera, Luziane
Fabiani, Malu Anton Eichelberger
DESAFIOS DA INSERÇÃO DA PSICOLOGIA
NA ATENÇÃO BÁSICA
GRUPO DE GESTANTES: UMA ABORDAGEM
MULTIPROFISSIONAL
50
Liliane Alves de Faria Pereira, Juliana Cristina Ferreira de Sousa,
Ducelia Cristina Ferreira Sorrini, Natália de Almeida Marques Lemos
IMPEDINDO AS CRIANÇAS DE SER
CRIANÇA: A MEDICALIZAÇÃO
54
Débora Cherobini, Andressa Baccin Dos Santos, Daiane Rodrigues De
Loreto, Aline Teixeira De Lima, Ângela Maria De Souza Lima, Ticiane
Silva Raimundo
IMPLANTAÇÃO DE UM GRUPO DE CUIDADO
INTERDISCIPLINAR EM UMA UNIDADE DE
INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA: UM RELATO
DE EXPERIÊNCIA
Luisa Horn De Castro Silveira, Camila Saueressig, Dayane Degner
Ribeiro Brasil
IMPLANTAÇÃO DE UM GRUPO DE
PROMOÇÃO A SAÚDE PELA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA
FAMÍLIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Michele, Jessica Albino, Larissa Boing, Nadia Rafaela Dos Santos,
Suzana Aparecida Lara De Andrade, Verônica De Azevedo Mazza
55
56
IMPLEMENTAÇÃO DA RESIDÊNCIA INTEGRADA
MULTIPROFISSIONAL EM URGÊNCIA E
57
EMERGÊNCIA NO SUL DO BRASIL
Vânia Regina Dutra Vargas, Josefine Busanello, Juliana Machado
Serafini, Sildney Rosa Marques , Anali Martegani Ferreira, Rafael
Tamborena Malheiros, Antonio Adolfo Mattos De Castro
INDICADORES DE SAÚDE: PREVALÊNCIA DE
HIPERTENSÃO EM IDOSOS DO TERRITÓRIO 58
Fernanda Rafaella Barbosa Dos Santos, Suely Paiva De Morais, Jéssica
Pinheiro Carnaúba, Mariana de Sousa Farias
INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA NO
PROGRAMA DE DESOSPITALIZAÇÃO
PEDIÁTRICA EM UM HOSPITAL GERAL
Renata de Sá Teixeira, Taline Cheron, Tatiana Prade Hemesath
59
MUDANÇAS NO CUIDADO AOS FAMILIARES DE
USUÁRIOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE MENTAL
DECORRENTES À REFORMA PSIQUIÁTRICA:
60
UMA REVISÃO DE LITERATURA
Emanuele Musskopf, Vivian Marx, Janes Alice Jauer, Gabriela Capitão De
Melo, Luciana Silva Da Rocha, Andressa Henke Belle, Lovaine Rodrigues
NÚCLEO DE ODONTOLOGIA HOSPITALAR
DO HU/UFSC: IMPLEMENTAÇÃO SOMADA
A INTEGRAÇÃO DO PROCESSO ENSINOAPRENDIZAGEM
61
Gabriel Campos Louzeiro, Andressa Rodrigues De Camargo, Etiene De
Andrade Munhoz, Inês Beatriz Da Silva Rath, Augusto Bodanezi, Mariáh
Luz Lisboa
O BRINCAR COMO ESTRATÉGIA DE
INTERVENÇÃO DE DIFERENTES NÚCLEOS
DA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL
INTEGRADA DE UM HOSPITAL DO INTERIOR
DO ESTADO DO RS
62
O BRINCAR NO CONTEXTO HOSPITALAR
63
O CUIDADO EM SAÚDE NUMA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL PEDIÁTRICA
64
Bruna Schio, Tatiane Cappelari Silveira, Danieli Lunkes , Luisiana
Fillipin Onófrio, Sandra Regina Sallet , Luciana Da Silva Barberena
Beatriz Paulo Biedrzycki, Bruna Lima Selau, Daniel Tietbohl Costa
Afonso Rodrigues Tavares Netto, Ana Cláudia Vieira Gomes , Andréa
Valente Braga, Giana Carla Lins de Albuquerque Meireles, Milena Lins da
Cunha Dias, Roselle Crystal Varelo Dantas, Sílvia Virgínia Pereira da Silva
O FOMENTO DA INTERDISCIPLINARIDADE NA
UTI: VISITA MULTIPROFISSIONAL EM FOCO 65
Fernanda Marques Dd Sousa, Merilin Carneiro de França, Thaíse Anataly
Maria de Araújo, Auriceli Silva Araújo, Romulo Pereira de Moura Sousa
O GASTO DAS FAMÍLIAS COM SAÚDE: UMA
ANÁLISE A PARTIR DAS EXPERIÊNCIAS
DOS PACIENTES RENAIS CRÔNICOS EM
TRATAMENTO HEMODIALÍTICO
Adriana Silva, Keli Regina Dal Prá
66
O OLHAR INTERDISCIPLINAR DA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL SOBRE O CUIDADO
NA GESTAÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
67
Maira Rafaela Röhrig Da Costa, Ana Amélia Nascimento Da Silva
Bones, Marina Ramos Bopsin, Silvio César Cazella
O SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR:
UM OLHAR PELA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL
68
O TRABALHO COM FAMÍLIAS NO CONTEXTO
INTERDISCIPLINAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA
DO SERVIÇO SOCIAL NO CAMPO DA ONCOHEMATOLOGIA
69
Caroline Figur Dos Santos, Geneviève Lopes Pedebos, Larri Padilha
Viega, Rosalia Vargas Campanha
O trabalho do Assistente Social na Unidade
de Cuidados Especiais: ATUAÇÃO
MULTIDISCIPLINAR NA BUSCA DA
INTEGRALIDADE NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
70
V Encontro Nacional de Residência em Saúde • Florianópolis/SC • 1 • (Suplemento 1) • Dez/2015
71
OFICINA ESPELHO MEU: REFLEXOS NA
AUTOIMAGEM DE USUÁRIOS DE UM CAPS AD
72
Fabrizio Do Amaral Mendes, Flavia Layana Pimentel Coutinho, Pedro
Abdias Fernandes De Farias Aires, Claudia Sena Ferreira, Tarine
Barbosa Pedroso
Marlene Gomes Terra, Niúra Massario Dos Santos, Valquíria Toledo
Souto, Lionara De Cássia Paim Marinho
Os desafios de uma equipe
multiprofissional na realização do
teste rápido de HIV, Sífilis e Hepatite B:
relato de experiência
73
Ariele Do Amaral Simon, Vanessa Rauter De Oliveira, Luiz Felipe
Bastos Duarte
PERCENTUAL DE PORTADORES DE HIPERTENSÃO
ACOMPANHADOS PELA ESTRATÉGIA DE SAÚDE
DA FAMÍLIA
74
Fernanda Rafaella Barbosa Dos Santos, Suely Paiva De Morais, Jéssica
Pinheiro Carnaúba, Mariana De Sousa Farias
PERFIL DOS PACIENTES ACOMPANHADOS
EM UM PROJETO TERAPEUTICO SINGULAR
Dolores Sanches Wünsch, Taline Cheron, Camila Heiden Glonek
Junkes, Beatriz Paulo Biedrzycki, Lucas Miyake Okumura, Juliana
Lammel Ricardi, Flávia Lago Dorneles
75
PERFIL DOS USUÁRIOS DE UMA ESTRATÉGIA
DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO INTERIOR DO
RIO GRANDE DO SUL: AVALIAÇÃO DE RISCO
CARDIOVASCULAR
76
Juliano Rodrigues Adolfo, Carine Muniz, Barbara Kreibich Muller Haas,
Fernanda Oliveira Ulguim, Tania Cristina Malezan Fleig
PORTA DE ENTRADA AO SERVIÇO DE
PSICOLOGIA EM UMA ESTRATÉGIA SAÚDE
DA FAMÍLIA: REFLEXÕES SOBRE O FAZER A
PARTIR DA FORMAÇÃO EM SERVIÇO
Mateus Augusto Pellens Baldissera, Fabiana Schneider, Viviane
Vasconcellos Kulmann
Juliana Dos Santos De Oliveira, Sofia Hardman Côrtes Quintela, Bruna
Hirano Imbriani, Karla De Souza Maldonado Da Silva, Luana Brondani
Costa, Franciele Moraes
Carmen Lucia Nunes da Cunha
O TRABALHO DO ENFERMEIRO E DO
PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA
NO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR
DAS CRIANÇAS ATENDIDAS NA OFICINA
TERAPEUTICA DO CAPSI
77
POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO DA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM UM SERVIÇO DE
REFERÊNCIA EM TUBERCULOSE
78
Luciana Barcellos Teixeira, Josiane Dos Santos, Mariana Gunther
Borges, Priscilla Rocha Da Fonseca, Denise Gomes
PRINCIPAIS TIPOS DE MAUS TRATOS CONTRA
CRIANÇAS E ADOLESCENTES - SOB A ÓTICA DA
ODONTOLOGIA
79
Priscilla Lesly Perlas Condori , Renata Cristina Soares, Beatriz Helena
Sottile França, Marilene Da Cruz Magalhães Buffon
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR NA
ATENÇÃO HOSPITALAR: UM DESAFIO PARA OS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
80
Caroline Figur Dos Santos, Larri Padilha Viega, Andreia Engel Bom,
Estela Beatriz Behling, Maite Telles Dos Santos, Marcelino Oliveira
Cazé, Raquel D’Agostini Silva
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR NO
ÂMBITO HOSPITALAR: UMA EXPERIÊNCIA
NA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
81
José Henrique Linhares, Vicente De Paulo Teixeira Pinto, Michelle Alves
Vasconcelos Ponte, Helanio Arruda Carmo, Denise Tavares De Mesquita,
Maria Do Patrocínio Barros Neta, Karla Orlany Alves Costa Gomes
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR PARA
PACIENTE COM SÍNDROME DE APERT: RELATO
DE EXPERIÊNCIA DE UM CASO COMPLEXO 82
Dolores Sanches Wünsch, Renata De Sá Teixeira, Tatiane Alves Vieira,
Natalia Marcolin, Beatriz Paulo Biedrzycki, Elisiane Do Nascimento Da
Rocha, Lucas Miyake Okumur
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR: UM
INSTRUMENTO DE EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
83
Daniel Tietbohl Costa, Mariana Martini, Renata de Sá Teixeira, Natalia
Marcolin, Juliana Lammel Ricardi, Elisiane do Nascimento da Rocha,
Vera Lúcia Bosa
PROMOÇÃO DO CUIDADO INTEGRALIZADO:
ATUAÇÃO MULTIPROFISSIONALNA ATENÇÃO
A SAÚDE DA GESTANTE NO PRÉ-NATAL E
PUERPÉRIO
84
Cecilya Mayara Lins Batista, Daniella Cristina De Sá Carneiro Costa
Linhares, Jamila Silva De Sousa Paulino, Fabiana Lima Silva, Denise
Soares De Almeida, Myrna Raquel Agra Sousa
REFLEXÕES ACERCA DO AUTOCUIDADO: A
BUSCA PELA DUPLA INDEPENDÊNCIA
85
Hugo Belini Sá Freire Santos Batista, Silvia Regina de Mesquita Hubner
REGULAÇÃO DA FILA DE ESPERA PARA
AMBULATÓRIO DE PSICOLOGIA COMO
ATRIBUIÇÃO DO PSICÓLOGO DO NASF:
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Cristiane Aragão Santos, Ana Paula Ferreira Gomes
RELATO DE EXPERIÊNCIA DE APLICAÇÃO
DO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE
SINTOMAS DE EDMONTON (ESAS-r) EM UM
AMBULATÓRIO DE CUIDADOS PALIATIVOS
86
87
88
89
Ana Carolina Zanchet Cavalli, Ana Paula Padilha, Paola Nunes Goularte
RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UM PROJETO
TERAPÊUTICO SINGULAR A NÍVEL HOSPITALAR
Rosalia Vargas Campanha, Andreia Engel Bom, Maite Telles Dos
Santos, Thaiane Martins De Lima, Gabriela Fumegalli, Fabiane
Espíndola Gomes, Luciane Beitler Da Cruz
RELATO DE EXPERIÊNCIA NO
SERVIÇO DO CENTRO DE TESTAGEM
E ACONSELHAMENTO ITINERANTE
DO MUNICÍPIO DE ARACAJU/SE
92
RELATO DE EXPERIÊNCIA: A IMPORTÂNCIA
DO ENFERMEIRO NO AUXÍLIO E
DIAGNÓSTICO DA HANSENÍASE
93
Taline Santos Almeida, Ilva Santana Santos Fonseca
Márcia Valéria Bezerra Cunha, Eriko Marvão Monteiro Duarte, Lucilene
Silva Oliveira Lopes
RELATO DE EXPERIÊNCIA: CONTRIBUIÇÃO
DE ENFERMEIROS RESIDENTES NO CUIDADO
DA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA NA
EQUIPE DO CONSULTÓRIO NA RUA
94
Aline Carla Rosendo Da Silva, Brena De Aguiar Leite
RESIDÊNCIA EM PSICOLOGIA: A INTERVENÇÃO
NO DIAGNÓSTICO DO DELIRIUM EM PACIENTES
DE UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) 95
Mayara Schirmer Moerschberger, Elaine Cristina Bretas, Janaina De Almeida
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL E
ATIVIDADES RECREATIVAS Á PESSOAS
COM TRANSTORNO MENTAL – UM RELATO
DE EXPERIÊNCIA
96
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: PERSPECTIVAS
PARA O ENFERMEIRO
97
Deisy Mello De Pinto, Mariele Castro Charão, Josefine Busanello, Marta
Panciera Blanco
Lara Suzane Weber, Maira Rafaela Röhrig Da Costa, Millene Peduce,
Silvia Brasilina De Souza Aranha, Jane Iândora Heringer Padilha
RELATO DE EXPERIÊNCIA DE RESIDENTES
MULTIPROFISSIONAIS NO ATENDIMENTO
AO PACIENTE EM CUIDADOS PALIATIVOS
Ana Cristina Lage, Bárbara Rezende Guarini, Plínio Dos Santos Ramos
Zaira Letícia Tisott , Deise Dos Santos Pretto, Francine Gonçalves
Freitas, Juliana Maia Borges , Fernanda De Almeida Cunha
Nathália Moreira Albino, Luan Augusto Alves Garcia, Letícia Andrade
Silva, Raquel Lima Dornfeld
RELATO DE EXPERIÊNCIA DE OFICINAS
REALIZADAS COM FAMILIARES EM UMA
UTI PEDIÁTRICA
RELATO DE EXPERIÊNCIA DO FISIOTERAPEUTA
SOBRE A RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL
EM SAUDE COM ÊNFASE EM TERAPIA
INTENSIVA E URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
91
90
SENSIBILIZAÇÃO QUANTO A PREVENÇÃO DO
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E PRÓSTATA NO
CONTEXTO DA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL
EM SAÚDE DA FAMÍLIA
98
Karine Melo De Freitas, Franciany Grazielly Niza Cardoso, Deyverson
Ricardo Pereira De Souza, Joelma Da Silva Freitas, Dulce Pimenta
Gonçalves, Aline Ribeiro Nepomuceno Mota
TECENDO REDES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA 99
Franciele Ramos Figueira, Mariana Dos Santos Sabin, Thaiciane Grassi,
Valeska Daniele De Mello Mendes
TRABALHO DE PARTO EM FOCO:
SENSIBILIZANDO GESTANTES
100
Rebeca Bandeira Barbosa, Francisca Emanuelly Pinheiro Barros, Sarah
Persivo Alcântara, Nágila Nathaly Lima Ferreira, Fernando Cavalcante
Simões, Luciano Santos Da Silva Filho, Ana Cristina Oliveira Barreto
TRABALHO EM GRUPO: ATUAÇÃO DO NUCLEO DE
FONOAUDIOLOGIA NA SAÚDE COLETIVA
101
Diana Weber Bartz, Martina Sulek, Karina Antes de Souza,
Sheila Petry Rockenbach
TRANSPLANTE HEPÁTICO INFANTIL:
PAPEL DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
NO AMBULATÓRIO DE UM HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO
102
Loredana Amaral Marzochella, Michele Cardoso Corrêa, Nathalia Zinn
De Souza, Letícia Dione Caruccio, Larissa Edom Bandeira, Lauren
Perdigão Affonso, Aline Dos Santos Marquetto
A VISITA DOMICILIAR ENQUANTO TECNOLOGIA
DE INTERAÇÃO PARA O PROFISSIONAL
FARMACÊUTICO NA SAÚDE DA FAMÍLIA 103
ATUAÇÃO DA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL
EM SAÚDE DA FAMÍLIA EM UM GRUPO DE
EXERCÍCIO FÍSICO VISANDO À PROMOÇÃO
112
A SAÚDE
Pablo Antonio Bertasso de Araujo, Jéssica Jacinto Krug, Katiucia Souza
de Amorim, Lauriana Urquiza Nogueira, Scharlene Clasen, Leandro
Andrade dos Santos, Fares Rashad Muslih Ahmad
AUTO-CUIDADO COM A SAÚDE DOS USUÁRIOS
113
EM SOFRIMENTO PSÍQUICO
Andrigo Antonio Lorenzoni, Fernanda Manzini, Leandro Ribeiro Molina
Dayane Degner Ribeiro Brasil, Laís de Freitas Oliveira
“DE ONDE VÊM OS ALIMENTOS”: ATIVIDADE
LÚDICA COMO FORMA DE EDUCAÇÃO EM
SAÚDE PARA ESCOLARES, UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA.
104
AVALIAÇÃO DO USUÁRIO COMO FERRAMENTA
DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE 114
Larissa Boing, Nadia Rafaela dos Santos, Jessica Albino, Michele
Jacowski, Doroteia Aparecida Höfelmann
A DOCÊNCIA INTEGRADA E O USO DE
METODOLOGIAS ATIVAS POR RESIDENTES:
UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
105
Elayne Karolina Alencar Braga, Alisson Tiago Gonçalves Vieira, Clécia
Dias Alcântara Palmeira, Eliane Gomes Nunes Leite, Kaline Kelly
Rodrigues Farias, Nayara Ferreira do Espírito Santo, Priscila Maria
Pereira Araújo
A INSERÇÃO DE RESIDENTES EM UM NÚCLEO
DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE:
DESAFIOS E POTENCIALIDADES
106
Lisiane Bernhard Hinterholz, Elizane Medianeira Gomes Pires, Elenir
Terezinha Rizzetti Anversa, Fábio Mello da Rosa
A REALIDADE DAS RESIDÊNCIAS
MULTIPROFISSIONAIS EM SAÚDE:
POSSIBILIDADES E DESAFIOS
Giseli Bezerra de Oliveira, Fernanda Marques de Sousa
107
A RESIDÊNCIA INTEGRADA EM SAÚDE
E A INTERDISCIPLINARIDADE NA ATENÇÃO
BÁSICA
108
Vanessa Soares Rehermann, Tatiane Moreira Vargas, Gisele Selistre
Ramon
A RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL COMO
FACILITADORA DA INTEGRALIDADE E DO APOIO
MATRICIAL NA ATENÇÃO BÁSICA: RELATO
DE UM PERCURSO DE REDE
109
Renan Brasil Cavalcante Citó, Elenice Araújo Andrade, Eline Mara
Tavares Macêdo, Fernanda Rafaella Barbosa dos Santos, Gabriela de
Castro Rodrigues, Lia Aragão Bezerra, Marcos Felipe Genuca da Silva
A RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE
COMO ESTRATÉGIA DE QUALIFICAÇÃO EM UMA
EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA
110
Cassiela Roman, Mateus Augusto Pellens Baldissera, Claudete Adriana
Moretti, Fabiana Scnheider, Viviane Vasconcellos Kulmann, Francine
Feltrin De Oliveira, Leila Juliana Antunes Riggo
ANÁLISE DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO
PERMANENTE EM SAÚDE IMPLEMENTADA
PELAS SECRETARIAS ESTADUAIS DE SAÚDE DA
REGIÃO SUDESTE
111
Lidiane de Freitas Sarmento, Tânia França, Kátia Rejane Medeiros, Ana
Claúdia Pinheiro Garcia
V Encontro Nacional de Residência em Saúde • Florianópolis/SC • 1 • (Suplemento 1) • Dez/2015
Maynara Fernanda Carvalho Barreto, Maria do Carmo Lourenço
Haddad, Cassieli Beatrice Tossin, Marcia Danieli Schmitt, Flavia
Boaretto, Andreza Daher Delfino Sentone, Mariana Angela Rossaneis
CAPACITAÇÃO CONTÍNUA DE TUTORES E
PRECEPTORES NA RMP UMA NECESSIDADE
115
Silvia Justina Papini, Maria Helena Borgato, Cassiana M. Bertoncello
Fontes, Claudia Helena Bronzato Luppi, Ana Silvia Sartori Barravieira S.
Ferreria, Janete Pessuto Simonetti, Denise De Cássia Moreira Zornoff
EDUCAÇÃO EM SAÚDE: ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
NA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM
116
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Maria do Patrocínio Barros Neta, Samya Rebeca Rocha Ferreira,
Fernanda Alves Damasceno, Jarlan Ted do Nascimento Lima, Vicente
de Paulo Teixeira Pinto, José Henrique Linhares
EDUCAÇÃO PERMANENTE EM FOCO: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA COM AS AGENTES
COMUNITÁRIAS DE SAÚDE DE UMA UBS 117
Luciano Santos da Silva Filho, Francisca Emanuelly Pinheiro Barros,
Rebeca Bandeira Barbosa, Ana Cristina Oliveira Barreto, Sarah Persivo
Alcântara, Nágila Nathaly Lima Ferreira, Fernando Cavalcante Simões
EDUCAÇÃO PERMANENTE NAS REDES DE
ATENÇÃO EM SAÚDE
118
Myrna Ellane Dias Costa, Fernando Rodrigues Peixoto Quaresma,
Layanne Santos Carneiro
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS: UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA
119
Andressa Soares Seer, Bianca Fontana Aguiar, Leticia Pereira de
Carvalho, Samara Andrade, Jane Melissa Webler, Biana Matucheski.
INTERDISCIPLINARIDADE NO CONTEXTO DO
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: PROGRAMA DE
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSSIONAL DA SAÚDE
DO ADULTO E DO IDOSO, DA UNIVERSIDADE
120
ESTADUAL PAULISTA-BRASIL
Silvia Justina Papini, Maria Helena Borgato, Cassiana M. Bertoncello
Fontes, Ana Silvia Sartori Barravieira Ss Ferreria, Janete Pessuto
Simonetti, Denise De Cássia Moreira Zornoff, Silvana Andrea Molina Lima
METODOLOGIA ATIVA E MÍDIAS NO
ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA
121
Marina Medeiros Pombo, Silvio César Cazella, Ana Amélia Nascimento
Da Silva Bones
O PAPEL DA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL
122
NO ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA
Ana Amélia Nascimento da Silva Bones, Silvio César Cazella, Millene
Peduce, Luciana Ohveiler Mandião, Marina Medeiros Pombo
O USO DO GENOGRAMA E DO ECOMAPA COMO
123
FERRAMENTA NA LINHA DE CUIDADO
Lara Suzane Weber, Ana Amélia Nascimento da Silva Bones, Márcia
Pereira Saraiva, Silvio César
REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DOCENTE
DOS PRECEPTORES DA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE
Bruno Bezerra Maciel
ATUAÇÃO DA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL
EM SAÚDE DA FAMÍLIA NO FORTALECIMENTO
DO CONTROLE SOCIAL: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
134
Karine Melo De Freitas, Franciany Grazielly Niza Cardoso, Deyverson
Ricardo Pereira De Souza, Joelma Da Silva Freitas, Dulce Pimenta
Gonçalves, Aline Ribeiro Nepomuceno Mota
124
Eline Mara Tavares Macedo, Marcos Felipe Genuca Da Silva, Elenice
Araújo Andrade, Gabriela De Castro Rodrigues, Renan Brasil
Cavalcante Citó
RELATO DE EXPERIÊNCIA: A IMPORTÂNCIA
DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO GRUPO DE
125
HIPERTENSO E DIABETICO
Márcia Valéria Bezerra Cunha, Eriko Marvão Monteiro Duarte, Lucilene
Silva Oliveira Lopes
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM
SAÚDE DA FAMÍLIA ENQUANTO PRÁTICA
DE EDUCAÇÃO PERMANENTE
AÇÃO EM COMUNIDADE COMO ESTRATÉGIAS
PARA ACESSO E CUIDADO INTEGRAL AOS
ADOLESCENTES
133
126
Francisco Timbó De Paiva Neto, Ana Osmarina Quariguasi Magalhães
Frota, Francisca Elzenita Alexandre, Margarida Angélica Freitas,
Lidiane Almeida Moura, Jéssica Andressa Soares De Carvalho, Maria
Clariciane Cabral Almeida
CONSTRUÇÃO DO CONSELHO LOCAL DE SAÚDE:
UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
135
Emili Martins da Silveira, Bruna Vieira
IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DA PRODUÇÃO
CULTURAL COMO INSTRUMENTO MOBILIZADOR
DE PROCESSOS DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL136
Franciele Machado Dos Santos, Tatiane Motta Da Costa E Silva, José
Wesley Ferreira
O RESIDENTE NO PAPEL DE RELATOR NA PRÉCONFERÊNCIA DE SAÚDE
137
Bruno Henrique Santos, Gabriela Gianichini Silva, Miria Elisabete
Bairros Camargo, Maria Renita Burg Figueiredo, Simone dos Santos,
Raquel dos Santos de Souza, Juliana Cardoso Rodrigues
PARTICIPAÇÃO SOCIAL E EDUCAÇÃO EM
SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UM
MUNICÍPIO DE MÉDIO PORTE DA REGIÃO
CENTRAL DO RIO GRANDE DO SUL
138
PERCEPÇÕES COMUNITÁRIAS
139
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE:
127
ANÁLISE DA OFERTA DE PROGRAMAS
Lisiane Bernhard Hinterholz, Elizane Medianeira Gomes Pires, Elenir
Terezinha Rizzetti Anversa, Fábio Mello Da Rosa
REUNIÕES MULTIPROFISSIONAIS EM UMA UTI
128
PEDIÁTRICA
Rui Teixeira Lima Junior, Eliane Gomes Santos, Maria Eunice Waughan da
Silva, Rodrigo Neves Amaral de Souza, Luanda Café Santana dos Santos
Lidiane de Freitas Sarmento, Tânia França
Michele Cardoso Corrêa, Vanessa Campes Dannenberg, Gabriela
Alves Pereira, Letícia Dione Caruccio, Larissa Edom Bandeira, Lauren
Perdigão Affonso, Aline dos Santos Marquetto
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA NA ATENÇÃO
BÁSICA? UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
129
Ariane Gonçalves Raupp, Francieli Comin Flores, Sabrina Lacerda da
Silva, Cíntia Regina Dreunig Ferreira, Êrica Rosalba Mallmann Duarte
A PARTICIPAÇÃO DO RESIDENTE NA
ORGANIZAÇÃO DA CONFERÊNCIA MUNICIPAL
130
DE SAÚDE
Luciana Fantinel Ruiz, Maria Renita Burg Figueiredo, Mitiyo Araújo
Debora Serafim, Denise Alves, Nidiane Vargas, Vivian Goulart
A PARTICIPAÇÃO POPULAR COMO
FERRAMENTA DE APROXIMAÇÃO ENTRE SAÚDE
E POLÍTICA: RELATO DE FORMAÇÃO DE UM
131
CONSELHO LOCAL DE SAÚDE
Claudete Adriana Moretti, Mateus Augusto Pellens Baldissera, Cassiela
Roman, Viviane Vasconcellos Kulmann, Francine Feltrin de Oliveira
A RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE
NO CONTEXTO DE PRIVATIZAÇÃO DO SUS 132
Nathália Moreira Albino, Priscila Maitara Avelino Ribeiro, Daiana
Cristina do Nascimento, Rosana Arantes Freitas
PERCEPÇÕES DOS RESIDENTES EM SAÚDE
MENTAL SOBRE: TRABALHO, ESTIGMA E USO
DE DROGAS: ENCRUZILHADAS DA INSERÇÃO
AO MERCADO ATUAL
140
Benedita Maryjose Gleyk Gomes, Raquel Dutra Cunha Silva, Auriane
Quixaba da Paixão de Sousa , Neydemar Cabral de Lima Ferreira ,
Maria Catarina Machado Paz, Lilia Fernandes de Moraes
PROJETO SAÚDE NO TERRITÓRIO: UMA
FERRAMENTA DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL
EM PROL DA QUALIDADE DE VIDA DE UMA
COMUNIDADE
141
Marcos Felipe Genuca da Silva, Eline Mara Tavares Macedo, Renan
Brasil Cavalcante Citó, Gabriela de Castro Rodrigues, Elenice Araújo
Andrade, Fernanda Pinheiro Peixôto de Souza, Mayara de Sousa e Silva
SALA DE ESPERA DE CONTROLE SOCIAL: O
RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UM DESAFIO 142
Evaldo Fábio Da Silva, Jucélia Salgueiro Nascimento, Kamylla Maryana
Barros Aguiar, Elizabeth Rose Nogueira De Albuquerque, Luana Dos
Santos Nunes, Gleiciane Oliveira Faustino, Jéssica Maria Barros Da Silva
TERRITORIALIZANDO: CONHECENDO A
COMUNIDADE PELO OLHAR DA JUVENTUDE
143
Francisca Emanuelly Pinheiro Barros, Rebeca Bandeira Barbosa, Ana
Cristina Oliveira Barreto, Sarah Persivo Alcântara, Nágila Nathaly Lima
Ferreira, Luciano Santos Da Silva Filho, Fernando Cavalcante Simões
A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO
FÍSICA NA SAÚDE MENTAL: UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA
144
Tatiane Motta da Costa e Silva, Susane Graup
A CORPORIEDADE NA PREVENÇÃO DAS
SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA
145
Ana Amélia Nascimento Da Silva Bones, Silvio César Cazella, Millene
Peduce, Luciana Ohveiler Mandião, Marina Medeiros Pombo
A DESCENTRALIZAÇÃO DA
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL
EM SAÚDE: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA
146
Fabiana Scnheider, Mateus Augusto Pellens Baldissera, Claudete
Adriana Moretti, Cassiela Roman, Viviane Vasconcellos Kulmann,
Francine Feltrin De Oliveira, Leila Juliana Antunes Riggo
A IDENTIFICAÇÃO POR RADIOFREQUÊNCIA
ASSOCIADA AO PROTOCOLO DE MANCHESTER:
UMA CONTRIBUIÇÃO TEÓRICA PARA A SUA
IMPLANTAÇÃO
147
Francine dos Reis Pinheiro, Carlos Honorato Schuch Santos
A IMPLANTAÇÃO DE DOIS PROGRAMAS DE
RESIDÊNCIA EM UM CENTRO DE SAÚDE: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA
148
Fares Rashad Muslih Ahmad, Márcio Gomes Da Silva, Guilherme
Coelho Dantas, Vanessa De Bona Sartor, Pablo Antônio Bertasso De
Araújo, Scharlene Clasen, Alice Pinto Pacheco
A INTERDISIPLINARIDADE NA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL
149
Lara Suzane Weber, Ana Amélia Nascimento Da Silva Bones, Maira
Rafaela Röhrig Da Costa, Márcia Pereira Saraiva, Marina Ramos
Bopsin, Silvio César Cazella
A percepção dos usuários do Programa
de Saúde de Família sobre o trabalho
dos Agentes Comunitários de Saúde:
relato de experiência
150
Pâmela Domingues Botelho, Vanessa Rauter de Oliveira
A REDUÇÃO DE DANOS NA ATENÇÃO AO
USUÁRIO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS
151
Marlene Gomes Terra, Niúra Massario dos Santos, Valquíria Toledo
Souto, Bruna Surdi Alves, Matheus Keppel da Silva, Lionara de Cássia
Paim Marinho
ATUAÇÃO MULTIPROFISSIONAL E SEU IMPACTO
EM UM SETOR DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA:
RELATO DE EXPERIENCIA SOB UM OLHAR
DO FISIOTERAPEUTA
152
Samya Rebeca Rocha Ferreira, Karla Orlany Alves Costa Gomes,
Vicente de Paulo Teixeira Pinto, Maria do Patrocínio Barros Neta,
Marlen Vasconcelos Alves Melo
CONSTRUÇÃO MIDIÁTICA DO PERFIL DE UM
MUNICÍPIO COM CAMPOS DE RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE
153
Claudete Adriana Moretti, Mateus Augusto Pellens Baldissera, Cassiela
Roman, Êmili Martins da Silveira, Deisi Antunes
GUERREIROS DA EMERGÊNCIA
Gerusa Bittencourt
V Encontro Nacional de Residência em Saúde • Florianópolis/SC • 1 • (Suplemento 1) • Dez/2015
154
IDENTIFICAÇÃO DA PERCEPÇÃO DOS
PROFISSIONAIS DE ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA
FAMÍLIA SOBRE O PROGRAMA DE MELHORIA
DO ACESSO E DA QUALIDADE NA ATENÇÃO
BÁSICA – RELATO DE EXPERIÊNCIA
155
Jéssica Cristina Ruths, Juliana Moleta
IMPLANTAÇÃO DO NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE
DA FAMÍLIA NO MUNICÍPIO DE ITAJAÍ
156
Jaqueline Rocha, Ana Caroline Machado, Gislene Bittencourt Coelho,
Bruno Milanez Espíndola, Bruna Laís Brognoli, Bruna Suemi Shimizu,
Elizangela Paula Bombana dos Santos Chab
ÍNDICE DE INFESTAÇÃO PREDIAL E SUA
RELAÇÃO COM AS NOTIFICAÇÕES DE CASOS
DE DENGUE EM UM BAIRRO DO MUINICÍPIO
DE QUIXADÁ-CEARÁ
157
Jéssica Pinheiro Carnaúba, Fernanda Rafaella Barbosa dos Santos,
Mariana de Sousa Farias, Suely Paiva de Morais
INSERÇÃO DE FERRAMENTAS NO
PLANEJAMENTO DAS VISITAS DOMICILIARES:
RELATO DE RESIDENTES EM SAÚDE DA
FAMÍLIA E COMUNIDADE
158
Guilherme Coelho Dantas, Vanessa De Bona Sartor, Pablo Antônio
Bertasso de Araújo, Scharlene Clasen, Jessica Jacinto Krug, Lauriana
Urquiza Nogueira, Leandro Andrade dos Santos
INTEGRAÇÃO DOS CONHECIMENTOS DE
SAÚDE: VIVÊNCIAS EM CUBA
159
O IMPACTO DA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM UM MUNICÍPIO
BRASILEIRO
160
Bruna Lima Selau, Adriano Tusi Barcelos, Loredana Amaral
Marzochella, Michele Cardoso Corrêa, Vanessa Campes Dannenberg
Sarah Persivo Alcântara, Francisca Emanuelly Pinheiro Barros, Nágila
Nathaly Lima Ferreira, Fernando Cavalcante Simões, Luciano Santos da
Silva Filho, Ana Cristina Oliveira Barreto, Rebeca Bandeira Barbosa
O SISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL BRASILEIRO
E O NEOFAMILIARISMO: REBATIMENTOS NO
CAMPO DA SAÚDE
161
Rúbia dos Santos , Michelly Laurita Wiese
OS DESAFIOS DOS PROFISSIONAIS
RESIDENTES NA CONSOLIDAÇÃO DO NASF:
UMA PERSPECTIVA MULTIPROFISSIONAL 162
Sarah Persivo Alcântara, Francisca Emanuelly Pinheiro Barros, Nágila
Nathaly Lima Ferreira, Fernando Cavalcante Simões, Luciano Santos
da Silva
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES
INTERNADOS POR DIABETES MELLITUS EM
HOSPITAL DE ENSINO NO SUL DO BRASIL: RELAÇÃO
DE CUSTO E TEMPO DE INTERNAÇÃO
163
Juliano Rodrigues Adolfo, Tania Cristina Malezan Fleig, Mariana Portela
De Assis, Andréa Henes Wiesioek
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE
DO IDOSO: RELATO DE EXPERIÊNCIA NA
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
164
Rosiléa Clara Werner, Lislei Teresinha Preuss, Raquel Haidê Santos
Aldrigue , Rayza Assis de Andrade
SIREMU: UMA POTÊNCIA DE EFETIVIDADE DA
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE
DA FAMÍLIA (RMSF)
165
Lidiane Almeida Moura, André Luís Façanha da Silva
UMA APROXIMAÇÃO COM A ATENÇÃO EM
CUIDADOS PALIATIVOS
Michelly Laurita Wiese, Danielle Ferreira de Araujo
166
VIÉS DE AFERIÇÃO: AS LACUNAS QUE
DIFICULTAM OS PROCESSOS LABORAIS EM
UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL 167
Vivian Marx, Andressa Henke Belle, Graziela Rosa da Silva
VIVÊNCIAS DOS RESIDENTES DE URGêNCIA
E EMERGENCIA NO SAMU: UMA ABORDAGEM
MULTIPROFISSIOAL
168
Karla Orlany Alves Costa Gomes, Michelle Alves Vasconcelos Ponte,
Vicente de Paulo Teixeira Pinto, Helanio Arruda Carmo, Denise Tavares de
Mesquita, Maria do Patrocínio Barros Neta, Marlen Vasconcelos Alves Melo
A ATUAÇÃO DO RESIDENTE FISIOTERPEUTA
NA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL EM UMA
UNIDADE MATRICIAL DE SAÚDE: RELATO
DE EXPERIÊNCIA
169
Letícia Andrade Silva, Gilda Mayumi Garcez da Silva Honda, Isabel
Aparecida Porcatti de Walsh
A EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA PREVENÇÃO AO
TABAGISMO NOS POLOS DA ACADEMIA DA CIDADE
DO MUNICÍPIO DE ARACAJU/SERGIPE
170
Taline Santos Almeida, Ilva Santana Santos Fonseca
A IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM URGENCIA E
EMERGENCIA – RELATO DE EXPERIÊNCIA 171
José Henrique Linhares, Vicente De Paulo Teixeira Pinto, Keila Maria
De Azevedo Ponte Marques, Michelle Alves Vasconcelos Ponte, Denise
Lima Nogueira, Renaud Ponte Aguiar, Élcia Maria Mendes Portella
A IMPORTÂNCIA DA ESTIMULAÇÃO
PSICOMOTORA DENTRO DA HOSPITALIZAÇÃO
PEDIÁTRICA: RELATO DE EXPÊRIENCIA DE
UMA EQUIPE DE EDUCAÇÃO FÍSICA
172
A INTERDISCIPLINARIDADE E A SAÚDE MENTAL:
(DES)CONSTRUINDO PARADIGMAS
176
Andressa Baccin dos Santos, Débora Cherobini
A ORIENTAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA COMO
MEIO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
177
Bruna Hirano Imbriani, Pâmela Guimarães Siqueira, Fabianne Banderó
Hoffling, Sofia Hardman Côrtes Quintela, Juliana dos Santos de
Oliveira, Angélica Vasconcellos Trindade
AÇÕES DESENVOLVIDAS DURANTE A SEMANA
MUNDIAL DE ALEITAMENTO MATERNO
178
Priscilla Poliseni Miranda, Karen Brião da Costa, Andréia Silva de
Oliveira, Izabel Cristina Hoffmann
ACOLHENDO IMIGRANTES HAITIANOS
179
ANÁLISE TERRITORIAL DE UMA ESF
ATRAVÉS DA CONSTRUÇÃO DE UM MAPA
DE INDICADORES
180
Telma Libna Rodrigues Borburema, Luana Silveira, Mariana Antonia
Dos Santos
Natássia Denardin
ANDANÇAS NO TERRITÓRIO: A PERSPECTIVA
DO RESIDENTE MULTIPROFISSIONAL EM
SAÚDE COLETIVA
181
Lilian Cristina Bittencourt De Souza, Bibianna De Oliveira Pavim,
Luciana Barcellos Teixeira
APOIO INSTITUCIONAL: GESTÃO DO TRABALHO
E EDUCAÇÃO PERMANENTE COMO CAMINHOS
PARA A TRANSFORMAÇÃO DA ATENÇÃO 182
Marcos Felipe Genuca da Silva, Elenice Araújo Andrade, Gabriela de
CASTRO Rodrigues, Renan Brasil Cavalcante Citó
ARTICULAÇÃO ENTRE UNIDADE DE SAÚDE,
ACADEMIA DA CIDADE E NASF RESIDÊNCIA NO
GRUPO RAZÃO DE VIVER E FAZENDO ARTE COM
IDOSOS HIPERTENSOS
183
Pedro Romero Barbosa Sabino Pinho
ATUAÇÃO DA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL
INTEGRADA EM SAÚDE EM UMA UNIDADE
BÁSICA DE SAÚDE
184
Daniel Tietbol Costa, Beatriz Paulo Biedzycki, Bruna Lima Selau,
Adriano Tusi Barcelos, Flávia Lago Dorneles
Gabriela Castro Kuinchtner, Maria Luiza Silveira, Patrícia Bastianello
Campagnol, Silvana Basso Miolo, Luciana Schiavo
A INSERÇÃO DE FISIOTERAPEUTAS
RESIDENTES EM UMA EQUIPE DE
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
ATUAÇÃO DE UMA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
JUNTO A PACIENTES HIV/AIDS EM UM
AMBULATÓRIO DE INFECTOLOGIA
185
173
Millene Albeche Peduce, Luana Medeiros Herdina, Keila Cristiane Deon,
Giclenaine Jacobsen Albrecht, Ana Amélia Nascimento da Silva Bones
Juliana dos Santos de Oliveira, Juliano Vicente Nascimento, Joice
Mara Silva da Rosa, Talita Cristina Favero, Luma Ionara Elsenbach
Schutkoski, Elaine Rosália Friedrich, Angélica Vasconcellos Trindade
A INSERÇÃO DE RESIDENTES
MULTIPROFISSIONAIS EM UM HOSPITAL DE
ENSINO: EM BUSCA DA INTEGRALIDADE DO
CUIDADO EM SAÚDE
174
ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NA
COMISSÃO INTRA-HOSPITALAR DE DOAÇÃO DE
ÓRGÃO E TECIDOS PARA TRANSPLANTES 186
Marla Pedroso Marth, Katiane Schmitt Dalmonte, Cristiane Carla
Dressler Garske, Betina Brixner, Katiele Baelz
A INSERÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL
NA SAÚDE MENTAL: PERCSPETIVAS E
DESAFIOS DO PROCESSO
Bianca de Souza, Mariele Aparecida Diotti
175
Vânia Regina Dutra Vargas, Cátia Cilene Rodrigues Mazaro, Marcia
Adriana Poll, Solange Emilene Berwig
ATUAÇÃO DOS RESIDENTES E PRECEPTOR DO
NÚCLEO DE FONOAUDIOLOGIA NO NASF: AÇÃO
DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE JUNTO AOS AGENTES
COMUNITÁRIOS DE SAÚDE EM COMEMORAÇÃO 187
Diana Weber Bartz, Karina Antes de Souza, Martina Sulek
CAPACITAÇÃO SOBRE BOAS PRÁTICAS NA
CULINÁRIA JAPONESA
188
Carolini Machado Landarin, Paula Marques Rivas, Sara Neves Souza,
Joana Paludo, Nayara Poleto Pires Bottini
CINE REDUÇÃO DE DANOS, CONSULTÓRIO
DE RUA
Pedro Romero Barbosa Sabino Pinho
189
CONHECIMENTO DOS TÉCNICOS DE ENFERMAGEM
NO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR A
PACIENTES COM HIPOGLICEMIA
190
Carlos Eduardo Peres da Rosa, Giovanna Peres Uzejka, Rodrigo Madril
Medeiros
CONHECIMENTOS, ATITUDES E PRÁTICAS
DE ADOLESCENTES ESCOLARES SOBRE
PRESERVATIVO
Layanne Santos Carneiro, Rafael de Almeida Machado
191
CONSTRUÇÃO DE TECNOLOGIA LEVE EM
SAÚDE: INSTRUMENTO FACILITADOR DO
PROCESSO EDUCATIVO PARA GESTANTES 192
Rayssa Matos Teixeira, Ana Carla Pereira Alves, Soraia Kessia de Araújo
Silva, Kamille Lima de Alcântara, Larissa Ludmila Monteiro de Souza Brito,
Emília Cristina Carvalho Rocha Caminha, Viviane Josiane de Mesquita
CUIDADO MULTIPROFISSIONAL EM GRUPO DE
GESTANTES NA ATENÇÃO BÁSICA: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
199
Jane Evangelho Silva, NAIARA CASARIN, Gisele Buligon de Oliveira,
Elenir Fedose, Elizane Medianeira Gomes Pires, Lisiane de Borba
Muller, Jéssica Vaz Lima
DE OLHO NA GESTÃO: UMA EXPERIÊNCIA
DE RESIDENTES EM SAÚDE DA FAMÍLIA E
COMUNIDADE
200
Greici Capellari Fabrizzio, Erika Yuriko Kinoshita, João Caetano Bishop Brito
DESAFIO DA PROMOÇÃO DA SAÚDE NO
GRUPO DE GESTANTES NA PERPESCTIVA
DA ENFERMAGEM NA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA E
COMUNIDADE – RMSFC
201
Elenice Maria Folgiarini Perin, Margarete Veronica Jesse dos Santos
DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA
HUMANIZAÇÃO EM UMA UNIDADE
PSIQUIÁTRICA: A INSERÇÃO DA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE MENTAL 202
Andressa Baccin Dos Santos, Débora Cherobini, Alysson Oliveira
Pacheco, Daiane Rodrigues De Loreto, Aline Teixeira De Lima, Ticiane
Silva Raimundo, Angela Maria De Souza Lima
EDUCAÇÃO EM SAÚDE DO TRABALHADOR:
DIALOGANDO SOBRE ESTRESSE E DST’S 203
CONSTRUÇÃO DE UM GRUPO DE APOIO AOS
ACOMPANHANTES DOS PACIENTES DE UMA
CLÍNICA CIRÚRGICA
193
Talyta Reis Zambon, Kamille Lima de Alcântara, Larissa Ludimila
Monteiro de Souza Brito, Viviane Josiane de Mesquita, Daniare Maria de
Lima, Ana Maria Ferreira Alves, Radmila Alves Alencar Viana
CONSTRUINDO CONHECIMENTO: DISCUTINDO
SOBRE DROGAS COM ADOLESCENTES
194
Nathália Moreira Albino, Luan Augusto Alves Garcia, Regina Maura
Rezende, Letícia Andrade Silva
Mônica Girardi Cerutti, Ana Luisa Remor da Silva, Gessyka Wanglon
Veleda, Andréa Regina de Rezende, Ana Lúcia Mandelli de Marsillac
Francisca Emanuelly Pinheiro Barros, Rebeca Bandeira Barbosa, Ana
Cristina Oliveira Barreto, Sarah Persivo Alcântara, Nágila Nathaly Lima
Ferreira, Luciano Santos da Silva Filho, Fernando Cavalcante Simões
CONTRIBUINDO PARA O AUTOCUIDADO DE
MULHERES PÓS-MASTECTOMIZADAS: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA
195
Kamille Lima De Alcântara, Fernanda Cavalcante Fontenele, Larissa
Ludmila Monteiro De Souza Brito, Viviane Josiane De Mesquita
EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM UMA UNIDADE
MATRICIAL DE SAÚDE: CULTURA, DESAFIOS E
REALIDADE
204
EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE ALEITAMENTO
MATERNO PARA UM GRUPO DE IDOSAS:
PROMOVENDO SAÚDE E TROCA DE
EXPERIÊNCIAS ENTRE AVÓS
205
Flaviane Melo Araújo, Francisco Timbó de Paiva Neto, Francisca Tatianne
Carneiro Gomes da Ponte Viana, Adriele Lins Silva, Rogeriany Lopes
Farias, Elias Neves do Nascimento Filho, George Luiz Costa de Paula
ENSINO EM SERVIÇO E EDUCAÇÃO
PERMANENTE EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE
206
CORTEJO ARTE E SAÚDE: TRILHANDO
EDUCAÇÃO POPULAR NA ESTRATÉGIA SAÚDE
DA FAMÍLIA
196
Anelise Breier, Anderson Araújo de Lima, Thiago Rodrigues, Giovanni
Lamego Maestri Carvalho
CUIDADO A PESSOAS INSTITUCIONALIZADAS
COM TRANSTORNO MENTAL: SIGNIFICADOS
ATRIBUIDOS PELOS TRABALHADORES
197
Luciana Meggiolaro Pretto, Ana Claudio Roman Rós, Luana
Cecconelllo, Tamara Becker
Bianca Waylla Ribeiro Dionisio, Jose Amilton Costa Silvestre
Deise dos Santos Pretto, Zaira Letícia Tisott, Francine Gonçalves
Freitas, Amanda de Lemos Mello, Marlene Gomes Terra
CUIDADO MULTIPROFISSIONAL EM ATENÇÃO
BÁSICA MEDIADO PELO ENFERMEIRO
198
Jane Evangelho Silva, TANISE Martins dos Santos, NAIARA CASARIN,
Lauana Borges Pedroso, Elizane Medianeira Gomes Pires, Lisiane de
Borba Muller, Jéssica Vaz Lima
V Encontro Nacional de Residência em Saúde • Florianópolis/SC • 1 • (Suplemento 1) • Dez/2015
ERVAS MEDICINAIS: UM RECURSO DE
EDUCAÇÃO EM SAÚDE E INTEGRAÇÃO COM
IDOSOS
207
ESCOLA: UMA PORTA ABERTA PARA A
EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Raphaelly Machado Felix, Susane Graup
208
ESTÁGIO ELETIVO EM RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA:
UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
209
Jéssica Cristina Ruths, Juliana Moleta
GESTANTES E EQUIPE DE SAÚDE: AS
POSSIBILIDADES DE DIÁLOGO EM UM GRUPO
INTERDISCIPLINAR NO PRÉ-NATAL DE ALTO
RISCO
210
Talyta Reis Zambon, Kamille Lima De Alcântara, Larissa Ludmila
Monteiro De Souza Brito, Viviane Josiane De Mesquita, Daniare Maria
De Lima, Ana Maria Ferreira Alves, Radmila Alves Alencar Viana
GRUPO DE CONVIVÊNCIA PARA CRIANÇAS E
ADOLESCENTES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA 211
Ariele do Amaral Simon
GRUPO DE GESTANTES COMO ESTRATÉGIA
PARA EDUCAÇÃO EM SAÚDE
212
Luciana Meggiolaro Pretto, Luana Cecconelllo, Tamara Becker,
Raquel Debon
GRUPO DE SAÚDE BUCAL COMO MEIO DE
PROMOÇÃO DE SAÚDE NA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA
213
GRUPO ESPERANÇA SOB O OLHAR DA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE MENTAL
214
Benedita Maryjose Gleyk Gomes, Raquel Dutra Cunha Silva, Auriane
Quixaba da Paixão de Sousa, Neydemar Cabral de Lima Ferreira, Maria
Catarina Machado Paz
INSERÇÃO DO FISIOTERAPEUTA RESIDENTE
EM SAÚDE MENTAL: UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA
215
Raquel Cristina Braun da Silva, Rodrigo de Souza Balk, Stephanie Jesien
ITINERÂNCIAS: CONHECENDO O TERRITÓRIO E
CONSTRUINDO SENTIDOS
216
Fernanda Monte da Cunha, Gabriela Fávero Alberti, Diogo Vaz da Silva
Júnior, Gabriela Dalenogare, Maria Renata Pereira dos Santos
217
Bruno Henrique Santos, Gabriela Gianichini Silva, Simone dos Santos,
Raquel dos Santos de Souza, Juliana Cardoso Rodrigues, Luciana
Fantinel Ruiz, Debora Serafim
MARINHEIROS DO SABER: UMA NAVEGAÇÃO
SOBRE OS PROCESSOS DE EDUCAÇÃO EM
SAÚDE NA ESCOLA
218
Elayne Karolina Alencar Braga
METODOLOGIA LÚDICA EM UMA
APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIOS DE
TERRITORIALIZAÇÃO
Ana Osmarina Quariguasi Magalhães Frota, Margarida Angélica Freitas,
Lidiane Almeida Moura, Jéssica Andressa Soares de Carvalho, Maria
Clariciane Cabral Almeida
O ITINERÁRIO PERCORRIDO NA ESTRATÉGIA
SAÚDE DA FAMÍLIA A PARTIR DO PROCESSO
DE TERRITORIALIZAÇÃO
222
Flaviane Melo Araújo, Lorena Timbó Veiga dos Santos, João Hernando
Rodrigues Alves, Ana Osmarina Quariguasi Magalhães Frota
O OLHAR AMPLIADO DA ENFERMAGEM A PARTIR DE
PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES E DE PROMOÇÃO
DA SAÚDE COM GESTANTES NA ESTRATÉGIA
SAÚDE DA FAMÍLIA
223
Lorena Timbó Veiga dos Santos, João Hernando Rodrigues Alves
Fares Rashad Muslih Ahmad, Márcio Gomes da Silva, Guilherme Coelho
Dantas
MANDALA DE SENTIMENTOS NA DANÇA
DA VIDA
O ACOMPANHAMENTO MULTIPROFISSIONAL
NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL:
UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
221
O PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO
EM SAÚDE MENTAL
224
O SERVIÇO SOCIAL E AS ATIVIDADES
SOCIOEDUCATIVAS: VIVÊNCIAS NA
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL
225
Daniele Alves Peixoto, Juliana Figueiredo Sobel, Aline Carla Rosendo da Silva
Lorena Loiola Batista, Talyta Reis Zambon, Ana Karla Batista Bezerra Zanella
O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E A ATUAÇÃO
DO ASSISTENTE SOCIAL
226
Larri Padilha Viega, Rosalia Vargas Campanha, Tuane Vieira Devit
O TRABALHO MULTIPROFISSIONAL EM
RESIDÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SAÚDE
DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: RELATO
DE EXPERIÊNCIA
227
Luana Tonin, Caroline Berté, Maria Eduarda de Lucas Alvez Wuicik,
Caroline Seixas Ribeiro de Freitas, Bianca Fontana Aguiar, Graziele
Caroline Cardoso de Sousa
O USO DO PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO
PARA ELABORAÇÃO DE ATIVIDADE EDUCATIVA
MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE
228
Afonso Rodrigues Tavares Netto, Andréa Valente Braga, Giana Carla Lins
de Albuquerque Meireles, Milena Lins da Cunha Dias, Roselle Crystal
Varelo Dantas, Sílvia Virgínia Pereira da Silva, Vanessa Meira Cintra Ribeiro
OS DESAFIOS DE INSERÇÃO DO PROFISSIONAL
DE EDUCAÇÃO FÍSICA ATUANTE NA SAÚDE
COLETIVA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 229
Susane Graup , Raphaelly Machado Felix
219
Evaldo Fábio da Silva, Jucélia Salgueiro Nascimento, Kamylla Maryana
Barros Aguiar, Elizabeth Rose Nogueira de Albuquerque, Elaine Laís Tintino
do Nascimento, Luana dos Santos Nunes, Gleiciane Oliveira Faustino
NAS TERRAS POR ONDE ANDEI: REFLECXÕES
SOBRE A TERRITORIALIZAÇÃO NA VISÃO DE
UM RESIDENTE EM SAÚDE DA FAMÍLIA E DA
COMUNIDADE
220
Ana Ravenna Sales Soares, Rianna Nargilla Silva Nobre, Charlliane
Fernandes Gonçalves Ribeiro, Aline Braúna dos Santos, Tony Jeimison
Sousa Pereira Matos, Rafaela Lobão Rocha, Liliane Santiago de Andrade
PRÁTICAS INTEGRADAS EM SAÚDE: O PROGRAMA
DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE
DA FAMÍLIA (PRMSF) COMO MOBILIZADOR DO
PROCESSO DE MUDANÇA NA FORMAÇÃO DA
GRADUAÇÃO EM SAÚDE
230
Doroteia Aparecida Höfelmann, Rafael Gomes Ditterich, Marilene da
Cruz Magalhães Buffon, Verônica de Azevedo Mazza, Josiane de Fátima
Gaspari Dias, Deise Prehs Montrucchio
PRÁTICAS, SABERES E DESAFIOS DO
TRABALHO EM EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA 231
Larissa Boing, Nadia Rafaela dos Santos, Michele Jacowski, Jessica
Albino, Rafael Gomes Ditterich
PREVENÇÃO DE GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
E DST: INTERVENÇÃO EM ESCOLAS
232
PÚBLICAS
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL ENQUANTO
ESTRATÉGIA DE FORTALECIMENTO E DEFESA
242
DO SUS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Kleber José Vieira, Marilia Alfenas de Oliveira Sírio, Gessica Santana
Marota, Marina Ferreira Batista, Joana Darc Aparecida de Oliveira,
Cristiane Barbosa Alecrim, Talismara Rosa de Almeida
Fernanda Marques de Sousa, Thayana Rose da Araújo Dantas, Ana
Izabel Lopes Cunha, Carla Alves Gomes, Júllia Santos de Souza ,
Adriana Gomes Cesar Carvalho, Aran Rolim Mendes de Almeida
PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM
COM METODOLOGIAS ATIVAS NA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA
233
FAMÍLIA E COMUNIDADE
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL: UM
PROCESSO DE FORMAÇÃO AINDA EM
CONSTRUÇÃO
Márcia Valéria Bezerra Cunha, Myrna Ellane Dias Costa, Fernando
Rodrigues Peixoto Quaresma
PROCESSO DE FORMAÇÃO EM SERVIÇO:
O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
234
Laís de Freitas Oliveira, Ana Kelen Dalpiaz, Clarete Teresinha Nespolo
de David, Bruna da Silva Machado, Dilce Menegatti, Lia Gonçalves Alves
PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
DOS PRECEPTORES NA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE
235
PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE
- EXPERIÊNCIA DE RESIDENTES
MULTIPROFISSIONAIS
236
Luciana da Conceição e Silva
Danielle Martins Otto, Jamile Dutra Correia, Juliana Haase Buarque,
Adriana Torres de Lemos, Aline Correa Souza
RECONSTRUINDO OS OLHARES SOBRE O
TERRITÓRIO: O PLANEJAMENTO EM SAÚDE E A
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE
237
DA FAMÍLIA E ATENÇÃO BÁSICA
Thaís Silveira Barcelos, Ariane Silva, Gisele Lautert, Mayara Schimidt
REESTRUTURAÇÃO DO GRUPO DE EDUCAÇÃO
EM SAÚDE COM GESTANTES PELA
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL
238
EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Larissa Boing, Nadia Rafaela dos Santos, Michele Jacowski, Jessica
Albino, Doroteia Aparecida Höfelmann
RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UM PROJETO
DE EXTENSÃO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE
COM ALUNOS DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO
239
DE JOVENS E ADULTOS (EJA)
243
Adriano Tusi Barcelos, Gabriela Curbeti Becker, Bruna Lima Selau,
Lauren Affonso Perdigão, Loredana Amaral Marzochella, Letícia Dione
Caruccio, Larissa Edom Bandeira
REVISÃO INTEGRATIVA SOBRE USO DE ÁLCOOL
244
NA GESTAÇÃO
Rayssa Matos Teixeira, Soraia Kessia de Araújo Silva, Kamille Lima de
Alcântara, Larissa Ludmila Monteiro de Souza Brito, Emilia Cristina
Carvalho Rocha Caminha, Viviane Josiane de Mesquita, Fernanda
Cavalcante Fontenele
REVITALIZAÇÃO DO HORTO DA ESTRATÉGIA DE
SAÚDE DA FAMÍLIA CRUZEIRO DO SUL, PORTO
ALEGRE, REALIZADO PELOS PROFISSIONAIS
RESIDENTES DA RESIDÊNCIA INTEGRADA
MULTIPROFISSIONAL EM SÁUDE COLETIVA 245
EDUCASAÚDE - UFRGS
Regina Pedroso
RODA DE TERREIRO: NO MOVIMENTO DA RODA,
246
CONVERSANDO SOBRE HANSENÍASE
Bianca Waylla Ribeiro Dionisio
SERVIÇO SOCIAL: RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL
247
EM SAÚDE E SEUS DESAFIOS
Silvana Silva do Nascimento
TRABALHANDO COM IDOSOS: UMA EXPERIÊNCIA
248
NA RESIDÊNCIA EM SAÚDE COLETIVA
Lilian Cristina Bittencourt de Souza, Ana Paula Loewe de Carvalho,
Vanessa Sofiatti, Bibianna de Oliveira Pavim, Luciana Barcellos Teixeira
TRABALHO MULTIPROFISSIONAL E EDUCAÇÃO
249
EM SAÚDE
John Lenon Ribeiro, Fernanda Manera, Guilherme Oneda, Patrícia
Yumiko Murakami, Rafaeli de Souza, Cassio Murilo Ferreira
UNIDOS PELA ARTE DE CUIDAR: GRUPO DE
APOIO À PACIENTES ONCOLÓGICOS UMA
PROPOSTA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA 250
Luan Augusto Alves Garcia, Nathália Moreira Albino, Letícia Andrade
Silva, Isabel Aparecida Porcatti de Walsh
Maira Scaratti
RELATO DE EXPERIÊNCIA: VISITAS
DOMICILIARES MULTIPROFISSIONAIS NA
ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE
VIVENCIANDO O GRUPO DE ACOMPANHANTES
EM UMA MATERNIDADE DE REFERÊNCIA EM
251
FORTALEZA/CE
240
Letícia Andrade Silva, Nathália Moreira Albino, Luan Augusto Alves
Garcia, Marina Pereira Resende
Lorena Loiola Batista, Talyta Reis Zambon, Analice Pereira Mota,
Edilene Maria Vasconcelos Ribeiro, Ana Karla Batista Bezerra Zanella
RESIDÊNCIA INTEGRADA MULTIPROFISSIONAL
EM SAÚDE E INTEGRALIDADE: O RELATO DO
241
SERVIÇO SOCIAL
VIVENCIAS NA ATENÇÃO PRIMARIA:
CONHECENDO A REDE INTERSETORIAL
Tuane Vieira Devit, Lani Brito Fagundes, Rosana Maria de Lima, Xênia
Maria Tamborena Barros, Jaqueline Lima, Vera Celina Candido de Farias
V Encontro Nacional de Residência em Saúde • Florianópolis/SC • 1 • (Suplemento 1) • Dez/2015
Bruna Lima Selau, Adriano Tusi Barcelos, Loredana Amaral
Marzochella, Michele Cardoso Corrêa, Gabriela Curbeti Becker,
Gabriela Alves Pereira, Nathalia Zinn de Souza
252
V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
A ATUAÇÃO DA EQUIPE
MULTIPROFISSIONAL NO CUIDADO
AO PACIENTE ACOMETIDO POR AVE
HEMORRÁGICO
Marcia Adriana Poll, Deisy Mello De Pinto, Mariele Castro Charão, Fernanda Fernandes Miranda,
Sildney Rosa Marques
Resumo
O Acidente Vascular Encefálico é compreendido pelo rápido acontecimento de sinais clínicos decorrentes de distúrbios globais ou focais da função cerebral. Quando ocorre sangramento anormal para o
parênquima cerebral, têm-se um AVE Hemorrágico (AVE H). São fatores de risco para a ocorrência
desse evento: hipertensão arterial, diabetes mellitus, doenças cardíacas e hiperlipidemias. Por sua vez,
a Rede de Atenção às Urgências e Emergências, tem o objetivo de tratar e prevenir os fatores causais
do AVE H a fim de evitar sua manifestação. Objetivo: Relatar a experiência da equipe de Residência
Multiprofissional em Urgência e Emergência (RUE) no cuidado ao paciente acometido por Acidente
AVE H. Metodologia: A situação clínica ocorreu durante a internação de um paciente masculino,
de 75 anos, na unidade de pronto socorro de um hospital filantrópico do interior do Rio Grande
do Sul, cenário de prática da equipe multiprofissional de residentes (Assistente Social, Enfermeiro,
Farmacêutico e Fisioterapeuta) de um Programa de RUE. Resultados e discussão: O atendimento
ao paciente acometido por AVE H necessita de intervenção emergente, objetivando sua estabilização
hemodinâmica e respiratória. Os profissionais residentes, juntamente com os demais profissionais da
área vermelha, atuaram para a redução dos sintomas iniciais observados, bem como, a prevenção de
novos eventos hemorrágicos e/ou o aumento do mesmo. Foi realizado entrevista social com objetivo
de identificar os fatores causais do AVE H; avaliação da terapia medicamentosa buscando maior efetividade no tratamento; avaliação fisioterapêutica da condição física e motora do paciente e os cuidados
de enfermagem baseados na sistematização da assistência, priorizando o estado neurológico do paciente e os agravos acometidos pela condição clínica. Nessa situação clínica, foi identificada a importância
da equipe multiprofissional, mediante atuação interdisciplinar, a contribuição dos conhecimentos e
habilidades teóricas, bem como as práticas de todas as áreas da saúde garantindo o atendimento resolutivo nessa situação de emergência. Considerações finais: A qualidade do atendimento prestado ao
paciente acometido por um AVE H depende diretamente da interdisciplinaridade do cuidado, referência e objetivo principal de uma residência integrada multiprofissional.
Referências
social
equip
e
coletividad
e
humanização
Descritores
Equipe de Assistência ao Paciente; Capacitação em Serviço.
multip
rofissional
interdisciplina
ridade
1 POLESE, Janaíne C.; TONIAL, Aline; JUNG, Fabíola K.; MAZUCO, Rafael; OLIVEIRA, Sheila
G.; SCHUSTER, Rodrigo C. Avaliação da funcionalidade de indivíduo acometido por Acidente Vascular Encefálico. Revista Neurociência. 16/3: 175-178. Passo Fundo – RS. 2008.
Contato: [email protected]
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Eixo
temático
Resumos
Cuidado em Saúde
A ATUAÇÃO DA EQUIPE
MULTIPROFISSIONAL NO CUIDADO
AO PACIENTE ACOMETIDO POR
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
Josefine Busanello, Jéssica Sanhudo Martins, Juliana Machado Serafini
Resumo
A insuficiência renal aguda (IRA) é caracterizada por uma redução aguda da função renal, causando
principalmente a diminuição do ritmo de filtração glomerular e/ou do volume urinário, com azotemia
(SBN, 2007). A IRA é uma síndrome com etiologia das mais variadas causas, estando associada a uma
mortalidade de 35 a 65% (MITCH, 2005). Entre os pacientes internados em uma UTI, 17% a 35%
podem evoluir para IRA. Destes, 49% a 70% são submetidos à hemodiálise e 50 a 90% evoluem a
óbito (SOARES, 2006). Objetivo: Refletir sobre da atuação da equipe de Residência Multiprofissional em Urgência e Emergência no cuidado ao paciente acometido por Insuficiência Renal Aguda
(IRA). Metodologia: Trata-se de um relato de experiência acerca dos cuidados proporcionados por
uma equipe multiprofissional a um paciente acometido por IRA durante seu período de internação
hospitalar na UTI. A equipe conta com profissionais da assistência social, enfermagem, farmácia e
fisioterapia, onde cada um desses contribuiu com conhecimentos específicos de sua área. Resultados
e discussão: Devido à incidência elevada de pacientes internados em UTI desenvolverem IRA, há
necessidade de uma orientação à equipe de assistência para a sua prevenção. Assim, cada membro da
equipe realizou sua avaliação específica e a partir disso, em uma ação interdisciplinar, foram elencadas
as condutas pertinentes. De uma forma geral, os cuidados foram focados em uma assistência social
qualificada, elencando problemas pregressos e atuais que puderam auxiliar no tratamento. A enfermagem, fisioterapia e farmácia conduziram as intervenções baseadas nos sinais e sintomas apresentados pela paciente, juntamente com a avaliação dos exames complementares e a condução da terapia
medicamentosa, o que levou a diminuição dos agravos decorrentes da IRA durante seu período de
internação. Considerações finais: Diante de um quadro complexo de agravo à saúde do qual a IRA
acomete, percebe-se a necessidade de aprimoramento teórico/prático que sustente as condutas a serem
realizadas. A excelência do cuidado depende da preparação da equipe de saúde, para que possam minimizar os agravos acometidos por essa doença minimizando assim os elevados índices nas Unidades
de Tratamento intensivo.
social
equip
e
coletividad
e
humanização
Descritores
Equipe de assistência ao paciente; Capacitação em serviço; Unidade de terapia intensiva.
multip
rofissional
interdisciplina
ridade
Referências
1 DIRETRIZES DA AMB SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA INSUFICIÊNCIA
RENAL AGUDA. Comitê de Insuficiência Renal Aguda da Sociedade Brasileira de Nefrologia. São
Paulo, 2007. MITCH, W.E. Insuficiência Renal Aguda. In: GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Orgs.).
Tratado de Medicina Interna. Tradução de Ana Kemper et al. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. p.
812-827. SOARES, M. et al. Prognosis of critically ill patients with cancer and acute renal dysfunction.
J Clin Oncol. v. 24, n.24, 2003-10, 2006.
Contato: [email protected]
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
A ATUAÇÃO DE RESIDENTES
MULTIPROFISSIONAIS EM GRUPOS
TERAPÊUTICOS/CONVIVÊNCIA: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Luiz Felipe Bastos Duarte, Lilian Bottaro Puerper, Lidiane Machado, Denise Aguiar Fernandes
Resumo
No Brasil, a terapia de grupo em diferentes abordagens é praticada por grande número de profissionais
de áreas diversas. O trabalho com grupos se constitui um dos principais recursos terapêuticos nos mais
diferentes contextos de assistência à saúde e, mais especificamente, no campo da saúde mental. Neste
sentido, o grupo torna-se um espaço terapêutico para aos usuários da Atenção Básica e de afirmação
de uma nova atuação dos profissionais (Alves et al. 2004). Objetivo: O presente trabalho tem por objetivo realizar um relato de experiência da atuação interdisciplinar de Residentes Multiprofissionais
em Saúde Comunitária, no trabalho com grupos. Metodologia: Quinzenalmente acontecem diversos
grupos multiprofissionais sob coordenação das residentes multiprofissionais em saúde comunitária da
Odontologia, Psicologia, Farmácia e Enfermagem. Dentre estes grupos estão: Grupo de Convivência
para Idosos, que tem como objetivo abordar as dificuldades e os bons momentos vividos na terceira
idade; o grupo Saúde, Bem-estar e Convívio em Comunidade, atende escolares de 05 a 14 anos de
idade, com o objetivo conscientizar e envolver os participantes em atividades que resultem na manutenção da saúde; os Grupos Psicoterapêuticos tem por objetivo atender as demandas de saúde mental.
Para além destes grupos, as residentes também participam do Grupo HiperSaúde e Hiperdia onde são
discutidos/abordados temas gerais relacionados à saúde, de interesse dos participantes. Dada a diversidade de grupos e profissionais, procura-se trabalhar de maneira integrativa, propondo atividades que
fortaleçam as relações de troca, autonomia, alteridade, solidariedade, potencializando a melhoria na
qualidade de vida dos indivíduos. Todos estes grupos são abertos para os demais profissionais de saúde
participarem e contribuírem para esse processo. Considerações finais: Dentre os aspetos relevantes
da prática realizada, destaca-se a possibilidade da abordagem integral do usuário a partir de uma visão
multidisciplinar, o que facilita o trabalho de transformação de hábitos e a promoção de saúde. Observamos os grupos como substitutivos das relações familiares para o usuário, tornando-se, assim, uma
importante rede de apoio.
Referências
1 ALVES et al. Grupo terapêutico: sistematização da assistência de enfermagem em saúde mental.
Texto contexto - Enferm. 2004. 13 (4):625-632.
Descritores
social
equip
e
coletividad
e
humanização
multip
rofissional
interdisciplina
ridade
Relações interprofissionais.
Contato: [email protected]
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Eixo
temático
Resumos
Cuidado em Saúde
A ATUAÇÃO DO CIRURGIÃO
DENTISTA, NA ESTRATÉGIA EM
SAÚDE DA FAMÍLIA, FRENTE A
SITUAÇÕES DE MAUS TRATOS
CONTRA CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
Priscilla Lesly Perlas Condori, Renata Cristina Soares, Beatriz Helena Sottile França, Marilene da Cruz
Magalhães Buffon
Resumo
Introdução: Os maus-tratos infantis têm se tornado um fenômeno mundial. No Brasil, apresentam
alta prevalência, constituindo-se como uma das principais causas de morte de crianças e adolescentes a
partir dos cinco anos de idade, sendo assim, um relevante problema de saúde pública (CARVALHO et
al., 2012). Objetivos: O objetivo deste estudo é analisar a atuação do Cirurgião Dentista, na Estratégia
em Saúde da Família, frente a situações de maus tratos contra crianças e adolescentes.. Metodologia:
Trata-se de uma revisão sistemática, onde foram consultadas as bases Pub Med e Biblioteca Virtual
em Saúde (BVS/BIREME). Foram coletados 67artigos dos quais 29 utilizados com os seguintes descritores: ‘’maus tratos infantis e a Odontologia’‘, ‘’Saúde Pública’’.. Resultados e discussão: Na rede
básica de saúde, a Estratégia Saúde da Família (ESF), por meio da atuação da equi­pe multiprofissional,
configura-se em um lugar privilegiado para a prevenção, identificação, no­tificação e vigilância da violência que acometem crianças e jovens pela proximidade com as famí­lias em seu contexto territorial,
pela longitudinalidade do cuidado (LIMA et al. 2011), criando vínculo, tornando o acesso facilitado
frente a vítima e aos suspeitos da violência. Dentre os profissionais em Saúde destaca-se o Cirurgião
Dentista como agente na suspeição ou confirmação de casos de maus tratos uma vez que encontram-se
numa ótima situação para detectar sinais já que cerca de 50-70% dos traumas físicos localizam-se em
áreas de cabeça, face e pescoço. Prevenir casos de violência infanto juvenil ou reduzir suas sequelas é
uma das muitas tarefas do profissional da Estratégia da Saúde da Família. Considerações Finais: Nesse
sentido, o incremento de programas de formação continuada, o aprimoramento das instituições de
proteção à criança e ao adolescente e a ampliação das redes de suporte profissional poderão reduzir
o grau de insegurança profissional e incrementar o número de notificações de casos de maus tratos.
social
equip
e
coletividad
e
humanização
Descritores
Relações interprofissionais.
multip
rofissional
interdisciplina
ridade
Referências
1 CARVALHO et al. Conhecimento de acadêmicos em odontologia sobre maus-tratos infantis. Odonto. 2012; 20:109-1 2.
2 LIMA et al. Atuação profissional da atenção de saúde face à identificação e notificação da violência
infanto-juvenil. Rev. Baiana de Saúde Pública 2011; 35(Supl. 1):118-137.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
A ÉTICA NO TRABALHO
EM SAÚDE MENTAL COM
PACIENTES TRANSGÊNERO:
UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Luisa Horn de Castro Silveira, Camila Saueressig, Dayane Degner Ribeiro Brasil
Resumo
Introdução: Existem várias formas de expressão da condição transgênero, dentre elas a transexualidade. Uma parte das pessoas transexuais reconhece essa identidade desde pequenas, outras tardiamente,
sentindo que seu corpo não está adequado à forma como pensam e se sentem. Dessa forma, tentam
adequar sua aparência física ao seu estado psíquico, podendo ou não utilizar procedimentos cirúrgicos
e tratamentos hormonais¹. É direito do usuário do SUS a identificação pelo nome e sobrenome civil,
devendo existir um campo para registro do nome social, assegurando o uso do nome de preferência².
Objetivos: Problematizar questões de identidade gênero no cuidado em saúde mental. Metodologia:
Relato de experiência vivida durante o primeiro ano de residência multiprofissional em saúde mental,
na unidade psiquiátrica de um hospital universitário do sul do Brasil. Resultados e discussão:
Paciente de sexo biológico feminino, 22 anos, utilizava identidade social masculina há cerca de um ano.
Internou por tentativa de suicídio a pedido da mãe. Como estava sedado no momento da baixa, ficou
registrado pelo nome de mulher (de acordo com o documento de identidade) e foi conduzido ao leito
em quarto coletivo feminino. O paciente sentiu-se desrespeitado, tornando-se agressivo quando tratado como mulher pela equipe e companheiras de quarto. Houve, então, uma mudança de conduta: fez-se
a transferência para um quarto masculino e ele passou a ser identificado pelo nome de sua escolha por
todos os profissionais da unidade. Alguns desafios ainda persistiram, pois a família do paciente parecia
entender a adoção da identidade masculina como sintoma de seu sofrimento psíquico e não como uma
expressão de sua singularidade. Essa dúvida ecoava entre os membros da equipe assistencial em alguns
momentos, mas ficou claro que não cabia aos profissionais formular hipóteses em relação a isso, e que
o foco do tratamento deveria permanecer no tratamento dos sintomas que motivaram a internação.
Considerações Finais: A equipe precisou se adaptar às características desse paciente, além de fazer
esforços para não embarcar no desejo da família de “patologizar” sua condição transgênero. Dessa
forma, concluiu-se que a ética no trabalho em saúde mental com pacientes transgênero não se resume
em identificar a pessoa pelo nome ou termo correto, mas principalmente em se abster de julgamentos,
evitando rótulos e associações precipitadas entre o sofrimento do paciente e sua identidade de gênero.
social
equip
e
coletividad
e
humanização
multip
rofissional
interdisciplina
ridade
Referências
1 Jesus JG. Orientações sobre a população transgênero: conceitos e termos. Brasília: Autor, 2012.
Disponível em: https://www.sertao.ufg.br/up/16/o/ORIENTA%C3%87%C3%95ES_POPULA%C3%87%C3%83O_TRANS.pdf?1334065989.
2 Brasil. Ministério da Saúde. Carta dos direitos dos usuários da saúde. Ministério da Saúde, 3ª. ed.
Brasília: Ministério da Saúde; 2011. Disponível em: http://www.conselho.saude.gov.br/biblioteca/livros/AF_Carta_Usuarios_Saude_site.pdf
Contato: [email protected]
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Resumos
Cuidado em Saúde
A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE
MULPROFISSIONAL PARA O
PACIENTE HIPERTENSO: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Fabrizio Do Amaral Mendes, Marlucilena Pinheiro Da Silva, Ana Caroline Lima Fonseca, Luiz Willyan Da
Costa Moraes, Flavia Layana Pimentel Coutinho, Pedro Abdias Fernandes De Farias Aires
Resumo
Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) atualmente é considerada um caso de saúde pública com prevalência assustadora a nível mundial e nacional, relacionada a percentuais elevados de
morbidade e mortalidade. A taxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatório sofre aumento a
cada ano. Entre os períodos de 2000 a 2011 o número de óbitos elevou-se em 28,6% e no ano de 2011,
as doenças isquêmicas do coração e as cerebrovasculares foram responsáveis por 61% de óbitos nessa
categoria.1Estima-se que entre os 12 milhões de hipertensos do Brasil, apenas 10% são tratados efetivamente.3A complexidade desse problema implica na necessidade de uma abordagem multiprofissional,
interdisciplinar, incluindo familiares na definição e pactuação das metas de acompanhamento a serem
atingidas.2 Objetivo: Descrever atendimento do paciente hipertenso em uma Unidade Básica de Saúde
-UBS, com análise do atendimento multiprofissional. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo
acerca de um relato de experiência no qual buscamos pontuar a vivência do atendimento multiprofissional ao paciente hipertenso em uma UBS no período de março à agosto de 2015.Resultados/discussão:
Durante matéria prática em UBS, identificamos que o atendimento multiprofissional não acontecia
nesta instituição. O hipertenso que necessita de atendimento obedece a um fluxo de atendimento de
consultas intercaladas entre médico/enfermeiro e às vezes o nutricionista. Não acontecem reuniões
e discussões de casos entre os profissionais, causando a ineficiência e desistência destes em seguir um
acompanhamento efetivo devido uma rotina cansativa de atendimentos em consultórios repetidamente.
O hipertenso precisa de uma assistência diferenciada com atendimento multiprofissional, pois devido a
etiologia multifatorial necessita de visões e contribuições das mais diversas áreas da saúde. A equipe horizontal ou multidisciplinar acaba favorecendo a maior adesão do paciente ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso, permitindo a esta pessoa ganho de anos em sua vida com qualidade e com
diminuição de morbidades e complicações. O atendimento pensado e discutido entre os profissionais
das mais diversas áreas favorece a adesão, vinculo do paciente e serviço de saúde, melhorando a assistência prestada e diminuindo os casos de mortalidade por essa patologia no Brasil. Considerações finais:
Ressaltamos que a abordagem multiprofissional atualmente é a melhor forma de atender o paciente hipertenso. A equipe pensando e trabalhando juntos favorece o estímulo contínuo de mudanças de hábitos
de vida prejudiciais à saúde deste usuário, além de melhorar a vida do paciente, favorece a comunicação
entre a equipe, plano terapêutico continuado e promove a melhor assistência ao hipertenso.
Contato: [email protected]
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Hipertensão; Aceitação do paciente de cuidados de saúde; Atenção Primária de Saúde.
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Referências
1 Martins, AG; Chavaglia, SRR; Ohl, RIB; Martins, IML; Gamba, MA; Adesão ao tratamento clínico
ambulatorial da hipertensão arterial sistêmica, Acta Paulista Enfermagem. 2014; 27(3): 266-72.
2 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica / Ministério
da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da
Saúde, 2013.
3 Calegari, DP; Goldmeier, S; Moraes, MA; Souza, EM; Diagnósticos de enfermagem em pacientes hipertensos acompanhados em ambulatório multiprofissional, Rev Enferm UFSM 2012 Set/
Dez;2(3):610-618.
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
A INCLUSÃO DE MORADORES
DE RESIDÊNCIA TERAPÊUTICA
EM UM GRUPO DE ARTESANATO
NA ATENÇÃO PRIMÁRIA DE
SAÚDE
Amanda Matias Barbosa, Bianca Brunelli Wolf, Sandra Guimarães Dos Santos, Regina Yoneko Dakuzaku Carretta
Resumo
Introdução: O movimento da reforma psiquiátrica brasileira trouxe consigo importantes mudanças
na área social e na saúde. No aspecto social, necessitou de reformulação de conceitos sobre pacientes
psiquiátricos e, uma das alternativas para a socialização destes foi à criação de Residências Terapêuticas1 (RT). Na saúde, tal reformulação não focou somente a saúde mental, mas abordou todas as esferas,
principalmente a Atenção Primária de Saúde (APS), a qual tem como prerrogativa acompanhar longitudinalmente os seus usuários 2. Objetivo: Descrever a experiência da inclusão de dois moradores
de uma RT em grupo de artesanato oferecido na APS. Metodologia: Este estudo consiste em um
relato de experiência de um Núcleo de Saúde da Família de um município do interior do estado de
São Paulo, no período de março à agosto de 2015. Resultados e discussão: o grupo de artesanato
objetiva proporcionar à população um espaço de aprendizado, troca de experiências e convivências,
tornando-se apoio e suporte em promoção de saúde. Os encontros são semanais de duas horas e participam, aproximadamente, 15 usuários do serviço. É coordenado pela Agente Comunitária de Saúde
que planeja e desenvolve o artesanato, estimulando capacidades individuais e coletivas. As atividades
foram adaptadas aos dois moradores da RT de acordo com suas habilidades e limitações. Coube à
residente de Terapia Ocupacional e à aprimoranda de Psicologia, o desenvolvimento de habilidades
cognitivas e sociais. A fim de romper paradigmas existentes no grupo relacionado ao estigma da doença
mental, realizaram-se discussão do tema em espaços de educação permanente, contato com o Hospital
Psiquiátrico responsável pela RT e levantamento do histórico de ambos os usuários. Considerações
Finais: Os benefícios deste trabalho são observados nos relatos da coordenadora e participantes do
grupo, cuidadoras e profissionais responsáveis pela RT e equipe da unidade de saúde. Nessa trajetória
reconheceram-se a relevância deste trabalho para os usuários e equipe. Observou-se melhoria nas
habilidades cognitivas e socias dos moradores da RT, refletidos na inclusão e adesão destes ao grupo.
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Atenção primária à saúde; Saúde mental.
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Referências
1 FASSHEBER, V. B.; VIDAL, C. E. L. Da tutela à Autonomia: Narrativas e Construções do Cotidiano em uma Residência Terapêutica. Psicologia Ciência e Profissão, 2007, 27 (2), 194-207.
2 SANTOS JR, H.P.O.; SILVEIRA, M.F.A. Práticas de cuidados produzidas no serviço de residências
terapêuticas: percorrendo os trilhos de retorno à sociedade. Rev. Esc. Enferm. USP, 2009; 43(4):
788-95.
Contato: [email protected]
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Cuidado em Saúde
A INSERÇÃO DA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL NAS
ATIVIDADES DE APOIO
MATRICIAL – UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Zaira Letícia Tisott , Deise Dos Santos Pretto, Francine Gonçalves Freitas, Juliana Maia Borges
Resumo
Introdução: Com a expansão da Estratégia de Saúde da Família (ESF), a oferta de ações de saúde
mental na atenção básica ganhou importância, de forma que deve ser articulada a partir de ações embasadas no território, nas redes de serviços e na intersetorialidade1. O Matriciamento ou apoio matricial
é um novo modo de produzir saúde, através de intervenção pedagógico-terapêutica, onde as equipes
da Estratégia de Saúde da Família (ESF) funcionam como equipes de referência interdisciplinares2.
No âmbito das ações em saúde mental, o matriciamento se coloca para o conjunto das práticas da ESF
a partir das equipes dos Centros de atenção Psicossocial (CAPS) e dos Núcleos de apoio a Saúde da
Família (NASF). Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo fazer um relato de experiência
sobre a inserção de residentes do segundo ano, nas atividades de apoio matricial em um município do
interior do estado do Rio Grande do Sul. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência vivenciado de março de 2014 a agosto de 2014, por residentes do segundo ano do Programa de Residência
Multiprofissional Integrada no Sistema Público de Saúde com ênfase em Saúde Mental. O apoio
matricial era realizado mensalmente em duas ESF, juntamente com a equipe dos CAPS do município,
totalizando 8 visitas. Resultado: Nota-se nas visitas à realização de discussões de casos sobre usuários
pertencentes ao território, onde a equipe traz as dificuldades em resolver demandas referentes aos
mesmos. A discussão de casos em equipe interdisciplinar permite que a equipe construa estratégias em
comum, através das diferentes visões e fontes de informação, possibilitando construir um projeto terapêutico ampliado e singular2. Observa-se também, fragilidades nas ESF, frente ao desconhecimento de
rede do município. Essa dificuldade pode ser enfrentada, através do planejamento das ações em saúde
no território, integrando as mesmas às políticas locais de saúde mental, assim, constrói-se a definição
de competências de cada dispositivo da rede de atenção, o qual conduz uma integração maior das ações
desenvolvidas nas comunidades3. Conclusão: O estudo propiciou relatar as experiências de residentes
frente às atividades de apoio matricial. Considera-se tais atividades importantes para a formação do
profissional residente, como relevante auxilio as equipes de saúde apoiadas.
Contato: [email protected]
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Saúde mental, Atenção primária à saúde, Saúde da família.
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Referências
1 Brasil. Ministério da Saúde. Coordenação de Saúde Mental e Coordenação de Gestão da Atenção
Básica. Saúde mental e atenção básica: o vínculo e o diálogo necessário. Brasília (DF), 2003. 2. Brasil.
Guia prático de matriciamento em saúde mental. Dulce Helena Chiaverini (Organizadora) [et al.].
Brasília, DF: Ministério da Saúde: Centro de Estudo e Pesquisa em Saúde Coletiva, 2011. 236 p. 3.
2 Silveira DP, Vieira ALS. Saúde mental e atenção básica em saúde: análise de uma experiência no nível
local. Ciência & Saúde Coletiva, 14(1):139-148, 2009.
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
A INSERÇÃO DO PROFISSINAL
DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO
CONTEXTO HOSPITALAR
Beatriz Paulo Biedrzycki, Bruna Lima Selau, Daniel Tietbohl Costa, Adriano Tusi Barcelos
Resumo
Introdução: O profissional de Educação Física está culturalmente ligado à área da saúde, ainda que
a sua inserção no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS) seja nova. Assim, este profissional está
construindo essa atuação, em vários níveis de atenção, onde a promoção e prevenção em saúde são
o enfoque. Nesse quadro, os hospitais aparecem como espaços nos quais o corpo comparece como
protagonista, procurando dar continuidade a rotina e as práticas corporais, facilitando a reinserção na
alta hospitalar.(1) Entretanto, este contexto ainda é pouco explorado por esses profissionais, tendo em
vista que o trabalho com a doença torna esse ambiente distante da realidade vivênciada na graduação
e da cultura da profissão. Objetivo: Relatar o trabalho do profissional de educação física no contexto
hospitalar no campo da pediatria. Metodologia: Relato de experiência. Resultados e discussão: Diferente do que aprendemos e vivenciamos na faculdade, a Residência multiprofissional em saúde aborda assuntos referentes ao SUS, abrangendo uma visão mais ampla de saúde. Entretanto, o ambiente
hospitalar tem um enfoque maior na cura e na doença ao invés de trabalhar na promoção e prevenção
da saúde. Portanto, trabalhamos tanto os aspectos biológicos como os aspectos psicossociais. Entre as
atividades realizadas com enfoque nos aspectos biológicos, estão o desenvolvimento motor dos bebês
e crianças, e a realização de atividade física, com intuíto de reabilidatação pulmonar ou perda de peso.
Além dessas atividades, é realizado um trabalho, visando o bem estar, lazer e qualidade de vida do
paciente, buscando contemplar os aspectos sociais e psicológicos, como a recreação e o brincar dentro
do ambiente hospitalar, além de atividades recreativas na área externa do hospital para que as crianças
possam sair do ambiente hospitalar principalmente quando estão internadas durante um período mais
longo, propiciando que as mesmas consigam vivenciar práticas corporais mais próximas da realidade
que encontrarão fora do hospital. Considerações Finais: Mesmo quando realizamos um trabalho visando à melhora dos aspectos biológicos, utilizamos o lúdico para tornar essa atividade mais prazerosa,
buscando um cuidado mais humanizado, respeitando a singularidade dos indivíduos. Entretanto, ainda
é difícil a inserção de profissionais de educação física no ambiente hospitalar, tanto pela falta de engajamento desses profissionais nesse contexto como pela visão biomédica que perpetua nos hospitais.
Referências
1 Fraga AB, Wachs F. Educação Física e Saúde Coletiva – Políticas de Formação e Perspectivas de
Intervenção. 1ª ed., UFRGS.
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Educação física; Atenção terceária à saúde.
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Resumos
Cuidado em Saúde
A PERCEPÇÃO DOS
PRINCÍPIOS BIOÉTICOS NO
MÉTODO CANGURU: UMA
REVISÃO INTEGRATIVA
Kamille Lima de Alcântara, Ana Maria Ferreira Alves, Daniare Maria de Lima, Larissa Ludmila Monteiro de
Souza Brito, Radmila Alves Alencar Viana, Viviane Josiane de Mesquita
Resumo
Introdução: O Método Canguru é um modelo de assistência perinatal que busca um cuidado humanizado aos neonatos, englobando suas famílias, a partir de intervenções com um paradigma biopsicossocial. Objetivos: Neste trabalho, objetivamos entender como se dá os princípios da bioética na
pratica assistencial no método canguru. Metodologia: Para tanto, foi utilizado como método a revisão
integrativa, partindo da pergunta norteadora: “Como são aplicados os princípios da bioética na prática
assistencial do método canguru?” com a construção de um instrumento para extração das informações
dos estudos selecionados. Resultados e discussão: Como resultados, foram encontrados sete artigos que abordavam o tema, nas bases de dados IBECS (Indice Bibliográfico Español de Ciencias de
la Salud) e SciELO (Scientific Electronic Library Online) todos em língua portuguesa. Nos artigos
evidenciamos os seguintes princípios da bioética: não-maleficência, autonomia, beneficência. Não foi
identificado na análise, o princípio da justiça. Percebeu-se que a autonomia se destacou aparecendo
com maior frequência nos artigos e sempre entrelaçada à mãe ou aos familiares1, entretanto, constituindo um paradoxo com o princípio da beneficência. O princípio da não-maleficência foi percebido
no momento da passagem da primeira fase do método canguru para o segundo momento2. Considerações Finais: Conclui-se que apesar da percepção dos princípios bioéticos no método há ainda uma
dificuldade dos profissionais em entender e utilizar tais princípios em sua prática.
Referências
1 Véras, MR, Vieira, JMFV, Morais, FRR. A maternidade prematura: o suporte emocional através da fé
e religiosidade.Rev. Psicologia em Estudo. 2010 Abril/Maio;15(2):325-32.
2 Borck, M, Santos, EKA. Terceira etapa método canguru: convergência de práticas investigativas
e cuidado com famílias em atendimento ambulatorial.Rev Gaúcha Enferm., 2010 Dez;31(4):761-8.
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Assistência integral a saúde; Método canguru; Temas bioéticos.
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
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A PRÁTICA INTERPROFISSIONAL
NA PUERICULTURA: REFLEXÕES
NA VISÃO DE UM RESIDENTE
Nirley Mara Alves Domingues, Ana Karla Ramalho Paixão, Edna Jéssica Lima Gondim, Gabriela Maciel
Silva, Rayana Feitosa Nascimento, Rianna Nargilla Silva Nobre
Resumo
Introdução: A Puericultura é um dos principais instrumentos utilizados dentro da Estratégia Saúde
da Família (ESF) para o acompanhamento da saúde das crianças (¹). Comumente tal prática é realizada
pelo enfermeiro e pelo médico, em consonância com as práticas propostas pelo Ministério da Saúde
(²). Este relato expõe a experiência da expansão do cuidado através do compartilhamento entre o
profissional fisioterapeuta e o enfermeiro neste tipo de atendimento, corroborando com a inserção
do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) conforme proposto nos Cadernos da Atenção Básica
(³). Objetivos: Descrever a experiência do atendimento compartilhado em puericultura, realizado
pelos profissionais residentes em saúde da família e comunidade, na perspectiva de fortalecimento e
qualificação da atenção primária. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência desenvolvido em
uma unidade básica de saúde (UBASF), sendo quatro residentes e dois profissionais do serviço participantes. A proposta surgiu a partir do olhar da territorialização com vistas a construir ações de saúde
ampliadas no teritório.Para isso, foi pactuado entre os envolvidos 01 turno semanal para realização dos
atendimentos. Resultados e discussão: Nas consultas além das práticas de enfermagem já preconizadas para a puericultura, a fisioterapeuta pôde avaliar o desenvolvimento neuropsicomotor e ainda explicar e demonstrar a importância da estimulação dos filhos para suas mães. Tais práticas favoreceram o
fortalecimento de vínculos tanto profissional-usuário quanto interprofissional, gerando uma rica troca
de saberes. Considerações Finais: Salienta-sea importância da inserção dos profissionais que compõem o NASF nas ações desenvolvidas pela equipe de referência, uma vez que a interprofissionalidade
potencializou a troca de saberes gerando a ampliação do cuidado aos usuários.
Referências
1 Brasil. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica, nº 33. Saúde da criança: crescimento e
desenvolvimento. 272 p.: il. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
2 Londrina. Prefeitura do Município. Autarquia Municipal de Saúde. Saúde da criança: protocolo. 1.
ed.- Londrina, PR; 2006. 3. Leite GB, Bercini LO. Caracterização das crianças atendidas na puericultura do programa saúde da família do município de Campo Mourão, Paraná, em 2003. Cienc. cuid.
saude. 2005;4(3):224-30.
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Atenção primária; Puericultura.
Contato: [email protected]
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Resumos
Cuidado em Saúde
A TERRITORIALIZAÇÃO COMO
ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO
DA SAÚDE
Lidiane Almeida Moura, Ana Osmarina Quariguasi Magalhães Frota, Margarida Angélica Freitas, Jéssica
Andressa Soares de Carvalho, Maria Clariciane Cabral Almeida, Thabata Krishna Ribeiro Franco Vilanova
Resumo
Introdução: O processo de territorialização pode ser compreendido como a apropriação e conhecimento do espaço de atuação da atenção primária à saúde1, sendo um fator indispensável para trabalhar
a promoção de saúde. Objetivo: Relatar vivências de residentes do Programa de Residência em Saúde
da Família no processo de territorialização. Metodologia: Trata-se de relato de experiência de uma
equipe multidisciplinar de residentes em saúde da família, durante o processo de territorialização.
Resultados e discussão: Durante o período de territorialização, pudemos vivenciar e observar diversas práticas desenvolvidas por profissionais residentes, sendo elas espaços de promoção de saúde
e construção de vínculos. Dentre essas práticas encontra-se interconsultas, participação em grupo
de convivência, puericultura coletiva, grupo de caminhada, grupo de práticas corporais e grupo de
hiperdia. As estratégias de promoção da saúde voltadas para um viver melhor, são essenciais para o
desenvolvimento de suporte social às pessoas. Assim como também a Educação em Saúde é um aspecto
que participa do processo de viver saudável. A compreensão desse processo como um ato de compartilhamento de saberes e experiências entre o Profissional e o usuário, vivenciando na prática a busca
conjunta de soluções para as questões, gera uma nova perspectiva2. Através do Grupo de Convivência
também é ofertado o cuidado em saúde, proporcionado bem-estar ao participante e contribuindo para
que ele vivencie trocas de experiências, propiciando conscientização para a importância do autocuidado3. Também é ofertado atividades de lazer e convivência em grupo, que segundo Pena e Santo4
em 2006, contribuem tanto para manutenção do equilíbrio biopsicossocial do indivíduo, quanto para
amenizar possíveis conflitos ambientais e pessoais. Considerações Finais: Vivenciar a territorialização é uma experiência nova e enriquecedora, que contribui para a vivência na RMSF durante esses dois
anos. O cotidiano do trabalho proporciona um olhar ampliado, com novos significados e potencializa
o fazer/ agir em saúde, onde todos os atendimentos e ações foram realizados de forma interdisciplinar
e multiprofissional, proporcionou outra dimensão do cuidado em saúde. Fortaleceu a importância do
trabalho em equipe e promoveu a troca de saberes entre diferentes grupos profissionais, na discussão
de um assunto, na resolução de um problema, com vistas à melhor superação da realidade.
Contato: [email protected]
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Promoção da saúde; Residência.
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Referências
1 FARIA DE RM. A territorialização da atenção primária à saúde no sistema único de saúde
e a construção de uma perspectiva de adequação dos serviços aos perfis do território. Revista
Brasileira de Geografia Médica e da Saúde. http://www.seer.ufu.br/index.php/hygeia.
2 SILVA DGV. O processo de viver saudável de pessoas com Diabetes mellitus Através de um
grupo de convivência. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2007 Jan-Mar; 16(1): 105-11.
3 KRAUSE MP; SILVA SG. Associação entre características morfológicas e funcionais com as atividades da vida diária de mulheres idosas participantes em programas comunitários no município de
Curitiba–Paraná [dissertação]. Curitiba (PR): Universidade Federal do Paraná; 2006 Disponível em:
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/handle/1884/6601/maressa.PDF;jsessionid=9FA1E5F1F1A000975B73479343EB22DE?sequence=1 Acesso em: 12 de abril de 2015.
4 PENA, F. B.; SANTO, F. H. E. O movimento das emoções na vida dos idosos: um estudo com um
grupo da terceira idade. Revista Eletrônica de Enfermagem, Goiânia, v. 8, n. 1, p. 17 –24, 2006. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/revista8_1/original_02.htm .Acesso em: 11 de abril de 2015.
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O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
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A VISÃO DOS RESIDENTES
SOBRE O ACOLHIMENTO EM
UMA UNIDADE DE ESTRATÉGIA
SAÚDE DA FAMÍLIA
Mayara Lindenmeyer, Sonia Mara da Silva Kampff, Rose Mara dos Santos Nunes, Luciana Morellato,
Patrícia Muller Souza, Ana Ravenna Sales Soares
Resumo
Introdução: O acolhimento significa ato ou efeito de acolher, uma ação estratégica de mudança do
atendimento na saúde pública, além de ser uma ferramenta de intervenção na qualificação de escuta,
construção de vínculo, humanização da relação usuário/profissional e garantia do acesso aos serviços
de saúde¹. Para os profissionais que participam desse processo é uma oportunidade de aproximação à
necessidades dos usuários, em busca de um trabalho resolutivo. Objetivo: Relatar e analisar a visão dos
residentes sobre a prática do acolhimento no período de março a agosto de 2015, em uma unidade de
Estratégia Saúde da Família (ESF). Metodologia: O estudo tem uma abordagem descritiva e qualitativa² e foi realizado em uma Unidade de Estratégia Saúde da Família no período de março a agosto de
2015. Buscou-se a informação sobre o processo de acolhimento na ESF através de relatos, trazendo a
visão dos residentes que atuam nesta Unidade, sendo eles: duas enfermeiras, duas assistentes sociais e
uma farmacêutica, com o intuito de descrever a visão destes profissionais que participam da prática do
processo de acolhimento. As informações foram coletadas por meio de relatos de experiência, e para o
tratamento dos dados utilizou-se a análise de conteúdo. Resultados e discussão: Realizada a análise
dos dados, a percepção dos residentes sobre o acolhimento na ESF, foi que este espaço é um local para
uma escuta qualificada e humanizada, que busca fortalecer o papel do usuário como protagonista e o
vínculo com o profissional, fundamentando a educação na área da saúde. Incluímos como desafio, uma
maior qualificação dos profissionais e uma preparação humanizada para se conectar com o usuário.
Considerações Finais: Conclui-se que o acolhimento é um espaço elaborado para reorganizar o
processo de trabalho em saúde e propiciar o exercício de cidadania tornando-o humanizado, efetivo e
resolutivo. Constatou-se dificuldades no fluxo do serviço e de compreensão do usuário sobre o atendimento neste espaço.
Referências
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Descritores
Acolhimento; Estratégia; Residência Multiprofissional.
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1 BRASIL, Ministério da Saúde. Acolhimento nas práticas de produção de saúde. 2. ed. Brasília,
2006.
2 MINAYO, M.C. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 11 ed. São Paulo;
2008.
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Cuidado em Saúde
ABORDAGEM COGNITIVOCOMPORTAMENTAL NO
CONTEXTO DA DEPENDÊNCIA
QUÍMICA: UM ENFOQUE
GRUPAL
Janes Alice Jauer, Gabriela Capitão De Melo, Andressa Henke Belle, Ingrid Francke, Mônica Karine Schneider
Resumo
Introdução: Devido à complexidade do fenômeno da dependência química vem crescendo a necessidade de investir em diferentes terapêuticas dirigidas a essa condição clínica. Nesse contexto, as abordagens
comportamentais e cognitivas são mencionadas pela literatura como efetivas, e muitas vezes superiores
à medicação na manutenção de resultados em longo prazo1-2. Objetivo: este estudo tem como objetivo
revisar a literatura sobre terapia cognitivo comportamental em grupos, no intuito de verificar quais
estratégias de intervenção tem demonstrado melhores resultados. Metodologia: foi realizada uma revisão da literatura a partir do Portal de Periódicos Capes, bem como livros focados nessa temática,
através dos seguintes descritores: dependência química, grupos e terapia cognitivo comportamental.
Resultados e discussão: os achados indicam maior eficáciadas intervenções que utilizam as seguintes
técnicas: 1) prevenção de recaída; 2) estratégias de enfrentamento; 3) auto-monitoramento; 4) controle
de estímulos; 5) relaxamento; 6) avaliação de crenças e emoções; 7) entrevista motivacional­3-4-5. Adicionalmente, verificaram-se fatores importantes ligados ao cuidado do terapeuta com o grupo, considerando o investimento em planejamento, discussões e feedbacks, assim como a credibilidade atribuída pelo
terapeuta aos grupos3. Apesar da importância da crença do terapeuta nos grupos, a literatura indica um
duplo problema. De um lado a descrença nesse público decorrente da frustração vivenciada quando
ocorre a recaída, e de outro uma redução dos grupos à uma relação de custo-benefício ou extensão
das práticas individuais. A coesão e o foco na tarefa por parte do grupo, assim como sua capacidade de
auto-gestão também foram fatores relevantes para gerar melhores resultados3-5. Considerações finais:
A partir do exposto, identifica-se a necessidade de investir na capacitação dos coordenadores de grupos
voltados aos dependentes químicos, tanto do ponto de vista teórico e técnico, quanto em aspectos
pessoais e interpessoais. As estratégias de tratamento mais clássicas da abordagem cognitivo-comportamental continuam demonstrando eficácia nos tratamentos da dependência química. Por outro lado,
torna-se necessário incrementar essas tecnologias ampliando o investimento em pesquisas sobre o tema.
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Descritores
Dependência química; Grupos e terapia cognitivo comportamental.
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Referências
1 Cordioli, A. V.- Psicoterapias - Abordagens Atuais - 3ª Edição pág. 616-627, 2008. Sardinha, A.
et al. -Intervenção cognitivo-comportamental com grupos para o abandono do cigarro.Rev. bras.ter.
cogn. [online]. 2005, vol.1, n.1, pp. 83-90. ISSN 1808-5687. 2 Sobell, L. C. & Sobell, M. B.- Terapias de grupo para transtornos por abuso de substâncias: Abordagem cognitivo-comportamental motivacional. Editora Artmed, Porto Alegre, 2013.
3 White, J. R. & Freeman, A. S.- Terapia Cognitivo-comportamental em grupo para populações e
problemas específicos. Editora Roca, São Paulo, 2003. Bieling, P. J., Mccabe, R. E. & Antony, M. M.Terapia cognitivo-comportamental em grupos. Editora Artmed, Porto Alegre, 2008.
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O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
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ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR
PARA A REALIZAÇÃO DE TESTES
RÁPIDOS ANTI-HIV, SÍFILIS
E HEPATITE: UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Miria Elisabete Bairros Camargo, Maria Renita Burg Figueiredo, Denise Aguiar Fernandes , Pâmela
Domingues Botelho, Lidiane Machado, Luciana Czerner , Estela Schiavini Wazenkeksi
Resumo
Introdução: A inserção do residente multiprofissional junto às equipes de Estratégia de Saúde da
Família (ESF) surge como impulso na atenção básica (AB), visando uma formação que preconiza o
trabalho multiprofissional, interdisciplinar como: prestar um cuidado integral, buscar novas alternativas, assumir responsabilidades com o usuário e o serviço de saúde ¹. A utilização dos testes rápido HIV,
Hepatites e Sífilis, permite atender à crescente demanda pelo diagnóstico de agravos relevantes à saúde
pública. Sua utilização aumenta a agilidade da resposta dos indivíduos permite rápido início do tratamento². Objetivos: Relatar a experiência dos residentes na abordagem interdisciplinar para realização
dos TR na ESF. Metodologia: estudo descritivo, sobre experiência dos residentes na realização destes
TR, onde tais testes passaram a ser ofertados na AB. Na unidade de ESF, atuam sete equipes de ESF,
uma equipe de NASF, um grupo de RMSC, de treze profissionais com enfermeiras, cirurgiãs-dentistas,
farmacêuticas, fonoaudiólogas, psicóloga e assistentes sociais. Resultados e discussão: No segundo
semestre do ano de 2014 os testes passaram a ser realizados na AB. Capacitaram-se os profissionais da
ESF, NASF e residentes, conforme sua categoria foi habilitada para realização de pré e pós-aconselhamento (psicologia e serviço social), para todas as etapas do teste as demais profissões. No período de
setembro de 2014 a agosto de 2015 foram realizados 315 testes, destes 258 em mulheres, 57 em homens. A procura maior se deu pela população geral com 231, seguido de 73 gestantes e seus parceiros
apenas seis testes. Considerações Finais: Constatamos que o trabalho dos residentes na descentralização dos testes rápidos na AB contribui para o acesso do usuário a prevenção e diagnóstico precoce
das DSTs. A abordagem multidisciplinar e interdisciplinar possibilita o cuidado integral, tornando-o
uma importante ferramenta de prevenção de doenças e educação em saúde através da realização qualificada de pré e pós-aconselhamento.
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Descritores
Atenção a saúde; Promoção da saúde; Prevenção de doença
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Referências
1 Impacto da residência multiprofissional na formação profissional em um hospital de ensino de Belo
Horizonte. http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos13/15318312.pdf.
2 Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tecnico_diagnostico_infeccao_hiv.pdf.
Contato: [email protected]
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Resumos
Cuidado em Saúde
ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR
NAS AÇÕES EDUCATIVAS COM
PACIENTES E ACOMPANHANTES
NA PEDIATRIA DE UM HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO
Cecilya Mayara Lins Batista, Fabiana Lima Silva, Cilânea Dos Santos Costa, Danielle Cristina Gomes
Gomes, Micarla Priscila Silva Dantas, Jéssica Barros Rangel, Rayane Santos De Lucena
Resumo
Sabe-se que o processo de adoecimento e hospitalização provoca no paciente e sua família fragilidades física, psicológica e social. Uma vez inseridos no ambiente hospitalar a equipe de saúde tem o
desafio de tornar esse momento menos traumático para o usuário e quem o acompanha, oferecendo
um atendimento humanizado que promova produção de saúde e autonomia dentro do serviço e fora
dele. Diante dessa necessidade, a equipe da Residência Multiprofissional em Assistência Materno-Infantil de um Hospital Universitário do Rio Grande do Norte é responsável pela execução de ações
de educação em saúde junto aos pacientes e acompanhantes da unidade funcional pediátrica. A equipe, comporta por psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta, assistente social, enfermeiro, farmacêutico e
odontólogo, executa ações de educação em saúde de maneira lúdica e dinâmica que visam estimular
a autonomia dos pacientes internos e de seus acompanhantes, possibilitando o autocuidado com a
saúde e o fortalecimento do protagonismo frente ao processo saúde-doença. Os temas trabalhados
são relacionados às demandas identificadas pela equipe multiprofissional, que na maioria das vezes
foram determinantes para o processo de adoecimento que acarretou a internação. Mediante as ações
notam-se benefícios mútuos, tanto para os pacientes e acompanhantes quanto para a equipe de saúde,
tornando-se possível estabelecer vínculo com o público alvo, esclarecer algumas dúvidas recorrentes,
trocar experiências e divulgar conhecimentos relacionados à inserção de hábitos que possibilitam uma
melhor qualidade de vida, bem como permite a equipe de residentes atuarem na perspectiva da promoção do cuidado integral. Observa-se que é cada vez mais oportuno a realização de atividades lúdicas
e participativas no contexto hospitalar pela equipe de saúde, visando fortalecer o protagonismo das
crianças e dos acompanhantes sobre os cuidados que devem ser voltados para a promoção e prevenção
da saúde e oferecer um atendimento acolhedor e humanizado. Neste sentido, as ações de educação
em saúde têm contribuído para o fortalecimento da autonomia e produção de saúde dos usuários do
cenário da pediatria do referido hospital a partir da atuação multidisciplinar.
Descritores
Pediatria; Integralidade; Educação em Saúde.
Contato: [email protected]
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Referências
1 Brasil. Ministério da Saúde (MS). Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização
da Saúde. Gestão participativa e cogestão. Brasília: Ministério da Saúde (MS); 2009.
2 Valdemar AAC, Chiattone HBC, Ricardo WS, Maria Lúcia HF, Cláudia TS. E a psicologia entrou
no hospital. São Paulo: Pioneira Thompson Learning; 2003.
3 Maia EMC,Oliveira LCB, Gomes CC, Ferreira CL, Mata ANS. Psicologia, Saúde e Desenvolvimento. Humano. 1. ed. Natal: EDUFRN; 2012.
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O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
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ABORDAGEM
MULTIPROFISSIONAL
E FATORES DE RISCO
CARDIOVASCULAR
EM PACIENTES DE
CARDIOPATIA ISQUÊMICA
Paulo Rogério Zacouteguy Fernandes, Dayana Dias Mendonça, Bruna Silveira De Almeida, Suzimara
Monteiro Pieczoski, Stefanny Ronchi Spillere, Bruna Zortea, Ane Glauce Freitas Margarites
Resumo
Introdução: A cardiopatia isquêmica é uma doença crônica com alta prevalência e uma das principais
causas de morte em países desenvolvidos e em desenvolvimento. A progressão da doença arterial coronariana está relacionada à presença de fatores de risco e estilo de vida não saudável. A atuação da equipe multiprofissional é uma estratégia importante utilizada para melhorar a aderência dos pacientes ao
tratamento, visando maior sucesso na terapêutica farmacológica e não farmacológica. Objetivo: Descrever a prevalência de fatores de risco cardiovascular em pacientes com cardiopatia isquêmica estável.
Metodologia: Estudo transversal de pacientes cardiopatas isquêmicos estáveis, com fatores de risco
não controlados, encaminhados à equipe multidisciplinar, em hospital público universitário. A equipe
multidisciplinar é composta de enfermeiros, fisioterapeutas e nutricionistas. Os dados foram coletados
de prontuário na primeira consulta de 34 pacientes, através de atendimento padrão estruturado da
equipe. Resultados: A idade média dos pacientes foi de 63±12 anos, predominantemente do sexo
masculino 22 (64,7%). Quanto a presença de fatores de risco cardiovasculares, todos são hipertensos,
22 (64,7%) com diabetes mellitus tipo II, 7 (20,6%) tabagistas, 21 (61,8%) sedentários e 29 (85,3%)
dislipidêmicos. Considerações finais: Estes dados indicam que os pacientes cardiopatas isquêmicos
estáveis desse ambulatório tem um potencial benefício para uma abordagem multidisciplinar na busca
da redução do risco cardiovascular por meio de ações integradas que envolvam equipe multiprofissional, paciente e familiares. Dados da literatura já mostram que quando os pacientes tornam-se conhecedores de suas doenças, dos benefícios do tratamento, entre outros aspectos, esses conseguem aderir
mais ao tratamento, principalmente quando manejados de forma multidisciplinar.
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Descritores
Coronary disease; Multidisciplinary management.
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Referências
1 Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Doenças crônico-degenerativas e obesidade: estratégia mundial sobre alimentação saudável, atividade física e saúde. Brasília: Organização Pan-Americana
da Saúde (OPAS); 2003.
2 Vieira V, Freitas JB, Tavares A. Adesão ao tratamento clínico. In: Diniz DP, Schor N, organizadores.
Qualidade de vida. São Paulo: Manole; 2006. p.157-64.
Contato: [email protected]
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Resumos
Cuidado em Saúde
ACOLHIMENTO SOB A
ÓTICA DA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL NO
MUNICÍPIO DE SANTA MARIA-RS
Catheline Rubim Brandolt, Márcia Yane Girolometto Ribeiro
Resumo
Introdução: A prática do acolhimento é uma das diretrizes de relevância ética e política da Política
Nacional de Humanização (PNH) a qual implica o compartilhamento de saberes, co-responsabilidade
e resolutividade permitindo questionamentos perante as relações profissionais/usuários e sua rede
social, sendo prioritária na Atenção Básica¹,². Na Atenção Básica (AB) essa prática deve ser prioritária,
pois esta porta de entrada na rede de saúde, trabalha com diversas formas de adoecimento, envolvendo
uma grande variabilidade de situações e problemáticas.. Objetivos: Relatar como ocorre a prática
deacolhimento na atuação das residentes em duas Estratégias Saúde da Família (ESF) num município
da região central do Rio Grande do Sul. Metodologia: Relato de experiência desenvolvido a partir
de vivências da atuação multiprofissional de residentes de Nutrição e Psicologia do Programa de Residência Multiprofissional Integrada, da Universidade Federal de Santa Maria, que realizam suas práticas em unidades de ESF nesta cidade. Resultados e discussão: Nas ESF de referência do presente
trabalho, esta prática do acolhimento encontra-se implementada nas ESFs de referência com auxílio
da residência multiprofissional, organizado por escalas no qual os profissionais da equipe também participam, buscando reorganizar a demanda das ESF, oferecendo um espaço de escuta aos usuários dos
serviços. A Psicologia faz uso de tecnologias leves e utiliza enquanto ferramentas a escuta e possibilita
um espaço de produção e reconhecimento do usuário através das relações estabelecidas, ampliando o
espaço para saúde mental no ambiente onde ainda há predomínio do enfoque biomédico. A Nutrição através da percepção das particularidades de cada indivíduo busca realizar a educação alimentar
e nutricional que visa promover a prática autônoma e voluntária de hábitos alimentares saudáveis,
no contexto da realização do Direito Humano à Alimentação Adequada e da garantia da Segurança
Alimentar e Nutricional. Considerações Finais: Assim o acolhimento multiprofissional permite que
os profissionais de saúde apreendam as especificidades de cada abordagem capazes de construir um
campo de cuidado comum possibilitando uma melhor discussão na equipe e um cuidado integral com
o objetivo de traçar planos de cuidado específicos e seus direcionamentos na rede de saúde.
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Referências
1 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional
de Humanização. Acolhimento nas práticas de produção de saúde. 2 ed. 5 reimp. Brasília: Editora do
Ministério da Saúde, 2010.
2 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Acolhimento à demanda espontânea.1. ed. Brasília: Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica,
v.1, n.28, 2013.
Contato: [email protected]
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ACOMPANHAMENTO
FARMACOTERAPÊUTICO DE
PACIENTES ATENDIDOS EM
PRONTO ATENDIMENTO EM
UM HOSPITAL DE ENSINO
Cristiane Carla Dressler Garske, Betina Brixner, Alice Pereira Freitas
Resumo
Introdução: Atualmente, o serviço de farmácia clínica realizado em hospitais está apresentando destaque, visando contribuir com a garantia do uso racional dos medicamentos, gerando redução de custos,
aumentando a qualidade do cuidado do paciente e assegurando uma terapia medicamentosa correta
(1,2). Objetivos: Demonstrar a importância do farmacêutico clínico por meio da identificação e levantamento do número de intervenções realizadas. Metodologia: Levantamento dos acompanhamentos farmacoterapêuticos realizados nos meses de março a maio de 2015 em unidade de Pronto
Atendimento de um Hospital de ensino, através do registro em planilhas eletrônicas realizadas pelos
farmacêuticos residentes após avaliação de prescrições médicas. Resultados e discussão: No período
do estudo, foram avaliadas 278 prescrições. Destas, 65,1% referiam-se a pacientes do sexo feminino.
A média de idade dos pacientes foi 64,5 anos. Nestas, foram realizadas 52 intervenções farmacêuticas.
Uma relacionada a posologia, uma a indicação, dezoito a reconciliação medicamentosa, dezesseis por
estabilidade, dez por substituição de horário de administração, uma por diluição incorreta, duas por
reações adversas (alergias) e três por necessidade de troca de forma farmacêutica. As formas de intervenções foram orais com a equipe (médico e/ou enfermagem), além de evolução no prontuário do
paciente, apresentando 80,8 % de aceitabilidade. No presente estudo foi realizado o acompanhamento
farmacoterapêutico, pelos residentes farmacêuticos, de pacientes atendidos em uma unidade de pronto
atendimento. Através das atividades clínicas busca-se garantir uma maior segurança, através da detecção de erros, antes que estes impactem na qualidade da terapia medicamentosa do paciente (1,3). A
alta aceitabilidade das intervenções farmacêuticas encontradas neste, e em outros estudos, indica a real
necessidade e importância da atuação do profissional farmacêutico clínico no âmbito hospitalar (4).
Considerações Finais: Diante dos resultados encontrados, ressalta-se a importância do farmacêutico
estar atuando junto à equipe de saúde no cuidado do paciente, tanto no ponto de vista econômico,
quanto clínico, garantindo o uso racional de medicamentos, segurança e qualidade do tratamento.
Contato:
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Descritores
Assistência farmacêutica; Hospitalar; Intervenção.
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Referências
1 Bernardi EAT, Rodrigues R, Tomporoski GG, Salvi VM. Implantação da avaliação farmacêutica da
prescrição médica e as ações de farmácia clínica em um hospital oncológico do sul do Brasil. Revista
Espaço para a Saúde. 2014; 15 (2): 29-35.
2 CarterMK,AllinDM,ScottLA,GrauerD.Pharmacist-acquiredmedicationhistoriesinauniversityhospitalemergencydepartment.AmJHealthSystPharm.2006; 63(24):2500-3.
3 Magalhães GF, Santos GBC, Rosa MB, Noblat LAB. Medication Reconciliation in Patients Hospitalized in a Cardiology Unit. PlosOne. 2014 dez; 9 (12): e115491.
4 Santos CM, Costa JM, Netto MUQ, Reis AMM, Castro MS. Acompanhamento farmacoterapêutico
de pacientes em uso de sonda nasoenteral em um hospital de ensino. Revista Brasileira de Farmácia
Hospitalar e Serviços de Saúde. 2012 jan-mar; 3 (1): 19-22.
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Resumos
Cuidado em Saúde
AMBULATÓRIO DE
CURATIVOS: RELATO DE
EXPERIÊNCIA DE RESIDENTES
DE ENFERMAGEM
Daniela Patrícia Tres, Jéssica Rosin, Reginaldo Passoni dos Santos, Roger Rodrigues Peres, Anair Lazzari
Nicola, Luciana Magnani Fernandes, Josefa Brás da Silva
Resumo
Introdução: O tratamento de feridas é um processo complexo e dinâmico, diretamente influenciado
pela realização de avaliações sistematizadas, prescrições de produto ou cobertura adequados, de acordo
com as características da ferida e a fase da cicatrização1. Os atuam na identificação e organização para uma abordagem sistemática e terapêutica nos cuidados com feridas, o que promove
a autonomia profissional 2. Objetivos: Relatar a experiência de enfermeiros residentes sobre atividades realizadas em um ambulatório de feridas. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência
de enfermeiros residentes em um Hospital Universitário do Paraná. Resultados e discussão: As
atividades dos enfermeiros residentes no ambulatório de feridas teve início em 2012, como projeto de
uma professora do programa de residência de enfermagem tendo colaboração da enfermeira preceptora do serviço. O serviço atende uma determinada região do Paraná, os pacientes são encaminhados
por diversas especialidades. Na primeira avaliação geralmente as feridas são avaliadas, mensuradas,
caracterizadas, posteriormente em conjunto com a preceptora, após a discussão do caso, escolhe-se
a terapêutica, alguns casos complexos são discutidos com a tutora. Neste momento, o paciente e o
acompanhante são orientados quanto ao curativo e demais cuidados a serem realizados com a lesão e
o curativo. Conforme necessidade é agendado retorno e a cada mudança de conduta a mesma é contra
referenciada para a unidade básica de saúde (UBS), se o mesmo evoluir positivamente com parâmetros
que a atenção primária supra as necessidades o mesmo recebe alta do ambulatório, porém é orientado
que poderá retornar caso necessário. O aprendizado com o tratamento de feridas é fundamental para
o aperfeiçoamento do enfermeiro, uma vez que os cuidados apresentam-se, muitas vezes, mais complexos e necessitam de novas tecnologias. O raciocínio clínico é estimulado e melhorado, uma vez que
a cicatrização envolve vários fatores, o uso das tecnologias exige conhecimento e conforme a evolução
o vínculo entre o profissional, paciente, acompanhante e UBS estreitam-se. Considerações Finais: A
prática do enfermeiro na realização de curativos complexos auxilia no aperfeiçoamento profissional,
uma vez que devem ser consideradas as diversas dimensões para o sucesso da terapêutica.
Contato: [email protected]
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Descritores
Enfermagem; Ambulatório hospitalar; Ferimentos e lesões.
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Referências
1 MELO EM; FERNANDES VS. Avaliação do conhecimento do enfermeiro acerca das coberturas de última geração. Rev. Estima. 2011, 9(4): 12-20. Disponível em: http://www.revistaestima.com.
br/index.php?option=com_content&view=article&id=392%3Aartigo-original-1&catid=21%3Aedicao-94&Itemid=93&lang=pt.
2 FERREIRA AM; BOGAMIL DDD; TORMENA PC. O enfermeiro e o tratamento de feridas: em
busca da autonomia do cuidado. Arq Ciênc. Saúde. 2008 jul-set; 15(3): 105-9. Disponível em: http://
pt.scribd.com/doc/135240334/O-Enfermeiro-e-o-Tratamento-de-Feridas-Em-Busca-Da-Autonomia-Do-Cuidado#scribd.
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O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
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ARTE E SAÚDE: A CRIATIVIDADE
COMO INSTRUMENTO DE
PROMOÇÃO DA SAÚDE
Fernanda Monte da Cunha, Juliana Allgayer, Emerson Silveira de Brito
Resumo
Introdução: Os Determinantes Sociais em Saúde (DSS) são definidos como as condições em que as
pessoas vivem e trabalham, estando essas, relacionadas com sua situação de saúde. Considerando o
conceito ampliado de saúde, no SUS a estratégia de promoção é uma possibilidade de focar nos DSS
como uma forma de produzir de saúde. Assim, torna-se fundamental a inserção de dispositivos flexíveis aos desafios da complexidade do cotidiano em que estamos inseridos. Objetivos: Relatar a
experiência da implantação de um grupo de artesanato em uma Unidade de Saúde da Família (USF),
bem como reconhecer a importância deste, como uma ferramenta para a promoção da saúde. Metodologia: Trata-se de um relato de natureza descritiva e reflexiva pela ótica de residentes inseridos na
Atenção Básica. Para o desenvolvimento das atividades, Residentes e Agentes Comunitários de Saúde foram facilitadores de oficinas como: aromatizantes, fuxico, utilidades em EVA e bijuterias. A periodicidade dos encontros é semanal e os temas escolhidos, assim como os materiais utilizados, resultaram
da colaboração da equipe e dos usuários. Resultados e discussão: O grupo nomeado Arte e Saúde
foi uma iniciativa que partiu em discussões de equipe sobre a necessidade em ampliar espaços de entretenimento e convivência para a comunidade, como um instrumento de promoção à saúde. A população adstrita encontra-se em situação de vulnerabilidade social, com poucas opções próximas de lazer.
A nova abordagem também foi motivada pela falta de adesão a outras ações de grupo, focadas apenas
nas questões de saúde e prevenção. Esse espaço torna-se um momento de lazer e de aprendizagem,
onde há possibilidade de geração de renda, a partir das atividades desenvolvidas. Além de promover
exercício da criatividade, solidariedade, diálogo e vínculo. Apesar de contar com adesão unicamente feminina, o perfil das participantes abrange diferentes faixas etárias. Percebe-se a necessidade do
contínuo reforço do convite e oferta de atividades diversificadas, a fim de despertar e contemplar os
interesses e singularidades das participantes. Considerações Finais: Ações como essa, podem contribuir ao bem estar físico, mental e social de participantes, elevando a autoestima. Os benefícios são evidentes, porém, o desafio é manter um espaço produtor de sentidos e efetivo na ressignificação da saúde
como um direito, não se limitando ao modelo hegemônico, centrado na doença.
Referências
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Descritores
Promoção da saúde; Atenção primária à saúde; Determinantes; Sociais da saúde.
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1 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Política Nacional de Promoção da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 2 BUSS, M. P.; FILHO, P.A. A Saúde e seus Determinantes Sociais. Physis. Vol. 17. No.1, Rio de
Janeiro, 2007.
Contato: [email protected]
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Resumos
Cuidado em Saúde
AS NECESSIDADES DE SAÚDE
DE PACIENTES COM DOENÇAS
CRÔNICAS
Caroline Figur Dos Santos, Dolores Sanches Wünsch, Geneviève Lopes Pedebos
Resumo
Introdução: O presente trabalho tem a pretensão de discutir as necessidades de saúde de pacientes
com doenças crônicas como cuidado integral em saúde. Objetivos: Descrever a experiência como Residente Multiprofissional na construção deste trabalho, verificando o acesso dos direitos relacionados
à proteção social como necessidades de saúde dos pacientes com doenças Crônicas. Metodologia:
Trata-se de um estudo descritivo, crítico e reflexivo baseado na experiência como Residente Multiprofissional em um Hospital Universitário da região do Sul do País. Resultados e discussão: O interesse
no estudo desta temática vem em função da inquietação com algumas questões relacionadas com o
cuidado integral em saúde que é destinado aos pacientes com doenças crônicas e também da superação da fragmentação do cuidado em função das fases dos tratamentos propostos. Também se buscou
identificar se as necessidades em saúde dos pacientes crônicos vão se superando ou se agravando ao
longo do tratamento. De acordo com Silva (2010) as necessidades em saúde são expressas muitas vezes
no processo saúde-doença e demonstram que as condições de saúde do povo brasileiro, são precárias
e criam grandes demandas de atenção à saúde e especificamente, nos casos de alta complexidade, o
atendimento da população muitas vezes é direcionado para os serviços de saúde em outras localidades,
fora de seus domicílios. Trazendo assim as necessidades de saúde. Considerações Finais: Poder conhecer as necessidades em saúde dos pacientes com doenças Crônicas para a partir do desvelamento
desta realidade criar mecanismo de ação afim de promover sintonia das ações multiprofissionais entre
os diferentes setores e serviços responsáveis pelo atendimento desses pacientes, e conhecendo estas
necessidades buscar estratégias de ação para enfrentá-las e contribuir para acesso a proteção social e o
cuidado integral em saúde.
Referências
1 Silva, M F. Doação de órgãos: sim e não. 2010 [citado em 5 de jul. 2015]; 87 F. Dissertação (Mestrado em Serviço Social). - Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Estadual Paulista,
Franca. [Internet]. Disponível em: http://www.franca.unesp.br/Home/Posgraduacao/ServicoSocial/
Dissertacoes/marciafloro.pdf.
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Cuidado Integral à Saúde; Necessidades em Saúde; Pacientes Crônicos.
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ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM A CRIANÇA
COM DIAGNÓSTICO DE
MIOCARDIOPATIA
Graziele Caroline Cardoso De Sousa, Caroline Berté, Caroline Seixas Ribeiro de Freitas, Bianca Fontana
Aguiar, Luana Tonin, Larissa Marcondes, Jackeline Lazorek Saldanha da Silva
Resumo
Introdução: A miocardiopatia é uma doença rara do músculo cardíaco que resulta de uma série de
agressões, como defeitos genéticos, lesão ao miócito ou infiltração do tecido miocárdico. Ela afeta
aproximadamente uma a cada 100.000 crianças e pelo menos 40% evoluem para transplante cardíaco
ou morte súbita (1-2). Os dois tipos mais comuns em pediatria são: a Miocardiopatia Dilatada aproximadamente 90% dos casos, e a Miocardiopatia Hipertrófica adquirida por herança genética. A partir
destes dados e fundamentados pelos princípios da enfermagem, complexidade e cronicidade da doença
este trabalho tem como objetivo: levantar referencial teórico acerca dos cuidados de enfermagem e
descrevê-los no contexto da pediatria. Metodologia: trata-se de um estudo de revisão integrativa, de
caráter descritivo, cujos instrumentos utilizados para coleta foram oito artigos e dois livros que abordam a temática. Resultados e discussão: Do material pesquisado, apenas um livro e um artigo são escritos por enfermeiros, os demais são voltados à área médica e multiprofissional. Os autores destacam
como atribuição do enfermeiro: realizar consultas de enfermagem com uma avaliação criteriosa e que
permita uma análise da evolução clínica e necessidades psicossociais da criança, condição pregressa e
atual de saúde. Explorar o impacto da doença na família, identificando estressores, oferecendo apoio e
orientações que minimizem a ansiedade em relação à doença. Quando houver indicação de transplante
orientá-los sobre o uso adequado de medicações e o preparo pré-transplante, riscos relacionados à
cirurgia, uso correto de medicamentos e seus efeitos colaterais. Envolver a psicologia e serviço social
no cuidado e capacitar paciente e família para o autocuidado e avaliar a adesão ao tratamento (1-3).
Considerações Finais: Ao considerar a complexidade da doença, seu impacto na qualidade de vida do
paciente e família e alto risco de morte súbita, ressaltamos a importância de um cuidado especializado.
Uma vez que o enfermeiro deve reconhecer problemas, minimizar complicações, fornecer apoio e
orientação. Buscar informações para atuar com propriedade e segurança. Sugerimos ainda que sejam
realizados mais estudos voltados ao tema.
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Descritores
Miocardiopatia; Cuidados de enfermagem; Enfermagem pediátrica.
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Referências
1 Lipshultz SE, Cochran TR, Briston DA, et al. Pediatric cardiomyopathies: causes, epidemiology,
clinical course, preventive strategies and therapies. Future Cardiol. 2013; 9(6): 817-48.
2 Bonow RO, Mann DL, Zipes DP, Libby P. Braunwald, tratado de doenças cardiovasculares. 9th ed.
Elsevier, c 2013. 2200 p.
3 Smeltzer S C, Bare BG, Hinkle JL, Cheever KH. Brunner & Suddarth, tratado de enfermagem
médico-cirúrgica. 11th ed. Guanabara Koogan, 2009. 2404 p.
Contato: [email protected]
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Resumos
Cuidado em Saúde
ASSISTÊNCIA DOS RESIDENTES
MULTIPROFISSIONAIS NO
CUIDADO AO PACIENTE
NEUROLOGICO: TRAUMATISMO
CRÂNIO ENCEFÁLICO
Maria do Patrocínio Barros Neta, Marlen Vasconcelos Alves Melo, Helanio Arruda Carmo, Denise Tavares
de Mesquita, Karla Orlany Alves Costa Gomes, Vicente de Paulo Teixeira Pinto
Resumo
Introdução: A atuação multiprofissional pressupõe uma possibilidade a vivência de um profissional
se reconstruir na prática do outro, ambos sendo transformados para a intervenção na realidade em
que estão inseridos¹. O TCE é qualquer agressão ao cérebro, que acarrete lesão anatômica ou comprometimento funcional do crânio e seu conteúdo, meninges, encéfalo e cerebelo. A maior incidência
ocorre entre os jovens, sendo a causa mais comum de incapacidade neurológica, com sequelas físicas,
cognitivas e comportamentais. As principais causas de vítimas de TCE incluem, nessa ordem, acidentes automobilísticos, quedas, assaltos, agressões e esportes². Objetivos: Descrever a assistência de uma
equipe multiprofissional no cuidado ao paciente com traumatismo crânio encefálico. Metodologia:
Trata-se de um estudo de caso, com uma abordagem qualitativa, realizado no decorrer da Residência
Multiprofissional de Urgência e Emergência em um Hospital de ensino. A atuação dos profissionais
iniciou com a avaliação do paciente que incluiu anamnese, exame físico, exame neurológico, diagnósticos, prescrições e evolução. Em seguida foram realizadas as condutas interdisciplinares dos profissionais da Fisioterapia, Enfermagem, Nutrição e Farmácia. Resultados e discussão: Paciente A.D.C.M,
sexo masculino, 19 anos, apresentava TCE grave, hematoma periorbitário bilateral, fratura dos ossos
da face e da calota craniana, traqueostomizado, com sonda nasogástrica, paresia nos MMII e MMSS
e perda do controle de tronco. Este recebeu a assistência multiprofissional, que contribuiu para um
melhor cuidado possibilitando uma rápida evolução do seu estado geral, através da intervenção interdisciplinar, que visou acelerar o processo de recuperação, maximizar as suas funções, a fim de reduzir
complicações de déficits neurológicos para uma melhor qualidade de vida ao paciente. Considerações
Finais: Desta forma a abordagem multiprofissional trouxe atendimento mais apropriado ao paciente,
promovendo autonomia em relação suas habilidades funcionais, nutricionais e do autocuidado. Os
profissionais desenvolveram habilidades para o trabalho em conjunto na resolução de problemas e
conflitos, o que certamente gerou ganho de tempo e de qualidade resolutiva no diagnóstico, tratamento e cuidado com o paciente.
Contato: [email protected]
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Descritores
Traumatismo crânio encefálico; Atuação multiprofissional; Déficits neurológicos.
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interdisciplina
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Referências
1 ARAÚJO, M.B.S; ROCHA, P.M. Trabalho em equipe: um desafio para a consolidação da estratégia
de saúde da família. Ciência & Saúde Coletiva. 2007 set-dez 12(2):455-464.
2 JONES, H.R.J. Neurologia de Netter. Artmed, Porto Alegre, RS, 2006.
3 SOUZA, R.J.; ZEDAN, R. Assistência fisioterapêutica a pacientes com traumatismo crânio encefálico (TCE) em unidade de terapia intensiva (UTI): Relato de caso. Revista Hórus, volume7, número
2 (Abr-Jun), 2013.
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
ATENDIMENTO DE UMA
EQUIPE DE RESIDENTES
MULTIPROFISSIONAIS NO
CUIDADO AO PACIENTE
AMBULATORIAL: UM RELATO
DE EXPERIÊNCIA
Juliana Dos Santos De Oliveira, Bruna Hirano Imbriani, Fabianne Banderó Hoffling, Pâmela Guimarães
Siqueira, Nagele Fatica Beschoren, Vanessa Ré, Jucelaine Arend Birrer
Resumo
Introdução: O trabalho em equipe multiprofissional (EM) é um importante artifício para a reorganização dos processos de trabalho indo ao encontro da singularidade e integralidade da assistência.
Na construção coletiva das ações em saúde, as dificuldades estão presentes e precisam ser refletidas e
reelaboradas. A formação de uma EM permite a troca de informações e a elaboração de um plano terapêutico, destacando-se a cooperação como instrumento para enfrentar o fazer em grupo¹. Objetivo:
Descrever a experiência de uma equipe de residentes multiprofissionais no atendimento ambulatorial
ao paciente da linha de cuidado das doenças vasculares em um Hospital Universitário. Metodologia:
O atendimento é realizado em um turno por semana pela equipe composta por Assistente Social,
Enfermeira, Farmacêutica, Fisioterapeuta, Nutricionista e Psicóloga. Primeiramente a equipe realiza
o acolhimento ao paciente, avaliações e levantamento de demandas. Com a discussão do caso clínico é
possível realizar as orientações e encaminhamentos específicos de cada núcleo profissional. A educação
para o autocuidado é realizada por meio de materiais ilustrativos como tabelas de orientação de medicamentos, materiais para o automonitoramento de pressão arterial e glicemia e orientações sobre alimentação. Resultados e discussão: Os atendimentos realizados pela EM estimulam a autonomia do
paciente, aumentam a adesão ao tratamento, condicionamento para protetização, resolutividade para
dificuldades nutricionais, questões sociais e emocionais assim como favorecem a qualidade de vida.
As abordagens estimulam habilidades para o autocuidado diminuindo a necessidade de reinternações
hospitalares. O compartilhamento da assistência com a equipe e a valorização do sujeito permitem sua
autonomia, tornando-o protagonista e corresponsável pelo processo de promoção da saúde. Estimular
o autocuidado é uma forma de promover ações integrais entre todos os envolvidos, dessa forma, o
profissional de saúde deve auxiliar o paciente para que o mesmo realize seus cuidados e transforme-se
por meio desse². Conclusão: O enfoque multiprofissional na assistência à saúde dos pacientes atendidos promove a integração dos saberes para o alcance dos princípios norteadores do Sistema Único de
Saúde, o que garante a integralidade do cuidado e maior autonomia do sujeito.
Contato: [email protected]
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Descritores
Equipe de Assistência ao Paciente; Autocuidado; Ambulatório Hospitalar.
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Referências
1 Ferreira RC, Varga CRR, Silva RF. Trabalho em Equipe Multiprofissional: A Perspectiva dos Residentes Médicos em Saúde da Família. Ciência & Saúde Coletiva 2009; 14:1421-1428.
2 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política. Nacional
de Humanização. Acolhimento nas práticas de produção de saúde. Textos Básico de Saúde [Internet].
Brasília; 2010. [acesso em 2015 agosto 20]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
caderno_textos_cartilhas_politica_humanizacao.pdf.
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Cuidado em Saúde
ATUAÇÃO CLÍNICA DO
PROFISSIONAL FARMACÊUTICO
EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Jéssica Sanhudo Martins, Naira Thalita Castro Pessano, Fernanda Fernandes Miranda, Patricia Dutra Sauzem
Resumo
Introdução: A participação do farmacêutico em equipes multiprofissionais atuantes em cenários de
urgência e emergência, como Unidade de Terapia Intensiva (UTI), é de grande importância, visto
que garante o Uso Racional de Medicamentos. O farmacêutico atua analisando as prescrições medicamentosas, intervindo e contribuindo para a obtenção de resultados clínicos positivos, assegurando
melhor qualidade de atendimento aos pacientes e contribuindo para a redução de custos hospitalares
relacionados à farmacoterapia(1). Objetivo: Demonstrar a atuação clínica do farmacêutico em cenário
de urgência e emergência, integrando equipe multiprofissional em um hospital do RS-Brasil. Metodologia: o farmacêutico atuou na UTI realizando as seguintes atividades: análise de prescrição,
colaboração na escolha da terapia, dispensação, auxílio e informação aos profissionais de enfermagem sobre administração segura de medicamentos, monitoramento da efetividade do tratamento e
da ocorrência de reações adversas. Resultados e discussão: Com a atuação do farmacêutico na UTI
notou-se aumento da segurança na administração medicamentosa, como também redução de custos.
A atuação do farmacêutico em UTI é regulamentada pela RDC 07/2010 da ANVISA, garantindo ao
paciente o direito a Assistência Farmacêutica. Os pacientes internados na UTI estão sujeitos a uma
série de riscos devido ao elevado número de medicamentos utilizados concomitantemente, à constante
troca da farmacoterapia e também à natureza crítica de suas doenças. Essas condições clínicas de risco
necessitam de terapia farmacológica complexa, que deve ser administrada por diferentes vias, exigindo
uma maior atenção no momento da prescrição e da administração. Considerações Finais: A presença
da equipe multiprofissional na UTI se faz necessária e muito importante, pois colabora para a melhora
dos resultados clínicos, redução do tempo de internação e mortalidade, bem como efetividade do tratamento. A atuação e integração do profissional farmacêutico nessa equipe contribuiu para a segurança
do paciente, diminuição de erros de administração, aumentando a qualidade de vida dos pacientes.
Referências
1 PILAU, Raquel; HEGELE, Vanessa; HEINECK, Isabela. Atuação do Farmacêutico Clínico em
Unidade de Terapia Intensiva Adulto: Uma Revisão da Literatura. Revista Brasileira de Farmácia
Hospitalar e Serviços de Saúde em São Paulo. V.5. n.1. Pág. 19-24. São Paulo: 2014.
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Farmácia; Unidade de Terapia Intensiva.
Contato: [email protected]
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
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ATUAÇÃO DA EQUIPE
MULTIPROFISSIONAL
NO AMBULATÓRIO DE
PNEUMOLOGIA INFANTIL
ESPECIALIZADO EM FIBROSE
CÍSTICA
Nathalia Zinn de Souza, Adriano Tusi Barcelos, Vanessa Campes Dannenberg, Bruna Lima Selau, Gabriela
Curbeti Becker, Aline dos Santos Marquetto, Gabriela Alves Pereira, Ana Ravenna Sales Soares
Resumo
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Fibrose cística; Pediatria; Ambulatório hospitalar.
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Referências
1 Silva FAA, Dalcin PTR. Fibrose Cística – uma introdução. Rev. HCPA 2011; 31 (2): 121-122.
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Introdução: A fibrose cística (FC) ou mucoviscidose é uma doença genética autossômica recessiva predominante na população caucasiana. A FC é caracterizada por doença pulmonar progressiva, que apresenta disfunção pancreática e eletrólitos no suor. É uma doença irreversível cuja evolução não permitia
que os pacientes sobrevivessem até a adolescência. Porém, nos últimos anos as pesquisas progrediram,
o que levou à instituição de melhores regimes terapêuticos, aumentando assim sobrevida destes pacientes1. Devido à maior complexidade do tratamento farmacológico é fundamental a orientação e acompanhamento realizado por uma equipe multiprofissional de saúde com o intuito de garantir o seguimento
farmacoterapêutico apropriado e a fim de melhorar a qualidade de vida desses pacientes. Objetivos:
Descrever a atuação de uma equipe multiprofissional de um hospital universitário no ambulatório de
Pneumologia Infantil Especializado em Fibrose Cística. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência desenvolvido pelos residentes multiprofissionais da área de concentração Saúde da Criança
de um hospital escola do sul do Brasil. Resultados e discussão: A referida equipe multiprofissional é
composta por assistentes sociais, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, médicos e nutricionistas. A
equipe desenvolve junto ao paciente e sua família ações educativas para apropriação e compreensão dos
cuidados farmacoterapêuticos necessários. As consultas ambulatoriais são realizadas individualmente
com cada paciente e seu respectivo responsável e tem por objetivo conhecer o paciente, além de avaliar
a terapia utilizada, intercorrências desde a última consulta, práticas de higienização dos nebulizadores,
revisão da técnica da fisioterapia respiratória, hábitos e dieta alimentares, dificuldades para a adesão ao
tratamento e também dificuldade na aquisição dos medicamentos, sendo possível utilizar estratégias
para trabalhar os problemas identificados. Além disso, a equipe multiprofissional realiza encaminhamentos legais para aquisição de medicamentos e materiais necessários para o cuidado domiciliar do
paciente. Considerações Finais: A partir do trabalho articulado entre os profissionais da equipe multiprofissional envolvidos durante o acompanhamento é possível proporcionar um maior suporte para a
família e paciente, assim contribuindo para uma maior sobrevida e melhor qualidade de vida.
Contato: [email protected]
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Resumos
Cuidado em Saúde
ATUAÇÃO DA EQUIPE
MULTIPROFISSIONAL
NO CUIDADO À VÍTIMA
DE TRAUMATISMO
RAQUIMEDULAR
Vicente de Paulo Teixeira Pinto, Helanio Arruda Carmo, Denise Tavares de Mesquita, Maria do Patrocínio
Barros Neta, Karla Orlany Alves Costa Gomes, Marlen Vasconcelos Alves Melo, Samya Rebeca Rocha Ferreira
Resumo
Introdução: O Trauma Raquimedular compreende as lesões dos componentes da coluna vertebral em
quaisquer porções: ósseas, ligamentar, medular, discal, vascular ou radicular. Assim, aproximadamente
15% dos pacientes com trauma de coluna vertebral terão comprometimento neurológico, persistindo
como melhor conduta a prevenção. Além de resultar em alterações da função motora, sensitiva e autônoma 1,2. A composição de uma Equipe Multidisciplinar é feita por profissionais de diversas áreas, ou
seja, com formações acadêmicas diferentes e que trabalham em prol de um único objetivo3. Objetivos:
Descrever a assistência da equipe multiprofissional no cuidado ao paciente com traumatismo raquimedular. Metodologia: Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, do tipo estudo de caso. A
coleta de dados foi realizada através da anamnese, exame físico, diagnósticos, prescrições e evolução
do paciente. Local de estudo ocorreu no setor da neurologia de um Hospital de ensino. Resultados
e discussão: O.S.P, 53 anos, brasileiro, pardo, casado, católico, agricultor, reside com esposa e filhas.
Segundo paciente e acompanhante o mesmo foi vítima de queda de árvore. Admitido no serviço em
07/03/2015, proveniente do hospital de origem, apresentando paralesia e parestesia em membros inferiores, sendo diagnóstico com traumatismo raquimedular. Dia 09/03/2015 realizou procedimento
cirúrgico de laminectomia descompressiva sendo transferido para o setor da neurologia no qual já
apresentava uma ulcera por pressão estágio 4 resultante da hospitalização e incisão cirúrgica em região
toracolombar. Observou-se a melhora na cicatrização e autonomia após o acompanhamento e os cuidados da equipe multiprofissional, no qual foram incluindo mudanças de decúbito, curativos diários ao
uso de papaína, terapia nutricional e fisioterapia motora e respiratória, entre outros. Paciente evoluiu
com alta hospitalar no qual foi realizado orientaçõesbaseada na promoção da autonomia em relação
suas habilidades funcionais, nutricionais e do autocuidado e um plano de cuidado multiprofissional.
Considerações Finais: A partir dessa vivencia pode-se observar que a assistência multiprofissional
torna-se de extrema importância para um cuidado adequado, atuando na promoção de ações e prevenção voltadas para a qualidade e atenção as necessidades do paciente proporcionando uma melhor
recuperação da autonomia em relação suas habilidades funcionais, nutricionais e do autocuidado.
Contato: [email protected]
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social
Descritores
Trauma raquimedular; Equipe multiprofissional; Residência em saúde.
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interdisciplina
ridade
Referências
1 Campos MF, Ribeiro AT, Listik S, Pereira CAB, Sobrinho JA, Rapoport A. Epidemiologia do traumatismo de coluna vertebral. Rev Col Bras Cir. 2008; 35(2):8893.
2 Faro ACM, et al. Aspectos fisiopatológicos e assistenciais de enfermagem na reabilitação da pessoa
com lesão medular. Rev Esc Enferm USP. 2004; 38(1):71 9.
3 BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Programa da Residência Multiprofissional em Saúde. Resolução Nº 466/12. NANDA: Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação (2012 – 2014)- Nanda North.
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O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
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ATUAÇÃO DA EQUIPE
MULTIPROFISSIONAL NO
CUIDADO AO PACIENTE
PORTADOR DE FERIDAS
CRÔNICAS NO CONTEXTO
DOMICILIAR
Estela Dos Santos Schons, Leticia Silveira Cardoso
Resumo
Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são doenças multifatoriais que se desenvolvem no decorrer da vida. Atualmente, elas são consideradas um sério problema de saúde pública,
e já são responsáveis por 63% das mortes no mundo, segundo estimativas da Organização Mundial
de Saúde (1). Entre os agravos das DCNT, as úlceras de membros inferiores são muito frequentes,
determinando gastos significativos para os serviços de saúde, além de interferir diretamente na qualidade de vida dos indivíduos (2). Objetivo: Reflexão a respeito da atuação da equipe multiprofissional
no cuidado ao paciente portador de feridas crônicas no contexto domiciliar. Metodologia: Trata-se
de um relato de experiência acerca das visitas domiciliares realizadas a pacientes portadores de feridas
crônicas. Resultados e discussão: O atendimento ao paciente portador de ferida crônica vai além
do cuidado específico da lesão, os profissionais necessitam observar o contexto em que o paciente
esta inserido, bem como intervir no restabelecimento da autoestima, autonomia e autocuidado do
mesmo. Na tentativa de promover melhorias na capacidade funcional desse indivíduo, foi observada a
importância da inserção da equipe multiprofissional no cuidado, atuando de forma conjunta a fim de
agregar conhecimentos e assim contribuir com a recuperação do paciente. Considerações finais: A
qualidade de vida dos pacientes acometidos por feridas crônicas é prejudicada, sendo de fundamental
importância o olhar sensível dos profissionais de saúde, percebendo as fragilidades a fim de estimular a
adesão do paciente e seus familiares ao tratamento, enfatizando que a participação destes no processo
de reabilitação e o autocuidado são essenciais para melhora na cicatrização da ferida.
Referências
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Descritores
Lesões; Visita domiciliar; Qualidade de vida.
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ridade
1 Ministério da Saúde (Brasil). Doenças crônicas não transmissíveis: estratégias de controle e desafios
e para os sistemas de saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2011.
2 Ministério da Saúde (Brasil); Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de condutas para tratamento de úlceras em hanseníase e diabetes. Brasília: Ministério da Saúde; 2008.
Contato: [email protected]
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Resumos
Cuidado em Saúde
ATUAÇÃO DE EQUIPE
MULTIPROFISSIONAL NA
EDUCAÇÃO DE PACIENTES COM
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Paulo Rogério Zacouteguy Fernandes, Dayana Dias Mendonça, Bruna Silveira De Almeida, Suzimara
Monteiro Pieczoski, Stefanny Ronchi Spillere, Bruna Zortea
Resumo
Introdução: As doenças cardiovasculares representaram a terceira causa de internações no Sistema
Único de Saúde (SUS), sendo a Insuficiência Cardíaca (IC) a causa mais frequente de internação por
doença cardiovascular. Apesar dos avanços no tratamento da IC nos últimos anos, a doença permanece
associada a readmissões hospitalares, baixa qualidade de vida, risco de mortalidade prematura e altos
custos hospitalares. O manejo não farmacológico passou a representar parte importante do tratamento
de pacientes com IC, tendo benefícios comprovados. É conhecido que a abordagem multidisciplinar
promove a educação do paciente e seus familiares, e modifica o comportamento com um objetivo final
de melhorar o prognóstico. Objetivo: Relatar a experiência da atuação da equipe multiprofissional,
composta por enfermeiro, fisioterapeuta e nutricionista, em um grupo de pacientes com insuficiência
cardíaca em um Hospital Universitário. Metodologia: Após a 1ª consulta médica, os pacientes são
convidados a participar de um encontro do grupo de insuficiência cardíaca. O encontro acontece sob a
forma de uma roda de conversa. A sistemática de grupo empregada é do tipo ensino-aprendizagem, de
caráter informativo que divide os temas a serem abordados em módulos: noções gerais sobre IC, dieta,
controle de sal e líquidos, controle do peso, realização de atividade física e tratamento farmacológico,
sinais de descompensação da IC. No decorrer da conversa os palestrantes abrem espaços para que os
pacientes expressem seus conhecimentos e cuidados sobre a doença, de modo a facilitar a produção
coletiva de conhecimento e também poder refletir estratégias de enfrentamento sobre a atual condição
de saúde desses pacientes e poder conviver bem com a doença. Ao final do encontro é agendada a primeira consulta de acompanhamento com a enfermagem. Resultados Esperados: - Melhorar o entendimento sobre a doença, adesão para o autocuidado e a qualidade de vida dos pacientes com insuficiência cardíaca; - Estimular a autonomia e o protagonismo no autocuidado; - Buscar novas modalidades
de abordagens multiprofissionais que rompam com padrões convencionais de atenção a saúde, ou seja,
padrões prescritivos; - Aprimorar o trabalho da equipe multiprofissional frente aos pacientes com IC.
Conclusão: A participação da equipe multiprofissional nos encontros do grupo de pacientes com IC
proporciona uma maior interação entre os profissionais e profissional-paciente. Com isso gerando
maiores perspectivas de novas intervenções com maior qualificação para otimização do tratamento.
Contato: [email protected]
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Descritores
Insuficiência cardíaca; Educação em saúde; Gestão multidisciplinar.
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Referências
1 Bocchi EA, Marcondes-Braga FG, Bacal F, Ferraz AS, Albuquerque D, Rodrigues D, et al. Sociedade
Brasileira de Cardiologia. Atualização da Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica - 2012.
Arq Bras Cardiol 2012: 98(1 supl. 1): 1-33
2 Aliti GB, Rabelo ER, Domingues FB, Clausell N. Cenários de educação para o manejo de pacientes
com insuficiência cardíaca. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2007; 15( 2 ): 344-349.
3 Rabelo ER, Aliti GB, Goldraich L, Domingues FB, Clausell N, Rohde LE. Non-pharmacological
management of patients hospitalized with heart failure at a teaching hospital. Arq Bras Cardiol. 2006;
87(3): 352-8.
4 Krumholz HM, Amatruda J, Smith GL, Mattera JA, Roumanis SA, Radford MJ, et al. Randomized
trial of an education and support intervention to prevent readmission of patients with heart failure. J
Am Coll Cardiol. 2002; 39(1): 83-9.
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da Residência para a (re)afirmação do SUS
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ATUAÇÃO DOS NUTRICIONISTAS
RESIDENTES EM UMA EQUIPE
MULTIPROFISSIONAL DE
TERAPIA NUTRICIONAL DE UM
HOSPITAL DE ENSINO
Katiane Schmitt Dalmonte, Katiele Baelz, Francieli Rossoni Da Silva
Resumo
Introdução: A Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN) é um grupo constituído
obrigatoriamente de pelo menos um profissional de cada categoria, médico, nutricionista, enfermeiro
e farmacêutico, podendo ainda incluir profissionais de outras categorias, devidamente habilitados e
com treinamento específico para a prática da Terapia Nutricional (TN)1. Objetivos: relatar as ações
desenvolvidas pelos nutricionistas residentes em uma EMTN. Metodologia: Trata-se de um relato
de experiência desenvolvido por quatro nutricionistas residentes de um hospital do interior do estado
do Rio Grande do Sul. Resultados e Discussões: As residentes desde o inicio de suas atividades
tem a oportunidade de vivenciar e atuar frente à EMTN. Nesta, são desenvolvidas reuniões mensais onde, as mesmas levam até a equipe os casos mais relevantes de terapia enteral e/ou parenteral
ocorridos no mês anterior. Juntamente com a equipe há momentos de compartilhamento de saberes
e aprendizagens. As nutricionistas identificam os pacientes em uso de terapia nutricional através dos
mapas de dietas do hospital e seguem com a realização da avaliação nutricional e adequação da dieta.
Na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) os pacientes são monitorados diariamente quanto ao tipo de
dieta e quantidade infundida. A equipe adota protocolos para avaliação e monitoração destes pacientes,
acompanhando a evolução do quadro clínico. Se o paciente recebe alta hospitalar fazendo uso de TN,
é realizada a orientação quanto aos cuidados com a nutrição e sepsia, junto ao paciente e seu familiar/
cuidador promovendo desta maneira ações de educação em saúde. Cabe salientar que todos estes são
assistidos pelo SUS e são as nutricionistas residentes que realizam as orientações de alta hospitalar.
Observa-se também que o papel do nutricionista não se restringe apenas a prescrição dietética, indo
muito além, pois participa de um conjunto de atenções ao paciente, englobando outros fatores que não
sejam exclusivamente nutricionais, como por exemplo, educação em saúde, para a correta elaboração
e administração da terapia nutricional, seja ela no hospital ou em domicílio2. Considerações Finais:
destaca-se desta forma, a forte atuação da residência na EMTN, o que contribui para melhor formação do residente, assim como todas as práticas desenvolvidas por este profissional que é de extrema
importância para a redução de reinternações hospitalares e desnutrição aos indivíduos dependentes do
suporte nutricional.
Contato: [email protected]
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Referências
1 AGENCIA NACIONAL DE VIGILANCIA SANITARIA – ANVISA. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n° 63, de 6 de julho de 2000. Regulamento Técnico para a Terapia de Nutrição Enteral. Brasília, 2000. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/61e1d380474597399f7bdf3fbc4c6735/RCD+N%C2 %B0+63-2000.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 20
ago 2015.
2 PIASETZKI,C. T. R; SCHMIDT, C. L; ROSANELLI, C. L. S. P; CASSAROTTI, B. S. ; PRATES,
V. A. C; Pettenon, M K. Acompanhamento de pacientes com nutrição enteral em um hospital: Um
Relato de Experiência. Revista Contexto e Saúde, Ijuí, v. 10 , n. 20 , 2011.
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Cuidado em Saúde
ATUAÇÃO MULTIPROFISSIONAL
AO PACIENTE NO PÓSOPERATÓRIO DE HÉRNIA
UMBILICAL ESTRANGULADA
Karla Orlany Alves Costa Gomes, Vicente de Paulo Teixeira Pinto, Helanio Arruda Carmo, Denise Tavares
de Mesquita, Maria do Patrocínio Barros Neta, Samya Rebeca Rocha Ferreira, Marlen Vasconcelos Alves
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Resumo
Introdução: A hérnia da parede abdominal ocorre quando parte de um órgão se desloca, através
de um orifício e invade um espaço indevido. A hérnia umbilical surge exatamente na região da cicatriz umbilical. Se esta for diagnosticada ainda no início é possível reduzir o conteúdo herniário,
retornando-o para seu local natural. Mas se esse conteúdo estiver muito volumoso e com um anel
herniário estreito, pode-se tornar irredutível, aumentando o desconforto e as dores. Esta situação é
perigosa, pois pode acontecer o seu estrangulamento¹. Objetivos: Relatar a atuação multiprofissional
no cuidado ao paciente no pós-operatório de hérnia umbilical estrangulada. Metodologia: Trata-se
de um estudo de caso, com uma abordagem qualitativa, realizado no decorrer da Residência Multiprofissional de Urgência e Emergência em um Hospital de ensino, no período de julho a agosto de
2015. A prática desenvolvida iniciou-se com aplicação de uma sistematização multiprofissional que
inclui anamnese, exame físico, diagnósticos, prescrições e evolução do paciente. Em seguida foram
realizadas as condutas interdisciplinares dos profissionais da Fisioterapia, Enfermagem, Nutrição e
Farmácia. Foi respeitado os princípios ético e legais da resolução 466/12 do CNS. Resultados e
discussão: Paciente M.C.S.S, sexo feminino, 37 anos, natural de Viçosa, deu entrada no hospital,
com quadro de dor intensa na região abdominal, relatando parada da eliminação de fezes e vômito
há 3 dias, sendo diagnosticada com hérnia umbilical estrangulada. Foi imediatamente encaminhada
para o centro cirúrgico para realização de laparotomia infraumbilical e herniorrafia umbilical. No 2º
dia de P.O apresentou deiscência da parede anterior por fístula entérica, realizando uma laparotomia
exploradora, uma ileostomia e peritoneastomia. Em seguida evoluiu com infecção na incisão cirúrgica.
Durante a internação recebeu assistência multiprofissional, através dos cuidados na manutenção dos
curativos na incisão cirúrgica, administração da nutrição parenteral total, antibiótico terapia de amplo
espectro e fisioterapia respiratória e motora. Considerações Finais: A partir desta atuação pode-se
perceber que além de proporcionar uma boa evolução do processo terapêutico do paciente, já que foi
possível observar uma melhora de seu quadro clinico geral, os profissionais adquiriram conhecimento
mais profundo sobre a atuação de cada integrante da equipe, reconhecendo sua importância.
Contato: [email protected]
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Descritores
Equipe multiprofissional; Pós-operatório; Hérnia da parede abdominal.
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Referências
1 Sociedade Brasileira de hérnia e parede abdominal disponível em: http://www.sbhernia.com.br/esclarecimentos.asp. Acessado em: 29.08.2015.
2 D’IPPOLITO, G. et al. Hérnias de parede abdômino-pélvica: aspectos tomográficos. Rev imagem.
2005;27(3):195-200.
3 MINOSSI, J. G. et al. O uso do pneumoperitônio progressivo no pré-operatório das hérnias volumosas da parede abdominal. Arq. Gastroenterol. 2009, vol.46, n.2, pp. 121-126. ISSN 1678-4219.
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
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AUTOMEDICAÇÃO EM
UNIVERSITÁRIOS NO BRASIL:
REVISÃO INTEGRATIVA
Jéssica Pinheiro Carnaúba, Fernanda Rafaella Barbosa dos Santos, Mariana de Sousa Farias, Suely Paiva
de Morais
Resumo
Introdução: A automedicação é considerada como a seleção e uso de medicações com a finalidade de
tratar doenças ou sintomas percebidos pelas pessoas sem a prescrição ou a supervisão de um profissional habilitado1. Objetivos: Compreender as práticas de automedicação entre universitários brasileiros.
Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Foi realizada uma seleção de estudos
a partir das bases de dados LILACS e SCIELO. Como critérios de inclusão: artigos publicados entre
2010 e 2014 no idioma português, com tema da automedicação entre universitários, resultando em
uma amostra final de 14 produções científicas. Os dados foram coletados através de um instrumento
descritivo criado pelos pesquisadores. Resultados e discussão: Quanto às publicações 78,6% foram
artigos, 14,3% monografias e 7,1% resumos estendidos publicados em anais de congressos. Os tipos
de estudo foram 92,9% transversais quantitativos e 7,1% transversais quanti-qualitativos. Em relação
aos instrumentos, a maioria usou questionários estruturados (78,6%). Nas áreas de estudo, 35,8%
abordaram alunos das áreas da saúde, 21,4% das áreas humanas e tecnológicas. Nos cursos da saúde,
21,4% foram exclusivamente de medicina, 14,3% de enfermagem, e 7,1% da fisioterapia. Sobre a variável sexo, predominou o feminino com 85,8%. Em 100% dos artigos predominou a automedicação.
Em relação ao sintoma que motivador, prevaleceu à dor (64,3%) e às classes medicamentosas mais
prevalentes foram os anti-inflamatórios e antitérmicos (85%). A maior influência para essa pratica foi
à indicação realizada por amigos e familiares (43,2%). Considerações Finais: Esperava-se que nos
estudantes universitários a automedicação não fosse tão constante em virtude do seu alto índice de
escolaridade. Assim, fazem-se necessárias novas reflexões sobre o uso racional de medicamentos entre
os universitários do Brasil.
Referências
1 AQUINO, D. S.; BARROS, J.A.C.; SILVA, M. D. P. A automedicação e os acadêmicos da área da
saúde. Ciência e Saúde Coletiva. v. 15; n.5; p. 2535-2538, 2010. SOUSA, L. A. F. et al., Prevalência
da pratica de automedicação para o alivio da dor entre estudantes universitários de enfermagem. Rev.
Latino-Am. Enfermagem. v. 19.
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Automedicação; Estudantes; Saúde.
Contato: [email protected]
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Resumos
Cuidado em Saúde
BRINQUEDOTECA
HOSPITALAR: DISPOSITIVO
PARA PROMOÇÃO DE SAÚDE
Marina Haas de Leone, Deise Cararo, Gabriela Weber Itaquy, Mônica de Oliveira Dutra, Elisângela Dornelles Coffy, Lauriane Marques Martins
Resumo
Introdução: A internação hospitalar afasta a criança de sua rotina, logo a assistência hospitalar deve
ser humanizada, potencializando o ambiente lúdico1. Conforme a Lei nº 11.104, “os hospitais que ofereçam atendimento pediátrico contarão, obrigatoriamente, com brinquedotecas nas suas dependências”2. A brinquedoteca é uma ferramenta facilitadora de intervenção no caso de crianças que sofreram
violência física e/ou psíquica. Existe violência contra uma criança quando esta é submetida, com ou
sem oposição, ao desejo de uma pessoa mais forte, ato marcante, que interfere no seu desenvolvimento3. Objetivo: Relatar a importância da brinquedoteca na internação hospitalar de uma criança
que se encontrava em situação de violência e vulnerabilidade. Metodologia: Trata-se de um relato
de experiência vivido por uma equipe de residência multiprofissional sobre como a brinquedoteca
influenciou na forma do atendimento prestado à paciente D. de 7 anos. A brinquedoteca encontrava-se
desativada e foi reaberta no mesmo período da internação de D., passando a funcionar três vezes na
semana durante uma hora. Resultados e discussão: A reabertura foi acompanhada especialmente por
D., que esperava ansiosamente, e mostrou-se determinante neste caso, pois a menina encontrava-se em
grande sofrimento físico e psíquico. Usava-se muitas vezes a brinquedoteca enquanto espaço terapêutico. Nesse ambiente D. se dispunha a realizar as atividades de forma lúdica. Considerações finais:
A brinquedoteca foi uma aliada durante a passagem de D. pelo hospital, trazendo benefícios físicos
e psíquicos. Seria fundamental a equipe da unidade continuar a abrir este espaço potencializador de
saúde após a saída dos residentes.
Referências
1 PAULA, S. R.; MARQUES, S. M. A brinquedoteca e as perspectivas das mães de crianças hospitalizadas. Bol. Acad. Paulista de Psicologia, São Paulo, Brasil - V. 31, no 81, p. 485-495, 2011. BRASIL.
Lei nº11.104, de 21 de Março de 2005. Pulicada no Diário Oficial da União em 22 de Março de 2005.
Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11104.htm>. Acessado em: 25 de Maio de 2015.
2 AZAMBUJA, M. P. R. Violência doméstica contra crianças: uma questão de gênero. In: Strey, M. N.;
Azambuja, M. P. R.; Jaeger, F. P. Violência, gênero e políticas públicas. Porto Alegre: EDIPUCRS,
2004.
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Crianças; Brinquedo; Violência.
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BUSCA ATIVA DE NOVOS CASOS
E DE SEGUIMENTO DE SÍFILIS:
RELATO DE EXPERIÊNCIA DE
RESIDENTES MULTIPROFISSIONIS
ATUANTES EM UMA UNIDADE
BÁSICA DE SAÚDE
Maria Luiza Silveira, Silvana Basso Miolo; Gabriela Castro Kuinchtner; Luciana Schiavo; Patrícia Bastianello
Campagnol; Karen Bianchin Spall
Resumo
Introdução: a sífilis é uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema Pallidum, cuja contaminação ocorre de forma preferencial por contato sexual, transfusão de sangue, transplante de órgão, ou
por transmissão congênita. Constitui-se em um importante problema de saúde pública uma vez que
acarreta graves comprometimentos de saúde1. O monitoramento da sífilis envolve todas as entidades
de saúde, desde a Atenção Primária em Saúde até o nível terciário de assistência. Objetivo: descrever a
atuação de residentes multiprofissional na detecção de novos casos e de seguimento de Sífilis em uma
unidade básica de saúde em um município do interior do Estado do Rio Grande do Sul (RS) por meio
da busca ativa. Metodologia: este estudo caracteriza-se como um relato de experiência da atuação de
residentes multiprofissionais dos núcleos de enfermagem, fisioterapia, fonoaudiologia e odontologia
na detecção de novos casos e de seguimento de Sífilis em uma unidade básica de saúde entre março a
agosto de 2015. O relato de experiência é uma ferramenta da pesquisa descritiva que apresenta uma
reflexão sobre uma ação ou um conjunto de ações que abordam uma situação vivenciada no âmbito
profissional de interesse da comunidade científica. Resultados e discussão: durante o perídio analisado foram detectados 36 casos de sífilis na UBS, sendo 12 casos em gestantes. A detecção ocorreu
pela oferta de testes rápidos de Sífilis à demanda livre da UBS durante consulta multiprofissional e por
meio de exames laboratoriais confirmatórios solicitados em consulta médica. A busca ativa se fez por
meio de contato telefônico ou busca no domicílio. O tratamento para os casos com exames laboratoriais positivos seguiu as normas estabelecidas para o tratamento da Sífilis Terciária2. O tratamento foi
realizado na própria UBS. O seguimento foi realizado mensalmente a gestantes por meio do controle
bacteriológico dos títulos de VDRL. Nos demais usuários, o seguimento ocorreu de forma trimestral.
Até o momento, permanecem em seguimento oito gestantes e 15 usuários não gestantes. Salienta-se a
importância da implantação e implementação dos testes rápidos de Sífilis como ação de monitoramento da doença e como prática rotineira na primeira consulta de pré-natal e pela oferta livre a usuários de
saúde3. Considerações Finais: sugere-se uma abordagem interdisciplinar no monitoramento de Sífilis
com o objetivo de garantir o seguimento dos casos de sífilis, adesão ao tratamento e controle da doença.
Contato: [email protected]
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Sífilis; Atenção primária à saúde.
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Referências
1 Schulz KF, Cates JW. Pregnancy loss, infant death, and suffering: legacy of syphilis and gonorrhoea
in Africa. Oct. 1987; 63(5): 320–325.
2 Avelleira JCR, Bottino G. Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle. An Bras Dermatol. 2006;
81(2):111-26.
3 Donalisio MR. Investigação da sífilis congênita na microrregião de Sumaré, Estado de São Paulo,
Brasil: desvelando a fragilidade do cuidado à mulher gestante e ao recém-nascido. Epidemiol Serv
Saúde. 2007; 16(3):165-73.
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Resumos
Cuidado em Saúde
CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO EM
TRATAMENTO RADIOTERÁPICO:
UMA INTERVENÇÃO
MULTIDISCIPLINAR EM GRUPO
Malu Anton Eichelberger, Luziane Fabiani, Valentina Bernardi Alves e Camila Baldissera
Resumo
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Introdução: Estudos mostram que, distribuir a responsabilidade da assistência entre várias categorias profissionais pode contribuir para maior efetividade na terapêutica, devido ao incentivo que a
multidisciplinaridade proporciona sobre a aderência ao tratamento. Objetivos: Relatar a experiência
do acompanhamento multidisciplinar ao paciente com câncer de cabeça e pescoço em tratamento
radioterápico, através de um grupo de apoio, num hospital de grande porte do norte do estado do
Rio Grande do Sul. Metodologia: Os encontros da equipe multidisciplinar com os pacientes com
câncer de cabeça e pescoço em tratamento radioterápico são realizados semanalmente. Esta equipe é
composta pela enfermagem, nutrição, fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia e odontologia, onde cada
profissional fica responsável por um encontro. Os encontros são realizados no setor de radioterapia do
Hospital São Vicente de Paulo e com duração de aproximadamente uma hora. Nestes encontros, são
realizadas orientações quanto a doença e seu tratamento, possíveis efeitos colaterais deste e formas de
prevenção, amenização de sintomas e tratamento existentes para cada caso. Ainda é o momento para
pacientes e familiares tirar dúvidas e trocar ideias e experiências com outros pacientes. Resultados:
Conforme o andamento dos grupos, podemos observar que o paciente com câncer de cabeça e pescoço em tratamento radioterápico torna-se mais esclarecido sobre o seu tratamento e doença, adere
e colabora com as possíveis intervenções, como a passagem de sonda nasoenteral e torna-se mais
participativo durante todas as etapas de seu tratamento. É notável hoje a diferença nos pacientes que
tratam câncer de cabeça e pescoço a diferença em que terminam o tratamento, os pacientes terminam
em melhores condições físicas e psíquicas
Contato: [email protected]
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O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
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COMUNIDADE QUILOMBOLA
URBANA: SOB O OLHAR DE
UMA RESIDENTE
Miria Elisabete Bairros Camargo, Pâmela Domingues Botelho
Resumo
Introdução: As comunidades remanescentes de quilombos são espaços habitados secularmente por
descendentes de mulheres e homens escravizados, ex-escravizados e também de negros livres. Os
quilombos, a princípio comunidades, converteram-se em importante opção de organização social da
população negra e espaço de resgate de sua humanidade e cultura e fortalecimento da solidariedade e
da democracia, onde negros se constituíam e se constituem até hoje como sujeitos de sua própria história¹. A Política Nacional de Saúde da População Negra inclui ações de cuidado, atenção, promoção
à saúde e prevenção de doenças. . Objetivos: Apresentar o relato de experiência de atividades de saúde
realizadas em uma comunidade quilombola urbana. Metodologia: Tipo descritivo que buscou relatar
a experiência de um residente de enfermagem em uma comunidade quilombola. A inserção de um
residente na comunidade quilombola iniciou-se em 2014 juntamente com uma equipe de estratégia
de saúde da família e acadêmicos de medicina. Existe uma líder local que é a referência, o contato com
a equipe de saúde. É realizado visita domiciliar com a equipe. Consultas médicas e odontológicas, a
realização de testes rápidos de HIV, sífilis e hepatite, coleta de exame cito-patológico, dispensação de
medicamentos, encaminhamento para a realização de exames. Resultados e discussão: Vivem nesta
comunidade quilombola vinte e quatro famílias, num total de 83 pessoas. Destas temos vinte e seis
crianças, adolescentes sete, mulheres vinte, homens quinze e idosos quinze. , nesta comunidade existe
um terreiro de matriz afro descendente. Observa-se que os quilombolas ainda se preocupam pouco
com a saúde. Apesar de ter se observado uma adesão maior pelas atividades desenvolvidas em seus
domicílios e o vínculo estabelecido, a questão cultural ainda se apresenta forte, muitos ainda referem
sofrer preconceito, terem vergonha ou a dificuldade em acessar os serviços de saúde. Os problemas de
saúde são: HAS, Diabetes Melitus, depressão e anemia falciforme. Considerações Finais: Consideramos que para a formação acadêmica do residente a oportunidade de vivenciar, aprender, conhecer
a cultura, as condições de saúde desta comunidade quilombola são enriquecedoras. A possibilidade de
aproximação do saber acadêmico com o saber dos quilombolas para promoção de saúde, redução das
desigualdades étnico-raciais no Sistema único de Saúde.
Referências
1.Silva OS. Quilombos do Sul do Brasil: movimento social emergente na sociedade contemporânea. Rev. Identidade 2010;15(1):51-64. 2. Brasil- MS- Política Nacional de Saúde Integral da População
Negra – 2007-pdf
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Origem ética e saúde; Vulnerabilidade.
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Resumos
Cuidado em Saúde
CONSTRUINDO UM TRABALHO
NA ATENÇÃO BÁSICA:
VIVÊNCIAS DE PSICÓLOGAS
RESIDENTES
Catheline Rubim Brandolt, Jéssica Vaz Lima, Patrícia Matte Rodrigues, Pâmela Kurtz Cezar, Patrícia Paraboni, Dorian Mônica Arpini
Resumo
Introdução: A inserção de psicólogos nos serviços públicos de saúde, em especial na Atenção Básica
(AB), é considerada emergente.1 Nesse contexto, o psicólogo se depara com a cobrança de uma atuação
sanitária, com o desenvolvimento de ações coletivas por meio do trabalho em equipe multiprofissional.2 Objetivo: Apresentar as atividades desenvolvidas por psicólogas residentes em unidades de
Estratégia Saúde da Família (ESF). Metodologia: Relato das vivências de psicólogas vinculadas a
Residência Multiprofissional em Saúde no contexto da AB/ESF. As atividades são desenvolvidas em
um município de médio porte de um estado da região sul do Brasil. Resultados e discussão: Desde
o início das atividades, em 2009, houve a preocupação em desenvolver intervenções ampliadas, e não
apenas de saúde mental. São realizados atendimentos psicológicos individuais, com enfoque breve-focal, acolhimentos em saúde, participação em grupos multiprofissionais, encaminhamentos para a rede
de saúde, além de apoio matricial a outras equipes de ESF. Também são realizadas visitas domiciliares,
algumas em conjunto com profissionais da equipe de saúde e outras de acompanhamento psicológico.
Além disso, são desenvolvidas ações que envolvem diferentes setores, como a Assistência Social, a
Educação, a Atenção Hospitalar e os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) do município. Apesar
das diversas atividades realizadas, o trabalho em equipe se apresenta como um grande desafio, pois os
profissionais da ESF, em geral, não possuem como metodologia de trabalho a discussão de casos e a
realização de atividades interdisciplinares. Considerações finais: Entende-se que o psicólogo necessita construir seu campo de trabalho na AB correspondendo a realidade dos usuários e do território.
Desse modo, as ações desenvolvidas pelas psicólogas são pensadas de forma cuidadosa e sensível as
vulnerabilidades sociais e econômicas do contexto da AB, consonantes aos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).
Referências
1 Lima M. Atuação Psicológica Coletiva: uma trajetória profissional em Unidade Básica de Saúde. Psic
em Estudo 2005 set./dez.; 10(3): 431-440. 2. Archanjo AM, Schraiber LB. A Atuação dos psicólogos
em Unidades Básicas de Saúde na cidade de São Paulo. Saúde Soc. 2012 21(2): 351-363.
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Atenção Básica; Psicologia; Interdisciplinaridade.
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CONTRIBUIÇÃO DA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM
SAÚDE DA FAMÍLIA NA
ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO DE
URGÊNCIA ODONTOLÓGICA:
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Dulce Pimenta Gonçalves, Aline Soares Figueiredo Santos, Patricia Helena Costa Mendes
Resumo
Introdução: O atendimento das urgências deve ser garantido na atenção primária como prioridade a
todos os usuários, independente de serem da área de abrangência, devendo ser reservado diariamente,
horário para esse atendimento1. Os plantões odontológicos realizados pelos residentes na Unidade
de Pronto Atendimento Municipal (PAM) têm o objetivo de complementar e ampliar a oferta do
serviço de urgência à população, uma vez que é realizado em horários distintos ao de funcionamento
das Unidades Básicas de Saúde (UBS). Objetivos: Complementar e ampliar a oferta do serviço de urgência odontológica à população. Metodologia: O serviço de atendimento de urgência odontológica,
em forma de plantões, foi organizado a partir da Residência Multiprofissional em Saúde da Família,
visando atender, em horários alternativos de funcionamento das UBS, os casos de urgência odontológica, garantindo a acessibilidade e integralidade da atenção à saúde. São realizados no PAM, pelos
Cirurgiões Dentistas (CD) residentes, nos horários de 18hs as 22hs, de segunda a sexta feira, e de 8hs
as 22hs, nos sábados, domingos e feriados. Destina-se a atender os casos clínicos agudos, caracterizados por condições ou estados que requerem a imediata intervenção do CD, prevalecendo casos álgicos
associados a processos infecciosos, cujos procedimentos estão elencados no rol de procedimentos clínicos da atenção primária à saúde. Resultado e discussão: Desde o início do atendimento no PAM
constatou-se a importância deste serviço com a ampliação de oferta de atendimento das urgências
odontológicas, garantindo o acesso dos usuários. No ano de 2014 foram realizados 3263 atendimentos
e 5970 procedimentos, em que toda a demanda apresentada nesta unidade, após passar por triagem
para priorização de atendimento, é atendida pela equipe plantonista. Considerações Finais: O serviço de plantões odontológicos, para atendimento das urgências, foi organizado e iniciado pela RMSF,
sendo hoje reconhecido como porta de entrada alternativa para este tipo de atendimento, impactando
na resolubilidade dos atendimentos de urgência odontológica, em momento de dor e de impossibilidade de acesso a serviços que funcionem em horário comercial.
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Descritores
Residência multiprofissional em saúde da família; Urgência odontológica, Plantões odontológicos.
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Referências
1 MUNERATO, Maria Cristina; FLAMINGHI, Diogo Luis; PETRY, Paulo Cesar, Urgências em
Odontologia: um estudo retrospectivo, PA, Brasil, Fac. Odonto. Porto Alegre.
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Resumos
Cuidado em Saúde
CONTRIBUIÇÃO DE UMA EQUIPE
MULTIPROFISSIONAL NA
ASSISTENCIA A UM PACIENTE
COM NEOPLASIA RENAL
Marlen Vasconcelos Alves Melo, Vicente de Paulo Teixeira Pinto, Denise Tavares de Mesquita, Helanio Arruda Carmo, Karla Orlany Alves Costa Gomes, Maria do Patrocínio Barros Neta, Samya Rebeca Rocha Ferreira
Resumo
Introdução: A base do tratamento dos tumores malignos de rim é a cirurgia (nefrectomia), a qual tem
por objetivo remover completamente a neoplasia. A maior disponibilidade e aperfeiçoamento dos métodos de diagnósticos da doença são os métodos de imagem, aliados à tardia e inespecífica instalação
de sintomas que levam a um grande aumento na porcentagem de tumores renais incidentais. Neste
contexto, o trabalho em equipe multiprofissional há a necessidade de uma inter-relação entre os diferentes profissionais que devem ver o paciente como um todo, numa atitude humanizada. Objetivos:
Descrever a contribuição e a assistência da equipe multiprofissional a um paciente neoplásico submetido à nefrectomia radical. Metodologia: Pesquisa do tipo relato de caso onde foi realizado no decorrer
da Residência Multiprofissional de Urgência e Emergência no Hospital de ensino, no período de julho
de 2015. A prática desenvolvida iniciou-se com aplicação de uma sistematização multiprofissional a
um paciente neoplásico, que inclui anamnese, exame físico, diagnósticos, prescrições e evolução do
paciente. Em seguida foram realizadas as condutas interdisciplinares dos profissionais da fisioterapia,
enfermagem e nutrição. Resultados e discussão: M.N.M, 71anos, sexo feminino, deu entrada no
hospital relatando alguns sintomas como: dor em flanco direito associado á hematúria há 2 meses,
emagrecimento, febre, episódios de vômitos, sudorese noturna e hipertensão. Realizou exames de imagem (ultrassom) que evidenciou massa renal 10,0 x 7,2 cm em rim direito. Desta forma, foi internada
com a necessidade de cirurgia onde realizou nefrectomia radical. Paciente evoluiu sem intercorrências
após procedimentos cirúrgicos, ao exame físico, encontrava-se consciente e orientada, em bom estado
geral, eutrófica, normocorada, hidratada. Exame específico do tórax não demonstrou anormalidades,
o abdome encontra-se globoso, flácido, RHA+, indolor a palpação, aceitando dieta e diurese por SVD
drenando 1500 ml e no dreno 150ml, FO encontra-se limpa e sem saída de secreção. Paciente evoluiu
com melhora do quadro geral recebendo alta hospitalar. Considerações Finais: A equipe multidisciplinar além de proporcionar todas as medidas de cuidado ao paciente no pré, trans e pós-operatório,
também realiza orientações sobre as adaptações necessárias à nova condição de vida, olhando para
cada paciente de forma particular e procurando sempre proporcionar ao paciente a qualidade de vida.
Contato: [email protected]
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Descritores
Nefrectomia; Equipe multiprofissional; Residência em saúde.
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Referências
1 COSTA et al. Nefrectomia radical para câncer de células renais: experiência de um centro secundário do nordeste brasileiro. Rev. Bras. Oncologia Clínica 2010 . Vol. 7 . N.º 21 (Jul/Set) 18-23.
2 POMPEO ACL, MARTINS ACP, SOUZA JR AEP, ABRANTES AS Et Al. Câncer Renal: Diagnóstico E Estadiamento. Projeto Diretrizes. Sociedade Brasileira De Urologia 2006: 1-16.
3 BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Programa da Residência Multiprofissional em Saúde. Resolução Nº 466/12. Disponível em: portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=12501, 2010. Acesso em: 2/05/2015.
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da Residência para a (re)afirmação do SUS
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CUIDADO DE ENFERMAGEM
AO PACIENTE CRITICO EM USO
DE BALAO INTRA AORTICO
Giovanna Peres Uzejka, Liarine Fernandes Bedin, Rodrigo Madril Medeiros
Resumo
Introdução: Os dispositivos de assistência circulatória têm sido muito utilizados na prática clínica
desde a década de 60, sendo a contrapulsação com Balão Intra Aórtico (BIA) o mais comum a ser
utilizado. Esse dispositivo possui como objetivo dar suporte temporário à circulação quando o miocárdio lesado não proporciona um débito cardíaco adequado. Isso é possível devido ao deslocamento
de volume na aorta durante a sístole e a diástole com insuflação e desinsuflação alternante do balão. .
Objetivos: Relatar os cuidados de enfermagem aos pacientes críticos em uso de BIA, internados em
uma Unidade de Cardiologia Intensiva (UCI). Metodologia: Trata-se de um relato de experiência
acerca dos cuidados de enfermagem a pacientes em uso de BIA internados em uma UCI. Resultados
e discussão: Os pacientes em em uso de BIA, necessita deacompanhamento rigoroso clinicamente e
sistematicamente.2 Dentre os principais cuidados, tem-se: higienização de mãos; checagem do funcionamento do equipamento antes da instalação; integridade e volume disponível no torpedo de gás
hélio; preencher as extensões do cateter com soro fisiológico e utilizar apenas as extensões que fazem
parte do kit do catéter. Manter curativo estéril no sítio de inserção; manter o aparelho conectado à
rede elétrica; manter o equipamento funcionando no modo “automático” para maior segurança; conferindo sempre o posicionamento adequado do transdutor de pressão invasiva. Avaliar continuamente
o pulso, perfusão e coloração do membro. 3 Considerações Finais: O processo do cuidado de enfermagem ao paciente crítico de especialidade cardiológica em uso de BIA é extremamente complexo e
requer olhar crítico e amplo do enfermeiro. Dessa forma, destaca-se a importância da disseminação
do saber entre a equipe multiprofissional, discutindo condutas e trabalhando em conjunto pela recuperação do paciente.
Referências
1 Motzer SA, Susan L, Froelicher S. Enfermagem em Cardiologia. Editora Manole, 2014 p. 713-720. 2
Padilha KG, Vattimo MFF, Silva SC, Kimura M. Enfermagem em UTI: cuidando do paciente crítico.
São Paulo: Manole; 2010. p. 350-73. 3 Cintra, Eliane AC, Nishide VM, Nunes WA. Assistência de
enfermagem ao paciente gravemente enfermo. 2 edição. São Paulo: Atheneu, 2001.
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Balão intra-aórtico; Cuidados de enfermagem; Terapia intensiva.
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Resumos
Cuidado em Saúde
CUIDADOS DO PRÉ-NATAL –
ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE
DA MULHER
Gerusa Bittencourt, Vânia Celina Dezoti Micheletti
Resumo
Introdução: A Residência Integrada em Saúde - Atenção Básica, proporciona ao residente de enfermagem realizar consultas de pré-natal de baixo risco na Atenção Primária à Saúde (APS). O residente
de segundo ano, passa por vários campos de formação e um destes campos é o Hospital Dia no setor
em que é realizado Pré-Natal de Alto Risco. O Objetivo Geral do estudo é descrever o estágio de núcleo de enfermagem em um Hospital Dia no Pré-Natal de Alto Risco (PNAR) e o Objetivo Específico
é relacionar a prática da atenção primária a média e alta complexidade. O método utilizado será um
Relato de Experiência. O residente de enfermagem da atenção básica realiza consultas de pré-natal
na Unidade da Estratégia de Saúde da Família (UESF) aperfeiçoando os conhecimentos enquanto
pré-natalista. O estágio no PNAR teve por objetivo proporcionar o conhecimento a respeito do prénatal de alto risco, condutas, fluxos, trabalho interdisciplinar da equipe multiprofissional. No Hospital
Dia são atendidas gestantes portadoras de hipertensão, diabetes, hipotireoidismo, hipertireoidismo,
problemas psiquiátricos. O enfermeiro acompanha o quadro clínico e gestacional das usuárias, ecografias obstétricas, ecocardiografia fetais, amnioscentese, realiza busca ativa, consultas de enfermagem
e organiza grupos de educação em saúde. O estágio se deu no alojamento conjunto, banco de leite,
centro obstétrico e Setor de Referência em Triagem Neonatal (SRTN), ajudando a entender os fluxos
e realizar orientações nos grupos de educação em saúde. Conhecer o SRTN foi importante, pois a triagem neonatal na ESF é realizada pelo enfermeiro. Realizamos o atendimento especializado a gestante
portadora de diabetes, hipertensão, problemas psiquiátricos e adolescentes. A Política Nacional de
Atenção Integral à saúde da mulher se refere ao conjunto de ações de promoção, proteção, assistência
e recuperação da saúde executadas nos diferentes níveis de atenção à saúde. Ela preconiza promover
a atenção obstétrica e neonatal, qualificada e humanizada, incluindo a assistência ao abortamento em
condições inseguras para mulheres e adolescentes. O trabalho da enfermagem deve se pautar por esses
princípios e diretrizes. As mulheres são encaminhadas ao pré-natal de alto risco dada a incidência dessas patologias na população em geral. O trabalho interdisciplinar e transversal trará maior efetividade
no tratamento, reduzindo a morbimortalidade materno/infantil que é de responsabilidade de todos e
em todos os níveis de atenção.
Contato: [email protected]
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Descritores
Cuidado pré-natal; Atenção Primária à Saúde; Atenção Integral à Saúde.
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Referências
1 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Brasil. Ações Programáticas
Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 82 p.: il. – (C. Projetos, Programas e Relatórios).
2 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher: Princípios e Diretrizes / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 1. ed., 2. reimpr. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2011. 82 p. : il. – (Série C. Projetos,
Programas e Relatórios)
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
CUIDADOS PALIATIVOS NA
ASSISTÊNCIA AO PACIENTE
ONCOLÓGICO TERMINAL: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Maira Scaratti, Valentina Bernardi Alves, Camila Baldissera, Luziane Fabiani, Malu Anton Eichelberger
Resumo
Introdução: O cuidado paliativo é objeto de ação em especial na oncologia, pois muitas pessoas associam o termo paliativo com morte imediata, devido a gravidade da doença, muitos pacientes irão
morrer em decorrência da doença e o fim geralmente é acompanhado de muita dor e sofrimento. No
ano de 2001, o Ministério da Saúde juntamente com o Instituto Nacional de Câncer, estabeleceram
um manual de cuidados paliativos em que as metas estabelecidas são de promover a finitude da vida
de forma digna, por meio de uma terapêutica voltada ao controle sintomático e preservação da qualidade de vida, sem prolongamento ou abreviação da sobrevida, sendo indispensável uma abordagem
multidisciplinar para esse paciente.1-2 Objetivo: Relatar a experiência do cuidar o paciente paliativo
em uma equipe multidisciplinar em atenção oncológica. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência na ótica da fisioterapia e enfermagem de um Programa de Residência Multiprofissional em
Atenção ao Câncer. Resultados e discussão: Tendo em vista que o cuidado paliativo implica em
uma relação interpessoal entre paciente e cuidador, seja domiciliar ou hospitalar o qual vivenciamos
diariamente na abordagem que a residência proporciona, todos os aspectos relevantes sobre cuidado
paliativo dependem de uma abordagem multiprofissional afim de produzir uma melhor assistência ao
indivíduo e a sua família, visando um tratamento mais adequado e uma melhor qualidade de vida na
finitude da vida. A equipe multiprofissional deve estar ciente e saber quando os cuidados paliativos
serão necessários para o paciente terminal, afim de conhecer as suas concepções e o desenvolvimento
do cuidado, contribuindo para uma assistência no alívio da dor e do sofrimento que envolve o paciente
terminal. Conclusão: Entender que o paciente oncológico exige um cuidado e uma atenção maior em
vista de todos os aspectos físicos e psicológicos que o mesmo passa no decorrer do tratamento é papel
da equipe multiprofissional, a qual deve estar focada principalmente em medidas de conforto que são
essenciais em pacientes em cuidados de fim de vida.
Referências
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Descritores
Câncer; Cuidados Paliativos.
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1 Organização Mundial de Saúde [pagina da internet]. Definition of palliative care. Genebra (CH):
OMS, 2002. [acesso 2011 Mar 20]. Disponível em: www. who.int/cancer/palliative/definition. 2 OLIVEIRA, AC; SILVA, MJP. Autonomia em cuidados paliativos: conceitos e percepções de uma equipe
de saúde. acta paul enferm. 2010 Abr; 23(2):212-17.
Contato: [email protected]
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Cuidado em Saúde
DESAFIOS DA INSERÇÃO DA
PSICOLOGIA NA ATENÇÃO
BÁSICA
Catheline Rubim Brandolt, Jéssica Vaz Lima, Patrícia Matte Rodrigues, Pâmela Kurtz Cezar, Patrícia Paraboni, Dorian Mônica Arpini
Resumo
Introdução: A redemocratização da saúde possibilitou a reorganização dos modelos de atenção, havendo necessidade de repensar o cuidado em saúde mental, viabilizando a articulação com a Atenção
Básica (AB).. Objetivos: relatar o processo de inserção de psicólogas residentes na AB em um município do estado do Rio Grande do Sul. Metodologia: Relato de experiência de psicólogas vinculadas
a um Programa de Residência Multiprofissional em Saúde (RMS), que realizam suas práticas em Estratégia Saúde Família (ESF). Resultados e discussão: Desde a inserção do núcleo de psicologia na
AB, por meio RMS, em 2009, percebeu-se que a maioria dos profissionais das equipes possuíam uma
expectativa em relação à psicologia, de um trabalho focado na clínica-individual, correlacionando o
tratamento psicoterápico como única forma de ação do núcleo. Um estudo que descreveu a inserção
e desenvolvimento desta experiência apontou que tais intervenções trouxeram às equipes angústias,
incertezas e quebra de expectativas acerca da presença de psicólogas no serviço.2 Esses aspectos são
identificados pelas atuais residentes que tem enfrentado dificuldades em ampliar o campo de trabalho
da psicologia, o que pode ser exemplificado através da perspectiva quanto ao uso de agenda e responsabilização exclusiva pelos casos que envolvem saúde mental. A proposição de ações integradas, como
visitas domiciliares multiprofissionais, grupos de saúde, promoção de saúde na comunidade, entre
outras, parece não corresponder à identidade da profissão de psicólogo. Deste modo, para superar tais
desafios entende-se necessária a permanência da psicologia nas equipes de ESF, para assim fortalecer
as atribuições do núcleo, dar continuidade às ações desenvolvidas e ampliar as possibilidades de intervenção. Considerações Finais: Se faz importante construir cotidianamente com as equipes as ações
possíveis da psicologia nesses serviços, bem como fortalecer um trabalho de educação permanente que
reconheça a AB como porta de entrada para os usuários de saúde mental.
Referências
1 Ministério da Saúde. Saúde mental. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2013. (Cadernos de Atenção Básica).
2 Cezar PK, Rodrigues PM, Arpini DM. A Psicologia na Estratégia de Saúde da Família: Vivências da
Residência Multiprofissional. Psicologia: Ciência e Profissão. 2015; 35(1): 211-224.
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Atenção básica; Prática de saúde pública; Psicologia.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
DESAFIOS PARA
IMPLEMENTAÇÃO DA SALA
DE SITUAÇÃO EM SAÚDE NA
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
Marcos Felipe Genuca da Silva, Eline Mara Tavares Macedo, Renan Brasil Cavalcante Citó, Gabriela de
Castro Rodrigues, Elenice Araújo Andrade, Fernanda Pinheiro Peixôto de Souza, Anna Rachel Alves Forte
de Menezes
Resumo
Introdução: A vigilância em saúde visa à observação e análise permanentes da situação de saúde,
através de ações destinadas a controlar determinantes, riscos e danos à saúde de populações em determinados territórios, garantindo a integralidade da atenção, incluindo a abordagem individual e
coletiva dos problemas de saúde¹. Uma ferramenta eficaz para realizar vigilância epidemiológica é a
sala de situação em saúde (SSS), sendo um dispositivo que favorece o uso da informação em saúde para
a tomada de decisões². Objetivos: Relatar a experiência da construção de uma SSS, promovida entre
a equipe de Residência Multiprofissional com as equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF)
apoiadas. Metodologia: Foram realizadas pela equipe de residentes 03 oficinas durante o mês de março de 2015, envolvendo também a gestão municipal de saúde e os profissionais que compõem a ESF,
sendo abordadas as temáticas: sensibilização sobre cultura de avaliação no trabalho na ESF; discussão
dos principais problemas e agravos de saúde enfrentados pelas ESF; pactuação entre os membros da
equipe de indicadores de saúde mais relevantes do território. Resultados e discussão: Todas as equipes reconheceram a importância da cultura de avaliação para o processo de trabalho na ESF. Houve
dificuldade na realização de momentos na agenda para a avaliação e discussão de indicadores. Dentre
os aspectos levantados, destacou-se o modo de avaliação das equipes que se dava pela quantidade de
atendimentos na produção mensal. Desta forma, dedicar momentos para discussão de indicadores reduziria a quantidade de atendimentos. Considerações Finais: Recomenda-se uma maior intervenção
dos gestores municipais através de uma aproximação com a ESF para facilitar o processo de avaliação
de indicadores de saúde. Também se recomenda o investimento em estratégias de humanização que
reforcem o sentido do trabalho.
Referências
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Descritores
Sala de situação em saúde; Vigilância epidemiológica; Estratégia saúde da família.
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ridade
1 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância à Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Diretrizes Nacionais da Vigilância em Saúde. Brasília: MS, 2010.
2 BRASIL. Sala de Situação em Saúde: compartilhando as experiências do Brasil / Organização Pan
-Americana da Saúde; orgs. José Moya, et al. – Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, MS,
2010.
Contato: [email protected]
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Resumos
Cuidado em Saúde
ENCONTROS
AUTOGESTIONADOS,
AUTONOMIA E LIBERDADE NO
PROCESSO DE FORMAÇÃO EM
SAÚDE
Fernanda Monte Da Cunha, Gabriela Fávero Alberti, Diogo Vaz Da Silva Júnior, Gabriela Dalenogare
Resumo
Contato: [email protected]
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Descritores
Aprendizagem; Saúde Pública.
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Referências
1 Paim, C.T. Coletivos e Iniciativas Coletivas: modos de fazer na América Latina contemporânea.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em
Artes Visuais, 2009.
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Introdução: Este trabalho consiste na experiência de Residentes no cenário da Atenção Básica que diz
respeito aos Encontros Autogestionados. É um espaço comum, para além dos instituídos tradicionalmente mediados por docentes, com participação exclusiva de Residentes responsáveis por sua gestão.
A periodicidade se dá quinzenalmente na universidade ou em locais itinerantes, em turno específico da
agenda regular de Programa de Residência. Objetivo: Compartilhar a experiência vivida por residentes na construção de espaços participativos e de formação em uma Residência em Saúde, denominados
como Encontros Autogestionados. Metodologia: Relato de experiência de cunho descritivo e reflexivo a partir da vivência de Encontros Autogestionados, protagonizados por Residentes. Resultados
e discussão: Um traço marcante instituído pelo Projeto Político Pedagógico (PPP) do Programa são
os Encontros Autogestionados é a criação de vínculos, que proporcionam a ideia de estar em comunidade, que buscam a própria manutenção, intervenção e interação na realidade em que os atores estão
inseridos.¹ Três principais vertentes de discussões estão em pauta, relacionadas entre si. A primeira, o
compartilhamento de vivências/sentimentos que o campo de práticas nos provoca. Compreendemos
que antecipar a ida ao campo, sem iniciar um debate teórico aprofundado sobre a Saúde Coletiva,
permitiu a construção de sentido para essa, através da vivência em ato. O encontro com o campo de
prática também possibilitou o contato com sentimentos desconhecidos ou não percebidos antes, que
puderam ser ressignificados com as diferentes percepções dos atores participantes dos encontros. A
segunda consiste na busca por subsídios para a qualificação das práticas, em vista das lacunas identificadas no processo formativo. Como ferramentas, foram desenvolvidas oficinas, dinâmicas lúdicas, rodas
de conversa. Por fim, o debate sobre a estrutura organizacional e técnico-pedagógica do PPP da Residência, buscando formas de intervir (e construir) a Residência que queremos, compreendendo-nos
como atores ativos na composição deste processo. Considerações Finais: O Autogestionado adquire
cunho formativo quando proporciona reflexão e a problematização. Contudo, percebe-se resistência
em romper com o formato formal e institucional por parte de Residentes. Perde-se a riqueza contida
nas trocas de experiência, no compartilhamento da diversidade de sentidos dos campos, pessoas, territórios e do desconhecido. Ainda assim é possível (re)pensar as relações e espaços coletivos legitimando
estes com caráter de formação e (des)construção.
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
ESTUDO DAS INTERAÇÕES
FARMACOCINÉTICAS ENTRE O
CLOPIDOGREL E INIBIDORES
DA BOMBA DE PRÓTONS EM
PACIENTES COM DOENÇA
CORONARIANA
Kamila Mesacasa Trentin, Simone Cristina Dutra, Fernanda da Rocha Lapa
Resumo
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Introdução: Atualmente, o tratamento da Doença Arterial Coronariana (DAC) combina a implantação de stents com a terapia antiplaquetária, utilizando o clopidogrel, para evitar a reestenose (Rev.
Atenção Primaria, 2014; 46:426-432). Objetivo: Este estudo retrospectivo caso-controle busca avaliar
a ocorrência da interação farmacocinética entre o clopidogrel e inibidores da bomba de prótons (IBP),
em pacientes internados com DAC, no Hospital da Cidade de Passo Fundo-RS, através de reinternações por DAC. Metodologia:Foram analisados prontuários de pacientes internados em 2014, que tiveram clopidogrel em suas prescrições, sendo este considerado como grupo controle e os que tiveram
prescrição de clopidogrel e IBP, foi o grupo em estudo. Os dados foram coletados através do sistema
MV2000 da instituição. A frequência, percentual, média, desvio padrão e a comparação entre os grupos
foram feita pelo teste de Mann-Whitney, utilizando o programa SPSS. Foram analisadas as variáveis:
idade, gênero, portadores de DAC, reinternação e motivos, presença ou não de IBP e sua classificação,
obrigatoriamente o clopidogrel e DAC deveriam estar presente em todas as prescrições. Resultados:
Nos grupos controle e estudo não houve diferença estatística entre a incidência de DAC entre homens
e mulheres (p>0,05), porém os dados demonstraram que os pacientes entre 61 e 80 anos apresentaram
maior frequência de DAC com porcentagens de 56,7% e 69% para o grupo estudo e grupo controle, respectivamente. No grupo estudo, houve significativamente maior número de reinternações por
DAC em homens (p<0,05) do que em mulheres, porém a frequência de reinternação por DAC foi
de 11,5% no grupo controle e 19% no grupo estudo, não diferindo significativamente entre ambos.
Dentro da classificação dos IBP, 8,86% das reinternações foram por uso de pantoprazol, e 10,13%, por
omeprazol. Conclusão: Os dados do presente estudo sugerem que a associação do uso do clopidogrel
e IBP, no período analisado não causou um aumento no número de reinternações por DAC. Diante do
exposto, verifica-se a necessidade de mais estudos para concluir se esta associação pode ser permitida
em pacientes que apresentaram DAC.
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Resumos
Cuidado em Saúde
Experiência de um grupo
de atividade física em
uma comunidade
Amanda Matias Barbosa, Ramon Paiva Ribeiro, Eliane Bruno Prates Silva, Tainan de Castro Silva, Anamaria
Siriani de Oliveira
Resumo
Introdução: Devido a maior ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis no Brasil, há uma
preocupação com a expectativa de vida da população e a prevenção dos fatores de risco, como a inatividade física é para doenças coronárias, diabetes tipo 2, câncer de mama e cólon1. A caminhada é
relatada como a forma de atividade física mais popular e prevalente independente do rendimento
familiar2. Sendo a prática de atividade física benéfica, destaca-se a importância das políticas públicas
que incentivem a promoção dessa prática3. Objetivos: Descrever a experiência de conduzir um grupo
de caminhada vinculado a dois Núcleos de Saúde da Família, parceiros na iniciativa. Metodologia:
Trata-se de relato de experiência na prática de ensino em serviço de residentes fisioterapeutas no
“Grupo da Caminhada”. A atividade ocorre 4 dias da semana, por 1 hora, em uma praça. É coordenado
pelas fisioterapeutas com o apoio de agentes comunitários e enfermeiros dos núcleos. Em média são
25 participantes de diferentes idades, que passam por avaliação incluindo histórico de comorbidades,
hábitos de vida atuais, medicação em uso, sinais vitais, relação cintura/quadril e circunferência abdominal, teste de caminhada de 6 minutos e aplicação dos questionários PEVI (perfil de estilo de vida) e
IPAQ (nível de atividade física). A mesma avaliação é repetida anualmente. A atividade de caminhada
dura de 30 a 40 minutos. É precedida pela aferição da pressão arterial, sensação de esforço percebido
(escala de Borg) e alongamentos globais e aquecimento, relaxamento. Ao final são realizados mais
alongamentos, desaquecimento e relaxamento, registrados o número total de voltas realizadas no dia,
a pressão arterial e a percepção de esforço final.Às quartas feiras o grupo realiza fortalecimento muscular de membros superiores e inferiores e treino de equilíbrio, além das atividades já descritas. Resultados e discussão: Observa-se a facilidade dos residentes fisioterapeutas em coordenar a atividade
embora a formação acadêmica não aborde a dinamicidade e a formação de grupos. Percebe-se também
o desafio desses profissionais em inovar dia a dia as estratégias abordadas por se tratar de um grupo
contínuo. Considerações Finais: Os núcleos têm trabalhado de forma organizada e cooperada e por
isso os objetivos propostos do grupo vêm sendo atingidos. É de grande importância a participação dos
residentes nas atividades de grupo para aperfeiçoamento profissionalizante bem como aprimoramento
das habilidades de vida e formação pessoal.
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Referências
1 Lee et al. Effect of physical inactivity on major non-communicable diseases worldwide: an analysis
of burden of disease and life expectancy. The Lancet, v.380, p.219-229, 2012.
2 Siegel, P.Z; BrackBill, R; Heath, G.W. The Epidemiology of Walking for Exercise: Implications
for Promoting Activity among Sedentary Groups. Public Health Briefs, v.85, n.5, p.706-710, 1995.
3 Bielemann, R.M; Xavier, M.O; Gigante, D.P. Preferência por comportamentos favoráveis à prática
de atividade física e nível de atividade física de crianças de uma cidade do sul do Brasil. Ciência &
Saúde Coletiva, v.19 , n.7 , p.2287-2296 , 2014.
Contato:
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
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Florianópolis | Santa Catarina | 2015
GLICOGENOSE I: DISCUSSÃO
DE CASO À LUZ DA CLÍNICA
AMPLIADA
Dolores Sanches Wünsch, Renata de Sá Teixeira, Taline Cheron, Camila Heiden Glonek Junkes, Tatiane
Alves Vieira, Mariana Martini, Daniel Tietbohl Costa
Resumo
Introdução: Glicogenose é uma doença genética, autossômica recessiva, caracterizada pela deficiência
do complexo da glicose-6-fosfatase. Considerando que a doença não possui prognóstico de cura, o
tratamento consiste em garantir o controle glicêmico e tem o objetivo de prevenir alterações metabólicas agudas, proporcionar desenvolvimento psicomotor normal e qualidade de vida (1). Sabe-se que
a abordagem de atenção a saúde na perspectiva da clínica ampliada é um método de trabalho onde a
equipe multiprofissional não se limita à expressão das doenças do paciente, considerando que quanto
maior for o seguimento do tratamento, maior é a necessidade de participação e adesão do sujeito no
tratamento, devendo haver incentivo à autonomia (2). Objetivos: Relatar os resultados alcançados, por
meio do enfoque na clínica ampliada, em caso de adolescente com glicogenose I. Metodologia: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado em hospital geral universitário, localizado no sul
do Brasil. Resultados e discussão: Adolescente, feminina, 16 anos, com diagnóstico de glicogenose I
e, histórico de estar em acompanhamento na instituição de realização do estudo desde 2004, com má
adesão ao tratamento e internações recorrentes. A rede de apoio intersetorial no município de residência, consistia em serviços de saúde, assistência social e educação. Família de baixa renda, com pouco
comprometimento com o tratamento. Durante internação, a adolescente foi atendida por uma equipe
multidisciplinar e incluída no programa de proteção à criança. Devido à dificuldade da responsabilização materna, passou-se a guarda legal para irmã e cunhado, frente às necessidades em saúde e com o
intuito de aumentar a participação familiar no tratamento, bem como buscado maior co-reposabilização da rede intersetorial. Considerações Finais: A clínica ampliada é uma ferramenta de articulação
e inclusão dos enfoques das diferentes disciplinas. Visualiza-se que algumas vulnerabilidades, como a
baixa adesão a tratamentos e a dependência dos usuários dos serviços de saúde, evidenciam a complexidade dos sujeitos que utilizam tais serviços e os limites da prática clínica centrada na doença. No plano
hospitalar a abordagem da clínica ampliada se fortalece através de Projeto terapêutico Singular o qual
permite uma integração de várias abordagens que contribui para um manejo eficaz da complexidade
do trabalho em saúde, que é necessariamente transdisciplinar e, portanto, multiprofissional. Portanto
os dispositivos para a clínica ampliada buscam considerar a complexidade do sujeito e do processo de
adoecimento, pressupondo um trabalho em equipe e uma clínica interdisciplinar (2).
Glicogenose; Assistência à saúde; Gerenciamento clínico.
Contato: [email protected]
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Referências
1 Santos-Antunes J, Fontes R. Glicogenose Tipo I: Disfunção do Complexo Glicose-6-fosfátase. Arq
Med [periódico na Internet]. 2009 Jun [citado 2015 Set 02]; 23(3): 109-117.
2 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da
Atenção e Gestão do SUS. Clínica ampliada e compartilhada / Ministério da Saúde, Secretaria de
Atenção à Saúde, Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 64 p.
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Cuidado em Saúde
GRUPO DE FÉRIASBRINCANDO E APRENDENDO
SOBRE OS ALIMENTOS, UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Liliane Alves de Faria Pereira, Juliana Cristina Ferreira de Sousa, Ducelia Cristina Ferreira Sorrini, Natália
de Almeida Marques Lemos
Resumo
Introdução: O ato de brincar propicia o aprendizado e colabora para o desenvolvimento psíquico,
individual e social infantil. Proporciona a vivência de sentimentos, situações e indagações1. Utilizouse a brincadeira como método para compartilhamento de informações sobre alimentação saudável e
desenvolvimento de habilidades metalinguísticas. Objetivo: Proporcionar às crianças por meio de
atividades lúdicas conhecimentos e reflexões para desenvolvimento da autonomia em suas escolhas alimentares e trabalhar habilidades metalinguísticas como memória e consciência fonológica. Métodos:
O grupo foi aberto, com 4 encontros semanais de 60 minutos e ocorreram em uma USF de Ribeirão
Preto - SP. As crianças tinham de 5 a 10 anos. O grupo foi coordenado nutricionista, fonoaudióloga,
auxiliar de enfermagem e agente comunitário de saúde. 1º Encontro: Unindo o gostoso ao saudável:
demonstrou que os alimentos podiam ser concomitantemente gostosos e saudáveis. Preparação: espetinhos de frutas. 2ºEncontro: Entre palavras e alimentos: Associação das sílabas com os alimentos.
Discussão se os alimentos eram saudáveis ou não. Preparação: sorvete natural de manga. 3º Encontro:
Raio-x dos alimentos: Reconhecimento de frutas, verduras e legumes. Memorização e reordenação
correta de uma sequência de alimentos. Preparação: salada de frutas. 4º Encontro: O nosso pratinho:
Montaram um prato com figuras de alimentos que elas gostariam de comer. Discutiu-se quais alimentos eram mais adequados e realizou-se a substituição de alguns alimentos, respeitando as preferências,
para tornar o prato mais saudável. Preparação: torta do hulk. Resultados; As crianças mostraram-se
interessadas e desafiadas pelas atividades propostas. Houve entre elas discussões, questionamento e
reflexões para concluírem as dinâmicas. Trabalharam-se habilidades de atenção, memorização visual,
tátil e propiciou o contato com alimentos e a reflexão da composição destes. Conclusão: Houve bom
desempenho quanto as habilidades trabalhadas, respeitando a faixa etária de cada criança. Tiveram
participação ativa em todas as dinâmicas, tendo a percepção da composição dos alimentos e dos benefícios e malefícios que o consumo regular destes pode causar a saúde.
Referências
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1 BRIENZA, A. M e et al. Grupo de reeducação alimentar: uma experiência holística em saúde na
perspectiva familiar Rev Bras Enferm, Brasília, v 55, n 6, p 697-700, nov -dez. 2002
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O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
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Florianópolis | Santa Catarina | 2015
GRUPO DE GESTANTES:
UMA ABORDAGEM
MULTIPROFISSIONAL
Pablo Antônio Bertasso de Araújo, Jessica Jacinto Krug, Elisangela Maria Pantoja Schuck, Caren Cristina
Wiles Della Mea, Lauriana Urquiza Nogueira
Resumo
Introdução: O tema saúde da mulher vem sendo amplamente discutido ao longo das décadas. Dentro
desse contexto, a gestação, um período peculiar da vida da mulher, exige um cuidado singular por
profissionais qualificados, valorizando a prática da assistência humanizada, uma característica essencial
da Atenção Primaria. O Ministério da Saúde ao refletir sobre a qualidade do pré-natal aponta a ação
educativa como primordial e salutar à assistência da gestante. Um período de aprendizado, oportuno
para os profissionais de saúde desenvolverem a educação como um processo do cuidar. Objetivos:
Atender a multipluralidade de fatores que envolvem uma gestação e promover ações educativas que
contribuam para o êxito de todo o processo gestacional. Metodologia: Os encontros são programados
mensalmente e contam com a colaboração dos residentes da Atenção Básica e Núcleo de Apoio Saúde
da Família (NASF), abordando temas de interesse das gestantes e seus acompanhantes, permitindo
o compartilhamento de duvidas e experiências; registro de falas pertinentes ao processo de saúde
da gestante. Consultas mensais do pré-natal são agendadas para o mesmo período do grupo, possibilitando comodidade e acesso. Ao final de cada encontro, serve-se lanche saudável e sorteia-se um
presente. Resultados e discussão: Esta pratica foi resgatada pela equipe dos residentes, devido a sua
importância para o centro de saúde, que visa assistir a paciente de forma humanizada em todo processo
gestacional, possibilitando à mesma expor situações que nem sempre seriam relatadas em consulta por
esquecimento ou por não serem considerados relevantes pela gestante. Considerações Finais: Diante
do exposto entendemos que o grupo de gestantes vem possibilitar o intercambio de saberes, através
das trocas de experiências vivenciadas pelos participantes; se constituindo na mais adequada forma de
promover compreensão, estimulo e atenção do processo gestacional em todas as suas fases.
Referências
1 Vieira SM, Bock LF, Zocche DA, Pessota CU. Percepção das puérperas sobre a assistência prestada
pela equipe de saúde no pré-natal. Texto e Contexto Enfermagem. 2011. 20: 255-262.
2 Brasil. Ministério da Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher. Pré-natal e puerpério: atenção qualificada e humanizada. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. 163 p.
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Gestantes; Atenção primária à saúde.
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Resumos
Cuidado em Saúde
GRUPO DE MOVIMENTO
TERAPÊUTICO, O EXERCÍCIO
FÍSICO COMO ESTRATÉGIA
DE INTERVENÇÃO NA SAÚDE
MENTAL
Tatiane Motta Da Costa E Silva, Raquel Cristina Braun Da Silva, Rodrigo De Souza Balk, Stephanie Jesien
Resumo
Introdução: Transtornos mentais, como depressão, esquizofrenia e transtorno obsessivo compulsivo,
segundo a Organização Pan-americana de Saúde, estão entre as dez condições que mais causam incapacidade física1, como redução de equilíbrio e motricidade ampla e fina, fraqueza muscular, alterações
de postura e marcha. Dessa forma,exercícios físicos devem ser uma abordagem terapêutica praticada
pelo fisioterapeuta dentro de objetivos específicos para melhorar o quadro funcional do usuário de
Saúde Mental2. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência de um grupo terapêutico, o Grupo de Movimento Terapêutico, realizando um encontro semanal entre maio e agosto de 2015, com
usuários de um CAPS II. A intervenção consistiu em conversas sobre assuntos variados do interesse
dos usuários, alongamentos musculares, exercícios respiratórios, exercícios para membros superiores
e inferiorese relaxamento.Resultados e discussão: Participaram do grupo em média 10 usuários, a
maioria mulheres com mais de 45 anos. As queixas mais frequentes foram de mioalgias, má postura, dificuldades de equilíbrio e deambulação. Ao final de cada dia os relatos foram de sensação de bem estar,
melhora no humor e socialização, redução de algias e maior capacidade funcional. Atividade física na
saúde mental produz efeitos positivos como bem-estar físico, emocional e psíquico3, há várias explicações para estes efeitos tanto psíquicas quanto motoras3.Há indícios que os exercícios aeróbios sejam
mais eficazes para atingir estes objetivos4 embora os anaeróbios sejam importantes. Considerações
Finais: Exercícios em usuários de Saúde Mental tem apresentado bons resultados, por este motivo
faz-se necessário o empoderamento dos fisioterapeutas quanto a práticas nessa área.
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Saúde Mental, Exercício.
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Referências
1 Organização Pan-Americana Da Saúde. Desempenho em equipes de saúde – manual. Rio de Janeiro:
Opas; 2001.2.
2 COFFITO: Resolução Nº 259 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. [Acessado em 29 agosto de 2015] Disponível em: <http://www.coffito.org.br>.
3 Oliveira EN, Aguiar RC, Almeida MTO, Eloia SC, Lira TQ. Benefícios da Atividade Física para
Saúde Mental. Saúde Coletiva 2011; 8 (50): 126-130.
4 PELUSO MAM, ANDRADE LHSG. Physical activity and mental health: the association between
exercise and mood. CLINICS 2005; 60(1): 61-70.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
HOMENS EM AÇÃO: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Rhuan Carlos Cavalcante Lucas, Thayse Fernanda Silva Gomes, Rayana Rodrigues Lira, Tatiana Soares de
Oliveira Abreu, Sonia Maria Ferreira Queiroz e Silva
Resumo
Introdução: Trata-se um relato de experiência dos residentes e de alguns servidores de um centro de
atenção em saúde mental. O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), é um serviço de atendimento a
portadores de transtorno mental, por meio da criação de espaços de construção de relações sociais.¹
Nesse serviço a maioria dos atendimentos acontecem em grupos terapêuticos. Diante disso, verificouse a relevância de trabalhar uma atividade somente com homens, uma vez que a maioria das atividades
realizadas na Instituição ocorre de forma heterogênea ou só com mulheres e os homens de certa
forma ficavam na ociosidade. Objetivo: Criar um espaço aberto para discussão de assuntos do gênero
masculino, bem como propiciar o fortalecimento de vínculos para compartilhar saberes. Metodologia: O grupo acontece às terças-feiras, no período vespertino em locais escolhidos pelo grupo em
uma proposta dinâmica. São trabalhadas diversas atividades como: rodas de conversa, filmes, oficinas,
dentre outros, conforme a demanda trazida pelos usuários. Discussão . Resultados: A realização de
grupos e oficinas é uma tática para promover uma nova assistência em saúde mental, visa à troca de
experiências e à formação de vínculos, indispensáveis para a ressocialização e a reabilitação social.² A
proposta do grupo era abordar assuntos relacionados a saúde do homem ou temas que abordassem
temáticas inerentes ao público masculino. Nos primeiros encontros foram trabalhados assuntos diversos do universo masculino. Entretanto, no decorrer do processo percebeu-se que os usuários tinham
outras demandas que necessitavam. Considerações Finais: O grupo terapêutico levou em consideração
a satisfação dos usuários no intuito dessas demandas que os mesmos traziam, as quais foram trabalhadas de forma consensual no grupo. É relevante a existência do grupo, uma vez que o usuário como
protagonista da atividade tem um espaço aberto para manifestações e contribuições para o progresso
de seu tratamento bem como sua reinserção na sociedade.
Referências
1 Yasui S. A atenção psicossocial e os desafios do contemporâneo: um outro mundo é possível. Caderno
Brasileiro de Saúde Mental, Florianópolis, 2009 [acesso em 2015 ago 25]; v.1, n.1, p.1-9], jan./abr.2009.
Disponível em: http://www.cbsm.org.br/artigos/artigos/11_Silvio_Yasui.pdf. 2 - Barros RBB. Subjetividades contemporâneas, dispositivo grupal e saúde mental. São Paulo: HUCITEC, 2009.
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Saúde Mental; Terapêutica; Serviços de Saúde Mental.
Contato: [email protected]
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Resumos
Cuidado em Saúde
IMPEDINDO AS CRIANÇAS
DE SER CRIANÇA: A
MEDICALIZAÇÃO
Débora Cherobini, Andressa Baccin Dos Santos, Daiane Rodrigues De Loreto, Aline Teixeira De Lima,
Ângela Maria De Souza Lima, Ticiane Silva Raimundo
Resumo
Introdução: Atualmente, o número elevado de crianças encaminhadas ao profissional de saúde, muitas delas diagnosticadas com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), por exemplo, alerta para uma das consequências de um excesso de medicalização dos comportamentos considerados anormais na escola: tratar como patológicos comportamentos que, na realidade, são normais.
Essa prática de medicar um número cada vez maior de crianças tem como objetivo tratar sintomas,
sem considerar o contexto em que essas crianças vivem e suas individualidades. Objetivo: promover
uma reflexão crítica acerca da medicalização a partir de supostos diagnósticos de transtornos mentais
em crianças. Metodologia: A pesquisa caracteriza-se por uma revisão bibliográfica através da busca de
textos pela Bireme, nas Bases de Dados: Scielo e LILACS publicados entre 2005 e 2014. Resultados e
discussão: Atualmente, o discurso médico-psiquiátrico converteu-se no principal dispositivo regulador do normal e do patológico na infância, isso se dá graças às instituições de assistência à infância – a
família, a escola, o conselho tutelar, as clínicas privadas, as unidades de saúde – que demandam à medicina uma intervenção medicamentosa sobre a criança. Nesse contexto, uma nova configuração que a
medicação vem assumindo, como uma solução mágica para tratar “crianças-problema”, tendo em vista
que os pais estão cada vez comprometidos com outras atividades e com menos tempo para a educação
dos filhos, sendo, portanto, mais fácil medicalizar problemas disciplinares para amenizar a situação.
Além disso, pode-se pensar na hipótese de que não só os pais, mas também os educadores, não estão
preparados para trabalhar com alunos não ideais, portanto, “medicalizar o fracasso escolar é mais fácil
do que repensar a relação da escola com o aluno” ao invés da sociedade aprender a aceitar, a lidar, a trabalhar com as novas configurações subjetivas que as crianças apresentam e com seus novos modos de se
relacionarem com o mundo que as cerca, preferem render-se a medicalização da vida. Considerações
Finais: Portanto, a medicalização inadequada na infância pode acarretar sérios danos às crianças. A
medicalização deve fazer parte de um planejamento terapêutico, incluindo outras intervenções, como
a escuta do sofrimento do outro, reconhecimento do cotidiano onde o sujeito está inserido e suas
singularidades, para que desta forma possa proporcionar um tratamento mais integral e resolutivo.
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Descritores
Crianças; Medicalização; Saúde Mental.
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Referências
1 Brzozowski FS, Caponi SNC. Medicalização dos Desvios de Comportamento na Infância: aspectos
Positivos e Negativos. Rev. Psicologia: ciência e profissão; 2013. 208 p.
2 Kamers M. A fabricação da loucura na infância: psiquiatrização do discurso e medicalização da criança. Rev. Estilos clin; 2013. 153 p.
3 Jerto CS, Shafer C, Bonfigio MS. A medicalização da infância e o processo psicoterápico. Barbarói;
2013. 70 p.
Contato: [email protected]
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
IMPLANTAÇÃO DE UM GRUPO
DE CUIDADO INTERDISCIPLINAR
EM UMA UNIDADE DE
INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA:
UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Luisa Horn De Castro Silveira, Camila Saueressig, Dayane Degner Ribeiro Brasil
Resumo
Introdução: O Grupo de cuidado interdisciplinar “Alta Assistida” foi desenvolvido pela equipe de
Residência Multiprofissional em Saúde Mental atuante em uma internação psiquiátrica de um hospital
universitário do sul do país, a partir da demanda de atenção integral ao paciente com múltiplas internações e má adesão ao tratamento. Conforme citado no art. 2º da Lei 10216, é direito da pessoa portadora de transtorno mental ser tratada “com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar
sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade”¹.
Objetivo: A reinserção social no sentido amplo do termo, visando à autonomia e o estabelecimento de
vínculos significativos na comunidade. Acredita-se que uma vez restaurado o papel e o valor social de
cada indivíduo, a adesão ao tratamento sofra uma influência positiva; estimular melhorias em aspectos
do estilo de vida que influenciam na manutenção da saúde e realizar educação referente ao sofrimento
psíquico. Metodologia: Durante 2013 e 2014, foram identificados pacientes com maior vulnerabilidade biopsicossocial, histórico de má adesão ao tratamento e múltiplas internações. Os dados foram
coletados através de um protocolo elaborado pela equipe e, posteriormente, foi elaborado um plano de
Alta Singular juntamente com o sujeito e sua família. Nesse plano foram explicitadas as preferências,
interesses, dificuldades, estressores e redes de apoio, formas de superação das dificuldades e o planejamento das atividades no ambiente domiciliar, de lazer e de trabalho. Os dados foram obtidos através
de observações realizadas pela equipe, conversas com os pacientes e familiares e trabalhos em grupo.
Resultados e discussão: O grupo vinculou 18 pacientes, a maioria deles homens (66,6%), com idade
média de 40 anos e diagnóstico predominante de esquizofrenia. A média do período de internação foi
de 45 dias, com média de 07 internações prévias em unidades psiquiátricas. Foram realizadas 26 reuniões com familiares, 05 visitas domiciliares, 06 visitas e vinculações ao CAPS, 06 vinculações a UBS,
01 vinculação a ESF e 03 ao CRAS. 02 pacientes foram encaminhados para instituições especializadas.
Considerações Finais: Percebeu-se a importância do trabalho interdisciplinar no cuidado em saúde
mental e da criação de um plano singular para a alta hospitalar em internações psiquiátricas, estabelecendo vínculos com a comunidade e família e evitando novas internações.
Relações interprofissionais.
Contato:
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Referências
1 Brasil. Lei n.º 10216, de 06 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Lex - Legislação
em Saúde Mental 1990-2004; Brasília, 5: 17-19, 2004.
2 Luisa Horn De Castro Silveira, Camila Saueressig, Dayane Degner Ribeiro Brasil.
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Resumos
Cuidado em Saúde
IMPLANTAÇÃO DE UM
GRUPO DE PROMOÇÃO A
SAÚDE PELA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM
SAÚDE DA FAMÍLIA: RELATO
DE EXPERIÊNCIA
Michele, Jessica Albino, Larissa Boing, Nadia Rafaela Dos Santos, Suzana Aparecida Lara De Andrade,
Verônica De Azevedo Mazza
Resumo
A política nacional de promoção a saúde tem por objetivo promover a qualidade de vida e reduzir
vulnerabilidade e riscos à saúde relacionados aos seus determinantes e condicionantes, impulsionando
as práticas corporais a ocuparem um lugar de destaque dentro da atenção primária a saúde, contudo,
há muitos problemas para sua implementação, como conteúdos que só privilegiam a atividade física
e pouco exploram outras dimensões da relação entre profissional e comunidade, além da dificuldade
na organização dos grupos, muitas vezes com enfoque nas doenças, o que pouco incentiva a dimensão
subjetiva e educativa da ação. As atividades em grupo devem ser de caráter educativo, esclarecedor,
promotor de mudança de hábitos, bem como um espaço para formação ou fortalecimento de vínculos. Frente ao exposto, tem-se objetivo relatar à experiência de implantação de um grupo de promoção
à saúde em uma unidade de Estratégia de Saúde da Família do sul do Brasil. O grupo iniciou em
2014, por iniciativa de uma equipe de Residência Multiprofissional em Saúde da Família, e tem como
público alvo todos os moradores da área de abrangência da unidade de saúde. As atividades realizadas
compreendem a atividade física, como alongamento e caminhada, realizados quatro vezes por semana,
e atividades de educação em saúde, com temas variados e desenvolvidos mensalmente por meio de
roda de conversa. Constituir grupos a partir de encontros entre os interessados em realizar atividade
física e discutir temas relacionados a saúde nem sempre é uma tarefa fácil e imediata. Muitas foram as
dificuldades encontradas na incorporação desse grupo à rotina da unidade, visto que o usuário normalmente não procura por atividade física nesse local. Outra dificuldade é a falta de local adequado para
caminhada, uma vez que as ruas do entorno da unidade são movimentadas e acidentadas. Porém, aos
poucos, foi possível a formação de um grupo heterogêneo, compostos por pessoas de diversas faixas
etárias, doenças e necessidades, favorecendo a reflexão, o conhecimento, e a troca de experiências. O
espaço criado foi além das atividades educativas, prescritivas, de determinação de condutas sobre como
viver, fortaleceu o vínculo entre usuário e equipe, tornando-se um espaço terapêutico, e permitindo
que os usuários identificassem sua forma de vivenciar a condição de saúde e doenças, dificuldades e
sentimentos, e, a partir daí, tentar repensar novas formas de enfrentar sua condição de saúde.
Contato: [email protected]
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Descritores
Promoção da Saúde; Educação em Saúde; Equipe de Assistência ao Paciente.
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Referências
1 Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política
Nacional de Promoção da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
2 Warschauer M, L D’Urso L. Ambiência e Formação de Grupo em Programas de Caminhada. Saúde
e Sociedade. [Internet]. 2009 [citado 2015 Set 01]; 18 (2): 104-107. Disponível em: http://www.scielo.
br/pdf/tes/v8n3/15.pdf.
3 Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção à Saúde, Política Nacional de Humanização da
Atenção e Gestão do SUS.O humanizaSUS na atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
IMPLEMENTAÇÃO DA
RESIDÊNCIA INTEGRADA
MULTIPROFISSIONAL EM
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA NO
SUL DO BRASIL
Vânia Regina Dutra Vargas, Josefine Busanello, Juliana Machado Serafini, Sildney Rosa Marques , Anali
Martegani Ferreira, Rafael Tamborena Malheiros, Antonio Adolfo Mattos De Castro
Resumo
Introdução: O Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Urgência e Emergência
(RUE) visa a especialização, por meio da educação em serviço, para a atuação em equipe multiprofissional no atendimento às redes de atenção(2). Objetivo: Relatar a experiência de implantação de um
Programa de RUE no Sul do Brasil, apresentando as dificuldades e estratégias encontradas. Metodologia: O Programa de RUE(1) iniciou as atividades em abril de 2015, contemplando as áreas profissionais da Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Serviço Social. Para os 24 meses de atividades serão
desenvolvidos quatro módulos. Serão considerados cenários de práticas todos os serviços e unidades
vinculadas à rede municipal e filantrópica. No primeiro e segundo módulo, a carga horária prática
contempla as unidades de terapia intensiva (UTI) adulto e pronto socorro (PS) , e estratégia da saúde
da família (ESF). Para o terceiro e quarto módulo serão consideradas as unidades de internação clínica, cirúrgica e psiquiátrica, pediátrica e neonatal, centro obstétrico, pronto atendimento e serviço
atendimento móvel de urgências. Resultados e discussão: As dificuldades encontradas foram: crise
do hospital filantrópico, pela falta de repasse de recursos, causando a falta de materiais e remuneração;
a falta de motivação dos preceptores e profissionais para participarem das discussões de casos e processos permanentes de educação para o trabalho; a falta de cultura para o trabalho multiprofissional;
a resistência dos profissionais ao trabalho do farmacêutico e assistente social dentro da UTI e PS,
uma vez que estes não constituíam a equipe de trabalho em tempo integral, como o enfermeiro e o
fisioterapeuta. As estratégias encontradas foram: reuniões semanais e discussões de casos, com intuito
de identificar as fragilidades da prática e possibilidades de sensibilizar os preceptores e equipe para
mudança na organização do trabalho; participação dos residentes em todas as reuniões organizacionais
das unidades; agregação dos residentes nos componentes curriculares dos cursos da área da saúde disponíveis na Universidade, com intuito do exercício da prática reflexiva, baseada em evidências científicas; efetivação da comunicação entre os profissionais da equipe. Considerações finais: A experiência
pioneira é uma grande responsabilidade, exigindo comprometimento e superação de diversos desafios
para consolidar esse modelo de ensino-serviço e a rede de atenção as Urgências e Emergências.
Contato: [email protected]
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Descritores
Equipe de assistência ao paciente; Capacitação em Serviço, Cuidados Críticos.
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Referências
1 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada.
Manual instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde (SUS)
/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013.
2 Unipampa. Universidade Federal do Pampa. Programa de Residencia Multiprofissional em Saúde e
em Área Profissional da Saúde. Disponível em:http://porteiras.s.unipampa.edu.br/primus/Página oficial da residência.Acesso em 28 Ago 2015.
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Cuidado em Saúde
INDICADORES DE
SAÚDE: PREVALÊNCIA DE
HIPERTENSÃO EM IDOSOS DO
TERRITÓRIO
Fernanda Rafaella Barbosa Dos Santos, Suely Paiva De Morais, Jéssica Pinheiro Carnaúba, Mariana de
Sousa Farias
Resumo
Introdução: Os indicadores de saúde são frequências relativas que fornecem informações relevantes
sobre determinados atributos e dimensões relacionados às condições de vida da população e ao desempenho do sistema de saúde1. Ao produzir a Sala de Situação em Saúde do território, os residentes em
saúde da família obtiveram um indicador de grande relevância para as ações em saúde: A prevalência
de hipertensão arterial sistêmica (HAS) nos idosos.A HAS é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados de pressão arterial (PA≥140x90mmHg). Associa-se, frequentemente,
às alterações metabólicas e funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo, com aumento do risco de
eventos cardiovasculares fatais e não fatais2. Objetivos: Produzir indicadores de saúde que norteiem
as ações de saúde do território. Metodologia: Realizou-se o cálculo da prevalência de portadores
de HAS da população idosa (> 60 anos), através de dados provenientes dos sistemas de informação
da Coordenadoria Regional de Saúde e coleta de dados dos Agentes Comunitários de Saúde. Posteriormente, comparou-se a prevalência obtida no território com os indicadores de referência nacional,
possibilitando a realização um planejamento em saúde voltado a esta população. Resultados e discussão: Para obtenção da Prevalência de Idosos Portadores de HAS, foi realizado o seguinte cálculo:
966 (nº de idosos portadores de HAS) / 1490 (nº de idosos do território) x 100 = 64,8%.A HAS é um
grave problema de saúde pública no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (2010), sua
prevalência no país é de 32% para adultos, acima de 50% para indivíduos com 60 a 69 anos e 75%
em pessoas acima de 70 anos.Ao comparar a prevalência obtida no estudo com o indicador de HAS
da população idosa no Brasil, observam-se valores semelhantes, sugerindo que o território estudado
segue o perfil epidemiológico nacional desta patologia. Como intervenção de saúde no território, foi
definida a necessidade de busca ativa de novos casos de HAS na população idosa e acompanhamento
contínuo dos idosos já diagnosticados. Considerações Finais: O presente estudo nos alerta sobre a
importância das equipes de saúde conhecer o perfil epidemiológico de sua população para nortearem
o planejamento e as ações de saúde.
Referências
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Descritores
Hipertensão; Indicadores de Saúde.
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1 Medronho, R. A. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2005. 2. Sociedade Brasileira de Cardiologia.
VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v. 95, n. 1, p.
1-51, 2010. Suplemento 1.
Contato: [email protected]
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
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INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA NO
PROGRAMA DE DESOSPITALIZAÇÃO
PEDIÁTRICA EM UM HOSPITAL
GERAL
Renata de Sá Teixeira, Taline Cheron, Tatiana Prade Hemesath
Resumo
Introdução: O progresso tecnológico nos centros terciários de assistência em saúde trouxe a necessidade de estudos que caracterizem pacientes pediátricos internados nos hospitais¹. Aumentaram as
situações de sobrevida, diante de doenças complexas, gerando a sobrecarga dos centros de alta complexidade². Assim iniciaram as estratégias de desospitalização de pacientes com necessidade de algum
suporte tecnológico. A desospitalização de pacientes pediátricos é uma iniciativa que visa proporcionar
uma maior atenção ao paciente e seus familiares que estão há muito tempo no ambiente hospitalar, e
que têm condições de continuar com seu tratamento no domicílio. A equipe multidisciplinar, busca
organizar e garantir segurança a saúde do paciente fora do contexto hospitalar. Objetivo:Analisar as
intervenções psicológicas no Programa de Desospitalização de um Hospital Geral. Método: Trata-se
de um estudo qualitativo, retrospectivo. A coleta de dados foi realizada através de um instrumento de
controle interno utilizado pelo Programa e análise das intervenções psicológicas empregadas com as
famílias. Participaram desta pesquisa os pacientes com internação superior a 30 dias no período entre
maio a agosto de 2015. Estes pacientes foram intervidos por 6 equipes responsáveis pela internação
pediátrica geral e seus familiares foram sistematicamente acompanhados pela equipe de psicologia.
Resultados:Constata-se que 36 pacientes foram acompanhados pelo Programa de Desospitalização e,
entre estes, 29 familiares de pacientes receberam intervenção psicológica. Nas intervenções realizadas
os aspectos mais trabalhados pela equipe de psicologia foram:Organização familiar; Facilitação da
comunicação entre a família e a equipe; Impacto e aceitação do diagnóstico; Sobrecarga e alterações
de humor geradas pela hospitalização prolongada; Fortalecimento do vínculo para melhor manejo materno e aproximação da rede de apoio, esses aspectos foram considerados fundamentais para facilitar
a alta e desospitalização. Durante este período 21 pacientes acompanhados pela equipe de Psicologia
foram desospitalizados. Destes, 8 pacientes reinternaram devido à complexidade do seu diagnóstico.
Considerações: Através da análise das intervenções psicológicas realizadas aos pacientes incluidos no
Programa de Desospitalização ressalta-se a importância da organização e envolvimento dos familiares
e dos diversos profissionais visando facilitar a alta hospitalar e a qualidade de vida do paciente em
outro ambiente.
Contato: [email protected]
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Psicologia da criança; Saúde Pública; Hospitalização.
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Referências
1 EINLOFT, P.R. Perfil epidemiológico de dezesseis anos de uma unidade de terapia intensiva pediátrica. Revista de Saúde Pública [online], 2002, vol.36, n.6, pp. 728-733.
2 MOREIRA, Maria Elisabeth Lopes and GOLDANI, Marcelo Zubaran. A criança é o pai do homem: novos desafios para a área de saúde da criança. Ciênc. saúde coletiva [online], 2010, vol.15, n.2,
pp. 321-327.
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Cuidado em Saúde
MUDANÇAS NO CUIDADO AOS
FAMILIARES DE USUÁRIOS
DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
MENTAL DECORRENTES À
REFORMA PSIQUIÁTRICA: UMA
REVISÃO DE LITERATURA
Emanuele Musskopf, Vivian Marx, Janes Alice Jauer, Gabriela Capitão De Melo, Luciana Silva Da Rocha,
Andressa Henke Belle, Lovaine Rodrigues
Resumo
Introdução: A partir da implantação da reforma psiquiátrica, os Centros de Atenção Psicossocial são
o principal serviço de cuidado aos usuários de saúde mental,estimulando a autonomia e integração
social e familiar¹. No atual modelo de atenção, as pessoas portadoras de transtornos mentais devem
ter garantido um cuidado emliberdade, visando fortalecimento dos vínculos afetivos, e a família passa
a ter papel crucial no processo de saúde-doença.Objetivo: Identificar os aspectos relacionados ao cuidado das famílias de indivíduos com transtornos mentais no período pré e pós-reforma psiquiátricae
descreveros dispositivos de cuidado que os serviços da Rede de Atenção Psicossocial têm utilizado.
Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura, a partir da busca em duas bases de dados, o
Portal de Periódicos Capes e a Biblioteca Virtual de Saúde, no período de 2010 a 2015, utilizando
como descritores: família, reforma psiquiátrica e saúde mental. A discussão dos resultados contemplou
três perspectivas de análise. Resultados e discussão: A análise da participação familiar no contexto
pré-reforma psiquiátrica, evidencia que a família é tomada como elemento adoecedor, ocasionando o
afastamento do indivíduo e a não participação dessa no tratamento. No que diz respeito às mudanças
na participação da família após a reforma psiquiátrica, nota-se que essa passa a participar e ser protagonista no tratamento. Frente a essa responsabilidade, os familiares sentem-se sobrecarregados e pouco
instrumentalizados em relação ao manejo diário do familiar. As principais estratégias de cuidado aos
familiares de usuários dos serviços de saúde mental descritas referem-se às visitas domiciliares, grupos
de familiares e o apoio matricial às equipes de Estratégia de Saúde da Família, mas ainda são deficitárias.Considerações finais: Identifica-se a necessidade de investimentos em estratégias de cuidado aos
familiares devido a sua grande importância e participação ativa no tratamento dos usuários de serviços
de saúde mental.
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Descritores
Saúde mental; Reforma psiquiátrica; Família.
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Referências
1 Brasil.Saúde mental no SUS: os centros de atenção psicossocial [internet]. Brasília (DF): Ministério da Saúde (BR); 2004. [acesso em 2015 ago 28]. Disponível em:http://www.ccs.saude.gov.br/saude_mental/pdf/sm_sus.pdf.
Contato: [email protected]
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O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
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NÚCLEO DE ODONTOLOGIA
HOSPITALAR DO HU/UFSC:
IMPLEMENTAÇÃO SOMADA A
INTEGRAÇÃO DO PROCESSO
ENSINO-APRENDIZAGEM
Gabriel Campos Louzeiro, Andressa Rodrigues De Camargo, Etiene De Andrade Munhoz, Inês Beatriz Da
Silva Rath, Augusto Bodanezi, Mariáh Luz Lisboa
Resumo
No Brasil, a Odontologia Hospitalar representa um campo de atuação profissional que não é reconhecido como especialidade pelo Conselho Federal de Odontologia. Contudo, avanços na Legislação brasileira prevêem a inserção do cirurgião-dentista neste contexto, tais como a portaría no. 1032
que inclui o atendimento odontológico para pacientes especiais atendidos pelo SUS, e a lei 2.776/08
que estabelece a obrigatoriedade do Cirurgião-Dentista em UTIs. Essa área de atuação representa
o exercício da odontologia em uma esfera hospitalar para execução de procedimentos preventivos e
curativos; eletivos ou urgenciais; de baixa, média ou alta complexidade, envolvidos no cuidado de saúde
de pacientes internados. Para o exercício, cirurgiões dentistas devem trabalhar cotidianamente, em
harmonia e parceria com demais profissionais que trabalham neste ambiente, sendo estes: médicos,
enfermeiros, nutricionistas, fonoaudiólogos, etc. Em abril de 2014 o projeto de extensão intitulado
“Ambulatório Odontológico de Pacientes com Necessidades Especiais - Serviço de Odontologia Hospitalar” foi implementado no HU/UFSC, com os objetivos de formalizar e intensificar a atuação do
Grupo de Odontologia Hospitalar deste centro, estabelecer e padronizar condutas de atuação clínica, e
promover a integração do processo ensino-aprendizagem entre alunos de graduação e pós-graduação.
Até fevereiro de 2015 o referido projeto viabilizou o atendimento odontológico de 78 pacientes com
doença onco-hematógica, por meio de 258 visitas ao leito, e 159 procedimentos odontológicos tais
como orientações de higiene bucal, terapêutica medicamentosa, procedimentos restauradores, periodontais, endodônticos e cirurgias orais menores, realizados por alunos de graduação e pós-graduação,
residentes do Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde, sob supervisão de professores e cirurgiãs-dentistas do quadro profissional do HU/UFSC. Os resultados obtidos até o momento
permitiram a criação do “Ambulatório de Odontologia Oncológica” direcionado à Onco-hematologia,
com a intenção de intensificar os atendimentos já promovidos por este grupo. Ademais, espera-se que
as atividades exercidas por alunos de graduação promovam melhoras das condições de saúde bucal e
geral da comunidade alvo, desenvolva habilidades para o desempenho de atividades em equipes multiprofissionais, e despertem o interesse crescente de novos profissionais por esta área de atuação.
Contato: [email protected]
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Odontologia Hospitalar; Educação; Atenção à saúde.
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Referências
1 BRASIL. Conselho Federal de Odontologia. Código de Ética. Resolução CFO-42 de 20 de maio de
2003. Disponível em: http://www.cfo.org.br/download/pdf/codigo_etica.pdf Acesso em 20 de março
de 2015.
2 BRASIL. Conselho Federal de Odontologia. Projeto de Lei 2.776/08. Atualizado em 10/04/2013.
Disponível em: http://www.cfo.org.br/destaques/aprovado-projeto-de-lei-que-garante-a-presencado-cirurgiao-dentista-nas-utis/ Acesso em 12 de março de 2015.
3 MANUAL DE ODONTOLOGIA HOSPITALAR. Disponível em: http://www.saude.sp.gov.br/
resources/ses/perfil/profissional-da-saude/grupo-tecnico-de-acoes-estrategicas-gtae/manual-de-odontologia-hospitalar/manual_odonto.pdf.
4 SANTOS, PAULO S.S.; JUNIOR, LUIZ A.V.S. Medicina bucal. A prática na odontologia hospitalar. São Paulo: Santos, 2012. P 3-7; 111-133.
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Resumos
Cuidado em Saúde
O BRINCAR COMO ESTRATÉGIA
DE INTERVENÇÃO DE DIFERENTES
NÚCLEOS DA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL INTEGRADA
DE UM HOSPITAL DO INTERIOR
DO ESTADO DO RS
Bruna Schio, Tatiane Cappelari Silveira, Danieli Lunkes , Luisiana Fillipin Onófrio, Sandra Regina Sallet ,
Luciana Da Silva Barberena
Resumo
Introdução: Tendo em vista as implicações que a hospitalização pode acarretar para a criança, estudos (1,2) têm apontado a importância do brincar neste momento como estratégia de intervenção
com a finalidade de auxiliar no desenvolvimento infantil, enfrentamento e ressignificação da realidade
hospitalar. Objetivos: Descrever a relação do brincar, como função terapêutica, no enfrentamento
da hospitalização e desenvolvimento infantil. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência. A
mesma foi desenvolvida por residentes de um Programa de Residência Multiprofissional Integrada sob
orientação de preceptores que integram a equipe do setor da Hemato-Oncologia de um hospital do interior do estado do RS. A intervenção foi realizada com sete crianças, com idades entre três e sete anos,
no período de cinco semanas, durante suas internações no referido hospital. Foram utilizados: fantoches, dedoches, desenhos e livros infantis para a realização atividades lúdicas. Os núcleos envolvidos
foram: Enfermagem, Fonoaudiologia, Psicologia e Terapia Ocupacional. Resultados e discussão: Foi
evidenciado que o brincar pode ser utilizado como estratégia de intervenção dos núcleos envolvidos
na experiência relatada neste estudo, favorecendo o trabalho interdisciplinar. Vale ressaltar que esta
constatação vem ao encontro da literatura (3,4) utilizada. Considerações Finais: O brincar é um viés
de cuidado que favorece o desenvolvimento infantil, o enfrentamento da doença e da hospitalização,
como também o trabalho multiprofissional.
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Descritores
Desenvolvimento infantil; Oncologia; Residência não médica não Odontológica.
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Referências
1 Motta, AB, Enumo, SRF. Brincar no hospital: estratégia de enfrentamento da hospitalização infantil.
Psicologia em estudo, Maringá, v.9, n.1, 2004.
2 Silva, APS. O brincar como possibilidade de significação da realidade hospitalar: um relato de experiência. Anais do Congresso Multiprofissional de Atenção Hospitalar, HC/UFPR, 2014.
3 Carvalho et. al. Ludicidade e Saúde - Projeto de Integração Multiprofissional. Anais do 2º Congresso
Brasileiro de Extensão Universitária Belo Horizonte, 2004.
4 Cherobin, AI, Adamoli, AN. Conhecimento da equipe multiprofissional sobre o trabalho desenvolvido na recreação terapêutica. Pensar a Prática, Goiânia, v. 18, n. 1, 2015.
Contato:
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
O BRINCAR NO CONTEXTO
HOSPITALAR
Beatriz Paulo Biedrzycki, Bruna Lima Selau, Daniel Tietbohl Costa
Resumo
Introdução: Quando um indivíduo está hospitalizado, existe uma ruptura com seu ambiente habitual,
que modifica os seus costumes e hábitos. Todas essas mudanças causam um impacto na criança e podem alterar seu comportamento durante e depois da internação.(1) Dessa forma, podemos dizer que o
brincar se mostra uma maneira da criança expressar-se e conseguir resgatar vínculos, o que propicia o
seu desenvolvimento biopsicossocial. Objetivo: Relatar sobre o trabalho do profissional de educação
física em uma realidade de internação hospitalar pediátrica, alocado em um espaço de recreação com
a visão do lúdico. Metodologia: Relato de experiência. Resultados e discussão: Podemos perceber
que o espaço da recreação permite resgatar laços familiares e sociais perdidos no processo de doença.
Também o ajuda a sentir-se um agente ativo sobre o seu corpo, já que no ambiente hospitalar a criança
se separa do mundo, das experiências que compunham a sua identidade, e deixa de ter direito sobre o
próprio corpo, e, em um local onde as decisões são tomadas para a criança, as brincadeiras oferecem
oportunidade para que ela possa fazer escolhas.(2) Percebesse também que a criança consegue, através
do brincar, se expressar e partilhar as suas angústias e medos com outras pessoas. Também é possível
notar que o espaço da recreação consegue trazer um aspecto leve para a internação, tornando mais
fácil lidar com a doença e com os vários dias de internação. Não podemos esquecer-nos do aspecto
biológico, já que o brincar se mostra uma excelente ferramenta para o desenvolvimento motor das
crianças, e o espaço da recreação permite que elas tenham as práticas corporais mais próximas possível
da sua realidade fora do hospital, tornando mais difícil a regressão de suas habilidades. Considerações
Finais: O espaço da recreação e a sua oferta da possibilidade do brincar funciona de uma forma efetiva
de enfrentamento na hospitalização de crianças, uma vez que essa prática traz alegria, socialização,
diversão, estímulos para o desenvolvimento e fortalecimento de laços familiares. E cabe aqui ressaltar
a importância do Educador Física no ambiente hospitalar, fazendo parte de uma equipe multiprofissional, para que consigamos cada vez mais trazer qualidade de vida e um cuidado humanizado e integral
para o paciente durante todo o seu período de internação.
Referências
1 Oliveira LDB. Gabarra LM. Marcon C. Coelho JL. Macchiaverini J. A brinquedoteca hospitalar
como fator de promoção no desenvolvimento infantil: relato de experiência. Rev. bras. crescimento
desenvolv. hum. 19(2) São Paulo, ago. 2009.
2 Vaz AF. Vieira CLN. Gonçales MC. Educação do corpo e seus limites: possibilidades para a Educação Física na classe hospitalar. Rev. Movimento. 11(1): 71-87. Porto Alegre, jan/abr. 2005.
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Hospitalização, Pediatria, Recreação.
Contato: [email protected]
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Resumos
Cuidado em Saúde
O CUIDADO EM SAÚDE
NUMA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL
PEDIÁTRICA
Afonso Rodrigues Tavares Netto, Ana Cláudia Vieira Gomes , Andréa Valente Braga, Giana Carla Lins de Albuquerque Meireles, Milena Lins da Cunha Dias, Roselle Crystal Varelo Dantas, Sílvia Virgínia Pereira da Silva
Resumo
Introdução: A portaria interministerial nº 45, de 12 de janeiro de 2007 define o Programa de Residência em Saúde como uma modalidade de pós-graduação lato sensu com formação em serviço numa
instituição de saúde1. O cuidado em saúde ultrapassa o procedimento técnico, sendo um olhar ampliado sobre aquilo que é direito do usuário: sua saúde. Objetivo: Expor as atividades de uma residência
multiprofissional realizadas num Complexo Hospitalar Pediátrico, referência do Estado da Paraíba,
no qual o programa está vinculado. Metodologia: Pesquisa descritiva, do tipo relato de experiência,
abordando as principais práticas multiprofissionais e específicas realizadas durante o primeiro semestre de residência, no ano de 2015.. Resultados e discussão: Dentre as atividades multiprofissionais,
cita-se: educação em saúde, nas enfermarias e no ambulatório; o desenvolvimento de uma ficha de
avaliação e evolução multiprofissional; a realização de visitas multiprofissionais; o planejamento do
projeto do Programa de Atenção Multiprofissional a Criança e ao Adolescente Neuropata, envolvendo
os Serviços de enfermagem, fisioterapia, fonoaudiologia e nutrição e os residentes; criação do blog da
Residência Multiprofissional em Saúde da Criança (REMUSC); organização de eventos científicos.
Como práticas individuais específicas, foi possível: realizar palestras junto às equipes profissionais
de cada núcleo da residência; elaborar protocolos e fichas a serem implantados nos diversos setores
do hospital; desenvolver atividades assistenciais no Complexo; participar do Mutirão de Cirurgias
Cardíacas no município de Mamanguape/PB, junto à equipe do Complexo Pediátrico; representar
a residência REMUSC no Coletivo Paraibano de Residências em Saúde e no grupo de pesquisa do
Complexo. A realização dessas ações caracteriza e qualifica o profissional residente que deve desenvolver atividades práticas assistenciais subsidiadas pelos preceptores e tutores inseridos no programa e ser
agente colaborador no processo de aprimoramento do serviço2. Considerações finais: A residência
multiprofissional deve ser mais que o assistencialismo individual, deve perpassar a implantação de
práticas interdisciplinares, mudança de paradigmas e construção de saberes e do fazer saúde.
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Saúde coletiva; Equipe interdisciplinar de saúde; Cuidado da criança.
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Referências
1 Ministério da Educação (BR). Portaria Interministerial n. 45, de 12 de janeiro de 2007: dispõe sobre
a Residência Multiprofissional em Saúde e a Residência em Área Profissional da Saúde e institui a
Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde. [Internet] Brasília (DF), 2007.
2 Drago, Livia Crespo; Salum, Roberta Luiza; De Andrade, Selma Regina; Medeiros, Michele; Marinho, Monique Mendes. A inserção do residente em enfermagem em uma unidade de internação
cirúrgica: práticas e desafios. Cogitare Enferm. 2013 Jan/Mar; 18(1):95-101.
Contato: [email protected]
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
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O FOMENTO DA
INTERDISCIPLINARIDADE NA
UTI: VISITA MULTIPROFISSIONAL
EM FOCO
Fernanda Marques de Sousa, Merilin Carneiro de França, Thaíse Anataly Maria de Araújo, Auriceli Silva
Araújo, Romulo Pereira de Moura Sousa
Resumo
Introdução: A minuta sobre a Política Nacional de Atenção ao Paciente Crítico preconiza ser necessária
a atenção interdisciplinar compreendendo a participação de profissionais da área de enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, nutrição, psicologia, serviço social e terapia ocupacional1.
Nesse sentido, a Residência Multiprofissional em Saúde Hospitalar com ênfase em atenção ao paciente
crítico foi implementada no Sistema Único de Saúde - SUS, objetivando à qualificação técnica dos profissionais da saúde; a partir do ensino-serviço com enfoque na humanização da atenção e ampliação da
integralidade2. A ênfase na atenção ao paciente crítico tem a Unidade de Terapia Intensiva - UTI como
principal cenário de prática. Nessa a visita multiprofissional se tornou importante mecanismo de comunicação e coordenação dos cuidados3 aplicada concomitante ao checklist. Objetivo: Discorrer acerca da
prática interdisciplinar dos residentes na UTI, a partir de visitas multiprofissionais aos usuários. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência dos residentes, com ênfase na atenção ao paciente crítico,
referente a visitas multiprofissionais e a aplicação do checklist. Resultados e discussão: A proposta da
visita multiprofissional e do checklist é discutir - a partir dos diferentes núcleos de saber envolvidos - o
estado clínico, social e psicológico dos usuários internos na UTI, compartilhar as fragilidades percebidas e traçar metas de otimização do cuidado, que são revistas diariamente. Essas intervenções visam
contemplar tecnologias leves, leve-duras e duras4, o que demonstra sua importância. Nessa perspectiva
o usuário e sua família passam a ser considerados atores participativos no processo de recuperação da
saúde. Tem-se como potencialidades: a redução de equívocos assistenciais; integralidade, continuidade e
individualização do cuidado e ampliação da resolutividade. Enquanto fragilidades percebidas e que necessitam ser trabalhadas: o repasse das metas aos profissionais do turno posterior, atraso nos horários de
aplicação, desconhecimento e não adesão de profissionais do quadro fixo, descontinuidade na realização
do checklist, pouca divulgação do instrumento e dos resultados obtidos. Considerações Finais: Para a
integralidade do cuidado é imprescindível o fomento da interdisciplinaridade no âmbito da UTI, pois
possibilita uma intervenção social e psicológica que tende a ser secundarizada nesse espaço.
Contato: [email protected]
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Equipe Interdisciplinar de Saúde; Unidade de Terapia Intensiva; Checklist.
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Referências
1 Brasil. Portaria 1.071 de 04 de julho de 2005. Política Nacional de Atenção ao Paciente Crítico.
Brasília - DF 04 Julho. 2005 Disponível em: <http://www2.ghc.com.br/gepnet/docsris/rismaterialdidatico62.pdf> Acesso em 06 abr. 2015.
2 Bezerra, TCA. Programa de Residência Multiprofissional em Saúde: construção de um instrumento
avaliativo. 2011. 98f. Dissertação (Mestre em Avaliação em Saúde) - Programa de Pós-Graduação em
Avaliação em Saúde, Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP), Recife.
3 Ayse P. Gurses PHD, Yan XPHD. A Systematic Review of the Literature on Multidisciplinary
Rounds to Design Information Technology. J Am Med Inform Assoc. 2006;13:267–276. DOI 10.1197/
jamia.M1992.
4 Merhy EE, Feuerwerker LCM. Novo olhar sobre as tecnologias de saúde: uma necessidade contemporânea. Disponível: <http://www.uff.br/saudecoletiva/professores/merhy/capitulos-25.pdf> Acesso
em 02 set. 2015.
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Resumos
Cuidado em Saúde
O GASTO DAS FAMÍLIAS COM
SAÚDE: UMA ANÁLISE A
PARTIR DAS EXPERIÊNCIAS
DOS PACIENTES RENAIS
CRÔNICOS EM TRATAMENTO
HEMODIALÍTICO
Adriana Silva, Keli Regina Dal Prá
Resumo
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Introdução: A reconfiguração nas famílias que efetuam cuidado de paciente renal crônico em tratamento hemodialítico, tanto em seus orçamentos quanto na organização do grupo familiar constituemse preocupações do estudo. O interesse pelo tema resulta da experiência profissional como integrante
da Residência Multiprofissional em Saúde (RIMS) de um Hospital Universitário, a partir de observações e elaborações como profissional atuante na ênfase de alta complexidade em saúde a qual abrange
a unidade de tratamento hemodialítico, cenário da pesquisa. Objetivo: Analisar quais as repercussões
do cuidado para as famílias que possuem pessoa com doença renal crônica em tratamento hemodialítico, atentando aos gastos catastróficos das famílias com saúde. Metodologia: O estudo de natureza
qualitativa, utilizou como técnica de coleta de dados a entrevista semiestruturada, com questões centrais sobre temas referentes às repercussões sofridas pela família com o tratamento hemodialítico. As
entrevistas foram realizadas com 10 pacientes e familiares na unidade de tratamento hemodialítico de
um Hospital Universitário do sul do Brasil. Discussão: A pesquisa visa contribuir para o debate sobre
as implicações socioeconômicas para as famílias que possuem pacientes com doença crônica e discutir
a incorporação da família nas políticas sociais, especificamente na área da saúde. Os procedimentos de
alta complexidade e alto custo realizados no hospital por vezes são “levados” ao domicílio para que o
tratamento tenha continuidade. Desta forma, a família precisa aprender como prestar este cuidado ao
familiar que possui doença crônica. No caso específico do paciente renal crônico estes cuidados alteram
a rotina do grupo familiar. A rotina exigirá nova dinâmica familiar e independentemente da condição
socioeconômica e emocional em que se encontra a família, estes precisarão se readaptar as onerações da
doença. Considerações Finais: Observou-se que os maiores gastos dos pacientes renais e suas famílias
estão ligados ao cuidado que a nova condição exige, tanto em relação à alimentação quanto a insumos
necessários para manutenção da saúde do paciente como fraldas e medicamentos. Percebe-se que são
as mulheres as principais cuidadoras dos familiares acometidos por doença renal crônica.
Contato: [email protected]
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
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O OLHAR INTERDISCIPLINAR
DA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL SOBRE
O CUIDADO NA GESTAÇÃO NA
ADOLESCÊNCIA
Maira Rafaela Röhrig Da Costa, Ana Amélia Nascimento Da Silva Bones, Marina Ramos Bopsin, Silvio
César Cazella
Resumo
Introdução: A residência multiprofissional em saúde da criança busca atuar nas redes de intervenção e articulações entre os diversos setores. Este é o relato de uma experiência na linha de cuidado
interdisciplinar de uma família com 2 irmãs gestantes, de 13 e 15 anos, com a Estratégia de Saúde da
Família (ESF), um Hospital Materno-Infantil, uma Equipe Especializada em Saúde da Criança e do
Adolescente (EESCA) e outros pontos da rede de cuidado, o que permitiu uma ação interdisciplinar
entre os serviços. Objetivo: Discutir sobre as possibilidades da abordagem interdisciplinar na gestação
na adolescência a partir da articulação dos serviços da rede de saúde, assistência e educação. Metodologia: Identificação da família dentro das suas vulnerabilidades, reconhecimento das possibilidades de
apoio dentro do território e articulação com a rede de serviços implicada no cuidado das adolescentes gestantes (ESF, Escola, EESCA, Serviço de Apoio Socioeducativo, ambulatórios e internação do
hospital de referência). A teorização sobre interdisciplinaridade no cuidado em saúde1,2 fez parte do
processo para reconhecer os diversos papéis e objetivos na articulação desta família na rede de cuidado.
Resultados e discussão: As adolescentes acompanhavam os pré-natais irregularmente na ESF e no
hospital, havendo impasses de comunicação entre os serviços. A integralidade do cuidado iniciou-se
através da evolução em carteira de pré-natal única, visto que não existe o prontuário unificado. A evasão escolar de ambas, apesar da intervenção, não pôde ser revertida. O apoio matricial em saúde mental proporcionou uma terapia focada na questão da maternidade. A residência conseguiu interagir com
todos os serviços da rede, onde o coordenador de cuidado foi a ESF. Considerações finais: Existe a
necessidade de refletir sobre a gestação e o espaço atribuído ao adolescente na sociedade, indagando
sobre o tipo de atenção que é ofertada à sua saúde e aos seus direitos sexuais e reprodutivos. É necessário reconhecer que a gravidez na adolescência transcende aspectos clínicos, sendo um fenômeno complexo e multideterminado, e que está associado a fatores psicológicos, sociais e históricos³. A residência
pode fortalecer vínculos e repensar condutas a respeito da gravidez na adolescência ao atuar de forma
interdisciplinar, resultando em experiências exitosas para o usuário e os serviços.
Contato: [email protected]
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Descritores
Gravidez na Adolescência; Ação Intersetorial.
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Referências
1 Minayo, MCS. Interdisciplinaridade: Funcionalidade ou Utopia? Saúde e Sociedade, 3(2):42-64,
1994. Acesso em 20 de agosto de 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v3n2/04.pdf.
2 Iribarry, IN. Aproximações sobre a Transdisciplinaridade: Algumas Linhas Históricas, Fundamentos e Princípios Aplicados ao Trabalho de Equipe. Psicologia: Reflexão e Crítica, 16(3):483490, 2003. Acesso em 20 de agosto de 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/prc/v16n3/
v16n3a07.pdf.
3 Dias ANG, Teixeira MAP. Gravidez na adolescência: um olhar sobre um fenômeno complexo.
Paideia; 20(45):123-131, 2010. Acesso em: 25 de agosto de 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/
pdf/paideia/v20n45/a15v20n45.pdf
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Resumos
Cuidado em Saúde
O SERVIÇO DE ATENÇÃO
DOMICILIAR: UM OLHAR
PELA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL
Juliana Dos Santos De Oliveira, Sofia Hardman Côrtes Quintela, Bruna Hirano Imbriani, Karla De Souza
Maldonado Da Silva, Luana Brondani Costa, Franciele Moraes
Resumo
Introdução: A Atenção Domiciliar (AD) é uma modalidade de atenção à saúde que garante a continuidade do cuidado extra hospitalar, sendo integrada às Redes de Atenção à Saúde¹. A AD possibilita
rapidez no processo de alta hospitalar e evita internações desnecessárias, pois tem como um dos eixos
centrais a “desospitalização”². Para a sua efetivação é importante que a assistência esteja pautada em
uma equipe multiprofissional e interdisciplinar². Objetivo: Descrever a atuação da equipe de atendimento domiciliar de um hospital universitário, na qual a residência multiprofissional está inserida.
Metodologia: O paciente é atendido em seu domicilio por uma equipe multiprofissional, que visa a
reabilitação e corresponsabilização do cuidado. Para cada paciente é montado um plano de atenção
personalizado (plano terapêutico) que pode ser de prevenção, suporte, restauração e paliativo. A partir
deste plano é definida a conduta de cada profissional, que é discutida semanalmente na reunião de
clínica ampliada. Resultados e discussão: O atendimento multiprofissional domiciliar proporciona
ao paciente condições de um cuidado mais humanizado, sendo que, neste espaço familiar constitui-se
relações de confiança entre profissionais e familiares/cuidadores³. Vale-se ressaltar a importância das
reuniões semanais de clínica ampliada do serviço, visto que a transversalidade dos diferentes saberes e
práticas da equipe favorece um cuidado mais integral e resolutivo². Considerações finais: A atuação
da equipe multiprofissional é fundamental para o atendimento integral e humanizado do paciente em
domicílio. Vivenciar essa relação na formação dos residentes é de grande importância para entender o
cuidado interdisciplinar.
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Descritores
Assistência Domiciliar; Equipe de Assistência ao Paciente; Humanização da Assistência.
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Referências
1 Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 963, de 27 de maio de 2013.Altera e acresce dispositivos à Portaria nº 2.527/GM/MS, de 27 de outubro de 2011, que redefine a Atenção Domiciliar
no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) [portaria na internet]. Diário Oficial da União 28mai
2013 [acesso em 29 ago 2015]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/
prt0963_27_05_2013.html.
2 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno de Atenção Domiciliar. Brasília, 2012.
3 Brondani CM, Beuter M. A vivência do cuidado no contexto da internação domiciliar. Rev Gaúcha
Enferm [periódicos na internet]. 2009 Jun [acesso em 29 ago 2015];30(2).Disponível em: http://www.
seer.ufrgs.br/RevistaGauchadeEnfermagem/article/view/7435
Contato: [email protected]
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O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
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O TRABALHO COM
FAMÍLIAS NO CONTEXTO
INTERDISCIPLINAR: RELATO
DE EXPERIÊNCIA DO SERVIÇO
SOCIAL NO CAMPO DA ONCOHEMATOLOGIA
Caroline Figur Dos Santos, Geneviève Lopes Pedebos, Larri Padilha Viega, Rosalia Vargas Campanha
Resumo
Introdução:Os Assistentes Sociais historicamente possuem uma relação direta de atenção às famílias.
No campo da onco-hematologia, tal conhecimento adquire relevo uma vez que possibilita o exercício
junto à equipe interdisciplinar da compreensão dos diferentes contextos familiares visando o planejamento das intervenções de forma integrada. Objetivo:Discorrer sobre o papel e a contribuição dos
Assistentes Sociais – residentes e preceptores – em um Programa de Residência Multiprofissional, no
que se refereà abordagem com as famílias. Metodologia:Trata-se de um estudo descritivo, crítico e
reflexivo baseado na experiência de residentes e preceptores do núcleo de Serviço Social no qual faz-se
o uso dos espaços semanais de discussão coletiva, e ainda do registro documental, nos quais as informações do contexto sociofamiliar são compartilhadas com os demais sujeitos envolvidos no cuidado.
Resultados e discussão:Ao analisarmos as diversas configurações de famílias constatamos a existência
de múltiplos modelos, por vezes, ainda não reconhecidos pelos profissionais de saúde. Tal situação se
apresenta como fruto de uma concepção que parte do imaginário de cada um, fazendo com que os modelos ditos não estabelecidos socialmente não sejam reconhecidos como capazes de assistir aos pacientes nas questões que se apresentam frente ao tratamento. Tal concepção restrita a padrões pré-estabelecidos dificulta o diálogo com as famílias e impossibilita a definição de um plano terapêutico efetivo.
No contexto de uma doença crônica, a contribuição mais significativa, entre tantas possíveis, ocorre na
discussão com os membros da equipe sobre a valorização e o reconhecimento das potencialidades das
famílias dos pacientes. Considerações Finais:Considera-se, por fim, que a atuação do assistente social
inserido na equipe assistencial contribui com a desconstrução do imaginário que alguns profissionais
têmsobre as famílias, permitindo assim uma legitimação da diversidade de relações possíveis.
Referências
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Descritores
Famílias; Serviço Social; Doença crônica.
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1 Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (BR). Política Nacional de Assistência Social - PNAS. Brasília: 2005. 2. Acosta, A. R.; Vitale, M. A. F (Org.). Famílias:Redes, Laços e
Políticas Públicas. São Paulo: Cortez; PUC-SP, 2008.
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Resumos
Cuidado em Saúde
O trabalho do Assistente
Social na Unidade de
Cuidados Especiais:
ATUAÇÃO MULTIDISCIPLINAR
NA BUSCA DA INTEGRALIDADE
NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
Carmen Lucia Nunes da Cunha
Resumo
Introdução: Em junho de 2013 criou-se, num Hospital Universitário de Porto Alegre, uma Unidade
de Cuidados Especiais com 20 leitos específicos para atender as especialidades neurologia, pneumologia e cirurgia torácica, uma proposta de trabalho multiprofissional com o objetivo de prestar um
cuidado diferenciado aos pacientes internados. Assistente social, enfermeiros, médicos, fisioterapeuta,
nutricionista, fonoaudiólogo, farmacêutico, técnico de enfermagem, funcionários administrativos e
estagiários de diversas áreas envolvem-se na assistência. A articulação entre os atores ocorre principalmente por meio dos rounds multiprofissionais, diários, onde o serviço social atua como um mediador,
subsidiando a equipe quanto ao contexto social dos pacientes, buscando unir demandas e anseios do
paciente com as necessidades da equipe. O assistente social, na dimensão da garantia do direito a saúde,
presta orientações quanto aos direitos sociais dos pacientes no sentido de democratizar as informações.
Trabalha no fortalecimento dos vínculos familiares na perspectiva de torná-los sujeitos do processo de
promoção, proteção, prevenção e recuperação da saúde. Objetivo: Destacar a atuação do serviço social
em equipe multiprofissional identificando e trabalhando os determinantes sociais da saúde visando
uma assistência integral ao paciente. Metodologia: Relato de experiências baseado na vivência profissional na Unidade de Cuidados Especiais diante das intervenções realizadas junto à equipe assistencial,
pacientes e seus familiares.Resultado . Conclusões: O trabalho tem como foco dar assistência integral
ao paciente, aprimorando técnicas e processos de trabalho fundamentais para mediar os conflitos dos
pacientes e sua família. As constantes discussões multiprofissionais contribuem para o aprimoramento
dos membros da equipe e se refletem nos atendimentos dos pacientes que passam a ser mais humanizados, conforme pressupostos do Sistema Único de Saúde. São múltiplos saberes coordenados para a
definição do melhor tratamento, qualificando a assistência, planejando a alta, não somente para diminuir o tempo de internação, mas identificando e possibilitando que o paciente acesse todos os recursos
de saúde disponíveis em sua comunidade.
Serviço social; Equipe de assistência ao paciente; Integralidade.
Contato: [email protected]
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Descritores
multip
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Referências
1 Conselho Federal de Serviço Social. Parâmetros para atuação de assistentes sociais na política de
saúde. Brasília: CFESS, 2010.
2 MARTINELLI, Maria Lúcia. O trabalho do assistente social em contextos hospitalares: desafios
cotidianos. Revista Serviço Social e Sociedade. São Paulo, n.107, jul./set. 2011.
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
O TRABALHO DO ENFERMEIRO E
DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO
FÍSICA NO DESENVOLVIMENTO
PSICOMOTOR DAS CRIANÇAS
ATENDIDAS NA OFICINA
TERAPEUTICA DO CAPSI
Fabrizio Do Amaral Mendes, Flavia Layana Pimentel Coutinho, Pedro Abdias Fernandes De Farias Aires,
Claudia Sena Ferreira, Tarine Barbosa Pedroso
Resumo
Introdução: A reforma psiquiátrica, vem propor a desconstrução e a desinstitucionalização das práticas hospitalares manicomiais, assim trazendo novos modelos de assistência a pessoa com transtorno
mental1. O modelo dos hospitais psiquiátricos está sendo gradualmente substituído pelo tratamento em sistema aberto ou extra-hospitalar. Os Núcleos de Assistência Psicossocial- NAPS, Centro de
Atenção Psicossocial Infantil- CAPSi, centros de convivência e hospitais-dia são alternativas para essa
nova prática em saúde mental2. A oficina terapêutica, busca realizar o desenvolvimento psicomotor e
a promoção da saúde3. Objetivo: Relata a importância da atividade física e a oficina terapêutica para
crianças atendidas em um centro de atenção psicossocial infantil. Metodologia: Trata-se de um relato
de experiência de caráter descritivo, realizado no período de 16 de Março a 25 de agosto de 2015, pelos
residentes de saúde mental, entres esses profissionais estão enfermeiro e educador físico, que atuam
com crianças de 06 a 12 anos, no total de 25 crianças. Resultados e Discussões: A oficina terapêutica,
tem como foco o desenvolvimento psicomotor da criança, para tal, o apoio dos pais ou responsável é
essencial. A enfermagem faz a triagem das crianças estáveis e posteriormente é discutido com a equipe
cada caso. A oficina terapêutica ocorre 1 vez por semana, pelo período da manhã, onde na primeira
parte são realizadas atividades recreativas que buscam o desenvolvimento motor da crianças através
de circuitos, jogos e brincadeiras, na segunda parte é a introdução a natação onde se é ensinado fundamentos do nado, flutuação, respiração, pernada, braçada e para finalizar as crianças ganham tempo
livre para aproveitarem o tobogã e outras coisas que o local oferece. Enquanto as crianças fazem a atividade junto com o profissional de educação física, os pais ficam com o enfermeiro, no qual chamamos
de grupo familiar que busca ouvir os pais a respeito do comportamento do filho, das melhoras que
foram percebidas após o início das atividades no Capsi, ou esclarecendo as possíveis duvidas e como
lidar com as situações nos ambientes onde a criança é inserida e convive. Considerações Finais:
Coordenar uma oficina é instituir canais de troca e criar novos universos existenciais. Proporcionando
a possibilidade e a produção de uma subjetividade que enriqueça, de modo contínuo, a relação da
criança com transtorno mental com o meio social e familiar.
Contato: [email protected]
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Descritores
Saúde Mental; Serviços de Saúde Mental; Desempenho Psicomotor. multip
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interdisciplina
ridade
Referências
1 BEZZERRA, JB, AMARANTE P. Psiquiatria sem hospício: contribuições ao estudo da reforma psiquiátrica. Rio de Janeiro, 1992.
2 SILVA, ALS;MACHADO, AL. Reabilitação psicossocial: um desafio para a equipe multidisciplinar. Caminhando para a assistência integral. Ribeirão Preto, 1998. p. 131-44. 3 GRECO, M.G. Oficina: uma Questão de Lugar? In Oficinas Terapêuticas em Saúde Mental - Sujeito, Produção e Cidadania. Rio de Janeiro: Contracapa, 2004. V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Cuidado em Saúde
OFICINA ESPELHO MEU:
REFLEXOS NA AUTOIMAGEM
DE USUÁRIOS DE UM CAPS AD
Marlene Gomes Terra, Niúra Massario Dos Santos, Valquíria Toledo Souto, Lionara De Cássia Paim Marinho
Resumo
Introdução: As construções sociais do que é belo ou feio, certo ou errado, admirável ou passível de
estigmatização regulam as relações das pessoas com o mundo. Na sociedade contemporâneaexistemvalores atribuídos à questão da imagem que acabam repercutindoem maiores frustações e sofrimento
aos sujeitos que, sob alguma perspectiva, não se enquadram aos padrões e normas de conduta social.¹
Destacam-se nesse cenáriode exclusão os usuários de substâncias psicoativas, sujeitos que histórica e
culturalmente possuem sua imagem atribuída a rótulos que os designam como “drogados feios, sujos
e malvados”, e consequentemente, responsáveis pelos males da sociedade.²Objetivo:este trabalho tem
como objetivo descrever o processo de ressignificação da autoimagem de usuários de um Centro de
Atenção Psicossocial Álcool e outras drogas (CAPS Ad)a partir da implementação de uma oficina
denominada “Espelho meu”. Metodologia: trata-se de um relato de experiência acerca de vivências
decorrentes da realização de uma oficina no CAPS Ad, com usuários, homens e mulheres, que demonstravam interesse em trabalhar questões relacionadas a autoimagem.Resultados e discussão:As
oficinas ocorrem semanalmente buscando, por meio de uma abordagem dialógica e problematizadora,
despertar nos usuários participantes a valorização de si, a desconstrução de estigmas internalizados e o
resgate do autocuidado.A dialogicidade proposta nas oficinas buscainstigarum agir reflexivamente, e a
conscientização sobre a capacidade de os usuários mudarem sua autoimagem, não no sentido de adaptarem-se aos padrões esperados pela sociedade, mas, sobretudo, de transformaçãodessa construção
social.³ Além do compartilhamento de ideias por meio do diálogo, a oficina também possibilita momentos de autocuidado com o corpo físico (cabelos, mãos, pés, pele) e demais atividades sugeridas pelos usuários. Propostas como esta contribuem para a construção de uma noção de identidade, aumento
da autoestimae integração social, além do incentivo a participação ativa no processo de tratamento
e produção de saúde.4Considerações finais: percebe-se nessa oficina a possibilidade de contribuir
para a construçãode novos significados que deem um sentido a vida desses usuários,um caminho para
a mudança na representação que fazem de si mesmo, a fim de que possam se descrever com maior
autoestima, menos sofrimento, e agir com autonomia.
Contato: [email protected]
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Descritores
Saúde Mental; Transtornos relacionados ao uso de substâncias; Autoimagem.
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interdisciplina
ridade
Referências
1 Marcuzzo M,Pich S,Dittrich MG. A construção da imagem corporal de sujeitos obesos e sua relação com os imperativos contemporâneos de embelezamento corporal. Interface (Botucatu),Botucatu,
dez 2012;16(43): 943-956. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832012000400007&lng=en&nrm=iso>.
2 Vedovatto SMA. Contrapondo o discurso midiático sobre drogas – nem tão feios, nem tão sujos, nem
tão malvados: pessoas de bem também usam drogas! In L. M. B. Santos (Org.), Outras palavras sobre o
cuidado de pessoas que usam drogas. Porto Alegre: Ideograf/Conselho Regional de Psicologia do Rio
Grande do Sul.2010. Disponível em:http://www.crprs.org.br/upload/edicao/arquivo48.pdf
3 Freire P. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 47ª ed. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 2013. 4. Ronzani TM. Reduzindo o estigma entre usuários de drogas : guia para profissionais e gestores / Telmo Mota Ronzani, Ana Regina Noto, Pollyanna Santos da Silveira; colaboradores
Ana Luísa MarlièreCasela – Juiz de Fora : Editora UFJF, 2014. 24 p.
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
Os desafios de uma equipe
multiprofissional na
realização do teste rápido
de HIV, Sífilis e Hepatite B:
relato de experiência
Ariele Do Amaral Simon, Vanessa Rauter De Oliveira, Luiz Felipe Bastos Duarte
Resumo
Introdução: A implantação dos testes rápidos de HIV, Sífilis e Hepatite C na atenção básicas é parte
de estratégias do Ministério da Saúde para a ampliação e qualificação do diagnóstico dessas doenças.
O aconselhamento é uma das etapas do teste rápido, composto por três itens: apoio emocional; apoio
educativo, trata das trocas de informações sobre DST e HIV/aids, suas formas de transmissão, prevenção e tratamento; avaliação de riscos, que propicia a reflexão sobre valores, atitudes e condutas,
incluindo o planejamento de estratégias de redução de risco². A história do aconselhamento e os desdobramentos do uso do teste para o HIV, ao longo dos anos, nos apontam para diversas e, muitas vezes,
controversas posições concorrenciais no campo científico e da prática profissional. Dessa forma, “a
realização do teste anti-HIV e do aconselhamento” convidamos a todos a uma reflexão sobre as relações de poder no exercício das nossas atividades, bem como sobre os sujeitos das nossas intervenções e
as políticas públicas de saúde¹. Objetivo: O presente relato de experiência tem como objetivo discutir
a atuação dos Residentes Multiprofissionais em Saúde Comunitária na realização do aconselhamento e
testagem de HIV, Sífilis e Hepatite C. Metodologia: Os testes rápidos de HIV, Sífilis e Hepatite C são
feitos por profissionais capacitados e que tenham regularização no conselho para realizar tal atividade.
Além da testagem, os residentes multiprofissionais em saúde comunitária realizam o aconselhamento,
que é dividido em pré-teste e pós teste. Os testes são realizados de acordo com a demanda do usuário,
respeitando o protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde.. Considerações finais: Durante a
realização das testagens e aconselhamento concordamos que para não sobrecarregar um único núcleo
como responsável pela realização do teste rápido, esse, deve sim, ser realizado por qualquer profissional da equipe que esteja capacitado. Observamos que ao realizar o aconselhamento é necessário ter
conhecimentos atualizados sobre DST e HIV/aids e, em especial, disponibilidade para: reconhecer
suas próprias limitações e potencialidades, valorizar o conhecimento do usuário, o que pensa e sente,
perceber suas necessidades, dar respostas a estas, e respeitar a sua singularidade.²
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Aconselhamento.
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Referências
1 Ministério da Saúde. Aconselhamento em DST, HIV e Aids: diretrizes e procedimentos básicos. 2ª
ed. Brasília;1998.
2 Ministério da Saúde. Manual de Aconselhamento em DST, HIV e aids – Diretrizes e procedimentos
básicos. Brasil;2000.
Contato: [email protected]
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Cuidado em Saúde
PERCENTUAL DE PORTADORES DE
HIPERTENSÃO ACOMPANHADOS
PELA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA
FAMÍLIA
Fernanda Rafaella Barbosa Dos Santos, Suely Paiva De Morais, Jéssica Pinheiro Carnaúba, Mariana De
Sousa Farias
Resumo
Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada
por níveis elevados de pressão arterial (PA≥140x90mmHg). Associa-se, frequentemente, às alterações
metabólicas e funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo, com aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais1.A HAS tem alta prevalência e baixas taxas de controle. A mortalidade por
doença cardiovascular aumenta progressivamente com a elevação da PA. Os maiores índices de mortalidade estão presentes em populações pertencentes a países de baixo desenvolvimento econômico
e mais da metade em indivíduos entre 45 e 69 anos2.Um dos públicos prioritários para atendimento
pelas Equipes de Saúde da Família (EqSF) são os portadores de HAS. Para o desenvolvimento do
presente estudo, considerou-se que o portador de HAS necessitaria realizar ao menos duas consultas
anuais para ser considerado como “acompanhado pela EqSF”.Ao produzir a Sala de Situação em Saúde do território, os residentes em saúde da família obtiveram informações de grande relevância para o
planejamento das ações em saúde, dentre elas: o baixo percentual de portadores de HAS acompanhados periodicamente pela EqSF. Objetivos: Produzir dados de saúde que norteiem as ações de saúde
do território. Metodologia: Realizou-se o cálculo percentual de portadores de HAS do território
acompanhados pelas EqSF através de coletas de dados com os Agentes Comunitários de Saúde, consolidados mensais de atendimento e consulta de prontuário. Resultados e discussão: Para obtenção
do Percentual de Portadores de HAS Acompanhados na Unidade de Saúde,realizou-se o cálculo:424
(nº de portadores de HAS acompanhados) / 1016 (nº total de portadores de HAS) x 100 = 41,7%.
Observou-se que o percentual de pessoas com hipertensão acompanhadas pelas EqSF pode ser considerado insatisfatório, visto que menos de 50% desta população realiza consultas periódicas.Tal dado
de saúde nos alerta sobre a possibilidade dos pacientes não acompanhados pelas EqSF não estarem
obtendo o controle satisfatório da PA e possuírem um fator de risco maior para o desenvolvimento de
comorbidades relacionadas à HAS.Considerações Finais: O presente estudo destaca a importância
da EqSF conhecer o perfil epidemiológico de sua população para nortear o planejamento e as ações
de saúde do seu território.
Contato: [email protected]
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Descritores
Hipertensão; Saúde da Família.
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interdisciplina
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Referências
1 Sociedade Brasileira De Cardiologia. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arquivos Brasileiros
de Cardiologia, São Paulo, v. 95, n. 1, p. 1-51, 2010. Suplemento 1.
2 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica / Ministério
da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da
Saúde, 2013. 128 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 37)
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
PERFIL DOS PACIENTES
ACOMPANHADOS EM UM
PROJETO TERAPEUTICO
SINGULAR
Dolores Sanches Wünsch, Taline Cheron, Camila Heiden Glonek Junkes, Beatriz Paulo Biedrzycki, Lucas
Miyake Okumura, Juliana Lammel Ricardi, Flávia Lago Dorneles
Resumo
Introdução: O Projeto Terapêutico Singular (PTS) é um movimento do processo terapêutico de indivíduos em situações de vulnerabilidade.(1) Ele atua num contexto multiprofissional, onde toda a equipe
tem opiniões que são importantes para ajudar a entender o sujeito com alguma demanda de cuidado
em saúde e, para definição de propostas de ação.(2) O conceito de vulnerabilidade, remete à ideia de
fragilidade e de dependência,(3) o que implica em colocar o foco nas possibilidades políticas, sociais e
individuais nas relações com o mundo e contextos de vida dos paciente atendidos pelo Projeto, para
que assim, possamos produzir saúde.(4) Objetivo: Caracterizar a amostra dos pacientes selecionados
para acompanhamento no PTS, de uma Residência Integral Multiprofissional em Saúde (RIMS) de
um hospital público, situado no Rio Grande do sul, considerando seus dados sociais e clínicos. Métodos: Estudo descritivo, os sujeitos incluídos no estudo foram acompanhados no PTS no período
de Julho de 2013 a Junho de 2015. Os dados foram coletados através do formulário de atendimento
integral ao paciente RIMS, onde foram consideradas as seguintes variáveis: a descrição geográfica
(território de origem), motivo e tempo da internação e número de reinternações. Os dados foram
analisados de forma a explorar as caraterísticas dos sujeitos incluídos pela equipe multiprofissional.
Resultados: Foram incluídos 10 pacientes para acompanhamento no PTS, 60% dos pacientes eram
do sexo masculino, media de idade de 4 anos. 2 com residência em Porto Alegre, 02 no interior do estado e os demais eram procedentes da região metropolitana, e que representa 60% casos. Os diagnósticos e os motivos de internação foram: Amputação traumática, epilepsias, laringomalacia, displasias,
encefalopatia, Síndrome de apert, doença de crohn, hérnia diafragmática, lúpus, HIV; e as internações
recorrentes ocorreram com 03 pacientes. A média de tempo de internação foi de 170 dias. Conclusão: O estudo possibilitou caracterizar o perfil e os dados de internação dos pacientes, cujos contextos
singulares e coletivos, são discutidos pela equipe multiprofissional da saúde da criança, no PTS, esse
conhecimento é fundamental para o planejamento e organização de ações e co-responsabilidades no
atendimento de suas necessidades em saúde. Os casos de internações recorrentes são justificados pelas
demandas e agravamento do quadro clínico dos pacientes podendo a equipe multidisciplinar seguir
acompanhando o caso.
Contato:
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Descritores
Condições Sociais; Saúde pública; Vulnerabilidade social.
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interdisciplina
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Referências
1 Ministério da Saúde(BR). Humaniza SUS: Atenção básica. V.2. Brasília, 2010.
2 Ministério da Saúde(BR).Humaniza SUS: Clinica ampliada e compartilhada V.2. Brasília-DF, 2009.
3 Fonseca FF, Sena RKR, Santos RLAdos, Dias OV, Costa SM. As vulnerabilidades na infância e
adolescência e as políticas públicas brasileiras de intervenção. Rev Paul Pediatr 2013;31(2):258-64.
4 Ayres JRCM et al. O conceito de vulnerabilidade e as práticas de saúde: novas e desafios. In: CZERESNIA, D. e FREITAS, C. M. (Org.). Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências. Rio de
Janeiro: Fiocruz, p.117-40.
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Cuidado em Saúde
PERFIL DOS USUÁRIOS
DE UMA ESTRATÉGIA DE
SAÚDE DA FAMÍLIA NO
INTERIOR DO RIO GRANDE
DO SUL: AVALIAÇÃO DE RISCO
CARDIOVASCULAR
Juliano Rodrigues Adolfo, Carine Muniz, Barbara Kreibich Muller Haas, Fernanda Oliveira Ulguim, Tania
Cristina Malezan Fleig
Resumo
Introdução: A atividade física tem efeitos benéficos e contribui para o decréscimo do risco de doenças
cardiovasculares, podendo ser medido pela melhoria de diversas variáveis. Objetivos: Avaliar o perfil
antropométrico para fatores de riscos cardiovasculares em usuários de uma Estratégia de Saúde da
Família (ESF) no interior do Rio Grande do Sul, identificando possíveis correlações entre as variáveis
analisadas. Metodologia: Estudo transversal descritivo, realizado com 74 usuários avaliados por profissional de Educação Física inserido na ESF, a partir do programa de Residência Multiprofissional em
Saúde. As avaliações foram realizadas no período de outubro de 2014 a agosto de 2015, na inserção
do profissional na unidade. Para avaliação antropométrica, foram utilizadas as variáveis de peso e estatura para o cálculo do índice de massa corporal (IMC), e circunferências da cintura e quadril para a
relação cintura-quadril (RCQ), que associados são importantes preditores para riscos e comorbidades
cardiovasculares. Resultados e discussão: A média de idade dos usuários foi de 47,76 ± 14,5 anos e
predomínio do sexo feminino n=52 (70,3%). A análise de dados foi realizada por estatística descritiva,
frequência e percentual. O IMC médio foi de 28,60 ± 5,0 Kg/cm2, sendo 77,1% (n=57), classificados
com excesso de peso ou algum grau de obesidade. O RCQ evidenciou 36,5% (n=27) dos usuários com
risco moderado e 56,7% (n=42) com risco alto ou muito alto. Houve correlação estatística significativa entre IMC e RCQ (r=0,394) e (p=0,001). Considerações finais: O perfil dos usuários avaliados
remete a um elevado risco para comprometimento cardiovascular, observado nos resultados de IMC e
RCQ, bem como sua correlação significativa. A partir dos resultados encontrados evidencia-se a necessidade de abordar estratégias de promoção da saúde que incentivem, estimulem e apoiem a prática de
atividade física. Nesta perspectiva, a inserção do profissional de Educação Física é uma das estratégias
para aumentar esta prática e minimizar os riscos ocasionados pelo sedentarismo, reforçando a importância do estilo de vida fisicamente ativo.
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Descritores
Atividade física; Estilo de vida sedentário; Doenças cardiovasculares.
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Referências
1 Pitanga, FJG. Epidemiologia da atividade física, do exercício físico e da saúde. 3. ed. São Paulo :
Phorte, 2010.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
PORTA DE ENTRADA AO
SERVIÇO DE PSICOLOGIA EM
UMA ESTRATÉGIA SAÚDE
DA FAMÍLIA: REFLEXÕES
SOBRE O FAZER A PARTIR DA
FORMAÇÃO EM SERVIÇO
Mateus Augusto Pellens Baldissera, Fabiana Schneider, Viviane Vasconcellos Kulmann
Resumo
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Referências
1 Franco TB, Bueno WS, Merhy EE. O acolhimento e os processos de trabalho em saúde: o caso
Betim-MG. Cad Saúde Pública 1999 Abr-Jun; 15(2):345-353.
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Introdução: O presente resumo trata-se da experiência de profissionais e residentes do núcleo da psicologia que atuam em uma Estratégia Saúde da Família (ESF) de um município do Rio Grande do
Sul. Este município possui cobertura de 100% de ESF e conta com psicólogo em todas as Unidades.
Objetivo: Questionar as formas de acolhimento dos usuários de saúde mental pelo núcleo da psicologia.
Metodologia: O agendamento para atendimento psicológico na atenção básica acontece por “lista de
espera” e, muitas vezes, fica-se na dependência de encaminhamento médico, o que acaba gerando um
longo período para que o usuário seja chamado, e também por entender que com o tempo as demandas
psíquicas se esvaem/deslocam-se; quer dizer, quando um sujeito pede por atendimento existe algo de
seu próprio desejo que precisa ser escutado nesta ocasião. Deste modo, criou-se o chamado “turno de
acolhimento da psicologia”, onde os residentes disponibilizam um turno semanal para tal escuta. Qualquer membro da equipe pode indicar aos usuários este espaço, além de recebê-los por livre demanda.
Para a organização do trabalho foi criado um protocolo de registros, que é composto por dados gerais
do paciente, informações sobre tratamentos anteriores, uso de medicamentos, histórico de transtorno
mental na família, espaço para genograma e encaminhamento efetuado. O uso deste protocolo nos dá a
possibilidade de registro epidemiológico em saúde mental. Resultados e discussão: Foi possível verificar que, em três anos de instituição desta ferramenta, houve um aumento significativo na procura pelo
referido serviço: 2013: 50 usuários, 2014: 54 usuários e até agosto de 2015: 63 usuários. Os seguintes
fatores em análise são hipóteses para o aumento substancial da demanda: a incorporação de residentes
da psicologia na ESF ampliou as possibilidades de acesso; mudanças de profissionais (principalmente
médicos) na equipe; e muitos encaminhamentos avaliados como desnecessários via escola. Conclusão:
A partir de tais dados foi possível constatar que: a saúde mental na ESF está centrada no núcleo da psicologia; há urgência em estabelecer relações mais próximas com a escola, incluindo atividades de educação
em saúde; há necessidade de organizar o acolhimento multiprofissional, já que é tecnologia fundamental
de porta de entrada à ESF, a fim de ampliar resolutividade e evitar encaminhamentos desnecessários1 e é
preciso repensar ações de educação permanente no que se refere à saúde mental para a equipe.
Contato: [email protected]
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Cuidado em Saúde
POSSIBILIDADES DE
ATUAÇÃO DA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM UM
SERVIÇO DE REFERÊNCIA EM
TUBERCULOSE
Luciana Barcellos Teixeira, Josiane Dos Santos, Mariana Gunther Borges, Priscilla Rocha Da Fonseca,
Denise Gomes
Resumo
A integralidade em saúde é um dos princípios fundamentais do SUS. A partir dessa concepção a residência multiprofissional busca romper com práticas segmentares e fragmentadas do cuidado em saúde.
O programa de residência em saúde coletiva é um importante dispositivo de formação de trabalhadores para o SUS, ao pensar a integralidade do cuidado como principio norteador de suas praticas. Dessa
forma, esse trabalho traz o relato da inserção de profissionais de serviço social, biologia e biomedicina
em um centro de referencia de tuberculose (CRTB). Objetiva-se compartilhar experiências sobre a
atuação de residentes em saúde coletiva em um centro de referência de tuberculose, na perspectiva
da integralidade do cuidado. As atividades foram desenvolvidas em um centro de especialidade, cujo
trabalho era centralizado na doença, desconsiderando o conceito ampliado de saúde. Dessa forma, os
residentes buscaram romper com práticas fragmentadas ao trazer a concepção de um cuidado integral
ao usuário. Nessa perspectiva, desenvolvemos atividades de fortalecimento da rede de apoio formal e
informal, tendo como estratégia potencializar as reuniões de equipe com a presença da rede intersetorial, contribuindo para uma visão totalizante do processo saúde-doença, envolvendo os dispositivos
sociais da rede para o tratamento da tuberculose. A partir disso, introduzimos na equipe o conceito do
projeto terapêutico singular, colocando o usuário no centro do cuidado, e como sujeito ativo do seu
tratamento. Percebemos que se iniciou uma mudança na postura da equipe perante os sujeitos, visualizado através de um maior interesse pelas demandas do usuário, bem como indicios de uma integração
maior entre a equipe, ao se reconhecer como equipe que produz saude em uma perspectiva também de
promoção. Há também uma confiança maior da equipe com a rede de apoio e interesse em atividades
que visam uma totalidade no olhar sobre o atendimento ao usuário. Constata-se que falta capacitação
formativa para entender as diferentes complexidades dos usuários, discutir os determinantes sociais de
saúde e assim alcançar a integralidade em uma perpectiva totalizante do cuidado em saúde. A partir da
experiência compartilhada, considera-se a residencia em saude coletiva um importante dispositivo de
educaçao permanente, não só para os residentes, mas para a equipe do campo de prática.
Referências
ALVES et al. Grupo terapêutico: sistematização da assistência de enfermagem em saúde mental. Texto
contexto - Enferm. 2004. 13 (4):625-632.
Contato: [email protected]
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Descritores
1 CLOSS, T. T. Inserção do Serviço Social nas residências multiprofissionais em atenção básica: formação em equipe e integralidade. In: BELLINI, M. I. B.; CLOSS, T. T. (Org.). Serviço social, residência
multiprofissional e pós-graduação: a excelência na formação do assistente social. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2012.
2 BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Residência multiprofissional em saúde: experiências, avanços
e desafios. Brasília, 2006c. (Série B. Textos Básicos de Saúde) .
3 _____. Ministério da Educação e Ministério da Saúde. Portaria nº 45 de 12 de janeiro de 2007. Dispõe
sobre a Residência Multiprofissional em Saúde e a Residência em Área Profissional da Saúde e institui
a Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília/ DF, 2007.
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
PRINCIPAIS TIPOS DE MAUS
TRATOS CONTRA CRIANÇAS E
ADOLESCENTES - SOB A ÓTICA
DA ODONTOLOGIA
Priscilla Lesly Perlas Condori , Renata Cristina Soares, Beatriz Helena Sottile França, Marilene Da Cruz
Magalhães Buffon
Resumo
Maus Tratos é um termo diagnóstico que descreve uma variedade de comportamentos que se estendem desde uma disciplina severa até uma tortura repetitiva e intencional. Trata-se de um fenômeno complexo resultante de uma combinação de fatores individuais, familiares e sociais1.O objetivo
foi identificar os principais tipos de violências contra crianças e adolescentes e suas características.
Trata-se de uma revisão sistemática, onde foram consultadas as bases Pub Med e Biblioteca Virtual
em Saúde (BVS/BIREME). Foram coletados 63 artigos dos quais 25 foram selecionados. Descritores
:”violência doméstica”, “maus tratos infantis e a Odontologia” . O banco de dados foi elaborado em
tabela Excel. Feita a análise dos 25 artigos selecionados foram criadas 104 abreviaturas para cada lesão
física encontrada, por meio do cálculo percentual foram identificadas as lesões mais prevalentes dentre elas os grupos A, B, C. O grupo A com índice de 33,33% foi o que mais se destacou no presente
estudo. Os indicadores presentes neste grupo são: representando maus tratos físicos; Fratura Dental
(FD), Hematomas (Hm), Queimaduras na pele (Q). Como indicadores de maus tratos sexuais estão a
Gonorreia (Go),Condiloma acuminado (Ca) e Sífilis (S). O grupo B com índice de 29,17% apresenta
como indicadores: Laceração de Freio Labial (Lfl1), Laceração de freio lingual (Lfl2), Queimaduras de
cigarro na pele (QcPe) O grupo C apresentou um índice de 25% tendo como indicador Laceração de
Palato (LP),Perda precoce de dentes (PPD) e Petéquias no palato (PTP)2,3,4. Foi observado que há uma
variedade de lesões encontradas no campo de atuação do Cirurgião Dentista, devendo o profissional
ficar atento a estes sinais frente a suspeitas de maus tratos em crianças e adolescentes.
Referências
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ridade
1 Cavalcanti AL. Abuso infantil: protocolo de atendimento odontológico. RBO. 2001,58(6):378-380.
2 Vieira ELR.;Katz CRT.;Colares V.Indicadores de Maus Tratos em Crianças eAdolescentes para uso
na Prática da Odontopediatria.Odontologia Clin-Scientifc.2008,7(2):113-118.
3 Chaim LAF. Manual de Prevenção dos Maus Tratos Infantis para Cirurgiões-Dentistas. [acessado
2012 out].Disponível em:http://dr.chaim.com.br/dr-chaim.
4 Santos JF.;Nunes KS.;Cavalcanti AL.;Silva&Edméia.Maus Tratos Infantis:Conhecimentos e Atitudes de Odontopediatras em Uberlândia e Aguari Pesq Bras Odontoped Clin Integr .2006,6(3):273-279
Contato: [email protected]
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Resumos
Cuidado em Saúde
PROJETO TERAPÊUTICO
SINGULAR NA ATENÇÃO
HOSPITALAR: UM DESAFIO
PARA OS PROFISSIONAIS DE
SAÚDE
Caroline Figur Dos Santos, Larri Padilha Viega, Andreia Engel Bom, Estela Beatriz Behling, Maite Telles Dos
Santos, Marcelino Oliveira Cazé, Raquel D’Agostini Silva
Resumo
Introdução: O Projeto Terapêutico Singular (PTS) é um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas, para o indivíduo ou coletivo, resultado da discussão de uma equipe interdisciplinar, com apoio matricial se necessário1. Geralmente é dedicado a situações complexas e é bastante
utilizado na atenção primária, especialmente na saúde mental. Objetivos: Descrever a experiência da
implementação do PTS em âmbito hospitalar. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, crítico
e reflexivo baseado na experiência de residentes, preceptores e tutores de uma Residência Multiprofissional em Onco-Hematologia. Resultados e discussão: Os encontros do PTS foram realizados
semanalmente, incluindo profissionais das áreas de enfermagem, farmácia, nutrição, psicologia e serviço social. Os critérios de escolha dos pacientes basearam-se em suas vulnerabilidades e consequentes
demandas para a equipe. Após a seleção do paciente, coletaram-se dados de interesse das profissões.
Foram confeccionados cartazes utilizando papel pardo e canetas coloridas com os dados de identificação do paciente, estrutura familiar, genograma, fatores de risco e proteção, em que foram destacadas
demandas com necessidade de resolução iminente. Além disso, foram elaboradas linhas do tempo com
os principais aspectos da história clinica e tratamento do paciente. As informações foram reavaliadas
semanalmente e os encaminhamentos retomados nas semanas subsequentes. A principal limitação encontrada foi a formação acadêmica uniprofissional da equipe. Estudos evidenciam que deve ser dada
maior atenção à comunicação e integração entre a equipe, à construção de espaços multidisciplinares
nos serviços de saúde e à formação acadêmica voltada para uma abordagem integral do paciente. Considerações Finais: A realização do PTS promoveu uma mudança de paradigmas da equipe multiprofissional, estimulando a tomada de decisões em conjunto visando melhorar a abordagem assistencial
ao paciente.
Referências
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Descritores
Assistência integral à saúde; Humanização da Assistência Hospitalar.
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interdisciplina
ridade
1 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de
Humanização. Clínica ampliada, equipe de referência e projeto terapêutico singular. 2. ed. Brasília:
Ministério da Saúde; 2008.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
PROJETOTERAPÊUTICO SINGULAR
NO ÂMBITO HOSPITALAR: UMA
EXPERIÊNCIA NA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
José Henrique Linhares, Vicente De Paulo Teixeira Pinto, Michelle Alves Vasconcelos Ponte, Helanio Arruda Carmo, Denise Tavares De Mesquita, Maria Do Patrocínio Barros Neta, Karla Orlany Alves Costa Gomes
Contato: [email protected]
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Resumo
Introdução: A residência multiprofissional em saúde, de acordo com a Portaria Interministerial nº
1.077, é uma modalidade de ensino de pós-graduação lato sensu destinada às profissões da área da
saúde1. A atuação multiprofissional pressupõe a vivência de um profissional se reconstruir na prática do
outro, ambos sendo transformados para a intervenção na realidade em que estão inseridos2. O Projeto
Terapêutico Singular (PTS), como um dispositivo do Sistema de Único de Saúde encontrado na política de Humaniza - SUS visa resgatar a necessidade individual de cada usuário, a singularidade, como
o contexto social, cultura e econômico que o individuo está inserido, fortalecendo a apropriação do
conhecimento da multiprofissionalidade no âmbito do SUS, ressaltando a importância de adotar essa
estratégia como prática a ser incorporada na rotina dos serviços de saúde hospitalar, por parte dos gestores, profissionais de saúde, bem como pesquisadores, a partir de uma reflexão teórica do tema3. Cabe
ao profissional responsável por cada caso clínico ou sanitário, construir um novo modo de agir com base
tanto no saber estruturado, quanto também no diagnóstico da situação específica e em valores do sujeito
ou da cultura, e a elaboração do PTS4. Possibilitando a familiar uma autonomia do cuidado com esse
paciente, pois o exercício da autonomia está intrinsecamente ligado à totalidade do processo de vida dos
sujeitos, refletindo o grau de auto-organização nele existente5. Objetivo: Descrever a experiência vivida pela equipe da Residência Multiprofissional em Urgência e Emergência (RMUE) na construção do
PTS. Metodologia: Estudo descritivo, tipo relato de experiência. Resultados e discussão: O PTS foi
realizado num paciente neurológico, com TCE, HIV +, traqueostomizado, sonda nasogástrica e fratura
de mandíbula. Após dois meses de internação, o paciente evoluía em estado estável, precisando de desospitalização, pois na visão multidisciplinar o ambiente domiciliar não seria o ideal, devido ao risco de
infecção por tempo de internação e as comorbidades relacionadas. Buscando a autonomia do paciente,
da família, da equipe local de saúde e do gerenciamento da doença, pode-se compreender uma visão de
forma multiprofissional da doença, socializando o conhecimento dessa estratégia na assistência hospitalar. Pode-se perceber que o PTS teve relevância para que fosse possível a desospitalização do paciente
com todas suas etapas seguidas, proporcionando uma maior autonomia aos cuidadores e despertando
na equipe o entendimento da necessidade de buscá-lo como estratégia a ser adotada a pacientes hospitalizados. E estimula a criação de vínculo e afeto com os usuários do serviço de saúde, ampliando assim
a eficácia das ações de saúde, favorecendo a participação da família no cuidado, articulando saberes,
práticas e conhecimentos, possibilitando a inserção do usuário em seu próprio meio. Possibilitando,
ainda, esclarecimentos em relação à qualidade do serviço oferecido, favorecendo a avaliação crítica do
tratamento recebido por parte do usuário e de seus familiares. Considerações finais: A construção
do PTS foi uma experiência nova, contribuindo para uma desospitalização integral, compreendendo o
sujeito portador da doença e sua relação com esta, e definindo propostas de ações pautadas na sua singularidade. Pensar no cuidado em saúde envolve pensar na integralidade do sujeito, do ambiente e das relações, com isso compromete-se com o cuidado em saúde e permite uma nova forma de organização da
assistência por toda a equipe, um desafio de ir além das práticas transformadoras do modelo assistencial.
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Resumos
Cuidado em Saúde
PROJETO TERAPÊUTICO
SINGULAR PARA PACIENTE
COM SÍNDROME DE APERT:
RELATO DE EXPERIÊNCIA DE
UM CASO COMPLEXO
Dolores Sanches Wünsch, Renata De Sá Teixeira, Tatiane Alves Vieira, Natalia Marcolin, Beatriz Paulo
Biedrzycki, Elisiane Do Nascimento Da Rocha, Lucas Miyake Okumur
Resumo
Introdução: A Síndrome de Apert é uma doença genética de herança autossômica dominante, porém,
a grande maioria dos casos ocorre por mutação espontânea(1). Considerada rara, esta doença exige
inúmeros cuidados em saúde e intervenções terapêuticas e requer a atenção de uma equipe multiprofissional. O Plano Terapêutico Singular (PTS)(2) é um conjunto de condutas terapêuticas articuladas
para um sujeito, resultado da discussão coletiva de uma equipe. No contexto hospitalar, tem sido utilizado como estratégia para discussão, visando a resolução de casos complexos na assistência à saúde de
crianças e famílias em situações de vulnerabilidade e inseridos no Sistema Único de Saúde. Objetivo:
Relatar a experiência de uma equipe multiprofissional em saúde na construção do PTS de um paciente
pediátrico com Síndrome de Apert. Método: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado em um hospital geral universitário localizado no sul do Brasil. Foram realizados encontros semanais para discussão do caso, visando alinhar os objetivos terapêuticos a curto e longo prazo, utilizando
um roteiro sistematizado elaborado pela equipe, o Formulário de Atendimento Integral de Paciente.
Resultados: Paciente do sexo masculino, lactente, possui diagnóstico de Síndrome de Apert, apresenta
cranioestenose, hipertelorismo, exorbitismo, fenda palatina, sindactilia em mãos e pés e espinha bífida.
Bem como, tem necessidade de oxigenoterapia, traqueostomia e gastrostomia. A equipe multiprofissional identificou fatores protetores: cuidados e vínculo da mãe com a criança, reestruturação da
rede familiar, aspectos positivos do serviço na assistência à saúde do paciente, e vínculo com a equipe
multiprofissional. Os fatores de vulnerabilidade identificados foram: a doença crônica, instabilidade no
quadro clínico, complexidade de cuidados, procedimentos diagnósticos e terapêuticos que precisa ser
submetido, dependência de dispositivos tecnológicos, frágil suporte financeiro e de rede familiar, ausência de suporte da rede intersetorial e as lacunas nas políticas de saúde para suporte ao atendimento à
criança e família em situações de vulnerabilidade. Considerações finais: Verifica-se que a proposta do
PTS para este caso complexo contribuiu positivamente para a identificação das necessidades de saúde
do paciente e família, possibilitando a definição de metas e planejamento das intervenções.
Acrocefalossindactilia; Integralidade em Saúde.
Contato: [email protected]
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social
Descritores
multip
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interdisciplina
ridade
Referências
1 Rynearson RD. Case Report: Orthodontic and Dentofacial Orthopedic Considerations in Apert’s
Syndrome. Angle Orthodontist, 70(3), 2000.
2 Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Clínica ampliada, equipe de referência e
projeto terapêutico singular. 2ª edição, Brasília - DF, 2007.
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
PROJETO TERAPÊUTICO
SINGULAR: UM INSTRUMENTO
DE EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Daniel Tietbohl Costa, Mariana Martini, Renata de Sá Teixeira, Natalia Marcolin, Juliana Lammel Ricardi,
Elisiane do Nascimento da Rocha, Vera Lúcia Bosa
Resumo
Introdução: O Projeto Terapêutico Singular (PTS) é um processo de construção coletiva envolvendo a equipe de saúde e o paciente em torno de uma situação de interesse comum. No cotidiano das
experiências desenvolvidas em torno dessa temática, constata-se que o PTS tem sido utilizado como
estratégia para discussão em equipe, visando a resolução de casos muito complexos(1). A singularidade
é a razão de ser do projeto terapêutico, pois em função de um sujeito singular e junto com ele, é determinada a ação de saúde a ser ofertada para alcançar o objetivo de produzir saúde(2). Desse modo, olhar
as situações de vulnerabilidades de crianças e adolescentes implica em pôr em foco as possibilidades
políticas, sociais e individuais expressas por eles e suas famílias, em suas relações e nos seus contextos
de vida. Objetivos: Identificar as situações de vulnerabilidades de crianças e adolescentes selecionados
para acompanhamento no PTS, de uma Residência Integrada Multiprofissional em Saúde em um
hospital público situado no Rio Grande do Sul. Métodos: Estudo transversal descritivo, realizado em
uma Unidade de Internação Pediátrica (UIP). Os sujeitos incluídos no estudo foram acompanhados
no PTS no período de Julho de 2013 a Junho de 2015. Os dados foram coletados utilizando-se um
instrumento de coleta de dados (Formulário de Atendimento Integral de Paciente). Foram realizadas
reuniões semanais de equipe multiprofissional para discussão dos pacientes e identificação de vulnerabilidades. Consideraram-se as vulnerabilidades a partir de três categorias: individuais, sociais e programáticas. Resultados: A amostra foi constituída por dez situações singulares de crianças e adolescentes
que estiveram internados na UIP. As situações de vulnerabilidades identificadas foram: Individuais,
correspondendo a 60% da amostra, considerando-se como vulnerabilidades a dificuldade de compreensão de diagnóstico, a má adesão ao tratamento e sofrimento psíquico; Sociais, correspondendo
90%, sendo considerado como vulnerabilidade a baixa renda e ausência de suporte da rede familiar; e
Programáticas, que correspondeu a 60% da amostra, considerando-se como vulnerabilidade a ausência
de suporte da rede intersetorial e violação dos direitos. Considerações finais: A identificação das
vulnerabilidades por meio do projeto terapêutico possibilitou delimitar as necessidades de saúde complexas de cada paciente e família, e delinear em curto, médio e longo prazo as intervenções necessárias.
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Descritores
Condições Sociais; Saúde pública; Vulnerabilidade social.
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Referências
1 Oliveira GN. O projeto terapêutico singular. In: Guerreiro AP, Campos GWS, (Org.). Manual de
práticas de atenção básica à saúde ampliada e compartilhada. 1. ed. São Paulo: Aderaldo e Rothschild
(Hucitec), (1) 283-297, 2008.
2 Silva ALA, Fonseca RMGS. Processo de trabalho em saúde mental e o campo psicossocial. Rev.
Latino-am. Enfermagem, Ribeirão Preto, 13(3) 441-9, jul/agos, 2015.
Contato: [email protected]
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Resumos
Cuidado em Saúde
PROMOÇÃO DO CUIDADO
INTEGRALIZADO: ATUAÇÃO
MULTIPROFISSIONALNA
ATENÇÃO A SAÚDE DA
GESTANTE NO PRÉ-NATAL E
PUERPÉRIO
Cecilya Mayara Lins Batista, Daniella Cristina De Sá Carneiro Costa Linhares, Jamila Silva De Sousa Paulino, Fabiana Lima Silva, Denise Soares De Almeida, Myrna Raquel Agra Sousa
Resumo
A gravidez e puerpério, para a mulher, consiste em um momento de alterações hormonais, físicas e
psicológicas, tornando-se um período vulnerável à ocorrência de crises. Mediante este contexto de
modificações intrapsíquica e interpessoal, faz-se necessário e importante a realização de um cuidado
integral a mulher durante o ciclo gravídico puerperal. Desta forma, a equipe da residência multiprofissional em assistência materno-infantil, de um hospital universitário do Rio Grande do Norte, desenvolve ações de educação em saúde voltadas as gestantes e puérperas acompanhadas nas dependências
do hospital e fora dele, junto a rede de atenção primária do município. Neste sentido, a equipe de profissionais composta por psicólogo, assistente social, farmacêutico, nutricionista, fisioterapeuta, odontólogo, e enfermeiro faz uso de metodologias participativas de educação em saúde de cunho preventivo, educativo e terapêutico. As intervenções são planejadas e executadas de maneira multidisciplinar,
na perspectiva da interdisciplinaridade para a promoção do cuidado integral. Assim sendo, as referidas
ações são realizadas por meio de encontros semanais. São utilizadas como principais estratégias de
intervenção as atividades lúdicas e dinâmicas, haja vista, que possibilitam um espaço de expressão de
sentimentos, acolhimento e escuta, de maneira que as auxiliam na compreensão dos aspectos relacionados a gravidez e ao puerpério. Toda a equipe interage com as usuárias, na busca de compreender as
implicações clínicas e obstétricas de cada uma, favorecendo assim o cuidado integralizado. Percebemos
que a partir dessas ações desenvolvidas, as mulheres se adaptam melhor às alterações que ocorrem na
gestação, bem como no puerpério, tendo em vista que as auxiliam na identificação dessas modificações, buscando prevenir intercorrências durante ou após esse processo. Além disso, as intervenções
possibilitam a percepção de situações específicas e de encaminhamentos aos serviços especializados no
ambulatório do hospital. Conclui-se que as ações da equipe favorecem às gestantes/puérperas uma melhor compreensão da dinâmica do ciclo gravídico puerperal e contribuem para a promoção da atenção
integral à saúde da mulher e à construção de um modelo assistencial no pré-natal e puerpério cada vez
mais humanizado e qualificado, como preconizado pelas políticas públicas de saúde.
Contato: [email protected]
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Descritores
Gestantes; Assistência Integral à Saúde; Equipe Interdisciplinar de Saúde.
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Referências
1 Antônio FM, Fátima FB, João BF, Mary UM, Renato MS, Rosiane M. Psicologia na prática obstétrica: abordagem interdisciplinar. Barueri, SP: Manole; 2007.
2 Brasil. Ministério da Saúde (MS). Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização
da Saúde. Gestão participativa e cogestão. Brasília: Ministério da Saúde (MS); 2009.
3 Maia EMC, Oliveira LCB, Gomes CC, Ferreira CL, Mata ANS. Psicologia, Saúde e Desenvolvimento. Humano. 1. ed. Natal: EDUFRN; 2012.
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
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REFLEXÕES ACERCA DO
AUTOCUIDADO: A BUSCA PELA
DUPLA INDEPENDÊNCIA
Hugo Belini Sá Freire Santos Batista, Silvia Regina de Mesquita Hubner
Resumo
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A Unidade de Reabilitação Infantil é um setor onde a fisioterapeuta Silvia Hubner, junto a alunas,
desenvolve trabalho com crianças cujo sistema motor-cognitivo se encontra comprometido, muitas
vezes, por complicações na gestação e/ou parto. Essas crianças são levadas pelas suas respectivas mães
que as aguardam até o término das sessões de fisioterapia. Sabe-se que a figura da mãe (e/ou de outras
figuras parentais) é importante para o desenvolvimento psicológico e sociocultural da criança, bem
como para sua independência. Em vista disso a atuação dos residentes no setor foi solicitada pela fisioterapeuta a fim de que fosse realizado um trabalho com essas mães. Estas frequentemente se sentem
responsabilizadas pela condição na qual seus filhos se encontram e, por isso, acabam por esquecer
de sua saúde, para resgatar a visão sobre si e seu bem-estar.Para trabalhar com este público-alvo, a
metodologia utilizada foi um grupo focal com os responsáveis presentes, problematizando questões
pertinentes a eles, tirando o foco das crianças. Resultados positivos foram verificados junto a estes responsáveis, pois estes começaram a problematizar questões outras, não relativas às crianças. Sobretudo,
foi possível verificar que as questões relacionadas à saúde das mães, antes deixadas de lado, tomaram
destaque e, com o grupo, reforçou-se a ideia da prevenção. É possível inferir que a implementação
deste projeto no setor acarretou uma reflexão no processo de autocuidado dessas mães.
Contato: [email protected]
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Resumos
Cuidado em Saúde
REGULAÇÃO DA FILA DE
ESPERA PARA AMBULATÓRIO
DE PSICOLOGIA COMO
ATRIBUIÇÃO DO PSICÓLOGO
DO NASF: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Cristiane Aragão Santos, Ana Paula Ferreira Gomes
Resumo
Descritores
Atenção Primária à Saúde; Psicologia; Saúde Mental.
Contato: [email protected]
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social
Referências
1 Chiaverini DH (org). Guia Prático de Matriciamento em Saúde Mental. Brasília: Ministério da
Saúde: Centro de Estudo e Pesquisa em Saúde Coletiva; 2011.
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interdisciplina
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Introdução: O atendimento às demandas de Saúde Mental (SM) apresenta-se como desafio para os
profissionais da Atenção Básica (AB). Diante de questões relacionadas ao sofrimento emocional, é
prática comum o encaminhamento de usuários aos serviços especializados, muitas vezes, sem necessidade. Frente ao número de usuários em fila de espera para atendimento ambulatorial de Psicologia,
problematizou-se a necessidade de reavaliar e investigar a atual demanda para este serviço. Objetivo:
Relatar a experiência de qualificar e regular a demanda para atendimento psicológico ambulatorial,
considerando as necessidades dos usuários e as possibilidades dos diferentes pontos da Rede de Atenção à SM. Metodologia: Os Agentes Comunitários de Saúde de três Unidades de Saúde da Família
(USF) realizaram busca ativa dos usuários que aguardavam atendimento no Ambulatório de Psicologia. Aqueles que evidenciaram não precisar mais do atendimento, por já terem resolvido a queixa,
foram retirados da fila. Os usuários que permaneciam com queixas foram avaliados na USF pela Psicóloga do NASF ou Psicólogas Residentes, sendo utilizado critérios de encaminhamento pré-estabelecidos pelo ambulatório de referência. Resultados e discussão: Os usuários que aguardavam vaga
para o Ambulatório de Psicologia foram avaliados. 26% foram mantidos na fila para atendimento; 16%
tiveram o atendimento priorizado ou foram encaminhados para outro serviço da rede; e, 58% foram
retirados da fila. O levantamento das demandas dos usuários possibilitou melhor encaminhamento de
suas necessidades. Após avaliação, averiguou-se que alguns apresentavam necessidade de permanência
na fila de espera, sendo que parte destes teve o atendimento priorizado. A maioria dos usuários foi retirada da fila, visto não necessitarem mais do serviço. Alguns casos apresentavam demanda para outros
serviços, sendo este cuidado articulado pelas profissionais. Considerações Finais: A regulação da fila
de espera ambulatorial mostra-se de extrema importância, tendo em vista que é uma estratégia de ação
matricial do psicólogo do NASF. Tal estratégia possibilita: identificar situações relacionadas ao cuidado em SM na AB; desvelar a realidade das práticas; evidenciar facilidades e dificuldades vividas pelos
profissionais. Assim, afirma-se a importância do psicólogo como agente de apoio na potencialização da
autonomia e da segurança dos profissionais na definição de condutas e compartilhamento do cuidado
no âmbito da SM.
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O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
RELATO DE EXPERIÊNCIA DE
APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO
DE AVALIAÇÃO DE SINTOMAS
DE EDMONTON (ESAS-r)
EM UM AMBULATÓRIO DE
CUIDADOS PALIATIVOS
Nathália Moreira Albino, Luan Augusto Alves Garcia, Letícia Andrade Silva, Raquel Lima Dornfeld
Resumo
Introdução: a escala de avaliação de sintomas de Edmonton (ESAS-r) é um instrumento adaptado do
Instrumento ESAS desenvolvido no Canadá em 1991 para rastrear e monitorar sintomas em pacientes
oncológicos em Cuidados Paliativos (CP). A versão revisada traz a avaliação por intermédio da combinação de nove sintomas e é graduada de zero a 10, em que zero representa a ausência do sintoma e 10 representa o sintoma em sua mais forte manifestação. Objetivo: relatar os resultados obtidos na aplicação
do instrumento ESAS-r em pacientes atendidos num Ambulatório de CP por uma equipe de Residência
Multiprofissional em Saúde. Metodologia: as consultas do Ambulatório CP aconteciam uma vez por
semana atendendo em média três pacientes e era direcionada por equipe Multiprofissional composta
pelas profissões: medicina, enfermagem, fisioterapia, psicologia, serviço social, terapia ocupacional, educação física, nutrição e fonoaudiologia. Antes da consulta médica os profissionais de enfermagem realizavam consulta de enfermagem onde aplicavam o questionário com os pacientes ou acompanhantes/
familiares. Resultados: foram aplicados 23 instrumentos num total de 15 pacientes, sendo oito homens
e sete mulheres com idade média de 65 anos. O sintoma ansiedade foi referido em 17 avaliações (com
média de escore 5,11), apetite e bem-estar em 14 avaliações (média de 6,14 e 5,07 respectivamente), cansaço em 11 avaliações (média 6,63), depressão em 10 avaliações (média 4,9), dor e sonolência em nove
avaliações (médias 5,44 e 4,55 respectivamente), obstipação intestinal em seis avaliações (média 4,33),
náusea e diarreia em quatro avaliações (médias 5,25 e 7,75) e falta de ar em uma avaliação com escore de
5. Discussão a média de escore mais elevada foi do sintoma diarréia (7,75), apresentando percentual de
frequência absoluta pequeno aos demais sintomas e a média de escore menor foi do sintoma obstipação
intestinal (4,33). Estes resultados vêem de encontro ao que a literatura já constata que os pacientes
em CP comumente apresentam inapetência, desinteresse e recusa dos alimentos de maior preferência.
Consequentemente apresentam baixa ingesta alimentar, perda ponderal de peso e os medicamentos
podem apresentar efeitos colaterais como náusea, vômitos e diarreia. Considerações Finais: a ESAS é
uma escala que permite conhecer os sintomas apresentados pelos entrevistados, contribuindo de forma
positiva no planejamento de ações específicas e individualizados aos pacientes em CP.
Contato:
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Descritores
Cuidados paliativos; Escalas; Assistência terminal.
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Referências
1 Monteiro DS, Kruse MHL, Almeida MA. Avaliação do instrumento Edmonton SymptomAssessment
System em cuidados paliativos. Rev Gaúcha Enferm 2010 dez; 31(4):783-93.
2 Monteiro DR. Tradução e adaptação transcultural do instrumento Edmonton SymptomAssessmentSystempara uso em cuidados paliativos. Porto Alegre. Dissertação [Mestrado em Enfermagem] – Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2012.
3 Silva CF, Souza DM, Pedreira LC, Santos MR, Faustino TN. Concepções da equipe multiprofissional sobre a implementação dos cuidados paliativos na unidade de terapia intensiva. Cie Saúde Col
2013 mai; 18(9):2597-2604
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Resumos
Cuidado em Saúde
RELATO DE EXPERIÊNCIA DE
OFICINAS REALIZADAS COM
FAMILIARES EM UMA UTI
PEDIÁTRICA
Lara Suzane Weber, Maira Rafaela Röhrig Da Costa, Millene Peduce, Silvia Brasilina De Souza Aranha, Jane
Iândora Heringer Padilha
Resumo
Introdução: Entende-se que o período de internação de crianças em ambientes de UTI provoca
diversos movimentos no âmbito familiar. Nesse sentido, os acompanhantes das crianças internadas
passam por momentos de muito sofrimento1. Atividades desenvolvidas através de espaços de encontro
e de escuta que envolvem um coletivo de pessoas podem colaborar para a identificação das demandas
trazidas pelos usuários2. Considerando esse contexto, este relato visa apresentar a experiência de oficinas desenvolvidas com familiares em uma UTI Pediátrica de um hospital público de Porto Alegre/RS
por integrantes de um programa de residência multiprofissional em saúde, no de ano de 2014. Objetivo: O objetivo foi criar um espaço para compartilhar angústias e/ou experiências vivenciadas, bem
como produzir outras possibilidades de cuidado com os familiares. Metodologia: O espaço ocorreu
com frequência semanal, sendo que cada encontro se iniciava com alguma proposta de atividade, seguida por um momento de relaxamento. O relaxamento foi realizado por meio de técnicas de alongamentos, percepções respiratória e corporal. As oficinas foram coordenadas por residentes de diferentes
categorias profissionais, supervisionadas pelos preceptores do setor, com a proposta de intervenção
interdisciplinar e metodologia participativa, na qual os familiares tinham a possibilidade de sugerir
atividades e temas para estes momentos. Resultados e discussão: Observou-se que a participação
dos familiares se relacionava ao momento vivenciado no setor da UTI. Aqueles que demostraram
resistência em participar dos encontros foram os mesmos que os filhos estavam enfrentando alguma
intercorrência clínica mais severa. O espaço das oficinas permitiu a aproximação da equipe com os
familiares, favorecendo o acompanhamento posterior. Também promoveu vínculo entre os familiares
identificados pelo momento vivenciado, que passaram a se reconhecer enquanto rede de apoio. Considerações finais: A existência de espaços em que se propõe a escuta e o compartilhamento de vivências
pelos familiares em um ambiente de UTI pediátrica potencializa a relação estabelecida com a equipe,
além de contribuir para construção de uma rede de apoio entre os familiares que estão passando por
situações semelhantes. O espaço de oficinas é visto como um momento de cuidado e relaxamento para
os cuidadores durante a permanência destes com os filhos hospitalizados.
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interdisciplina
ridade
Referências
1 Silva RC, Sampaio J, Ferreira A, Neto F, Pinheiro P. Sentimentos das mães durante a hospitalização
dos filhos: estudo qualitativo. Rev. Soc. Bras. Enferm. Ped.v.10, n.1, p 23-30, 2010. 2. Magalhães SM.
Avaliação e linguagem: relatórios, laudos e pareceres. São Paulo /Lisboa: Veras/CPIHTS, 2003.
Contato: [email protected]
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O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
RELATO DE EXPERIÊNCIA
DE RESIDENTES
MULTIPROFISSIONAIS NO
ATENDIMENTO AO PACIENTE
EM CUIDADOS PALIATIVOS
Ana Carolina Zanchet Cavalli, Ana Paula Padilha, Paola Nunes Goularte
Resumo
Introdução: O ambiente escolar é percebido como um espaço privilegiado no desenvolvimento de
ações de educação em saúde. A escola quando promotora de saúde tem o papel fundamental no incentivo do desenvolvimento infantil saudável. Neste contexto o programa saúde na escola (PSE) contribui
para a formação dos estudantes por meio de ações de promoção da saúde, prevenção de doenças e
agravos e atenção à saúde, visando o enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno
desenvolvimento. O PSE contempla uma fase inicial de diagnóstico, seguida por ações de promoção à
saúde, monitoramento e avaliação, visando sempre à integração e articulação permanente das secretarias de educação e da saúde. Objetivo: Relatar a experiência de uma atividade de educação em saúde
em uma escola municipal do sul do Brasil, desenvolvida pela equipe de Residência Multiprofissional
em saúde da família. Metodologia: A Atividade realizada faz parte de um bloco de atividades de promoção à saúde, sendo estas mensais, totalizando cinco encontros, abordando diversos temas relacionados
à saúde. A atividade foi realizada com aproximadamente 1400 alunos da escola, com idade de 5 a 11
anos. O título da atividade foi “de onde vêm os alimentos”. Utilizou-se metodologia lúdica, em que
os estudantes tinham seus olhos vendados e deveriam descobrir o alimento em questão, por meio dos
sentidos (olfato, paladar e tato). Em sequência foi questionada procedência dos alimentos na natureza.
Após a atividade lúdica, discutia-se com os escolares a importância de se consumir os alimentos da
forma mais natural possível e entregava-se uma muda de alface, doada pela Secretaria municipal da
agricultura, para plantio em casa com a família. Resultados: Na realização da atividade as crianças
demonstraram interesse e curiosidade, apesar da dificuldade em acertar os alimentos e sua origem.
Notou-se também que o corpo docente e a equipe pedagógica sentiram-se estimulados e motivados a
trabalhar o tema, apoiando a realização da atividade. Considerações finais: Ainda que haja uma frágil
relação entre as secretárias de educação e saúde do município, a utilização de atividades lúdicas educativas apresentam-se como uma metodologia interessante para a educação em saúde.
Cuidados Paliativos; Equipe de Assistência ao Paciente; Avaliação de Sintomas.
Contato: [email protected]
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Referências
1 Academia Nacional de Cuidados Paliativos. Manual de Cuidados Paliativos. 2009; p:320.
2 Moritz RD, Rossini JP, Deicas A. Cuidados paliativos na UTI: definições e aspectos ético-legais. In:
____.; MORITZ, Rachel Duarte (organizadora). Cuidados paliativos nas unidades de terapia intensiva.
São Paulo: Atheneu, 2012, p. 19-28.
3 Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). Cuidado Paliativo. São
Paulo, 2008. 4.Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP). Manual de cuidados paliativos ?
Ampliado e Atualizado. Rio de Janeiro, 2012.
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Cuidado em Saúde
RELATO DE EXPERIÊNCIA DE
UM PROJETO TERAPÊUTICO
SINGULAR A NÍVEL
HOSPITALAR
Rosalia Vargas Campanha, Andreia Engel Bom, Maite Telles Dos Santos, Thaiane Martins De Lima, Gabriela Fumegalli, Fabiane Espíndola Gomes, Luciane Beitler Da Cruz
Resumo
Introdução: A Organização Mundial da Saúde (OMS) conceitua saúde como um estado de completo
bem-estar físico, mental e social e não somente pela ausência de doenças, enfermidades. Por se tratar
de um fenômeno ampliado, a saúde envolve os modos de vida e particularidades individuais¹.Entendese por Projeto Terapêutico Singular (PTS) o conjunto de ações terapêuticas resultantes de discussões e
construção coletiva da equipe assistencial multidisciplinar, que busca resolver as demandas individuais,
familiares e rede social além do critério diagnóstico, e visa atingir a redução da dependência exclusiva
dos sujeitos aos serviços de saúde². Objetivo: Relatar a experiência da elaboração de um plano de cuidado integral ao paciente. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência decorrente de encontros semanais de preceptores, tutores e residentes do primeiro ano de um programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde. Resultados e discussão: Paulatinamente nosencontros, a equipe
se aproximou da realidade do paciente e família. Como ferramenta para o registro das demandas
levantadas foi elaborado um cartaz com dados sóciodemográficos, identificação das redes de atenção
primária (vínculos sóciofamiliares) e secundária (saúde), fatores de risco e proteção e linha do tempo,
abrangendo a trajetória da doença e protocolo de tratamento. A partir das discussões semanais foram
realizadas ações visando à resolubilidade das necessidades apontadas. Considerações finais: Todas as
discussões e encaminhamentos do PTS objetivaram auxiliar a família na compreensão do diagnóstico
e do processo de adoecimento, bem como a viabilização do seguimento dos cuidados em saúde.
Referências
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Atenção à saúde; Equipe interdisciplinar de saúde.
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1 Organização Mundial da Saúde- OMS. Carta da Organização Mundial de Saúde, 1946 [acesso
em 2015 set 02]. Disponível em: http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/OMS-Organiza%C3%A7%C3%A3o-Mundial-da-Sa%C3%BAde/constituicao-da-organizacao-mundial-da-saude
-omswho.html.
2 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo técnico da Política Nacional de
Humanização. Grupo de Trabalho de Humanização/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à
Saúde, Núcleo técnico da Política Nacional de Humanização. - 2. ed. - Brasília: Editora do Ministério
da Saúde, 2008.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
RELATO DE EXPERIÊNCIA DO
FISIOTERAPEUTA SOBRE A
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL
EM SAUDE COM ÊNFASE EM
TERAPIA INTENSIVA E URGÊNCIA
E EMERGÊNCIA
Ana Cristina Lage, Bárbara Rezende Guarini, Plínio Dos Santos Ramos
Resumo
Introdução: Criadas a partir da promulgação da lei n°11.129 de 2005, as Residências Multiprofissionais em Saúde (RMS) são baseadas nas diretrizes e princípios do SUS. Este modelo de programa integra profissionais de diferentes áreas da saúde, além de aprimorar as competências específicas de cada
profissão. Objetivo: relatar a vivência do profissional fisioterapeuta no programa e descrever a sua atuação teórico-prática. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, em
que a análise observacional foi realizada de março de 2014 a agosto de 2015, por duas fisioterapeutas.
Resultados: A RMS com ênfase em terapia intensiva/urgência/emergência, possui carga horária de
5.470 horas e abrange cinco áreas: análises clínicas, enfermagem, farmácia, fisioterapia e odontologia,
disponibilizando duas vagas em cada área. Possui um eixo transversal, que aborda a multidisciplinaridade e um eixo específico em que o residente realiza a sua prática profissional. A área de atuação do
fisioterapeuta no eixo específico se passa nos ambientes de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto
Clínico, Adulto Trauma, e Neonatal de um hospital 100% SUS e em uma UTI Adulto de um hospital
privado. Discussão: Inicialmente foram realizadas visitas nos cenários de atenção primária, a fim de
conhecer a realidade do SUS, seu sistema de referência e contra-referência e entender os processos de
saúde/doença até a atenção terciária. A inserção na UTI no eixo transversal nos permite compartilhar
o conhecimento, atuando na prevenção de pneumonia associada à ventilação mecânica, gestão em saúde e segurança do paciente, e em rounds à beira leito. O eixo específico, associado com a busca ativa de
conhecimento, nos permite agregar experiências que um profissional recém-formado necessita através
do apoio de tutores especializados. Além das aulas teóricas, a residência conta também com discussões
clínicas abordando casos vivenciados na prática baseando a conduta em evidências científicas. Considerações finais: A RMS favorece a inserção qualificada dos profissionais no mercado de trabalho.
Referências
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Descritores
Residência; Unidade de Terapia Intensiva.
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1 Ministério da Educação. Residência Multiprofissional. Avaible from: http://portal.mec.gov.br/index.
php?option=com_content&id=12501&Itemid=813. Accessed in Aug 27, 2015.
Contato: [email protected]
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Resumos
Cuidado em Saúde
RELATO DE EXPERIÊNCIA NO
SERVIÇO DO CENTRO DETESTAGEM
E ACONSELHAMENTO ITINERANTE
DO MUNICÍPIO DE ARACAJU/SE
Taline Santos Almeida, Ilva Santana Santos Fonseca
Resumo
Introdução: Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (2013), mais de um milhão de pessoas adquirem uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) diariamente. No sentido do controle dessas
infecções os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) realizam ações de diagnóstico precoce e
prevenção das IST. Nesses serviços é possível realizar testes como o de HIV, Sífilis, Hepatite B e C gratuitamente, todos os testes são realizados de acordo com a norma definida pelo Ministério da Saúde e com
produtos registrados pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. O atendimento nesses centros é inteiramente sigiloso e oferece, ao usuário que realiza o teste a possibilidade de ser acompanhados por uma
equipe multiprofissional de saúde que orientará sobre o resultado final do exame. Objetivo: Relatar de
forma descritiva a experiência enquanto residente no Centro de Testagem e Aconselhamento Itinerante e
favorecer a troca de conhecimento sobre o assunto, subsidiar os profissionais da área de saúde a sistematizar os conhecimentos a respeito do CTA Itinerante. Metodologia: Trata-se de relatos de experiências
vivenciadas nos meses de julho e agosto de 2015 durante participação de quatro ações de saúde do Centro
de Testagem e Aconselhamento Itinerante do município em bairros distintos, essas ações são realizadas no
micro-ônibus itinerante tendo cada evento duração média de seis horas. O veiculo é adaptado para a realização de atendimentos individuais e possui duas salas, sendo, uma destinada para aconselhamento e orientações sobre a doença, uma para a realização dos testes rápidos e um toldo externo com mesas e cadeiras
para cadastro e autorização dos testes, as salas possuem ainda lavatórios para higienização das mãos, com
porta papel e armários. Cada ação teve participação média de 80 pessoas de ambos os sexos e de todas as
idades, onde elas receberam aconselhamentos sobre o uso dos insumos de prevenção (preservativo feminino, preservativo masculino e lubrificante) esclarecimento das dúvidas, entrega de folderes sobre as infecções sexualmente transmissíveis e realização de testes rápido HIV e Sífilis. Resultados: As ações tiveram
participação e adesão de um grande número de pessoas (jovens, adultos e idosos) as quais responderam
favoravelmente ao convite para os eventos, totalizando em quatro ações um número de 316 pessoas. Durante a ação educativa foi percebido que os usuários estavam bastante disponíveis a ouvir as orientações sobre prevenção, diagnósticos e tratamentos precoces das infecções sexualmente transmissíveis e que pouco
sabia de informação sobre o assunto. As dúvidas e questionamentos foram frequentes em todas as ações. O
público se mobilizou a realizar os testes rápidos e receber os insumos preventivos e folderes informativos
sem resistência. Os profissionais envolvidos nas ações se mostraram capacitados para realização dos testes
rápidos e aconselhamentos, além da educação em saúde sobre as IST. Com essas ações identificamos que
as infecções sexualmente transmissíveis ainda é um grave problema de saúde pública, pois das 316 pessoas
que realizaram os testes, obtivemos 31 testes positivos para sífilis e três para HIV. Conclusão: Ressalta-se
a importância da continuidade das ações de saúde e estratégias como estas realizadas pelo CTA Itinerante
no sentido de minimizar os índices de infecções sexualmente transmissíveis assim como a detecção, tratamento e controle das infeções como HIV e Sífilis o mais precocemente possível.
Contato: [email protected]
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Infecções Sexualmente Transmissíveis; Testes rápido.
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Referências
1 BRASIL, Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas das Infecções Sexualmente Transmissíveis. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Brasília, 2015.
2 BRASIL, Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de DST, AIDS e
Hepatites Virais. Boletim Epidemiológico - Aids e DST Ano III - nº 1.Brasilia,2015.
3 BRASIL, Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de DST, AIDS e
Hepatites Virais. Boletim Epidemiológico - Sífilis Ano IV- nº 1. Brasília, 2014.
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
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RELATO DE EXPERIÊNCIA: A
IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO
NO AUXÍLIO E DIAGNÓSTICO DA
HANSENÍASE
Márcia Valéria Bezerra Cunha, Eriko Marvão Monteiro Duarte, Lucilene Silva Oliveira Lopes
Resumo
A Hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, causada pelo bacilo de Hansen, que apesar da baixa
patogenicidade, possui alta infectividade e imunogênicidade, devido a capacidade de penetração celular do Mycrobacterium leprae, provocando um alto potencial incapacitante1. Este é um relato de experiência de ação de intervenção, com objetivo de adequar o cronograma de atendimento profissional
para melhorar a vigilância em saúde da hanseníase, a partir de um estudo de caráter descritivo, que
contou com uma pesquisa bibliográfica de estudos sobre hanseníase, para embasamento da observação
crítica da atuação no serviço de saúde da Unidade de Saúde da Família, analisando os dados do livro de
acompanhamento de hanseníase e do boletim de acompanhamento mensal desses pacientes. Identificou-se que o acompanhamento dos pacientes e comunicantes de hanseníase não cumpria a orientação
do programa de hanseníase do Ministério da Saúde1, pois durante o ano de 2014 tiveram somente 02
casos em tratamento, que estavam encerrando no início de 2015, sem novos casos identificados, suspeita-se que isso se deve ao engessamento do atendimento profissional no cronograma, que necessitava
de adequação para potencializar a dimensão assistencial da equipe de saúde, abrangendo melhor os
ciclos de vida e o acompanhamento dos agravos, priorizando a prevenção primária e fortalecendo a
prevenção secundária. Para tanto, o acompanhamento de hanseníase passou a ser feito na última semana do mês, atendendo os pacientes em tratamento, como também os sintomáticos dermatológicos,
que eram descobertos a partir da busca ativa feita pelos agentes de saúde na sua microárea durante o
mês. Após 60 dias dessa mudança no cronograma, o principal resultado foi o diagnóstico de 05 novos
casos de hanseníase, que já existiam na área, mas não tinham ainda sido descobertos. Portanto, é preciso investir na mudança de cronograma de atendimento profissional para pacientes com hanseníase
e sintomáticos dermatológicos, compreendendo a necessidade de busca ativa pelos agentes de saúde,
com envolvimento de toda a equipe de saúde, sendo fatores que possibilitam a melhoria na vigilância
em saúde da hanseníase.
Referências
1 Brasil. Ministério da Saúde. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 6 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.
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Hanseníase; Saúde da Família; Atenção Básica.
Contato:
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Resumos
Cuidado em Saúde
RELATO DE EXPERIÊNCIA:
CONTRIBUIÇÃO DE ENFERMEIROS
RESIDENTES NO CUIDADO DA
POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA
NAEQUIPEDOCONSULTÓRIONARUA
Aline Carla Rosendo Da Silva, Brena De Aguiar Leite
Resumo
Introdução: A construção de propostas para o cuidado da População em Situação de Rua (PSR) no Brasil partiu da Atenção Básica a Saúde (ABS), que adotou um conjunto de intervenções para acolher a PSR,
as equipes de Consultório na Rua (CnaR), específica e exclusiva para o atendimento da PSR, passando
a ser o equipamento de saúde de referência para essa população. Em Recife – PE, as equipes de CnaR
atuam desde 2014, na modalidade 1 (2 profissionais de nível Superior e 2 de nível médio). Visando aprimorar o funcionamento deste equipamento, observou-se a necessidade incluir o enfermeiro, categoria
que não compõe a atual equipe de CnaR de Recife, inserido na forma de residentes, para se agregarem a
equipe, justificados pela dificuldade no atendimento das demandas de saúde. Objetivo: Relatar as práticas dos enfermeiros residentes que prestam serviços junto as equipes de CnaR que não tem profissionais
de enfermagem em sua composição, apontando às especificidades do atendimento à PSR, observando o
papel do enfermeiro enquanto ator do cuidado. Metodologia: Relato de experiência desenvolvido no
CnaR de Recife em parceria com enfermeiros residentes dos programas de Residência Multiprofissional
Integrada de Saúde da Família e Saúde Mental, no período de maio a agosto de 2015. Foram analisadas
as atribuições do enfermeiro como ator deste equipamento de saúde, além dos principais agravos de
saúde em que este profissional teria maior contribuição nos casos.. Resultados e discussão: A inserção
do enfermeiro residente revelou diversas atribuições da enfermagem, entre elas a anamnese e semiologia
de sinais e sintomas de agravos clínicos; a promoção do autocuidado e estratégias de educação em saúde
que atendam a realidade da PSR; a adesão e acompanhamento de tratamentos junto ao usuário atendido. Dos agravos identificados, destacaram-se problemas nos pés, infecções gerais, Tuberculose, IST’s,
HIV/AIDS, gravidez de alto risco, doenças crônicas e situações de urgência e emergência. Em todos os
agravos, a presença do profissional enfermeiro mostrou-se positiva e auxiliou em um atendimento mais
qualificado e de resoluções mais eficazes. Considerações finais: A presença dos residentes enfermeiros
na equipe de CnaR representa uma melhora dos atendimentos clínicos, apontando a necessidade das
práticas do enfermeiro, principalmente na integração dos cuidados individuais e coletivos.
Descritores
População de Rua; Enfermagem; Atenção Básica a Saúde.
Contato: [email protected]
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Referências
1 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 5. ed. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010.
2 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manual sobre o cuidado à saúde junto a população em situação de rua / Ministério da Saúde. Secretaria de
Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
3 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento
de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
4 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.Doenças respiratórias crônicas / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de
Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
5 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Manual técnico para o controle da tuberculose: cadernos de atenção básica / Ministério da Saúde,
Secretaria de Políticas de Saúde Departamento de Atenção Básica. – 6. ed. rev. e atual. – Brasília: Ministério da Saúde, 2002. 6. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento
de Atenção Básica. HIV/Aids, hepatites e outras DST / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à
Saúde,Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
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RESIDÊNCIA EM PSICOLOGIA:
A INTERVENÇÃO NO
DIAGNÓSTICO DO DELIRIUM
EM PACIENTES DE UNIDADE
DE TERAPIA INTENSIVA (UTI)
Mayara Schirmer Moerschberger, Elaine Cristina Bretas, Janaina De Almeida
Resumo
Introdução: O deliriumé uma síndrome multifatorial e é compreendido como uma perturbação da
cognição, consciência, percepção e atenção que se desenvolve em um curto período de tempo e tende
a flutuar no decorrer do dia. Objetivo: Apontar e refletir sobrepossíveis intervenções do psicólogo
no manejo com pacientes que apresentaram delirium durante o período de internação em UTI. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência, com coleta de dados secundários, desenvolvido em
um hospital geral de Joinville – SC, cidade da região sul do Brasil, entre agosto de 2014 e março de
2015. Como instrumento de avaliação foi utilizada a escala CAM-ICU (ConfusionAssessmentMethod in the ICU), que é considerada um método diagnóstico de deliriumem pacientes críticos. Para
o diagnóstico, foi necessário associar a monitorização da sedação que foi quantificada pela escala de
agitação e sedação de Richmond (The Richmond AgitationandSedationScale – RASS).Durante este
período estiveram internados na UTI, um total de 104 pacientes. Destes, 43 manifestaram deliriumao
menos umavez,36 não manifestaram em nenhum momento e 25 não se aplicavam aos critérios da escala. Resultados: Após sete meses de avaliação dedelirium na UTI, se evidencia: o papel do psicólogo
na constante orientação de tempo e espaço oferecida aos pacientes; o manejo dos fatores ambientais
(luminosidade, sono, contenção mecânica, ruídos, etc.);as orientações aos familiares para compreensão
do processo,contribuindo para a diminuição no nível de ansiedade e potencializando seu papel como
agentes facilitadores na transmissão de afeto e dados de realidade nos momentos das visitas;a conferência junto à equipe sobre o desconforto somático (analgesia adequada); e omanejo das angústias
apresentadaspela equipe (principalmente nos quadros de delirium hiperativo), o que facilitou a comunicação e o acolhimento desta com o paciente. Discussão: Todas estas intervenções mostraram-se
fundamentais e contribuíram para o diagnóstico precoce e prevenção do delirium, não só aos pacientes,
mas aos familiares e equipe multiprofissional. Considerações finais: Pôde-se concluir que o diagnóstico precoce dedelirium, facilita a tomada de ações que venham a minimizar seus danos. Sendo assim, a
experiência demonstra benefícios significativos aos pacientes, familiares e à equipe.
Contato: [email protected]
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Descritores
Delirium; Uti; Psicologia
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Referências
1 American Psychiatric Association. Diagnostic and statistical manual of mental disorders. 4th ed.
Washinton, DC: American Psychiatric Association; 2000.
2 Faria RSB, Moreno RP. Delirium naunidade de cuidadosintensivos: umarealidadesubdiagnosticada.
RevBras Ter Intensiva. 2013;25(2):137-147.
3 Nassar Junior AP, Pires Neto RC; Figueiredo WB; Park M. Validity, reliabilityandapplicabilityofPortugueseversionsofsedation-agitationscalesamongcriticallyillpatients. São Paulo Med J.
2008;126(4):215-9.
4 Piva, C. Delirium nas Unidades de Terapia Intensiva: Fatores de Risco. In: Fráguas, Jr., R. (Ed.),
Psiquiatira e Psicologia no Hospital Geral: Integrando Especialidades. Lemos. São Paulo,1997.
5 Pessoa RF; Nácul FE. Delirium em pacientes críticos. RevBras Ter Intensiva. 2006; 18(2):190-195.
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Resumos
Cuidado em Saúde
RESIDÊNCIAMULTIPROFISSIONAL
E ATIVIDADES RECREATIVAS Á
PESSOAS COM TRANSTORNO
MENTAL – UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Zaira Letícia Tisott , Deise Dos Santos Pretto, Francine Gonçalves Freitas, Juliana Maia Borges , Fernanda
De Almeida Cunha
Resumo
Introdução: Por muitos anos, o cuidado em saúde mental era sinônimo de isolamento, o qual buscava
afastar o louco do convívio social1. No entanto, através da Lei nº 10.216 de abril de 2001, propõe-se um
novo modelo de atenção a saúde mental, aliado a proposta da inclusão social e habilitação na sociedade
a fim de conviver com a diferença, o qual visa garantir dignidade e o exercício pleno da cidadania, na garantia de direitos e no redirecionamento do modelo assistencial em saúde mental2. Pensando nessa lógica,
sabe-se da importância das terapias tradicionais, mas também da necessidade das modalidades terapêuticas não tradicionais, entre elas a recreação, as quais oferecem ao portador de transtorno mental uma
melhor qualidade de vida3. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo relatar experiências sobre
as atividades recreativas realizadas em uma Unidade de Atenção Psicossocial em um Hospital Universitário do interior do estado do Rio Grande do Sul. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência
vivenciado de março de 2014 a agosto de 2015, por residentes do primeiro e segundo ano do Programa
de Residência Multiprofissional Integrada no Sistema Público de Saúde com ênfase em Saúde Mental.
As atividades ocorrem semanalmente e são destinados às pessoas internadas na Unidade, com tempo de
duração variando de 1 até 3 horas. As atividades são realizadas nas dependências da Unidade, e na área
externa, tanto do hospital como da Universidade ou ainda em áreas de lazer da cidade. A média de participantes é de 06 a 12 pessoas. Constam dessas atividades: música, jogos diversos e passeios. Resultado:
Observa-se que as atividades recreativas proporcionam bem-estar às pessoas com transtorno mental, livrando-os do longo tempo ocioso que a internação permite. Quando há um prazer em fazer, ou seja, uma
satisfação em participar de uma atividade de recreação ou desenvolver um certo trabalho, conduz a uma
maior aderência a ela e consequentemente ao serviço que oferece essa atividade3. Nesse contexto nota-se
através desses espaços, maior interação, criação e fortalecimento de vínculos entre os membros da equipe,
residentes e usuários. O vínculo favorece o cuidado integral por horizontalizar as práticas em saúde, na
medida em que constrói laços afetivos, confiança e respeito. Desse modo, propicia o desenvolvimento
da corresponsabilização, da parceria desses sujeitos para a melhoria da qualidade de vida do portador de
transtorno mental4.Conclusão: O estudo propiciou relatar as experiências de residentes frente as atividades recreativas. Considera-se tais atividades benéficas e essenciais á pessoa em situação de internação.
Contato: [email protected]
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humanização
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Descritores
Transtorno mental; Recreação; Saúde.
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Referências
1 Guimarães AN, Fogaça MM, Borba L de O, Paes MR, Larocca LM, Maftum MA. O tratamento
ao portador de transtorno mental: um diálogo com a legislação federal brasileira (1935-2001). Texto
contexto - enferm., Florianópolis , v. 19, n. 2, Jun. 2010.
2 Brasil. Lei no 10.216 de 6 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Disponível em:
<http://www.saude.gov.br/sas/portarias.htm>. Acesso em: 02 mar. 2015.
3 Machado AN, Miasso AI, Pedrão LJ. Sentimento do portador de transtorno mental em processo de
reabilitação psicossocial frente à atividade de recreação. Rev Esc Enferm USP 2011; 45(2):458-64.
4 Jorge MSB, Pinto DM, Quinderé PHD, Pinto AGA, Sousa PSP, Cavalcante CM. Promoção da
Saúde Mental – Tecnologias do Cuidado: vínculo, acolhimento, co-responsabilização e autonomia.
Ciência & Saúde Coletiva, 16(7):3051-3060, 2011.
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
RESIDÊNCIAMULTIPROFISSIONAL
EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA:
PERSPECTIVAS PARA O
ENFERMEIRO
Deisy Mello De Pinto, Mariele Castro Charão, Josefine Busanello, Marta Panciera Blanco
Resumo
Introdução: O Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Urgência e Emergência é
uma especialização que capacita profissionais da área de saúde, do ponto de vista ético, político e técnico-científico, por meio da educação em serviço, para atuarem em equipe multiprofissional assegurando
os princípios do SUS no atendimento às redes de atenção a saúde. Esta modalidade de especialização
visa o treinamento em serviço, tendo por finalidade formar enfermeiros capazes de compreenderem
e atuarem de forma articulada no sistema de saúde1. Dentro do referido programa, o enfermeiro tem
sua atuação voltada para a atenção e assistência de enfermagem, nos cenários que compõem a Rede de
Urgência e Emergência. Objetivo: Refletir sobre a atuação do enfermeiro inserido em um Programa
de Residência Integrada Multiprofissional em Urgência e Emergência. Metodologia: Trata-se de
um relato de experiência do desenvolvimento do trabalho do enfermeiro como parte integrante da
equipe multiprofissional em um Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Urgência e
Emergência do interior da fronteira Oeste do RS. Resultados e discussão: A Residência representa
uma estratégia para preparação dos enfermeiros a atuarem em suas realidades de trabalho de forma a
produzir intervenções efetivas da enfermagem2, incluindo a articulação com as demais profissões. Após
seis meses iniciais de programa, observa-se benefícios tanto para os serviços como para as enfermeiras
residentes. A destacar o processo de comunicação e a integração entre a equipe dos residentes e a
equipe de saúde dos cenários de prática; a troca enriquecida de experiência entre os profissionais; as
discussões na forma de estudos de casos que proporcionam aprofundamentos do saber; as habilidades
técnico-científicas de forma crítica e reflexiva, resultando em um cuidado diferencial e de excelência
no atendimento às urgências e emergências. A oportunidade de refletir sobre o cotidiano prático traz
a luz a percepção da necessidade da atualização constante dos enfermeiros,para que não nos tornemos profissionais engessados e desestimulados pela realidade da prática e a realidade dos serviços de
saúde. Considerações finais: O enfermeiro representa um importante articulador dentro da equipe
multiprofissional, pois a ele cabe a atenção e assistência em tempo integral. As demais áreas de atuação
estão diretamente interligadas com o trabalho do enfermeiro, de forma a garantir o planejamento de
intervenções de forma efetiva.
Contato: [email protected]
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Descritores
Educação em Enfermagem; Capacitação em Serviço.
multip
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Referências
1 CARBOGIM, Fábio da Costa;SANTOS, Kelli Borges;ALVES, Marcelo da Silva;SILVA, Girlene
Alves. Residência em Enfermagem:a experiência de Juiz de Fora do ponto de vista dos residentes. Rev.
APS, Juiz de Fora, v. 13, n. 2, p. 245-249, abr./jun. 2010.
2 CHEADE, Maria de Fátima Meinberg;FROTA, Oleci Pereira;LOUREIRO,Marisa Dias Rolan;
QUINTANILHA, Analice Cristhian Flavio.Residência Multiprofissional Em Saúde: a busca pela integralidade. CogitareEnferm. 2013 Jul/Set; 18(3):592-5.
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Cuidado em Saúde
SENSIBILIZAÇÃO QUANTO A
PREVENÇÃO DO CÂNCER DE
COLO DE ÚTERO E PRÓSTATA
NO CONTEXTO DA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM
SAÚDE DA FAMÍLIA
Karine Melo De Freitas, Franciany Grazielly Niza Cardoso, Deyverson Ricardo Pereira De Souza, Joelma Da
Silva Freitas, Dulce Pimenta Gonçalves, Aline Ribeiro Nepomuceno Mota
Resumo
Introdução: O câncer de colo de útero ocorre em cerca de meio milhão de mulheres a cada ano no
mundo. Sua prevenção é potencialmente eficaz, porém, este carcinoma mantém-se como uma doença
de alta prevalência, incidência e mortalidade (VIEIRA et al, 2012). O câncer de próstata é a neoplasia mais prevalente em homens e, segundo o Sistema Nacional de Auditoria, sendo duas vezes mais
frequente que o câncer de mama (GOMES et al, 2008). A Residência Multiprofissional em Saúde da
Família (RMSF) tem como objetivo direcionar a atuação dos profissionais no cuidado aos indivíduos e
famílias em seu ambiente familiar e social (GIL, 2005). Objetivo: Sensibilizar a população sobre a prevenção do câncer de colo de útero e de próstata. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência,
desenvolvido por residentes do programa de RMSF. Foram realizados 2 eventos, com a participação
de 97 mulheres e 32 homens. As ações realizadas abrangiam: palestras educativas, exames de prevenção
do câncer de colo de útero (PCCU) e solicitação da dosagem do antígeno prostático específico (PSA).
Após os eventos foram levantados dados relativos à demanda por estes serviços, através da conferência
das agendas médicas, das planilhas de exames de PSA e PCCU realizados. Resultado e discussão:
Percebeu-se um aumento da adesão da população masculina às consultas, após o evento de sensibilização. As das marcações de consultas para homens, que representavam 31%, tiveram um aumento
da demanda, atingindo 47%. Esse aumento deu-se também, nos exames de PSA, onde registramos 20
exames antes do evento e 79 solicitações após este. Certificou-se também aumento na realização de
PCCU, de 271, passando para 407 exames
Descritores
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Atenção primária, Saúde da família, prevenção e controle.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
TECENDO REDES: UM RELATO
DE EXPERIÊNCIA
Franciele Ramos Figueira, Mariana Dos Santos Sabin, Thaiciane Grassi, Valeska Daniele De Mello Mendes
Resumo
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Introdução: O presente trabalho aborda um relato de experiência vivenciado por um grupo de residentes multiprofissionais em saúde. Objetivo: Apresentar para indivíduos internados em uma Unidade de Adição redes de apoio intersetorial que contribuam para o cuidado pós alta. Metodologia:
Realizou-se grupos com indivíduos internados para tratamento de dependência química. Os grupos
foram desenvolvidos semanalmente, no turno da manhã com duração de 1 hora, onde foram realizadas
palestras com convidados externos, bem como dinâmicas desenvolvidas pelos residentes multiprofissionais da unidade (1 Assistente Social, 1 Educadora Física, 1 Nutricionista, 1 Psicóloga e 1 Terapeuta
Ocupacional). Durante os grupos foram apresentados os seguintes locais e suas formas de atendimento: Comunidade Terapêutica, Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas, Unidade Básica de
Saúde, Centro de Referência Especializado em Assistência Social, Centro de Referência de Assistência Social, Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua, Departamento
Municipal de Habitação, além de abordar assuntos relacionados as drogas, educação, capitalismo e
sociedade. Discussão: Percebeu-se uma variação da assimilação do temas abordados de acordo com
o perfil de pacientes que participavam dos grupos. Observou-se em alguns grupos que os indivíduos
internados demonstravam pouco conhecimento sobre alguns assuntos, apesar disso, poucas perguntas
foram realizadas. Para aqueles que já tinham contato prévio com a rede e/ou estavam em maior tempo
no tratamento e no processo de alta, se percebeu um maior interesse em questionar sobre os locais de
saúde apresentados. Isso pode se dar devido a alguns indivíduos com mais tempo de internação estarem participando de grupos picoeducativos e de prevenção de recaída que abordavam temáticas que
poderiam influenciar nos assuntos apresentados no grupo multiprofissional, ocasionando um maior
entendimento em relação àqueles que tinham pouco tempo de internação. Considerações Finais:
Conclui-se que grupos que abordam assuntos relacionados à rede de saúde podem trazer benefícios
para indivíduos internados para tratamento de dependência química, pois apresenta novas opções de
cuidado no pós alta.
Contato: [email protected]
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Cuidado em Saúde
TRABALHO DE PARTO EM
FOCO: SENSIBILIZANDO
GESTANTES
Rebeca Bandeira Barbosa, Francisca Emanuelly Pinheiro Barros, Sarah Persivo Alcântara, Nágila Nathaly
Lima Ferreira, Fernando Cavalcante Simões, Luciano Santos Da Silva Filho, Ana Cristina Oliveira Barreto
Resumo
Introdução: Durante a gravidez ocorrem grandes transformações no corpo e na vida emocional da mulher. Nesse contexto percebe-se um desconhecimento por parte das mesmas a respeito da sua gestação e
do seu trabalho de parto (TP) ocasionando o medo e o despreparo na condução de sua gestação. Diante
disso é observável a necessidade de ações de empoderamento desse público. Objetivos: Descrever uma
estratégia educativa realizada com gestantes acerca do TP e exercícios de reconhecimento das alterações
corporais da gestação. Metodologia: Estudo de caráter descritivo com abordagem qualitativa do tipo
relato de experiência. Realizado no mês de agosto de 2015, por meio de residentes de Enfermagem e
Fisioterapia, e teve como cenário a maternidade de um município brasileiro. Resultados e discussão:
A etapa inicial proporcionou relaxamento e emoção nas participantes. Na segunda etapa, à medida que
as perguntas eram sorteadas, as Enfermeiras iam explicando sobre o TP. As gestantes relataram que sentiam insegurança sobre os sinais e sintomas. A insegurança se faz presente nesse momento de expectativa, ocasião de espera pelo nascimento do filho. As informações errôneas sobre o parto resultam em situações de crise e de ansiedade, interferindo no processo1. Sobre a dor no TP e medidas não farmacológicas
para seu manejo durante as contrações destacaram-se os exercícios com a bola suíça, cavalinho, banho
de imersão, movimentos como “mergulhar” e “pêndulo”. Davim et al2 (2009), sugerem ainda massagens
na região lombar, respiração padronizada, condicionamento verbal e relaxamento muscular. Durante o
momento da Fisioterapia, foi realizada uma massagem relaxante na região cervical e trapézio. Pereira
et al3 (2012), apresentou que 86,3% das gestantes que foram atendidas na sala de relaxamento tiveram
seu filho por parto normal, reafirmando os princípios e valores do cuidado humanizado. As gestantes
relataram dores musculares na região lombar e fadiga de membros inferiores como principais queixas
da gestação. Conti et al4 (2003), relata em sua pesquisa com 71 gestantes divididas em grupo controle e
do estudo, ambos apresentaram dores nas regiões lombossacra. Conclusão: É de grande importância
a contribuição da Enfermagem e Fisioterapia para a promoção da saúde das gestantes, informando e
orientando sobre a essencialidade do empoderamento e protagonismo delas no seu TP.
Contato: [email protected]
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Descritores
Trabalho de Parto; Gestantes.
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Referências
1 Mota EM, Oliveira MF, Victor JF, Pinheiro AKB. Rev Rene, Fortaleza, 2011 out/dez; 12(4):692-8.
696.
2 Davim RMB, Torres GV, Dantas JC. Efetividade de estratégias não farmacológicas no alívio da dor
de parturientes no trabalho de parto. Rev Esc Enferm USP. 2009; 43(2):438-45.
3 Pereira ALF, Nagipe SFSA, Lima GPV, Nascimento SD, Gouveia MSF. Cuidados e resultados da
assistência na sala de relaxamento de uma maternidade pública, Rio de Janeiro, Brasil. Texto contexto
- enferm. [online]. 2012, vol.21, n.3, pp. 566-573.
4 Conti MHS, Calderon IMP, Consonni EB, Prevedel TTS, Dalbem I, Rudge MVC. Efeito de técnicas fisioterápicas sobre os desconfortos músculo-esqueléticos da gestação. Rev. Bras. Ginecol. Obstet.
[online]. 2003, vol.25, n.9, pp. 647-654.
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
TRABALHO EM GRUPO:
ATUAÇÃO DO NÚCLEO DE
FONOAUDIOLOGIA NA SAÚDE
COLETIVA
Diana Weber Bartz, Martina Sulek, Karina Antes de Souza, Sheila Petry Rockenbach
Resumo
Introdução: As práticas grupais são importante recurso no cuidado aos usuários da Atenção Básica,
sendo considerada muito valiosa pelos profissionais por proporcionar a construção conjunta de conhecimento e a troca de experiências entre os integrantes do grupo, modificando a visão dos indivíduos
e propiciando (re)significações dos processos patológicos1,2. Ações grupais para crianças/adolescentes
são momentos de identificação e troca, tanto de saberes quanto de estratégias de enfrentamento de
suas dificuldades. Objetivo: Proporcionar atendimento em grupo a crianças/adolescentes que necessitem de atendimento fonoaudiológico. Metodologia: Após discussão de caso junto da Equipe de Saúde
da Família, a criança/adolescente e o responsável vem para avaliação com a fonoaudiologia e demais
profissionais importantes para o caso, em atendimento conjunto. Após avaliação, caso identificada a
necessidade de atendimento fonoaudiológico, a criança/adolescente é encaminhada para atendimento
de grupo. Atualmente existem oito grupos de atuação da fonoaudiologia, organizados conforme as demandas identificadas no território. Após a realização de cada encontro, que ocorre na Unidade Básica
de Saúde, os responsáveis são orientados para a realização de atividades em domicílio, com o objetivo
de instrumentalizá-los no manejo com os filhos e instigar a coresponsabilização do cuidado. Os encontros acontecem a cada duas semanas e têm duração de uma hora.. Resultados e discussão: Uma
das formas de acompanhar o resultado das intervenções é pelo relato dos responsáveis, que ao final de
cada encontro fazem observações sobre manejo com a criança/adolescente no domicílio e referente a
atividades escolares. Estes relatos em sua maioria são positivos. Considerações finais: Ações coletivas
são ótimas oportunidades de socialização e aproveitamento dos conhecimentos gerados através da
relação entre os participantes, sendo uma experiência muito rica para ser realizada durante o período
de residência.
Referências
1 Leite APD, Panhoca I. A constituição de sujeitos no grupo terapêutico fonoaudiológico: identidade e
subjetividade no universo da clínica fonoaudiológica. Rev Dist Comun. 2003; 15(2):289-308.
2 Leite APD, Panhoca I, Zanolli ML. Distúrbios de voz em crianças: o grupo como possibilidade de
intervenção. Rev Dist Comun. 2008; 20(3):339-47.
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Descritores
Fonoaudiologia, Saúde Pública, Saúde da Família.
Contato: [email protected]
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Resumos
Cuidado em Saúde
TRANSPLANTE HEPÁTICO
INFANTIL: PAPEL DA EQUIPE
MULTIPROFISSIONAL NO
AMBULATÓRIO DE UM
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Loredana Amaral Marzochella, Michele Cardoso Corrêa, Nathalia Zinn De Souza, Letícia Dione Caruccio,
Larissa Edom Bandeira, Lauren Perdigão Affonso, Aline Dos Santos Marquetto
Resumo
Introdução: O trabalho com pacientes pediátricos requer uma grande articulação da equipe, na qual
diferentes profissionais se fazem presentes. Tratando-se de doenças crônicas, como no caso dos pacientes do Transplante Hepático Infantil, percebe-se de forma mais clara a necessidade desta articulação e
do acompanhamento realizado, visando promover a saúde física e mental do paciente e dos membros
da família, envolvendo profissionais da equipe Médica, Psicologia, Serviço Social, Enfermagem, Nutrição e Farmácia. Quanto aos aspectos clínicos, as principais indicações para o transplante são categorizadas em: doença hepática primária com evolução progressiva; doença hepática não progressiva
de reconhecida morbi-mortalidade; doença metabólica do fígado e insuficiência hepática fulminante¹. Objetivos: Descrever aspectos do acompanhamento multiprofissional realizado com pacientes do
Transplante Hepático Infantil de um Hospital Universitário; Promover reflexão sobre a importância
dos diferentes profissionais envolvidos no acompanhamento destes pacientes pediátricos. Metodologia: Relato de experiência. Resultados: O acompanhamento dos pacientes se dá ao longo das consultas
e também durante as internações hospitalares. O atendimento dos diferentes profissionais envolvidos
tem como objetivo auxiliar os pacientes e seus familiares nas diferentes repercussões que envolvem
um procedimento invasivo como o Transplante Hepático Infantil. Discussão: O adoecimento de uma
criança e a realização de transplante influenciam a dinâmica familiar, apresentando consequências do
ponto de vista emocional e na própria rotina da família. Assim, se faz necessário o acompanhamento
desta família, fornecendo intervenções para promoção de saúde e acompanhamento sistemático dos
familiares e da criança². Considerações Finais: A equipe multiprofissional, é de grande importância,
tanto para a criança quanto para a sua família, durante o processo pré e pós operatório. Sua participação
é fundamental, pois é preciso avaliar as condições psicológicas do paciente e da família, analisar condições básicas de saúde, condições de moradia³, podendo assim, a partir dessas avaliações colaborar de
forma significativa para que a equipe médica possa ter mais subsídios para a realização do transplante.
Contato:
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Descritores
Transplante de Fígado; Continuidade da Assistência ao Paciente; Doenças Crônicas.
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Referências
1 Ferreira CT, Vieira SMG, Silveira TR. Transplante Hepático. Jornal de Pediatria. 2000; 76 (2): 198-208.
2 Anton MC, Piccinini CA. O impacto do transplante hepático infantil na dinâmica familiar. Psicologia: Reflexão e Crítica. 2010; 23 (2): 187-197.
3 Grossini MG, Hoffmeister M. Transplante hepático infantil: as contra-indicações sociais trabalhadas
pelo serviço social no processo de avaliação junto às famílias de crianças candidatas ao transplante.
Revista HCPA. 1998; 18: 285-288.
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
A VISITA DOMICILIAR ENQUANTO
TECNOLOGIA DE INTERAÇÃO
PARA O PROFISSIONAL
FARMACÊUTICO NA SAÚDE DA
FAMÍLIA
Andrigo Antonio Lorenzoni, Fernanda Manzini, Leandro Ribeiro Molina
Resumo
Introdução: A prática do cuidado domiciliar tem por objetivo que este seja desenvolvido por uma equipe multiprofissional, e englobando os níveis de prevenção, terapia e reabilitação, objetivando avaliar as
necessidades individuais do usuário, ou intervir, de acordo com a necessidade apresentada e condições
disponíveis (Fabricio et al., 2004; Brasil, 2002). É compreendido em quatro modalidades: atenção domiciliar, atendimento domiciliar, internação domiciliar e visita domiciliar (Lacerda et al., 2006). Entendendo a visita domiciliar (VD) enquanto tecnologia de interação no cuidado à saúde da família, o
farmacêutico, integrante da equipe do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família
- PREMULTISF (UDESC-PMF/SC), pode contribuir na melhora terapêutica do usuário, monitorando o tratamento farmacoterapêutico, orientando usuário e a família; e construindo um plano de
cuidado com a equipe visando a melhora do tratamento e/ou qualidade de vida do indivíduo. Objetivos:
Compreender o papel do farmacêutico na VD e as possíveis contribuições no cuidado do usuário acompanhado. Metodologia: Descrever as experiências vivenciadas no PREMULTISF, por meio de relato de
experiência. Resultados e discussão: Muitos dos usuários atendidos na Atenção Primária à Saúde (APS)
fazem tratamento medicamentoso, sendo por vezes polimedicados e/ou apresentando dificuldades que
podem gerar má adesão, uso incorreto e indiscriminado dos medicamentos e automedicação. Neste contexto, a presença do farmacêutico na VD e no acompanhamento pode contribuir com o alcance dos objetivos propostos na terapêutica. No ambiente domiciliar, o farmacêutico consegue avaliar as demandas
exigidas pelo usuário e pelos familiares, bem como o ambiente onde vivem, e compreender a dinâmica do
uso do medicamento na rotina do indivíduo, qualificando as orientações a serem ofertadas, assim como a
criação de ferramentas que facilitem a adesão e uso correto dos medicamentos. A demanda da VD pode
ser identificada pela equipe, e também pelo farmacêutico na dispensação, sendo que o planejamento e a
devolutiva devem sempre ser discutidos em conjunto, respeitando as necessidades do usuário. Considerações finais: Percebe-se a importância da VD realizada pelo farmacêutico, uma vez que grande parte
dos usuários atendidos na APS são usuários crônicos e demandam atendimento longitudinal. Faz-se necessário o aprofundamento da discussão do tema, dada a incipiente produção teórica na área da farmácia.
Contato: [email protected]
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Descritores
Visita domiciliar; farmácia; Atenção Primária à Saúde.
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Referências
1 Brasil. Casa Civil. Lei no 10.424, de 15 de abril de 2002. Acrescenta capítulo e artigo à Lei no 8.080,
de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, protecão e recuperacão
da saúde, a organizacão e o funcionamento de serviços correspondentes e dá outras providências, regulamentando a assistência domiciliar no Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União, n. 72, 16
de abril de 2002. Secção I:1.
2 Fabricio SCC, et al. Assistência domiciliar: a experiência de um hospital privado do interior paulista.
Rev Lat Amer Enf. 2004;12(5):721-6. 3. LACERDA MR, et al. Atenção à Saúde no Domicílio: modalidades que fundamentam sua prática. Saúde e Sociedade. 2006; 15(2):88-95
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Resumos
Educação permanente em saúde
“DE ONDE VÊM OS ALIMENTOS”:
ATIVIDADE LÚDICA COMO
FORMA DE EDUCAÇÃO EM
SAÚDE PARA ESCOLARES, UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Larissa Boing, Nadia Rafaela dos Santos, Jessica Albino, Michele Jacowski, Doroteia Aparecida Höfelmann
Resumo
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Introdução: O ambiente escolar é percebido como um espaço privilegiado no desenvolvimento de
ações de educação em saúde. A escola quando promotora de saúde tem o papel fundamental no incentivo do desenvolvimento infantil saudável. Neste contexto o programa saúde na escola (PSE) contribui
para a formação dos estudantes por meio de ações de promoção da saúde, prevenção de doenças e
agravos e atenção à saúde, visando o enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno
desenvolvimento. O PSE contempla uma fase inicial de diagnóstico, seguida por ações de promoção à
saúde, monitoramento e avaliação, visando sempre à integração e articulação permanente das secretarias de educação e da saúde. Objetivo: Relatar a experiência de uma atividade de educação em saúde em
uma escola municipal do sul do Brasil, desenvolvida pela equipe de Residência Multiprofissional em
saúde da família. Metodologia: A Atividade realizada faz parte de um bloco de atividades de promoção
à saúde, sendo estas mensais, totalizando cinco encontros, abordando diversos temas relacionados à
saúde. A atividade foi realizada com aproximadamente 1400 alunos da escola, com idade de 5 a 11 anos.
O título da atividade foi “de onde vêm os alimentos”. Utilizou-se metodologia lúdica, em que os estudantes tinham seus olhos vendados e deveriam descobrir o alimento em questão, por meio dos sentidos
(olfato, paladar e tato). Em sequência foi questionada procedência dos alimentos na natureza. Após a
atividade lúdica, discutia-se com os escolares a importância de se consumir os alimentos da forma mais
natural possível e entregava-se uma muda de alface, doada pela Secretaria municipal da agricultura,
para plantio em casa com a família. Resultados: Na realização da atividade as crianças demonstraram
interesse e curiosidade, apesar da dificuldade em acertar os alimentos e sua origem. Notou-se também
que o corpo docente e a equipe pedagógica sentiram-se estimulados e motivados a trabalhar o tema,
apoiando a realização da atividade. Considerações finais: Ainda que haja uma frágil relação entre as
secretárias de educação e saúde do município, a utilização de atividades lúdicas educativas apresentamse como uma metodologia interessante para a educação em saúde.
Contato: [email protected]
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O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
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A DOCÊNCIA INTEGRADA E
O USO DE METODOLOGIAS
ATIVAS POR RESIDENTES: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Elayne Karolina Alencar Braga, Alisson Tiago Gonçalves Vieira, Clécia Dias Alcântara Palmeira, Eliane
Gomes Nunes Leite, Kaline Kelly Rodrigues Farias, Nayara Ferreira do Espírito Santo, Priscila Maria Pereira
Araújo
Resumo
Introdução: Historicamente, a formação dos profissionais de saúde tem sido pautada no uso de metodologias conservadoras (ou tradicionais), sob forte influência do mecanicismo de inspiração cartesiana-newtoniana, fragmentado e reducionista¹. Objetivo deste relato é descrever a experiência da
docência integrada e do uso de metodologias ativas em aulas ministradas por residentes aos alunos da
Fonoaudiologia na disciplina de Saúde Coletiva. Metodologia: Os residentes são divididos em duplas
com categorias profissionais distintas para ministrar aula dos temas mais variados de Saúde Coletiva.
O planejamento das aulas é feito de maneira interdisciplinar pelos residentes que ministram aulas o
que oportuniza uma ampla discussão e escolha da abordagem pedagógica apropriada para cada tema
a ser trabalhado. Optou-se por trabalhar com a metodologia ativa porque esta faz uso da problematização como estratégia de ensino-aprendizagem, com o objetivo de alcançar e motivar o discente,
pois diante do problema, ele se detém, examina, reflete, relaciona a sua história e passa a ressignificar
suas descobertas¹. Resultados e discussão: O novo modelo de aprendizagem foi bem aceito pelos
estudantes e, segundo estes, oportunizou a construção do conhecimento tendo o sujeito como ativo
no processo. Alguns autores trazem que as metodologias ativas provocam uma postura ativa do aluno
frente a sua aprendizagem e para o docente ficam as atribuições de planejar situações de aprendizagem,
além de mediar e incentivar no processo de aprender ampliando suas possibilidades e caminhos². Para
os residentes a experiência foi satisfatória e desafiadora em virtude da formação acadêmica ter sido
pautada nos moldes tradicionais. Considerações Finais: A atuação interprofissional em sala de aula e
na construção dos planejamentos foi fundamental para a troca de experiências, saberes e abordagens
entre os residentes e foi constatado que com o uso da metodologia ativa os estudantes fixam melhor
os conteúdos propostos, são mais participativos e atentos ao tema trabalhado oportunizando reflexões
e discussões críticas e reflexivas.
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Descritores
Ensino; Saúde Pública; Educação em Saúde.
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Referências
1 Mitre SM, Siqueira-Batista R, Girardi-de-Mendonça JM, Morais-Pinto NM, Meireles CAB, Pinto-Porto C, et al. Metodologias ativas de ensino-aprendizagem na formação profissional em saúde:
debates atuais. Ciênc saúde coletiva, v. 13, n. 2, p. 2133-44, 2008.
2 Gaeta C, Masetto M. Metodologias Ativas e o Processo de Aprendizagem na Perspectiva da Inovação. PBL 2010 Congresso Internacional. São Paulo, Brasil, 8-12 de fevereiro de 2010.
Contato: [email protected]
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temático
Resumos
Educação permanente em saúde
A INSERÇÃO DE RESIDENTES
EM UM NÚCLEO DE EDUCAÇÃO
PERMANENTE EM SAÚDE:
DESAFIOS E POTENCIALIDADES
Lisiane Bernhard Hinterholz, Elizane Medianeira Gomes Pires, Elenir Terezinha Rizzetti Anversa, Fábio
Mello da Rosa
Resumo
Introdução: A Educação Permanente em Saúde prevê a construção de conhecimentos nos serviços
de saúde, instituindo-se a aprendizagem no trabalho, onde o aprender e o ensinar se incorporam ao
cotidiano das organizações e dos serviços1. Nesse campo de atuação coletiva, os programas de residências multiprofissionais ganham espaços nos quais ocorrem as trocas de saberes. Objetivos: Para
tanto, objetiva-se relatar a experiência de residentes do programa de Residência Multiprofissional
Integrada em Gestão e Atenção de Sistema Público de Saúde no Núcleo de Educação Permanente em
Saúde (NEPeS) de um município de médio porte da região central do estado do Rio Grande do Sul.
Metodologia: Realizou-se rodas de conversas com as equipes de seis unidades de Estratégia Saúde da
Família (ESF), semanalmente, organizados pelo NEPeS juntamente com os residentes, para discutir
questões discernentes ao processo de trabalho fomentando a reflexão crítica e proativa. Resultados e
Discussões: Os temas versaram sobre: trabalho em equipe; saúde mental; promoção da saúde; educação em saúde; questão social; acolhimento, respeitando as demandas dos trabalhadores. Esses momentos de encontro entre ESFs, NEPeS e residentes mostram-se efetivos na construção coletiva entre os
atores envolvidos e permitiu às equipes olharem para seu fazer em saúde de modo que o processo de
aprendizagem fosse permeado pelo protagonismo, contribuindo para o diálogo como forma de potencializar processos para melhoria do fazer cotidianamente. Os encontros dialógicos permite inferir
que a inserção de residentes multiprofissionais conduz a aprendizagem significativa para o próprio
residente, quanto em qualificação do trabalhador de saúde, inclusive nas questões que dizem respeito
ao processo de trabalho das equipes de ESF. A mudança na atenção à saúde é uma necessidade imprescindível e desafiadora e tem na Educação Permanente em Saúde uma estratégia pujante para sua concretização. Considerações Finais: Portanto, conclui-se que a inserção de residentes multiprofissionais
nos serviços de saúde, integrando-se aos processos de trabalho do NEPeS, tem como um dos desígnios
potencializar métodos na melhoria da saúde em parceria com os trabalhadores nos seus territórios.
Referências
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Descritores
Educação em saúde; Estratégia Saúde da Família.
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ridade
1 Ministério da Saúde. Portaria GM nº. 278 /2014. Institui diretrizes para implementação da Política
de Educação Permanente em Saúde, no âmbito do Ministério da Saúde. http://bvsms.saude.gov.br/
bvs/saudelegis/gm/2014/prt0278_27_02_2014.html (acessado em 04/Set/2014).
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
A REALIDADE
DAS RESIDÊNCIAS
MULTIPROFISSIONAIS EM
SAÚDE: POSSIBILIDADES E
DESAFIOS
Giseli Bezerra de Oliveira, Fernanda Marques de Sousa
Resumo
: A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde tem o intuito de articular as necessidades dos
serviços de saúde com o processo de formação dos profissionais, a fim de contribuir com a resolutividade dos serviços1. Reconhece-se que diante do atual contexto da saúde pública no Brasil, a estratégia
da residência multiprofissional enquanto ferramenta de reflexão das ações vem se reafirmando como
imprescindível mecanismo de problematização de mudanças no modelo de atenção em saúde que supere o foco das ações na doença e na execução de procedimentos2. Vale ressaltar que os residentes são
incorporados a rotina dos serviços e consequentemente vivenciam o processo de trabalho em saúde em
seus limites, desafios e possibilidades. : Analisar criticamente a realidade das residências multiprofissionais por meio de um relato da vivência dos residentes dos programas hospitalar, saúde mental, criança
e adolescente. : Trata-se de um relato de experiência dos residentes que se encontram na construção
do coletivo de residentes, no período de março de 2014 a agosto de 2015. A residência tem a proposta
de romper com o modelo de saúde biologicista e biomédico que gera atendimentos fragmentados e
descontínuos; desvaloriza o saber dos outros profissionais, descaracterizando a construção de uma
assistência multiprofissional com o cuidado holístico. Durante esse tempo de vivência destaca-se a
dificuldade em superar essas práticas devido ao processo de trabalho rígido por parte dos profissionais
e gestores, o qual é mais pautado no cumprimento de metas do que em práticas que vislumbrem o
atendimento integral, pela fragilidade da rede socioassistencial, pela desvalorização dos trabalhadores
que desencadeia desmotivação e adoecimento. Contudo, apesar dos entraves postos são muitas as
possibilidades de avançar na perspectiva do atendimento integral, de contribuir com o processo de
implementação do SUS e de organização da sociedade civil: processo de formação para preceptores
e tutores, o adentro dos residentes nos diversos serviços da rede de saúde, a interlocução com outras
residências multiprofissionais e médica e o perfil político dos residentes. A residência é uma experiência enriquecedora para o processo de formação político dos profissionais, bem como para o perfil dos
mesmos. Ademais o coletivo tem fomentado um processo de reflexão ampliado o que vem a contribuir
para novas práticas nos serviços de saúde.
Contato: [email protected]
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Descritores
Educação continuada; Integralidade em saúde.
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Referências
1 Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de
Gestão da Educação em Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Brasília: MS;
2009.
2 Nascimento, DDG; Oliveira, MAC. Competências Profissionais e o Processo de Formação na Residência Multiprofissional em Saúde da Família. Saúde Soc. São Paulo 2010; 19 (4): 814-827. Disponível em:
<http://www.revistas.usp.br/sausoc/article/download/29705/31580>. Acesso em: 02 de setembro de 2015.
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Educação permanente em saúde
A RESIDÊNCIA
INTEGRADA EM SAÚDE E A
INTERDISCIPLINARIDADE NA
ATENÇÃO BÁSICA
Vanessa Soares Rehermann, Tatiane Moreira Vargas, Gisele Selistre Ramon
Resumo
O artigo apresenta a percepção de trabalhadores de uma unidade de atenção básica em saúde do município de Porto Alegre, quanto à inserção da Residência Integrada em Saúde. A contribuição dos residentes para a educação permanente na equipe e para a realização do trabalho de forma interdisciplinar,
configurando-se como uma forma de atendimento integral à saúde dos usuários. Foram resgatados
alguns dados históricos da criação das Residências no Brasil, analisando a importância da mesma na
formação de novas práticas profissionais no Sistema Único de Saúde.
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Formação Profissional, Residência Integrada em Saúde, Trabalho Interdisciplinar.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
A RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL
COMO FACILITADORA DA
INTEGRALIDADE E DO APOIO
MATRICIAL NA ATENÇÃO
BÁSICA: RELATO DE UM
PERCURSO DE REDE
Renan Brasil Cavalcante Citó, Elenice Araújo Andrade, Eline Mara Tavares Macêdo, Fernanda Rafaella
Barbosa dos Santos, Gabriela de Castro Rodrigues, Lia Aragão Bezerra, Marcos Felipe Genuca da Silva
Resumo
Entre os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde – SUS, é na integralidade onde as mudanças têm sido menos aparentes1. Em parte, isso se deve a agendas de trabalho que não contemplam
o matriciamento, muito embora esta ação esteja prevista na política da Atenção Básica – AB2. Nesta
experiência, um (vivência prática em outro serviço ou setor) em saúde mental desencadeou um processo de matriciamento entre AB e Rede de Saúde Mental. Avaliar o impacto do de residentes para a
construção da integralidade no serviço de saúde do território. O em saúde mental proposto teve uma
carga horária de dezesseis horas realizadas em um Centro de Atenção Psicossocial – CAPS municipal.
Foi dividido em quatro momentos de quatro horas: Conhecimento do serviço; observação participante
das atividades; realização de ações educativas; e reunião de discussão e pactuação com coordenação e
profissionais. Ao fim das atividades notou-se uma aproximação dos serviços, tanto no nível profissional
quanto pessoal, tendo já sido realizado até o momento uma reunião de matriciamento em uma das
Unidade Básicas de Saúde – UBS da área e atendimentos compartilhados pactuadas nesta reunião
através da discussão de casos. Também em decorrência desta experiência estão se construindo ações de
saúde mental na AB local e a continuidade do matriciamento. Ressalta-se ainda a procura de apoio do
CAPS para expandir a experiência para as demais UBS do município. Assim, diante da situação apresentada, o entre serviços é uma estratégia eficaz para sensibilização e construção de um atendimento
integral através do matriciamento.
Contato: [email protected]
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Internato e Residência; Saúde Mental; Integralidade.
social
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Referências
1 MATTOS, Ruben Araujo de. A integralidade na prática (ou sobre a prática da integralidade). Cad.
Saúde Pública, Rio de Janeiro, 20(5):1411-1416, set-out, 2004.
2 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Núcleo de Apoio à Saúde da Família / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 116 p.: il. – (Cadernos de Atenção
Básica, n. 39).
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Resumos
Educação permanente em saúde
A RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM
SAÚDE COMO ESTRATÉGIA
DE QUALIFICAÇÃO EM UMA
EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Cassiela Roman, Mateus Augusto Pellens Baldissera, Claudete Adriana Moretti, Fabiana Scnheider, Viviane Vasconcellos Kulmann, Francine Feltrin De Oliveira, Leila Juliana Antunes Riggo
Resumo
Este trabalho relata a experiência de qualificação de um campo de prática de um Programa de Residência Multiprofissional em Saúde (RMS), em um município do estado do Rio Grande do Sul.
Viabilizar a descentralização deste Programa, para além dos grandes centros urbanos, proporciona aos
municípios do interior a formação de profissionais para o Sistema Único de Saúde, em conformidade
com suas realidades de saúde.1,2 Apresentar resultados acerca da avaliação desse campo de residência,
na ênfase Saúde da Família e Comunidade, onde a RMS está inserida há três anos. Para a avaliação
utilizou-se um formulário , onde todos os profissionais vinculados à equipe deste campo de atuação
e residentes responderam de forma anônima aos seguintes tópicos: acolhimento, educação em saúde,
ambulatório, controle social, visita domiciliar, vigilância em saúde, supervisão e trabalho de conclusão
da RMS (estes dois últimos apenas para residentes e preceptores). Os tópicos foram estabelecidos com
base na matriz curricular preconizada para o residente, levando em consideração que tais atividades
são importantes para todos os profissionais que atuam na Atenção Primária à Saúde. A partir da análise
das respostas, foi possível observar que os eixos mais problematizados foram: acolhimento, educação
em saúde, vigilância em saúde e ambulatório (este último por conta do espaço físico limitado). Então,
os eixos destacados foram levados à reunião de equipe do campo para discussão, a fim de elencar dois
e elaborar um plano de ação visando à qualificação dos mesmos; os eixos elencados constituíram o
do acolhimento e o da vigilância em saúde. Posteriormente, visando um planejamento a médio e
longo prazo, se definiu que estes seriam abordados em espaços de Educação Permanente (EP), com
o objetivo de empoderar todos os profissionais sobre os assuntos, bem como instituí-los de forma organizada no processo de trabalho. Assim, se observa que a RMS atua como prática de EP de maneira
exponencial dentro da equipe, já que o aprender e o ensinar são introduzidos na prática cotidiana,
possibilitando a modificação de fazeres cristalizados.
Descentralização dos Serviços; Avaliação em Saúde; Educação Continuada.
Contato: [email protected]
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Referências
1 Grupo Hospitalar Conceição. Escola GHC: Manual do Residente. Porto Alegre, 2014. [acesso em
03 set. 2015]. Disponível em: http://escola.ghc.com.br/images/RIS/Manual%20do%20Residente%202014.pdf.
2 Grupo Hospitalar Conceição. Escola GHC: Projeto Político Pedagógico da Residência Integrada
em Saúde do Grupo Hospitalar Conceição. Porto Alegre, 2009. [acesso em 03 set. 2015]. Disponível
em: http://escola.ghc.com.br/images/RIS/Projeto%20Poltico%20Pedaggico%20RIS-GHC-final.pdf
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
ANÁLISE DA POLÍTICA DE
EDUCAÇÃO PERMANENTE EM
SAÚDE IMPLEMENTADA PELAS
SECRETARIAS ESTADUAIS DE
SAÚDE DA REGIÃO SUDESTE
Lidiane de Freitas Sarmento, Tânia França, Kátia Rejane Medeiros, Ana Claúdia Pinheiro Garcia
Resumo
Introdução: Desde a criação da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) no
Ministério da Saúde em 2003, esforços vêm sendo feitos para definir políticas tanto no campo da gestão
do trabalho quanto da educação dos trabalhadores de níveis técnico e superior do SUS. Essas iniciativas
reforçam cada vez mais a importância da área de formação e desenvolvimento de recursos humanos para
o SUS(1). Entre elas, está a estruturação, pela SGTES, da Política Nacional de Educação Permanente
em Saúde (PNEPS) instituída em 2004 pela Portaria GM/MS nº198. Em 2007, esta é alterada pela
Portaria GM/MS nº1996, que define novas diretrizes e estratégias de implementação da PNEPS com a
proposta de ampliar as relações entre ensino e serviço trazendo mudanças significativas no processo de
trabalho(2,3). Objetivos: Este estudo tem como objetivo analisar as iniciativas das Secretarias Estaduais
de Saúde da região Sudeste relacionadas às ações de Educação Permanente em Saúde do SUS. Metodologia: Pesquisa documental a partir do levantamento e análise das ações de Educação Permanente
presentes nos Planos Estaduais de Saúde e Relatórios Anuais de Gestão das Secretarias Estaduais de
Saúde da região Sudeste disponíveis online. Resultados E Discussão: A análise dos Planos e Relatórios
de Gestão Estaduais possibilitou verificar as áreas de concentração das ações de Educação Permanente,
perfil profissional e níveis de atenção priorizados pelas iniciativas. A desarticulação e a heterogeneidade
conceitual de iniciativas já desenvolvidas pelo SUS apresentam-se como problemas para o alcance de
seus objetivos, sendo a PNEPS uma estratégia para superar as insuficiências de programas anteriores(4).
Assim, a educação permanente parte do pressuposto da aprendizagem significativa e propõe que os processos de qualificação dos trabalhadores da saúde tomem como referência as necessidades de saúde das
populações, da gestão setorial e do controle social em saúde(5). Considerações Finais: Após sua constituição como política do Ministério da Saúde, ao agregar estratégias organizacionais e operacionais à
sua dimensão conceitual, a PNEPS vem provocando maiores reflexões e produções acadêmicas sobre o
tema, explicitando a importância da formação e gestão de recursos humanos para o SUS.
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Descritores
Educação Permanente e Educação em Saúde.
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Referências
1 Pierantoni CR. Tendências da gestão do trabalho e da educação na saúde na última década. In: França
T, Garcia AC, Santos MR, Varella TC, Matsumoto KS. Gestão do trabalho e da Educação em Saúde.
Rio de Janeiro:ObservaRH; 2012. p.67-103.
2 Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 198/GM/MS, de 13 de fevereiro de 2004. Institui a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde como estratégia do Sistema Único de Saúde para a formação e
o desenvolvimento de trabalhadores para o setor e dá outras providências. Brasília 2004; seção 1, p.37-41.
3 Brasil. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 1.996/07, de 20 de agosto de 2007. Dispõe sobre as
diretrizes para a implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Brasília 2007.
4 Durão AVR, Carvalho VF, Vieira M, Barreto CMG. A política de educação permanente em saúde: uma
análise a partir de projetos aprovados pelo Ministério da Saúde. Trabalho & Educação (UFMG). 2007;I:1-16.
5 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento
de Gestão da Educação na Saúde. Política de educação e desenvolvimento para o SUS: caminhos para
a educação permanente em saúde: pólos de educação permanente em saúde / Ministério da Saúde,
Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Departamento de Gestão da Educação na
Saúde. Brasília 2004.
Contato:
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Resumos
Educação permanente em saúde
ATUAÇÃO DA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE
DA FAMÍLIA EM UM GRUPO DE
EXERCÍCIO FÍSICO VISANDO À
PROMOÇÃO A SAÚDE
Pablo Antonio Bertasso de Araujo, Jéssica Jacinto Krug, Katiucia Souza de Amorim, Lauriana Urquiza
Nogueira, Scharlene Clasen, Leandro Andrade dos Santos, Fares Rashad Muslih Ahmad
Resumo
Os programas de Exercício Físico (EF) somados aos tratamentos convencionais têm demonstrado
grande relevância quando se busca oferecer o cuidado integral aos usuários do Sistema Único de Saúde. Todavia, a prática por si só, não garante a ampliação do cuidado, sendo necessária uma abordagem
multiprofissional de educação em saúde que propicie uma mudança do estilo de vida (MEV). avaliar
os efeitos de um grupo de EF na qualidade de vida (QV) dos usuários. Metodologia: trata-se de uma
pesquisa qualitativa, realizada através de entrevista e questionário semi-estruturado. A amostra foi
constituída de participantes de um programa de EF. Foram avaliados 40 indivíduos de ambos os sexos,
sendo 70% mulheres, com média de idade de 58,84 (±5,76) anos. O grupo de EF é coordenado pela
profissional de Educação Física (EDF) do Núcleo de Apoio à Saúde da Família e pelos residentes de
EDF e Fisioterapia, caracteriza-se como de livre acesso, com frequência de três vezes por semana, duração de uma hora, apresentando atividades como: caminhada, fortalecimento muscular, alongamento
e relaxamento. Quinzenalmente, é realizada uma abordagem educacional que envolve residentes das
áreas, de farmácia, nutrição, odontologia e psicologia. foi relatada a adoção de comportamentos de
vida mais saudáveis, maior comprometimento com o esquema terapêutico estipulado, melhora na capacidade funcional e qualidade do sono. A somar aos benefícios do EF amplamente reconhecidos, a
educação em saúde torna-se um dos meios essenciais para contribuir no processo de construção da
saúde coletiva. uma abordagem multiprofissional, com enfoque no cuidado integral e na promoção da
saúde, demonstrou ter efeitos positivos na QV de participantes de um grupo de EF, por meio da MEV.
Referências
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humanização
Descritores
Estilo de vida; Exercício; Promoção da saúde.
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ridade
1 Duarte Freitas P, Haida A, Bousquet M, et al. Short-term impact of a 4-week intensive cardiac
rehabilitation program on quality of life and anxiety-depression. Annals of Physical Rehabilitation
Medicine. 2011;54:132-43.
2 Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica, Cadernos de Atenção Básica. Diretrizes do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF). Brasília: Ministério
da Saúde, 2009.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
AUTO-CUIDADO COM A
SAÚDE DOS USUÁRIOS EM
SOFRIMENTO PSÍQUICO
Dayane Degner Ribeiro Brasil, Laís de Freitas Oliveira
Resumo
Atualmente, a rotina de trabalho na Estratégia de Saúde da Família (ESF) traz uma demanda constante
em saúde mental, representada pelos usuários em sofrimento psíquico, que demandam atendimento
específico. Deve-se dissociar o conceito de saúde mental e “doença” mental, sendo necessário apontar
aos profissionais que, ao fazerem atividades de promoção e prevenção à saúde, como grupos de atividade física, artesanato e momentos de confraternização com a comunidade, estão promovendo saúde
mental. A educação em saúdedeve ocorrer com base em problemáticas cotidianas; a reunião de equipe
é um espaço propício para discussõesrelacionadas à promoção de saúde e à desconstrução dos preconceitos relacionados ao adoecimento psíquico (CHIAVERINI, 2011). : Realizar educação permanente,
com a ESF, acerca do cuidado ao usuário em sofrimento psíquico. : Trata-se de um relato de experiência, na modalidade de educação permanente em saúde, realizada com profissionais de uma equipe de
ESF da cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Foram realizados três encontros, entre julho e
agosto de 2015, abordando as temáticas a seguir: psicose, transtorno de humor e ansiedade; apresentados através de discussão de casos, anteriormente, elencados pela equipe. Durante cada encontro,foi
discutido caso compatívela temática elencada, refletindo com a equipe as demandas evidenciadas e
sinalizando os sintomas, abordagem terapêutica e tratamento farmacológico, enfocando nos possíveis
efeitos adversos que devem ser observados pelos profissionais. : Dentre os resultados da atividade,
podemos citar: ampliação do conhecimento da equipe acerca na temática; reflexões sobre abordagem terapêutica relacionada aos usuários em sofrimento psíquico, sintomas apresentados e tratamento
psicossocial e farmacológico; e trocas de conhecimento através de citações de situações similares aos
casosdebatidos. A atividade de educação permanente se mostrou benéfica à equipe, permitindo uma
reflexãoatentadas demandas em saúde mental e possibilitando uma atuação mais ativa da equipe na
resolução das situações apresentadas.
Referências
1 CHIAVERINI, DH et al. Guia prático de matriciamento em saúde mental. Brasília: Ministério da
Saúde: Centro de Estudo e Pesquisa em Saúde Coletiva, 2011.
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Saúde mental; Promoção em saúde; Educação permanente em saúde.
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Resumos
Educação permanente em saúde
AVALIAÇÃO DO USUÁRIO
COMO FERRAMENTA DE
EDUCAÇÃO PERMANENTE EM
SAÚDE
Maynara Fernanda Carvalho Barreto, Maria do Carmo Lourenço Haddad, Cassieli Beatrice Tossin, Marcia
Danieli Schmitt, Flavia Boaretto, Andreza Daher Delfino Sentone, Mariana Angela Rossaneis
Resumo
A avaliação tem como pressuposto estimar a eficiência, eficácia e efetividade das estruturas, processos
e resultados frente aos serviços públicos de saúde na busca da resolubilidade e qualidade dos serviços
prestados. É também fundamental no planejamento, gestão do sistema e educação permanente em
saúde1-3. Relatar a experiência dos enfermeiros residentes na educação em saúde por meio da avaliação do usuário. Estudo descritivo que abordará o relato de experiência de enfermeiros residentes
no serviço de qualidade de um hospital universitário público. Trata-se da realização de educação em
saúde utilizando um instrumento que avalia a satisfação do usuário para com os serviços prestados.
Considerando que as atividades assistenciais e gerenciais estão associadas, é realizado diariamente
ações educativas com pacientes e acompanhantes por meio da apresentação de folderes relacionado
aos seus direitos e deveres, bem como a importância da avaliação do usuário sobre os serviços prestados. Observou-se que as ações educativas propostas são facilitadoras na educação em saúde. Destaca-se
a cultura organizacional, valores e conhecimento como fatores que interferem nos olhares e percepções das pessoas. Essas interfaces são necessárias e servem como fontes de informações nas avaliações
dos processos de trabalho, podendo ser utilizadas como instrumento estratégico para os gestores de
saúde na garantia da qualidade dos serviços. A educação em saúde com os usuários e as suas respectivas
avaliações, podem ser utilizadas como instrumento norteador de educação permanente. Possibilita
também, identificar e diagnosticar fatores que interferem na garantia da qualidade dos cuidados e
serviços prestados. Ressalta-se a atuação do enfermeiro residente como educador nos processos de
trabalho e elaboração de estratégias facilitadoras nas ações de educação permanente em saúde.
social
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humanização
Descritores
Educação em saúde; Avaliação de processos e resultados; Garantia da qualidade dos cuidados de saúde.
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interdisciplina
ridade
Referências
1 Brasil. Minitério da Saúde. Institui a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Diário
Oficial da União, Brasília, DF, 2004. Canesqui Ana Maria. AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS DE SAÚDE. Vieira-da-Silva LM. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2014. 110p. ISBN:
978-85-754-1443-9.
2 Cad. Saúde Pública [Internet]. 2015 Mar [cited 2015 Sep 03] ; 31( 3 ): 654-655. Available
from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2015000300654&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/0102-311XRE030315.
3 Hartz ZMA Vieira-da-Silva LM, organizadoras. Avaliação em saúde: dos modelos teóricos à prática na
avaliação de programas e sistemas de saúde. Salvador: EdUFBA/Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2005.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
CAPACITAÇÃO CONTÍNUA DE
TUTORES E PRECEPTORES NA
RMP UMA NECESSIDADE
Silvia Justina Papini, Maria Helena Borgato, Cassiana M. Bertoncello Fontes, Claudia Helena Bronzato Luppi, Ana Silvia Sartori Barravieira S. Ferreria, Janete Pessuto Simonetti, Denise De Cássia Moreira Zornoff
Resumo
A sociedade, em constante mudança, espera que a relação entre educação e trabalho possa contribuir com a renovação e desenvolvimento sócio-econômico. A Residência Multiprofissional (RMP)
em Saúde do Adulto e Idoso da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP é uma pós-graduação
lato sensu, com a inserção dos residentes nas redes de atenção à saúde de baixa, média e alta complexidade. O amálgama desta formação tem perspectiva interdisciplinar e transdisciplinar e configura
novos universos de referências e posturas profissionais, com interconexão entre o ensino, a pesquisa e
o uso da tecnologia. Relatar a experiência de uso da Tecnologia da Informação no Programa de RMP.
Parceria com Núcleo de Educação a Distância e Tecnologias da Informação em Saúde (NEAD.TIS)
para desenvolvimento de ambiente virtual de apoio às atividades da RMP. Foi criado ambiente na
plataforma Moodle, contendo materiais didáticos textos, fóruns e recursos colaborativos online. Além
disso, promoveu-se treinamentos presenciais, no sentido de empoderar os usuários no uso do ambiente entre residentes, tutores e preceptores. O uso das tecnologias da informação foi bem recebido e vem
contribuindo no processo cognitivo dos usuários da plataforma.
Descritores
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Educação em saúde. Tecnologia da informação em saúde. Interdisciplinariedade.
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Resumos
Educação permanente em saúde
EDUCAÇÃO EM SAÚDE:
ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
NA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Maria do Patrocínio Barros Neta, Samya Rebeca Rocha Ferreira, Fernanda Alves Damasceno, Jarlan Ted do
Nascimento Lima, Vicente de Paulo Teixeira Pinto, José Henrique Linhares
Resumo
Educação em Saúde tem como objetivo o desenvolvimento, no ser humano, do senso de responsabilidade por sua saúde e capacidade de participar da vida comunitária de maneira construtiva¹. A
Residência Multiprofissional constitui-se uma das etapas de aperfeiçoamento profissional, no sentido
de que possam ampliar os conhecimentos teóricos, aplicando-os à prática, possibilitando o profissional vivenciar a atuação nos serviços de saúde, considerando uma visão mais integradora e articulada
dos usuários do SUS e de suas necessidades de saúde². : Relatar a experiência das Fisioterapeutas da
Residência Multiprofissional em Urgência e Emergência em uma ação de Educação em Saúde. : O
estudo trata de um relato de experiência realizado na semana da saúde em um hospital de ensino,
no mês de abril de 2015, para os funcionários do serviço. Inicialmente foi ministrada uma palestra
educativa sobre LER/DORT com um grupo de profissionais do hospital, abordando conceitos, diagnóstico precoce, tratamento e prevenção e em seguida foi realizado um momento de interação com os
profissionais através de um alongamento ativo utilizando balões. : A atividade de educação em saúde
realizada pelos residentes da fisioterapia possibilitou um momento de aplicação de conhecimentos de
forma diferenciada, já que a abordagem do tema foi feita em grupo com os profissionais do hospital,
tendo com essa prática a percepção do quanto é importante e produtivo as ações educativas em saúde,
pois além de proporcionar um momento de aprendizado e orientações para o público-alvo, criou
oportunidades de participação, troca de conhecimento, esclarecimento de dúvidas e interação social. :
A realização de ação educativa em saúde é de grande importância na atuação profissional do fisioterapeuta, contribuindo no processo do autocuidado, fazendo com que os indivíduos ajudem na melhoria
das condições de saúde.
Referências
social
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Descritores
Educação em saúde; Residência multiprofissional; Fisioterapia.
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1.BRASIL. Ministério da Saúde. Educação em Saúde: conceitos, 2006.
2 DINIZ, D.G, et al, 2013. Projeto do Programa de Residência Multiprofissional em Urgência e
Emergência. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde. Secretaria municipal de saúde. Pontifícia
universidade católica de São Paulo.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
EDUCAÇÃO PERMANENTE EM
FOCO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
COM AS AGENTES COMUNITÁRIAS
DE SAÚDE DE UMA UBS
Luciano Santos da Silva Filho, Francisca Emanuelly Pinheiro Barros, Rebeca Bandeira Barbosa, Ana Cristina Oliveira Barreto, Sarah Persivo Alcântara, Nágila Nathaly Lima Ferreira, Fernando Cavalcante Simões
Resumo
Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) são os profissionais que mais estão em contato com os usuários, além de serem multiplicadores de informações, atualmente não ocorre um trabalho sistemático de
atualização desses profissionais. Relatar a experiência vivenciada de educação permanente para os ACS
num bairro de um município brasileiro. Estudo descritivo, com abordagem qualitativa do tipo relato
de experiência, elaborado a partir das oficinas de educação permanente desenvolvidas por sete residentes em Saúde da Família e da Comunidade, num período de maio a julho de 2015. A implementação
das atividades está diretamente relacionada com a representação conceitual de educação permanente
em saúde, em que o ensino e o aprendizado é integrado à vida cotidiana1. Os educadores buscaram
desenvolver os assuntos abordados através da investigação das percepções das ACS conjunto à vivência
diária, assim, elas eram estimuladas a reconhecer/problematizar/construir os conhecimentos e tensionadas a aplicar estes às situações corriqueiras. Observou-se que as ACS compreendiam que a porta de
entrada do sistema constituía-se basicamente por elas, revelando assim, a compreensão da importância
do trabalho exercido, no entanto, os educadores demonstraram também outros meios de adentrar no
sistema, que abrangem toda a rede integrada de atenção primária à saúde. Segundo Mendes2 (2011),
a Atenção Primária constitui o primeiro contato dos usuários, indivíduo e comunidade, facilitando o
acesso, fornecendo atenção integral, de modo contínuo, alta resolubilidade dos problemas de saúde
comuns. Durante a construção da rede de atenção observou-se também o desconhecimento por parte
das ACS dos fluxos e contra fluxos pelos quais os pacientes passam de acordo com a necessidade. Assim,
as novas competências são demandadas a fim de superar a formação técnico-cientificista que deixa por
estimular e potencializar as inter-relações desenvolvidas entre os profissionais e usuários3. Embora
as ACS possuam um conhecimento prévio sobre SUS, ainda assim, fazem-se necessárias mais ações
voltadas à educação permanente, considerando que a formação técnica-teórica é restrita a cada núcleo
profissional sem a articulação para a integração das redes, profissionais e usuários.
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Descritores
Educação em saúde; Saúde da família.
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Referências
1 Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 64p. Mendes EV. As redes de atenção à saúde. Brasília: Organização Pan-Americana de Saúde, 2011. 549p.
2 Ciuffo RS, Ribeiro VMB. Sistema de Saúde e a formação dos médicos: um diálogo possível?Interface
– Comunicação, Saúde, Educação. Botucatu, v. 12,n. 24, p. 125-140, 2008.
Contato: [email protected]
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Educação permanente em saúde
EDUCAÇÃO PERMANENTE NAS
REDES DE ATENÇÃO EM SAÚDE
Myrna Ellane Dias Costa, Fernando Rodrigues Peixoto Quaresma, Layanne Santos Carneiro
Resumo
Desde o início o sistema de Educação Permanente em Saúde vem sendo compreendido no mesmo
momento que um conjunto de alternativas educacionais, articuladas que visam o desenvolvimento de
ações voltadas para aprendizagem significativa para o processo de trabalho¹. Apresentar a importância
na implementação da educação permanente dentro do processo de trabalho nas Redes de Atenção
em Saúde. Foram utilizadas as bases de dados LILACS, SciELO, sendo selecionados um total de 05
artigos, publicados no período de 2012 a 2015 sobre o tema. A educação permanente é considerada
como aprendizagem para o trabalho, no sentido que o aprender e o ensinar se incorporam na rotina
das organizações e ao serviço. Recomenda-se ter como referência as necessidades de saúde das redes
de atenção em saúde e da comunidade¹. As redes de atenção em saúde são estratégias direcionadas para
o cuidado integral das necessidades de saúde da população. A mesma por diferentes arranjos organizativos formadores de ações e serviços de diferentes configurações tecnológicas e missões assistências
formada por equipes multiprofissionais que se articulam de forma complementar tendo como base o
território². A educação permanente representa uma estratégia que possibilita o estabelecimento de
vínculo entre as redes de atenção em saúde, profissionais e comunidade promovendo assim a continuidade do cuidado e aumentando por meio da corresponsabilização da atenção a capacidade de resolutividade dos problemas de saúde mais comuns de forma a produzir um maior impacto na situação de
saúde dentro de um determinado território.
Referências
1 Barth OB, Aires M, Santos JLG, Ramos FRS. Educação Permanente em Saúde: concepções e práticas de enfermeiros de unidades básicas de saúde. Revista Eletrônica de Enfermagem. 2014, 16 (3):
604-11.
2 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica/ Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento
de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
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Educação permanente, Ensino, Assistência à saúde.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Andressa Soares Seer, Bianca Fontana Aguiar, Leticia Pereira de Carvalho, Samara Andrade, Jane Melissa
Webler, Biana Matucheski.
Resumo
Os profissionais da assistência à saúde, no contato direto com o paciente, acabam colaborando com a
disseminação de microrganismos de um paciente para outro1. A higienização das mãos, é sem dúvida,
a prática mais simples, eficaz e de maior importância na prevenção e controle de infecções, devendo
ser praticada por toda equipe, sempre ao início e término de uma tarefa. Porém, a falta de adesão dos
profissionais de saúde tem sido um dos maiores desafios para as Comissões de Controle de Infecção
Hospitalar (CCIH), assim como a forma incorreta das técnicas de higienização das mãos2. Durante
a assistência ao cuidado com o paciente, existem momentos precisos que deve-se higienizar as mãos,
sendo eles: antes do contato com o paciente, antes de realizar procedimentos assépticos, após risco
de exposição a fluidos corporais, após contato com paciente, após contato com áreas próximas do
paciente3. Avaliar a percepção dos funcionários quanto aos cinco momentos da higienização das mãos.
Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa, baseado em um relato de experiência
realizado durante a residência de enfermagem em Saúde da Criança e do Adolescente de um Hospital
filantrópico da cidade de Curitiba. O estudo foi desenvolvido mediante a aplicação de uma atividade
nos setores de unidade de terapia intensiva (UTI) do hospital, na qual os funcionários das UTI’s: Neo
natal, cardíaca, geral e cirúrgica, completaram a imagem dos 5 momentos da higienização e após o
término da atividade receberam orientações sobre a higienização das mãos. A amostra foi composta
por 44 colaboradores, respeitando os preceitos éticos da instituição. As imagens foram analisadas após
a aplicação a atividade e foram obtidos os seguintes resultados: o momento 1 teve 68,2% de acertos,
o 2 foram 40,9%, o terceiro momento ficou com 72,7%, o quarto com 59,1% e o quinto momento
também com 59,1% Os resultados reafirmam a necessidade de ações que subsidiem reflexões frente
aos cinco momentos da higienização das mãos. : Conclui-se que mesmo sendo uma temática bastante
debatida, ainda é preciso realizar atividades de educação continuada com a equipe de saúde, destacando-se a importância da lavagem das mãos na prevenção de infecções hospitalares.
Referências
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Descritores
Assistência a saúde;Educação continuada; Higienização das mãos.
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1 Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em serviços de saúde/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília : Anvisa, 2007.
2 Brasil. Manual para observadores: estratégia multimodal da OMS para a melhoria da higienização
das mãos. / Organização Mundial da Saúde; tradução de Sátia Marine – Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária., 2008.
3 Vancini, A; Luz, IP; Fonseca, IAC; Barros, MMA. Higienização das mãos na unidade de terapia
intensiva neonatal. Revista Intertexto [online], 2013.
Contato: [email protected]
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Educação permanente em saúde
INTERDISCIPLINARIDADE NO
CONTEXTO DO SISTEMA ÚNICO
DE SAÚDE: PROGRAMA DE
RESIDÊNCIAMULTIPROFISSSIONAL
DA SAÚDE DO ADULTO E DO
IDOSO, DA UNIVERSIDADE
ESTADUAL PAULISTA-BRASIL
Silvia Justina Papini, Maria Helena Borgato, Cassiana M. Bertoncello Fontes, Ana Silvia Sartori Barravieira
Ss Ferreria, Janete Pessuto Simonetti, Denise De Cássia Moreira Zornoff, Silvana Andrea Molina Lima
Resumo
A Política Nacional de Saúde Brasileira possui diretrizes para o cuidado das pessoas com Doenças
Crônicas Não Transmissíveis nas Redes de Atenção à Saúde e nas linhas de cuidado prioritárias. A
atuação multiprofissional das áreas da saúde otimiza a articulação dos saberes e práticas específicas,
contextualiza a Linha de Cuidado Centrada na Família e no Indivíduo, favorece a atuação, a integralidade e continuidade nos níveis da promoção e prevenção. O Programa de Residência Multiprofissional (PRM) em Saúde do Adulto e do Idoso, proposto pelo Departamento de Enfermagem da
Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP ao Ministério da Saúde, foi aprovado e implementado
em 2014. O objetivo é descrever a ação interdisciplinar no PRM. As metodologias ativas e tecnologias
de informação e comunicação são estratégias de interação entre tutores, preceptores e residentes. Em
2015, contamos com 36 residentes de Enfermagem, Nutrição, Fisioterapia, Farmácia e Psicologia que
atuam nos cenários da prática: Centro de Saúde Escola, Hospital das Clínicas e Rede de Atenção Básica. Os conteúdos interdisciplinares, previsto no projeto pedagógico, teórico, teórico-prático e prático
das áreas de conhecimento articulam-se com os princípios do SUS e a construção de competências e
habilidades para a atuação no sistema de saúde.
Descritores
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A Equipe Interdisciplinar de Saúde; Internato não Médico; Programa de Atenção à Saúde do Idoso;
Programa de Atenção à Saúde do Adulto; Ensino.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
METODOLOGIA ATIVA E
MÍDIAS NO ENFRENTAMENTO
DA VIOLÊNCIA
Marina Medeiros Pombo, Silvio César Cazella, Ana Amélia Nascimento Da Silva Bones
Resumo
A mídias possuem uma linguagem audiovisual que é composta por outras três linguagens diferentes; a
linguagem sonora, a visual e a verbal. Esse conjunto explora concomitantemente os olhos e ouvidos de
quem assiste, englobando então o telespectador numa realidade apresentada. Frente a isto, os recursos
audiovisuais de linguagem afetiva são ferramentas que mostram aos sujeitos uma realidade pelo olhar
dos outros e despertam diversas emoções nos sujeitos que assistem por vezes emoções exacerbadas que
dificultam a reflexão ou manipulam informações. Logo, quando se trata de intervenções voltadas ao
enfrentamento da violência se faz necessário uma seleção de vídeos que utilizem uma linguagem afetiva sensível e reflexiva, sem um tom sensacionalista, que abordem a temática de maneira a permitir que
o telespectador se reconheça na realidade apresentada e possa a partir disto se repensar dentro do seu
cotidiano. Escolher mídias audiovisuais para intervenções de enfrentamento ao fenômeno da violência
que possibilitem sensibilizar para que se tornem ativos na causa. A seleção das mídias audiovisuais teve
inicio pela procura nos meios virtuais de vídeos que abarcassem a temática da violência com conteúdo
que viesse de encontro à proposta de intervenção, sendo escolhidos vídeos de instituições reconhecidas
no combate à violência. Depois disso, foram descartados vídeos com uma linguagem sensacionalista ou
distante da realidade dos telespectadores. E por fim, os vídeos foram revistos, e dentro da escolha permaneceram os que despertavam um sentimento de responsabilidade e angustia sendo descartados os
de linguagem didática no intuito de que esse conhecimento fosse construído a partir da realidade dos
sujeitos. Durante a intervenção os vídeos escolhidos dispararam discussões com elementos do dia-adia em tom reflexivo, os docentes se colocaram como ativos no processo de pequenas práticas violentas
banalizadas pela sociedade. E, além disso, o instrumento de avaliação mostra que 87,5% dos docentes
ficaram satisfeitos com os recursos de mídia apresentados. A escolha prévia sobre a linguagem que o
vídeo possui numa intervenção mostra diferença significativa ao tratar-se de temas delicados como a
violência, permitindo uma escuta sensível pelos participantes e o estabelecimento de objetivos mais
claros aos que intervém. E, além disso, Foi observado que os vídeos de instituições voltadas ao enfrentamento da violência apresentam o tema priorizando uma linguagem afetiva e sensível de estrema
qualidade no que se refere a possibilidade de gerar uma reflexão sobre o tema.
Referências
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1 VESCE, Gabriela E. Possolli, Site infoEscola, acesso: 01/09/2015.
Contato: [email protected]
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Educação permanente em saúde
O PAPEL DA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL
NO ENFRENTAMENTO À
VIOLÊNCIA
Ana Amélia Nascimento da Silva Bones, Silvio César Cazella, Millene Peduce, Luciana Ohveiler Mandião,
Marina Medeiros Pombo
Resumo
O enfrentamento à violência é uma política pública atual que merece atenção, especialmente com 25
anos do Estatuto da Criança e do Adolescente¹. A residência multiprofissional pode ampliar as opções
do processo de educação em saúde ao sensibilizar e organizar o enfrentamento à violência infantil em
conjunto com a atenção primária no território adstrito em condição social vulnerável, onde a violência
está presente. Este trabalho, através do Programa Saúde na Escola, visa fortalecer a escola pública
como local de proteção e cuidado às crianças e adolescentes vulneráveis à violência. Sensibilizar e instrumentalizar os docentes a respeito da rede de cuidados e proteção da criança e adolescente. Através
da Metodologia da Problematização e coleta de dados por questionário formulou-se uma intervenção
seguindo as etapas doArco de Maguerez². O público alvo foi todos os docentes de uma escola estadual de Porto Alegre- RS. Utilizou-se a compilação de protocolos assistenciais e mídias de linguagem
afetiva para desenvolver aprendizagem ativa junto aos professores da escola, apresentando diversos
serviços pertencentes à rede de cuidados e proteção social ³. O resultado do questionário mostrou que
os docentes não se apropriavam da violência que permeia o cotidiano escolar, assim como os recursos
utilizados para lidar com estas situações eram limitados a escola. Após a intervenção o resultado do instrumento de avaliação permitiu observar uma ampliação do conhecimento dos tipos de violência, pois
100% considerou que os recursos apresentados instrumentalizavam as suas práticas, indo ao encontro
das situações reconhecidas e vivenciadas na escola. Bem como 87,5% se sentiram contemplados com
a metodologia utilizada para abordar o fenômeno da violência. O residente multiprofissional pode
assumir o papel de educador junto com seu preceptor perante os professores no Programa de Saúde
na Escola para abordagem do tema Violência na Infância, integrando diversos pontos de assistência,
fortalecendo a rede e os vínculos entre Educação e Saúde.
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Descritores
Violência; Saúde escolar; Docentes.
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Referências
1 Brasil. Lei Federal nº 8069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Diário
Oficial da União 14 de julho de 1990. 2 Berbel NAN. As Metodologias Ativas e a produção da autonomia de estudantes. Semina: Ciências
Sociais e Humanas, Londrina, v. 32, n.1, p. 25-40, jan./jun. 2011. 3 Brasil. Linha de Cuidado Para a Atenção Integral à Saúde de Crianças, Adolescentes e suas Famílias
em Situação de Violências: orientação para gestores e profissionais da saúde. Ministério da Saúde.
Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília, 2010. Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
O USO DO GENOGRAMA E DO
ECOMAPA COMO FERRAMENTA
NA LINHA DE CUIDADO Lara Suzane Weber, Ana Amélia Nascimento da Silva Bones, Márcia Pereira Saraiva, Silvio César Resumo
Os programas de residência multiprofissionais, regulamentados pela Lei 11.129/20051, orientado pelos
princípios e diretrizes do SUS, utilizam-se de metodologias ativas e participativas no processo de educação permanente visando à formação de profissionais habilitados para o trabalho em equipe2. A prática
interdisciplinar e intersetorial apontam para novas formas de organização do trabalho, favorecendo o
vínculo, acolhimento, acesso e contribuindo para a efetivação do SUS3. Com intuito de elaborar planos
terapêuticos para o cuidado e proteção de crianças vítimas de violência, introduziu-se nas linhas de cuidados as ferramentas GENOGRANA e ECOMAPA, possibilitando a visibilidade da constituição familiar e
da rede de apoio a ser utilizada 4. Desta forma, o presente relato de experiência tem como fundo o estudo
de residentes sobre o caso de uma criança vítima de violência sexual em um contexto de vulnerabilidade
extremo. Possibilitar o trabalho interdisciplinar e intersetorial de forma integrada e compartilhada entre
equipes de diferentes serviços, a partir da utilização do genograma e ecomapa como ferramenta na linha
de cuidado a criança vítima de violência. Sistematização de informações e construção do genograma e
ecomapa a partir de documentos, contatos com os serviços de saúde, assistência, educação e proteção,
bem como acompanhamento sistemático da família. A utilização do Genograma e Ecomapa possibilitaram o trabalho integrado e interdisciplinar na visualização das relações entre os serviços, a família e
o território. A extensão do seu uso permite novas pactuações e intervenções, e fortalece os vínculos de
forma coordenada para o cuidado e proteção. Estes se apresentaram como ferramentas gratuitas que
demonstraram de forma gráfica as diferentes potencialidades a serem trabalhadas. O acompanhamento
defamílias em contexto de vulnerabilidade e/ou violência pautado na integração entre a rede de proteção,
assistência, educação e saúde possibilita maior resolutibilidade nas ações propostas. A necessidade de
coordenação do cuidado vislumbra o empoderamento da atenção primária, havendo a possibilidade de
incentivo da educação na saúde com a inserção da residência multiprofissional neste campo de atuação.
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Descritores
Violência; Ação intersetorial; Internato não médico.
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Referências
1 Brasil. Lei nº 11.129 de 30 de junho de 2005. Institui o programa nacional de inclusão de jovens PROJOVEM; cria o conselho nacional da juventude - CNJ e a secretaria nacional de juventude; altera
as leis n.ºs 10.683, de 28 de maio de 2003, e 10.429, de 24 de abril de 2002; e dá outras providências.
2 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Residência multiprofissional em saúde: experiências, avanços
e desafios / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Departamento de Gestão da Educação em Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 414 p.: il. – (Série B.
Textos Básicos de Saúde).
3 Iribarry IN. Aproximações sobre a Transdisciplinaridade: Algumas linhas históricas, fundamento e
princípios aplicados ao trabalho em equipe. Psicologia: Reflexão e Crítica 2003;16(3):483-90.
4 Pereira, Amanda Priscila de Souza, Graziella Martins TeixeiraI , Carolina de Araújo Belcorso BressanI , Jussara Gue Martini , Jussara Gue MartiniO genograma e o ecomapa no cuidado de enfermagem
em saúde da família. Revista Brasileira de Enfermagem - REBEN - Rev Bras Enferm, Brasília 2009
maio-jun; 62(3): 407-16.
Contato: [email protected]
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Resumos
Educação permanente em saúde
REFLEXÕES SOBRE A
PRÁTICA DOCENTE DOS
PRECEPTORES DA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE
Eline Mara Tavares Macedo, Marcos Felipe Genuca Da Silva, Elenice Araújo Andrade, Gabriela De Castro
Rodrigues, Renan Brasil Cavalcante Citó
Resumo
Os profissionais que atuam na preceptoria da Residência Multiprofissional em Saúde (RMS) acompanham longitudinalmente todas as atividades dos residentes no território de atuação e focam suas
contribuições mais especificamente nas práticas interprofissionais e colaborativas junto à equipe multiprofissional da Estratégia de Saúde da Família (ESF)¹. A residência vem como fomento a Educação
Permanente em Saúde apontando possibilidades de uma formação no serviço, contribuindo na aprendizagem do residente². O objetivo é relatar algumas das percepções dos residentes em saúde da família
e comunidade sobre a prática docente dos preceptores e sua influência na aprendizagem. Esta pesquisa
utilizou uma metodologia de natureza descritiva, realizada a partir de observação participante e da
revisão de literatura em janeiro à agosto de 2015. Foram realizadas atividades pedagógicas, utilizando
métodos e instrumentos que estabelecem compromisso com um objeto e com a sua transformação,
ao que acrescentamos na alteridade com os usuários e produção da saúde². As discussões obtidas nesse
estudo referem-se ao fato de que os residentes estão implicados em processos de disputa ideológica
hegemônica que acontecem durante a formação e no exercício profissional. Para transformar essa lógica, disparamos a reflexão crítica constante sobre o processo de trabalho dos residentes. A preceptoria
merece destaque, pois reconhece o potencial educativo dos espaços de trabalho efetivando um aprendizado atrelado à realidade dos serviços. O presente estudo revelou que a prática docente no serviço
é possível desenvolver habilidades e conhecimentos para uma formação profissional transformada e
proporciona incorporar ferramentas que embasem a clínica ampliada e interdisciplinaridade, onde se
constituem momentos de troca de experiências e saberes².
Referências
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Descritores
Educação permanente; Preceptor; Formação profissional.
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1 BRASIL. Resolução da Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde – CNRMS
Nº 2 DE 13.04.2012. D.O.U: 16.04.2012. Dispõe sobre Diretrizes Gerais para os Programas de Residência Multiprofissional e em Profissional de Saúde, 2012.
2 BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM nº 1996 de 20 de agosto de 2007. Dispõe sobre as
diretrizes para implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde e dá outras
providências. Brasília, 2007.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
RELATO DE EXPERIÊNCIA: A
IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO
EM SAÚDE NO GRUPO DE
HIPERTENSO E DIABETICO
Márcia Valéria Bezerra Cunha, Eriko Marvão Monteiro Duarte, Lucilene Silva Oliveira Lopes
Resumo
Introdução: O controle das doenças crônicas é o grande desafio da saúde pública atualmente, pois
exige uma abordagem multiprofissional e ações interdisciplinares, próprias das equipes de saúde da
família1. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o Diabetes Mellitus (DM) são doenças crônico-degenerativas, caracterizada por níveis elevados e sustentados de Pressão Arterial (PA), e pela hiperglicemia causada pelo transtorno metabólico, respectivamente²³. É um relato de experiência de um projeto
de intervenção de caráter descritivo, com objetivo de melhorar a abordagem da educação em saúde
no grupo de HAS/ DM, iniciado por uma pesquisa bibliográfica para embasamento teórico da equipe
de saúde. A abordagem diferenciada contou com planejamento dos assuntos, colaboração da Unidade
Saúde da Família (USF), iniciando em maio de 2015. Semanalmente, duas microáreas são atendidas
em grupo de HAS/ DM, onde o agente de saúde faz o convite aos usuários. Na USF, o usuário é recebido pelo agente, sendo feita a antropometria com aferição da pressão arterial e glicemia capilar pelo
técnico de enfermagem, seguida da educação em saúde, com participação de toda equipe, fomentando
a participação do usuário de forma inclusiva, focando no esclarecimento de dúvidas, estimulando a
terapêutica multifatorial, pois discute os aspectos que influenciam na qualidade de vida do usuário.
Finaliza com o atendimento individualizado, feito pelo médico e enfermeira. Essa abordagem, que
respeita o conhecimento prévio do usuário, estimula sua participação e singularidade na terapêutica,
causando envolvimento de forma ativa, promovendo sua autonomia com troca de experiências, melhora a adesão ao tratamento medicamentoso, ao plano dietético e de exercícios, promovendo o controle
da doença e evitando suas complicações.
Referências
1 Brasil. Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica. Brasília:
Ministério da Saúde, 2014.
2 Brasil. Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão
arterial sistêmica. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
3 Brasil. Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
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Descritores
Diabetes Mellitus; Hipertensão; Educação em saúde.
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Resumos
Educação permanente em saúde
RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL
EM SAÚDE DA FAMÍLIA
ENQUANTO PRÁTICA DE
EDUCAÇÃO PERMANENTE
Francisco Timbó De Paiva Neto, Ana Osmarina Quariguasi Magalhães Frota, Francisca Elzenita Alexandre, Margarida Angélica Freitas, Lidiane Almeida Moura, Jéssica Andressa Soares De Carvalho, Maria
Clariciane Cabral Almeida
Resumo
A Educação Permanente em Saúde (EPS) propõe uma nova forma de produzir conhecimento e de
pensar a educação e o trabalho. A Residência em Saúde é uma estratégia de mudança da formação dos
trabalhadores da saúde, com construção interdisciplinar, trabalho em equipe, educação permanente
e de reorientação das práticas para atuação diferenciada no SUS1. : Descrever a percepção de profissionais da Residência Multiprofissional em Saúde da Família (RMSF) sobre o programa enquanto
estratégia de EPS. : Relato de experiência de uma equipe multidisciplinar de residentes, após vivências
teórico-práticas nos ciclos e nas unidades de saúde. : A EPS é um método educativo que coloca o
cotidiano do trabalho ou da formação em saúde em análise2. Sendo um processo necessário, pois a
graduação é insuficiente para compreender as complexidades e desafios encontrados nos territórios.
Na residência, a EP possibilita o diálogo com a realidade do serviço, capaz de perceber o contexto e
transformá-lo, estando diretamente relacionada com a prática. Na RMSF são vários os espaços que
proporcionam EP, como ciclos (exposição teórica), rodas de categoria, estudos multi, vivências nos
equipamentos da rede, participação em Encontros de Residências, Fóruns. No território a EP ocorre
em diferentes ocasiões de forma transversal, como em rodas das Unidades de Saúde, compartilhamento de casos, intervisitas, intergrupos, construção de Projeto Terapêutico Singular, mas para que
os resultados sejam positivos é necessário conhecer as demandas do território, sua real necessidade.
Percebe-se a importância da residência como estratégia de transformar a formação para o SUS,possibilitando a percepção do que necessita ser melhorado, e através da teoria e discussão fomenta as possibilidades de transformação da realidade através da efetivando a proposta de EP. A residência promove
espaços de educação permanente capaz de ressignificar os processos de trabalho em saúde, melhorar
as condutas profissionais e faz com que se sinta valorizado, uma vez que a EPS emerge de desafios e
necessidades dos mesmos.
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Descritores
Internato e residência; Educação permanente.
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Referências
1 Lobato CP. Formação dos trabalhadores de saúde na residência multiprofissional em saúde da família: uma cartografia da dimensão política. Londrina, 2010.
2 Ceccim RB. Educação Permanente em Saúde:descentralização e disseminação de capacidade pedagógica na saúde. Ciência & saúde coletiva, 10 (4): 975-986, 2005.
Contato: [email protected]
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
Residência
multiprofissional em
saúde: análise da oferta
de programas financiados
pelo Ministério da Saúde
nos anos de 2009 a 2015
Lidiane de Freitas Sarmento, Tânia França
Resumo
Em 2005 é instituída a Residência Multiprofissional em Saúde (RMS) e esta passa a ser considerada um
dispositivo de educação em serviço, iniciando o desafio de sua institucionalização(1). Configurando-se
como parte importante da política de formação de trabalhadores para o SUS, o Ministério da Saúde
(MS) assume o papel de regular as RMS através da criação de vagas para a especialização de profissionais da saúde em áreas prioritárias do SUS. A partir do Programa Nacional de Bolsas para RMS, criado
em 2009, são ofertadas bolsas para programas através da seleção por meio de editais lançados pelo MS
com o intuito de “incentivar a formação de especialistas na modalidade residência multiprofissional e
em área profissional da saúde, em campos de atuação estratégicos para o SUS e em regiões prioritárias do país.”(2). O presente estudo tem como objetivo mapear e caracterizar os programas de RMS
aprovados pelo MS a nível nacional através de editais publicados em Diário Oficial da União(DOU)
no período de 2009 a 2014. Trata-se de pesquisa documental de caráter descritivo, tendo como objetos
de estudo editais de convocação e homologação de programas de RMS publicados em DOU pelo MS
no período de 2009 a 2014, disponíveis online. : Desde 2009, 04 editais de convocação foram lançados
em DOU e 351 programas homologados. A partir de 2012 foi observada uma padronização dos editais
tanto no formato quanto na estipulação das áreas prioritárias para financiamento. A maior concentração de programas situa-se na região Sudeste, especialmente em São Paulo, e a menor na região Norte.
Programas relacionados à Atenção Básica foram predominantes em todos os editais estudados, e logo
após encontram-se os programas hospitalares e voltados para especialidades como Atenção Clínica e
Cirúrgica especializadas e Atenção ao Câncer. As áreas menos expressivas foram Vigilância em Saúde e
Saúde Indígena. Dentre as diversas instituições proponentes foi observado um predomínio de Universidades Estaduais e Fundações. Atualmente há uma grande variedade de programas que se diferenciam
das mais diversas formas. A falta de articulação e debates sobre RMS contribui para esta diversidade,
às vezes descaracterizando a proposta desta modalidade de formação. Este estudo justifica-se pela relevância de compreender a diversidade e a distribuição dos programas de RMS ofertados pelo MS no
contexto da formação dos profissionais pela ótica interdisciplinar.
Contato: [email protected]
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Descritores
Residência não médica não odontológica; Educação Permanente e Educação em Saúde.
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Referências
1 Brasil. Ministério da Saúde. Ministério da Educação. Portaria Interministerial n.º 2.117, de 3 de
Novembro de 2005. Institui no âmbito dos Ministérios da Saúde e da Educação, a Residência Multiprofissional em Saúde e dá outras providências. Brasília 2005.
2 Brasil. Ministério da Saúde. Ministério da Educação. Portaria interministerial nº 1.077, de 12 de
novembro de 2009. Dispõe sobre a Residência Multiprofissional em Saúde e a Residência em Área
Profissional da Saúde, e institui o Programa Nacional de Bolsas para Residências Multiprofissionais
e em Área Profissional da Saúde e a Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde.
Brasília 2009.
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Eixo
temático
Resumos
Educação permanente em saúde
REUNIÕES
MULTIPROFISSIONAIS EM
UMA UTI PEDIÁTRICA
Michele Cardoso Corrêa, Vanessa Campes Dannenberg, Gabriela Alves Pereira, Letícia Dione Caruccio,
Larissa Edom Bandeira, Lauren Perdigão Affonso, Aline dos Santos Marquetto
Resumo
O trabalho multiprofissional é fundamental na reorganização da atenção à saúde no Sistema Único de
Saúde, promove mudanças nos processos de trabalho e nas formas de atuar sobre o processo saúdedoença, fortalecendo a interação entre os profissionais e suas ações. Relatar a experiência de residentes
multiprofissionais em saúde da criança em reuniões multiprofissionais que ocorrem na UTI Pediátrica
de um hospital universitário. : Relato de experiência das reuniões multiprofissionais em uma UTI
pediátrica. As mesmas ocorrem semanalmente, com duração de 2 horas, envolvendo médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo e residentes
das áreas citadas, para elaboração de um Projeto Terapêutico Singular diante das demandas dos pacientes desta unidade. São abordadas as histórias pregressa e atual, condições clínicas, contexto familiar
e social dos pacientes e discutidas condutas e possíveis contribuições dos profissionais envolvidos no
cuidado. Determina-se um plano terapêutico compartilhado por toda a equipe para cada indivíduo,
o qual é evoluído em prontuário eletrônico. A partir desse modelo de reunião multiprofissional desenvolvido há cerca de 8 meses em nossa unidade, obtivemos maior interação e comunicação entre
todos os profissionais, possibilitando maior resolução das demandas e uma abordagem mais integral
de cada indivíduo. Deve ser valorizado como um espaço importante na construção de conhecimento
para formação do residente multiprofissional. A discussão dos casos clínicos e a troca dos saberes entre
os profissionais torna a assistência aos pacientes críticos mais resolutiva e humanizada, promove a
otimização dos recursos humanos e técnicos e reduz a ocorrência de falhas.
Contato: [email protected]
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Descritores
Atenção básica; Urgência; Emergência.
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Referências
1 CARDOSO CG, HENNINGTON EA. Trabalho em equipe e reuniões multiprofissionais de saúde:
uma construção à espera pelos sujeitos da mudança.Trab. educ. saúde (Online), Rio de Janeiro, 2011;
9(1):85-112.
2 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional
de Humanização. Clínica ampliada, equipe de referência e projeto terapêutico singular. 2ª ed. Brasília:
Ministério da Saúde; 2008.
3 Relações Interprofissionais; Assistência Integral à Saúde.Eixo temático: Educação permanente em saúde URGÊNCIA E EMERGÊNCIA NA ATENÇÃO BÁSICA? UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Ariane Gonçalves Raupp, Francieli Comin Flores, Sabrina Lacerda da Silva, Cíntia Regina Dreunig
Ferreira, Êrica Rosalba Mallmann Duarte . Entretanto, conforme o Manual RUE (1) e a Política Nacional de Atenção Básica – 2012(2), faz parte do processo de trabalho da AB a realização do primeiro atendimento às urgências. narra fatos transcorridos em uma aula de urgência/emergência na AB. onde estão todos materiais para emergência/urgência. Já nos pós-testes, com as mesmas questões, observou-se
modificações nas respostas a partir dos conteúdos abordados na aula. A equipe referiu não se dar conta
de que BM e Bombeiros fazem parte da rede de emergência e não sabiam que a Defesa Civil se localiza
próximo a US referida. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_instrutivo_rede_atencao_
urgencias.pdf Ministério da Saúde (BR). Política Nacional de Atenção Básica – PNAB/2012. [acesso
em 2015 agos 28]. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA NA
ATENÇÃO BÁSICA? UM RELATO
DE EXPERIÊNCIA
Ariane Gonçalves Raupp, Francieli Comin Flores, Sabrina Lacerda da Silva, Cíntia Regina Dreunig Ferreira,
Êrica Rosalba Mallmann Duarte
Resumo
Introdução: Falar sobre urgência/emergência na atenção básica (AB) pode soar com estranheza para
alguns profissionais, nem todos identificam que esse tipo de atendimento seja feito nas unidades de saúde (US). Entretanto, conforme o Manual RUE (1) e a Política Nacional de Atenção Básica – 2012(2),
faz parte do processo de trabalho da AB a realização do primeiro atendimento às urgências. Objetivo:
O trabalho narra fatos transcorridos em uma aula de urgência/emergência na AB. Metodologia: A atividade foi construída pela enfermeira responsável pelo projeto, juntamente com as residentes da US.
A aula começou com a notícia de uma menina que foi encontrada semimorta e foi levada até uma US.
A partir desse gatilho, foi distribuído um pré-teste com perguntas chaves sobre primeiros socorros,
urgência/emergência e o papel da AB. Resultados e Discussão: No pré-teste e no decorrer da atividade
observou-se um estranhamento da equipe ao descobrir que a AB faz parte da RUE; sobre os termos
urgência/emergência encontrou-se a troca dos conceitos, o que foi (re)descoberto pelos profissionais;
ao referenciar os serviços de urgência/emergência do município, os profissionais não citaram os serviços que também atendem situações de risco iminente de morte como os Bombeiros, Brigada Militar
(BM), Polícia Civil e Defesa Civil, apenas os serviços de saúde; e demonstraram conhecimento prévio
sobre primeiros socorros, mas não sabiam, na US, onde estão todos materiais para emergência/urgência. Já nos pós-testes, com as mesmas questões, observou-se modificações nas respostas a partir dos
conteúdos abordados na aula. A equipe referiu não se dar conta de que BM e Bombeiros fazem parte da
rede de emergência e não sabiam que a Defesa Civil se localiza próximo a US referida. Considerações
Finais: A equipe está motivada para as próximas atividades, inclusive as visitas a central de regulação
do SAMU, Unidade de Pronto Atendimento e BM, a fim de (re)conhecer alguns dos serviços de retaguarda de urgência/emergência do município.
Referências
1 Ministério da Saúde (BR). Manual instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências do
Ministério da Saúde. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_instrutivo_
rede_atencao_urgencias.pdf.
2 Ministério da Saúde (BR). Política Nacional de Atenção Básica – PNAB/2012. [acesso em 2015 agos
28]. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf
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Descritores
Atenção Básica, Urgência, Emergência.
Contato:
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Resumos
Participação, movimentos e controle social
A PARTICIPAÇÃO DO RESIDENTE NA
ORGANIZAÇÃO DA CONFERÊNCIA
MUNICIPAL DE SAÚDE
Luciana Fantinel Ruiz, Maria Renita Burg Figueiredo, Mitiyo Araújo Debora Serafim, Denise Alves, Nidiane
Vargas, Vivian Goulart
Resumo
Introdução: A Conferência tem por objetivo avaliar a situação da saúde, propor condições de acesso,
de acolhimento, bem como definir diretrizes e prioridades para as políticas de saúde e desenvolvimento do controle social.1;2 Objetivo: Descrever a experiência dos residentes da RIS, na organização da
Conferência de Saúde. Metodologia: Estudo descritivo, qualitativo, realizado com dez residentes (enfermeiros, fonoaudiólogos, assistentes sociais, farmacêutico, psicólogo e cirurgião dentista) que participaram da atividade entre os meses de maio e junho de 2015. Os residentes foram convidados pelo
gestor municipal a integrar o Grupo de Trabalho Temário, responsável por confeccionar e organizar o
caderno de textos além de organizar os relatores das pré-conferências e conferência de saúde. Ocorreram reuniões semanais, com discussões das metodologias de ação e debatidos os oito eixos temáticos
da Conferência, definidos pelo Conselho Nacional de Saúde. Resultados: As informações com os
relatos de experiência foram analisadas pela Técnica de Análise de Conteúdo de Bardin2 e apresentados em três temáticas: A experiência na construção dos textos; A elaboração do relatório consolidado
das pré-conferências: Participação como delegado da conferência. Na plenária final da Conferência,
participamos das proposições eleitas para as políticas de saúde municipais, o conjunto de propostas que
serão encaminhadas à etapa estadual. A elaboração dos textos não foi tarefa fácil, dado o tamanho da
responsabilidade de desenvolver um material que seria eternizado junto às memórias deste momento.
Considerações Finais: Foi nossa primeira participação em conferência bem como na organização do
evento. Consideramos um momento de exercício da democracia, de intensa participação social, de
liberdade de proposição e discussão em prol da qualificação do nosso Sistema Único de Saúde.
Referências
1.Resolução nº 501, de 07 de Maio de 2015. 2.Caderno Metodológico 6ª Conferência Municipal de
Saúde. 3.Bardin L. Análise de conteúdo. In 60, editor: Lisboa; 2009.p.42.
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Políticas públicas de saúde; Participação social; Direito à saúde.
Contato:
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
A PARTICIPAÇÃO POPULAR
COMO FERRAMENTA DE
APROXIMAÇÃO ENTRE SAÚDE
E POLÍTICA: RELATO DE
FORMAÇÃO DE UM CONSELHO
LOCAL DE SAÚDE
Claudete Adriana Moretti, Mateus Augusto Pellens Baldissera, Cassiela Roman, Viviane Vasconcellos
Kulmann, Francine Feltrin de Oliveira
Resumo
Descritores
Conselhos de Saúde; Atenção Primária à Saúde.
Contato: [email protected]
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Referências
1 Brasil. Lei n.º 8142, de 28 de dezembro de 1990, Dispõe sobre a participação da comunidade na
gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos
financeiros na área da saúde e dá outras providências. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil]. Brasília, 31 dez. 1990; Seção 1, v. 128, n. 249, p. 25694-25695.
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Introdução: Conforme a Lei nº 8.142/90, os Conselhos de Saúde estão presentes em todas as esferas
de governo: municipal, estadual e nacional, e são definidos como órgãos colegiados de caráter deliberativo e permanente, com participação paritária de usuário em relação aos demais participantes (profissionais da saúde, representantes do governo e prestadores de serviços).1 Deste modo, partindo do
nível macro e pensando em nível microterritorial de participação popular, iniciou-se o planejamento
para desenvolver um Conselho Local de Saúde (CLS) vinculado a uma Estratégia Saúde da Família
(ESF). Objetivo: Apresentar um relato de experiência da formação do CLS no território de um município do interior do estado do Rio Grande do Sul, onde há inserção de um Programa de Residência
Multiprofissional em Saúde (RMS). Metodologia: Em julho de 2014, promoveu-se um momento de
debate entre profissionais, residentes e população, a fim de fomentar a participação da comunidade
nas decisões de saúde, bem como contemplar o eixo de Controle Social, preconizado na matriz curricular da RMS (na ênfase Saúde da Família e Comunidade). Resultados e discussão: A partir da boa
aceitação e participação da população no primeiro encontro, decidiu-se dar continuidade às reuniões,
as quais ocorrem mensalmente na ESF. Neste espaço são discutidas questões como: acesso, serviços
oferecidos pela ESF, produtividade da equipe, grupos de educação em saúde, sugestões, apontamentos,
entre outros, de acordo as demandas de saúde. Assim, após um ano de CLS, iniciaram-se movimentos
para que este espaço seja legitimado e se torne politicamente fortalecido, através de regimento próprio
e com perspectivas de representação no Conselho Municipal de Saúde.. Considerações finais: Acredita-se que o ingresso de residentes nesta ESF, potencializou a participação popular em saúde, além da
aproximação evidente entre usuários e equipe, o que vem promovendo o fortalecimento dos vínculos,
garantindo a integralidade da saúde. Contudo, apesar dos avanços, é perceptível que a participação
popular no CLS necessita de constante estimulação, já que, ainda não se constitui, de fato, como um
autêntico espaço de controle social amplamente conhecido pelos usuários deste território.
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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temático
Resumos
Participação, movimentos e controle social
A RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM
SAÚDE NO CONTEXTO DE
PRIVATIZAÇÃO DO SUS
Nathália Moreira Albino, Priscila Maitara Avelino Ribeiro, Daiana Cristina do Nascimento, Rosana Arantes
Freitas
Resumo
Introdução: a luta pelo direito à saúde foi firmada a partir do Movimento de Reforma Sanitária nos
anos 80 e tem como uma de suas conquistas a implantação do Sistema Único de Saúde-SUS, em 1990.
Ficou assegurada enquanto direito do cidadão e de dever do Estado e que atualmente vem sofrendo
um processo de desmonte. A saúde têm se constituído como um dos setores em disputa no mercado,
que pode ser visto pela expansão do setor privado de saúde dentro do SUS, por meio de várias modalidades de gestão, como por exemplo, as Organizações Sociais (OSs), a Empresa Brasileira de Serviços
Hospitalares (EBSERH) entre outros, com o discurso de ingerência do SUS. A mercantilização da
saúde faz parte da realidade de vários municípios e universidades públicas do Brasil. A residência nesse
cenário tem sido utilizada como mão de obra e estratégia de recomposição da força de trabalho na
saúde, e sofrido os rebatimentos da privatização da saúde. Objetivos: refletir acerca do contexto atual
da saúde e sua implicação para a residência multiprofissional em saúde. Metodologia: trata-se de um
estudo bibliográfico, a partir de artigos utilizados no módulo de saúde intitulado “Contexto da Saúde
Brasileira” que faz parte das aulas do eixo específico do Serviço Social da Residência Multiprofissional em Saúde de uma universidade. A temática abordada neste módulo foi discutida entre tutores e
residentes e delineada em três dimensões, que são: concepção de saúde, relação público privado, lutas
sociais e a saúde. Foram realizadas leituras de artigos, discussões em aula e apresentação de documentários que envolvem a temática. Discussão e resultados: a partir das discussões realizadas, foi possível
suscitar reflexões acerca da saúde na contemporaneidade e sua desconstrução como um direito social
conquistado e assegurado constitucionalmente. Para além da troca de saberes, esse espaço viabiliza a
construção coletiva de estratégias de intervenção que visem o fortalecimento das ações humanizadas, a
ruptura das práticas verticalizadas em saúde e o engajamento na refutação da privatização do público,
sobretudo, no cotidiano de trabalho dos residentes. Conclusão: é urgente e necessário fomentar espaços que propiciem a discussão da saúde no contexto atual, bem como a articulação da sociedade com
os movimentos em defesa do SUS, o fortalecimento dos espaços de controle social a fim de enfrentar
o desmonte da saúde, que deve ser pública, de qualidade socialmente referenciada.
Contato: [email protected]
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Descritores
Saúde; Privatização.
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Referências
1-BEHRING, E. R. Brasil em contra-reforma: desestruturação do Estado e perda de direitos. São
Paulo: 2 º ed., Cortez, 2008.
2-BRAVO, M. I. S. Serviço Social e reforma sanitária: lutas sociais e práticas profissionais. 4º ed., São
Paulo: Cortez, 2011.
3-SOARES, Raquel Cavalcante. A racionalidade da contrarreforma na política de saúde e o Serviço
Social. In: BRAVO, M.I.S; MENEZES, J.S.B (orgs.). Saúde, serviço social, movimentos sociais e conselhos: desafios atuais. São Paulo: Cortez, 2012.
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
AÇÃO EM COMUNIDADE COMO
ESTRATÉGIAS PARA ACESSO
E CUIDADO INTEGRAL AOS
ADOLESCENTES
Bruno Bezerra Maciel
Resumo
Introdução: Dentro do contexto do município, o público que mais se distancia dos postos de saúde é
o de adolescentes. Esse trabalho objetiva descrever uma nova estratégia criada dentro do percurso da
residência, culminada num projeto desenvolvido dentro de uma comunidade. Esta proposta nasce a
partir da necessidade trazida pela comunidade e surge como enquanto estratégia pensada em conjunto
com a comunidade para atrair os jovens. A partir de uma reunião para traçar estratégias para atrair
esse público, foi desenvolvido um projeto, onde ocorreria um Campeonato de Travinha e uma gincana
cultural. Objetivos: Relatar experiência gerada afim de criar estratégias para acesso e cuidado integral
aos adolescentes. Metodologia: Relato de experiência, de natureza descritiva com observação participativa e referencia bibliográfica, realizado no mês de junho. Resultados e discussão: A Política de
Atenção Integral à Saúde de Adolescentes objetiva desenvolver um conjunto de ações com o propósito
de atender os adolescentes numa visão biopsicossocial, enfatizando a promoção à saúde, prevenção de
agravos, diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação, melhorando a qualidade de vida dos adolescentes e de suas famílias ¹. Parte-se do pressuposto que ações que chamem integralmente o sujeito para
a sua efetivação, que parta do lúdico, do lazer, imprimindo sentido às ações e aos momentos realizados,
ajudam a compor uma teia mais dinâmica e saudável, potencializando os sujeitos e instigando os profissionais e população a ampliarem sua compreensão sobre saúde e clínica ampliada. Considerações
Finais: Com essa rica experiência, conseguimos nos aproximarmos dos jovens da comunidade, conhecendo um pouco de sua história de vida, seus gostos e suas expectativas, sendo assim possível planeja
ações futuras que o grupo se identificasse.
Referências
1.BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de ações programáticas estratégicas. Diretrizes nacionais para atuação integral à saúde de adolescentes e jovens na promoção, proteção e recuperação da
saúde. Brasília, DF. Disponível em <http:// http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_atencao_saude_adolescentes_jovens_promocao_saude.pdf>. Acesso em 30 de agosto de 2015
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Saúde do adolescente; Estratégias; Integralidade.
Contato: [email protected]
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temático
Resumos
Participação, movimentos e controle social
ATUAÇÃO DA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM
SAÚDE DA FAMÍLIA NO
FORTALECIMENTO DO
CONTROLE SOCIAL: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Karine Melo De Freitas, Franciany Grazielly Niza Cardoso, Deyverson Ricardo Pereira De Souza, Joelma Da
Silva Freitas, Dulce Pimenta Gonçalves, Aline Ribeiro Nepomuceno Mota
Resumo
Controle social; Residência Multiprofissional em Saúde da Família.
Contato:
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Descritores
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Referências
1 Lei nº 8142, 28 de dezembro de 1990
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Introdução: A participação popular é um princípio organizativo do SUS, exercido através dos Conselhos de Saúde e das Conferencias de Saúde1. A Residência Multiprofissional em Saúde da Família
(RMSF), idealizada para otimizar a atenção primária a saúde, vem atuando no fortalecimento destas
formas democráticas de controle social, participando assim, das discussões para o fortalecimento e
organização dos serviços de saúde deste município. Objetivo: Estimular a participação social na discussão do fortalecimento do SUS, através da atuação dos profissionais da RMSF, nas instâncias de
controle social. Metodologia: O Conselho Municipal de Saúde (CMS), sendo um órgão deliberativo
e de caráter permanente, é reconhecido neste município, pela forma de atuação incisiva e veemente. É
composto atualmente, por 24 membros, sendo 50% (12) representantes de usuários, 25% (6) do segmento de trabalhadores da saúde e 25% (6) de prestadores e gestores. Desde 2014, teve incluído neste
colegiado, um preceptor da RMSF, representando o segmento de trabalhadores da saúde. Desta forma
pode contribuir nas discussões de organização dos serviços municipais, com uma ótica tecnicista aliada
a prática de trabalho na Atenção Primária à Saúde, que é um dos territórios de prática das equipes de
RMSF. Resultado e discussão: Com participação efetivada no CMS, a RMSF foi fundamental na
organização da 7a Conferência Municipal de Saúde, realizada em Julho/2015. Os Residentes, e profissionais egressos da RMSF, foram os agentes mobilizadores e de sensibilização da comunidade. Estes
participaram de oficinas, ministrada pelo Preceptor que é membro do CMS, onde foram instruídos a
estimular, no seu território de abrangência, a participação popular, como também na eleição de 400 delegados para a etapa municipal. Como continuidade deste trabalho, os Residentes tem como desafio a
organização dos Conselhos Gestores Locais, que estão enfraquecidos ou inexistentes no cenário atual.
Considerações Finais: A RMSF tem mostrado uma grande influência na organização dos serviços
locais de saúde, nas discussões de políticas publicas, como também na mobilização da comunidade de
sua área de abrangência. A participação dos profissionais envolvidos neste programa, nos colegiados
de participação popular, deve ser estimulada para aperfeiçoar a contribuição da Residência no fortalecimento do SUS.
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
CONSTRUÇÃO DO CONSELHO
LOCAL DE SAÚDE: UM RELATO
DE EXPERIÊNCIA
Emili Martins da Silveira, Bruna Vieira
Resumo
Introdução: Este trabalho se propõe a relatar a formação e estruturação do Conselho Local de Saúde
(CLS) em uma Estratégia de Saúde da Família, a partir da iniciativa das residentes inseridas na unidade. Como um órgão permanente e deliberativo do SUS, o conselho de saúde atua na formulação de
estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente (MINISTÉRIO
DA SAÚDE, 1990). Objetivo: Relatar a construção e organização do CLS em uma ESF. Metodologia: A partir do estágio obrigatório em gerenciamento, as residentes de segundo ano definiram como
uma das ações a ser executadas, reativar o CLS do território. O trabalho iniciou dentro da equipe, de
modo a sensibilizar os profissionais sobre a importância da formação do CLS e da participação da
equipe. Após a definição da data de início, o contato com a população se deu por convites entregues
pelas Agentes Comunitárias de Saúde. Ainda, os profissionais se comprometeram a convidar os usuários que vêm à ESF, reforçando a importância da participação popular. Resultados e discussão: Na
primeira reunião foi realizada uma apresentação sobre a estruturação, objetivos e funcionamento do
espaço. Nas reuniões seguintes foi aprovado o regimento interno do CLS e definiu-se os nomes de
alguns usuários para eleição de conselheiros. As reuniões ordinárias acontecem na primeira terça-feira
de cada mês, às 19 horas, conforme aprovado em regimento. São divulgadas através de cartazes espalhados pelo território, além de avisos em eventos e encontros da comunidade. Considerações Finais:
O CLS está em fase inicial e vem se estruturando com o protagonismo de usuários e alguns profissionais e residentes da ESF. Os participantes mostram-se comprometidos e implicados em divulgar o
espaço na comunidade, de modo a mobilizar a população. Nota-se ainda significativa preocupação dos
usuários em tomar conhecimento dos espaços de controle social no município, visando o engajamento
na qualificação e avaliação dos serviços de saúde.
Referências
1 Ministério da Saúde (BR). Lei nº 8142, de 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da
comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde e sobre as transferências intergovernamentais de
recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, 31 Dez 1990.
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Conselhos de Saúde; Participação comunitária.
Contato: [email protected]
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Resumos
Participação, movimentos e controle social
IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO
DA PRODUÇÃO CULTURAL
COMO INSTRUMENTO
MOBILIZADOR DE PROCESSOS
DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL
Franciele Machado Dos Santos, Tatiane Motta Da Costa E Silva, José Wesley Ferreira
Resumo
A utilização de letras de músicas, poesias, filmes, entre outros recursos lúdico, podem vir a sensibilizar
os sujeitos, para que estes se reconheçam enquanto agentes que reproduzem e fortalecem os processos de violência, mas também enquanto indivíduos que sofrem com a violência estrutural, tida como
elemento determinante das relações sociais na sociedade capitalista, e que se manifesta através das
expressões da questão social. Tem como objetivo fomentar a reflexão acerca dos processos sociais universais para a partir disto instigar a mobilização e participação social. Faz-se uso do método dialético
crítico como critério para análise e intervenção na realidade, o qual fundamenta-se em três grandes
categorias: historicidade, totalidade e contradição. Além disto, utiliza-se ainda como metodologia a
realização semanal de grupos de leitura e discussão. Tal proposta de trabalho espera obter ao longo
das atividades realizadas resultados como fortalecer o pensamento crítico dos usuários envolvidos,
estimulando as potencialidades existentes na utilização da produção artística existente enquanto instrumento de trabalho para ampliar o sentido da discussão sobre o controle democrático dentro e fora
dos espaços institucionais. A materialização de projetos que almejam o fortalecimento e exercício de
controle sobre as ações públicas pressupõem um processo de análise crítica acerca da realidade, em um
movimento no qual os sujeitos possam tornarem-se primeiro protagonistas de suas próprias história,
rompendo gradualmente com os níveis de alienação para, posteriormente, organizarem-se e partirem
ao plano da ação.
Referências
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Descritores
Produção cultural; Participação social; Sensibilização.
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1 Abreu, M; Cardoso, F. G. Mobilização social e práticas educativas. Serviço Social: direitos sociais e
competências profissionais. 1. ed. Brasília: CFESS e ABEPSS, 2009. 2 Boal, A. A Estética do Oprimido. Rio de Janeiro: Garamond, 2009. 3 Carbonari, J. G. A Questão Social Expressa Na Obra Musical De Raul Seixas. Porto Alegre, 2013. 4 Fischer, E. A Necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979. 5 Freire, P. Ação cultural para a liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981. 6 Prates, J. C. A produção de uma nova cultura a partir da pesquisa e da arte: Contribuições do referencial marxiano. Textos e Contextos, v. 13, n. 2, jul./dez.
Contato: [email protected]
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
O RESIDENTE NO PAPEL
DE RELATOR NA PRÉCONFERÊNCIA DE SAÚDE
Bruno Henrique Santos, Gabriela Gianichini Silva, Miria Elisabete Bairros Camargo, Maria Renita Burg
Figueiredo, Simone dos Santos, Raquel dos Santos de Souza, Juliana Cardoso Rodrigues
Resumo
Introdução: As Conferências de Saúde são espaços democráticos destinados a analisar a situação de
saúde1, o desenvolvimento do SUS e a propor diretrizes para o planejamento e a construção da política
de saúde nos três níveis de governo. Em cidades maiores, é pertinente a realização de pré-conferências
com o objetivo de ampliar a participação de todos os segmentos e singularizar as propostas de acordo
com a realidade de cada território. Objetivos: Relatar a experiência dos residentes na relatoria das préconferências de saúde. Metodologia: estudo descritivo, qualitativo, realizado com nove profissionais
(enfermeiros, fonoaudiólogos, assistentes sociais, farmacêutica e psicóloga) que participaram como
relatores de, no mínimo, uma pré-conferência de saúde, no ano de 2015. As informações foram analisadas pela Técnica de Bardin2 e apresentadas em três categorias: Resultados/Discussão: Como primeira
participação dos residentes no processo de organização de uma Conferência Municipal de Saúde e na
Relatoria de Pré-Conferências, pudemos vivenciar a participação popular democrática na saúde3. Estar
na relatoria foi importante para, além da responsabilidade de compor os relatórios, vivenciar a discussão e produção de propostas dentro de cada um dos oito eixos, tornando um momento ímpar de troca
de conhecimentos. Presenciamos a articulação de interesses de segmentos sociais, respeitando a paridade dentro de um espaço deliberativo4. Percebemos falta de argumento da população para aprofundar
discussões, não conseguindo defender com embasamento seu ponto de vista e domínio de demais
representantes nas discussões, desta forma, algumas propostas não obtiveram votos suficientes para
serem contempladas. Considerações Finais: constatamos a necessidade de maior instrumentalização
e empoderamento da população no intuito de participar mais ativamente das discussões e encontrar
representações nos territórios, pois são eles que mais conhecem as necessidades locais.
Referências
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1.Resolução nº 501, de 07 de Maio de 2015.
2.Bardin L. Análise de conteúdo. In 60, editor.: Lisboa;2009.p.42.
3.Caderno Metodológico 6ª Conferência Municipal de Saúde.
4.Documento Orientador de apoio aos debates da 15º Conferência Nacional de Saúde.
Contato: [email protected]
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Participação, movimentos e controle social
PARTICIPAÇÃO SOCIAL E
EDUCAÇÃO EM SAÚDE:
RELATO DE EXPERIÊNCIA DE
UM MUNICÍPIO DE MÉDIO
PORTE DA REGIÃO CENTRAL
DO RIO GRANDE DO SUL
Lisiane Bernhard Hinterholz, Elizane Medianeira Gomes Pires, Elenir Terezinha Rizzetti Anversa, Fábio
Mello Da Rosa
Resumo
Descritores
Educação em Saúde; Participação Social; Sistema Único de Saúde.
Contato: [email protected]
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Referências
1 Freire P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra;
1996.
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A participação social como um eixo temático do Núcleo de Educação Permanente em Saúde (NEPeS), constituí-se uma ferramenta disparadora de processos de trabalho e mudanças de paradigmas, a
fim de empoderar o trabalhador em saúde para promover o controle social em seus territórios. Com
isso, as Pré-Conferências Municipais compõem-se espaços ricos de discussão “in locu” para a melhoria das metas em saúde e fortalecimento da autonomia do sujeito/comunidade. Objetiva-se relatar a
experiência do NEPeS na organização e mediação dos trabalhos em Pré-Conferências de saúde em
um município de médio porte na região central do Rio Grande do Sul. Trata-se de um relato de experiência realizado em seis Pré-Conferências Municipais, que antecederam à 10ª Conferência Municipal
de Saúde. Participaram desses momentos, além da equipe do NEPeS, usuários, gestores em saúde,
profissionais da rede municipal da saúde, residentes multiprofissionais, acadêmicos, entre outros. As
Pré-Conferências ocorreram entre os meses de abril a julho de 2015. Esta iniciativa surgiu a partir da
necessidade de construir planos e metas em saúde que viessem a sustentar as demandas do território
e embasar a elaboração do Plano Municipal de Saúde do município. Foram levantadas nesses espaços,
necessidades e propostas de acordo com os eixos propostos, sendo esses discutidos em pequenos grupos e posteriormente levados às plenárias locais, onde eram preconizadas as mais relevantes. Pode-se
inferir a baixa adesão dos usuários nestes espaços, abordagens de cunho político-partidárias, pouca iniciativa dos profissionais da atenção primária em saúde e metas focadas na atenção secundária e terciária, corroborando com a visão biologicista e verticalizada que caracteriza o modelo de saúde brasileiro.
É preciso instituir/fortalecer os conselhos locais de saúde, a fim de que as Políticas Públicas, que visam
à promoção da saúde, sejam potencializadas nos territórios rompendo paradigmas do modelo médico-centrado. Corroborando com Freire1, que diz que nossa História é um tempo de possibilidades e
que nós a realizamos juntamente com os outros fazendo parte de um processo, é a participação que o
autor aborda exaustivamente nos dias atuais, e que vem sendo praticada, na maioria das vezes, de forma
antagônica a sua verdadeira acepção, ou seja, ostenta um caráter apenas reflexivo, desprovido da visão
emancipatória capaz de romper com o fatalismo diante das mudanças sociais.
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
PERCEPÇÕES COMUNITÁRIAS
Rui Teixeira Lima Junior, Eliane Gomes Santos, Maria Eunice Waughan da Silva, Rodrigo Neves Amaral de
Souza, Luanda Café Santana dos Santos
Resumo
Introdução: Este trabalho consiste na apresentação do processo de avaliação e reconhecimento do
território adscrito da Unidade de Saúde de Família. Sendo realizado no período de Maio à Julho de
2015, integrando a grade de atividades propostas pelo Programa de Residência Multiprofissional em
Saúde da família. Objetivo: O objetivo deste trabalho visa em identificar dados, acontecimentos, vivências, histórias, desejos e outras percepções que possam auxiliar na compreensão sobre os processos
sócio-históricos territoriais dentro da área de abrangência da unidade de Saúde. Metodologia: A
metodologia utilizada neste estudo baseou-se na observação participante¹ e na cartografia² do território. Os entrevistados foram contactados a partir de indicações de moradores e profissionais dos
equipamentos da região. Grande parte das pessoas entrevistadas para o vídeo possuem articulação no
território dentro de fóruns de participação popular e equipamentos sociais na região. Tendo sido realizados dez encontros para a coleta dos depoimentos e registro audiovisual, bem como três encontros
para organização do material coletado. Resultados: Foi possível identificar as mudanças ocorridas na
região após a intervenção do Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC), seus avanços, os impasses entre a iniciativa pública e as demandas populacionais, bem como a ocupação do território e dos
novos serviços pela comunidade. Considerações: Numa proposta de trabalho em saúde baseada no
território e na clinica ampliada é necessário considerar os diagnósticos produzidos sobre os modos e
condições de vida da população, através da percepção da mesma. Esse talvez seja nosso maior desafio:
articular as avaliações comunitárias junto às dinâmicas do trabalho em saúde dos serviços - facilitando
a compreensão de outros não identificados até o momento - nos espaços de produção de estratégias
das ofertas de cuidado.
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Estratégia de Saúde de Família; Participação Social; Integralidade em Saúde.
Contato: [email protected]
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Resumos
Participação, movimentos e controle social
PERCEPÇÕES DOS RESIDENTES
EM SAÚDE MENTAL SOBRE:
TRABALHO, ESTIGMA E USO
DE DROGAS: ENCRUZILHADAS
DA INSERÇÃO AO MERCADO
ATUAL
Benedita Maryjose Gleyk Gomes, Raquel Dutra Cunha Silva, Auriane Quixaba da Paixão de Sousa , Neydemar Cabral de Lima Ferreira , Maria Catarina Machado Paz, Lilia Fernandes de Moraes
Resumo
Introdução: O artigo é fruto de uma pesquisa qualitativa realizada no Centro de Atenção Psicossocial
de Álcool e Outras drogas (CAPS-AD), onde os Residentes em Saúde Mental através de análises e
observações com os usuários e profissionais do serviço, fizeram suas percepções acerca da inserção do
dependente químico no mercado de trabalho. Objetivo: O objetivo foi analisar a inserção no mercado
de trabalho dos usuários de drogas na relação com o estigma do uso de substâncias psicoativas. Metodologia: O presente artigo foi construído por meio de pesquisas bibliográficas e documentais, observações e análises do contexto pesquisado. Também foi utilizado como referencial o Interacionismo
Simbólico, “Considera-se que o interacionismo simbólico é, potencialmente, uma das abordagens mais
adequadas para analisar processos de socialização e ressocialização e também para o estudo de mobilização de mudanças de opiniões, comportamentos, expectativas e exigências sociais” ( CARVALHO; et.
Al, 2010, p. 148). Resultado e discussão: Notamos que partir do monumental desemprego, a falta de
oportunidades para estudar e a precarização constante do trabalho deixaram ainda mais difícil ter uma
profissão e se inserir no mercado, com isso as pessoas tiveram que organizar novas formas de produção
de renda, onde o trabalho informal e a ilegalidade passam a ser um meio de sobrevivência e o tráfico
de drogas passa a ser uma das poucas opções de renda, porém como consequência, estigmatiza e exclui
ainda mais o indivíduo da sociedade e lhe acarreta a discriminação e a criminalização. Considerações
finais: Verifica-se no estudo que a discriminação, o preconceito e a estigmatização assombram a vida
dos usuários e até mesmo dos ex-usuários de drogas, pois, como citamos anteriormente, apesar dos
avanços da Política Nacional sobre Drogas, o usuário ainda tem obstáculos na sua inserção social.
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Descritores
Mercado de trabalho; Estigma; Drogas.
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Referências
1 GOFFMAN, E. Estigma: Notas sobre a Manipulação da Identidade deteriorada. Zahar Editores,
Rio de Janeiro. Publicação original 1891.
2 CARVALHO, V. D; BORGES L. O; RÊGO D. P. Interacionismo Simbólico: Origens, Pressupostos
e Contribuições aos Estudos em Psicologia Social. – Psicologia Ciência e Profissão, 2010, 30 (1), (pág.
146-161).
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
PROJETO SAÚDE NO TERRITÓRIO:
UMA FERRAMENTA DE
MOBILIZAÇÃO SOCIAL EM
PROL DA QUALIDADE DE VIDA
DE UMA COMUNIDADE
Marcos Felipe Genuca da Silva, Eline Mara Tavares Macedo, Renan Brasil Cavalcante Citó, Gabriela de
Castro Rodrigues, Elenice Araújo Andrade, Fernanda Pinheiro Peixôto de Souza, Mayara de Sousa e Silva
Resumo
Introdução: O Sistema Único de Saúde (SUS) é orientado a se organizar em bases territoriais¹. Os
territórios são espaços geográficos com perfil histórico, demográfico, epidemiológico, administrativo,
tecnológico, político, social e cultural, caracterizando-o como um lugar em permanente construção².
O Projeto de Saúde no Território (PST) é uma ferramenta de orientação e organização do trabalho da
Estratégia Saúde da Família (ESF), que visa ampliar as ações da Atenção Básica no Brasil³. Objetivo:
Relatar a experiência de uma equipe de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade na elaboração e execução de um PST. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência, de
natureza descritiva com observação participante e referências bibliográficas, realizada no período de
Julho a Outubro de 2014. Resultados e discussão: A fim de mobilizar e envolver a comunidade em
virtude da problemática do acúmulo de lixo nas ruas, foram realizadas reuniões com exposição dos
problemas e possíveis soluções, optou-se pela realização de caminhadas ecológicas com abordagem
educativa, relacionando os agravos de saúde inerentes ao meio ambiente. As reuniões para discussão
sobre o PST contaram com a participação dos residentes, da gestão, profissionais da ESF e população.
Foram então pactuadas 04 datas mensais para realização da “caravana da saúde e meio ambiente”
que percorria as ruas do bairro, onde os próprios moradores eram sujeitos participantes e atuantes
da atividade. Considerações finais: A experiência de mobilizar a comunidade e outros dispositivos
do território para buscar soluções aos problemas apresentados é bastante relevante na dimensão da
emancipação dos sujeitos e conscientização do seu papel na promoção da saúde.
Referências
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Descritores
Atenção primária à saúde; Território.
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ridade
1 BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Brasília, DF. Disponível<http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/Leis/L8080.htm>. Acesso em: 29 agosto 2015.
2 MONKEN, M. BARCELLOS, C. Vigilância em saúde e território utilizado: possibilidades teóricas
e metodológicas. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 21, n. 3, p. 898-906, maio-jun. 2005.
3 BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes do NASF: Núcleo de Apoio Saúde da Família. Brasília:
Ministério da Saúde, 2010.
Contato: [email protected]
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Resumos
Participação, movimentos e controle social
SALA DE ESPERA DE CONTROLE
SOCIAL: O RELATO DE
EXPERIÊNCIA DE UM DESAFIO
Evaldo Fábio Da Silva, Jucélia Salgueiro Nascimento, Kamylla Maryana Barros Aguiar, Elizabeth Rose Nogueira De Albuquerque, Luana Dos Santos Nunes, Gleiciane Oliveira Faustino, Jéssica Maria Barros Da Silva
Resumo
Introdução: De acordo com a lei 8.080/90¹, em seu capítulo II, a participação da comunidade está
entre os princípios/diretrizes do SUS. No entanto, é necessário que os usuários sejam empoderados, e
as ações de educação em saúde são ótimas oportunidades para que a participação da comunidade seja
efetivada. Objetivo: Relatar a experiência das salas de espera com o tema controle social realizadas
em uma Unidade de Saúde da Família (USF). Metodologia: Foram realizadas três salas de espera
e utilizada metodologia ativa para que as pessoas participassem efetivamente da construção dos conhecimentos. Não foram feitas palestras ou outra forma tradicional de imposição de conhecimentos.
Resultados e discussão: Como resultado da abordagem do assunto controle social, após a realização
da segunda sala de espera, a direção da unidade se mostrou incomodada, alegando que os usuários do
serviço não entenderiam o que estava sendo dito, podendo causar problemas na unidade, citando o
exemplo de uma usuária do serviço que questionou algo relativo ao funcionamento da USF. Por fim,
após a realização da terceira sala de espera, a direção da unidade ordenou o encerramento destas. Ao
contrário disso, o controle social na saúde deve ser proposto, estimulado e garantido pelos dirigentes
da saúde². Considerações finais: Concluímos que existe grande resistência por parte da direção da
USF de que os usuários do serviço sejam empoderados. Acreditamos que a direção da USF deveria ter
aproveitado a oportunidade para orientar os usuários quanto à busca pela garantia de seus direitos na
saúde pública e serviços de melhor qualidade.
Referências
1 Brasil. Presidência da República, Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 8.080 de 19 de setembro
de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização
e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências [Internet]. Brasília, DF;
1990. [acesso em 2015 nov. 2]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8080.htm.
2 Rolim LB, Cruz RSBLC, Sampaio KJAJ. Participação popular e o controle social como diretriz do
SUS: uma revisão narrativa. Saúde em Debate [internet]. 2013 [acesso em 2015 ago 21]; 37(96): 139147. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/sdeb/v37n96/16.pdf.
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Participação comunitária; Relações comunidade-instituição.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
TERRITORIALIZANDO:
CONHECENDO A
COMUNIDADE PELO OLHAR
DA JUVENTUDE
Francisca Emanuelly Pinheiro Barros, Rebeca Bandeira Barbosa, Ana Cristina Oliveira Barreto, Sarah Persivo Alcântara, Nágila Nathaly Lima Ferreira, Luciano Santos Da Silva Filho, Fernando Cavalcante Simões
Resumo
Introdução: A territorialização é um potente instrumento de organização do trabalho e das práticas
de saúde, tendo em vista que as atividades são desenvolvidas considerando as especificações geográficas e sociais de uma determinada área¹. Este processo permite a aproximação com a população e a
sua inclusão no processo saúde-doença. O território é formado por diferentes cenários e populações,
sendo que cada grupo apresenta sua perspectiva própria. Por esta razão surgiu a seguinte indagação:
Qual a visão das crianças e adolescentes sobre o seu território? Esta inquietação originou uma oficina objetivando incluir a juventude no processo de participação social e conhecimento do território.
Metodologia: O estudo é um relato de experiência com abordagem qualitativa, elaborado a partir de
uma oficina com a temática “O Conhecimento do Território e o Entendimento Sobre Saúde”. Para
sua execução optou-se pela utilização de um jogo de tabuleiro, abordando as características do bairro
e a situação de saúde. Resultados e dicussão: Constatou-se como potencialidades do bairro as atividades desenvolvidas por alguns equipamentos e como vulnerabilidades a ausência de acesso a lazer
e a estrutura física do local. Revelou-se a naturalidade que os mesmos tratavam o tema drogas e que
já haviam presenciado tais substâncias na escola, daí a preocupação com a pressão social aliada com a
curiosidade, as quais impulsionam o início do vício2. Sobre a saúde percebeu-se influência da família e
sociedade no discurso dos mesmos, havendo um contraste nas falas, sendo o atendimento hora ruim
e hora bom e acolhedor. Corroborando com isto, sabe-se que nem sempre o cuidado prestado agrada
a todos os usuários3. Conclusão: O desenvolvimento desta atividade permeou a necessidade de ouvir
a juventude, provocando o interesse e incentivando sua participação. A partir desta experiência, se conheceu a necessidade de saúde desta população, norteando as ações a serem realizadas, e possibilitando
os jovens a serem sujeitos ativos e voz presente na saúde local.
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Adolescente; Participação Comunitária e Integração Comunitária.
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Referências
1 Monken M, Barcellos C. Vigilância em saúde e território utilizado: possibilidades teóricas e metodológicas. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 21(3):898-906, mai-jun, 2005.
2 Garcia JJ, Pillon SC, Santos MA. Relações entre contexto familiar e uso de drogas em adolescentes
de ensino médio. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2011 May-June; 19 Spe No:753-61.
3 Santos BP, Nunes FN, Noguez PT, Roese A. Atenção à saúde na estratégia saúde da família: reflexões
da perspectiva do usuário com doença crônica não transmissível. Revista Baiana de Saúde Pública v.38,
n.3, p.665-678 jul./set. 2014.
Contato: [email protected]
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Resumos
Sistemas, Políticas, Programas e Serviços de Saúde
A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL
DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA
SAÚDE MENTAL: UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Tatiane Motta da Costa e Silva, Susane Graup
Resumo
O Sistema Único de Saúde vem abrindo espaço para a atuação dos profissionais que não são da área
médica. As Unidades Básicas de Saúde, assim como, as residências multiprofissionais custeadas pelo
Ministério da Saúde e oferecidas aos recém formados, contemplam hoje uma grande diversidade de
especialidades¹. Frente a está realidade a Educação Física vem conquistando seu espaço também2. O
estudo teve como objetivo relatar as formas de atuação do profissional de Educação Física na saúde
mental, bem como, as dificuldades encontradas por ele em sua prática diária. Caracteriza-se por ser de
natureza descritiva relatando uma experiência vivenciada nos serviços da rede de atenção psicossocial.
Observou-se o cotidiano dos profissionais de Educação Física que atuam nestes locais. Através das
observações foi possível perceber que as atividades desenvolvidas nos serviços de saúde mental são
bastante diversificadas, oferecendo atendimentos em grupos e individuais, oficinas terapêuticas e de
criação, além de atividades físicas. O profissional de Educação Física se insere nesta prática ministrando atividades variadas que envolvem as diversas manifestações da cultura corporal do movimento
humano, como atividades recreativas, esportivas e de expressão corporal. No entanto, a dificuldade
de comunicação com os demais integrantes da equipe, o conformismo dos profissionais frente aos
problemas do serviço, a falta de formação continuada e a falta de materiais e de espaço físico para o
trabalho comprometem a qualidade das atividades que são ofertadas, resultando em uma significativa
evasão dos usuários. Porém, apesar das dificuldades observadas acredita-se que o profissional de Educação Física tem uma importante função na saúde mental, visto que através da sua atuação profissional
é possível criar um viés crítico que visa à transformação social dos sujeitos em sofrimento psíquico.
Desta forma é possível contribuir com a integração dos sujeitos com o meio, valorizando uma visão
integral de ser humano e possibilitando o exercício de seus direitos de cidadãos.
Referências
1 Entrevista: Ubirajara Brites. Educação Física e Políticas Públicas. CREF2/RS. Revista - Ano IV nº
10.
2 Amâncio Filho, A. Dilemas e desafios da formação profissional em saúde. Interface, Botucatu, v. 8,
n. 15, 2004.
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Educação Física; Saúde Mental.
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
A CORPORIEDADE NA PREVENÇÃO
DAS SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA
Ana Amélia Nascimento Da Silva Bones, Silvio César Cazella, Millene Peduce, Luciana Ohveiler Mandião,
Marina Medeiros Pombo
Resumo
Introdução: A Residência Multiprofissional por sua característica de integralidade pode articular
projetos de educação em saúde1, sendo o Programa de Saúde na Escola um potencializador para
uma comunicação próxima entre esses setores e o território2. Nossa proposta foi uma intervenção
que possibilitasse a articulação efetiva entre saúde e educação a partir de atividades lúdicas com os
estudantes do ensino fundamental de uma escola pública do Sul do Brasil. A ideia foi de prevenção da
violência partindo do reconhecimento do próprio corpo e seus limites na relação com o mundo. Conscientizando as crianças e adolescentes a respeito do espaço existente entre os sujeitos, potencializando
a possibilidade de ferramentas para elaboração das situações de violência que percorrem seus corpos no
dia-a-dia3. Objetivo: Trabalhar o fenômeno da violência a partir de uma consciência das questões que
envolvem a corporeidade. Metodologia: Respeitando a faixa etária e o desenvolvimento das crianças,
realizaram-se intervenções utilizando ferramentas da corporeidade para abordar a temática da violência. Nos 1° e 2° anos do ensino fundamental, abordou-se a construção e desconstrução do corpo, através da dinâmica Boneco de Lata e confecção do mesmo. Nos 3° ao 5° anos trabalhou-se a autoimagem
e a identificação dos sentimentos, se propôs o desenho do próprio corpo, onde foram coloridos pelas
crianças as partes do corpo em que são percebidos seus sentimentos. No 6° ano a proposta foi contornar um corpo com palitos de picolé inseridos em um isopor, delimitando o espaço e reconhecimento
visual do limite corporal. Nos anos finais (7° ao 9°) foi feita uma roda de conversa com essa temática
através da dinâmica da Teia para motivar o diálogo. Resultados e discussão: As atividades desenvolvidas permitiram que as crianças e adolescentes tivessem um maior contato com seu corpo e com outras
formas de percepção da violência. Desta forma puderam expressar suas ideias e sentimentos, assim
como lidar com as diferenças circulantes no grupo. A partir da intervenção os estudantes visualizaram o
limite corporal do outro, para se permitirem respeitá-los. Considerações Finais: É possível trabalhar
de forma articulada entre saúde e educação, em uma perspectiva preventiva frente ao fenômeno da
violência, entendendo a escola como espaço potente para o desenvolvimento dessas atividades.
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Descritores
Violência; Regiões do corpo; Saúde escolar.
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Referências
1 Belini MIB, Faler CS. Intersetorialidade e Políticas Sociais: Interfaces e Diálogos. Porto Alegre:
EDIPUCRS, 2014.
2 BRASIL. Decreto nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007. Institui o Programa Saúde na Escola - PSE,
e dá outras providências [acesso em: 14 mar de 2015]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6286.htm.
3 Benetti GMF, Azambuja G, Almeida MGF, Vieira MA. A potencialidade da corporeidade na escola:
Potencialidades de transformação nas práticas educativas à potencialidade. VIDYA: Revista eletrônica
[Internet]. 2002 [acesso em: 28 ago de 2015],v.21.n.38,p125-32.Disponível em: http://periodicos.unifra.br/index.php/VIDYA/article/viewFile/460/436.
Contato: [email protected]
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Sistemas, Políticas, Programas e Serviços de Saúde
A DESCENTRALIZAÇÃO DA
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL
EM SAÚDE: UMA CONSTRUÇÃO
COLETIVA
Fabiana Scnheider, Mateus Augusto Pellens Baldissera, Claudete Adriana Moretti, Cassiela Roman, Viviane Vasconcellos Kulmann, Francine Feltrin De Oliveira, Leila Juliana Antunes Riggo
Resumo
Introdução: O Programa de Residência Multiprofissional em Saúde (RMS) é uma modalidade de
formação em serviço, voltada para a realidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Esse trabalho se
propõe a apresentar a experiência partilhada, da descentralização da RMS em ênfase Saúde da Família
e Comunidade, entre uma instituição formadora e um município do interior do Rio Grande do Sul.1,2
Objetivo: O referido Programa tem por objetivo especializar profissionais de diferentes áreas da saúde, a fim de atuar de forma interdisciplinar nos diversos níveis de atenção e gestão do SUS, disseminando a formação de trabalhadores da saúde para além dos grandes centros urbanos. Metodologia:
No ano de 2012, firmou-se convênio para implantação da RMS. Em 2013, os residentes de psicologia,
enfermagem e farmácia começaram sua formação junto a duas unidades de saúde, selecionadas devido
à disponibilidade dos preceptores e das equipes das Estratégias Saúde da Família em recebê-los. Estes
se inseriram nas ações de atenção primária à saúde, as quais consistem em: coordenação de grupos de
educação em saúde e educação permanente, vigilância em saúde, participação no Conselho local de
Saúde, atendimento clínico, acolhimento, visitas domiciliares e atividades educativas de promoção e
prevenção na escola, conforme preconizado no plano de ensino da Residência. Resultados e discussão: O movimento inaugurou a proposta de descentralização da RMS no estado, oportunizando uma
nova experiência na formação em serviço. Assim, podemos afirmar que o trabalho realizado se constitui como uma potente oferta de especialização profissional, pautada na lógica da educação permanente
e com capacidade de impactar na qualidade da assistência à saúde, formando profissionais para atuar
no SUS. O residente em formação volta-se para a construção de competências e articulação de saberes
em face às circunstâncias encontradas no campo da prática, e, atuando de forma crítica, busca integrar
a dimensão reflexiva às rotinas da equipe de saúde. Considerações finais: Com essa vivência reafirmamos a necessidade de descentralizar e disseminar a RMS, potencializando a capacidade pedagógica
nos serviços de saúde, comprometendo trabalhadores, gestores, formadores e o controle social nesta
proposta de formação. Essa ação é fundamental para constituir o SUS verdadeiramente como uma
rede-escola, com toda a força para intervir na produção do cuidado à saúde.
Contato: [email protected]
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Descritores
Descentralização dos serviços; Saúde da família; Educação continuada.
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Referências
1 Grupo Hospitalar Conceição. Escola GHC: Manual do Residente. Porto Alegre, 2014. [acesso em
03 set. 2015]. Disponível em: http://escola.ghc.com.br/images/RIS/Manual%20do%20Residente%202014.pdf.
2 Grupo Hospitalar Conceição. Escola GHC: Projeto Político Pedagógico da Residência Integrada
em Saúde do Grupo Hospitalar Conceição. Porto Alegre, 2009. [acesso em 03 set. 2015]. Disponível
em: http://escola.ghc.com.br/images/RIS/Projeto%20Poltico%20Pedaggico%20RIS-GHC-final.pdf.
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
A IDENTIFICAÇÃO POR
RADIOFREQUÊNCIA
ASSOCIADA AO PROTOCOLO
DE MANCHESTER: UMA
CONTRIBUIÇÃO TEÓRICA PARA
A SUA IMPLANTAÇÃO
Francine dos Reis Pinheiro, Carlos Honorato Schuch Santos
Resumo
Introdução: As informações apuradas no processo de acolhimento do Protocolo de Manchester
(PTM) podem se constituir como fonte de informações que acompanha o caminho percorrido pelo
usuário dentro do hospital, desde a sua chegada até a sua saída. Para que isso seja possível, faz-se
necessária a adesão de sistemas de informação e outras tecnologias, que podem suportar todo este
processo. Uma destas tecnologias combinadas pode ser a identificação por radiofrequência. Objetivo:
O objetivo do presente trabalho é averiguar se a utilização da tecnologia de identificação por radiofrequência pode aprimorar o processo de acolhimento do PTM. Metodologia: Tratou-se de uma
pesquisa bibliográfica, na qual utilizou-se informações disponíveis em bases de dados para escolher a
ferramenta informacional mais adequada para o caso estudado. A análise, especialmente a relacionada
com a escolha da tecnologia, levou em consideração as variáveis: a) tempo; e b) quantidade de informações relevantes que podem ser armazenadas e disponibilizadas. Além disso, levou-se em consideração
a capacidade de acoplamento à tecnologia/ferramenta já utilizada pelo hospital estudado, que é o
PTM. Resultados e discussão: O sistema de Identificação por Radiofrequência (RFID) possibilitaria
um acesso facilitado a informações importantes sobre o paciente pelos médicos e pela equipe de enfermagem. Isso poderia proporcionar um atendimento mais humanizado pelo acesso rápido aos seus
dados e pelo reconhecimento imediato do indivíduo, impactando diretamente na qualidade de serviço
ofertada, pois reduziria muito ou, na situação limite, eliminaria o retrabalho de “amnésia” nas diferentes unidades e setores que o paciente percorrer. Considerações Finais: A qualidade das informações
pode determinar o sucesso ou o fracasso do atendimento ao usuário. Essa qualidade pode ser função do
tempo que leva essas informações para o tomador de decisão, normalmente o médico. Uma das formas
alternativas possíveis é a utilização do sistema RDIF, pois consegue reduzir de forma radical o tempo,
além de focar as informações realmente relevantes para o tomador de decisão. Com a associação do
sistema RDIF ao PTM, acredita-se que os objetivos do próprio PTM possam ser maximizados.
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Gestão em saúde; Acolhimento.
Contato: [email protected]
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Resumos
Sistemas, Políticas, Programas e Serviços de Saúde
A IMPLANTAÇÃO DE DOIS
PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA
EM UM CENTRO DE SAÚDE: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Fares Rashad Muslih Ahmad, Márcio Gomes Da Silva, Guilherme Coelho Dantas, Vanessa De Bona Sartor,
Pablo Antônio Bertasso De Araújo, Scharlene Clasen, Alice Pinto Pacheco
Resumo
Introdução: O município oferece duas modalidades de Residência: Medicina de Família e Comunidade e Multiprofissional em Saúde da Família (Cirurgião Dentista, Educador físico, Enfermeiro,
Farmacêutico, Fisioterapeuta, Nutricionista e Psicólogo). Ambas têm o intuito de formar profissionais,
através da educação em serviço, no âmbito do Sistema Único de Saúde desenvolvendo competências
técnica, política e ética da Estratégia de Saúde da Família (ESF). Objetivo: Relatar a organização do
trabalho de um grupo de residentes e preceptores em um centro de saúde (CS). Metodologia: Relato
de experiência de residentes e preceptores das oito profissões que atuam em um CS, no período de
março a agosto de 2015. Resultados e discussão: Residentes e preceptores cujas profissões compõem
a equipe mínima da ESF atuam exclusivamente no referido CS, enquanto as demais atuam também
em outros três CS, na lógica no Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF). As atividades são típicas
da ESF, abrangendo: atendimentos clínicos, grupos (gestantes, hipertensos, diabéticos, antitabagismo,
saúde bucal, atividade física, nutrição, apoio psicológico, postural), visitas domiciliares, Programa Saúde na Escola, acolhimento e reuniões semanais da equipe mínima com os agentes comunitários de saúde, que contam quinzenalmente com presença dos profissionais NASF para o matriciamento. As reuniões apresentam discussões de casos, busca de estratégias para abordagem das famílias, planejamento
de ações, reflexão temáticas, organização e qualificação das intervenções, entre outros, buscando o
trabalho em equipe e atenção integral à saúde da comunidade. Considerando as necessidades pedagógicas da educação em serviço, foi implantada a reunião mensal de integração (RMI) com propósito
de potencializar a articulação entre os residentes e preceptores das duas residências para a construção
interdisciplinar. Ambas têm incentivado a participação de cada profissão no cuidado em saúde estimulando a corresponsabilidade; têm promovido a problematização da realidade contribuindo assim
tanto para a formação dos residentes quanto para a melhoria da qualidade da assistência prestada aos
usuários, e têm melhorado o cotidiano do serviço. Considerações finais: Espaços de diálogo e integração são de fundamental importância para o aprendizado dos residentes e para a satisfação pessoal e
profissional dos envolvidos nas Residências.
Contato: [email protected]
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Descritores
Residência; SUS; Atenção básica.
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Referências
1 Brasil. Ministério da Educação. Acesso à Informação. Residência Multiprofissional. [acesso em 26
ago 2015]. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=12501&Itemid=86.
2 Udesc. Cefid (Centro de Ciências da Saúde e do Esporte). Residência Multiprofissional em Saúde da
Família. [acesso em 26 ago 2015]. Disponível em: http://www.cefid.udesc.br/?id=2025. 3. Prefeitura
Municipal de Florianópolis. Gestão de Pessoas da Secretaria de Saúde. Home: Residência Multiprofissional em Saúde da Família. [acesso em 26 ago 2015]. Disponível em: http://www.pmf.sc.gov.br/sites/
gpss/index.php?cms=sobre+a+residencia+multiprofissional&menu=10.
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
A INTERDISIPLINARIDADE NA
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL
Lara Suzane Weber, Ana Amélia Nascimento Da Silva Bones, Maira Rafaela Röhrig Da Costa, Márcia Pereira Saraiva, Marina Ramos Bopsin, Silvio César Cazella
Resumo
Introdução: As Residências Multiprofissionais em Saúde, promulgadas a partir da Lei nº 11.129 de
2005¹, têm como objetivo a formação em serviço. A organização do processo de trabalho inclui tecnologias em saúde que visam a complexidade dos objetos de intervenção e a intersubjetividade². Para tanto, o
SUS também se torna responsável pela formação de recursos humanos. Nesse sentido, a complexidade da
atenção às situações de violência requer o investimento na integralidade das ações e do cuidado, lançando
às equipes multiprofissionais o desafio da construção de uma prática interdisciplinar. Objetivo: Refletir sobre a interdisciplinariedade no contexto da residência multiprofissional com transversalidade em
violências e vulnerabilidade. Metodologia: A proposta foi discutir os princípios da interdisciplinaridade
anteriormente ao desenvolvimento das ações com inserção de residentes no contexto de uma Estratégia
de Saúde da Família e a rede de assistência/apoio no sul do Brasil. Dessa forma, a interdisciplinaridade
entrou racionalmente como eixo norteador das ações, da articulação das redes de intervenção entre os
diversos serviços de saúde e assistência, integrando ações e estratégias frente às questões de violência e
vulnerabilidades envolvendo crianças do território adstrito da ESF. Resultado . Discussão: A prática
interdisciplinar coloca-se como potencializadora da integração que possibilita uma compreensão ampliada do objeto de trabalho em saúde, por meio da interação entre os profissionais e a articulação entre
os diversos saberes e fazeres presentes no trabalho em saúde, possibilitando deste modo outras formas
de relação entre os sujeitos envolvidos no processo3,4,5. Assim, faz-se importante refletir que o processo
de formação em uma residência multiprofissional deve incluir conhecimento de diferentes processos de
organização de serviços para que exista a adoção de uma política consciente nos programas e serviços
de saúde. Considerações finais: Compreende-se que a busca de estratégias pautadas nos princípios
interdisciplinares e intersetoriais favorecem a interlocução entre a população e o poder público, dentro
de uma perspectiva para o desenvolvimento e exercício da cidadania e do controle social. Confirma-se
o potencial à realização de propostas que visam beneficiar os usuários e trabalhadores, assim como uma
reorganização no modo de fazer assistência à saúde, a partir dos micro espaços de trabalho5.
Contato: [email protected]
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Educação de pós-graduação; Internato não médico; Violência.
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Referências
1 Brasil. Lei nº 11.129 de 30 de junho de 2005. Institui o programa nacional de inclusão de jovens PROJOVEM; cria o conselho nacional da juventude - CNJ e a secretaria nacional de juventude; altera
as leis n.ºs 10.683, de 28 de maio de 2003, e 10.429, de 24 de abril de 2002; e dá outras providências.
2 Borges MJL, Sampaio AS, Gurgel IGD. Trabalho em equipe e interdisciplinaridade: desafios para
a efetivação da integralidade na assistência ambulatorial às pessoas vivendo com HIV/AIDS em Pernambuco. Ciência & Saúde Coletiva 2012;17(1):147-56.
3 Brinhosa, MC. Interdisciplinaridade: possibilidade e equívocos. Acta Fisiátrica 1998;5(3):164-69.
4 Iribarry IN. Aproximações sobre a Transdisciplinaridade: Algumas linhas históricas, fundamento e
princípios aplicados ao trabalho em equipe. Psicologia: Reflexão e Crítica 2003;16(3):483-90.
5 Matos E, Pires DEP, Campos GWS. Relações de trabalho em equipes interdisciplinares: contribuições para a constituição de novas formas de organização do trabalho em saúde. Rev Bras Enferm,
Brasília 2009;62(6):863-9.
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Sistemas, Políticas, Programas e Serviços de Saúde
A percepção dos usuários
do Programa de Saúde
de Família sobre o
trabalho dos Agentes
Comunitários de Saúde:
relato de experiência
Pâmela Domingues Botelho, Vanessa Rauter de Oliveira
Resumo
Introdução: Em 1991, a Fundação Nacional de Saúde e as Secretarias de Estado de Saúde, aliadas,
criaram o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Em 1994, o Ministério da Saúde
criou o Programa de Saúde da Família (PSF), com o intuito de fortalecer o SUS e reorganizar a atenção básica de saúde. Os agentes comunitários de saúde (ACS) passaram a integrar as equipes de saúde
da família e a somar suas ações de maneira complementar às dos demais membros da equipe. Dessa
forma, agregou-se à equipe de saúde uma nova figura que faz parte da comunidade, trabalha para ela
e com ela, dedicando-se a realizar trabalhos de promoção da saúde das populações a que pertencem.
A profissãode ACS foi criada pela Lei 10.507 de 10/07/02, sancionada pelo Presidente da República,
fixando as diretrizes para o exercício da atividade.¹ No que tange às competências dos agentes comunitários de saúde, destaca-se: integração da equipe com a população adscrita; planejamento e avaliação
das ações em saúde com a equipe; promoção da saúde, prevenção e monitoramento de risco ambiental
e sanitário; prevenção e monitoramento a grupos específicos e morbidades.² Objetivo: Conhecer e
analisar a percepção dos usuários do Programa de Saúde da Família sobre o trabalho dos Agentes
Comunitários de Saúde de um determinado território.. Metodologia: A coleta de dados foi realizada
por residentes de saúde comunitária mediante assinatura do Termo de Autorização de Uso de Imagem
e Depoimentos. Para realização desta atividade, utilizou-se de um roteiro/entrevista semiestruturada e
documentada através de vídeo. Resultados e discussão: Observou-se durante a elaboração do vídeo
o reconhecimento do trabalho dos agentes comunitários de saúde como essencial nas equipes saúde,
pois representa o elo entre a comunidade e a unidade de saúde. Considerações finais: Consideramos
esta atividade fortalecedora da auto-estima e valorização profissional dos ACS.
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Agentes Comunitários de Saúde.
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Referências
1 Ministério da Saúde (BR). Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Brasília; 2001.
2 Ministério da Saúde (BR). Portaria n. 648, de 28 de março de 2006: aprova a Política Nacional de
Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica
para o Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
Brasília; 2006.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
A REDUÇÃO DE DANOS NA
ATENÇÃO AO USUÁRIO DE
SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS
Marlene Gomes Terra, Niúra Massario dos Santos, Valquíria Toledo Souto, Bruna Surdi Alves, Matheus
Keppel da Silva, Lionara de Cássia Paim Marinho
Resumo
Introdução: A Política de Atenção Integral ao Usuário de Álcool e Outras Drogas tem na Redução de Danos (RD) uma estratégia de transformação no modelo de assistência. É apresentada como
uma tentativa de ampliar a visão sobre o sujeito e sua singularidade, e tem os Centros de Atenção
Psicossocial (CAPS) como espaços potencializadores nessa lógica.¹ Objetivo: descrever o planejamento
multiprofissional da atenção a um usuário de substância psicoativa em situação de rua, considerando
possibilidades de intervenção na lógica da Redução de Danos. Metodologia: trata-se de um relato de
experiência acerca do processo de elaboração em equipe multiprofissional de estratégias de intervenção junto a um usuário de substâncias psicoativas em situação de rua que buscou atendimento em um
Centro Psicossocial Álcool e Outras Drogas (CAPS-Ad) devido a sua situação de vulnerabilidade e uso
abusivo de crack. Resultados e discussão: a estratégia acordada junto ao usuário foi de sua inserção
em modalidade de tratamento intensivo, com frequência diária ao CAPS-ad, inserção em atividades
individuais e coletivas que pudessem auxiliar na recuperação da autoestima, do autocuidado, e da
motivação para retornar ao exercício de alguma atividade laboral, além de garantir, para o momento,
alimentação e convivência em um ambiente acolhedor e protetivo. No tratamento, fundamentado
na RD, os objetivos, metas e procedimentos são discutidos com o usuário, e não impostos. Torna-se
importante que, na pactuação entre equipe/usuário/família, os objetivos estejam ancorados em possibilidades construídas considerando as situações de risco em decorrência do uso de SPAs.² Observase na experiência de RD que muitos usuários abandonam ou diminuem o uso de SPAs quando
experimentam um contexto no qual se sentem acolhidos.. Considerações finais: a redução de danos
como diretriz contribuiu de modo significativo para o respeito à singularidade do usuário, produzindo
espaços de empoderamento e garantindo sua participação no próprio cuidado em saúde. Nesta lógica
a droga deixa de ser o ponto central da atuação profissional, passando a ser o contexto social e seus
determinantes a chave para o cuidado. Percebe-se que esta estratégia ainda enfrenta dificuldades em
sua implementação na rotina dos CAPSs, o que demanda maior incentivo em formação em saúde que
possibilite a implementação de um cuidado singular e integral.
Saúde mental; Transtornos relacionados ao uso de substâncias; Redução do dano.
Contato: [email protected]
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Referências
1 Ministério da Saúde (BR). A Política do Ministério da Saúde para atenção integral a usuários de álcool
e outras drogas/Coordenação Nacional de DST e Aids. – Brasília: Ministério da Saúde, 2003.
2 Scheffer AM, Antunes N, Büchele F. Redução de danos como estratégia de trabalho junto aos usuários
de drogas nas unidades locais de saúde do município de Florianópolis. Caderno Brasileiro de Saúde
Mental, Florianópolis; jul./dez 2011. 3(7):7392. Disponível em: http://incubadora.periodicos.ufsc.br/
index.php/cbsm/article/viewFile/1906/2179.
3 Passos EH, Souza TP. Redução de danos e saúde pública: construções alternativas à política global de
“guerra às drogas”. Psicologia & Sociedade, 2011. 23(1):154-62.
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Resumos
Sistemas, Políticas, Programas e Serviços de Saúde
ATUAÇÃO MULTIPROFISSIONAL
E SEU IMPACTO EM UM SETOR
DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA:
RELATO DE EXPERIENCIA SOB
UM OLHAR DO FISIOTERAPEUTA
Samya Rebeca Rocha Ferreira, Karla Orlany Alves Costa Gomes, Vicente de Paulo Teixeira Pinto, Maria do
Patrocínio Barros Neta, Marlen Vasconcelos Alves Melo
Resumo
Introdução: A inserção dos profissionais Fisioterapeutas nas equipes de urgência e emergência é recente nos hospitais brasileiros e sua atuação ainda é restrita. O objetivo principal do atendimento
Fisioterapêutico nessas unidades é dar suporte rápido e eficiente para disfunções cardiorrespiratórias, principalmente nas primeiras horas, evitando, assim, um possível agravamento no quadro clínico,
como a necessidade de intubação orotraqueal, utilização de ventilação mecânica invasiva e evolução
para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ¹. Objetivo: O objetivo deste estudo é ressaltar a importância da inserção do fisioterapeuta como agente multiplicador de saúde, atuando em interação com
uma equipe multiprofissional e de forma interdisciplinar, em hospitais de nível terciário e quaternário,
a exemplo da Residência multiprofissional em Urgência e Emergência. Metodologia: Trata-se de uma
pesquisa qualitativa de caráter descritivo sobre a experiência e as atividades desenvolvidas por residentes multiprofissionais nos meses de Abril a Agosto de 2015. A equipe é formada por seis profissionais
das áreas de enfermagem, fisioterapia, farmácia e nutrição. Resultados e discussão: Na unidade de
emergência, os principais diagnósticos de admissão atendidos foram relacionados às causas de natureza
traumática que levam a complicações pulmonares e cardiovasculares, nestes casos a Fisioterapia Respiratória torna-se benéfica na maioria dos casos, pois o suporte ventilatório é essencial para a resolução
do quadro clínico. Bem como a assistência do paciente em relação aos cuidados de enfermagem, farmacêuticos e nutricionais. considerações finais: A inserção da equipe multiprofissional em especial
ao Fisioterapeuta na equipe assistencial das unidades de urgência e emergência pode favorecer o atendimento e tratamento precoces de condições agudas ou crônicas e suas comorbidades, diminuindo,
assim, o risco de piora do quadro clínico em pacientes que permanecem por grande período internado
nessas unidades hospitalares.
Referências
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Descritores
Equipe de assistência ao paciente; Relações Interprofissionais; Serviço hospitalar de fisioterapia.
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1 Pilccoli, A; Werle, R W; Kutchak, F; Rieder, M. de M. Indicações para Inserção do Profissional Fisioterapeuta em uma Unidade de Emergência. ASSOBRAFIR Ciência. 2013 Abr;4(1):33-41.
Contato: [email protected]
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
CONSTRUÇÃO MIDIÁTICA DO
PERFIL DE UM MUNICÍPIO
COM CAMPOS DE RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM
SAÚDE
Claudete Adriana Moretti, Mateus Augusto Pellens Baldissera, Cassiela Roman, Êmili Martins da Silveira,
Deisi Antunes
Resumo
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O presente curta-metragem foi desenvolvido por residentes de um Programa de Residência Multiprofissional em Saúde (RMS), com ênfase em Saúde da Família e Comunidade, de um município do
interior do Rio Grande do Sul. Este filme tem por objetivo mostrar a história da descentralização da
RMS e traçar um perfil dos campos de residência do município. O vídeo retrata a cultura italiana local;
a rede de saúde; os serviços localizados nos territórios; características demográficas, habitacionais, econômicas, educacionais e recreativas. O mesmo ainda apresenta imagens dos pontos turísticos do município e das estruturas físicas das Estratégias Saúde da Família - campos práticos. São exibidos depoimentos dos preceptores e profissionais de saúde que vivenciaram e vivenciam o processo da residência.
Nesses relatos os profissionais manifestam como foi o início da RMS: as construções, inquietações,
angústias e afetos proporcionados nos encontros teóricos e práticos. Tal construção proporcionou uma
reflexão sobre a experiência da inserção da RMS neste município, o que fica evidente nos encontros
afetivos e na apropriação desta cultura pelos residentes. Para a reprodução do curta-metragem será
necessário equipamento multimídia (aparelho de DVD ou computador com leitor de DVD, Datashow,
painel de projeção e caixas de som).
Contato: [email protected]
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Resumos
Sistemas, Políticas, Programas e Serviços de Saúde
GUERREIROS DA EMERGÊNCIA
Gerusa Bittencourt
Resumo
O presente trabalho é uma composição musical em homenagem ao Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência-SAMU. O SAMU, foi instituído pelo Decreto 5055 de 27 de abril de 2004, visando a implementação de ações com maior grau de eficácia e efetividade na prestação de serviço de atendimento à
saúde de caráter emergencial e urgente. A música é uma forma de homenagear os trabalhadores deste
serviço, que são treinados em salvar vidas, e que estão diretamente ligados ao Sistema único de SaúdeSUS. Importa ressaltar que este serviço faz parte do SUS, sendo de altíssima qualidade e resolutividade. A letra da música foi embasada no dia-a-dia das equipes. Letra da Música: A vida é o maior tesouro
que há. A vida é um dom precioso que temos e a cada momento devemos valorizar. As situações de
Emergências, as situações imprevisíveis, acidentes acontecem. E que poderá nos ajudar? A quem poderemos recorrer? Lá vem eles. Velozmente pela estrada. Lá vem eles, com capacidade apurada, com a
sirene ligada. Não importa se faz sol ou se chuva faz. Não importa se faz frio ou quente a estação. Lá
vem eles. Guerreiros da Emergência. Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.
Referências
1 Brasil. Ministério da Saúde. Decreto 5055 de 27 de abril de 2004. Institui o Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência – SAMU, em Municípios e regiões do território nacional, e dá outras providências.
[acesso em 2015 ago 11]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/
decreto/d5055.htm
Roteiro de apresentação
Materiais: caixa de som para conectar violão, Microfone e pedestal de apoio ao microfone.
Apresentação
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Violão e voz
Contato: [email protected]
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O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
IDENTIFICAÇÃO DA PERCEPÇÃO
DOSPROFISSIONAISDEESTRATÉGIA
DE SAÚDE DA FAMÍLIA SOBRE O
PROGRAMA DE MELHORIA DO
ACESSO E DA QUALIDADE NA
ATENÇÃO BÁSICA – RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Jéssica Cristina Ruths, Juliana Moleta
Resumo
Introdução: Atualmente o Ministério da Saúde tem proposto várias iniciativas centradas na qualificação da Atenção Básica entre elas, destaca-se o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ). Instituído em Julho de 2011, o PMAQ tem como principal objetivo
induzir a ampliação do acesso e a melhoria da qualidade da atenção básica, com garantia de um padrão
de qualidade comparável nacional, regional e localmente, a fim de permitir maior transparência e efetividade das ações das esferas de governo direcionadas a Atenção Básica¹. Objetivo: Relatar o processo
de identificação da percepção dos profissionais de nível superior de equipes de ESF sobre o PMAQ.
Metodologia: Relato de experiência vivenciada pelas Residentes de Estratégia de Saúde de Família,
durante a identificação da percepção dos profissionais de ESF sobre o PMAQ. Desenvolvimento: A
fim de realizar a identificação da percepção dos profissionais de ESF sobre o PMAQ foram realizadas
10 entrevistas, com profissionais de quatro equipes de ESF, enfermeiro, médico e dentista, utilizando
questionários semiestruturados. Os questionários foram gravados e transcritos para análise. Foi possível identificar na fala de todos os entrevistados a falta de compreensão sobre os objetivos do PMAQ.
Os profissionais percebem o programa como um momento isolado onde há a avaliação externa do
serviço por parte do Ministério da Saúde. Como fatores limitantes do PMAQ foram identificados
a falta de incentivo salarial, de infraestrura e o baixo número de recursos humanos. Como fatores
potencializadores identificou-se o esforço e dedicação dos membros das equipes, com destaque para a
enfermagem. Conclusão: Evidencia-se a necessidade de melhor compreensão do PMAQ-AB enquanto programa de avaliação da qualidade da assistência prestada e do acesso aos serviço de saúde, bem
com a necessidade de maiores investimentos em infraestrutura e recursos humanos a fim de garantir
o aperfeiçoamento deste programa.
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Descritores
Qualidade,;Acesso e Avaliação da Assistência à Saúde; Atenção Básica.
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Referências
1 BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Programa Nacional de Melhoria
do Acesso e da Qualidade da Atenção. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
Contato: [email protected]
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Resumos
Sistemas, Políticas, Programas e Serviços de Saúde
IMPLANTAÇÃO DO NÚCLEO DE
APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA
NO MUNICÍPIO DE ITAJAÍ
Jaqueline Rocha, Ana Caroline Machado, Gislene Bittencourt Coelho, Bruno Milanez Espíndola, Bruna Laís
Brognoli, Bruna Suemi Shimizu, Elizangela Paula Bombana dos Santos Chab
Resumo
Descritores
SUS; Atenção Básica; Estratégia de Saúde da Família.
Contato: [email protected]
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Referências
1 BRASIL. Portaria GM/MS nº 154/08. Cria os Núcleos de Apoio à Saúde da Família. Brasília, DF,
24 de janeiro de 2008. 2. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica: Núcleo de Apoio à Saúde
da Família. Brasília, DF. 2014.
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Introdução: Este relato de experiência tem por objetivo descrever a implantação do Núcleo de Apoio à
Saúde da Família (NASF) no município de Itajaí. O município de Itajaí possui estimativa populacional
de 201.557 habitantes e 49 equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF) distribuídas em 22 Unidades
Básicas de Saúde (UBS). Diante disto, percebeu-se a necessidade de potencializar as ações das ESFs, associada a uma qualificação da assistência e maior integração das redes de atenção, justificando a implantação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF). O NASF foi criado pelo Ministério da Saúde
em 20081 com o objetivo de ampliar a abrangência e o escopo das ações da Atenção Básica, bem como
sua resolutividade e qualidade, de forma integrada com as equipes de ESF e com o Programa Academia da Saúde2. Objetivo: O objetivo do presente relato de experiência é descrever a implantação do
NASF no município de Itajaí. Método: Em fevereiro de 2015 a Secretaria Municipal de Saúde realizou
processo seletivo para escolha dos profissionais (coordenador, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, profissional de educação física, psicólogo e terapeuta ocupacional) para compor
a primeira equipe NASF – modalidade 1 – com carga horária semanal de 30 horas por profissional.
Concomitante à implantação do NASF houve a inserção da Residência Multiprofissional Integrada em
Saúde da Família da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) no município de Itajaí que agregou dez
residentes a esta equipe. Diante desta parceria, os profissionais que foram selecionados para compor o
NASF tornaram-se também preceptores dos residentes de acordo com as profissões firmadas na parceria com a UNIVALI, sendo estas: psicologia, nutrição, fisioterapia, farmácia e fonoaudiologia. Foram
selecionadas pela Secretaria Municipal de Saúde três Unidades Básicas de Saúde no município de Itajaí,
com nove ESFs, a serem matriciadas pelo NASF, priorizando as diretrizes do Ministério da Saúde. O
processo de trabalho iniciou com capacitação da equipe NASF e com o reconhecimento da rede de
atenção à saúde através de visitas aos serviços e reuniões com a gestão municipal. Posteriormente, realizou-se o planejamento das ações iniciais, criou-se métodos de organização do processo de trabalho
do NASF junto às ESFs.. Resultados e discussão: Foi implantado o primeiro NASF em março de
2015 neste município, apoiando nove ESFs. Esta equipe é composta por 18 profissionais, sendo oito
servidores municipais e dez residentes. Além disto, está contemplado no Plano Municipal de Saúde a
implantação de mais duas equipes de NASF até 2017. Considerações finais: A implantação do NASF
no município de Itajaí foi um importante passo para aumentar a resolutividade e contribuir na qualificação da Atenção Básica no território. Outro aspecto relevante a ser ressaltado foi o apoio da gestão
que subsidiou a implantação, além da parceria com a Residência Multiprofissional Integrada em Saúde
da Família, a qual fortaleceu o processo. Com esta primeira equipe de NASF no município de Itajaí
procura-se qualificar as ações das ESFs, bem como a assistência e a integração das redes de atenção.
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
ÍNDICE DE INFESTAÇÃO PREDIAL
E SUA RELAÇÃO COM AS
NOTIFICAÇÕES DE CASOS DE
DENGUE EM UM BAIRRO DO
MUINICÍPIO DE QUIXADÁ-CEARÁ
Jéssica Pinheiro Carnaúba, Fernanda Rafaella Barbosa dos Santos, Mariana de Sousa Farias, Suely Paiva de Morais
Resumo
Introdução: No Brasil a dengue ainda apresenta alta letalidade. A identificação precoce dos casos é de
suma importância para a implantação de medidas rápidas e de maneira oportuna, objetivando principalmente evitar a ocorrência de óbitos2. Objetivos: Identificar a relação entre o índice de infestação
predial e notificações de dengue em um bairro de Quixadá. Metodologia: Estudo do tipo epidemiológico descritivo, com abordagem quantitativa e delineamento transversal. Foram utilizados
dados presentes no SINAN, do Controle de Endemias e Vigilância Epidemiológica, referente aos
períodos de janeiro de 2013 a janeiro de 2015. Resultado e discussão: O Indicie Infestação Predial
é visto através da Lista de índice Amostral (LIA), que calcula a quantidade de amostras do mosquito
Aedes aegypti encontrado pelo número de imóveis inspecionados. No mês de janeiro de 2013, a maior
quantidade de focos do mosquito foi encontrada (7,4%), seguido pelo mês de março de 2014 (3%).
Em janeiro de 2015 nenhum foco do mosquito foi encontrado. Vale ressaltar que a OMS preconiza
Índices de Infestações abaixo de 1%. Foram notificados em 2013, 139 casos suspeitos, seguidos por 6
casos em 2014 e 2 casos em 2013. Através desses valores, foi possível perceber a estreita relação que
existe entre o Índice de Infestação Predial e a notificação de casos. Evidencia-se que a quantidade de
amostras encontradas também pode está relacionada às localidades inspecionadas, visto que grande
parte do bairro é formada por comércios1. Conclusão: Observa-se que no município, vários pacientes referem queixas características de dengue, contudo isso não é refletido nos dados do município,
demonstrando haver falhas entre os serviços assistenciais e a Vigilância Epidemiológica. Acredita-se
que ocorra um numero muito superior de casos, porém, não são registrados da forma adequada. Dessa
forma, sugere-se a que novas pesquisas sejam realizadas a fim de responder alguns questionamentos
como: Será que as sorologias para o diagnóstico da dengue estão sendo realizados? Será que os dados
registrados são fidedignos?
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Dengue; Epidemiologia; Notificação de doenças.
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Referências
1 Secretaria da Saúde do Estado do Ceará. Coordenação de Promoção e Proteção à Saúde Caderno de
Informação em Saúde: região Quixadá. Governo do Estado do Ceará, 2013.
2 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Vigilância em saúde: ações inovadoras e resultados: gestão 2011-2014. Brasília, 2015.
Contato: [email protected]
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Sistemas, Políticas, Programas e Serviços de Saúde
INSERÇÃO DE FERRAMENTAS
NO PLANEJAMENTO DAS
VISITAS DOMICILIARES: RELATO
DE RESIDENTES EM SAÚDE DA
FAMÍLIA E COMUNIDADE
Guilherme Coelho Dantas, Vanessa De Bona Sartor, Pablo Antônio Bertasso de Araújo, Scharlene Clasen,
Jessica Jacinto Krug, Lauriana Urquiza Nogueira, Leandro Andrade dos Santos
Resumo
Introdução: Os programas de Residência Multiprofissional em Saúde da Família (educação física,
enfermagem, farmácia, fisioterapia, nutrição, odontologia, psicologia) e Médica em Saúde da Família
e Comunidade da Prefeitura Municipal de Florianópolis têm como cenário principal a Estratégia
Saúde da Família (ESF). Objetivo: relatar as ferramentas utilizadas pelos residentes no planejamento
das visitas domiciliares (VD). Metodologia: as VD são coordenadas a partir da quais as demandas da
área de abrangência são discutidas. Foram criados dois instrumentos: a) um caderno para registrar os
planos de cuidados pactuados com o usuário, destacando, se necessário, a intervenção de outro profissional; b) um mapa da área de abrangência, identificando os usuários acompanhados e a prioridade de
atendimento pelos profissionais. Resultados e discussão: estes registros garantem a longitudinalidade e interdisciplinaridade do cuidado, melhorando o fluxo e controle por parte da equipe, tornando
o cuidado dos usuários mais ágeis e dinâmicos, facilitando a visualização de pontos de referências e
agendamentos das VD, trocas de informações, além de identificar situações a serem matriciadas. Por
outro lado, permanece a hegemonia de ações curativas, em detrimento a promoção à saúde. Destaca-se
que a existência de micro áreas descobertas pela falta de agentes comunitários de saúde em número
suficientes, dificultam a assistência, necessitando-se de resolução por parte da gestão municipal. Considerações Finais: o desenvolvimento das ferramentas utilizadas qualificou e tornou mais eficiente o
planejamento e execução das atividades. Como próximo passo na qualificação do cuidado realizado
pelos residentes, esta a adoção de genogramas e ecomapas para discussão das famílias acompanhadas.
Referências
1 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
2 Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 110 p. ESF, saúde bucal e
núcleo de apoio à saúde da família (NASF) em reuniões semanais nas .
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Atenção Primária; Visita domiciliar; Estratégia Saúde da Família.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
INTEGRAÇÃO DOS
CONHECIMENTOS DE SAÚDE:
VIVÊNCIAS EM CUBA
Bruna Lima Selau, Adriano Tusi Barcelos, Loredana Amaral Marzochella, Michele Cardoso Corrêa, Vanessa
Campes Dannenberg
Resumo
Introdução: Nos últimos anos Cuba tem se tornado referência mundial pela excelência e eficiência no
cuidado em saúde. Apesar de recursos limitados, Cuba especializou-se em recursos humanos resultando no acesso universal à saúde. Isso ocorreu na década de 60 a partir da revolução cubana onde iniciouse a reforma de saúde em cuba, baseando-se na construção de um sistema de saúde único e integral,
público e universal. Objetivo: Relatar as vivencias do estágio optativo na realização do curso “La
Atención Primaría de Salud y la Medicina Familiar en Cuba”. Metodologia: Relato de experiência.
Resultados e discussão: Escolhemos Cuba pela sua qualificação e reconhecimento mundial na atenção primária em saúde, e pelo seu contexto histórico-político, visando aprimorar nosso conhecimento
acerca da atenção primária, uma vez que nossa atuação ocorre na atenção terciária. O curso conta com
aulas presenciais e visitas aos serviços de saúde. Visitamos os principais serviços de saúde da atenção
primária de Cuba, além dos serviços de atenção em saúde mental, tais locais foram determinados de
acordo com o interesse do grupo. Considerações Finais: O modelo de saúde, como o que pudemos
conhecer em Cuba, com maior enfoque na atenção primária, tem possibilitado ótimos resultados.
Mostrando que uma atenção em saúde a partir de tecnologias leves, pode trazer resultados positivos
na saúde com pouco investimento. Assim, Cuba apresenta-se como uma potência na saúde mundial,
apesar de poucos recursos financeiros, cobrindo 100% da população cubana igualitariamente. Entretanto, no Brasil, temos uma privatização da saúde, maior desigualdade social e menor investimento na
atenção primaria quando comparado a atenção terciária, o que dificulta o olhar integral os sujeitos.
Podemos dizer que estamos avançando nessa questão, com a reestruturação dos serviços da atenção
primária como as Estratégias de Saúde da Família, mas ainda há um longo caminho a percorrer. Dessa
forma, o que destacamos nessa experiência foi um aprendizado não somente teórico, mas baseado em
trocas; de olhares, de sentidos, expressões verbais e não verbais, de cultura, e de vivências singulares
através de cada sujeito cubano que tivemos a oportunidade de conhecer.
Referências
1 García GD. Desarrollo histórico de la salud pública em Cuba. Rev Cubana Salud Pública
1998;24(2):110-8.
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Cuba; Saúde pública; Atenção primária à saúde.
Contato: [email protected]
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Resumos
Sistemas, Políticas, Programas e Serviços de Saúde
O IMPACTO DA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM UM
MUNICÍPIO BRASILEIRO
Sarah Persivo Alcântara, Francisca Emanuelly Pinheiro Barros, Nágila Nathaly Lima Ferreira, Fernando
Cavalcante Simões, Luciano Santos da Silva Filho, Ana Cristina Oliveira Barreto, Rebeca Bandeira Barbosa
Resumo
Introdução: Na perspectiva de se alcançar uma melhoria na saúde e operacionalizar os princípios do
SUS, várias estratégias vêm sendo implementadas, como a Educação Permanente em Saúde (EPS)¹.
Logo, surgem as Residências Multiprofissionais em Saúde como dispositivos para a transformação das
práticas de formação em saúde². Nela, os residentes são inseridos nos cenários para uma prática colaborativa, de alta qualidade, focada no paciente, causando impactos positivos no sistema de saúde3. Objetivo: O presente estudo objetiva apresentar os impactos da Residência Multiprofissional em Saúde
em um dos vinte e dois municípios que fazem parte da Residência Integrada em Saúde. Metodologia:
A pesquisa descritiva, comparativa, analítica, de abordagem quantitativa, produzida a partir das produções dos meses de maio e junho de 2015 referentes à terceira turma de residentes. A análise dos dados
foi dividida a partir do cenário de prática e do tipo de intervenção realizada. Resultados e dicussão:
Com a Residência, algumas ESFs passaram a contar com mais enfermeiras e o Nasf foi ampliado para
três equipes. O Nasf Litoral apoia 6 ESFs, 8.261 famílias e 26.822 pessoas. A enfermagem obteve um
aumento dos atendimentos individuais (600), de prevenção (71), puericultura (57) e coletivos (13), evidenciando aspectos positivos na categoria. Os dados apontam que o Nasf Litoral realizou 2.135 procedimentos, com os profissionais Fisioterapeutas (696), Nutricionista (562), Psicólogo (488) e Assistente
social (389). Foram criados 8 grupos de educação em saúde, totalizando 159 participantes. Maia et al.
(2013) sintetiza as ações interdisciplinares realizadas pelos residentes em seus cenários de prática e
afirma que vão de encontro com a Política da Atenção Básica que preconiza o trabalho interdisciplinar
para promoção, prevenção e tratamento da saúde4. Foram realizadas 5 ações intersetoriais e houve
a participação em 4 ações de caráter de controle social. Conclusão: Os dados revelam as inovações
realizadas pelos residentes e a potencialidade do vinculo que proporciona maior adesão ao tratamento,
evidenciados pelos números apresentados no estudo. E embora seja visível o impacto positivo sobre os
serviços de saúde, há pouca literatura relatando tais contribuições, sinalizando a necessidade de mais
estudos sobre o tema.
SUS; Inovação; Internato não médico.
Contato: [email protected]
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Referências
1 Paulino VCP, Bezerra ALQ, Branquinho NCSS, Paranaguá TTB. Ações de educação permanente no contexto da estratégia saúde da família. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2012 jul/set;
20(3):312-6.
2 Silva CT, Terra MG, Camponogara S, Kruse MHL, Roso CC, Xavier MS. Educação permanente
em saúde a partir de profi ssionais de uma residência multidisciplinar: estudo de caso. Rev Gaúcha Enferm. 2014 set;35(3):49-54.
3 Casanova IA, Batista NA, Moreno LR. Residência Multiprofissional em Saúde Percepção dos
residentes sobre a Educação Interprofissional nas práticas colaborativas. Atas CIAIQ, 2015.
4 Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
O SISTEMA DE PROTEÇÃO
SOCIAL BRASILEIRO E
O NEOFAMILIARISMO:
REBATIMENTOS NO CAMPO
DA SAÚDE
Rúbia dos Santos , Michelly Laurita Wiese
Resumo
Nas últimas décadas o Estado brasileiro foi marcado por avanços e retrocessos. Como avanço evidencia-se a Constituição Federal de 1988, pautada em princípios universais e garantia de direitos sociais
através da Seguridade Social: assistência social, previdência social e saúde. Por outro lado, os direitos
estabelecidos por esta constituição foram afetados pelas diretrizes neoliberais a partir dos anos 1990.
As políticas sociais passam a ter um direcionamento pautado por ações focais e descontínuas, impossibilitando concretizar um sistema de proteção social amplo. O texto tem por objetivo fomentar o
debate acerca da politica de saúde em tempos de neoliberalismo e sua tendência ideológica familista.
Para tal realiza-se um levantamento bibliográfico sobre o tema apontando as principais características
da politica de saúde no atual contexto e como a família tem sido requisitada a assumir responsabilidades dos serviços de saúde para a promoção de seu cuidado. A partir desta discussão evidencia-se um
Sistema de Proteção Social centrado na atenção a determinados segmentos sociais vulneráveis em detrimento aos direitos constitucionalmente adquiridos. Martino Bermúdez (1999) inaugura o conceito
de neofamiliarismo, onde sugere que a crise do Estado de bem-estar aparentemente requer uma solução
familiar, no caminho da redução da dependência em relação aos serviços públicos. O neofamiliarismo
é “essa tendência ideológica de fazer da unidade familiar o meio de resolução econômica e política dos
problemas advindos do modelo de racionalidade global (MARTINO BERMÚDEZ, 1999, p. 111).
Essa tendência se percebe na política de saúde que aborda a família como um espaço autônomo, articulado e de resolução de suas necessidades e demandas sociais. Neste sentido, a família passa a ser
responsabilizada pelo aparelho Estatal ao invés de ser amparada.
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Descritores
Proteção social; Política de saúde; Família.
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Referências
1 DRAIBE, S. M. O Welfare State no Brasil: características e perspectivas. Revista Brasileira de
Ciências Sociais, v.3, n.6. São Paulo: ANPOCS, 1998, p.53-78.
2 ESPING-ANDERSEN, G. O futuro do Welfare State na nova ordem Mundial. Revista Lua Nova,
n.35. São Paulo: CEDEC, 1995, p.73-112.
3 MARTINO BERMÚDEZ, M. S. Políticas sociales y família. Estado de bienestar y neo-liberalismo
familiarista. In: Castelli S.; Martino, M. Demandas y oportunidades para el trabajo social. Montevideo: Peal, 1999.
Contato: [email protected]
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Resumos
Sistemas, Políticas, Programas e Serviços de Saúde
OS DESAFIOS DOS
PROFISSIONAIS RESIDENTES
NA CONSOLIDAÇÃO DO
NASF: UMA PERSPECTIVA
MULTIPROFISSIONAL
Sarah Persivo Alcântara, Francisca Emanuelly Pinheiro Barros, Nágila Nathaly Lima Ferreira, Fernando
Cavalcante Simões, Luciano Santos da Silva
Resumo
Introdução: Os últimos anos têm representado diversos e significativos avanços no Sistema Único de
Saúde – SUS, dentre eles a Estratégia Saúde da Família – ESF, o Núcleo de Apoio à Saúde da Família
e as Residências Multiprofissionais em Saúde, todos com a perspectiva ampliada do processo saúdedoença e da atividade interdisciplinar como geradora de vínculo entre as ciências sociais e a saúde¹.
Objetivo: Elencar os desafios que vem sendo enfrentados para a consolidação do NASF a partir da
experiência da residência multiprofissional em saúde.. Metodologia: Trata-se de um estudo de caráter
descritivo, com abordagem qualitativa do tipo relato de experiência. Realizou-se a partir das vivências
dos meses de abril e maio do ano de 2015, tendo como base três etapas diferentes, a saber: a escolha do
território de atuação, o processo de territorialização desse espaço e a inserção nos serviços do NASF.
Resultados e discussões: Os principais desafios encontrados foram: número elevado de equipes de
saúde apoiadas; cronograma de carros ineficiente; mudanças de limites territoriais, coordenação e
redirecionamento dos fluxos²; implementação de atendimentos compartilhados e educação em saúde;
e o exercício do protagonismo político com a comunidade. O que permite inferir que a inserção dos
residentes no NASF é uma estratégia positiva para a preparação de profissionais que saibam utilizar as
ferramentas deste serviço através da imersão no contexto da prática ao longo do processo formativo³,
possibilitando o reconhecimento desses desafios como ponto de partida para a proposição de estratégias para o melhoramento e aperfeiçoamento do SUS, seja através da qualificação dos serviços ou ainda
do fortalecimento do controle social. Considerações finais: A partir da inserção e do trabalho dos
residentes, é válido salientar a gama de desafios encontrados no contexto da atenção primária. Dentre
eles, cabe considerar primeiramente as questões estruturais, como desafios que possam dificultar e até
mesmo inviabilizar a prática da equipe, bem como o desafio de implementar práticas e processos de
trabalho diferenciados dos quais as equipes estão habituados, como a educação em saúde e o estímulo
ao protagonismo cidadão dos usuários dos serviços.
Contato: [email protected]
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Descritores
SUS; Atenção primária em saúde; Vulnerabilidades.
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Referências
1 Duarte LR, Silva DSJR, Cardoso SH. Construindo um programa de educação com Agentes Comunitários de Saúde. Interface (Botucatu) [online]. 2007, vol.11, n.23, pp. 439-447.
2 Viana PN, Assis MMA. Acesso à Estratégia Saúde da Família em Feira de Santana-BA: Organização
da rede, construção de práticas e relações. [Apresentado no XVII Seminário de Iniciação Científica da
UEFS; 2011; Feira de Santana, Brasil].
3 Nascimento DDG, Oliveira MAC. Competências profissionais e o processo de formação na residência multiprofissional em Saúde da Família. Saúde soc. [online]. 2010, vol.19, n.4, pp. 814-827. ISSN
0104-1290.
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO
DOS PACIENTES INTERNADOS
POR DIABETES MELLITUS
EM HOSPITAL DE ENSINO NO
SUL DO BRASIL: RELAÇÃO
DE CUSTO E TEMPO DE
INTERNAÇÃO
Juliano Rodrigues Adolfo, Tania Cristina Malezan Fleig, Mariana Portela De Assis, Andréa Henes Wiesioek
Resumo
Descritores
Diabetes mellitus; Doenças metabólicas; Tempo de internação.
Contato: [email protected]
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Referências
1 Bahia L, Coutinho ESF, Barufaldi LA, et al. The costs of overweight and obesity-related diseases in
the Brazilian public health system: cross-sectional study. BMC public health, v. 12, n. 1, p. 440, 2012.
2 Georg AE, et al. Análise econômica de programa para rastreamento do diabetes mellitus no Brasil. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 39, n. 3, p. 452-460, Junho de 2005.
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Introdução: O diabetes mellitus (DM) é considerado problema de saúde pública prevalente, em ascendência, oneroso do ponto de vista econômico e social. É um grupo de doenças metabólicas em
que a glicose no sangue está acima dos níveis normais, devido à insuficiência da liberação de insulina
ou resposta inadequada das células a este hormônio. Quando não diagnosticada precocemente ou
não tratada adequadamente, pode ser acompanhada de várias complicações, tendo grande impacto na
morbimortalidade. Objetivo: Avaliar o perfil e o tempo de internação dos pacientes hospitalizados
por DM em um Hospital de Ensino do interior do Rio Grande do Sul, relacionando ao custo que
este representa para o Sistema Único de Saúde (SUS). Metodologia: Estudo transversal, amostra de
40 pacientes internados e diagnosticados com patologia de DM (CID E100-E149 correspondente),
no período de maio/2014 a maio/2015. Para a coleta de dados foi realizada a busca em prontuário
eletrônico, através do sistema informatizado MV2000. O custo do paciente internado pelos CIDs
E100-E149, foi verificado através do SIGTAP/DATASUS. Resultados e discussão: Dos 40 pacientes
avaliados, 2 foram excluídos, por serem menores de 18 anos. Da amostra analisada, a idade média foi de
53,21±18,1 anos e 23 eram mulheres (60,5%). Conforme consulta ao SIGTAP, o custo total mínimo
hospitalar para o SUS em período de até 4 dias é de R$ 360,80, tendo em vista que neste estudo a
média de internação foi 7,55±5,5 dias, esta patologia representa gastos superiores aos instituídos em
Tabela de procedimentos, medicamentos e OPM do SUS. Considerações finais: Ações preventivas
na atenção primária em saúde e o acompanhamento multiprofissional adequado poderão auxiliar no
controle das doenças crônicas, reduzindo as complicações advindas destas, o que por si melhora a
qualidade de vida de pacientes diabéticos, educa para os cuidados fundamentais que podem minimizar
a exacerbação da doença, contribuindo para a diminuição dos recursos empregues, consequentemente,
reduzindo os custos para o SUS.
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Sistemas, Políticas, Programas e Serviços de Saúde
RESIDÊNCIAMULTIPROFISSIONAL
EM SAÚDE DO IDOSO: RELATO
DE EXPERIÊNCIA NA ESTRATÉGIA
DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Rosiléa Clara Werner, Lislei Teresinha Preuss, Raquel Haidê Santos Aldrigue , Rayza Assis de Andrade
Resumo
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Introdução: O envelhecimento populacional ocorrido no mundo a partir do século XX, fez com que
o panorama de cuidado com a pessoa idosa fosse modificado, exigindo serviços de saúde especializados
e diferenciados. O programa de Residência Multiprofissional em Saúde propõe a formação para a
atenção integral à saúde e de práticas que contemplem ações de promoção, proteção, prevenção, cura
e reabilitação da saúde associando a prática profissional aos conhecimentos teóricos de cada profissão.
O programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso integra profissionais das áreas de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Odontologia e Serviço Social. Objetivo: Apresentar a experiência
de Programa Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso inserido em uma Unidade de Estratégia
de Saúde da Família (ESF) que abrange aproximadamente 12 mil pessoas e cerca de 1500 idosos adscritos. Metodologia: utilizou-se a territorialização para reconhecimento de área e levantamento do
perfil epidemiológico, por meio de visita domiciliar para 410 idosos da área de abrangência da ESF.
Os idosos foram atendidos de forma uniprofissional e multiprofisisonal dependendo das necessidades.
Para as Atividades físicas e de educação em saúde utilizou-se abordagem coletiva semanal. Resultados
e discussão: Foi desenvolvido um plano de atividades para serem realizadas com a população acompanhada, buscando a melhoria do acesso à saúde, bem como, a promoção e recuperação da saúde quando
necessário. A experiência de atendimento multiprofissional pelos residentes, possibilitou a troca de conhecimento entre as profissões, através de atividades planejadas e executadas em equipe, promovendo
a interdisciplinaridade, a integralidade e humanização na assistência à saúde do idoso proporcionando
a melhoria das condições de vida e saúde. É importante destacar que todos os profissionais envolvidos
tinham sua especificidade, que contribuíram para o atendimento integral aos idosos. A escuta ativa
foi o elo no atendimento multiprofissional. Considerações finais: A experiência relatada demonstra
e ratifica a importância de trabalhar com equipes compostas por diferentes profissões na atenção à
saúde do idoso. O idosos necessitam de programas e ações que atendam a complexidade do processo
de envelhecimento e essas ações devem ser realizadas com objetivo de melhorar a qualidade de vida e
conservação da dignidade do indivíduo.
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O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
SIREMU: UMA POTÊNCIA DE
EFETIVIDADE DA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM
SAÚDE DA FAMÍLIA (RMSF)
Lidiane Almeida Moura, André Luís Façanha da Silva
Resumo
Introdução: A Residência Multiprofissional em Saúde da Família (RMSF) como forma efetiva de formação, tem desenvolvido estratégias de aproximar o profissional em saúde da realidade social e do
trabalho no SUS, e tem desenvolvido propostas de Sistema de Informação, reunindo indicadores de
efetividade dos programas de formação em serviço construindo uma plataforma informatizada aplicada
a processos de avaliação educacional para programas de RMSF1, o Web SIREMU. Objetivo: Apresentar
o desenvolvimento de um Sistema de Informação que reúne indicadores de efetividade do trabalho
em nível de educação em serviço que proporcione uma visão do processo de atuação. Metodologia:
O presente estudo pretende descrever a construção e operacionalização do sistema de informação Web
SIREMU como uma ferramenta de investigação avaliativa no programa de RMSF.. Resultados: O Web
SIREMU é uma Plataforma Informatizada que propõem a evidenciar a importância de potencializar
as ações sejam coletivas ou individuais com a implementação de protocolos e elaboração de estratégias
específicas e multiprofissionais que aproximem das necessidades de saúde dos territórios, que ao longo
do processo de formação pode gerar dados qualitativos e quantitativos acerca dos impactos do programa
e seus atores envolvidos, corpo discentes, docente, sistema de saúde local e instituição responsável pela
oferta do programa.. Discussão: Com as transições epidemiológicas, demográficas e nutricionais decorrente da mudança ocorrida no quadro sanitário da população brasileira, tem instigado ao setor saúde
criação de novos modelos de assistência e informação. Drumond Júnior em 20063, diz que “os sistemas
de saúde estão passando por muitas transformações acompanhando a implantação do SUS, o desenvolvimento de tecnologias de informação e informática e a ampliação do uso da epidemiologia nos serviços
de saúde”. Portanto, a informação em saúde é o apoio para a gestão dos serviços, pois orienta a implantação, acompanhamento e avaliação dos modelos de atenção à saúde e das ações de prevenção e controle
de doenças.. Conclusão: O Web SIREMU como tecnologia de informação em saúde se apresenta como
uma ferramenta do processo de formação em saúde, através dos resultados de situações vivenciadas em
serviço da RMSF, revelando o indivíduo e o coletivo aos financiadores do processo, mostrando através
de dados, evidenciando a qualidade profissional dos profissionais residentes que o SUS forma.
Contato: [email protected]
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Descritores
Residência; Serviços de Informação.
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Referências
1 Silva ALF; Carvalho WRL; Santos RL; Souza LF; Chagas MIO. Sistema de informação da residência multiprofissional em Saúde da Família de Sobral-CE: Em busca de indicadores de efetividade dos
programas de formação em serviço. Semiárido, estado, políticas e saúde, coleção Mossoroense, Edições
Universitárias, 2012.
2 Silva ALF; Parente JRF; Vasconcelos MIO; Silva MMS; Dias MSA.SIREMU: Uma tecnologia de informação nos processos de trabalho na Estratégia Saúde da Família. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria da
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento da Gestão e regulação do Trabalho na Saúde.
3 Drumond Júnior M. Epidemiologia em Serviços de Saúde: conceitos, Instrumentos e Modo de fazer. Tratado de Saúde Coletiva. Org. CAMPOS SWG et. al. São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2006.
4 Brasil.Ministério da Saúde. Trabalhadores de saúde e a saúde de todos os brasileiros: práticas de
trabalho, gestão, formação e participação. Documentos preparatórios para a 3ª Conferência Nacional de
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Brasília, 2005.
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Resumos
Sistemas, Políticas, Programas e Serviços de Saúde
UMA APROXIMAÇÃO COM
A ATENÇÃO EM CUIDADOS
PALIATIVOS
Michelly Laurita Wiese, Danielle Ferreira de Araujo
Resumo
Introdução: Este trabalho é referente à experiência de uma assistente social residente que cursou
estágio externo em uma unidade especializada em pacientes oncológicos com diagnóstico de Cuidados
Paliativos, tratamento destinado aos usuários com canceres avançados e sem possibilidade de cura.
Esta unidade possui como finalidade propiciar o atendimento ativo e integral destes sujeitos, voltando
o tratamento ao alivio do sofrimento, da dor e dos demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais. Objetivos: Observação e o acompanhamento do atendimento desenvolvido pelo assistente
social que integra a equipe multidisciplinar da unidade, composta por profissionais de enfermagem,
medicina, psicologia, nutrição e fisioterapia, além de ofertar atividades de terapia ocupacional e atendimento de capelania. Metodologia: Acompanhamento das assistentes sociais da unidade nas consultas
ambulatoriais, visitas domiciliares, durante a internação, no serviço de pronto atendimento, nas reuniões de pós-óbito, dos acompanhantes e de família. Discussão: Tanto o diagnóstico inicial com possibilidade de cura, quanto o prognóstico do estágio avançado do câncer e sua incurabilidade, causam
impactos importantes no meio social, na família, no trabalho, etc., e geralmente é preciso modificar
o modelo de funcionamento e organização familiar anterior para adaptar-se às novas circunstâncias
que o usuário passa a apresentar. Ainda que as circunstâncias, como dependência, não sejam novas, o
avanço da doença e o gradativo aumento da dependência acentuam os conflitos familiares e as carências preexistentes, implicando na renda e exigindo uma reorganização familiar. Considerações finais:
O trabalho dos assistentes sociais na instituição resulta imprescindível para que estas famílias possam
acessar, em meio a todas estas transformações, o máximo de recursos disponíveis pelas políticas sociais,
a fim de amenizar esse quadro, garantir direitos e propiciar que o processo de adoecimento e morte
ocorre de forma humanizada.
Referências
1 BRASIL. Atenção de Média e Alta Complexidade no SUS. Conselho Nacional de Secretários de
Saúde. Brasília. 2007.
2 ________Portaria Interministerial nº 1.077. 2009.
3 INCA. Cuidados Paliativos. Disponível em://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=474
Descritores
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Cuidados paliativos; Morte; Assistente Social.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
VIÉS DE AFERIÇÃO: AS
LACUNAS QUE DIFICULTAM
OS PROCESSOS LABORAIS
EM UM CENTRO DE ATENÇÃO
PSICOSSOCIAL
Vivian Marx, Andressa Henke Belle, Graziela Rosa da Silva
Resumo
Introdução: Ao examinar o contexto de trabalho de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS),
identificamos um campo potente de intervenção. O Sistema Único de Saúde (SUS) propõe ações,
que nos serviços precisam ser estruturadas e planejadas de acordo com suas peculiaridades. Frente a
isso, ressalta-se a importância da compreensão adaptativa aos momentos que ocorrem na assistência,
aos cenários, para que os agentes de saúde sejam capazes de realizar um atendimento de qualidade¹.
Objetivo: Descrever as dificuldades encontradas na coleta de dados dos prontuários de usuários de
um CAPS, bem como, apresentar as lacunas que permeiam os processos laborais. Metodologia: Foi
construído um banco de dados através do mapeamento de 365 prontuários, destes, foram processados
216, selecionados por estarem disponíveis no arquivo no momento da coleta. A análise realizada foi
qualitativa e quantitativa. Resultados: A maioria dos usuários (68%) era do sexo feminino e a faixa
etária predominante foi 41-50 anos. Os registros de cartão nacional do SUS foram encontrados em
(87,5%) dos prontuários. A presença do Cadastro de Pessoa Física (CPF) foi inexiste em (17,6%) dos
prontuários. Familiar e/ou responsável pelo usuário somente em (64%) dos prontuários existia. Apenas
em (7,4%) consta o serviço da atenção básica vinculado. Em relação à escolaridade apenas (40,7%)
apresentam descrição. Conclusões: Acredita-se que seja de extrema importância definir e planejar
conduta de saúde pública, visando uma previsão de ações assistenciais em saúde. As lacunas identificadas através do banco de dados evidenciaram que o viés de aferição é uma das grandes dificuldades
encontradas, impactando no planejamento de ações assistenciais. A falta de dados nos prontuários
dificulta a construção integral e intersetorial do Projeto Terapêutico Singular de cada usuário. Nesse
sentido, identifica-se a necessidade de o serviço realizar uma reorganização dos prontuários, a fim de
diminuir os equívocos referentes à falta e/ou má documentação e registros das informações, objetivando a qualificação dos processos de trabalho.
Referências
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Descritores
Processos laborais; CAPS; Prontuários.
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interdisciplina
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1 Tronchin DMR, Melleiro MM, Takahashi RT. A qualidade e a avaliação dos serviços de saúde e de
enfermagem. In: Kurcgant P. coordenadora. Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2010. cap.7. p.75-88.
Contato: [email protected]
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Sistemas, Políticas, Programas e Serviços de Saúde
VIVÊNCIAS DOS RESIDENTES
DE URGENCIA E EMERGENCIA
NO SAMU: UMA ABORDAGEM
MULTIPROFISSIOAL
Karla Orlany Alves Costa Gomes, Michelle Alves Vasconcelos Ponte, Vicente de Paulo Teixeira Pinto, Helanio
Arruda Carmo, Denise Tavares de Mesquita, Maria do Patrocínio Barros Neta, Marlen Vasconcelos Alves Melo
Resumo
Introdução: O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 192 (SAMU) faz parte da Política Nacional de Urgências e Emergências, desde 2003, e ajuda a organizar o atendimento na rede pública
prestando socorro à população em casos de emergência¹. Considerando-se que as urgências não se
constituem em especialidade médica ou de enfermagem e que a atenção dada à área ainda é bastante
insuficiente². Nesse contexto, inserem-se os programas de residência multiprofissional em Urgência
e Emergência criadas a partir da promulgação da Lei n° 11.129 de 2005³, cujo objetivo é desenvolver
nos profissionais de saúde competências que trabalham diretamente na assistência exigindo destes
conhecimentos técnicos e científicos. Objetivo: Relatar a experiência por residentes de urgência e
emergência no atendimento pré-hospitalar oferecido pelo SAMU. Metodologia: O estudo consiste
em um relato de experiência baseado na vivencia dos residentes, realizado no período de Junho e Julho
de 2015, produzido por meio de métodos descritivos e observacionais. Resultados e discussões: O
presente estudo iniciou-se com o levantamento das dimensões de análise, críticas e experiências vividas
no SAMU. Os profissionais residentes participavam das ocorrências nas Unidades de Suporte Básico
e Avançado, bem como acompanhavam as atividades na Central de Regulação. De forma prática, o
Enfermeiro, atuando de acordo com suas competências e atribuições já definidas pelas referidas portarias, aliado aos demais residentes de Nutrição, Farmácia e Fisioterapia, os quais apresentavam de
forma conjunta seus principais questionamentos e desafios, principalmente pela sua primeira atuação
no setor pré-hospitalar e onde os possibilitou aprendizados, tais como: socorrer, imobilizar, trabalhar
em equipe, agir, tomar decisão nas diversas situações vivenciadas: trauma ou clínico, da parada cardiorrespiratória a uma hipoglicemia. A atividade foi importante por torná-los mais capacitados para
atuar em situações de urgência e emergência. Considerações finais: Reconhecendo a relevância dos
programas de residência multiprofissional a partir dos tirocínios adquiridos, observamos a importância
e a contribuição dos residentes perante o conhecimento multidisciplinar de forma pratica e teórica.
Dessa forma, amplia-se o crescimento e os avanços no atendimento pré-hospitalar, seguindo a divisão
de experiências e ações, que beneficiaram a qualidade da assistência aos pacientes atendidos.
Contato: [email protected]
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Descritores
Atendimento pré-hospitalar; Urgência e Emergência; Residência.
multip
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interdisciplina
ridade
Referências
1 BRASIL. Ministério da Saúde. Samu 192 e a política nacional de atenção às urgências.
2 Ministério da Saúde-Politica Nacional de Atendimento as Urgências e Emergências. Brasília – DF.
2006. 3.ª edição ampliada
3 MANZI, M.N. et al. A enfermagem como integrante da residência multiprofissional em um hospital
universitário: relato de experiência Português/Inglês. Rev enferm UFPE on line., Recife, 7(esp):42816, maio., 2013.
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
A ATUAÇÃO DO RESIDENTE
FISIOTERPEUTA NA EQUIPE
MULTIPROFISSIONAL EM UMA
UNIDADE MATRICIAL DE SAÚDE:
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Letícia Andrade Silva, Gilda Mayumi Garcez da Silva Honda, Isabel Aparecida Porcatti de Walsh
Resumo
Introdução: a fisioterapia tem regulamentação e competência para desenvolver seu trabalho em todos
os níveis de atenção à saúde. Porém, na Atenção Primária (AP), só agora seu papel tem sido firmado.
O fisioterapeuta se soma a uma equipe multiprofissional contribuindo com avaliações e condutas que
visam a integralidade e melhoria da assistência prestada. Objetivo: relatar a experiência da rotina do
residente fisioterapeuta (RF), atuando junto a uma equipe multiprofissional em uma Unidade Matricial de Saúde (UMS). Metodologia: as atividades feitas pelo RF são organizadas por um cronograma
previamente estabelecido no início do ano, podendo sofrer modificações conforme novas demandas.
Estas ocorrem de segunda a sexta, no período integral, na UMS e em seu território de abrangência.
Durante a semana as atividades se dividem em visitas domiciliares multiprofissionais, atendimentos
específicos e/ou multiprofissionais, atividades individuais e/ou coletivas, educações continuadas, educações em saúde, discussões de casos, aulas teóricas, reunião de tutoria, além de projetos de extensão. O
público-alvo é o usuário (atenção individual), este e seus familiares ou este participando de atividades
coletivas. O trabalho é feito de maneira ética e humana, visando a promoção e prevenção, consistindo
em acolhimento, avaliações, educações em saúde, orientações, tratamento, encaminhamento, de acordo com a especificidade de cada caso, sempre com decisões conjuntas da equipe multiprofissional. Resultados e discussão: o RP participa de diversas atividades para ampliar o conhecimento e a prática
profissional na AP, tanto no aspecto individual da profissão como multiprofissional. Fica em contato
com públicos variados, presencia o contexto familiar destes e da comunidade em que se encontram. É
importante que na formação profissional de um fisioterapeuta, haja um maior contato e capacitação
para o trabalho na AP, pois esta área visa a promoção, prevenção e educação em saúde, de caráter interdisciplinar. Considerações finais: considerando que a educação é tarefa de todos os profissionais de
saúde, insere-se em todas as atividades e deve ocorrer em todo e qualquer contato entre o profissional
e a população, o trabalho na AP tem possibilitado ao fisioterapeuta, além das competências técnicas
que lhe são inerentes, a realização do trabalho de educação em saúde, em equipe interdisciplinar, em
todas as atividades, visando estratégias e ações para a atenção integral individual e coletiva.
Contato: leticia. [email protected]
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social
Descritores
Fisioterapia; Educação em saúde; Atenção primária à saúde.
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Referências
1 Brasil. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior.
Resolução CNE/CES 4, de 19 de fevereiro de 2002.
2 Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia. Acesso em: 1 de
setembro de 2015. Disponível em: http:// portal.mec. gov.br/cne/arquivos/pdf/CES042002.pdf.
3 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política
Nacional de Atenção Básica. Brasília, 2007. Acesso em: 1 de setembro de 2015. Disponível em: http://
dab.saude.gov.br/docs/publicacoes/pactos/pactos_vol4.pdf
4 Leonardo HP, Maria Alice JC, Leandro TP, Marcos SF. Atuação do fisioterapeuta na Atenção Básica
à Saúde: uma revisão da literatura brasileira. [Internet]. Jan-Mar 2011; 14(1): 111-119. Disponível em:
http://www.fisioterapia.com/public/files/artigo/artigo18.pdf
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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temático
Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
A EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA
PREVENÇÃO AO TABAGISMO
NOS POLOS DA ACADEMIA
DA CIDADE DO MUNICÍPIO DE
ARACAJU/SERGIPE
Taline Santos Almeida, Ilva Santana Santos Fonseca
Resumo
Descritores
Tabagismo; Educação em saúde.
Contato:
Contato: [email protected]
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social
Referências
1 BRASIL, Academia da Saúde. Ministério da Saúde. Brasília, 2014. Biblioteca Virtual em Saúde do
Ministério da Saúde. Disponível em: www.saude.gov.br/bvs, em 20 de agosto de 2015.
2 BRASIL, Apresentação e orientações técnicas. Instituto Nacional de Câncer. Parece inofensivo, mas
fumar narguilé e como fumar 100 cigarros. Brasília, 2013. BRASIL, Instituto Nacional de Câncer;
Ministério da Saúde. Atlas de Mortalidade por Câncer no Brasil. Rio de Janeiro INCA, 2007.
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ridade
Introdução: O tabagismo se tornou um grave problema de saúde pública no Brasil e é fator causal de
quase cinquenta diferentes doenças incapacitantes e fatais, respondendo por 45% das mortes por infarto
do miocárdio, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica, 25% das mortes por doença cérebro vascular, 30% das mortes por câncer e 90% dos casos de câncer de pulmão ocorrem em fumantes,
como também desencadeia e agrava condições como a hipertensão e diabetes. Responsável pela morte de
05 milhões de pessoas anualmente no mundo, no Brasil são 200 mil mortes anuais e se a atual tendência
de consumo se mantiver, em 2020, serão 10 milhões de mortes por ano e 70% delas acontecerão em países
em desenvolvimento (INCA, 2007). O ministério da saúde através da lei federal n° 7.488/96 criou o Dia
Nacional de Combate ao Fumo sendo comemorado em 29 de agosto e tendo como objetivo reforçar as
ações nacionais de sensibilização e mobilização da população brasileira para os danos sociais, políticos,
econômicos e ambientes causados pelo tabaco. De acordo com a essa lei, o poder executivo através do
ministério da saúde promoverá uma campanha de âmbito nacional, visando alertar a população brasileira
a respeito dos malefícios advindos do uso do fumo (BRASIL, 2013). Pensando na proposta do ministério
da saúde e diante dos dados sobre as doenças e mortes relacionadas ao tabagismo expostos anteriormente,
a Coordenação de Promoção a Saúde através da residência multiprofissional realizou ações de educação
em saúde na Academia da Cidade. Objetivos: Contribuir para a promoção da saúde através da educação.
Sensibilizar os participantes da academia da cidade do município sobre os riscos de saúde, os danos sociais,
políticos, econômicos e ambientais causados pelo uso do tabaco. Demonstrar os riscos a saúde provocado
pelo tabaco e a relação do tabagismo com a qualidade de vida. Metodologia: Foram desenvolvidas dinâmicas competitivas entre todos os participantes presentes na aula matinal de cinco pólos da academia da
cidade com tema alusivo ao tabagismo, com duração média de uma hora. A dinâmica aconteceu em cinco
pólos de diferentes bairros do município e teve uma participação média de trinta usuários por pólo. Os
alunos foram divididos em três equipes de aproximadamente dez pessoas, onde cada equipe teve como
missão levar o maior número de cigarros ilustrativos para as doze cestas de papelão nomeadas com os principais riscos do uso do tabaco, essas cestas se encontraram a aproximadamente vinte metros de distância e
só será permitido um cigarro por vez e por integrante de cada equipe a cada rodada, ganhará a equipe que
no final da dinâmica contar mais cigarros nas cestas. Após a dinâmica foi realizado uma roda de conversa
com todos os participantes envolvidos na atividade e discutido, explanado e esclarecido os riscos do uso
do tabaco e a relação do tabagismo com a qualidade de vida, ainda foi orientado os alunos e profissionais
da academia sobre o fluxo de tratamento do tabagismo do município. Resultados e discussão: As ações
foram bem acolhidas pelos pólos da academia da cidade visitados, ao todo contaram com as participações
de cento e cinquenta pessoas que em geral se mostraram bem receptivas, participando ativamente da dinâmica e esclarecendo suas dúvidas, curiosidades, levando questionamentos e relatos de experiências sobre
o tabagismo, evidenciando assim o interesse dos alunos e a necessidade de diversas informações desse
público sobre o assunto. Considerações Finais: Por fim, ressalta-se a importância dos profissionais de saúde
buscar intervenções a exemplo da compartilhada nessa experiência, a fim de sensibilizar a população sobre
os riscos causados pelo uso do tabaco, como também a possibilidade de redução do uso e a expectativa de
uma melhor qualidade de vida.
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
AIMPLANTAÇÃODOPROGRAMADE
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL
EM URGENCIA E EMERGENCIA –
RELATO DE EXPERIÊNCIA
José Henrique Linhares, Vicente De Paulo Teixeira Pinto, Keila Maria De Azevedo Ponte Marques, Michelle
Alves Vasconcelos Ponte, Denise Lima Nogueira, Renaud Ponte Aguiar, Élcia Maria Mendes Portella
Resumo
Introdução: A implantação do Programa de Residência Multiprofissional em Urgência e Emergência
ocorreu em um hospital filantrópico, com área instalada a serviço do Sistema Único de Saúde (SUS), de
referência para toda a zona norte do estado do Ceará, com população de aproximadamente 1.750.000
habitantes, oriundos de 61 municípios. É Hospital de Ensino certificado pelo MS/MEC, através da
portaria interministerial 2576 de 10/10/2007, conta com equipe multidisciplinar, desenvolvendo atividades em assistência, ensino, pesquisa e extensão. Assim, considerando a capacitação dos enfermeiros,
nutricionistas, fisioterapeutas e farmacêuticos na assistência em Urgência e Emergência, como busca de
qualificação do atendimento nestas áreas, especificamente no cuidado ao paciente grave,1 tivemos como
proposta, discutir o processo saúde/doença inserido no contexto político-científico-técnico e ético da
região em geral, através da construção e reconstrução de conhecimentos e atitudes no que se refere
aos processos de produção das áreas contempladas pela Residência Multiprofissional na saúde da população. Objetivo: Relatar a experiência da implantação do Programa de Residência Multiprofissional
em Urgência e Emergência (RMUE). Metodologia: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência.
Resultados e discussão: O Programa de Residência Multiprofissional tem o propósito de especializar
profissionais na atenção de Urgência e Emergência, próxima a de excelência, dentro da visão holística
do ser humano, que tem necessidades individuais e específicas, onde o profissional deve atender a cada
indivíduo de forma singular considerando a necessidade de pessoal habilitado para desenvolver ações
nesta área definida como estratégica para o SUS2. Deste modo, o processo atual de formação deve ser
articulado com o mundo do trabalho, rompendo a separação existente entre teoria e prática, e estimulando os profissionais a desenvolver um olhar crítico, reflexivo que possibilite transformação dos métodos, tendo em vista a resolubilidade e a qualidade dos serviços prestados à comunidade. Nessa perspectiva, é desejável que os profissionais de saúde tenham um perfil generalista e problematizador, e que sejam
preparados para trabalhar em equipe multiprofissional, atuando de acordo com os princípios e diretrizes
do SUS para a integralidade da atenção e o enfrentamento efetivo de todas as questões relacionadas à
saúde e vivenciadas na prática laborativa. Considerações Finais: A implantação da RMUE, nos núcleos
de saberes da enfermagem, nutrição, farmácia e fisioterapia, teve como finalidade aprimorar a aplicação
da Sistematização da Assistência, proporcionando vivências no processo de Gerenciamento da RMUE,
desenvolvimento de atividades nas áreas de concentração temática da Urgência/Trauma, por meio da
inserção dos residentes nos processos assistenciais na Rede de Atenção às Urgências e Emergência, e
implementando a pesquisa como instrumento de construção de saberes e práticas nessa área de atuação.
Contato: [email protected]
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humanização
social
Descritores
SUS; Urgência e emergência.
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interdisciplina
ridade
Referências
1 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno de atenção domiciliar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de
Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
2 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Residência multiprofissional em saúde: experiências, avanços
e desafios / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Departamento de Gestão da Educação em Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
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Eixo
temático
Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
A IMPORTÂNCIA DA
ESTIMULAÇÃO PSICOMOTORA
DENTRO DA HOSPITALIZAÇÃO
PEDIÁTRICA: RELATO DE
EXPÊRIENCIA DE UMA EQUIPE
DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Daniel Tietbol Costa, Beatriz Paulo Biedzycki, Bruna Lima Selau, Adriano Tusi Barcelos, Flávia Lago Dorneles
Resumo
Introdução: A hospitalização na infância atua como uma experiência negativa sobre o desenvolvimento da criança. O hospital, em geral, é um lugar desconhecido, com restrição de espaço físico e ausência
de estímulos adequados¹. Além disso, quanto maior o tempo de permanência da criança a esse tipo
de experiência, maior será o risco de atraso no desenvolvimento motor². Objetivo: Relatar sobre um
programa de intervenção motora realizado pelo profissional de educação física em uma unidade hospitalar pediátrica. Metodologia: Relato de experiência. Resultados e discussão: Sabendo que, nos
primeiros anos de vida ocorre uma maior plasticidade cerebral e que a primeira infância é marcada por
intensos processos de desenvolvimento, fica evidente a importância da oferta de diferentes estímulos
e oportunidades para que possam desenvolver cada uma de suas aptidões. Tendo em vista a melhora
e manutenção dos padrões motores dos pacientes é desenvolvido um programa de estimulação psicomotora por profissionais de educação física de um hospital universitário. No programa as atividades
realizadas são planejadas de acordo com as possibilidades e singularidades dos pacientes, podendo
assim serem efetuadas em diferentes ambientes. As atividades realizadas baseiam-se em mobilizações
articulares, estimulação audiovisual, sensório-motora e proprioceptiva e contemplam valências como,
força, flexibilidade, agilidade e equilíbrio. Considerações Finais: Pesquisas têm demonstrado a importância de intervenções adequadas para o desenvolvimento motor da criança hospitalizada, sendo elas
preventivas ou corretivas. Muitos estudos mostram haver melhora da aquisição de habilidades motoras
em crianças que receberam estimulação motora³.
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coletividad
e
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Descritores
Desenvolvimento infantil; Atividade motora; Educação física e treinamento.
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interdisciplina
ridade
Referências
1 Bortolote GS, Brêtas JRS. O ambiente estimulador ao desenvolvimento da criança hospitalizada.
Rev Esc Enferm USP. 2008; 42(3): 422-9.
2 Nobre FDA., et al. Estudo Longitudinal do Desenvolvimento de Crianças Nascidas Pré-Termo no
Primeiro Ano Pós-natal. Psicologia: Reflexão e Crítica, 22(3), 362-9, 2009.
3 Panceri C. et al. A Influência da Hospitalização no Desenvolvimento Motor de Bebês Internados no
Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Revista HCPA, 32(2):161-8, 2012.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
A INSERÇÃO DE FISIOTERAPEUTAS
RESIDENTES EM UMA EQUIPE DE
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Millene Albeche Peduce, Luana Medeiros Herdina, Keila Cristiane Deon, Giclenaine Jacobsen Albrecht,
Ana Amélia Nascimento da Silva Bones
Resumo
Introdução: A Fisioterapia vem destinando sua atenção quase que exclusivamente para o nível terciário de atenção em saúde, devido à formação, ainda muito voltada para o caráter curativo e reabilitador
da profissão. A nova realidade epidemiológica e o atual modelo de saúde contribuíram para o surgimento de mudanças na formação e na construção de um novo perfil de profissionais. Nesse sentido, a
formação dos fisioterapeutas necessita expandir-se também para a atenção primária, através da inclusão e valorização dos conhecimentos inerentes à Saúde Coletiva, ao Sistema Único de Saúde e às Ciências Sociais1,2. Objetivo: Relatar a experiência de inserção de duas residentes de fisioterapia em uma
Estratégia de Saúde da Família (ESF). Metodologia: Este estudo consistiu em um relato de experiência que descreve a vivência de fisioterapeutas residentes junto a uma equipe de ESF no município do
Porto Alegre durante a inserção no local como campo de prática de um Programa de Residência Multiprofissional em dois períodos distintos, de novembro de 2014 a março de 2015 e de março a agosto
de 2015. Resultados e discussão: Durante o período citado, as residentes acompanharam as visitas
ao território e aos domicílios dos usuários vinculados ao serviço, juntamente aos agentes comunitários
de saúde (ACS). Essas visitas propiciaram um conhecimento da realidade vivenciada pelos usuários,
bem como a aproximação com as situações de vulnerabilidade social. Além das visitas domiciliares, as
residentes se inseriram em atividades do Programa Saúde na Escola (PSE), política intersetorial que
envolve os Ministérios da Saúde e da Educação3. Nessa inserção, foram realizadas atividades educativas de forma lúdica em relação ao cuidado com a saúde e a prevenção de violência. Essas atividades
foram pensadas de acordo com cada faixa etária e com o desenvolvimento dos estudantes, já que as
turmas variaram da Educação Infantil até o oitavo ano do Ensino Fundamental. Considerações Finais:
A inserção oportunizou uma visão ampla do cuidado em saúde, na qual se teve a oportunidade de
entrar num espaço de promoção e prevenção de saúde em contato direto com o território existencial
dos usuários, podendo visualizar e problematizar as situações de violência e vulnerabilidade social, que
muitas vezes atravessam o campo da saúde.
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Descritores
Fisioterapia; Atenção primária à saúde; Educação em saúde.
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interdisciplina
ridade
Referências
1 Bispo Júnior, JP. Fisioterapia e Saúde Coletiva: desafios e novas responsabilidades profissionais.
Ciência & Saúde Coletiva. vol. 15, PP. 1627-36, 2010.
2 Newland, MF; Alvarenga, LF. Fisioterapia e Educação em Saúde: investigando um serviço ambulatorial do SUS. Boletim da Saúde, Porto Alegre, vol. 19, n. 2, 2005.
3 BRASIL. Decreto nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007. Institui o Programa Saúde na Escola - PSE,
e dá outras providências [acesso em: 14 mar de 2015]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6286.htm.
Contato: [email protected]
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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temático
Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
A INSERÇÃO DE RESIDENTES
MULTIPROFISSIONAIS EM UM
HOSPITAL DE ENSINO: EM
BUSCA DA INTEGRALIDADE
DO CUIDADO EM SAÚDE
Marla Pedroso Marth, Katiane Schmitt Dalmonte, Cristiane Carla Dressler Garske, Betina Brixner, Katiele Baelz
Resumo
Introdução: O programa de residência multiprofissional em saúde (PRMU) tem como objetivo qualificar profissionais para atuar no Sistema Único de Saúde (SUS), viabilizando o trabalho em equipe
e o cuidado integral ao paciente. As atividades do PRMU no hospital em estudo, tendo como ênfase
urgência, emergência e intensivismo, iniciaram-se no ano de 2014, sendo composto por oito áreas:
Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia, Serviço Social e Odontologia1. Objetivo: Relatar as experiências vivenciadas nas práticas coletivas no âmbito do PRMU.
Metodologia: Trata-se de um relato de experiência de residentes multiprofissionais em um hospital
de ensino do interior do estado do Rio Grande do Sul, no primeiro semestre de 2015. Resultados
e discussão: Durante o primeiro semestre de residência foi possível vivenciar algumas dificuldades,
entre elas, é possível destacar o fato de que o cuidado em saúde ainda está muito centralizado na atuação médica. Autores afirmam que as necessidades de saúde possuem uma expressão múltipla – social,
psicológica, biológica e cultural2. Embora tenha havido muitos avanços sobre a concepção de saúde no
que concerne seus determinantes e condicionantes, ainda há resquícios de uma compreensão de saúde
focada na doença. No entanto, as atividades teóricas do PRMU têm contribuído sobremaneira para
uma compreensão e atuação multiprofissional voltada para o cuidado integral do paciente. Assim, existe a necessidade de regatar os princípios do SUS como elementos orientadores da formação em saúde
a fim de formar profissionais preparados para uma apreensão das determinações da realidade3. Outro
destaque é o fato de que a atuação dos residentes no hospital não se dá exclusivamente na área de
ênfase do programa. Embora a atuação dos profissionais em todos os setores do hospital seja relevante
para o fortalecimento da integração ensino-serviço, este fato colabora para uma atuação profissional
superficial uma vez que limita os períodos de atuação dos profissionais na área de ênfase. Considerações finais: Apesar dos desafios, compreende-se que o PRMU tem qualificado os profissionais
para atuação no SUS. Além disso, o programa tem contribuído para o aprimoramento científico dos
cursos de graduação da instituição de ensino no qual a residência está vinculada e principalmente tem
instigado os profissionais residentes a uma busca contínua pela pesquisa e produção de conhecimento.
Contato: [email protected]
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humanização
social
Descritores
Integralidade em saúde; Hospitais de ensino.
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interdisciplina
ridade
Referências
1 Dados extraídos da página oficial do Hospital Santa Cruz. Disponível em: http://www.hospitalstacruz.com.br/ep/ensino. Acesso em 25 ago de 2015.
2 SCHRAIBER, L. B. et al. Planejamento, gestão e avaliação em saúde: identificando problemas. Revista Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, ABRASCO, v. 4, n. 2, 1999.
3 COTTA, A. et al. Pobreza, Injustiça, e desigualdade social: repensando a formação de profissionais
de saúde. Revista Brasileira de Educação Médica, n. 313. Rio de Janeiro, v. 29, n. 1. 2007.
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
A INSERÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL
NA SAÚDE MENTAL: PERCSPETIVAS
E DESAFIOS DO PROCESSO
Bianca de Souza, Mariele Aparecida Diotti
Resumo
O presente trabalho pretende realizar uma discussão sobre a inserção do serviço social na saúde mental, quais os desafios e como a categoria pode contribuir para um atendimento de qualidade e em liberdade para os usuários. O processo de transformação que a saúde mental vem realizando nas últimas
décadas, com o Movimento de Reforma Psiquiátrica e lutas sociais pelo fim da exclusão dos sujeitos
com sofrimento psíquico, convoca o assistente social a (re)pensar seu processo de trabalho. A inserção
do Serviço Social na saúde, com a participação no Movimento da Reforma Sanitária, ocorre nos anos
de 1990, quando a categoria já possuía um avanço em sua organização e construía o papel social da profissão (CFESS, 2013). No processo de trabalho o profissional guia-se pelo projeto ético- político que
vai nortear e respaldar sua intervenção, a partir deste, o profissional compromete-se com o processo
de luta pela saúde e direitos dos usuários, devendo articular seu projeto de trabalho ao projeto de reforma sanitária, visto que ambos possuem princípios semelhantes e complementares. Na saúde mental
o profissional deve se inserir na luta pelo fim da exclusão e segregação, buscando ações que visem à
autonomia e liberdade em um processo de construção coletiva.No cotidiano de trabalho do assistente
social nos serviços de saúde mental pode ser observado, que por vezes, os profissionais ainda não possuem clareza sobre seu papel. Essa falta de clareza leva a algumas tendências apontadas por autores da
área, como a realização de uma intervenção clínica, que privilegia os aspectos exclusivamente subjetivos, e a especialização que passa a desconsiderar o Serviço Social, negando a profissão (CFESS, 2013;
ROBAINA, 2010). Entende-se que a falta de clareza sobre o papel profissional vem acompanhada de
uma falta de apropriação sobre o trabalho interdisciplinar, colocando o assistente social numa lógica de
encaminhamentos e uma apropriação equivocada de suas ações dentro da equipe. Dentro do serviço de
saúde mental compreende-se que o que torna o Serviço Social diferente das demais profissões é a forma de olhar para a realidade. A profissão possui instrumentos teórico- metodológicos e ético- políticos
que possibilitam olhar para a realidade micro e transpô-la para uma totalidade de relações que cercam
a vida do sujeito. É pensar a saúde para além do serviço, observar quais os diferentes aspectos da vida
que estão levando ao adoecimento e quais são potencialidades para trabalhar a saúde.
Referências
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humanização
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interdisciplina
ridade
1 CFESS. Parâmetros para Atuação de Assistentes Sociais na Politica de Saúde. CFESS, Brasília, 2013.
2 ROBAINA, Conceição Maria Vaz. O trabalho do Serviço Social nos serviços substitutivos de saúde
mental. Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 102, p. 339-351, abr./jun. 2010.
Contato: [email protected]
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
A INTERDISCIPLINARIDADE
E A SAÚDE MENTAL: (DES)
CONSTRUINDO PARADIGMAS
Andressa Baccin dos Santos, Débora Cherobini
Resumo
Introdução: A articulação entre ensino, serviço e comunidade proposta pelo Programa de Residência
Multiprofissional em Saúde Mental proporciona aos profissionais envolvidos - constante formação,
atualização e principalmente entendimento e respeito às profissões e a equipe de trabalho envolvida.
Trabalhar interdisciplinarmente não proporciona somente conhecer e interagir com outras áreas de
conhecimento, mas sim, compreender o usuário do Sistema Único de Saúde em um todo complexo
da realidade a qual está inserido, descontruindo modelos hegemônicos de atenção à saúde mental.
Objetivos: Refletir sobre a importância da interdisciplinaridade na saúde mental, a partir de relato
de experiência em uma Unidade Hospitalar de Saúde Mental; Evidenciar a relevância do trabalho
interdisciplinar na área da saúde, como também sua relação com outros serviços e áreas de formação.
Metodologia: Para concretizar este trabalho utilizou-se da metodologia relato de experiência a fim
de evidenciar as possibilidades e desafios do trabalho interdisciplinar em saúde mental. Resultados e
discussão: Constatou-se nesta experiência a importância do trabalho multiprofissional o qual constantemente suscita a interdisciplinaridade, sendo este observado na realização de reuniões de equipe
semanais, atividades de grupo multiprofissional com usuários do serviço, com a comunidade e ainda na
participação em reuniões da rede ampliada. O grande potencial a ser investido em uma equipe multiprofissional é que esta se envolva em uma ação interdisciplinar, onde os saberes de cada profissional se
relacionem na construção de uma forma de trabalho coesa e equânime. Tendo a maioria dos profissionais atentos, investigando e orientando os usuários do Sistema Único de Saúde e seus familiares, sem
deixar de observar as diferentes realidades, situações - impossibilidades e possibilidades de cada sujeito.
Considerações Finais: A interdisciplinaridade não simplifica o trabalho do profissional, ao contrário,
requer entendimento, respeito e interação entre as diferentes profissões. Esta exige consensos e profissionais envolvidos em uma construção coletiva, onde a responsabilidade e aprendizagem mútua devem
estar presentes. Enfim a interdisciplinaridade qualifica o papel do profissional, enriquece o usuário,
que passa a ser visto como um sujeito complexo em sua totalidade e observa o mesmo em suas especificidades e necessidades, além de consolidar os princípios humanizados do Sistema Único de Saúde.
Referências
1 ALVES et al. Grupo terapêutico: sistematização da assistência de enfermagem em saúde mental.
Texto contexto - Enferm. 2004. 13 (4):625-632.
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Saúde mental; Profissionais da saúde; Relações interprofissionais. Contato: [email protected]
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
A ORIENTAÇÃO PRÉOPERATÓRIA COMO MEIO
DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE:
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Bruna Hirano Imbriani, Pâmela Guimarães Siqueira, Fabianne Banderó Hoffling, Sofia Hardman Côrtes
Quintela, Juliana dos Santos de Oliveira, Angélica Vasconcellos Trindade
Resumo
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Introdução: A palavra cirurgia é algo que leva o ser humano a fazer infinitas reflexões, pois por mais
simples que seja, poderá ser acompanhada de anseios, dúvidas e medo¹. A hospitalização provoca para
o indivíduo uma ruptura com o seu ambiente habitual, modificando seus costumes, hábitos, capacidade
de auto-realização e de cuidado pessoal². O procedimento cirúrgico não é algo isolado para o paciente,
pois requer preparo prévio, no âmbito familiar, social ou profissional, gerando estresse e ansiedade³.
Nesse sentido, é necessário inserir o paciente em seu cuidado por meio da orientação pré-operatória4.
A maior atenção ao paciente nesse período pode influenciar na sua possível e rápida recuperação5. Objetivo: Descrever a experiência de uma equipe multiprofissional na realização de educação em saúde,
por meio de orientações pré-operatórias na clínica cirúrgica de um hospital universitário. Metodologia: Através de uma conversa informal, as orientações são realizadas aos pacientes e seus acompanhantes por uma equipe multiprofissional, na Sala de Educação em Saúde de um hospital universitário.
Para ilustrar os condicionantes cirúrgicos e clínicos são utilizados recursos como bonecos que utilizam
dispositivos pós-cirúrgicos, imagens, entre outros. Resultados e discussão: Foi observado com a
experiência da equipe que se o paciente compreende as mudanças que ocorrerão em seu corpo nos
períodos pré e pós-operatório, ele se prepara para o procedimento e tende a diminuir a sensação de
ansiedade. A recuperação do paciente cirúrgico está vinculada ao grau de orientação pré-operatória5.
Considerações Finais: Orientações pré-operatórias são importantes para uma melhor recuperação
do paciente, pois ele entende os procedimentos que serão realizados e a importância de cada um deles.
Contato: [email protected]
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
AÇÕES DESENVOLVIDAS
DURANTE A SEMANA MUNDIAL
DE ALEITAMENTO MATERNO
Priscilla Poliseni Miranda, Karen Brião da Costa, Andréia Silva de Oliveira, Izabel Cristina Hoffmann
Resumo
Introdução: Conforme preconiza a Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde, o aleitamento materno exclusivo (AME) deve ser até 6 meses de vida do bebê, e após este período complementado até os 2 anos ou mais. Porém, no Brasil a prevalência do AME, está muito inferior ao
aceitável. Objetivo: Informar e sensibilizar gestantes, puérperas e profissionais de saúde acerca da
importância do AME e seu manejo nesse período. Metodologia: As atividades de educação em saúde
foram realizadas durante a Semana Mundial do Aleitamento Materno no ano de 2015, no âmbito da
Atenção Básica e Hospitalar, num município do Rio Grande do Sul. As ações foram planejadas e coordenadas pela equipe de residência multiprofissional. Foram realizadas rodas de conversa e divulgação
da semana em grupos de gestantes em ambos os níveis de atenção à saúde, também foi proporcionado
um espaço para a discussão entre profissionais de saúde acerca do tema. Resultados e discussão:
Participaram das rodas de conversa 27 gestantes, 10 puérperas, 5 acompanhantes e 14 profissionais
de saúde. Foram distribuídos aproximadamente 500 laços do aleitamento, símbolo da campanha. No
espaço de discussão, participaram 12 profissionais de saúde. Apesar do contingente de participantes ter
sido abaixo do esperado, em todos os locais de atuação houve impacto positivo das discussões, tanto em
relação aos benefícios, quanto ao manejo de intercorrências e manutenção do AME. Também é importante ressaltar que no espaço de discussão foram elencados problemas e soluções para a rede municipal
na assistência ao aleitamento materno. Considerações Finais: As ações desenvolvidas beneficiaram os
participantes, visto que os mesmos receberam informações de forma dialógica que abrangeram diversas áreas do conhecimento, propiciando o cuidado integral durante o AME. No entanto, é necessário
que haja um maior número de intervenções deste caráter, com maior implicação das equipes de saúde.
Referências
1 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde
da Criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. - Brasília: Editora do Ministério
da Saúde, 2009. p.112.
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Aleitamento materno; Educação em saúde.
Contato: [email protected]
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
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ACOLHENDO IMIGRANTES
HAITIANOS
Telma Libna Rodrigues Borburema, Luana Silveira, Mariana Antonia Dos Santos
Resumo
Introdução: Recentemente, o Brasil tem recebido muitos refugiados haitianos, o atendimento a essa
população nos serviços de saúde é fonte de dificuldades, tanto pelo idioma, quanto por seus hábitos
e modo de vida diferentes. Diante dessa barreira, durante o estágio de gestão do programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade e Residência Multiprofissional de Saúde da Família,
desenvolveram atividades para profissionais de três Centros de Saúde com fim de promover e facilitar
a comunicação e acolhimento desses imigrantes. Objetivo: Facilitar o acolhimento e a comunicação
com pessoas haitianas em três Centros de Saúde. Metodologia: Realizaram rodas de conversas com
profissionais de três Centros de Saúde a respeito da cultura da população haitiana e confeccionaram
informativos em crioulo com orientações sobre os serviços oferecidos e processos de trabalho nos
Centros de Saúde. Resultados e discussão: O aumento da população haitiana no Brasil gera impacto
no cenário em que estão inseridos. São pessoas com dificuldades de comunicação e fragilidades como
diferenças culturais, baixo nível socioeconômico e vivências de situações precárias na saúde, o que é
um obstáculo para o imigrante e para quem o atende. A fim de tentar minimizar essa dificuldade e de
promover a sensibilização dos profissionais que trabalham nos Centros de Saúde quanto ao acolhimento dessa população, foi promovido um espaço de conversa no qual levantaram as experiências de
cada profissional com o atendimento a pessoas haitianas e suas dificuldades e opiniões quanto à permanência dessa população no país. Após, foi apresentada a experiência bem sucedida de outro Centro
de Saúde no atendimento aos haitianos, mostrando que é possível melhorar e facilitar a comunicação
e favorecer um acolhimento adequado através da sensibilização dos profissionais de saúde quanto às
peculiaridades dessa nova população. Considerações finais: As atividades realizadas geraram aprendizado e difundiram informações sobre os haitianos, estimulando a empatia e a receptividade dos profissionais de saúde para a acolhida de imigrantes com cultura e linguagem desconhecidas, minimizando a interferência de opiniões pessoais. Medidas para lidar com essa demanda crescente continuarão
sendo necessárias. As atividades desenvolvidas são passíveis de replicação em qualquer local no qual
se tornem úteis.
Referências
1 ALVES et al. Grupo terapêutico: sistematização da assistência de enfermagem em saúde mental.
Texto contexto - Enferm. 2004. 13 (4):625-632.
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Comunicação; Acolhimento; Haitiano.
Contato: [email protected]
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
ANÁLISE TERRITORIAL
DE UMA ESF ATRAVÉS DA
CONSTRUÇÃO DE UM MAPA
DE INDICADORES
Natássia Denardin
Resumo
Introdução: A mudança de Unidade Básica de Saúde para Estratégia Saúde da Família representa uma
importante alteração na configuração de trabalho da equipe. Entre estas mudanças, destaca-se uma
importante relação de vínculo com o território abrangente. A unidade onde foi realizado este trabalho
atua como ESF desde março de 2015, sendo necessário o processo de territorialização por parte dos
Agentes Comunitários de Saúde e de toda a equipe profissional. Por isso, foi proposto utilizar os recentes cadastros do E-SUS para a construção de um mapa onde fosse possível visualizar o território e
o perfil dos usuários. Objetivo: Construir um material onde fosse possível visualizar as particularidades
do território, e consequentemente de cada microárea, auxiliando a equipe a reconhecer o perfil de seus
usuários e a partir deste reconhecimento, auxiliar no planejamento de ações específicas conforme suas
necessidades. Com as constantes mudanças no território, pensou-se em um mapa mutável, no qual
a equipe conseguisse interagir e modificar o mesmo sempre que necessário. Metodologia: Foram
coletados das fichas do E-SUS os seguintes dados: diabéticos, hipertensos, idosos (igual ou acima de
60 anos), crianças (abaixo de 12 anos), gestantes, domiciliados/acamados, vítimas de AVC/derrame,
dependentes de álcool e outras drogas e tabagistas. Após a coleta, estes dados foram tabelados por
endereço a fim de melhor organizar a marcação de seu conteúdo no mapa. Para sua confecção foram
utilizados materiais simples: placa de isopor, feltro, alfinetes coloridos, papel EVA. Resultados e discussão: através deste trabalho dos foi possível a construção de um mapa do território com indicadores
de saúde capaz de modificar-se conforme as mudanças territoriais. Chegou-se a conclusão, por exemplo, que o território tem um grande número de idosos e hipertensos, propiciando o planejamento de
ações voltadas a este público, como ampliação do recente grupo de idosos e oficinas de alimentação
saudável. Considerações Finais: A construção deste mapa possibilitou um trabalho conjunto da equipe,
permitindo aos mesmos interagir com o território e com os demais colegas. A confecção do mapa foi
feito com materiais simples e de baixo custo, podendo ser replicável a outras unidades de saúde que
queiram e utilizar este mecanismo para melhor identificar seu território. Referências
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1 GOLDSTEIN, AR, et al. “A experiência de mapeamento participativo para a construção de uma
alternativa cartográfica para a ESF.” Ciência & Saúde Coletiva 18.1 (2013): 45-56.
Contato: [email protected]
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
ANDANÇAS NO TERRITÓRIO: A
PERSPECTIVA DO RESIDENTE
MULTIPROFISSIONAL EM
SAÚDE COLETIVA
Lilian Cristina Bittencourt De Souza, Bibianna De Oliveira Pavim, Luciana Barcellos Teixeira
Resumo
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Introdução: As andanças no Distrito Glória Cruzeiro Cristal e Ilhas (itinerâncias) fazem parte das atividades extramuros da Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva do Núcleo de Educação, Avaliação e Produção Pedagógica em Saúde (EDUCASAÚDE) da Universidade Federal do Rio Grande
do Sul. O objetivo da atividade é fazer o residente refletir sobre a produção de saúde nos territórios,
problematizando as diferentes realidades de um mesmo local. Objetivo: Relatar a experiência de ter
participado, enquanto residente de Saúde Coletiva, das itinerâncias nos bairros do Distrito Glória,
Cruzeiro e Cristal (DGCC) e Ilhas de Porto Alegre-RS. Metodologia: A turma foi dividida em grupos de até quatro residentes, preferencialmente, de profissões diferentes. Cada grupo visitou os seis
bairros, durante uma semana, com ênfase para as questões sociais e de saúde de um bairro, utilizandose como pressuposto a teoria da determinação social da saúde. Ao final, os residentes elaboraram uma
apresentação lúdica e criativa e escreveram uma narrativa, individual, sobre a experiência nas itinerâncias. Resultados: Partindo de um olhar amplo sobre a realidade nesses locais, constatamos que alguns
problemas se repetiam em todos os bairros, como a violência em decorrência das drogas e os alagamentos. No entanto, outras questões apareceram em bairros específicos como a questão do lixo nas
ruas e até nos arroios. Foi realizado então um mapa sobre a situação de saúde desses locais, com base
nas observações. Considerações Finais: Aprendemos muito, durante essa caminhada, conhecemos a
realidade com a qual iremos nos defrontar no primeiro ano de residência, quando atuarmos na Atenção
Básica, conseguimos enxergar nestes espaços o que significa a teoria da determinação social da saúde.
Muitos sentimentos afloraram no grupo durante a itinerância como: medo, compaixão, tristeza e angústia, mas como profissionais sanitaristas, teremos que aprender a lidar com esses sentimentos, para
desenvolvermos um bom trabalho. É preciso compreender as diferentes realidades que nos cercam,
que constituem um território e uma situação de saúde, que se movimentam e se transformam, para que
se produza saúde. É este o grande desafio da residência, formar profissionais capazes de transformar,
uma realidade, e de ser transformado por ela.
Contato: [email protected]
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
APOIO INSTITUCIONAL: GESTÃO
DO TRABALHO E EDUCAÇÃO
PERMANENTE COMO CAMINHOS
PARA A TRANSFORMAÇÃO DA
ATENÇÃO
Marcos Felipe Genuca da Silva, Elenice Araújo Andrade, Gabriela de CASTRO Rodrigues, Renan Brasil
Cavalcante Citó
Resumo
Introdução: O papel de apoiador do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) vai além da assistência à saúde individual, coletiva e interprofissional. Estes núcleos se propõem a atuar também na
vertente do apoio institucional. A gestão do trabalho das equipes de referência, preconizada pelas diretrizes do NASF pressupõe essa modalidade de atuação¹. Objetivo: Relatar as experiências vivenciadas
pelos profissionais residentes no percurso de rede intersetorial e da saúde da Residência Integrada em
Saúde (RIS). Metodologia: Esta pesquisa utilizou uma metodologia de natureza descritiva, realizada a
partir da observação participante e da revisão de literatura no período de Janeiro a Julho de 2015. Resultados e discussão: Dentre as atividades de apoio institucional, elencaram-se aquelas com objetivo
de debate, planejamento e gestão do processo de trabalho das equipes nas Unidades Básicas de Saúde
da Família (UBASF), bem como as que estavam voltadas para a educação permanente e o cuidado dos
profissionais de saúde. Um desdobramento importante foi a grande articulação com a rede intersetorial e com a rede de saúde, sendo uma vertente fortalecedora do apoio institucional realizado pela
RMSFC. Diante da fragilidade da rede secundária de atenção, foram feitos muitos contatos e compartilhamentos de casos com as escolas, conselho de saúde, conselho tutelar, CRAS, CAPS e hospital.
Acredita-se que o cuidado em saúde perpassa também essa articulação em rede, estabelecendo na ESF
uma ferramenta de coordenação do cuidado. Considerações Finais: Proporcionar essas atividades é
também trabalhar de acordo com os princípios e diretrizes do SUS como está proposto nos documentos oficiais sobre a Residência Multiprofissional² e contribuir na melhoria do SUS, sendo assim uma
liderança técnica, política e pedagógica.
Referências
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Descritores
Ação intersetorial; Educação permanente em saúde; Estratégia saúde da família.
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1 BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes do NASF? Núcleos de Apoio à Saúde da Família. Brasília
(Brasil), Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica, 2010.
2 BRASIL Ministério da Educação. Gabinete do Ministro. Portaria Interministerial n° 1077 de 12 de
novembro de 2009. Diário Oficial da União, 2009. Contato:
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
ARTICULAÇÃO ENTRE UNIDADE
DE SAÚDE, ACADEMIA DA CIDADE
E NASF RESIDÊNCIA NO GRUPO
RAZÃO DE VIVER E FAZENDO
ARTE COM IDOSOS HIPERTENSOS
Pedro Romero Barbosa Sabino Pinho
Resumo
Introdução: O idoso é mais comumente vitima do desenvolvimento de doenças crônico degenerativas
como diabetes, artrose, Alzheimer e a hipertensão arterial que é definida como pressão arterial sistólica
maior ou igual a 140 mmHg e pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg, em indivíduos
que não estão fazendo uso de medicação anti-hipertensiva. Cerca de 63% dos idosos no Brasil dizem
ter a doença. Manter o peso, mudar o padrão alimentar, tomar corretamente a medicação e fazer
atividade Física são praticas essenciais para o controle da pressão arterial e não desenvolvimento da
doença. Sendo assim os grupos Razão de viver, e Fazendo Arte tem como Objetivo o acompanhamento integral dos participantes com o apoio de uma equipe multidisciplinar dos residentes NASF, para o
melhor acompanhamento da população. Metodologia: O profissional de educação física da academia
da Cidade, juntamente com os agentes comunitários das unidades usam da atividade física para juntar
o grupo de usuários e nas rodas iniciais e finais das atividades (pós o aferimento da pressão) se faz uma
conversa formal ou mais comumente informalmente sobre a importância das praticas saudáveis para
todos em todos os momentos da vida. Onde o acompanhamento desta taxa ao longo de seis meses
onde o Educador Físico Residente, articulou a participação dos outros profissionais da residência nos
temas discutidos como câncer de mama, colo do útero Lazer, Luto e alimentação saudável. Resultado/
Conclusão: Aos participantes mais assíduos nos últimos três meses se observou nas rodas de conversa
um maior empoderamento das suas praticas saudáveis, e mudanças de hábitos que resultaram numa
redução medicamentosa, melhora do sono, e maior consciência de suas ações no resultado da sua saúde, segundo o que eles mesmo comentam nas rodas.
Referências
1 Cadernos de Atenção Básica, no 38,Brasília – DF/2014
Descritores
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HAS; Atividade Física; Idoso.
Contato: [email protected]
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
ATUAÇÃO DA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL
INTEGRADA EM SAÚDE EM UMA
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
Gabriela Castro Kuinchtner, Maria Luiza Silveira, Patrícia Bastianello Campagnol, Silvana Basso Miolo,
Luciana Schiavo
Resumo
Introdução: Apesar da necessidade da construção de redes para a efetiva atenção integral ao usuário, a
organização da atenção e da gestão do SUS caracteriza-se por intensa fragmentação com incoerência
entre a oferta de serviços e as necessidades de atenção1. Para se repensar novas modelagens assistenciais há que se aprofundar o debate sob novos fundamentos teóricos, particularmente sobre a natureza
do processo de trabalho, sua micropolítica e importância na compreensão da organização da assistência à saúde2. Diante deste quadro, a Residência Multiprofissional surge como uma estratégia para a
mudança dos serviços e modelos de atenção a saúde em busca de uma maior integralidade do cuidado
ao usuário. Objetivo: Descrever a atuação de residentes multiprofissionais - área de concentração
Atenção Básica/Estratégia Saúde da Família em uma unidade básica de saúde (UBS) de um município
do interior do Estado do Rio Grande do Sul (RS). Metodologia: este estudo caracteriza-se como um
relato de experiência da atuação de residentes multiprofissionais dos núcleos de enfermagem, fisioterapia e fonoaudiologia em uma UBS. Para contemplar o plano político pedagógico do programa, os residentes desenvolvem atividades ancoradas no conceito de clínica ampliada utilizando diversos dispositivos para a busca da integralidade do cuidado como a construção de projetos terapêuticos singulares,
a pactuação de linhas de cuidado, o acolhimento, o matriciamento, a escuta qualificada e a educação
em saúde. Resultados e discussão: Durante o tempo de atuação da Residência Multiprofissional na
unidade básica de saúde foi possível observar resultados positivos da equipe multiprofissional de residentes como a valorização dos profissionais não-médicos no contexto da assistência primária à saúde,
a implantação de estratégias de acolhimento humanizado como as salas de espera multiprofissionais,
os atendimentos conjuntos e a escuta qualificada, a implantação de reuniões de equipe, o fomento das
linhas de cuidado, o impacto e reorganização no processo de trabalho da unidade com a implementação de atividades coletivas e integrais no cuidado em saúde3. Considerações Finais: A Residência
Multiprofissional almeja o crescimento profissional dos residentes, bem como a transformação dos
serviços de saúde onde os mesmos atuam, incentivando a reflexão sobre a prática desenvolvida e as
possibilidades e limites para transformá-la.
Contato: [email protected]
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Descritores
Assistência integral à saúde; Atenção primária à saúde.
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Referências
1 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Documento de diretrizes para o cuidado das pessoas com doenças crônicas nas Redes de Atenção à Saúde e
nas linhas de cuidado prioritárias. Série B. Textos Básicos de Saúde. 2012.
2 Malta DC, Cecílio LCO, Merhy EE, Franco TB, Jorge AO, Costa MA. Perspectivas da regulação na
saúde suplementar diante dos modelos assistenciais. Cienc. Saude Colet. 2004; 9(2): 433-44.
3 Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012.
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O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
ATUAÇÃO DE UMA EQUIPE
MULTIPROFISSIONAL JUNTO
A PACIENTES HIV/AIDS
EM UM AMBULATÓRIO DE
INFECTOLOGIA
Juliana dos Santos de Oliveira, Juliano Vicente Nascimento, Joice Mara Silva da Rosa, Talita Cristina Favero, Luma Ionara Elsenbach Schutkoski, Elaine Rosália Friedrich, Angélica Vasconcellos Trindade
Resumo
Introdução: A adesão ao tratamento antirretroviral é atualmente um dos pontos de maior impacto na
redução de complicações e melhoria na qualidade de vida das pessoas com HIV/aids1. Com o objetivo
de proporcionar aos pacientes e seus familiares uma forma de orientação efetiva e contínua, iniciou no
ano de 2012, em um Hospital Universitário do interior do Rio Grande do Sul, a estruturação da linha
de cuidado de Doenças Infecciosas formada por uma equipe multiprofissional. Objetivo: Descrever a
experiência de uma equipe de residentes multiprofissionais no atendimento ambulatorial ao paciente
da linha de cuidado de Doenças Infecciosas em um Hospital Universitário. Metodologia: Vinculada ao
ambulatório de adesão, com enfoque individual ao paciente, a assistência multiprofissional visa ao aconselhamento, à educação em saúde e ao oferecimento de um espaço para escuta. A equipe é composta por
fisioterapeuta, enfermeiro, fonoaudiólogo, farmacêutico, nutricionista, psicólogo e assistente social. Os
pacientes são encaminhados ao ambulatório multiprofissional e após serem atendidos são reagendados
conforme complexidade e necessidade do caso, de modo que possam ser encaminhados para outras
especialidades ou contrarreferenciados para outros níveis da rede de atenção à saúde. São realizados
por turno, em média, três atendimentos com duração aproximada de uma hora, prestando orientações
e encaminhamentos acerca das demandas apresentadas. Resultados e discussão: As principais questões identificadas e relacionadas à má adesão são a falta de entendimento sobre a doença, dificuldade
de compreensão e comprometimento com o uso da medicação, efeitos colaterais, falta de motivação
pessoal e questões socioeconômicas diversas, como a baixa escolaridade, pouco ou nenhum suporte
familiar e por subestimar a evolução da própria doença. Desta forma, observa-se que a existência de
uma equipe multiprofissional, visando a oferta de assistência humanizada e de qualidade, baseada na
integralidade da atenção à pessoa vivendo com HIV/aids é fundamental2 para a relação equipe/paciente/cuidador, garantindo que a complexidade que envolve a continuidade do tratamento possa ser devidamente compartilhada. Considerações Finais: O enfoque multiprofissional na assistência à saúde
dos pacientes com HIV/aids promove a integralidade do cuidado, favorecendo a adesão ao tratamento.
Descritores
HIV; Equipe interdisciplinar de saúde; Adesão à medicação. Contato:
social
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Referências
1 Borges MJLB, Sampaio AS, Gurgel IGD. Team Work and Interdiciplinarity: Challenges Facing
the Implementation of Comprehensive Outpatient Care for People with HIV/Aids in Pernambuco.
Ciênc. saúde coletiva 2012; 17 (1): 147-156.
2 Guaragna BFP, Ludwig MLM, Cruz ALP, Graciotto A, Schatkoski AM. Implantação do Programa
de Adesão ao Tratamento de HIV/Aids: Relato de Experiência. Rev. HCPA. 2012; 27 (2): 35-8.
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
ATUAÇÃO DO ASSISTENTE
SOCIAL NA COMISSÃO INTRAHOSPITALAR DE DOAÇÃO
DE ÓRGÃO E TECIDOS PARA
TRANSPLANTES
Vânia Regina Dutra Vargas, Cátia Cilene Rodrigues Mazaro, Marcia Adriana Poll, Solange Emilene Berwig
Resumo
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Introdução: A abordagem do profissional Assistente Social possui o papel de acolher e acompanhar
os familiares do usuário em morte encefálica, sanando dúvidas e explicando todo processo de abertura
do protocolo, de maneira que a família fique ciente de todos os procedimentos que serão realizados e,
ao mesmo tempo, permitindo a reflexão sobre a importância da doação de órgãos (1). Essa abordagem
clara permite que os familiares decidam voluntariamente em autorizar ou não a doação de órgãos
de seu familiar. Objetivo: Apresentar reflexões do Assistente Social acerca de vivências na Comissão
Intra-Hospitalar de Doações de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT). Metodologia:
Consiste em um relato de experiência vivenciado pela Residente R1, do Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Urgência e Emergência em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI)
Adulto, localizada no Rio Grande do Sul, entre abril a agosto de 2015. Resultados e discussão: A
abordagem do Assistente Social com familiares do potencial doador inicia-se quando o usuário é admitido na UTI Adulto, mesmo que ainda não esteja confirmada a morte encefálica por meio da busca
ativa e do acolhimento aos familiares durante os horários de visita. Essa ação rotineira contribui para
que as famílias sintam-se acolhidas por estar vivenciando um momento difícil, da qual experimentam
distintas manifestações de sentimentos em relação ao familiar doente e a si mesmo. Em suspeita de
morte encefálica o médico comunica a família sobre a constatação, bem como sobre o protocolo a
ser seguido para o diagnóstico. Logo, inicia-se uma abordagem dirigida do Assistente Social para
esclarecimento acerca das etapas do processo de doação com os familiares, para então ser decidido ou
não a autorização da doação. Considerações Finais: As CIHDOTTs foram criadas com objetivo de
aumentar a captação de órgãos e auxiliar a Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos
(CNCDO), estadual e/ou nacional. Segundo a legislação, as Comissões tem por objetivo identificar
os potenciais doadores, abordar a família para uma possível autorização e iniciar a abertura do protocolo de morte encefálica por meio de testes clínicos. Além disso, as CIHDOTTs articulam-se com
as CNCDO para formalizar o processo burocrático e a captação e transporte de órgãos e da equipe
técnica. Neste processo conta-se com a presença do Assistente Social intermediando as relações entre
familiares e as Comissões Intra- Hospitales (1).
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
ATUAÇÃO DOS RESIDENTES E
PRECEPTOR DO NÚCLEO DE
FONOAUDIOLOGIA NO NASF:
AÇÃO DE EDUCAÇÃO EM
SAÚDE JUNTO AOS AGENTES
COMUNITÁRIOS DE SAÚDE EM
COMEMORAÇÃO
Diana Weber Bartz, Karina Antes de Souza, Martina Sulek
Resumo
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Introdução: A inserção da Fonoaudiologia na Saúde Pública vem aumentando consideravelmente,
principalmente após a criação e implantação do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) em
2008 pela portaria 154 do Ministério da Saúde1. Este núcleo multiprofissional foi criado no intuito
de complementar e qualificar as ações desenvolvidas pelas Equipes de Saúde da Família e atualmente,
em nosso território, é constituído por fonoaudiólogo, fisioterapeuta, psicólogo, psiquiatra, educador
físico, assistente social e nutricionista. Dentre as atribuições do NASF está o apoio técnico-pedagógico
às equipes, que objetiva um atendimento mais integral à população assistida. As ações de Educação em
Saúde são parte importante do apoio técnico-pedagógico, e devem ser direcionadas a toda a equipe,
incluindo os Agentes Comunitários de Saúde (ACS), que configuram importante elo entre a equipe
mínima e os usuários. Objetivo: Promover o conhecimento de saúde vocal a um grupo de ACS distribuidos entre as sete equipes de Saúde da Família. Metodologia: Foram realizadas roda de conversa e
dinâmicas junto aos ACS, durante a semana da voz, visando à orientação sobre os cuidados com o uso
da mesma e a instrumentalização destes profissionais para que possam orientar a população e auxiliar
na identificação precoce de possíveis alterações vocais. Participaram da ação os núcleos de Fonoaudiologia (residentes e preceptor), de Fisioterapia e de Educação Física. Resultados e discussão: A ação
contou com a participação de 18 ACS, que juntos são responsáveis por 13.500 usuários, e apresentou
saldo positivo, visto que as informações compartilhadas, bem como as vivências relatadas, agregaram
conhecimento e um novo olhar sobre a saúde vocal individual e da população assistida por tais equipes.
Considerações Finais: Os residentes do núcleo de fonoaudiologia atuaram de forma ativa no desenvolvimento e na realização da ação, e estreitou laços com os profissionais participantes durante
as trocas de conhecimentos, possibilitando a vivência da educação permanente e do apoio matricial.
Contato: [email protected]
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
CAPACITAÇÃO SOBRE BOAS
PRÁTICAS NA CULINÁRIA
JAPONESA
Carolini Machado Landarin, Paula Marques Rivas, Sara Neves Souza, Joana Paludo, Nayara Poleto Pires Bottini
Resumo
Introdução: No Brasil, o consumo de pescado in natura cresce a cada ano, sendo a culinária japonesa um dos principais responsáveis por este aumento (Filho, 2007). A produção de sushis e sashimis envolve alta manipulação, utilização de matérias primas sem cocção e mantidas em temperatura
ambiente, elevando assim o risco sanitário. Contudo, conhecendo os pontos críticos de controle e as
boas práticas na produção destes alimentos, estas preparações tornam-se seguras. Objetivo: Capacitar
os serviços de alimentação e indústrias que produzam, preparam, distribuam e comercializam sushis
e sashimis. Nos últimos cinco anos, houve um aumento de estabelecimentos em culinária japonesa,
totalizando 188 (Senai, 2014). Metodologia: Foi entregue convite a 35 estabelecimentos para participar do evento, dos quais compareceram 24 (68,6%), sendo que os principais itens abordados foram:
acondicionamento dos alimentos, acidificação do arroz, tempo/temperatura durante a manipulação,
exposição do alimento preparado ao consumo, higiene de instalações, equipamentos e utensílios, saúde
dos manipuladores e principais agentes causadores de Doenças Transmitidas por Alimentos envolvidos
em sushis e sashimis. Segundo Silva (2007), preparações muito manipuladas são consideradas de alto
risco, especialmente quando elaboradas por pessoas destreinadas. Resultados e discussão: Com isso,
foram capacitados 13% dos estabelecimentos alvo. As ações educativas são essenciais para a melhoria
do controle higiênico-sanitário dos alimentos, pois a execução das boas práticas depende da iniciativa
dos responsáveis pelos estabelecimentos, do conhecimento aplicado pelos manipuladores no processo
produtivo e dos riscos envolvidos. Considerações Finais: Devido à boa adesão à capacitação, a meta
da Equipe de Vigilância de Alimentos é realizar novas edições, a fim de que 100% dos estabelecimentos sejam capacitados, promovendo melhorias na qualidade higiênico-sanitária dos sushis e sashimis
servidos no Município.
Referências
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1 Moura Filho LGM. Enumeração e pesquisa de Vibrio spp. e coliformes totais e termotolerantes em
sashimis de atum e vegetais comercializados na região metropolitana do Recife, Estado de Pernambuco. Acta Scien Technol. 2007; 29(1):85-90.
2 Silva Junior EA. Manual de controle Higiênico sanitários em alimentos. 6° ed. São Paulo: Varela;
2007.
3 Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. SENAI de alimentos e bebidas: Pesquisa realizada de
julho à novembro. Porto Alegre, 2014. Contato: [email protected]
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
CINE REDUÇÃO DE DANOS,
CONSULTÓRIO DE RUA
Pedro Romero Barbosa Sabino Pinho
Resumo
Introdução: Uma demanda de uma liderança comunitária para trabalhar a redução de danos no centro social. Objetivo: Criar vínculo com o território, e promover a redução de danos, cuidado e acesso
a saúde. Metodologia: Aproximação da comunidade através do dialogo, escuta e arte. Realizando uma
mostra de curta metragem para chamar a atenção, debater, educar e aproximar a população do centro
social. Resultado: O evento aproximou o equipamento de saúde com as lideranças comunitárias dos
bairros que freqüentam o centro demandando abertura de novos territórios e realização de evento
similar em outros espaços como escolas, e associações. Alem de um reconhecimento do grupo de
redutores de danos pelos usuários do local.
Referências
1 Práticas de saúde das equipes dos Consultórios de Rua. Cad. Saúde Pública vol.30 no Rio de Janeiro
Apr. 2014.
2 As Práticas De Saúde Das Equipes Dos Consultórios De Rua. Silva, Felicialle Pereira da.Recife:
2013 102 f.:tab;quad,;30 cm.
3 http://www.sgc.goias.gov.br/upload/links/arq_746_apresentacao_rede_ad_recife_joaomarcelo.pdf
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Redução de danos; Acesso à saúde.
Contato:
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
CONHECIMENTO DOS
TÉCNICOS DE ENFERMAGEM
NO ATENDIMENTO PRÉHOSPITALAR A PACIENTES
COM HIPOGLICEMIA
Carlos Eduardo Peres da Rosa, Giovanna Peres Uzejka, Rodrigo Madril Medeiros
Resumo
Introdução: O Diabetes Mellitus é um distúrbio metabólico que atinge grande parcela da população
mundial. Alimentação inadequada, sedentarismo e sobrepeso contribuem com o aumento desses dados.1 A hipoglicemia é uma complicação relacionada ao DM, a falta de informação, situação social e o
conhecimento ineficaz dos profissionais de saúde podem contribuir para o aumento dos casos graves.2
Objetivo: O estudo teve como objetivo geral avaliar o conhecimento dos técnicos de enfermagem que
exercem atendimento pré-hospitalar a paciente com hipoglicemia. Metodologia: Trata-se de uma
abordagem quantitativa, de caráter descritivo e levantamento de dados. Os dados foram coletados
nos meses de março e abril de 2015 através de questionário formulado com questões fechadas. Resultados: A amostra contou com 66 técnicos de enfermagem. Destes 92,4% reconhecem os sinais e
sintomas de hipoglicemia, 66 (100%) consideram a velocidade na qual os sinais e sintomas aparecem,
história clínica, idade e estado geral do paciente importantes para avaliação do paciente com suspeita
de hipoglicemia. Referente às condutas, 59 (89,4%) agiram conforme o protocolo internacional de
atendimento a pacientes hipoglicêmicos e 95% dos entrevistados afirmam que a administração de
glicose evita complicações como convulsão e dano cerebral permanente. No que diz respeito ao treinamento 63,6% dos profissionais não receberam treinamento para atender pacientes com hipoglicemia.
Discussão: A redução dos casos de hipoglicemia grave evita complicações como sequelas neurológicas
nos pacientes com hipoglicemia, assim reduz o tempo de internação, contribuindo com o bom prognóstico deste.3 Cabe salientar os altos custos de internação com esse tipo de paciente em unidades de
tratamento intensivo por períodos prolongados. A educação continuada é um investimento de baixo
custo utilizado por gestores qualificados.4 Considerações Finais: Os resultados apresentados na pesquisa ratificam o bom atendimento prestado no APH, contudo verifica-se a necessidade de desenvolver estratégias a fim de promover a educação continuada visando qualificar o atendimento. Através dos
Núcleos de Educação em Urgência é possível implementar treinamentos com o propósito de minimizar as dúvidas frequentes e padronizar o atendimento prestado conforme o protocolo de atendimento.
Contato: [email protected]
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Descritores
Hipoglicemia; Pré-hospitalar; Educação continuada.
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Referências
1 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica. Caderno de Atenção Básica, n. 36. Diabetes Mellitus. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
2 Comenale MEG. Atendimento Pré-hospitalar às Emergências Clínicas. 1. ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2014.
3 Sociedade Brasileira de Diabetes. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2013-2014. São
Paulo: AC Farmacêutica, 2014.
4 Sousa FP et al. Educação Continuada em Serviços de Urgência e Emergência. Rede de Revistas
Cientificas da América Latia, Caribe, Espanha e Portugal. Campo Grande, vol.15, núm.3, 2011, pg.
137-146.
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
CONHECIMENTOS, ATITUDES E
PRÁTICAS DE ADOLESCENTES
ESCOLARES SOBRE PRESERVATIVO
Layanne Santos Carneiro, Rafael de Almeida Machado
Resumo
Introdução: A adolescência, por se tratar de uma fase repleta de transformações biológicas e psicossociais, geralmente coincide com a iniciação sexual precoce. Para o adolescente, a vivência da sexualidade
representa um marco de seu desenvolvimento e sua autonomia, assim como, os aproxima de vulnerabilidades quando o início da sexualidade é precoce e ausente de informações adequadas condizentes
com a prática sexual¹. Objetivo: Investigar o conhecimento, atitude e prática das adolescentes sobre
o uso preservativo. Metodologia: Trata-se de estudo de abordagem quantitativa com delineamento
transversal. A pesquisa utilizou um questionário semi-estruturado, auto aplicativo, com 44 questões de
múltipla escolha. Resultados e discussão: A maioria das adolescentes do estudo possui idade de 16
anos (56,5%) e são solteiras, sem parceiro fixo (67,7%). Esta idade está inserida na fase intermediária
da adolescência, período que compreende a busca pela vivência da sexualidade com experimentação de
diferentes formas de realização. Em relação à idade de iniciação sexual 7,6% disseram ter ocorrido na
idade de 15 anos; 8,7% das adolescentes com atividade sexual afirmaram não fazer uso do preservativo
na primeira relação sexual. O acesso à informação sobre sexualidade e sobre como utilizar o preservativo nem sempre é disponível e poucos são os que sabem antes da primeira relação sexual. As adolescentes referiram não receber e/ou pegar preservativo (93,5%) nos serviços de saúde nos últimos dozes
meses. A importância da utilização do preservativo significa enfrentar questões que envolvem desde o
“próprio desejo” até o enfrentamento da família, aliadas ao tipo de relacionamento a ser estabelecido
com o parceiro². Considerações finais: Portanto, é evidenciado a necessidade da implementação de
programas de educação em saúde em longo prazo que visem à orientação sexual dos adolescentes no
ambiente escolar.
Referências
1 Carleto, A., et al. “Conhecimento e práticas dos adolescentes da capital de Mato Grosso quanto às
DSTs/AIDS.” DST–Jornal brasileiro de doenças sexualmente transmissíveis 22.4 (2010): 206-211.
2. Pereira, B. B. S., Prado, B. O., Filipini, C. B., Felipe, A. O. B., & Terra, F. S. (2012). Avaliação do
conhecimento dos enfermeiros frente ao crescimento e desenvolvimento dos adolescentes. Adolesc
Saude, 9(4), 19-26.
Descritores
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Adolescente; Sexualidade; Preservativo.
Contato: [email protected]
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
CONSTRUÇÃO DE TECNOLOGIA
LEVE EM SAÚDE: INSTRUMENTO
FACILITADOR DO PROCESSO
EDUCATIVO PARA GESTANTES
Rayssa Matos Teixeira, Ana Carla Pereira Alves, Soraia Kessia de Araújo Silva, Kamille Lima de Alcântara, Larissa
Ludmila Monteiro de Souza Brito, Emília Cristina Carvalho Rocha Caminha, Viviane Josiane de Mesquita
Resumo
Introdução: A produção do cuidado em saúde exige o acesso às tecnologias necessárias (duras, leveduras e leves) (MERHY et al, 2004). Por isso, estes novos fazeres, práticas se materializam em “tecnologias de trabalho” utilizadas para produzir saúde, entendidas como o conjunto de conhecimentos
e agires aplicados à produção de algo. Assim, pode-se destacar que as tecnologias leves (acolhimento,
responsabilização e vínculo) se refletem como um imprescindível instrumento de trabalho em saúde
para as atividades de educação em saúde. Objetivo: Construir uma tecnologia educativa como estratégia facilitadora do processo ensino-aprendizagem para gestantes. Metodologia: Relato de experiência
sobre a construção de uma tecnologia educativa em forma de jogo, para ser aplicado a gestantes,
o estudo foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa e obteve o parecer favorável. Resultados e
discussão: Foi desenvolvida um instrumento educativo, “Roleta do Conhecimento Materno”, está
possui 04 temáticas centrais: Trabalho de Parto; Parto; Puerpério Imediato e Cuidados com a mama.
Estas são especificadas por cores e gravuras correspondentes a cada uma. Existe quatro envelopes,
cada um contendo perguntas que correspondem a cada temática contida na roleta. Para a construção
do material foi estabelecido que seriam construídos temáticas de acordo com os principais pontos que
devem ser elencados durante o pré-natal para que estes possam ser melhor discutidos com as gestantes. Resultado e discussão: O jogo educativo foi construído com o intuito de propiciar para o grupo
de gestantes, uma interação e troca de saberes e a construção de conhecimentos sobre o processo de
gestação/parto/e cuidados com o recém-nascido por permitir uma maior fixação do assunto por meio
da troca de informações entre facilitadora/gestantes de forma dinâmica e interativa. Considerações
Finais: A construção da tecnologia educativa vai possibilitar o processo ensino/aprendizagem com as
gestantes de forma mais significativa, sendo um instrumento que poderá ser utilizado por profissionais
de saúde em grupos, sendo de fácil confecção e aplicação.
Referências
1 MERHY, E.E. et al. O trabalho em Saúde: olhando e experienciando o SUS no cotidiano. 2ª Ed. São
Paulo: Hucitec; 2004.
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Descritores
Educação em saúde; Gravidez; Enfermagem.
Contato: [email protected]
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
CONSTRUÇÃO DE UM GRUPO DE
APOIO AOS ACOMPANHANTES
DOS PACIENTES DE UMA
CLÍNICA CIRÚRGICA
Mônica Girardi Cerutti, Ana Luisa Remor da Silva, Gessyka Wanglon Veleda, Andréa Regina de Rezende,
Ana Lúcia Mandelli de Marsillac
Resumo
Introdução: A internação hospitalar provoca desgaste físico e psicológico não apenas no paciente internado, mas, também, nas pessoas que o acompanham, como seus familiares e amigos¹. Estes passam
a vivenciar, junto com o paciente, a rotina do hospital (exames, diagnóstico, cirurgias) e os sentimentos
de angústia, tensão, estresse, ansiedade, raiva, medo e depressão que podem surgir como reação ao
processo de internação2,3. Objetivo: O objetivo deste relato é apresentar o processo de construção do
grupo de apoio aos acompanhantes de uma unidade cirúrgica localizada em um hospital geral. Metodologia: Esse estudo se trata de um relato de experiência, enquanto residentes multiprofissionais, que
ocorreu em uma clínica cirúrgica de um hospital geral a partir da construção de um grupo de apoio
para os acompanhantes dos pacientes. Resultados e discussão: Conforme o grupo foi se desenvolvendo foram surgindo discussões e reflexões sobre o seu formato e objetivos. Inicialmente havia uma
proposta de suporte emocional e acolhimento de dúvidas relacionadas a internação, unidade e procedimentos. Após as discussões e entrada de novos residentes multiprofissionais delimitou-se um novo
objetivo que era proporcionar um espaço de acolhimento e apoio multiprofissional que além do esclarecimento de dúvidas haveria também um momento de compartilhamento de experiências e apoio
mútuo. Como fruto dos 11 encontros do grupo, foi elaborada uma cartilha multiprofissional com as
seguintes profissões: psicologia, serviço social, enfermagem, nutrição, fisioterapia, fonoaudiologia e
medicina. A construção do grupo, proporcionada pelas discussões entre os residentes multiprofissionais, tutores e preceptores, vai ao encontro do V eixo norteador das Residências Multiprofissionais em
Saúde4: “estratégias pedagógicas capazes de utilizar e promover cenários de aprendizagem configurados em itinerário de linhas de cuidado, de modo a garantir a formação integral e interdisciplinar”.
Considerações Finais: A partir do grupo de apoio foi possível propiciar aos acompanhantes um acolhimento adequado por meio de ações pedagógicas e terapêuticas e, além disso, um espaço de reflexão
sobre o momento de alta hospitalar e as necessidades de cuidado no âmbito domiciliar.
Contato: [email protected]
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social
Descritores
Acompanhantes de pacientes; Grupos de Apoio e Equipe Interdisciplinar em Saúde.
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Referências
1 Freitas KS, Mussi FC, Menezes IG. Desconfortos vividos no cotidiano de familiares de pessoas
internadas na UTI. Esc. Anna Nery, 2012; 16(4), 704-711. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S141481452012000400009.
2 Nieweglowski VH & Moré CLOO. Comunicação equipe-família em unidade de terapia intensiva
pediátrica: impacto no processo de hospitalização. Estud. Psicol. (Campinas). 2008; 25(1), 111-122.
doi: 10.1590/S0103-166X2008000100011.
3 Prochnow AG, Santos JLG, Pradebon VM, Schimith MD. Acolhimento no âmbito hospitalar: perspectivas dos acompanhantes de pacientes hospitlizados. Ver. Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 2009
mar; 30(1):11-8.
4 Brasil. Ministério da Educação. Ministério da Saúde. Portaria Interministerial MEC/MS Nº 1.077,
de 12 de novembro de 2009. Dispõe sobre a Residência Multiprofissional em Saúde e a Residência
em Área Profissional da Saúde, e institui o Programa Nacional de Bolsas para Residências Multiprofissionais e em Área Profissional da Saúde e a Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em
Saúde. Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 13 nov. 2009. Seção I, p. 7.
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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temático
Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
CONSTRUINDO CONHECIMENTO:
DISCUTINDO SOBRE DROGAS
COM ADOLESCENTES
Francisca Emanuelly Pinheiro Barros, Rebeca Bandeira Barbosa, Ana Cristina Oliveira Barreto, Sarah Persivo Alcântara, Nágila Nathaly Lima Ferreira, Luciano Santos da Silva Filho, Fernando Cavalcante Simões
Resumo
Introdução: Embora a adolescência seja vista como uma fase de risco, acredita-se que vários fatores
influenciam no uso ou não das drogas e um deles é a informação. Para isso, o planejamento e desenvolvimento de estratégias atrativas, deve ser eficaz, possibilitando a observação dos fatores contextuais
para uma prevenção eficaz1. Nesse sentido, oficinas em escolas são de grande relevância, pois possibilitam a construção do conhecimento de forma dinâmica. O presente estudo objetiva relatar as impressões de jovens estudantes adquiridas durante uma oficina de políticas sobre drogas. Metodologia: O
estudo é um relato de experiência com abordagem qualitativa, elaborado a partir de uma oficina sobre
prevenção de drogas. Para sua execução optou-se pela exibição de um documentário sobre drogas e
seus efeitos, logo após, a construção de painéis e posteriormente a apresentação dos mesmos. Resultados e discussão: Observou-se que os jovens consideravam as drogas como substâncias maléficas,
relacionando-as a violência, doença e morte. Sabe-se que as drogas trazem inúmeros prejuízos2 e que a
dependência leva os usuários ao mundo do crime3. Revelou-se que os participantes conheciam alguns
usuários, daí a preocupação com a proximidade destes, pois isso acaba por ser um importante impulsionador para o início do vício3. Para eles o vício resultava em evasão escolar, agressividade e dificuldade
no convívio familiar. Os participantes ainda relataram a importância de se manterem longe das drogas.
Considerações Finais: A estratégia educativa realizada é de fundamental importância para a troca de
experiência e informações, bem como para a conscientização e esclarecimento, para que os mesmos
obtenham conhecimento e discernimento sobre tais substâncias.
Referências
1 ALVES et al. Grupo terapêutico: sistematização da assistência de enfermagem em saúde mental.
Texto contexto - Enferm. 2004. 13 (4):625-632.
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Adolescente; Drogas ilícitas; Educação em saúde.
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
CONTRIBUINDO PARA O
AUTOCUIDADO DE MULHERES
PÓS-MASTECTOMIZADAS: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Kamille Lima De Alcântara, Fernanda Cavalcante Fontenele, Larissa Ludmila Monteiro De Souza Brito,
Viviane Josiane De Mesquita
Resumo
Introdução: O Câncer de Mama é o mais incidente na população feminina mundial e brasileira,
excluindo os casos de Câncer de Pele não melanoma1. De doença mutiladora e dificilmente tratável,
hoje ele pode ser precocemente diagnosticado e dispõe de tratamento com grandes possibilidades de
cura2. O tratamento mais comum é extração da mama comprometida, que pode ser total ou parcial.
Objetivo: Elaborar uma cartilha com orientações para pacientes pós-mastectomizadas, objetivando
prevenir complicações pós-cirúrgicas e facilitar as orientações dadas na alta hospitalar. Metodologia:
Relato de experiência da construção de uma tecnologia educativa, por Residentes de um Programa de
Residência Integrada Multiprofissional. Para a construção da mesma, foi realizada uma busca nas base
de dados científica Pubmed/Medline e no Google, com a intenção de encontrar as principais dúvidas
de pessoas pós-mastectomizadas. Resultados e discussão: Após a pesquisa 8 temáticas foram selecionadas: Cuidados gerais pós-alta; prevenindo a infecção; cuidados com o dreno; realizando trocas de
curativos; controle da dor; cuidados com o braço do mesmo lado da cirurgia; nutrição para a cicatrização da ferida operatória e direitos previdenciários. As tecnologias educativas são utilizadas como meio
de transferência de conhecimento e facilitam o processo ensino-aprendizagem, sendo um momento
de troca de experiências e aprimoramento de habilidades para o indivíduo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A cartilha é um tipo de material educativo que possibilita que o cliente compreenda melhor
seu problema de saúde, reflita sobre seu estilo de vida e desenvolva autonomia nos cuidados da saúde.
Referências
1 Ministério da Saúde (BR), INCA. Controle do Câncer de Mama. [Internet]. Rio de Janeiro – RJ
- [atualizado em 2015 Mai 15/citado em 2015 Set 4]. Disponível em: http://www2.inca.gov.br/wps/
wcm/connect/acoes_programas/site/home/nobrasil/programa_controle_cancer_mama.
2 Ministério da Saúde (BR), INCA; Fiocruz, COC. Projeto “História o Câncer – atores, cenários e
políticas públicas”. Exposição “A Mulher e o câncer de mama no Brasil”. Rio de Janeiro: Ministério
da Saúde. [lançamento em 2014 Out/citado em 2015 Set 4]. Disponível em: http://www1.inca.gov.br/
wcm/outubro-rosa/2014/exposicao-mulher-cancer-de-mama.asp.
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Descritores
Mastectomia; Alta do paciente; Tecnologia educacional.
Contato: [email protected]
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
CORTEJO ARTE E SAÚDE:
TRILHANDO EDUCAÇÃO
POPULAR NA ESTRATÉGIA
SAÚDE DA FAMÍLIA
Bianca Waylla Ribeiro Dionisio, Jose Amilton Costa Silvestre
Resumo
Introdução: Educação Popular em Saúde é um processo de construção teórico metodológico que
promove a participação ativa e produção de novos sentidos visando à qualidade de vida, possuindo em
seus princípios a valorização das formas de expressões culturais e artísticas (PULGA, 2014). Objetivo:
Relatar a experiência do cortejo arte e saúde através de um trabalho multiprofissional e interdisciplinar. Metodologia: A experiência se deu no mês de junho de 2015 no território de abrangência de uma
equipe de saúde da família num município de médio porte. Os primeiros passos foram possibilitados
através da perspectiva da Clínica Ampliada com a equipe de referência, Residentes Multiprofissionais
em Saúde da Família (Enfermeira, Nutricionista, Terapeuta Ocupacional, Fisioterapeuta e Farmacêutica), o preceptor e acadêmicos de Odontologia de uma Universidade Federal. A produção se deu por
meio de encontros, partindo da escuta privilegiada dos ACS, reconhecendo os seus saberes, assim delimitando a faixa etária mais predominante, idosos. Prosseguimos traçando nossas metas: esclarecer sobre os cuidados com uso da dentadura; orientar sobre o câncer bucal; apresentar os serviços ofertados
no Centro de Saúde da Família e seu fluxograma de atendimento. Conversamos sobre as metodologias
adequadas ao público, abordando os aspectos sociocultural e epidemiológico na visão Freiriana que
ensinar deve abranger uma relação dialogada, participativa, libertadora e problematizadora (FREIRE,
2007), utilizamos a musica, jalecos com adereços, pinturas faciais e folderes. Resultados e discussão:
Uma vez que, abraçando as linguagens culturais aumenta a possibilita da aproximação com a comunidade, saindo das paredes da unidade básica emergindo no território vivo, conversando sobre a temática
com os moradores em suas casas, ruas e praças. Considerações Finais: O espaço construído em equipe proporcionou a dialogicidade, capturando o conhecimento e as duvidas permitindo conhecer a realidade e reconstruir esses saberes, incentivando o protagonismo do sujeito sobre sua qualidade de vida.
Referências
1 PULGA, VL. A educação popular em saúde como referencial para as nossas práticas na saúde. In:
Brasil. Ministério da Saúde. II Cadernos de educação popular em saúde. Brasília: Ministério da Saúde,
2014. 2. FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 46. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007.
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Promoção da saúde; Arte; Estratégia saúde da família.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
CUIDADO A PESSOAS
INSTITUCIONALIZADAS COM
TRANSTORNO MENTAL:
SIGNIFICADOS ATRIBUIDOS
PELOS TRABALHADORES
Deise dos Santos Pretto, Zaira Letícia Tisott, Francine Gonçalves Freitas, Amanda de Lemos Mello, Marlene Gomes Terra
Resumo
Introdução: Trabalhar com saúde mental implica em um conceito ampliado de saúde, que permite
autonomia do sujeito, onde ele possa dialogar com a sociedade, respeitando suas singularidades e seus
desejos¹. A Reforma Psiquiátrica é um processo que implica mudanças no modo de tratamento às pessoas com transtorno mental, que contemple as singularidades de cada usuário e na construção de redes
de saúde². Nesse contexto as Redes de Atenção Psicossocial (RAPS) no âmbito do Sistema Único de
Saúde (SUS), tem por finalidade a criação, ampliação e articulação dos pontos de atenção às pessoas
com transtornos mentais³. Objetivo: Conhecer os significados do cuidado atribuídos pelos trabalhadores às pessoas institucionalizadas com transtorno mental. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa com
abordagem qualitativa que foi realizada em uma Instituição de Longa Permanência de um município do
estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Para tanto, utilizou-se de entrevista semiestruturada, gravada, em
uma sala reservada na própria instituição com 19 trabalhadores de saúde, nos meses de junho a agosto de
2015. Elegeu-se como critérios de inclusão: possuir vínculo empregatício com a instituição em estudo
de no mínimo dois meses. E, como critérios de exclusão: trabalhadores que estivessem em licença para
tratamento de saúde, maternidade ou em férias no período da coleta de dados. Para análise e tratamento
dos dados utilizou-se a Proposta Operativa de Análise Temática de Minayo. O protocolo do projeto
de pesquisa foi Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos pelo parecer Nº
CAAE 44616715.5.0000.5346 em 12 de maio de 2015. Além disso, atende a dimensão ética da pesquisa
pautada na Resolução Nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde4. Resultado: Os dados preliminares
evidenciam trabalhadores de saúde (Técnicos de enfermagem, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos,
terapeutas ocupacionais, médico clínico e psiquiatra e cuidadores), homens e mulheres que trabalham na
instituição de dois meses a 15 anos. Conclusão: Espera-se, com esse estudo, contribuir nas discussões
para o acolhimento dos sujeitos com autocuidado prejudicado na linha de cuidado em saúde mental.
Para tanto, uma estratégia é a implementação de Serviços de Residenciais Terapêuticos em Saúde Mental
(SRT) às pessoas com transtorno mental que não possuem suporte social ou laços familiares inexistentes.
Contato: [email protected]
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Descritores
Saúde mental; Cuidado; Trabalhador de Saúde.
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Referências
1 Gama C A P, Campos RTO, FERRER A L. Saúde mental e vulnerabilidade social: a direção do tratamento. Rev. latinoam. psicopatol. fundam. [online]. 2014, vol.17, n.1, pp. 69-84. ISSN 1415-4714.
2 Coelho V A A. Alteração do perfil de atendimento dos hospitais psiquiátricos públicos de Belo Horizonte,
Brasil, no contexto da reforma da assistência à saúde mental. Ciência & Saúde Coletiva, 19(8):3605-3616,
2014.
3 Brasil. Portaria nº 3.088. 23 de dezembro de 2011 a. Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas
com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras
drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
4 Brasil. Resolução Nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, de modo a proteger os direitos dos participantes. Disponível em: <http://sintse.tse.jus.br/documentos/2013/Jun/13/cns-resolucao-no-466-de12-de-dezembro-de-2012> Acesso em: 02 mar. 2015.
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
CUIDADO MULTIPROFISSIONAL
EM ATENÇÃO BÁSICA MEDIADO
PELO ENFERMEIRO
Jane Evangelho Silva, TANISE Martins dos Santos, NAIARA CASARIN, Lauana Borges Pedroso, Elizane
Medianeira Gomes Pires, Lisiane de Borba Muller, Jéssica Vaz Lima
Resumo
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Introdução: O Sistema Único de Saúde (SUS) representa o maior avanço político, democrático e
social. Baseada nos pilares de sustentação do SUS, temos a Atenção Básica (AB) como um conjunto de
ações tanto individuais quanto coletivas abrangendo promoção, prevenção, tratamento e reabilitação
da saúde1. Além disso, esta política tem na Estratégia Saúde da Família (ESF) sua ação prioritária para
expansão e consolidação, cujo enfoque principal está na promoção da saúde e no desenvolvimento
social da comunidade, é o primeiro nível de contato dos indivíduos com o SUS, levando a atenção
à saúde o mais próximo do local onde as pessoas vivem e trabalham, constituindo o primeiro elemento de um processo de continuidade do cuidado2. Objetivo: Objetiva-se relatar a experiência do
enfermeiro como disparador de processos do cuidado em saúde em unidades de ESF. Metodologia:
Trata-se de um relato de experiência realizado a partir do ano de 2014 no campo da AB/ESF, por meio
de um programa de Residência Multiprofissional. Participam do campo de atuação como residentes:
enfermeiro, fisioterapeuta, educador físico, psicólogo, dentista, além da equipe da ESF. Resultados e
discussão: A experiência de encontro entre diferentes profissionais da saúde no cotidiano do cuidado
é permeado pela troca de saberes, portanto, percebe-se que o enfermeiro constitui-se como elemento
multiplicador dessas práticas no intuito de contemplar a integralidade do usuário. Nesse contexto a
consulta de enfermagem constitui-se como um disparador de trocas entre os profissionais, pois é por
meio dela que o enfermeiro faz o histórico do paciente, levanta os principais cuidados em saúde e
planeja o cuidado junto com cada indivíduo3. Nesse processo há cuidados específicos do enfermeiro,
mas há aqueles que necessitam da visão de outro profissional, e é nessa situação que o enfermeiro tem
a oportunidade de agregar conhecimentos com as outras especialidades contempladas na ESF e assim
se dá o cuidado ampliado e integral. Considerações Finais: Portanto, é visto a potencialidade do trabalho interdisciplinar, no qual todos profissionais se envolvam em algum momento na assistência ao
usuário, agindo de acordo com sua competência específica formando um saber capaz de dar conta da
complexidade, das dificuldades e das necessidades de saúde dos indivíduos e da coletividade. Em suma,
o trabalho em equipe mediado pelo enfermeiro promove o conhecimento e a valorização do trabalho
do outro, para que assim construam-se consensos quantos aos objetivos a serem alcançados e a maneira
mais apropriada de aborda-los, rompendo com a fragmentação do cuidado.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
CUIDADO MULTIPROFISSIONAL
EM GRUPO DE GESTANTES NA
ATENÇÃO BÁSICA: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Jane Evangelho Silva, NAIARA CASARIN, Gisele Buligon de Oliveira, Elenir Fedose, Elizane Medianeira
Gomes Pires, Lisiane de Borba Muller, Jéssica Vaz Lima
Resumo
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Introdução: A atenção ao pré-natal e puerperal na Estratégia da Saúde da Família (ESF) é essencial
e implica ações de prevenção e promoção da saúde, além de diagnóstico e tratamento adequado aos
problemas emergentes nesse período, já que a gravidez e o parto representam eventos especiais na vida
da mulher1. Assim, a realização de grupos de gestantes propicia um cuidado acolhedor e humanizado,
detendo o potencial de responder a maioria das dúvidas das gestantes. Objetivo: Relatar a experiência
de residentes multiprofissionais no cuidado em grupos de gestante em uma Estratégia Saúde da Família. Metodologia: Essa atividade foi protagonizada pela equipe de enfermagem da ESF em parceria
com residentes multiprofissionais. Os residentes integrantes da equipe de ESF são: enfermeiro, fisioterapeuta, dentista, psicólogo e educador físico. O grupo de gestante é realizado pelos profissionais da
ESF juntamente com os residentes desde de maio de 2015. Os encontros ocorrem quinzenalmente na
própria ESF. Resultados e discussão: Este grupo possibilita momentos de acesso a informações e esclarecimentos e tem como meta prioritária ser um dispositivo de troca de experiências e promover um
cuidado integral tanto à gestante quanto ao gestado e sua família. As atividades desenvolvidas no grupo
são planejadas de acordo com os anseios das gestantes, portanto os temas são abordados de forma lúdica tendo por objetivo promover a emancipação e protagonismo da gestante para com a gestação, parto
e com o recém-nascido. A interação multidisciplinar contempla os aspectos envolvidos no período
gestacional, parto e puerpério de modo que os diferentes olhares promovem um cuidado ampliado de
acordo com a singularidade de cada gestante. Para algumas gestantes, muitas das trocas realizadas nos
grupos foram essenciais para contemplar seu conhecimento acerca desse período singular pelo qual estão passando, já para outras foram fundamentais para recordar os sentimentos, anseios e cuidados com
a gestação e puerpério. Considerações Finais: O cenário que caracterizou a atividade educativa foi de
interatividade, dinamismo, descontração e troca de saberes e de experiências. Nesse sentido, quando a
gestante é sensibilizada, ouvida e valorizada como protagonista do cuidado, intensifica-se sua condição
de cuidar e de cuidar de um outro. Constatou-se assim que o uso deste recurso -grupo - pode auxiliar
na melhoria das ações de educação em saúde, promovendo de modo que os envolvidos se constituam
em agentes decisivos na qualidade de assistência e do cuidado no pré-natal.
Contato:
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
DE OLHO NA GESTÃO: UMA
EXPERIÊNCIA DE RESIDENTES
EM SAÚDE DA FAMÍLIA E
COMUNIDADE
Greici Capellari Fabrizzio, Erika Yuriko Kinoshita, João Caetano Bishop Brito
Resumo
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Introdução: O Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família (PREMULTISF)
objetiva formar profissionais inseridos nos serviços do Sistema único de Saúde (SUS), com a formação
voltada para competências inerentes da Estratégia de Saúde da Família (ESF) na Atenção Primária em
Saúde (APS), além disso, prezar pela prática interdisciplinar e intersetorial. Tendo uma matriz curricular que prevê estágios em diferentes cenários do SUS, inclusive estágio na gestão. Objetivo: Descrever
a experiência vivenciada durante o estágio de gestão, através do relato de residentes. Metodologia:
Relato da experiência vivenciada durante o estágio de gestão de residentes da PREMULTISF, em
que participaram três residentes, sendo dois residentes da enfermagem e um residente da medicina.
Resultados e discussão: Foi possível resgatar e discutir o contexto da APS no Brasil, e a forma como
a rede de atenção a saúde daquela localidade está inserida nesse contexto, incluindo características e
serviços locais, no qual é observado a descentralização dos níveis de gestão. Sendo possível: delimitar
sua área de abrangência, identificar os Centros de Saúde. Além disso, foi possível identificar as ações
prioritárias desenvolvidas nesse âmbito da gestão, as quais incluem: educação permanente, apoio à
rede docente assistencial, gestão de informação, vigilância epidemiológica, apoio e implantação das
políticas municipais de saúde, monitoramento de indicadores de desempenho e acesso, gestão de pessoas e processos logísticos, apoio direto aos Centros de Saúde e à Diretoria de Atenção Primária à
Saúde (DAPS) nos processos gerenciais e gestão do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF).
Também foi vivenciada a experiência de reuniões, entre coordenação e profissionais, profissionais de
áreas afins (médicos e enfermeiros), supervisão de enfermagem, reunião da Comissão de Prevenção de
Óbitos Materno Infantis e indicadores de qualidade. Considerações Finais: Desta forma, através da
experiência vivenciada, foi possível observar a importância de se conhecer e entender o processo de
trabalho de níveis centrais da gestão para só assim identificar o papel de destaque que desempenham
na estruturação para que a assistência a saúde seja executava.
Contato: Greici Capellari Fabrizzio
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
DESAFIO DA PROMOÇÃO DA SAÚDE NO
GRUPO DE GESTANTES NA PERPESCTIVA
DA ENFERMAGEM NA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA
FAMÍLIA E COMUNIDADE – RMSFC
Elenice Maria Folgiarini Perin, Margarete Veronica Jesse dos Santos
Resumo
Contato: [email protected]
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Descritores
Enfermagem; Gestantes; Promoção da saúde.
social
Referências
1 XAVIER, R.B.; et al. Risco reprodutivo e renda familiar: análise do perfil de gestantes. Ciênc. saúde coletiva [online].
2013, vol.18, n.4, pp. 1161-1171. ISSN 1413-8123. Disponível em:<http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232013001000029 >: Acesso em 02 Set 2015. 2. BITTENCOURT, S. D. de A.; DIAS, M. A. B.; WAKIMOTO,
M. D. (org.). Vigilância do óbito materno, infantil e atuação em comitês de mortalidade. Rio de Janeiro, EAD/Ensp:
2013. p. 268.
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interdisciplina
ridade
Introdução: O grupo de gestantes é um espaço informação, troca de experiências, promoção da saúde, prevenção de doenças e
agravos que trabalha a educação em saúde no espaço coletivo, tornando a vivência mais significativa para cada gestante. Frente a
premissa e as vulnerabilidades socioeconômicas da Unidade de Saúde da Família, como baixa escolaridade (38,81% das gestantes
atuais possuem escolaridade inferior ou igual ao ensino fundamental), 67,16% delas não planejaram a gestação e 28,35% das
gestantes possuem idade ≤ a 19 anos, vários locais de uso de substâncias psicoativa (SPA), tráfico de drogas, roubo/furto, condições
precárias de saneamento básico (lixo e esgoto a céu aberto), violação dos direitos infanto-juvenis e dos idosos e prostituição. A Residência Multiprofissional em Saúde da Família em Comunidade (RMSFC) com o trabalho de uma enfermeira residente e de sua
preceptora propuseram dar continuidade ao grupo de gestantes, que já era vinculado a USF, trabalhando diversas estratégias para
a melhor adesão ao grupo por parte das gestantes, visto que a proposta da RMSFC é formar profissionais capacitados para desempenhar práticas assistenciais, de gestão e de cuidados baseados no modelo sanitário brasileiro, o Sistema Único de Saúde (SUS), a
partir da integração ensino-serviço, atuando de forma interdisciplinar e multiprofissional na Estratégia de Saúde da Família (ESF).
O território aqui adscrito possui além do alto índice de vulnerabilidades sócio econômicas, características como distância do centro
da cidade, alto número de gestantes na USF, alta taxa de mortalidade infantil no município, com 14/1000 habitantes (2014), sendo
que no estado de Santa Catarina foi de 10/1000 (2014) e no Brasil essa taxa no ano de 2012 foi de 13/1000, além da baixa escolaridade das mães que pode estar diretamente relacionados com a baixa adesão ao grupo de gestantes e alta taxa de mortalidade infantil.
Objetivo: Promover processo reflexivo-crítico sobre a adesão no grupo de gestantes e relacionar com os indicadores socioeconômicos locais. Metodologia: A USF Tributo já possuía o grupo de gestante durante o ano como estratégia de promoção da saúde,
contudo, era um espaço que estava sendo pouco aproveitado pela falta de público participante. Na perspectiva de dar continuidade
ao espaço e fomentar a participação das gestantes, a enfermeira residente e a enfermeira preceptora realizaram planejamento e
seguimento na iniciativa. Os encontros acontecem sempre na segunda quarta-feira de cada mês, nas dependências de um espaço
comunitário disponibilizado pela comunidade local. No planejamento dos encontros houve participação de diversos profissionais
da USF, realizamos entrega de convite através de contato em visitas no domicílio com o auxílio do Agente Comunitário de Saúde
(ACS), divulgação por parte das ACSs, abordagem nas consultas de pré-natal e em outros momentos que a paciente encontrava-se
na USF, na tentativa de sensibilizar para a adesão no grupo. Resultados e discussões: Neste ano de 2015 foram realizados 03
encontros de gestantes, onde o quantitativo de participação foi de 04, 01, 12 gestantes respectivamente. Frente ao número de 67
gestantes no território da USF, fica evidente a baixa adesão ao grupo. Foram encontradas associações entre condições socioeconômicas maternas desfavoráveis como baixa renda e baixa escolaridade1 (na USF 38,81% das gestantes possuem escolaridade inferior
ou igual ao ensino fundamental) com a maior prevalência de bebês com defeitos congênitos, que é uma das causas de óbito fetal e
infantil. Mais da metade das gestantes não planejou a gestação, podendo este dado estar relacionado com a baixa adesão em atividades de educação em saúde e associada ao aumento das taxas de mortalidade infantil, como também a pouca idade materna, abaixo
ou igual a 19 anos está relacionada a mortalidade fetal e infantil. Em 2013 a mortalidade infantil mostra a ausência ou fragilidade no
desenvolvimento de políticas sociais e de saúde voltadas às mulheres e crianças, onde existe a estreita e complexa relação entre as desigualdades econômicas e sociais2. Considerações Finais: Consideramos a participação no grupo de gestantes essencial reflexo do
esforço da profissional residente já que houve a adesão de 12 gestantes através da sensibilização. O grupo promove reflexões acerca
do processo gestacional, parto e pós-parto, onde o diálogo e a troca de experiências entre as mulheres proporcionam conhecimento
empírico e cientifico, promove saúde e finalmente utiliza-se da educação em saúde para diminuir as causas de mortalidade infantil.
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Eixo
temático
Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
DESAFIOS E POSSIBILIDADES
DA HUMANIZAÇÃO EM UMA
UNIDADE PSIQUIÁTRICA: A
INSERÇÃO DA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM
SAÚDE MENTAL
Andressa Baccin Dos Santos, Débora Cherobini, Alysson Oliveira Pacheco, Daiane Rodrigues De Loreto,
Aline Teixeira De Lima, Ticiane Silva Raimundo, Angela Maria De Souza Lima
Resumo
Introdução: O presente trabalho busca elucidar, a experiência da residência multiprofissional em uma
unidade psiquiátrica em âmbito hospitalar, demonstrando as dificuldades e possíveis mudanças que possibilitem a construção de uma atenção em saúde mental mais humanizada. Objetivos: Relatar as possibilidades e desafios da inserção de residentes multiprofissionais em saúde mental em uma unidade psiquiátrica.
Refletir sobre a relevância do trabalho humanizado em saúde mental. Metodologia: Para concretizar este
trabalho, inicialmente foram realizadas experiências de campo em uma Unidade Psiquiátrica, por meio
do Programa de Residência Multiprofissional, subgrupo Saúde Mental, onde se utilizou da metodologia
relato de experiência, evidenciando a realidade desse serviço de saúde mental. Resultados e discussão:
Constatou-se que, com a inserção da equipe multiprofissional da residência em uma Unidade Psiquiátrica,
houve inúmeras limitações e possibilidades no que concerne ao trabalho em equipe. Observou-se que
inicialmente houve certa resistência da equipe do serviço em relação ao que os residentes multiprofissionais vinham propondo, como: sugestões para tornar o atendimento mais seguro, efetivo e humano, tanto
para a equipe quanto para o paciente, mudanças no manejo em situação de contenção mecânica, uso da
medicação, para que seja feita de forma mais humanizada. Ainda, como proposições dos residentes para
o campo em questão, realizou-se a construção de atividades, como a implantação de um grupo multiprofissional, grupos da terapia ocupacional e do serviço social, ambiência com os usuários, intensificação e
melhoria de atividades já praticadas pelo serviço -atendimentos individuais, contatos com os dispositivos
da rede e intersetorialidade. Considerações Finais: Assim, torna-se imprescindível solidificar o trabalho
humanizado em equipe, onde haja a valorização dos saberes de cada profissional em suas especificidades,
para que exista um compartilhamento de propósitos entre os profissionais e os usuários. Ainda, reforça-se
a importância de trabalhar a dimensão subjetiva da saúde mental, não apenas em ambiente de internação
hospitalar, mas nos territórios e realidades de cada sujeito envolvido nesse processo, levando em consideração sua trajetória de vida, seu cotidiano fora da internação e suas relações sociofamiliares.
Contato: [email protected]
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social
Descritores
Humanização; Saúde mental; Sistema único de saúde.
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ridade
Referências
1 Amarante P. Saúde Mental e Reabilitação Psicossocial. 3.ed. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2011.
2 Foucault M. História da Loucura. 9.ed. São Paulo: Perspectiva; 2010.
3 Brasil. Lei n. 10.216, de 06 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Diário Oficial da
União. 09 abr 2001.
4 Mendes LC, Matos LP, Schindler MF, Tomaz M, Vasconcellos SC. Relato de experiência do primeiro ano
da residência multiprofissional hospitalar em saúde, pela ótica da Psicologia. Rev. SBPH vol.14 no.1 Rio
de Janeiro: jun. 2011 [publicação online]; 2011[acesso em 27 julh 2015] Saúde. Disponível em http://
pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S151608582011000100008&script=sci_arttext
5 HumanizaSUS: Política Nacional de Humanização. Humanização como eixo norteador das práticas
de atenção e gestão em todas esferas do SUS [publicação online][acesso em 10 agos 2015] Saúde. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humaniza_sus_marco_teorico.pdf
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
EDUCAÇÃO EM SAÚDE DO
TRABALHADOR: DIALOGANDO
SOBRE ESTRESSE E DST’S
Talyta Reis Zambon, Kamille Lima de Alcântara, Larissa Ludimila Monteiro de Souza Brito, Viviane Josiane
de Mesquita, Daniare Maria de Lima, Ana Maria Ferreira Alves, Radmila Alves Alencar Viana
Resumo
Introdução: Entre os determinantes da saúde do trabalhador estão compreendidos os condicionantes
sociais, econômicos, tecnológicos e organizacionais responsáveis pelas condições de vida e os fatores
de risco ocupacionais presentes nos processos de trabalho. Assim, as ações de saúde do trabalhador
têm como foco as mudanças nos processos de trabalho que contemplem as relações saúde-trabalho
em toda a sua complexidade, por meio de uma atuação multiprofissional, interdisciplinar e intersetorial (BRASIL, 2001). Objetivo: Realizar uma intervenção de promoção da saúde, promovendo os
cuidados com a saúde integral dos trabalhadores da construção civil. Metodologia: Trata-se de uma
intervenção na saúde do trabalhador, caracterizando-se como um estudo de abordagem qualitativa,
utilizando como método uma oficina educativa com os trabalhadores da construção civil. Este estudo
teve como campo uma obra de reforma realizada por uma empresa de construção civil. A intervenção
ocorreu em agosto de 2014 e teve como público alvo o grupo de funcionários da empresa. Resultados e discussão: A ação foi desenvolvida por um grupo de residentes multiprofissionais formado por
enfermeiras, psicóloga, farmacêutica, fisioterapeuta e assistente social, sendo abordados dois temas:
estresse e DST’s. No primeiro momento houve uma exposição dialogada sobre o estresse, incluindo
sua definição, os sinais e sintomas mais comuns, seguido por uma aplicação de técnicas de respiração
e alongamento como orientação de enfretamento desse problema. Posteriormente, houve uma
explanação sobre as principais DST’s, incluindo as formas de transmissão, as possíveis manifestações,
as formas de tratamento e prevenção, seguida pela entrega de preservativos juntamente com um folder
educativo sobre o tema. Considerações Finais: O público-alvo da ação foi bastante participativo,
buscando o esclarecimento de algumas dúvidas. Acredita-se, então, que a ação educativa se mostrou
como uma ótima ferramenta para o empoderamento dos trabalhadores sobre alguns aspectos da
sua saúde.
Referências
1 Ministério da Saúde (BR), Organização Pan-Americana da Saúde no Brasil. Doenças relacionadas
ao trabalho: manual de procedimentos para os serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
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Saúde do trabalhador; Educação em saúde.
Contato: [email protected]
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM
UMA UNIDADE MATRICIAL DE
SAÚDE: CULTURA, DESAFIOS E
REALIDADE
Nathália Moreira Albino, Luan Augusto Alves Garcia, Regina Maura Rezende, Letícia Andrade Silva
Resumo
Introdução: a partir do desenvolvimento histórico, político, econômico e cultural do país diversos aspectos da vida cotidiana foram transformados e intensificados, influenciando diretamente nas relações
sociais, na diversidade cultural e nas demandas da população. Assim, através da educação em saúde é
possível problematizar assuntos contemporâneos de extrema importância, haja vista resgatar fatos fundamentais que marcam a história do povo brasileiro, além de possibilitar o debate acerca da participação, educação, saúde, cultura e pluralidade no cenário contemporâneo. Objetivos: propiciar por meio
da educação em saúde a reflexão acerca de temas contemporâneos à população da Unidade Matricial
de Saúde. Metodologia: através de temas específicos propostos pelos residentes multiprofissionais, no
mês de agosto de 2015 foram realizadas leituras e discussões acerca da redução da maioridade penal, e
desenvolvida uma oficina com profissionais da UMS. Foram utilizados imagens, reportagens, vídeos e
dinâmicas sobre o assunto. Para setembro, o tema abordado será a Política de Saúde Integral LGBTT,
e será utilizado para exposição do tema um mural informativo e de tele vídeo que tem disponível na
UMS, além de oficinas com as equipes de saúde. O planejamento dessa atividade tem relação com a
iniciativa dos residentes em realizar o curso de Política de Saúde Integral LGBTT promovido pelo
Ministério da Saúde juntamente com a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), que dispõe
de um vasto material explicativo sobre a população em questão. Resultados e discussão: após o
diálogo entre o grupo de residentes, ficou definido que o assunto abordado seria a redução da maioridade penal, haja vista seu debate atual no cenário brasileiro, a importância de discutir o assunto com
profissionais da saúde e a população atendida. A partir da oficina realizada com os profissionais pôde-se
perceber que é um assunto pouco explorado, mas que a discussão é imprescindível para que se formulem novas estratégias no cotidiano de atenção à saúde, ampliar o debate sobre a violência, as medidas
e leis que amparam a criança e o adolescente e alternativas possíveis nesse âmbito. Considerações
Finais: A atividade permitiu realizar um espaço de troca e apresentação de diversos pontos de vista,
que contribui para ampliar a discussão sobre assuntos contemporâneos, fundamentais e urgentes, que
perpassam a realidade brasileira.
Referências
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Descritores
Educação em saúde; Cultura; Participação comunitária.
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1 GADOTTI, M. Notas sobre a educação multicultural. Disponível em: http//: www.paulofreire.
org/moacir_gadotti/artigos/portugues/notas_sobre_educ_multicultural.pdf. Acesso em: 11 de agosto
de 2015. 2. FREIRE, P. Educação e Mudança. 12ª Edição. Paz e Terra. Rio de Janeiro, 1979.
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE
ALEITAMENTO MATERNO
PARA UM GRUPO DE IDOSAS:
PROMOVENDO SAÚDE E
TROCA DE EXPERIÊNCIAS
ENTRE AVÓS
Flaviane Melo Araújo, Francisco Timbó de Paiva Neto, Francisca Tatianne Carneiro Gomes da Ponte Viana,
Adriele Lins Silva, Rogeriany Lopes Farias, Elias Neves do Nascimento Filho, George Luiz Costa de Paula
Resumo
Introdução: O aleitamento materno é uma estratégia natural de proteção e nutrição que suscita em
benefícios à saúde da criança¹. Diante da importância das avós no contexto familiar e da sua participação nos cuidados aos netos, entende-se como fundamental considerá-las nas ações promocionais
de saúde quanto ao incentivo ao aleitamento materno. Pois, compreende-se que ao incluí-las em atividades cujo propósito seja promover o aleitamento materno esta prática será favorecida². Objetivo:
Relatar a experiência vivenciada na promoção da saúde sobre aleitamento materno para avós, em um
grupo de idosas. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo relato de experiência, com descrição de
oficina educativa para idosas. Participaram da intervenção 15 idosas que fazem parte de um grupo de
ginástica que possui momentos de educação em saúde pontuais. Resultados e discussão: Na primeira etapa, foi gerada uma discussão sobre experiências com a amamentação e explanação do assunto.
Quanto ao segundo momento, foi utilizada uma dinâmica de grupo de “mitos e verdades” e “o que
devemos e não devemos fazer”, com frases a respeito da temática. Identificou-se que parte das idosas
possuíam conhecimentos voltados aos mitos sobre o ato de amamentar. Observou-se que as atividades
propiciaram, às idosas, momentos de esclarecimento de dúvidas, bem como foi satisfatório os conhecimentos adquiridos com a dinâmica, tendo em vista a maioria das respostas consideradas corretas sobre
a temática. Considerações Finais: Constatou-se que a atividade realizada foi de grande importância,
pois permitiu que as idosas expressassem e esclarecessem suas dúvidas em relação à temática. A educação para à saúde constitui uma importante ferramenta para a promoção da saúde. Além disso, as avós,
em posse das informações necessárias, tornam-se capazes de conhecer mais sobre a proposta, além de
atuarem como agente disseminador do conhecimento.
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Descritores
Aleitamento materno; Idosos.
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Referências
1 BRASIL, MS. Secretaria de Atenção à Saúde. Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2009.
2 BRITO, R. S; OLIVEIRA, J. D. S; SANTOS, D. L. A; SILVA, A. B. Aleitamento Materno: Conhecimento de avós adscritas à estratégia saúde da família. v. 5, p. 305-315, 2015.
Contato: [email protected]
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
ENSINO EM SERVIÇO E
EDUCAÇÃO PERMANENTE EM
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Anelise Breier, Anderson Araújo de Lima, Thiago Rodrigues, Giovanni Lamego Maestri Carvalho
Resumo
Introdução Em 2014 foi iniciada a primeira Residência Multiprofissional em Vigilância em Saúde no
Brasil. Ela é estruturada em quatro áreas: sanitária, epidemiológica, ambiental e saúde do trabalhador.
A Instituição de Ensino é Pública e Estadual e o campo de práticas no primeiro ano é na Vigilância
em Saúde do Município. Os residentes nos dois primeiros anos eram egressos dos cursos de arquitetura, engenharia, ciências sociais, saúde coletiva, análise de sistemas, enfermagem, farmácia, biologia
e medicina veterinária. A principal atividade teórica no campo são os Seminários Integradores em
Vigilância em Saúde com apresentação de casos onde cada residente expõe um tema a partir da experiência vivenciada na equipe onde está inserido, incluindo revisão bibliográfica e da legislação da área.
Objetivo Apresentar os resultados da estratégia de ensino Seminários Integradores em Vigilância em
Saúde como atividade de avaliação de ensino em serviço e também como educação permanente de
trabalhadores em Vigilância. Método Os Seminários são preparados pelos residentes e revisados pelos
preceptores de área e campo para apresentação pública. Os temas e datas são divulgados na página da
intranet da Vigilância Municipal, através de e-mails enviados a todos os profissionais que atuam no setor e a outros convidados externos. O debate inicia com os residentes, depois trabalhadores da vigilância e finalmente um debatedor convidado que faz os comentários finais. Os debatedores foram profissionais de diversas áreas do Município e do Estado, Professores de Universidades Públicas e Privadas
e ainda profissionais liberais do setor privado. Resultados Até a presente data foram apresentados 35
seminários e o número de presenças foi de 1.100. Todos os seminários foram documentados e disponibilizados na internet ao público como revista eletrônica do ISSUU. Um instrumento de avaliação foi
disponibilizado na intranet e a aprovação foi de 100%. Discussões Atividades com metodologia ativa
permitem a melhor avaliação do desempenho do residente e a correção de estratégias de ensino e do
percurso nas áreas. Considerações Finais A revista eletrônica fornece uma dimensão aprofundada de
toda a experiência que tem revitalizado a importante prática multiprofissional da vigilância em saúde.
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Vigilância em saúde pública; Avaliação educacional; Vigilância sanitária.
Contato: [email protected]
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
ERVAS MEDICINAIS: UM
RECURSO DE EDUCAÇÃO EM
SAÚDE E INTEGRAÇÃO COM
IDOSOS
Luciana Meggiolaro Pretto, Ana Claudio Roman Rós, Luana Cecconelllo, Tamara Becker
Resumo
Introdução: Ervas medicinais são frequentemente utilizadas para tratamento de diversas doenças e,
o conhecimento de suas propriedades é passado de geração em geração. As pessoas idosas são aquelas
que mais detêm informação empírica sobre os benefícios das plantas e do seu preparo, principalmente
na forma de chás¹. Segundo Balbinot, Velasquez e Düsman (2013) 94% dos idosos entrevistados faziam o uso de plantas medicinais sendo influenciados por familiares (pais e avós), destes 71,4% utilizavam frequentemente². Neste contexto, a educação em saúde é importante para esclarecer um assunto
específico, visando o aprendizado, a promoção e a interação entre os participantes. Objetivo: Verificar
o reconhecimento e uso de ervas medicinais por idosos institucionalizados, bem como expor alguns tipos de ervas e suas respectivas propriedades e utilização. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência de atividades desenvolvidas pelo programa de Residência Multiprofissional da Atenção à Saúde
do Idoso em uma Instituição de Longa Permanência de Idosos (ILPI), no primeiro semestre de 2015.
Residem no local 44 idosos com faixa etária entre 60 a 104 anos. As atividades propostas foram realizadas através de roda de conversa sobre as propriedades das ervas medicinais. Resultados e discussão:
Observou-se interação, aceitação e participação da maioria dos idosos (n=28, 18 mulheres) na roda de
conversa, inclusive os que apresentam limitações físicas, cognitivas e visuais, excluindo-se os acamados.
Nota-se que a promoção do convívio entre os idosos, a estimulação da memória e a valorização do conhecimento proporcionam um momento de lazer e gratificação prevalecendo um clima descontraído
tornando-os mais receptivos uns com os outros e com as residentes multiprofissionais. Considerações
finais: Trabalhar com idosos a respeito de seus conhecimentos sobre chás é uma maneira de atrair a
atenção e despertar lembranças do seu passado, com o intuito de estimular o pensamento, a memória
e a autoestima, além de levá-los a se sentirem mais à vontade para falar sobre suas experiências, e com
isso tornarem sujeitos ativos do processo de aquisição e transmissão de conhecimento.
Referências
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Descritores
Educação em saúde; Promoção da saúde; Idoso.
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1 Alvim NAT, Ferreira MA, Cabral IV, Filho AJA. O uso de plantas medicinais como recurso terapêutico: das influências da formação profissional às implicações éticas e legais de sua aplicabilidade como
extensão da prática de cuidar realizada pela enfermeira. Rev Latinoam de Enfermagem. 2006; 14(3).
2. Balbinot S, Velasquez PG, Düsman E. Reconhecimento e uso de plantas medicinais pelos idosos do
Município de Marmeleiro - Paraná. Rev. bras. plantas med. 2013; 15(4):632-638.
Contato: [email protected]
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
ESCOLA: UMA PORTA ABERTA
PARA A EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Raphaelly Machado Felix, Susane Graup
Resumo
Introdução: A escola é um lugar de culturas, sendo seus protagonistas os produtores de diferentes
manifestações, influenciadas entre outros fatores, pelas condições socioeconômicas, etnias, gênero e
condutas sexuais que são marcas de suas histórias. O tempo e os espaços na escola constituem um
universo de possibilidades de interação desde o apreender e ensinar ao problematizar e refletir sobre
os diversos saberes. As práticas escolares nos fornecem elementos que revelam características civilizatórias e através deles podemos perceber muito de uma sociedade. Deste modo, é imprescindível
a abordagem das temáticas relacionadas à saúde no universo escolar, ao passo que um dos pontos
fundamentais para que possamos assegurar condições saudáveis à população é o acesso as informações
adequadas sobre as formas de prevenção, promoção e proteção da saúde. Objetivo: Abordar o uso de
temas transversais como estratégia de educação em saúde nas escolas. Metodologia: Trata-se de um
relato de experiência das ações de educação em saúde, pautadas no Programa Saúde na Escola (PSE),
visando contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção da saúde,
prevenção de doenças e atenção à saúde. Foram realizados sete encontros no primeiro semestre de
2015, organizados pela equipe multiprofissional em formato de palestras e oficinas em três escolas
públicas municipais pertencentes ao território adstrito das Estratégias de Saúde da Família atendidas
pelo Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva. As atividades tiveram o intuito de
promover a reflexão crítica junto aos participantes sobre as temáticas: sexualidade, gênero, DST?s,
métodos contraceptivos, drogas, higienização e hábitos saudáveis. Resultados e discussão: Evidenciam-se lacunas no conhecimento quanto ao uso adequado de métodos contraceptivos, às formas de
infecção pelas DST?s, os reais danos sobre o uso de drogas lícitas e ilícitas e aos benefícios de hábitos
saudáveis a saúde. Considerações Finais: Ações de educação em saúde devem ser mais exploradas
na escola, tendo em vista que este espaço é rico em diferentes saberes, o que favorece o processo de
ensino aprendizagem potencializando a formação integral de sujeitos que no futuro, provavelmente,
manterão a prática das condutas abordadas no exercício de suas cidadanias.
Descritores
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Educação em saúde; Saúde na escola; Jovens e adolescentes.
Contato: [email protected]
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
ESTÁGIO ELETIVO EM RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE
DA FAMÍLIA: UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Jéssica Cristina Ruths, Juliana Moleta
Resumo
Introdução: O meio acadêmico vem contando com novas oportunidades de educação permanente.
Nesse contexto, a residência multiprofissional tem sido um importante meio de geração de conhecimentos, capaz de oferecer subsídios para várias profissões da saúde. Uma das modalidades da residência em saúde é a categoria multiprofissional, que se caracteriza pelo trabalho coletivo baseado na
comunicação e na interação entre profissionais de diversas áreas, afim de favorecer a troca de saberes
técnicos e um mesmo objetivo, neste caso, o paciente¹. Metodologia: O incentivo do Sistema Único de Saúde (SUS) ao programa de residências é promover uma formação qualificada para novas
realidades. Nesta experiência, o objetivo é que o residente conheça o funcionamento de diferentes
instituições, permitindo reflexão acerca do processo de trabalho. A escolha do local fica a critério de
cada residente, bem como o contato e a apresentação da proposta a instituição escolhida. Objetivos: a
residência permite que por determinado período seja realizado o estágio eletivo, por um período máximo de trinta dias. Como representantes do estudo, duas enfermeiras residentes em Saúde da Família
pelo programa de Residência Multiprofissional, de cidade do sul paranaense. Optamos por realizar o
estágio eletivo em órgão máximo da saúde, em uma secretaria voltada à educação e trabalho em saúde,
com vistas a conhecer o processo de formação e especialização. O estágio deu-se entre 20 e 31 de julho
de 2015. Resultado e discussão: Na permanência neste setor, tivemos a oportunidade de conhecer
o fluxo, sobre a análise e aprovação de cursos da área da saúde, desde o nível técnico até as especializações. Considerações Finais: o estágio eletivo favorece o conhecimento de outros equipamentos
e o crescimento pessoal e profissional, permite troca de experiências e reflexão sobre outras áreas de
atuação. Trata-se de uma escolha pessoal, mas também articulação de vivências de aprendizagem, fortalecendo as competências básicas e esse contexto de aprendizagem deve ser prazeroso e participativo.
Referências
1 PEDUZZI, M. Equipe multiprofissional de saúde: a interface entre trabalho e interação. Dissertação de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva do Departamento de Medicina
Preventiva e Social, Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP (1998). Descritores
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Estágios; Saúde.
Contato: [email protected]
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
GESTANTES E EQUIPE DE
SAÚDE: AS POSSIBILIDADES
DE DIÁLOGO EM UM GRUPO
INTERDISCIPLINAR NO PRÉNATAL DE ALTO RISCO
Talyta Reis Zambon, Kamille Lima De Alcântara, Larissa Ludmila Monteiro De Souza Brito, Viviane Josiane
De Mesquita, Daniare Maria De Lima, Ana Maria Ferreira Alves, Radmila Alves Alencar Viana
Resumo
Introdução: A gravidez é um evento bastante significativo na vida da mulher, repleta de transformações que se constituem como ímpares, sendo experimentadas de formas diferentes pelas mulheres.
É caracterizada como um período de mudanças físicas, emocionais e psicológicas que determinam
o acompanhamento pré-natal como meio de acolhimento à mulher, oferecimento de respostas e de
apoio aos sentimentos de medo, dúvidas, angústias e fantasias1. Gestação de Alto Risco é “aquela na
qual a vida ou a saúde da mãe e/ou do feto e/ou do recém-nascido têm maiores chances de serem
atingidas que as da média da população considerada” 2. Objetivo: Relatar a experiência da implantação
e execução de um grupo de gestantes no pré-natal de alto risco, em uma maternidade de referência.
Metodologia: Relato de experiência sobre a implantação e vivência de um grupo de gestantes no
pré-natal de alto risco. Resultados e discussão: O grupo foi planejado e implantado pelo grupo
de residentes multiprofissionais formado por enfermeiras, farmacêutica, psicóloga, assistente social e
fisioterapeuta, sendo realizado semanalmente antes das consultas no pré-natal de alto risco. Os temas
abordados estão relacionados a aspectos da gravidez, parto, puerpério e cuidados com o recém-nascido, utilizando para as explanações palestras com ferramentas audiovisuais, vídeos, dinâmicas, além
da entrega de folder educativo relacionado com o tema ao final de cada atividade. Considerações
Finais: O grupo de gestantes se constitui como uma importante ferramenta para o emponderamento
das participantes e para a promoção das práticas de saúde necessárias a elas, aliado a profissionais bem
preparados e dispostos à realização da estratégia, possibilitando assim, o diálogo interdisciplinar com
esse público especial de gestantes.
Referências
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Descritores
Educação em saúde; Gravidez de alto risco.
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ridade
1 Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher: Princípios e Diretrizes. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
2 Caldeyro-Barcia, R. et al. Frecuencia cardíaca y equilibrio acido base del feto. Montevideo: Centro
Latinoamericano de Perinatologia y Desarrollo Humano, 1973; n. 519.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
GRUPO DE CONVIVÊNCIA
PARA CRIANÇAS E
ADOLESCENTES: UM RELATO
DE EXPERIÊNCIA
Ariele do Amaral Simon
Resumo
Introdução: Um dos objetivos do SUS é a promoção da saúde, com a realização integrada das ações
assistenciais e das atividades preventivas¹. Para que isso ocorra é necessário capacitar a comunidade
para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde, tornando-os mais participativos no controle
desse processo². Uma das maneiras da população obter essa autonomia é através dos grupos de promoção de saúde, cuja função reside em criar um espaço de convivência e compartilhamento de saberes e
práticas sobre saúde, a fim de auxiliar o usuário a desenvolver escolhas e atitudes que repercutam positivamente sobre a sua saúde³. Objetivo: O presente relato de experiência tem como objetivo discutir
a atuação dos Residentes Multiprofissionais em Saúde Comunitária no planejamento, coordenação e
participação do Grupo de Saúde, Bem-estar e Convívio em Comunidade. Metodologia: Os encontros
do grupo de Saúde, Bem-estar e Convívio em Comunidade acontecem quinzenalmente em um espaço
social da área de adscrição de uma unidade de saúde na região metropolitana. Participam crianças e
adolescente em idade escolar, dos 05 aos 14 anos. As atividades e temas abordados relacionam-se à
saúde, ao bem-estar e ao convívio em comunidade, alguns temas emergiram pelos Residentes e outros
emergiram dos próprios participantes do grupo contemplaram-se, por exemplo: reciclagem e meio
ambiente, alimentação saudável, saúde bucal, higiene, doenças relacionadas ao comportamento e estilo
de vida. Tanto no planejamento, como na execução das atividades, priorizou-se o uso de metodologias
ativas de aprendizagem, utilizando-se jogos, gincanas, brincadeiras e dinâmicas apropriadas à faixa etária e relacionadas à vivência dos participantes. A cada encontro, o participante torna-se o ator principal, responsabilizando-os por alguma ação e no processo de construção das atividades. Considerações
Finais: Durante o desenvolvimento das atividades notamos como é importante a inserção das crianças
e adolescentes no planejamento e organização, resultando em uma maior autonomia no processo de
cuidado e desenvolvimento de hábitos saudáveis, além disso no decorrer dos encontros observamos
um vínculo cada vez maior entre os participantes e os residentes.
Referências
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Descritores
Promoção da saúde; Comportamentos saudáveis.
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1.Brasil. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Brasília, DF: [s.n], 1990.
2.Ministério da saúde. As cartas da promoção de saúde. Brasília, DF, 2002.p.19-27.
3.Santos LM, Da Ros MA, Crepaldi MA, Ramos LR. Grupos de promoção à saúde no desenvolvimento da autonomia, condições de vida e saúde. Rev. Saúde Pública 2006; vol.40 (2): 346-352.
Contato:
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
GRUPO DE GESTANTES COMO
ESTRATÉGIA PARA EDUCAÇÃO
EM SAÚDE
Luciana Meggiolaro Pretto, Luana Cecconelllo, Tamara Becker, Raquel Debon
Resumo
Introdução: A gestação é considerada um momento singular na vida da mulher, pois envolve vários
aspectos novos no seu cotidiano, alterações comportamentais e sensações ainda não vividas. Além do
surgimento da carga emocional provocada pela responsabilização sobre uma nova vida, algumas mudanças fisiológicas do organismo e na rotina familiar, há a necessidade de realizar o acompanhamento
de pré-natal, sanar dúvidas sobre alguns aspectos da gestação e com o cuidado do recém-nascido¹.
O trabalho em grupo pode ser utilizado como estratégia do processo educativo para garantir uma
abordagem integral e, ao mesmo tempo, especifica à assistência no período gestacional, o qual deve
estar sob a coordenação de profissionais da saúde sensibilizados para este tipo de atenção. Objetivo:
Relatar a proposta de estruturação do grupo de gestantes: “Cegonha Feliz” na Estratégia de Saúde
da Família (ESF) de um bairro carente e populoso administrada pelos residentes multiprofissionais.
Metodologia: O projeto programado será desenvolvido em uma sala da Unidade Básica de Saúde,
quinzenalmente, em um âmbito interdisciplinar, com conteúdos pré estabelecidos: pré-natal, fisiologia da gestação, trabalho de parto, cuidados com o bebê e amamentação. No cronograma poderá ser
incluído novos assuntos, dúvidas e sugestões citadas pelas participantes. Ressalta-se que os encontros
serão dinâmicos e lúdicos, com sorteios de brindes, chá de fraldas, exercícios físicos e orientações
relacionadas a gestação. Resultados e Discussões: Visto que a área coberta pela ESF desta unidade é
constituída por uma população com déficits assistenciais (renda, escolaridade, informação) e também
a alta prevalência de gestantes adolescentes obteve-se a necessidade da criação de um grupo voltado
a essa realidade. O mesmo proporcionará troca de experiências e informações entre as participantes e
coordenadores de forma ativa e acolhedora por parte da equipe de educação em saúde. Considerações
Finais: Oferecer a possibilidade de participação em uma atividade educativa para a conscientização
é de grande relevância para o autocuidado e o cuidado com o recém-nascido, visando a uma melhor
qualidade de vida. Essa possibilidade de intercâmbio de experiências e conhecimentos é considerada a
melhor forma de promover a compreensão do processo de gestação.
Referências
1.Pio DAM, Capel MS. O significado do cuidado na gestação. Rev Psic e Saúde. 2015; 7:74-81.
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Gestação; Saúde da família; Promoção da saúde.
Contato: [email protected]
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O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
GRUPO DE SAÚDE BUCAL
COMO MEIO DE PROMOÇÃO
DE SAÚDE NA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM
SAÚDE DA FAMÍLIA
Fares Rashad Muslih Ahmad, Márcio Gomes da Silva, Guilherme Coelho Dantas
Resumo
Introdução: As equipes de saúde da família encontram dificuldades na elaboração de estratégias para
concretizar as ações de Promoção de Saúde. A equipe de saúde bucal inserida dentro da Estratégia
Saúde da Família (ESF) atua de forma integrada no cuidado em saúde em uma residência multiprofissional em saúde da família. Objetivo: Identificar a prática do grupo de saúde bucal para crianças de
zero a 12 anos envolvendo a residência multiprofissional em saúde da família como uma possibilidade
de Promoção de Saúde no período de julho a setembro de 2015. Metodologia: Mensalmente, no
auditório do Centro de Saúde, é realizado grupo de saúde bucal para crianças de zero a 12 anos, sendo
coordenado por um cirurgião-dentista preceptor e seu residente. Este grupo é aberto e subdividido
em 3 subgrupos: zero a 2 anos, maiores que 2 a 6 anos e maiores que 6 a 12 anos. Já foram realizados
3 grupos mensais com uma média de 21 crianças. Para conduzir o grupo utiliza-se o Círculo de Cultura de Paulo Freire. A cada encontro, participa um residente de outra área profissional que busca o
primeiro contato a fim de constituir vínculo e autonomia para o cuidado em saúde. Sempre se procura
uma interação com o residente envolvido no grupo, por exemplo, quando um residente de nutrição
participa abordam-se hábitos alimentares e sua associação com a saúde física e mental. O grupo apresenta atividades lúdicas e tem linguagem própria para cada faixa etária. Resultados e discussão:
Evidencia-se, com a prática do grupo, uma diferenciação na Promoção de Saúde, as crianças passam a
ter uma efetiva participação e ficam mais acessíveis quando da necessidade de atendimento em consultório. Percebe-se que a metodologia do Círculo de Cultura utilizada com a interatividade da residência
multiprofissional possibilita desenvolvimento e reestruturação da atividade do grupo, transforma-o
num espaço de práticas dialógicas, estimula as crianças a desvelarem sua realidade vivencial e modifica,
segundo pais ou responsáveis, a percepção de saúde das crianças. Considerações Finais: O Círculo de
Cultura permite alcançar avanços conceituais e práticos nas ações de grupos que sejam capazes de promover a saúde com foco na cidadania, autonomia e empoderamento. O trabalho interdisciplinar com
a residência multiprofissional em saúde da família traz uma melhor adequação do promover saúde.
Contato: [email protected]
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Promoção de saúde; Grupo de saúde bucal; Residência.
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Referências
1 Alves LHS, Boehs AE, Heidemann ITSB. A percepção dos profissionais e usuários da estratégia de
saúde da família sobre os grupos de promoção da saúde. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2012
Abr-Jun; 21(2): 401-8.
2 Barbosa MIS. Formação e Facilitação de grupos comunitários na Estratégia Saúde da Família. S A N
A R E, Sobral, 2009 Jan Jun; v.8, n.1, p.86-98.
3 Cadernos de Atenção Básica número 17 – Saúde Bucal; Brasília 2006; 92 p; p25-29 .
4 Moré CLOO. Trabalhando com Grupos na Estratégia Saúde da Família / Universidade Federal de
Santa Catarina. Especialização em Saúde da Família. Modalidade à distância. Eixo II - Assistência e
Processo de Trabalho na Estratégia Saúde da Família, Florianópolis, 2010 p11-56.
5 Tiveron JDP, Guanaes-Lorenzi C. Tensões do Trabalho com Grupos na Estratégia Saúde da Família.
PSICO, Porto Alegre, 2013 jul./set; v. 44, n. 3, pp. 391-401.
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
GRUPO ESPERANÇA SOB
O OLHAR DA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM
SAÚDE MENTAL
Benedita Maryjose Gleyk Gomes, Raquel Dutra Cunha Silva, Auriane Quixaba da Paixão de Sousa, Neydemar Cabral de Lima Ferreira, Maria Catarina Machado Paz
Resumo
Introdução: O presente trabalho relata experiência desenvolvida por residentes e preceptoras no campo de saúde mental. Trata-se de um grupo operativo, ofertado em unidade de saúde aos usuários de
álcool. A técnica operativa é caracterizada por centrar-se na tarefa e assim obter seu objetivo, um deles
é a aprendizagem, visando que seus participantes busquem aprender sobre co-participação do objeto
de conhecimento, considerando este pensamento como produção social (PICHON-RIVIÈRE, 1998).
Constituindo-se o sujeito na relação com o outro, de modo objetivo e subjetivo, ficando então a aprendizagem relacionada aos objetivos racionais e também aos fenômenos gerados no grupo (AFONSO;
VIEIRA-SILVA; ABADE, 2009). Objetivo: Estimular a autonomia e reflexão sobre a dependência
química e afetiva do álcool e sua auto-percepção sobre saúde física, mental e social. Metodologia:
O grupo adota encontros semanais com duração de 1 hora, incluindo apresentação, explanação dos
objetivos, contrato de sigilo, desenvolvimento de atividade, avaliação e sugestão de temas futuros. Os
critérios de inclusão abarcam o uso de álcool, encaminhamento pelo técnico de referência e idade
superior a 18 anos. Resultados e discussão: No período de março a julho/2015 ocorreram 18 encontros, com média de 19 participantes e assiduidade de 58%. Ao final, sugeriu-se a execução do PTS de
férias em seu território. Freire (2005), expõe que o homem, por intermédio da educação, descobre um
meio para a construção de um novo status frente a sociedade, e assim, o aprendizado no meio social colabora na construção de consciências críticas frente ao mundo, impulsionando o homem ao encontro
de sua liberdade e evolução. Considerações Finais: Percebe-se como facilidade o acompanhamento
da equipe multidisciplinar na evolução do PTS visando a redução de danos e orientações atendendo a
demanda grupal. Coloca-se como dificuldade a impossibilidade de visitas domiciliares que abarquem
todos os participantes buscando a maior inserção do usuário em atividades em seu território.
Referências
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Descritores
Saúde pública; Saúde mental; Alcoolismo.
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1 AFONSO, M. L. M.; VIEIRA-SILVA, M.; ABADE, F. L. O processo grupal e a educação de jovens
e adultos. Psicol. Estud. Vol. 14. Nº 4. Maringá Out-Dez 2009.
2 FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
3 PICHON-RIVIÈRE, E. O processo grupal.São Paulo: Martins Fontes, 1998.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
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INSERÇÃO DO
FISIOTERAPEUTA RESIDENTE
EM SAÚDE MENTAL: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Raquel Cristina Braun da Silva, Rodrigo de Souza Balk, Stephanie Jesien
Resumo
Introdução: Os usuários dos serviços de saúde mental, tanto por transtornos mentais quanto por abuso tem seu cuidado realizado nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), com o objetivo de oferecer
atendimento, ambiente terapêutico e acolhedor, realizar o acompanhamento clínico e a reinserção
social. Para isso, uma equipe multidisciplinar é imprescindível, entretanto, o fisioterapeuta que estuda
o movimento humano em todas as suas formas de expressão para manter, desenvolver ou restaurar a
integridade do indivíduo1 ainda não é um profissional comumente visto nestes serviços. Dessa forma
o objetivo deste trabalho é relatar o processo de inserção do fisioterapeuta residente em serviços de
saúde mental. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência realizado entre os meses de abril e
agosto de 2015, em CAPS ad III e CAPS II. Resultados e discussão: Foram implementadas oficinas
lúdicas e recreativas, dança e expressão, movimento terapêutico e educação em saúde, além de rodas
de conversa e da contribuição em oficinas pré-existentes. Foi percebido pelos usuários melhora em
alguns aspectos físicos como coordenação motora global e bem estar. Além disso, houve relatos sobre
o a importância do vínculo criado em espaços fora do serviço o que denota a necessidade de desenvolver um trabalho que busca reduzir os efeitos do tratamento para acolher a demanda dos usuários nos
cenários sociais que participam2. A equipe, muitas vezes não tem claras as atribuições do fisioterapeuta,
reconhecendo-o apenas como reabilitador e não capaz de prevenir agravos e promover saúde, o que
dificulta sua inserção3. Além disso, outro fator dificultador foi a resistência da equipe à novas práticas
sugeridas pelos residentes. Considerações Finais: A fisioterapia traz benefícios a usuários de saúde
mental, dessa forma é necessário a inserção e o reconhecimento do fisioterapeuta como integrante da
equipe de cuidado.
Referências
1 Roeder MA. Benefícios da atividade física em pessoas com transtornos mentais. Ver. Atividade física
em saúde 4(2): 62-76; 1999.
2 Kisner C, colby LA. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. São Paulo: Manole; 2005.
3 Barbosa EG, silva EAM. Fisioterapia na Saúde Mental: Uma Revisão de Literatura. Revista Saúde
Física & Mental- UNIABEU v.3 n.2, Agosto-Dezembro 2013.
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Descritores
Fisioterapia; Saúde mental.
Contato: [email protected]
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
ITINERÂNCIAS: CONHECENDO
O TERRITÓRIO E
CONSTRUINDO SENTIDOS
Fernanda Monte da Cunha, Gabriela Fávero Alberti, Diogo Vaz da Silva Júnior, Gabriela Dalenogare, Maria
Renata Pereira dos Santos
Resumo
Introdução: Uma das propostas pedagógicas contempladas na agenda regular do Programa de Residência são as itinerâncias. Estas consistem em um instrumento introdutório que tem o intuito de
proporcionar o primeiro contato do residente de saúde com a diversidade existente nos possíveis territórios de práticas. Não se trata de um itinerário linear que determina quais rumos devem ser seguidos,
mas de um processo dinâmico construído em ato a partir dos sentidos provocados por estes territórios,
nos envolvidos. Também, não há direcionamento sobre o que dever ser observado: usa-se do olhar livre para a leitura do mundo e da forma que este se apresenta. Objetivo: Compartilhar a potencialidade
das itinerâncias no processo de inserção de residentes nos territórios de práticas. Metodologia: Relato
de experiência de cunho descritivo e reflexivo a partir da vivência de residentes em itinerâncias pelos
territórios. Resultados e discussão: O contato com a cidade se dá em liberdade, sem mediação de
pessoas que tenham algum conhecimento a respeito dos locais. Isso possibilita a abertura do olhar e a
construção de percepções próprias e singulares a respeito do todo, sem influências prévias destes terceiros. O território e a subjetividade presente nele causam: estranhamento, visto que não somos parte
daquele lugar novo e desconhecido (invasores ou convidados?); desconforto mediante contestação de
pré-conceitos morais imbuídos na identidade de sujeito singular em cada participante; e sensibilidade,
pois é preciso abertura ao mundo para despir-se, sentir o lugar/território e apreender os inúmeros sinais destes trajetos não comuns. Além disso, construir narrativas escritas sobre as percepções oriundas
destes encontros auxiliaram na elaboração de sentimentos ambivalentes frequentes, despertados no
percurso das itinerâncias: apreensão/ansiedade, encantamento/perplexidade. Conforme autores¹, as
itinerâncias são estratégias para a desinstitucionalização das práticas com vista à construção da integralidade do cuidado. Adquire-se assim um aporte de conhecimento das condições sociais que imprimem
certa identidade naquele local. Considerações Finais: A itinerância nos implica a entender o uso
de uma análise dos ambientes, do coletivo, do lugar que se ocupa² e as especificidades de cada local;
a iniciar nossa visão sobre o possível campo de prática. Sendo de suma importância para projetar os
caminhos que devemos percorrer para promover a saúde que contemple a subjetividade e a complexidade que perpassam a vida das pessoas daquele local.
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Descritores
Educação em saúde; Aprendizagem; Saúde pública.
multip
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interdisciplina
ridade
Referências
1 Lemkel, R.A.; Silva, R.A.N. Um estudo sobre a itinerância como estratégia de cuidado no contexto
das políticas públicas de saúde no Brasil. Physis, Vol.21 Nº.3, Rio de Janeiro, 2011.
2 Merhy, E. E. O conhecer militante do sujeito implicado: o desafio de reconhecê-lo como saber
válido. In: Franco, T. B.; Peres, M. A. A., (Org.). Acolher Chapecó: uma experiência de mudança do
modelo assistencial, com base no processo de trabalho. São Paulo: HUCITEC, 2004, p. 21-45.
Contato: [email protected]
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
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MANDALA DE SENTIMENTOS
NA DANÇA DA VIDA
Bruno Henrique Santos, Gabriela Gianichini Silva, Simone dos Santos, Raquel dos Santos de Souza,
Juliana Cardoso Rodrigues, Luciana Fantinel Ruiz, Debora Serafim
Resumo
Introdução: A disciplina intitulada “Seminário de vivências” visa fomentar a troca de experiências
entre os residentes através do compartilhamento dos diferentes olhares sobre os espaços da rede de
atenção à saúde pelos quais passam ao longo do Programa de Residência Integrada Multiprofissional
em Saúde Comunitária. Dentro da disciplina foi proposta uma atividade de integração entre os residentes do primeiro e segundo ano, o que permitiu através das vivências individuais e coletivas lançar
um olhar diferenciado e sensível sobre as possibilidades de execução desta atividade. Objetivo: realizar
uma atividade expressiva tendo em vista o exercício da reflexão sobre experiências individuais e coletivas adquiridas durante a residência, o que se deu através de uma abordagem criativa, por meio da confecção de uma mandala - que significa círculo mágico ou concentração de energia, símbolo universal
de integração e de harmonia. Metodologia: foram realizados 3 encontros para discussão e elaboração
da atividade, o que culminou na idéia de confecção de uma mandala e seu preparo prévio pelo grupo. A
atividade consistiu em: um primeiro momento, no qual o grande grupo foi estimulado a refletir sobre
as experiências da residência, abordando o significado de mandala através do uso de poesia e música;
um segundo momento, no qual foi realizada a construção da mandala através da utilização de tintas
coloridas, após uma dança circular simbolizando a mandala da vida; e, um último momento, no qual
os participantes foram convidados a refletir sobre a atividade proposta. Resultados e discussão: a atividade permitiu aos residentes trabalhar suas vivências através da expressão de sentimentos, oportunizando a integração e troca entre os participantes e tendo como reflexo uma melhoria na qualidade das
relações interpessoais e de trabalho em equipe, considerando que a fluidez deste material representa
a fluidez dos sentimentos. Considerações Finais: é fundamental compreendermos que para um bom
trabalho em equipe é preciso que as relações sejam harmônicas e, para que haja essa harmonia, faz-se
necessário compreender o outro como sujeito individual, com sentimentos dinâmicos e experiências
previas de vida que refletem nas relações de trabalho.
Referências
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ridade
URRUTIGARAY, Maria Cristina. Arteterapia: A transformação pessoal pelas imagens. Rio de Janeiro.
Editora Wak, 2011.
Contato: [email protected]
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
MARINHEIROS DO SABER:
UMA NAVEGAÇÃO SOBRE OS
PROCESSOS DE EDUCAÇÃO EM
SAÚDE NA ESCOLA
Elayne Karolina Alencar Braga
Resumo
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O grupo “Marinheiros do Saber” é formado por crianças de até 12 anos de idade e foi criado por um
Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família que possui oito categorias profissionais (Enfermagem, Odontologia, Fisioterapia, Psicologia, Terapia Ocupacional, Nutrição, Educação
Física e Fonoaudiologia) em um estado do nordeste. O objetivo do grupo é a Promoção e Educação
em Saúde na infância, seguindo os princípios e diretrizes das políticas nacionais, para prevenir agravos
e doenças crônicas e agudas na idade adulta. Discutiremos sobre os processos de Educação em Saúde
em um grupo numa escola de educação infantil. Desse modo, as atividades desenvolvidas buscam
temáticas que articulem métodos pedagógicos que facilitem o diálogo e o processo de aprendizagem
por meio de recursos e materiais que facilitem a compreensão e discussão de temas como alimentação
saudável, higiene corporal e oral, educação ambiental, primeiros socorros, atividade física e outros. No
processo das atividades, identificamos que há conflitos entre os conhecimentos e práticas de promoção
em saúde compartilhadas pelos residentes com a proposta político-pedagógica da escola a qual não
favorece no cotidiano dos estudantes, a vivência coletiva das informações transmitidas. Além disso,
tais práticas se acentuam com a educação familiar, social e comunitária experenciadas pelas crianças,
pois é visto que muitos dos conhecimentos transmitidos na escola são conflituosos com a cultura, os
comportamentos e estilos de vida de familiares e vizinhos. Assim, as práticas de Educação em Saúde
são fragilizadas pelas relações de saber-poder das respectivas instituições sociais, as quais faz emergir
reflexões críticas, éticas e políticas acerca das práticas, responsabilidades e compromissos com a Educação Infantil. Consideramos desse modo, que a escola necessita ser coadjuvante no processo de Educação em Saúde, incluindo em suas diretrizes e princípios pedagógicos o ensino de conhecimentos que
favoreçam a promoção em saúde de crianças, por meio da educação formal, qualificação dos docentes
e exercício dos conhecimentos em práticas cotidianas. Além disso, consideramos necessário o diálogo
entre docentes, coordenadores, familiares e comunidade para fomentar a problematização sobre a
cultura, os conhecimentos enrijecidos, práticas e estilos de vida insalubres da população; e favorecer,
dessa forma, a transformação, educação e promoção em saúde de crianças e, não obstante, adultos.
Contato: [email protected]
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O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
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METODOLOGIA LÚDICA
EM UMA APRESENTAÇÃO
DE RELATÓRIOS DE
TERRITORIALIZAÇÃO
Evaldo Fábio da Silva, Jucélia Salgueiro Nascimento, Kamylla Maryana Barros Aguiar, Elizabeth Rose
Nogueira de Albuquerque, Elaine Laís Tintino do Nascimento, Luana dos Santos Nunes, Gleiciane Oliveira
Faustino
Resumo
Introdução: A Educação em Saúde requer um processo constante, dinâmico e lúdico¹,². O trabalho em
equipe em saúde tem sido descrito como importante influenciador dos impactos sobre os diferentes
fatores que interferem no processo saúde-doença³. Objetivo: Apresentar a metodologia lúdica utilizada na apresentação dos relatórios de territorialização da comunidade assistida por uma Residência
multiprofissional em Saúde da Família. Metodologia: Os Relatórios de Territorialização foram apresentados no formato de jornal televisivo/falado, ao vivo, expondo os principais assuntos abordados nos
relatórios de territorialização e também os mapas falantes, resultados deste processo. A apresentação
contou também com reportagens gravadas, com comentaristas que interagiam com os “jornalistas” e
também comerciais que visavam à divulgação dos grupos realizados na comunidade. Resultados e
discussão: O produto final teve avaliação positiva dos espectadores. A Educação em Saúde e a ludicidade não se restringem apenas às atividades em si, mas devem acontecer desde o planejamento até a
avaliação e serem incluídas nas metodologias de apresentação de trabalhos científicos, sem, no entanto,
perder o rigor científico, tendo por objetivo alcançar o público alvo e auxiliar no trabalho em equipe
de forma mais abrangente¹,²,³. Considerações Finais: Metodologias diferenciadas na apresentação
de trabalhos científicos possibilitam maior conhecimento, atenção e apreciação dos espectadores do
trabalho, além de promover a ludicidade e a educação em saúde.
Referências
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Descritores
Educação em saúde; Relatório técnico; Distribuição espacial da população .
multip
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interdisciplina
ridade
1 Carneiro ACLL, Souza V, Godinho LK, Faria ICM, Silva KL, Gazzinelli MF. Educação para a promoção da saúde no contexto da atenção primária. Rev Panam Salud Publica [Internet]. 2012 [acesso em 2015 Set 04] ; 31( 2 ): 115-120. Disponível em: http://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S1020-49892012000200004&script=sci_arttext.
2 Giuliano RC, Silva LMS, Orozimbo NM. Reflexões sobre o «brincar» no trabalho terapêutico com
pacientes oncológicos adultos. Psicol cienc prof . 2009; 29(4): 868-879.
3 Marize BS, Araújo MBS, Rocha PM. Trabalho em equipe: um desafio para a consolidação da estratégia de saúde da família. Rev Ciên & Saúde Coletiva. 2007; 12(2): 455-464.
Contato: [email protected]
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Eixo
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
NAS TERRAS POR ONDE
ANDEI: REFLECXÕES SOBRE
A TERRITORIALIZAÇÃO NA
VISÃO DE UM RESIDENTE
EM SAÚDE DA FAMÍLIA E DA
COMUNIDADE
Ana Ravenna Sales Soares, Rianna Nargilla Silva Nobre, Charlliane Fernandes Gonçalves Ribeiro, Aline
Braúna dos Santos, Tony Jeimison Sousa Pereira Matos, Rafaela Lobão Rocha, Liliane Santiago de Andrade
Resumo
Introdução: A territorialização é entendida como o processo de apropriação do espaço pelos serviços
de atenção primária à saúde (¹). Com o território definido a atenção primária pode cumprir seu papel
de porta de entrada para o SUS. Em síntese, os atributos da atenção primária - a saber: porta de entrada, continuidade, coordenação e integração das ações não se realizam sem a definição do território de
atuação dos seus serviços (²). Objetivos: Relatar sobre a importância do processo de territorialização
na percepção de um residente de saúde da família e comunidade. Metodologia: Trata-se de um relato
de experiência tendo como participantes onze residentes. A territorialização foi dividida em duas etapas. Na primeira, foram visitados equipamentos de saúde do município, identificando como os serviços
de saúde estão organizados e integrados. Já na segunda, foram realizadas visitas domiciliares com as
Agentes Comunitárias de Saúde no território de atuação da equipe de residentes, a fim de conhecer as
especificidades locais. Resultados: Observou-se as maiores problemáticas da população que envolvem
o processo saúde-doença, através da observação, contato direto e diálogo do profissional com o usuário. Esse processo também possibilitou a construção de oficinas, nas quais levantaram necessidades e
prioridades para, a partir desse momento, construir planos de ação para atender as maiores demandas
do território. Considerações Finais: Esse momento revelou-se de fundamental importância para o
estabelecimento do vínculo entre os profissionais residentes e o município, uma vez que possibilitou
uma primeira amostra da realidade local das carências, fraquezas e ameaças, assim como dos pontos
fortes e potencializadores existentes.
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coletividad
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Descritores
Territorialidade; Atenção primária à saúde; Saúde da família.
multip
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interdisciplina
ridade
Referências
1 Unglert, C. V. S., 1993. Territorialização em sistemas de saúde. In: Distrito sanitário: o processo social de mudança das práticas sanitárias do Sistema Único de Saúde (E. V. Mendes, Org.), pp. 221-236,
São Paulo: Hucitec.
2 Starfield, B. Atenção Primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília:
UNESCO, Ministério da Saúde, 2002. 726 p.
Contato: [email protected]
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
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O ACOMPANHAMENTO
MULTIPROFISSIONAL NO
DESENVOLVIMENTO INFANTIL:
UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Ana Osmarina Quariguasi Magalhães Frota, Margarida Angélica Freitas, Lidiane Almeida Moura, Jéssica
Andressa Soares de Carvalho, Maria Clariciane Cabral Almeida
Resumo
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ridade
Introdução: A puericultura deve ser entendida como conhecimentos e práticas geradoras de cuidado
com o desenvolvimento da criança, sendo um acompanhamento periódico e sistemático. A criança é
acompanhada e avaliada de acordo com o crescimento físico e nutrição; imunização; higiene; segurança e proteção contra acidentes e identificação de agravos e situações de risco. Sua efetivação requer
associação entre família e equipe multiprofissional. Objetivos: Descrever a experiência da realização
de puericultura coletiva por uma equipe multiprofissional. Metodologia: Trata-se de relato de experiência de equipe multiprofissional de residentes em saúde da família na realização de puericultura
coletiva, em uma Unidade Básica de Saúde. O encontro coletivo aconteceu em agosto de 2015, e teve
a participação de seis crianças de um a dois anos, acompanhadas pelas mães. Resultados: Houve um
momento de educação em saúde sobre desenvolvimento infantil para as mães, enquanto as crianças
estavam aos cuidados de uma equipe de contação de história. Em seguida cada criança foi atendida
por uma equipe de profissionais, nutricionista, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, assistente social,
fisioterapeuta, educadora física e enfermeira. A atividade coletiva possibilitou aos profissionais ganhos
no exercício de uma práxis educativa e transformadora junto à comunidade, contribuindo também
para o aprendizado do fazer das categorias envolvidas e uma visão integral do sujeito. As mães tiveram
acesso à aprendizagem de novos conhecimentos e troca de experiências, através de uma nova dinâmica
de fazer a atenção à saúde da criança. Considerações Finais: A estratégia promoveu um cuidado integral e coletivo possibilitando reconhecer a importância da puericultura no desenvolvimento da criança
através de um olhar multiprofissional.
Contato: [email protected]
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
O ITINERÁRIO PERCORRIDO
NA ESTRATÉGIA SAÚDE
DA FAMÍLIA A PARTIR
DO PROCESSO DE
TERRITORIALIZAÇÃO
Flaviane Melo Araújo, Lorena Timbó Veiga dos Santos, João Hernando Rodrigues Alves, Ana Osmarina
Quariguasi Magalhães Frota
Resumo
Introdução: A territorialização é um mecanismo primordial e inicial para a inserção de profissionais
na Estratégia Saúde da Família (ESF). O uso pleno do território como estratégia de análise sobre
condições de saúde e intervenção pressupõe a identificação de equipamentos sociais, sua utilização
pela população e sua importância para os fluxos das pessoas e materiais¹. Objetivo: Descrever o itinerário percorrido pelos profissionais da residência na ESF a partir do processo de territorialização.
Metodologia: Trata-se de um relato acerca da experiência vivenciada no processo de territorialização, realizado no período de abril a junho de 2015, através de observação participante em visitas
aos principais equipamentos sociais do território, além de adentrar ao Centro de Saúde da Família
(CSF), absorvendo assim as vulnerabilidades e potencialidades da comunidade. Resultados e discussão: Dentre as singularidades do território, destacamos a baixa integração dos equipamentos sociais
com o CSF para o desenvolvimento de ações que permitam uma colaboração ativa entre os atores,
assim como, a distância de líderes comunitários que ajudem a conduzir esse processo. Contudo, alguns
atores de destaque social e participativo foram identificados como referência para o desenvolvimento
de práticas colaborativas. A participação comunitária apresentou-se deficiente em moldes organizados,
denunciado principalmente pela inatividade de um dos Conselhos Locais de Saúde e pela dificuldade de estabelecimento do outro nos bairros referenciados. Porém, os espaços já estabelecidos como
grupos de práticas corporais e de convivência demonstraram-se pertinentes e apoiadores em diversos
tratamentos e na melhoria da qualidade de vida. Considerações Finais: Reforça-se a importância da
atuação dos profissionais no processo de territorialização, sendo um potente caminho para planejar
ações de promoção e de atenção integral à saúde, pois oferece um alicerce muito concreto, entendendo
que os projetos de saúde nascem das necessidades de saúde da comunidade, e não de programas verticais demandado de uma instância superior.
Referências
social
equip
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coletividad
e
humanização
Descritores
Estratégia saúde da família; Análise de pequenas áreas.
multip
rofissional
interdisciplina
ridade
1 Monken M, Barcellos C. Vigilância à saúde e território utilizado: possibilidades teóricas e metodológicas. Cad Saude Publica 2005; 21(3): 898-906.
Contato: [email protected]
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O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
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O OLHAR AMPLIADO DA
ENFERMAGEM A PARTIR DE
PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES
E DE PROMOÇÃO DA SAÚDE
COM GESTANTES NA ESTRATÉGIA
SAÚDE DA FAMÍLIA
Lorena Timbó Veiga dos Santos, João Hernando Rodrigues Alves
Resumo
Introdução: O período gestacional é um momento de grandes mudanças. Faz-se necessário superar
os modelos ambulatoriais, unindo os atendimentos com outras metodologias de cuidado. Encontros
grupais visando promoção e educação em saúde são estratégias potentes, oferecem suporte integral
a gestante e sua família, disponibilizam conhecimentos sobre o processo de gestação e nascimento, e
permitem o empoderamento, autonomia e fortalecimento de vínculos transversais1. Objetivo: Descrever as experiências vivenciadas pela enfermagem no pré-natal e grupo de gestantes, a partir de práticas
interdisciplinares e de promoção da saúde. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência de uma
equipe da Residência nas consultas de pré-natal e no grupo de gestantes. Foi utilizada a abordagem
participativa e algumas temáticas foram abordadas nos encontros: cuidados na gestação e com o recém-nascido; amamentação; aspectos emocionais e afetivos relacionados à gestação; uso de fármacos
na gravidez; tipos de parto; direitos da mulher durante o ciclo. Resultados e discussão: O fortalecimento do trabalho em equipe, o compartilhamento de saberes múltiplos, fortaleceram o vínculo da
equipe multiprofissional, e destes com as gestantes inseridas no grupo e nas consultas de pré-natal.
Foi possível perceber as dúvidas, as necessidades individuais e a construção de saberes e práticas com
respeito e valorização dos sujeitos envolvidos. As dimensões do diálogo, do respeito e da valorização
do saber popular, permeiam a Educação em Saúde que é considerada um instrumento de construção
para uma saúde mais integral e adequada à vida da população. Considerações Finais: O enfermeiro
como cargo referência na ESF teve a oportunidade de vivenciar a promoção da saúde de uma forma
mais ampliada, com ressignificação de saberes interdisciplinares que se formavam a cada encontro nos
grupos e na assistência ao pré-natal. As ações individuais e conjuntas mostraram-se eficazes, vista a
adesão das gestantes nos grupos e nas consultas, na construção/formação de vínculos-confiança.
Referências
social
equip
e
coletividad
e
humanização
Descritores
Enfermagem de atenção primária; Cuidado pré-natal.
multip
rofissional
interdisciplina
ridade
1 Rios CTF, Vieira NFC. Ações educativas no pré-natal: reflexão sobre a consulta de enfermagem
como um espaço para educação em saúde. Cien Saude Colet 2007; 12(2):477-486.
Contato: [email protected]
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
O PROCESSO DE
TERRITORIALIZAÇÃO EM
SAÚDE MENTAL
Daniele Alves Peixoto, Juliana Figueiredo Sobel, Aline Carla Rosendo da Silva
Resumo
Introdução: A noção de território é fruto da vida em sociedade, é produto histórico do trabalho
humano que apresenta múltiplas determinações (políticas, econômica, administrativa, cultural,
jurídica, etc.). Pode-se dizer que os territórios, são as relações sociais e de poder projetadas em
determinado espaço (Gondim &Monken, 2009). Estudar um território implica penetrar num mar
de relações, formas, funções, organizações, estruturas etc., com seus mais distintos níveis de interação
e contradição. Olhar para o território depende fundamentalmente da perspectiva de análise da qual
parte o observador (Santos, 2003). Entendendo que o território é o espaço de produção de vida, de
saúde, a construção de um projeto de intervenção em saúde deve considerar os fluxos, a dinamicidade e
as múltiplas complexidades inerentes a esse território (Pekelman & Santos, 2009). Objetivo: Realizar
o diagnóstico de saúde da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) em dois Distritos Sanitários (DS)
no município de Recife – PE, onde nós, residentes de Saúde Mental, iremos atuar durante dois anos,
tendo como foco de intervenção um Centro de Atenção Psicossocial, a fim de conhecer a situação
sanitária, epidemiológica, social e cultural destes territórios. Metodologia: Foram realizadas leituras
bibliográficas e documentais e levantamento de dados em sistemas de informação, como a gerência dos
DS, a Coordenadoria de Defesa Civil, Centro de Referência de Assistência Social, entre outras fontes.
Além disso, foram coletadas informações nos prontuários dos usuários do CAPS em questão, a fim de
analisar o perfil da população adscrita. Resultado e discussão: A territorialização em SM revelou a
escassez e/ou falta de dados referentes à situação de saúde mental por parte da gerência dos DS, como
a quantitativo de casos atendidos pelos CAPS desse território. Em relação à análise dos prontuários, foi
verificado que quase nenhum deles continha o preenchimento de todos os dados solicitados na ficha
de admissão, havendo ausência de alguns dados importantes. Considerações Finais: A realização do
diagnóstico de saúde dos DS, possibilitou aos residentes se apropriarem e conhecerem o território e os
equipamentos existentes. Por fim, foi percebido a necessidade de coletar e gerenciar melhor os dados
sobre saúde mental nesse território a fim de poder planejar futuras intervenções com maior apropriação da situação da saúde mental nesses DS.
coletividad
e
equip
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social
Território; Saúde mental.
humanização
Descritores
multip
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interdisciplina
ridade
Referências
1 Gondim, GM de M, Monken, M. Territorialização em Saúde. In: Dicionário da educação profissional em saúde. Isabel Brasil Pereira e Júlio César França Lima. 2.ed. Rio de Janeiro: EPSJV, 2009. 478
p. Disponível em: <http://www.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/edupersau.html>. Acesso: 04, set.,
2015.
2 Santos, M. Por outra globalização – do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro:
Record, 2003. 3. Pekelman R, Santos AA. Território e lugar - espaços de complexidade. 2009. Disponível em <http://escoladegestores.mec.gov.br/site/8 biblioteca/pdf/texto01_territorio_e_lugar.pdf>.
Acesso em: 04 set. 2015.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
O SERVIÇO SOCIAL E AS
ATIVIDADES SOCIOEDUCATIVAS:
VIVÊNCIAS NA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL
Lorena Loiola Batista, Talyta Reis Zambon, Ana Karla Batista Bezerra Zanella
Resumo
Introdução: A Educação Popular contribue no processo de orientação social à população usuária, especificamente, a educação popular em saúde (1). É proposta da residência multiprofissional em atenção
hospitalar desenvolvida em uma maternidade de referência desenvolver atividades socioeducativas em
atenção à saúde, o que corrobora com os parâmetros do serviço social. Objetivo: Relatar a experiência
de ações socioeducativas realizadas por assistentes sociais residentes em uma maternidade de referência
na cidade de Fortaleza/CE. Metodologia: Durante o ano de 2015, foram realizadas ações socioeducativas pontuais, de acordo com os temas das campanhas trabalhadas na maternidade; e ações continuas,
como os grupos realizados no ambulatório de mastologia e de climatério que ocorrem semanalmente.
Para a facilitação das ações, foram utilizados baners, folders, cartilhas, dinâmicas que promovessem
a participação dos usuários, dentre outros. Parte das ações foram realizadas em parceria com outras
categorias profissionais. Resultados e discussão: Segundo os Parâmetros para Atuação do Assistente Social na Saúde (1), as ações socioeducativas, sejam individuais ou coletivas, devem fazer parte da
atuação do Serviço Social. A realização de atividades socioeducativas no ambiente hospitalar é um momento muito rico, principalmente no momento das campanhas regionais ou nacionais, pois possibilita
uma maior reflexão e mobilização dos usuários para determinada finalidade. A continuidade das ações
nos grupos, como nos ambulatórios, se constitui em local de troca de experiências entre profissionais
e população, permitindo que os pacientes tirem suas dúvidas e se sintam mais a vontade na instituição.
Considerações Finais: A prática de ações socioeducativas é atribuição do assistente social e está dentre
as atividades a serem desenvolvidas pelos residentes, sendo de fundamental importância no contexto
hospitalar para quebrar com as práticas puramente curativas e inserir as atividades preventivas.
Referências
1 Cfess. Parâmetros para atuação de assistentes sociais na Política de Saúde. Série Trabalho e Projeto
Profissional nas Políticas Sociais. Nº 2. Brasília, 2010.
2 Pelegrini, SM. A dimensão socioeducativa do trabalho do Assistente Social na área da saúde. III Simpósio Mineiro de A. Sociais. Belo Horizonte, 2012.
Descritores
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Educação em saúde; Serviço social.
Contato: [email protected]
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E A
ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL
Larri Padilha Viega, Rosalia Vargas Campanha, Tuane Vieira Devit
Resumo
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Introdução: A concepção atual de saúde aponta que esta não se trata apenas da ausência de doença,
uma vez que entende uma relação direta e causal de diversos fatores, considerados como determinantes sociais do processo saúde-doença¹. Os princípios doutrinários do Sistema Único de Saúde (SUS)
devem ser materializados no cotidiano dos usuários dos serviços de saúde, e para tanto, o Assistente
Social tem papel preponderante neste cenário. Objetivo: Analisar a atuação do assistente social e a sua
articulação com princípios do SUS, relacionando a prática profissional com elementos fundamentais
para o enfrentamento das expressões da questão social postas no contexto dos usuários dos serviços
de saúde. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência realizado por um assistente social e
duas residentes em serviço social que atuam em um hospital universitário, situado no município de
Porto Alegre, entre março e agosto de 2015. Resultados e discussão: O Serviço Social, inserido nas
equipes interdisciplinares dos serviços de saúde, atua diretamente com as demandas emergentes das
famílias e de todo o contexto socioeconômico que as envolvem. Para tanto é necessário propor, a partir
do entendimento do contexto singular dos usuários atendidos, alternativas para o enfrentamento das
questões identificadas. Por meio da avaliação sociofamiliar realizada pelo assistente social são identificados vários elementos que apontam fragilidades no acesso às políticas e serviços aos usuários. Diante
desta realidade, o trabalho de empoderamento e informatização destes sujeitos, para que de posse das
informações possam acessar estas políticas como forma de melhoria da sua qualidade de vida, contribui
para a melhoria nas condições de saúde da população atendida. Considerações Finais: O aprofundamento dos conhecimentos sobre a política de saúde qualifica a atuação do Assistente Social e reflete no
cotidiano dos usuários dos serviços, mesmo que por vezes ainda enfrentemos muitos desafios a serem
superados para a plena efetivação do SUS. Apesar disto, torna-se mister fomentar a discussão sobre
este direito que foi conquistado com a organização da sociedade.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
OTRABALHO MULTIPROFISSIONAL
EM RESIDÊNCIA DE ENFERMAGEM
EM SAÚDE DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Luana Tonin, Caroline Berté, Maria Eduarda de Lucas Alvez Wuicik, Caroline Seixas Ribeiro de Freitas,
Bianca Fontana Aguiar, Graziele Caroline Cardoso de Sousa
Resumo
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Introdução: A residência vem assumindo, no decorrer do percurso histórico, diferentes conceitos e
papéis que refletem aspectos da filosofia institucional referente ao compromisso social e formação
profissional. As residências são programas do Ministério da Saúde em parceria com o Ministério da
Educação e que tem por finalidade prestar serviços à comunidade, mais especificamente prestar atenção de qualidade aos usuários. O projeto em questão conta com a participação de residentes, tutores
e preceptores de enfermagem, psicologia, farmácia, biomedicina e medicina, bem como profissionais
que abrangem o processo de trabalho como; área de serviço social, caracterizando-se assim um trabalho em equipe baseado na interdisciplinaridade. Diante do exposto, destacamos a importância do
trabalho interdisciplinar para atender de forma integral as necessidades das crianças e adolescentes,
como afirmado por MATTOS,(2004) para atingirmos a atenção integral, considerando esta como um
modo em que sempre há uma visão ampliada das necessidades de saúde e se faz necessário superar a hiperespecialização. Objetivos: Este trabalho visa observar a importância do trabalho multiprofissional
na vivência da residência em Saúde da Criança e do Adolescente. Materiais e Métodos: Trata-se de
um estudo descritivo de abordagem qualitativa, baseado em um relato de experiência de residentes em
enfermagem em Saúde da Criança e do Adolescente em um Hospital de alta complexidade no Brasil.
Acerca de suas percepções sobre a importância do trabalho multiprofissional no cuidado. Resultados e discussão: Segundo a percepção das residentes do curso de enfermagem sobre a importância
da dinâmica interdisciplinar em busca de um cuidado integral, alguns itens devem ser destacados: o
aprimoramento na capacidade de comunicação com usuários e profissionais do serviço, a discussão
de estudos de caso em equipe para verificar todas as necessidades apresentadas pelos pacientes, com
os tutores e outros membros da equipe de saúde e a capacidade de se beneficiar com o aprendizado
de colegas de curso e de outros cursos. Considerações Finais: Com base no exposto, as residentes
percebem a interdisciplinaridade como um instrumento indispensável no trabalho para atender as
necessidades dos pacientes na busca da integralidade. Assim, pode-se observar a reciprocidade, ou seja,
a possibilidade da prática de um profissional se reconstruir na prática do outro, por meio da integração
das disciplinas (LEITE, 2001).
Contato: [email protected]
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
O USO DO PLANEJAMENTO
PARTICIPATIVO PARA
ELABORAÇÃO DE
ATIVIDADE EDUCATIVA
MULTIPROFISSIONAL EM
SAÚDE
Afonso Rodrigues Tavares Netto, Andréa Valente Braga, Giana Carla Lins de Albuquerque Meireles, Milena
Lins da Cunha Dias, Roselle Crystal Varelo Dantas, Sílvia Virgínia Pereira da Silva, Vanessa Meira Cintra Ribeiro
Resumo
Descritores
Planejamento em saúde; Saúde coletiva; Equipe interdisciplinar de saúde.
Contato: [email protected]
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social
Referências
1 ALVES et al. Grupo terapêutico: sistematização da assistência de enfermagem em saúde mental.
Texto contexto - Enferm. 2004. 13 (4):625-632.
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Introdução: A educação em saúde estimula a construção do conhecimento de forma integrada e vinculada ao conceito de promoção da saúde, englobando a participação social em um conceito ampliado,
na busca do bem-estar sob múltiplas vias¹. Para auxiliar na elaboração de ações de educação em saúde
pode-se associar o planejamento. Este consiste em desenhar, executar e acompanhar um conjunto de
ações visando a intervenção numa realidade específica². Objetivo: Apresentar a forma de estruturação de uma atividade de educação em saúde proposta pela disciplina da Residência Multiprofissional
em Saúde da Criança (REMUSC). Metodologia: Pesquisa descritiva, do tipo relato de experiência,
demonstrando o uso do planejamento participativo como uma ferramenta para estruturar as ações a
serem desenvolvidas na atividade prática da disciplina de educação em saúde da REMUSC ao público
do ambulatório em um complexo de pediatria de referência no estado da Paraíba. Foram elencados
temas com base nas linhas de cuidado da rede de atenção à saúde da criança, pontuados pelos profissionais em critérios pré-estabelecidos pelo tutor da disciplina em baixo, médio ou alto impacto, gerando
uma discussão sobre o tema mais relevante para o serviço. A posteriori, elaborou-se um plano de
ação para a proposta elencada. Resultados e discussão: O momento de escolha da proposta de ação
contou com a presença dos cinco residentes (enfermeiras, nutricionista, fisioterapeuta e farmacêutica).
A elaboração da ação educativa usou o processo de planejamento participativo cujos temas, baseados
na caderneta da criança do ministério da saúde, foram: saúde bucal, combate à desnutrição e anemias
carenciais, aleitamento materno,incentivo ao crescimento e desenvolvimento infantil. Sendo o último,
o tema com maior pontuaçãonos critérios: amplitude, aplicabilidade, interesse da população e abordagem multiprofissional. O alvo da ação foram os acompanhantes dos pacientes do ambulatório,onde
se forneceu informações e orientações acerca da utilização da caderneta da criança.A ação educativa
utilizou materiais autoexplicativos e rodas de discussão em momentos da sala da espera in loco. Considerações Finais: Compreende-se o planejamento participativo trabalhado de forma multiprofissional
para fomentar ações de educação em saúde como método otimizado, que agrega os saberes científicos
uniprofissionais de forma eficaz, auxiliando no desempenho da ação.
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
OS DESAFIOS DE INSERÇÃO
DO PROFISSIONAL DE
EDUCAÇÃO FÍSICA ATUANTE
NA SAÚDE COLETIVA NO
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Susane Graup , Raphaelly Machado Felix
Resumo
Introdução: A Educação Física (EF) vem ocupando nas duas últimas décadas um importante espaço
junto à saúde pública, sendo contemplada em diversos programas no Sistema Único de Saúde (SUS).
Isto tem gerado a implementação de políticas públicas que facilitam o acesso à prática da atividade
física (AF). Entretanto o reconhecimento do Profissional de Educação Física (PEF) no campo da saúde
ainda está sendo conquistado. A EF se apresenta como uma ciência versátil1, tornando a atuação do
PEF indispensável na promoção da saúde e na prevenção de doenças2. Objetivo: Relatar quais são os
desafios e dificuldades de inserção do PEF junto ao SUS. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência acerca das experiências do PEF nas unidades de atendimento no primeiro semestre de 2015.
As ações foram realizadas em três unidades básicas de saúde, sendo duas Estratégias de Saúde da Família e uma Policlínica. Resultados e discussão: É notório que a percepção do usuário ainda encontrase enraizada na cultura tradicional do atendimento assistencial, preterindo a promoção e prevenção,
justamente os pontos fortes de atuação do PEF. Portanto, as maiores barreiras estão associadas à oferta
de espaços físicos adequados para a prática de AF nas unidades, assim como a percepção da sociedade
sobre os serviços de saúde pública. É possível ainda, perceber que as equipes de saúde apresentam uma
visão limitada das ações do PEF, muitas vezes deixando o mesmo subutilizado. Considerações Finais:
É preciso enfatizar na prevenção das doenças através de hábitos de vida saudáveis e repensar a própria
formação do PEF, visando incitar novos olhares sobre o campo da EF para fortalecer suas interfaces
com a SC, estreitando o diálogo com outras áreas de conhecimento3.
Referências
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Descritores
Educação física; Saúde coletiva; Sistema Único de Saúde.
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interdisciplina
ridade
1 Gaya A, Torre L. A cultura corporal do movimento humano e o esporte educacional. In: OLIVEIRA
AAB, PERIM GL (Org.). Fundamentos Pedagógicos para o Programa Segundo Tempo. Maringá:
Eduem, 2008.
2 Nahas MV. Atividade física, saúde e qualidade de vida: Conceitos e sugestões para um estilo de vida
ativo. Londrina, Editora Mediograf, 4ª edição, 2006.
3 Fraga AB, Wachs F (Org.). Educação física e saúde coletiva: políticas de formação e perspectivas de
intervenção. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2007.
Contato: [email protected]
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
PRÁTICAS INTEGRADAS EM SAÚDE:
O PROGRAMA DE RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE
DA FAMÍLIA (PRMSF) COMO
MOBILIZADOR DO PROCESSO DE
MUDANÇA NA FORMAÇÃO DA
GRADUAÇÃO EM SAÚDE
Doroteia Aparecida Höfelmann, Rafael Gomes Ditterich, Marilene da Cruz Magalhães Buffon, Verônica de
Azevedo Mazza, Josiane de Fátima Gaspari Dias, Deise Prehs Montrucchio
Resumo
O ensino baseado na integração proporciona uma aprendizagem mais estruturada e significativa, pois
os conhecimentos estão organizados em torno de estruturas conceituais e metodológicas compartilhadas por várias disciplinas e saberes (TOASSI et al., 2012; SCHERER et al., 2014). Por meio das atividades curriculares dos cursos de graduação da saúde e o PRMSF, acadêmicos, residentes e docentes tem
realizado atividades em parceria com os profissionais preceptores da rede de saúde, visando à melhoria
nas condições de saúde da população. Participam do PRMSF, profissionais das áreas de Enfermagem,
Farmácia, Nutrição e Odontologia atuantes em quatro Unidades Saúde da Família Jardim das Graças,
Guaraituba, Liberdade e Fátima. Os atores inseridos nessa realidade complexa e dinâmica (comunidade, recursos humanos, infraestrutura e rede de saúde) são desafiados a construírem novas habilidades
para uma atuação integral e humanizada, principalmente no que se refere ao processo de trabalhar em
equipe e com famílias. Empregando ferramentas da Saúde da Família, tem se identificado as famílias e
as necessidades em saúde, bem como recursos e equipamentos sociais que podem servir de suporte nas
ações de saúde. Esta interação vem promovendo o trabalho em equipe por meio da criação de novas
práticas, como auxílio em visitas domiciliares, acompanhamento de consultas, ações de educação e
promoção da saúde, controle social, planejamento e programação local em saúde e integrando o ensino
com o serviço a fim de gerar conhecimento e qualidade na atuação sobre a atenção primária à saúde
(APS). Também vale destacar que a graduação e a residência têm atuado em conjunto nas ações do
Programa Saúde na Escola (PSE), puericultura e atenção à saúde na gestante, bem como nos diferentes
programas de saúde. Desta forma, tem fomentado nos graduandos dos cursos da saúde o papel do crítico e reflexivo da realidade social a atuação como membro de uma equipe de APS preocupado com a
garantia da integralidade. Por isso, a atuação em conjunto com o PRMSF tem estimulado todos os atores envolvidos da importância da discussão sobre a reorientação na formação acadêmica; dos conceitos
e pré-conceitos na atuação multiprofissional na Estratégia Saúde da Família; as dificuldades vivenciadas
no cotidiano no trabalho em equipe, a forma de atuação em práticas individualizadas e coletivas, a autonomia compartilhada, a corresponsabilidade e o manejo diante das diferentes situações reconhecidas.
Contato: [email protected]
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Descritores
Atenção primária à saúde; Sistema Único de Saúde; Saúde da família.
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Referências
1 Toassi RF et al. Integração curricular nos cursos da saúde na UFRGS: a vivência da disciplina ‘Práticas
Integradas em Saúde I’ In: VIII Salão de Ensino UFRGS, 2012, Porto Alegre. Salão de Ensino. Porto
Alegre: UFRGS, 2012. v. 8. p. 1-2.
2 Scherer JN et al. Práticas Integradas em Saúde I: formação interdisciplinar e multiprofissional na Unidade de Saúde da Família Divisa, 2014-1. In: X Salão de Ensino UFRGS: ciência, desenvolvimento,
sociedade, 2014, Porto Alegre. Anais X Salão de Ensino UFRGS: ciência, desenvolvimento, sociedade.
Porto Alegre: LUME - Repositório Digital UFRGS, 2014. v. 1. p. 1-1.
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
PRÁTICAS, SABERES E DESAFIOS
DO TRABALHO EM EQUIPE
MULTIPROFISSIONAL NA
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA
FAMÍLIA
Larissa Boing, Nadia Rafaela dos Santos, Michele Jacowski, Jessica Albino, Rafael Gomes Ditterich
Resumo
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O trabalho em equipe multiprofissional consiste em uma modalidade de trabalho coletivo, configurada
em uma relação de reciprocidade entre as múltiplas ações e agentes das diversas áreas profissionais.
Esses profissionais utilizam-se da comunicação como meio articulador, pelo qual ocorre uma transposição de barreiras para que haja ações integradas e cooperação. Tendo em vista a importância do
trabalho em equipe dentro da Estratégia Saúde da Família (ESF) e sendo similar a proposta da residência multiprofissional o objetivo desse trabalho foi descrever as ações desenvolvidas pela equipe
multiprofissional de residentes em uma unidade de atenção primária em um município do sul do
Brasil. Diversas atividades com foco em educação em saúde são realizadas periodicamente. As ações
propostas englobam oficinas de gestantes, grupo de caminhada, visita domiciliar, ações do programa
saúde na escola, hiperdia, consultas compartilhadas e educação continuada para equipe da ESF. Para a
realização de tais ações ocorrem discussões entre os residentes e a equipe da atenção primária com a
finalidade de planejar as atividades desenvolvidas, da criação à execução propriamente dita, abarcando
a competência técnica de cada profissional da área de enfermagem, nutrição e farmácia, de maneira integrada. Após as discussões ocorre o desenvolvimento das ações semanais e mensais, inclusive aquelas
que ultrapassam o espaço da unidade de saúde e que ocorrem nos diferentes equipamentos sociais no
território, como: as escolas, igrejas e domicílios. Como interação resultado dessa tem-se o crescimento
profissional de todos os envolvidos, transpondo a barreira acadêmica, tradicionalmente voltada a uma
formação individual focado apenas na profissão específica. Além disso, essas ações proporcionam à
comunidade uma atenção integral à medida que o individuo passa a ser visto no âmbito biológico,
psicológico e social, sentindo-se acolhido e vinculado a equipe de saúde. A residência multiprofissional nos proporciona uma maior reflexão e possibilidade de alcançar a interdisciplinaridade, a medida
que obtemos a experiência do mercado de trabalho aliado as disciplinas teóricas, fazendo com que
deixemos nossa área de conforto e entremos nas outras áreas de conhecimento envolvidas, gerando
discussões mais densas e complexas e obtendo assim um maior poder resolutivo para os problemas
apresentados pela comunidade.
Contato:
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
PREVENÇÃO DE GRAVIDEZ
NA ADOLESCÊNCIA E DST:
INTERVENÇÃO EM ESCOLAS
PÚBLICAS
Kleber José Vieira, Marilia Alfenas de Oliveira Sírio, Gessica Santana Marota, Marina Ferreira Batista, Joana
Darc Aparecida de Oliveira, Cristiane Barbosa Alecrim, Talismara Rosa de Almeida
Resumo
Introdução: A adolescência corresponde ao período entre 10 e 19 anos, no qual ocorrem profundas
mudanças: surgimento das características sexuais secundárias, conscientização da sexualidade e personalidade e integração social. É o período de transição da infância para a idade adulta, onde abuso de
drogas e práticas sexuais desprotegidas podem aumentar os riscos de DST e/ou de gestações indesejadas, complicações para a mãe e/ou concepto, repercussões psicossociais e econômicas. No Brasil, 20%
das gestações, em 2011, foram de mães adolescentes. Objetivo: Conhecer aspectos da sexualidade dos
adolescentes; prevenção da gravidez e DST e uso de contracepção. Metodologia: Estudo transversal
com ações educativas interativas envolvendo adolescentes (12 a 19 anos) de escolas públicas, em 2014.
As ações foram dividas em 5 etapas: (1)questionário abordando relação sexual, uso e conhecimento
de contraceptivos, diálogo com os pais e amigos, aborto e outras; (2)documentário-gravidez na adolescência; (3)oficina “Mito ou Verdade”; (4)apresentação das DST; (5)contracepção. Os dados foram
analisados no Epi Info™ 7.1.5. por meio de análises descritivas (frequência e associação pelo quiquadrado), considerando significância estatística p < 0,05. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de
Ética e Ministério da Saúde. Resultados: Este estudo envolveu 436 adolescentes de 3 escolas públicas
de uma cidade de Minas Gerais, em 2014. A maioria era do sexo feminino (50,9%), tinha entre 13 e
19 anos (54%), ainda não iniciou a vida sexual (75%), não possuiu diálogo sobre sexualidade com os
pais (77,3%) e nunca participou de ação educativa sobre sexualidade (60,3%). Sobre os métodos contraceptivos, a camisinha masculina foi mais conhecida (87,8%), seguido pela pílula anticoncepcional
(65,4%), e a pílula do dia seguinte (51,8%). Quanto ao uso de contraceptivo na primeira relação sexual,
17,6 % usaram camisinha masculina e 3,9% usaram pílula do dia seguinte. Observou-se elevado grau
de interesse e muitos questionamentos, o que evidencia baixo conhecimento acerca do tema. Conclusão: A maioria dos adolescentes ainda não havia iniciado a vida sexual e a falta de conhecimento
sobre prevenção de gravidez na adolescência e DST ficou evidente, bem como a falta de diálogo com
os pais sobre sexualidade. Ações educativas interativas, nas escolas, poderiam ser contínuas e também
direcionadas aos pais dos adolescentes, a fim de prepará-los para o diálogo com seus filhos sobre o
tema em questão.
Gravidez; Adolescência; Doença sexualmente transmissível.
Contato: [email protected]
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Descritores
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Referências
1. Yazlle MEHD. Gravidez na adolescência. Rev Bras Ginecol Obstet. 2006; vol. 28: n.8. 2. Ferreira
CL, Braga LP, Mata ANS, Lemos CA, Maia EMC. Repetição de gravidez na adolescência. Estud
pesqui psicol. 2012; v. 12: 188-204. 3. IBGE. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/apps/snig/v1/?cat=-2,128&ind=4713.
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
PROCESSO DE ENSINO
APRENDIZAGEM COM
METODOLOGIAS
ATIVAS NA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE
DA FAMÍLIA E COMUNIDADE
Márcia Valéria Bezerra Cunha, Myrna Ellane Dias Costa, Fernando Rodrigues Peixoto Quaresma
Resumo
A residência multiprofissional em saúde possibilita o contato interdisciplinar entre os profissionais
para melhoria dos serviços, permitindo uma reflexão e teorização a partir de situações da prática que
estabelece o processo de ensino e aprendizagem1, promovendo uma atuação crítica para intervir no
cenário atual de saúde. Tem como objetivo relatar as estratégias metodológicas vivenciadas na residência multiprofissional em saúde da família e comunidade, a partir da ótica das residentes. Trata se
de um relato de experiência, de caráter descritivo desenvolvido no período de 2015. Em março de
2015, ocorreu o ingresso das residentes onde foi apresentado o processo ensino-aprendizagem com
metodologias ativas. As estratégias de organização das equipes são divididas em três grupos: território,
campo de prática e núcleo de formação, compostos por equipe multiprofissional mediadas por tutores
e preceptores. No grupo território a problematização acontece diante de situações reais que são utilizadas para os desdobramentos no campo da saúde de forma multiprofissional. No campo de prática
trabalham-se temas abordados no campo, ou seja, as Unidades de Saúde da Família onde os residentes
são conduzidos para o reconhecimento do território de abrangência e de seus devidos preceptores e
equipe de trabalho. No núcleo de formação há otimização da temática pelo núcleo de profissionais
de uma única categoria. Por fim, no grande grupo é realizado o fechamento de todos os ciclos sendo
executado a integração de todas as temáticas de forma aprofundá-las. A proposta de uma prática pedagógica inovadora, como as metodologias-ativas, representa um ponto de partida para novos horizontes
e possibilidades de transformação da prática profissional. Com isso a residência trabalha para uma
educação voltada para as relações sociais emergentes, devendo ser capaz de desencadear uma visão
holística, de rede e de transdisciplinaridade.
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Descritores
Ensino; Enfermagem; Saúde da família.
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Referências
1 Sandra Dominguini Darolt1 Simoni Leal Justo2 Ioná Vieira Bez Birolo3 Luciane Bisognin Ceretta4.
A experiência do profissional de enfermagem em um Programa de Residência Multiprofissional em
Saúde da Família. Rev. do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica/ Saúde
da Família. 2013.vol 1.
Contato:
Contato: [email protected]
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
PROCESSO DE FORMAÇÃO
EM SERVIÇO: O TRABALHO
DO ASSISTENTE SOCIAL NA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Laís de Freitas Oliveira, Ana Kelen Dalpiaz, Clarete Teresinha Nespolo de David, Bruna da Silva Machado,
Dilce Menegatti, Lia Gonçalves
Alves
Resumo
Trata-se de relato de experiência que sistematiza o processo de formação em serviço das residentes de
Serviço Social da Residência Integrada em Saúde (RIS) com ênfase em Atenção Primária. Em Porto
Alegre, os Assistentes Sociais se inseriam na Atenção Primária à Saúde junto as Unidades Básicas de
Saúde. Após a criação da Estratégia de Saúde da Família (ESF) e do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) as residentes passaram a ter ambos como campo de formação, mas os Assistentes Sociais da
Rede de Atenção Primária (RAP) tem apenas o NASF como espaço sócio-ocupacional. Essa produção
é fruto das discussões coletivas realizadas nos encontros de núcleo de Serviço Social e teve como agente
motivador as contradições entre o processo de trabalho dos residentes com o contexto do campo de
formação no qual está inserido. Desse modo se enfatiza os limites e possibilidades no processo de formação. Tais como: a) as equipes de Saúde da Família (eSF) não possuem assistentes sociais na sua composição; b) nem todas as Unidades de Saúde da Família (USF) possuem cobertura de NASF; c) não se
tem clareza se há necessidade de ter assistente social na composição das eSF, tendo em vista a realidade
territorial, e cobertura do NASF; d) as residentes têm a possibilidade de inserção em diversos campos
de intervenção direta e indiretamente com os usuários. Para tanto o texto apresenta o cenário de formação em serviço identificando o modo de inserção e aprendizados das residentes nesses processo. Posteriormente traz um relato reflexivo dos instrumentos de técnico-operativos do Serviço Social, tendo
como pano de fundo questões ético-políticas, teórico-metodológicas, bem como o cenário de luta pela
garantia dos direitos sociais, efetivação do Projeto de Reforma Sanitária e comunhão com o Projeto
Ético Político do Serviço Social. Cabe ainda destacar o modo como as expressões as disputa entre os
modelos públicos e privados de gestão, afetam os trabalhadores, os conselheiros de saúde, a qualidade
dos serviços e o itinerário formativo dos residentes.Fazendo uso do relato de experiência, enquanto metodologia, sistematizou-se o processo de ensino-serviço partindo da implicação dos diferentes sujeitos,
por meio de análise crítica, identifica-se os limites e possibilidades desse processo formativo.
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Atenção primária à saúde; Serviço social; Trabalho.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
PROCESSO ENSINOAPRENDIZAGEM DOS
PRECEPTORES NA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM
SAÚDE
Luciana da Conceição e Silva
Resumo
Este trabalho tem como objeto o processo de ensino e aprendizagem dos preceptores em uma residência multiprofissional em saúde. O objetivo geral foi analisar o processo ensino-aprendizagem dos
preceptores em uma Residência Multiprofissional em Saúde considerando a atual precarização do
trabalho e do SUS. Os objetivos específicos foram: destacar as contribuições dos preceptores para
a formação multiprofissional na RMSM; e a contribuição destes na construção do Projeto Político
Pedagógico da RMSM. O estudo está de acordo com a resolução 466/2012 do Conselho Nacional de
Saúde (CNS) que traz diretrizes e normas regulamentadoras que devem ser cumpridas nos projetos
de pesquisa envolvendo seres humanos. A metodologia do estudo foi a pesquisa quanti-qualitativa e
realizou-se a partir dos relatos dos preceptores do HESFA/UFRJ que pertencem às seguintes áreas
de conhecimento: Serviço Social, Psicologia e Enfermagem. Dentro do total de 41 preceptores, 12
foram entrevistados, dos quais: 4 assistentes sociais, 4 enfermeiros e 4 psicólogos. O critério de escolha
foi o sorteio aleatório. Utilizou-se o Roteiro de Entrevista Semi-estruturada e a Análise de Conteúdo Temático para a coleta e tratamento dos dados. Os dados sugerem que os preceptores não estão
desenvolvendo, planejando e protagonizando um trabalho que venha a contribuir para um processo
ensino-aprendizagem condizente com uma formação profissional voltada aos objetivos propostos pela
Residência Multiprofissional. Isto pode estar acontecendo devido à falta de participação mais efetiva
dos preceptores na construção e discussão do projeto Político Pedagógico do curso; pela organização
do trabalho que se desenvolve distanciada do molde multiprofissional assim como pela inexistência e
fragmentação do planejamento das atividades de ensino.
Referências
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Descritores
Saúde; Educação; Trabalho residência.
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1 CECCIM, Ricardo Burg; FEUERWERKER, Laura C. M. O Quadrilátero da Formação para a
Área da Saúde: Ensino, Gestão, Atenção e Controle Social. In: PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva, Rio de
Janeiro, 14(1):41- 65, 2004.
2 SANTOS, Fernanda Almeida dos. Análise crítica dos Projetos Político-pedagógicos de dois Programas de Residência Multiprofissional em Saúde da Família. Dissertação em maio de 2010. ENSP/
Fiocruz.
Contato: [email protected]
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO
EM SAÚDE - EXPERIÊNCIA
DE RESIDENTES
MULTIPROFISSIONAIS
Danielle Martins Otto, Jamile Dutra Correia, Juliana Haase Buarque, Adriana Torres de Lemos, Aline
Correa Souza
Resumo
Introdução: A educação em saúde é uma maneira de levar os indivíduos a refletirem sobre suas ações
com base em sua realidade, fazendo com que haja um empoderamento da sociedade e maior participação social.1 Como uma maneira de favorecer essas ações, os Ministérios da Saúde e da Educação instituíram o Programa Saúde na Escola (PSE), uma política intersetorial por meio do Decreto Presidencial nº 6.286, de 5 de dezembro de 20072 na perspectiva da prevenção, promoção e atenção integral à
saúde de crianças, adolescentes e adultos jovens do ensino público básico. Objetivo: Descrever a experiência de profissionais residentes no desenvolvimento de atividades de educação em saúde com escolares. Metodologia: Estudo qualitativo observacional desenvolvido por residentes multiprofissionais,
no qual foram realizadas atividades de educação em saúde em uma escola de ensino fundamental com
alunos de 5 a 18 anos. Resultados e discussão: Abordaram-se assuntos como carreira profissional,
higiene pessoal, educação nutricional e meio ambiente com escolares da educação infantil e 1º ciclo do
ensino fundamental. Foram realizadas atividades sobre drogadição e sexualidade com alunos do 2º e
3º ciclos. As ações aconteceram no ambiente escolar e observou-se que a composição multiprofissional
da equipe de residentes possibilitou uma abordagem ampliada dos temas. Considerações Finais: Foi
possível atuar na atenção primária, promovendo a educação em saúde e favorecendo a prevenção e o
cuidado, formando atitudes e valores beneficiando a qualidade de vida.
Referências
1 Ruiz, VR, Lima, AR, Machado, AL. Educação em saúde para portadores de doença mental: relato
de experiência. Rev Esc Enferm USP, 2004: 38 (2):190-6 [Internet]. Disponível em: www.ee.usp.br/
reeusp/upload/pdf/111.pdf. Acesso em: 20 de Janeiro de 2015. 2. BRASIL. Presidência da República.
Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto nº. 6.286, de 5 de dezembro de 2007. Brasília:
Casa Civil, 2007. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6286.html. Acesso em: 22 de Janeiro de 2015.
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Educação em saúde; Saúde escolar; Promoção da saúde.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
RECONSTRUINDO OS OLHARES SOBRE
O TERRITÓRIO: O PLANEJAMENTO
EM SAÚDE E A RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA
FAMÍLIA E ATENÇÃO BÁSICA
Thaís Silveira Barcelos, Ariane Silva, Gisele Lautert, Mayara Schimidt
Resumo
Introdução: Avançamos e conquistamos muito desde o Movimento da Reforma Sanitarista, porém apesar destas vitórias o
Sistema Único de Saúde ainda encontra-se centrado no modelo biomédico. Nessa perspectiva, as questões de saúde ficam
alojadas prioritariamente na lógica preventivista de doenças e agravos e recuperação da saúde, negando os outros campos
do modelo de atendimento integral à saúde dos usuários. Para desconsolidar essa prática, é necessário levarmos em conta os
determinantes sociais da saúde dos sujeitos, suas subjetividades, seja individual ou coletiva, entre outros fatores relevantes a
condição da vida destes usuários. Para repensar o modelo de saúde em que fomos formados, educados e que ajudamos a construir, é imprescindível lançarmos novos olhares ao território de nossas práticas em saúde. A Territorialização é o caminho para
fazer o reconhecimento do território vivo com vistas à organização do processo de trabalho, no entanto, os olhares sobre o
território tem se limitado apenas a descrever o perfil epidemiológico da área de responsabilidade sanitária das equipes de saúde. A Territorialização aproxima o profissional da saúde da família da realidade em que atuarão, podendo, propiciar ações mais
pertinentes às necessidades do território e, como consequência, das necessidades do usuário, aproximando os sujeitos, criando
vínculos entre profissionais e comunidade, trazendo novas compreensões sobre o usuário a partir do seu contexto. Objetivo:
relatar a experiência sobre a Territorialização do município de atuação das Residentes Multiprofissionais em Saúde da Família
e Atenção Básica que ocorreu entre abril a agosto de 2015. Metodologia: foi realizado um estudo descritivo, com análise crítica da experiência no reconhecimento do ambiente, da população e da dinâmica social da área. O município de Santa Catarina
territorializado conta com quatorze estratégias de saúde da família e todas elas participaram do processo. Foram criados e
utilizados alguns instrumentos para operacionalização da Territorialização, como o registro em diário de campo, fotos, ficha
documental do território observado, sistematização de experiências da Estratégia da Saúde da Família, do Núcleo de Apoio
à Saúde da Família e das Residentes Multiprofissionais. Resultados: a consolidação das informações colhidas através desses
instrumentos permitiu conhecermos a realidade das condições de vida das famílias cadastradas e do ambiente onde vivem;
tanto individual quanto coletivamente. Verificamos assim, através desses novos olhares sobre este território as dificuldades para
concretude dos dados das famílias cadastradas, bem como a irrealidade dos dados apresentados como oficiais ao Ministério da
Saúde, as diferentes percepções das estratégias da saúde da família sobre seu território, e ainda, novas possibilidades de atuação
com a comunidade sobre saúde que não precisam estar permeadas pelo caráter preventivista e biomédico, mesmo que ainda
muitos profissionais remetem seu olhar e atuação sobre essa perspectiva (doenças crônicas, com predominância da hipertensão
arterial, diabetes e ainda uso irracional de medicamentos). Conclusão: verificamos através da coleta de informações e dos
diversos olhares das variadas categorias profissionais envolvidas neste processo que o maior problema identificado durante a
Territorialização está relacionado à desigualdade social. Podemos destacar que apesar de ser uma cidade turística, a população
desconhece em sua maioria as áreas de invasão, tráfico de drogas, as violência veladas, a invisibilidade dos imigrantes haitianos
entre outros agravos. Com base no conhecimento prévio do território, torna-se possível a elaboração de um plano de atenção
à saúde coletiva que atenda às necessidades específicas dos usuários cadastrados no território de abrangência.
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Contato: [email protected]
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Descritores
Territorialização; Residência Multiprofissional em Saúde da Família; Atenção Básica; Planejamento em saúde.
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Referências
1 CAMPOS, G.W.S.; DOMITTI, A.C. Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho
interdisciplinar em saúde. Caderno de Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ. 2007. P. 399-406.
2 GONDIM, G.M. et al. O território da Saúde: a organização dos sistemas de saúde e a territorialização. In. MIRANDA. A.
C.; BARCELLOS, C.; MOREIRA, J. C.; MONKEN, M. (Org). Território, Ambiente e Saúde. 1 ed. Rio de Janeiro: Fiocruz,
2008, p. 237 – 255.
3 PEREIRA, Martha Priscila Bezerra. BARCELLOS, Christovam. O território no Programa de Saúde da Família. In. Revista
Brasileira de Geografia Médica e da Saúde. Hygeia, jun 2006. P. 47 – 55.
4 ROSELLINE, Ana Paula Lombardi; CARMO, A. P. V; SOUZA, P. R. P.; SAITO. X. S. Territorialização: base para organização e planejamento em saúde. In. OHARA, E. C. C; SAITO, R. X. S. (Orgs). Saúde da Família: Considerações Teóricas e
aplicabilidade. São Paulo: Martinari, 2007. p.387-398.
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
REESTRUTURAÇÃO DO GRUPO
DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM
GESTANTES PELA RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM
SAÚDE DA FAMÍLIA
Larissa Boing, Nadia Rafaela dos Santos, Michele Jacowski, Jessica Albino, Doroteia Aparecida Höfelmann
Resumo
Introdução: A gestação é uma fase de mudanças, que vão além das físicas e hormonais, pois o nascimento de uma criança é também o nascimento de uma mãe. É uma etapa de transição existencial, em que
a ansiedade e os medos estão à flor da pele e ocorre uma adaptação e reorganização da vida da mulher.
O grupo de gestantes é importante nessa fase, pois promove a compreensão do processo de gestação, a
partir do intercâmbio de experiências e conhecimentos entre a família e os profissionais de saúde, proporcionando um pré-natal de maior qualidade, vindo ao encontro com o que preza a Estratégia Saúde
da Família. Objetivo: Relatar a experiência de reorganização de um grupo de gestantes de uma Unidade
Estratégia Saúde da Família (USF). Metodologia: O grupo de gestantes já era promovido pelos funcionários da USF, após a inserção da Residência Multiprofissional em Saúde da Família passou a ter uma
visão ampla e dinâmica, uma vez que somou a equipe profissionais de outras categorias, como nutrição
e farmácia, e o apoio de terapeuta ocupacional, odontólogo e psicólogo trabalhando de forma interprofissional, com um maior leque de temas a serem abordados. O grupo acontecia esporadicamente e a divulgação era realizada pelos agentes comunitários de saúde, participando em média 5 gestantes. Resultados: Com a reorganização, os encontros passaram a ser mensais e a divulgação por fixação de cartazes
informativos, convites via telefonema e mensagem de texto para as gestantes, bem como a criação de
um calendário anual anexado em todas as carteirinhas. Além disso, são oferecidos lanches saudáveis para
promoção de melhores hábitos de vida, e realizados sorteios de brindes, fraldas e enxovais que são possíveis com o auxílio de doações, passando a contar com uma média de 15 gestantes. Discussão: A partir
das mudanças realizadas, o grupo tornou-se um espaço privilegiado de troca de conhecimento e experiências, apoio emocional, de formação de vínculos entre a família e os profissionais, uma vez que eram
convidados os acompanhantes para participarem desde momento de confraternização. Conclusão: Os
encontros tornaram-se um espaço terapêutico, onde as gestantes podem compartilhar seus sentimentos
e relatam ter repensado sobre sua percepção de saúde, refletindo sobre seu auto-cuidado. Considerações Finais: Uma vez inseridas nessas atividades em grupo as gestantes referiram estar mais tranquilas,
seguras e autoconfiantes, contando com um espaço onde podem compartilhar seus sentimentos.
Contato: [email protected]
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Descritores
Educação em saúde; Saúde da família; Residência multiprofissional.
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Referências
1 FIGUEIREDO EN de. A Estratégia Saúde da Família na Atenção Básica do SUS. UNA-SUS,
UNIFESP.
2 MOREIRA CT, MACHADO MFA, BECKER SLM. Educação em saúde a gestantes utilizando a
estratégia grupo. Ver. RENE. Fortaleza, 2007, set/dez; 8(3):107-116.
3 SARMENTO R, SETÚBAL MSV. Abordagem psicológica em obstetrícia: Aspectos emocionais da
gravidez, parto e puerpério. Ver. Ciênc. Méd., 2003, jul/set; 12(3):261-268.
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
RELATO DE EXPERIÊNCIA DE
UM PROJETO DE EXTENSÃO
DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE
COM ALUNOS DO PROGRAMA
DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS (EJA)
Luan Augusto Alves Garcia, Nathália Moreira Albino, Letícia Andrade Silva, Isabel Aparecida Porcatti de Walsh
Resumo
Descritores
Educação; Educação em saúde.
Contato: [email protected]
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social
Referências
1 Berbel DB, Rigolin CCD. Educação e promoção da saúde através de campanhas públicas. Rev Bras
Cien Tel e Soc 2011 jun; 2(1): 25-38.
2 Colavitto NB, Arruda ALMM. Educação de Jovens e Adultos (EJA): a importância da alfabetização.
Rev Eletro Sab Edu 2014 mai; 5(1): 15-40.
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Introdução: a educação em saúde cada vez mais tem sido utilizada como metodologia estratégica de
ações de promoção em saúde com a finalidade de formar e desenvolver a consciência crítica dos indivíduos com vistas à estimulação da busca de soluções coletivas para os problemas vivenciados e um maior
empoderamento no controle social das ações de saúde através da transformação de sua realidade cotidiana, permitindo assim a consolidação dos princípios e diretrizes do SUS. Objetivo: relatar a percepção
inicial acerca da satisfação e participação dos alunos participantes do projeto de extensão de educação
em saúde realizado por uma equipe de residência multiprofissional em um programa de Educação de
Jovens e Adultos (EJA). Metodologia: os encontros ocorrem duas vezes ao mês com duas turmas do
programa EJA em horário de aula dos mesmos. Os temas são trabalhados por meio de metodologia
expositiva e realização de debates e dinâmicas. Inicialmente foi realizado um encontro para apresentação
da proposta de trabalho, acolhimento das sugestões e realização de dinâmica para que eles escolhessem
os temas a serem trabalhados. Resultados: através da escolha por votação secreta os alunos optaram por
vários temas, sendo os mais votados e escolhidos para os encontros: funcionamento da rede de atenção
à saúde do SUS, cuidados com a coluna vertebral, atividade física, doenças sexualmente transmissíveis,
drogas, saúde da mulher (Outubro Rosa), saúde do homem (Novembro Azul). Segundo relatos verbais
dos alunos e funcionários da escola, tem sido positivo o trabalho até então realizado, permitindo um espaço para troca de informações e sanar dúvidas em relação à saúde e funcionamento da rede de atenção
à saúde SUS. Discussão: estudos apontam que todo cenário ao qual o indivíduo se relaciona serve como
ambiente para realizar a educação em saúde e a escola pode ser um destes espaços. Cada vez mais os
profissionais de saúde têm reconhecido o papel e valor desta estratégia como ferramenta de promoção
à saúde. É neste contexto que a Educação Popular em Saúde surge com uma proposta que não visa somente a atualização e transmissão de novos conhecimentos, mas orienta a sua ação em direção à mobilização do potencial criativo dos sujeitos à busca de um fazer diferente, criativo e inovador/transformador,
capaz de operar novos saberes/conhecimentos no cotidiano de trabalho elaborados no coletivo.
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
RELATO DE EXPERIÊNCIA:
VISITAS DOMICILIARES
MULTIPROFISSIONAIS NA
ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE
Letícia Andrade Silva, Nathália Moreira Albino, Luan Augusto Alves Garcia, Marina Pereira Resende
Resumo
Introdução: a visita domiciliar na Atenção Primária à Saúde é uma estratégia de promoção, prevenção,
cura e reabilitação, um meio de intervenção para concretizar os princípios do SUS da universalidade e
integralidade ao indivíduo e sua família. A equipe multiprofissional se faz presente neste trabalho para
abordar os diversos problemas que interferem na saúde dessa população. Objetivo: relatar a experiência das visitas domiciliares de uma equipe de Residência Multiprofissional em Saúde (RIMS) junto
com os profissionais de uma Unidade Matricial de Saúde (UMS). Metodologia: as visitas são feitas
diariamente nos domicílios das famílias cadastradas pelos agentes comunitários de saúde (ACS), de
abrangência da UMS, sendo que cada família recebe em média uma visita por mês. Dentre os profissionais que podem estar presentes, enfermeiro, médico, técnico de enfermagem, dentista, assistente social, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, biomédico, profissional de educação física e o próprio ACS
responsável pela família visitada. Podem acontecer várias visitas com diferentes profissionais conforme
a necessidade identificada por estes ou pelo ACS. São realizadas avaliações, observações, orientações,
atendimentos, dentre outras condutas pertinentes a cada caso. Resultados: segundo os relatos verbais
das famílias visitadas e dos profissionais, tem sido positiva a visita domiciliar multiprofissional pelo fato
de detectar um maior número de demandas e realizar orientação destas com uma assistência que visa
o indivíduo como um todo. Discussão: a importância de um trabalho multiprofissional é justamente
poder contribuir com o indivíduo e família de forma integral e humanizada. A intervenção é feita nos
aspectos individuais apresentados diante do contexto familiar, gerando alta resolutividade e melhoria
do trabalho prestado. Considerações Finais: além da melhoria da assistência prestada aos indivíduos,
a visita domiciliar proporciona interação entre as equipes e troca de conhecimentos entre às diversas
áreas, enriquecendo o trabalho num todo.
Contato: [email protected]
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Descritores
Visita domiciliar; Equipe de assistência ao paciente; Atenção primária à saúde.
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Referências
1 Robélia CGR, Gessica PCT, Maria Valquíria MS. Integração no cuidado à saúde em visita domiciliar
compartilhada: relato de residentes multiprofissionais em saúde da família. 11º Congresso Internacional da Rede Unida; 10-13 Abril, 2014; Centro de eventos do Ceará; Fortaleza: Suplemento Revista Interface - Comunicação, Saúde, Educação ISSN 1807-5762; 2014. Disponível em: http://conferencias.
redeunida.org.br/ocs/index.php/redeunida/RU11/paper/view/4584.
2 Pauline FW, Adriella Camila GFSFS, Rafaela KS, Rosalba VSA, Rafael GD. A Importância de diferentes Profissionais na Residência Multiprofissional em Saúde da Família. 2º Congresso Paranaense de
Saúde Pública; 14-16 Agosto, 2014; Curitiba-PR. Disponível em: http://inesco.org.br/conferencias/
index.php/2congresso/2cpsp/paper/view/408.
3 Ionara FSG, Carla PT. Visita domiciliar: um instrumento de intervenção. Sociedade em Debate
[Internet]. Jan-Jun 2009; 15(1): 165-178. Disponível em: http://www.rsd.ucpel.tche.br/index.php/rsd/
article/view/365/837.
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
RESIDÊNCIA INTEGRADA
MULTIPROFISSIONAL EM
SAÚDE E INTEGRALIDADE: O
RELATO DO SERVIÇO SOCIAL
Tuane Vieira Devit, Lani Brito Fagundes, Rosana Maria de Lima, Xênia Maria Tamborena Barros, Jaqueline
Lima, Vera Celina Candido de Farias
Resumo
Introdução: A Residência Multiprofissional Integrada em Saúde (RIMS) configura-se como uma modalidade de pós-graduação lato sensu, caracterizada pelo ensino em serviço. O programa tem como objetivo especializar profissionais para que atuem em equipes de saúde de forma multidisciplinar. Nesse
contexto, a inserção do Serviço Social em uma unidade de emergência de alta complexidade contribui
diretamente para a integralidade e intersetorialidade¹ no cuidado ao paciente. Objetivo: Analisar a
contribuição do Serviço Social a partir do programa da RIMS, no campo de concentração Adulto Crítico, em relação à integralidade e intersetorialidade no cuidado ao paciente. Metodologia: Trata-se
de um relato de experiência realizado por quatro assistentes sociais, uma residente e uma estagiária em
serviço social que atuam na emergência de um hospital universitário, situado no município de Porto
Alegre, entre março e agosto de 2015. Resultados e discussão: Por meio da inclusão da RIMS, a
intervenção do Serviço Social focada no conceito ampliado de saúde² potencializa a dinâmica multiprofissional e constrói possibilidades de articulação com o território no qual o paciente convive. Neste
contexto, a participação desta equipe nas reuniões de rede intersetorial dos territórios permitiu uma
extensão do cuidado, para além da atenção hospitalar. Esta estratégia vem potencializando e qualificando as ações dos serviços, integrando políticas de atenção básica à saúde, assistência social, educação,
direitos humanos, entre outras, com vistas ao cuidado integral ao indivíduo. Além disso, as articulações
em rede contribuíram para um maior enriquecimento de informações e conhecimentos profissionais,
compartilhados com a rede inter e intrasetorial. Considerações Finais: Espera-se que este trabalho
corrobore com as estratégias de intervenção multiprofissional. Compreende-se que as ações realizadas
são de fundamental importância para a qualidade do atendimento prestado aos usuários dos serviços.
Referências
1 Inojosa RM. Sinergia em políticas e serviços públicos: desenvolvimento social com intersetorialidade.
Cadernos FUNDAP. 2001;22:102-10.
2 Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS: clínica ampliada e compartilhada. Brasília: Ministério da Saúde; 2009.
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Descritores
Integralidade em saúde; Ação intersetorial.
Contato: [email protected]
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL
ENQUANTO ESTRATÉGIA DE
FORTALECIMENTO E DEFESA DO
SUS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Fernanda Marques de Sousa, Thayana Rose da Araújo Dantas, Ana Izabel Lopes Cunha, Carla Alves
Gomes, Júllia Santos de Souza , Adriana Gomes Cesar Carvalho, Aran Rolim Mendes de Almeida
Resumo
Introdução: A residência multiprofissional em saúde tem como proposta capacitar profissionais na
promoção de atributos que subsidiam o exercício profissional com excelência, vislumbrando o cuidado integral à saúde1. Objetivo: Explanar sobre a potencialidade das propostas da residência multiprofissional enquanto estratégia de fortalecimento do SUS, considerando a experiência de residentes
multiprofissionais inseridos em Unidades de Terapia Intensiva - UTI’s. Metodologia: Trata-se de um
relato de experiência referente à vivência multiprofissional de residentes com ênfase na Atenção ao
Paciente Crítico em UTI’s, no período de março de 2014 a agosto de 2015. Resultados e discussão:
A Residência Multiprofissional em Saúde Hospitalar conta com nove categorias profissionais: enfermagem, farmácia, fisioterapia, nutrição, psicologia, odontologia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e
serviço social. As quais são divididas em três ênfases: Atenção à Saúde do Idoso, Criança e Adolescente
e Paciente Crítico. No programa são desenvolvidas ações que fomentam a reflexão político crítica e
interdisciplinar das práticas em saúde, destacam-se: Projeto Terapêutico Singular- PTS, Visita Multiprofissional, Interconsulta e Acolhimento. Essas ferramentas são preconizadas pela Política Nacional
de Humanização-PNH², a qual busca efetivar os princípios do SUS no cotidiano dos serviços de
saúde. Contudo, a prática interdisciplinar, vislumbrando o atendimento integral, ainda se encontra
fragilizada. Nesse sentido, a residência pode ser entendida como mecanismo de formação de recursos
humanos capacitados ao trabalho no SUS ao passo que contribui para seu processo de implementação.
Ainda destaca-se a residência enquanto espaço de resistência e defesa dos direitos sociais de acesso à
saúde, visto o contexto de privatização e sucateamento do SUS. Considerações Finais: Pretendeu-se
discorrer a respeito das ações desenvolvidas por residentes de um programa de residência multiprofissional, no vislumbre à efetivação do princípio da integralidade. Tratou-se ainda sobre a importância
da residência no tocante à defesa do SUS, tendo em vista a conjuntura adversa a implementação do
sistema e do quão significativa é a proposta de formação de profissionais capacitados ao trabalho no
sistema de saúde público.
Unidade de Terapia Intensiva; Sistema Único de Saúde; Humanização da assistência.
Contato: [email protected]
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Referências
1 Brasil. Universidade Federal da Paraíba. Resolução Nº 19/2013. Aprova a criação do programa de
pós graduação lato sensu, na modalidade residência, denominado Programa de Residência Integrada
Multiprofissional em Saúde Hospitalar. João Pessoa, PB, 09 de Abril de 2013.
2 Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização. Brasília ? DF 2013. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_humanizacao_pnh_folheto.pdf. Acessado em: 02 de novembro de 2015.
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de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL: UM
PROCESSO DE FORMAÇÃO
AINDA EM CONSTRUÇÃO
Adriano Tusi Barcelos, Gabriela Curbeti Becker, Bruna Lima Selau, Lauren Affonso Perdigão, Loredana
Amaral Marzochella, Letícia Dione Caruccio, Larissa Edom Bandeira
Resumo
Introdução: A preocupação com a preparação profissional daqueles que cuidam da saúde da população é uma constante na história da humanidade. Após a regulamentação da Residência Multiprofissional em Saúde, muitos estudos trazem diferentes denominações sobre os profissionais que são
responsáveis pela formação dos residentes, entre os quais, preceptor, supervisor, e tutor.¹ A partir das
experiências vividas ao longo do primeiro ano de residência, identificou-se que os diferentes atores
envolvidos na residência possuem diferentes concepções acerca dos papéis a serem desenvolvidos na
prática do ensino em serviço. Como consequencia disso, perceberam-se obstáculos no desenvolvimento de uma comunicação efetiva e a partir das dificuldades encontradas, buscou-se através da execução
de um projeto, contribuir para a qualificação de todos os profissionais envolvidos. Objetivo: Uniformizar as concepções acerca dos papéis desempenhados pelos profissionais e dos conceitos envolvidos
na Residência Multiprofissional em Saúde, além de promover atualizações periódicas dos residentes,
preceptores e tutores, buscando oferecer subsídios para melhor fundamentar a formação desses profissionais. Metodologia: Relato de experiência. Resultados e discussão: A proposta de colocar esse
projeto em prática foi discutida entre os atores envolvidos de um campo da residência. Após diversas
discussões, o projeto foi construído e está sendo colocado em prática. Em um primeiro momento
abordamos o tema: Contextualização da Residência Multiprofissional em Saúde - aspectos históricos,
conceitos fundamentais, papéis e funções desempenhados pelos profissionais envolvidos nesse contexto. O encontro proporcionou desvendar dúvidas que a residência multiprofissional ainda nos traz,
além de gerar reflexões importantes para a atuação dos diferentes atores. Considerações Finais: Um
dos grandes obstáculos em se trabalhar interdisciplinarmente está nas dificuldades de comunicação,
assim constatou-se muitas falhas entre os atores envolvidos. Infelizmente, a compreensão dos conceitos, dos papéis, funções, do planejamento, das execuções, são pouco discutidas entre os profissionais, e
a residência muitas vezes é incompreendida pelos mesmos. Portanto, buscou-se solucionar problemas
que são constantemente apreendidos, com a proposta de melhorar a comunicação e facilitar o entendimento de todos sobre o contexto da Residência.
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Descritores
Educação em saúde; Gestão em saúde.
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Referências
1 Botti SHO, Rego S. Preceptor, Supervisor, Tutor e Mentor: quais são seus papéis? Revista Brasileira
de Educação Médica, Rio de Janeiro, v. 32, n. 3, p. 363-373, 2008. Disponível em: http://www.scielo.
br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100- 55022008000300011.
Contato: [email protected]
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
REVISÃO INTEGRATIVA SOBRE
USO DE ÁLCOOL NA GESTAÇÃO
Rayssa Matos Teixeira, Soraia Kessia de Araújo Silva, Kamille Lima de Alcântara, Larissa Ludmila Monteiro
de Souza Brito, Emilia Cristina Carvalho Rocha Caminha, Viviane Josiane de Mesquita, Fernanda Cavalcante Fontenele
Resumo
Introdução: O uso e abuso de drogas na gestação se tornou, nas duas últimas décadas, um problema
de saúde pública mundial. Vários estudos têm demonstrado desfechos perinatais e neonatais desfavoráveis em gestantes usuárias de drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas. Objetivo: Objetivou-se descrever os
riscos do uso de álcool durante a gestação e quais questões estão envolvidas no abuso desta substância
por essas mulheres grávidas. Metodologia: Foi realizado uma busca em duas bases de dados, com
os descritores “álcool” e “gestação”, dos últimos 5 anos, indexados e que enquadra-se no escopo da
pesquisa. Resultados: obtivemos 9 trabalhos na temática. As complicações são diversas, pode ocorrer aborto, prematuridade e natimorto. Quando nasce pode ocorrer muitas alterações chamada de
Síndrome Alcoólica Fetal- SAF. Dentro do tema visualizamos motivos que levam este público a fazer
ingestão de álcool, como desconhecimento do malefício, cultural, socioeconômico e fuga da realidade.
Discussão: Os autores trazem os possíveis riscos, e muitos apontam que o pré-natal pode-se ser eficaz
para melhor orientação destas gestantes quanto ao uso de álcool nesse período, citando que o governo
deveria investir mais na publicidade deste assunto. Considerações Finais: Concluímos que se necessita de intervenções e campanhas maiores sobre os riscos do uso de álcool na gestação, e que o pré-natal
é uma ótima ferramenta para fazer esta orientação.
Referências
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1 Melo V. H., Botelho A. P. M., Maia M. M. M., CorreaJúnior M. D., Pinto J. A.. Uso de drogas ilícitas
por gestantes infectadas pelo HIV. Rev Bras Ginecol Obstet. 2014; 36(12):555-61.
2 SOUZA L. H. R. F. de, SANTOS M. C. dos, OLIVEIRA L. C. M. de. Padrão do consumo de álcool
em gestantes atendidas em um hospital público universitário e fatores de risco associados. Rev Bras
Ginecol Obstet. 2012; 34(7):296-303.
3 COSTA T. S., VASCONCELOS T. C., SOUSA, L. B. de, BEZERRA, C. P., MIRANDA, F. A. N.
de, ALVES, S. G. de S. Percepções de adolescentes grávidas acerca do consumo de álcool durante o
período gestacional. SMAD 2010, v. 6, n. 1, artigo 02. www.eerp.usp.br/resmad.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
REVITALIZAÇÃO DO HORTO
DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA
FAMÍLIA CRUZEIRO DO SUL, PORTO
ALEGRE, REALIZADO PELOS
PROFISSIONAIS RESIDENTES
DA RESIDÊNCIA INTEGRADA
MULTIPROFISSIONAL EM SÁUDE
COLETIVA - EDUCASAÚDE - UFRGS
Regina Pedroso
Resumo
Descritores
Educação em saúde.
Contato: [email protected]
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Referências
1 Neves CAB. MANUAL DE PRÁTICAS DA ATENÇÃO BÁSICA. SAÚDE AMPLIADA E COMPARTILHADA. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 27(4):817-821, abr, 2011. Campos GWS,
Guerrero AVP, organizadores. 2a Ed. São Paulo: Editora Hucitec; 2010. 411 pp.
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A Residência Integrada Multiprofissional em Saúde Coletiva é uma modalidade de Pós Graduação inovadora oferecida pelo EducaSaúde e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), através da
educação em serviço voltada a diversas categorias profissionais de interesse em Saúde Coletiva. O programa atende prioritariamente ao Sistema Único de Saúde, tendo inicialmente sua atuação na Atenção
Básica do Distrito de Saúde de Porto Alegre Glória/Cruzeiro/Cristal (CGG). O objetivo deste trabalho
é relatar a experiência do projeto de revitalização do Horto Comunitário de uma Estratégia de Saúde da
Família (ESF) localizada na Zona Sul do município de Porto Alegre, realizada pelos residentes deste programa que lá estão desempenhando suas atividades. O Horto Comunitário desta ESF foi constituído logo
após a construção da sua nova sede em 2007, com o apoio de Projetos de Extensão da UFRGS, Centro
Agrícola Demonstrativo (CAD) do município e comunidade. O propósito inicial deste horto foi envolver
a população em geral na construção e manutenção do mesmo, a fim de proporcionar práticas alternativas
de qualidade de vida e troca de saberes. Após anos de contribuição contínua da comunidade, houve uma
desmotivação dos atores envolvidos e este espaço foi se esvaziando aos poucos, sem motivo aparente.
Visto a importância do trabalho em saúde comunitária e seus movimentos, consideramos toda atuação
direta no território uma ação potente de redução de danos aos sujeitos e seus modos de vida, além de forte
influenciador político à população (Neves, 2011). Por isso, a revitalização e reativação deste espaço foi um
dos principais objetos de atuação escolhidos pelos residentes da Unidade, uma Sanitarista e uma Bióloga.
Através da busca de parceiros como CAD e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER), concretizamos a troca de experiências com outras comunidades, obtivemos ferramentas e novas
mudas para plantio e realizamos ainda um brechó para obtenção de verba a ser revertida para o horto.
Até o momento houve um grande envolvimento dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) nestas ações,
por isso almejamos também a participação destes profissionais em oficinas sem custo, voltadas ao tema.
V Encontro Nacional de Residências em Saúde - Florianópolis/Sc - vol. 1 - n.1 - Dez/2015.
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
RODA DE TERREIRO: NO
MOVIMENTO DA RODA,
CONVERSANDO SOBRE
HANSENÍASE
Bianca Waylla Ribeiro Dionisio
Resumo
Introdução: A hanseníase traz a marca do preconceito e discriminação¹, com isso é essencial à detecção precoce e a elaboração de metodologias que ampliem educação em saúde. A roda, espaço de
fortalecimento da autonomia dos sujeitos e dos coletivos² surge como potencialidade neste processo.
Destacamos aqui a roda de quarteirão, desdobrada do círculo de cultura proposto por Paulo Freire,
de estímulo à integração, reflexão sobre as necessidades comuns para a transformação da realidade.
Objetivo: Relatar uma experiência de educação em saúde através da roda de terreiro, que proporciona
o diálogo crítico-reflexivo e uma aprendizagem significativa. Metodologia: A experiência foi desenvolvida na zona rural, área adscrita de um Centro de Saúde da Família no mês de julho de 2015. A
temática surgiu da observação de casos na localidade, bem como do pouco conhecimento dos usuários
acerca da doença. O termo roda de quarteirão foi adaptado para roda de terreiro, por não haver quarteirões na zona rural. Na delicadeza do encontro, a roda nasce debaixo de uma varanda acolhedora
de pau a pique, onde as famílias se reuniram para conversar com o ACS e as Residentes em Saúde da
Família (Enfermeira, Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional). Discussão: A princípio ficou nítido
um estranhamento diante da experiência, mas o diálogo foi surgindo naturalmente, as perguntas geradoras produziram sentidos e trouxeram os saberes dos usuários. A partir desse explicávamos sobre a
doença através do diálogo informal, textos e imagens. Considerações Finais: O preconceito e desconhecimento acerca da doença estavam presentes. Mas, ao final percebemos que esses conceitos foram
ressignificados, através da abordagem interdisciplinar e multiprofissional, contemplando os aspectos
sócio-epidemiológicos e culturais, unindo o empírico com científico reafirmando o quão é essencial à
educação em saúde no incentivo ao autocuidado.
Referências
1 Baialardi KS. O estigma da hanseníase: relato de uma experiência em grupo com pessoas portadoras.
Hansenol. Int. [Online]. 2007 [acesso em 2015 ago 22]; 32(1):27-36.Disponível em: http://www.ilsl.
br/revista/imageBank/301-862-1-PB.pdf.
2 Campos SWG. Um método para análise e co-gestão de coletivos: a construção do sujeito, a produção
de um valor de uso e a democracia em instituições: O método da roda. Saão Paulo: Hucitec, 2000.
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Educação em saúde; Hanseníase; Promoção da saúde.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
SERVIÇO SOCIAL: RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM
SAÚDE E SEUS DESAFIOS
Silvana Silva do Nascimento
Resumo
O presente estudo surge durante a vivência como Assistente Social integrante de Residência Multiprofissional em Saúde, quando nos deparamos com a necessidade em identificar como acontece o ingresso
do Serviço Social nesse contexto. O Objetivo da pesquisa é contextualizar a inserção do Serviço Social
em Residência em Saúde e alguns desafios vivenciados pelos profissionais. Quanto à Metodologia o
estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica, exploratório de abordagem qualitativa. Os Resultados
constataram que o Serviço Social, foi uma das primeiras profissões que demonstrou o interesse em intensificar sua formação considerando a reavaliação ética, a gestão democratizada dos serviços de saúde
incorporando suas contribuições na prestação da assistência à saúde². Cabe destacar que com as mudanças propostas pelo projeto Neoliberal novas características foram impostas para as profissões que
atuam na saúde dentre elas o Serviço Social². Diante da conjuntura de retrocesso dos direitos sociais,
considera-se importante destacar que os assistentes sociais residentes em saúde, precisam ficar atentos
quanto à defesa da identidade profissional³. As Considerações Finais apontam que a formação prática
do residente de Serviço Social deve ser pautada na defesa da saúde como parte da democratização das
relações entre Estado e sociedade, tendo como direção política a defesa da reforma sanitária e projeto
ético-político do Serviço Social, pautando sua atuação sempre pautada no Código de Ética e da Lei
que regulamenta a profissão.
Referências
1 BRASIL. Ministério da Saúde. Residência multiprofissional em saúde: experiências, avanços e
desafios. Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Brasília:
Ministério da Saúde, 2006.
2 MOURÃO, Ana Maria A.; LIMA, Ana M.C. Amoroso; SOUZA, Auta I. Stephan; OLIVEIRA, Leda
M. Leal de Oliveira. A Formação dos Trabalhadores Sociais no Contexto Neoliberal. O Projeto das
Residências em Saúde da Faculdade de Serviço Social da Universidade Federal de Juiz de Fora. In:
Serviço Social e Saúde. Formação e trabalho profissional. 4ª Ed. São Paulo: Cortez; Brasília-DF:
OPAS, OMS, Ministério da Saúde, 2009.
3 CFESS, Conselho Federal de Serviço Social. Parâmetros para atuação de Assistentes Sociais na
Política de Saúde. 2010.
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Saúde pública; Residência em saúde; Serviço social.
Contato: [email protected]
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
TRABALHANDO COM IDOSOS:
UMA EXPERIÊNCIA NA
RESIDÊNCIA EM SAÚDE COLETIVA
Lilian Cristina Bittencourt de Souza, Ana Paula Loewe de Carvalho, Vanessa Sofiatti, Bibianna de Oliveira
Pavim, Luciana Barcellos Teixeira
Resumo
Introdução: O envelhecimento da população está se tornando uma realidade cada vez mais acentuada
e os problemas de saúde dos idosos desafiam os modelos tradicionais de cuidado. A partir dessa mudança do perfil demográfico e epidemiológico, as políticas públicas de saúde passaram a apontar diretrizes
técnicas de atendimento global para idosos. Nesse sentido, há um grande esforço na construção de
um modelo de atenção à saúde que priorize ações de melhoria da qualidade de vida e autonomia desta
população específica¹. Objetivo: Este trabalho relata o envolvimento de residentes em saúde coletiva
na ativação de um grupo de idosos e o desenvolvimento de ações que beneficiassem a saúde, proporcionassem vínculos e contribuíssem com o fortalecimento da autonomia e da cidadania dos mesmos.
Metodologia: A ativação do grupo ocorreu através de convites dos residentes aos idosos na unidade de
saúde e na comunidade. Foram desenvolvidas oficinas e atividades pelos residentes, de abril a setembro
de 2015, com os seguintes temas: ambiente e compostagem; alimentação saudável; mandalas; festa
julina; Roda de conversa sobre hábitos saudáveis e qualidade de vida. Resultados Preliminares: Os
participantes do grupo passaram a expressar mais facilmente seus sentimentos demonstrando carinho
e afeto, o que contribuiu para o fortalecimento dos vínculos entre todos os envolvidos (idosos, equipe
e residentes). Observamos no grupo maior consciência ambiental, preocupação com o meio ambiente
e com a organização e limpeza da comunidade, além da adoção de novos hábitos de saúde nas suas
residências. Considerações Finais: Os serviços de saúde precisarão, nos próximos anos, se adequar
cada vez mais para o atendimento aos idosos, principalmente no que tange à promoção da saúde. A
participação de residentes em saúde coletiva em Unidades de Saúde da Família tem contribuído significativamente para ações que potencializem a longevidade com qualidade de vida, nessa perspectiva
de promoção. Com iniciativas como esta, conseguimos atingir os objetivos propostos, contribuir para
a integração comunidade-serviço.
Referências
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1 Honório, Gesilani Júlia da Silva, et al. “Estratégias de promoção da saúde dos idosos no Brasil: um
estudo bibliométrico.” Rev. enferm. UERJ 21.1 (2013): 121-126.
Contato: [email protected]
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
TRABALHO
MULTIPROFISSIONAL E
EDUCAÇÃO EM SAÚDE
John Lenon Ribeiro, Fernanda Manera, Guilherme Oneda, Patrícia Yumiko Murakami, Rafaeli de Souza,
Cassio Murilo Ferreira
Resumo
Educação em Saúde é uma prática social, que contribui para o desenvolvimento da consciência crítica
dos cidadãos a respeito de seus problemas de saúde, a partir da sua realidade, e estimula a busca de
soluções e organização para a ação individual e coletiva (Fundação Nacional de Saúde, 2007, p.20). O
trabalho na comunidade permite ao profissional da saúde conhecer a realidade e as potencialidades do
meio, o que deve facilitar o trabalho no campo da educação em saúde. Com a chegada dos residentes
do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família, da Universidade Federal do Paraná, em uma Unidade Estratégia Saúde da Família da região metropolitana de Curitiba/PR, deu-se
início às ações de educação em saúde através de grupos destinados a pacientes com doenças crônicas e
oficinas de corredor para gestantes. Dentro de uma abordagem multiprofissional, as três áreas profissionais que fazem parte da residência nesta unidade (Farmácia, Nutrição e Odontologia), promovem
ações educativas, através de palestras, rodas de conversas e demonstrações práticas para os pacientes
participantes de grupos. Um dos grupos é o HIPERDIA (Programa de Hipertensos e Diabéticos),
que além da dispensação de medicamentos e da aferição da pressão e da glicemia capilar de todos os
pacientes, é também realizado palestras informativas com temas pertinentes, como uso e armazenamento correto da insulina, mitos e verdades sobre a alimentação do paciente com hipertensão arterial
sistêmica e diabetes mellitus e cuidados na higiene da prótese dentária – com o objetivo da manutenção, efetividade e segurança no tratamento destes pacientes. Além disso, automedicação na gestação,
a importância do aleitamento materno e as doenças bucais mais comuns na gestação, são temas já
abordados na Oficina de Gestante. Com estas ações de educação em saúde espera-se que os pacientes
sejam sensibilizados e emponderados a respeito de seus problemas de saúde ou condição atual (caso da
gestação), para que obtenham resultados mais efetivos e seguros quanto ao uso de medicamentos, uso
de insulina, aleitamento materno, entre outros, contribuindo assim para uma melhoria na qualidade
de vida desses indivíduos.
Referências
1 Fundação Nacional de Saúde. Diretrizes de educação em saúde visando à promoção da saúde: documento base - documento I/Fundação Nacional de Saúde - Brasília: Funasa, 2007. 70 p.
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Educação em saúde; Doenças crônicas; Gestação.
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
UNIDOS PELA ARTE DE
CUIDAR: GRUPO DE APOIO
À PACIENTES ONCOLÓGICOS
UMA PROPOSTA DE
EDUCAÇÃO CONTINUADA
Maira Scaratti
Resumo
Cuidar de pacientes que enfrentam o câncer, em sua totalidade, é um desafio para todos os profissionais da saúde. Desta forma, os grupos de apoio, auxiliam durante o processo de tratamento e têm
apresentado uma demanda crescente, que vêm se consolidando como uma modalidade de cuidado
eficaz, pois são facilitadores no processo de educação, na qual a estratégia para a promoção da saúde,
visa atuar sobre o conhecimento das pessoas, para que elas desenvolvam a capacidade de intervenção
sobre suas vidas e o ambiente.¹ O objetivo é promover a assistência integral e humanizada ao paciente
oncológico e a sua família, desenvolvendo ações de educação em saúde. O presente trabalho trata-se
de um relato de experiência de um projeto de extensão, desenvolvido por profissionais da Residência
Multiprofissional em Atenção ao Câncer, com pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico
no serviço ambulatorial de um hospital de grande porte do norte do estado do Rio Grande do Sul. As
atividades acontecem quinzenalmente, nas dependências desta instituição, durante uma hora. Em cada
encontro é abordado uma temática ligada ao câncer a cargo de uma área da Residência Multiprofissional (enfermagem, nutrição, fisioterapia, fármacia). Ao longo do desenvolvimento deste projeto é possível observar que o grupo de apoio ao paciente oncológico é uma ferramenta de trabalho, na qual os
profissionais ultrapassam barreiras e se mostram de uma maneira mais solícita. Também verifica-se que
a ativa participação dos pacientes ao grupo, favorece o compartilhamento de experiências, sentimentos
e dúvidas sobre doença e condutas terapêuticas, permitindo que os mesmos resgatem o controle sobre
suas vidas e percam a posição de submissão frente aos profissionais de saúde, favorecendo a autonomia
e a adoção de atitudes positivas diante das adversidades. Por fim, o grupo de apoio através de atividades
educativas voltadas à reabilitação e ao tratamento oncológico, torna-se um espaço onde pacientes/
família encontram o suporte durante o tratamento e têm suas necessidades supridas na totalidade.
Referências
1 VIEIRA, Carolina Pasquote; QUEIROZ, Marcos de Souza. Representações sociais sobre o câncer
feminino: vivência e atuação profissional. Psicol. Soc. [online]. 2006, vol.18, n.1, p. 63-70.
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Oncologia; Assistência integral à saúde; Grupo de apoio.
Contato:
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V Encontro Nacional
de Residências em Saúde
O desafio da Interdisciplinariedade e a contribuição
da Residência para a (re)afirmação do SUS
Florianópolis | Santa Catarina | 2015
VIVENCIANDO O GRUPO DE
ACOMPANHANTES EM UMA
MATERNIDADE DE REFERÊNCIA
EM FORTALEZA/CE
Lorena Loiola Batista, Talyta Reis Zambon, Analice Pereira Mota, Edilene Maria Vasconcelos Ribeiro, Ana
Karla Batista Bezerra Zanella
Resumo
Introdução: A precariedade das condições técnicas, materiais e humanas presentes nas instituições
de saúde dificulta um convívio harmonioso entre profissionais, acompanhantes e usuários. Pensando
nisto, uma maternidade de referência em Fortaleza/CE iniciou em Dezembro de 2014 um grupo com
os acompanhantes de suas pacientes internadas, visando a melhoria da qualidade do atendimento nas
enfermarias, buscando entender as expectativas dos pacientes e acompanhantes. Objetivo: Relatar a
experiência da implantação e execução de um grupo de acompanhantes em uma maternidade de referência na cidade de Fortaleza/CE. Metodologia: A realização do grupo se deu através de um trabalho
multidisciplinar desenvolvido por meio de atividades socioeducativos e participativos com os acompanhantes das mulheres internadas, realizado uma vez por semana. Os principais temas abordados foram:
os direitos e deveres dos acompanhantes; cartilha dos usuários do SUS; normas e rotinas hospitalares;
temas relacionados à saúde, sentimentos referentes à vivência hospitalar e demais assuntos propostos
a partir da demanda do grupo. Resultados e discussão: A presença do acompanhante ajuda à equipe
a compreender o contexto de vida do paciente, possibilitando um diagnóstico mais abrangente; a
aumentar a autonomia da pessoa doente e de seus cuidadores. Foi avaliado, através da fala dos participantes do grupo que os usuários apresentam interesse nas temáticas abordadas, de forma que estas
contribuem no esclarecimento de suas dúvidas e como momento de desabafo. Tais experiências são
potencializadas através da troca de experiências entre os participantes, do relato de vivências particulares. Alguns participantes colocaram os pontos que facilitam e que dificultam a permanência do
acompanhante, o que se faz importante para a instituição no sentido de avaliar as condições ofertadas
a esse cliente. Considerações Finais: O grupo dos acompanhantes busca também romper com a
prerrogativa da atenção hospitalar exclusivamente curativa, alcançando além do paciente, as pessoas
que fazem parte do seu circulo social.
Referências
1 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de
Humanização. 2007. Humaniza SUS: visita aberta e direito a acompanhante.
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Descritores
Acompanhantes formais em exames físicos; Direitos do paciente; Grupos de autoajuda.
Contato: [email protected]
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Resumos
Trabalho e Educação em Saúde
VIVENCIAS NA ATENÇÃO
PRIMARIA: CONHECENDO A
REDE INTERSETORIAL
Bruna Lima Selau, Adriano Tusi Barcelos, Loredana Amaral Marzochella, Michele Cardoso Corrêa, Gabriela
Curbeti Becker, Gabriela Alves Pereira, Nathalia Zinn de Souza
Resumo
Introdução: Muitos programas de residência, no âmbito hospitalar, ainda atuam apenas no atendimento de nível terciário, contrapondo o objetivo de formação mais amplo, foco dos Programas de
Residências Multiprofissionais de Saúde no Brasil que tem por objetivo principal possibilitar tanto a formação de profissionais para o Sistema Único de Saúde (SUS) em todas suas esferas, quanto
contribuir com a mudança tecnoassistencial do SUS.¹ Assim, é importante a realização de ações que
possibilitem uma aproximação dos residentes com a atenção básica em saúde e com a gestão da saúde,
além da inserção dos mesmos em atividades de promoção à saúde. Atividades intersetoriais contribuem
com o processo de formação em serviço na perspectiva de ampliar os conhecimentos sobre a política
de saúde, através de vivências em novos cenários de prática e de produção de saúde. Objetivo: Relatar
a experiencia de residentes multiprofissionais atuantes em ambiente hospitalar , em uma determinada
Gerência Distrital com ênfase na atenção básica, gestão da saúde, controle social e promoção da saúde.
Metodologia: Relato de experiencia. Resultados e discussão: Dessa forma, um grupo de residentes
teve a oportunidade de ampliar seu aprendizado através da participação e ações em Unidades de Saúde,
atividades comunitárias, fóruns de gestão da gerência e no controle social. A proposta surgiu a partir da
demanda dos residentes em atuar na perspectiva da integralidade em saúde, realizando ações em equipes interdisciplinares, matriciais e intersetoriais. Podendo assim, interligar a conceitos e atribuições da
alta e baixa complexidade. Considerações Finais: Essa ação foi de suma importância, tendo em vista
seu cunho inovador no processo de formação dos residentes que atuam em ambiente hospitalar, uma
vez que tal área ainda se mostra pouco flexível para realização de ações intersetoriais que contribuam
para o fortalecimento do conceito de saúde proposto pelo SUS e ampliação das práticas no cuidado
em saúde. Portanto, potencialidades dessa experiência devem ser destacadas como a identificação de
demandas de cada unidade, aproximação com a atenção primária, aproximação com a realidade dos
usuários, além da possibilidade de atuar na prevenção e promoção de saúde.
Referências
1 BRASIL. Residência Multiprofissional em Saúde: experiências, avanços e desafios. Brasília, 2006.
Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/residencia_multiprofissional.pdf
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Saúde pública; Atenção primária à saúde; Atenção terciária à saúde.
Contato: [email protected]
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O V ENRS publica os anais do encontro. Clique no link para baixar