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ATA
DA
TRIGÉSIMA
REUNIÃO
ORDINÁRIA DA COMISSÃO DE
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL
DE CAMPINAS. Aos quatorze dias do mês de março de dois mil e seis, às quatorze
horas, na Sala de reuniões do Conselho Universitário, reuniu-se a Comissão de
Planejamento Estratégico Institucional – COPEI, sob a presidência do Professor Doutor
Fernando Ferreira Costa, com o comparecimento dos Professores Doutores Alcir Pécora,
e Reginaldo Palazzo Júnior, assessores da Coordenadoria Geral da Universidade, e dos
seguintes membros: Álvaro Penteado Crosta; Antônio Marsaioli Júnior, Arley Ramos
Moreno, Charlotte Marie Chambelland Galves, Christiano Lyra Filho, Daniel Pereira,
Edgar Salvadori de Decca, Francisco de Assis Machado Reis, Gláucia Maria Pastore,
Jayme Cheque Júnior, João Frederico da Costa Azevedo Meyer, Jorge Megid Neto,
Jorge Ruben Biton Tapia, Jorge Stolfi, José Júlio Gavião de Almeida em substituição a
Roberto Rodrigues Paes, José Roberto Zan, Júlio César Hadler Neto, Kamal Abdel Radi
Ismail, Lair Zambon, Lílian Tereza Lavras Costallat, Louis Bernard Klaczko, Lucila
Chebel Labaki, Luiz Carlos Kretly, Luiz Carlos Zeferino, Márcio Percival Alves Pinto,
Maria Luiza Silveira Mello, Mary Ângela Parpinelli Mário Fernando de Góes, Mário
Cavichia em substituição a João Alberto Venegas Requena, Milton Mori, Mohamed Ezz
El Din Mostafa Habib, Paulo Eduardo Moreira Rodrigues da Silva, Paulo Sérgio Saran e
Teresa Dib Zambon Atvars e dos Senhores Cláudio José Servato e Sônia Maria
Fonseca. O Senhor Presidente dá início ao expediente: 1. justifica a ausência: do
Senhor Alishan Khan. O Senhor Presidente dá início à reunião e informa que as
próximas reuniões da COPEI terão assuntos importantes. Uma deverá ser, após a
análise, o documento final da Avaliação Institucional. Outra a aprovação dos recursos do
Planejamento Estratégico, que está em fase final e virá para a COPEI aprovar a
alocação de recursos. Há R$ 1.300.000,00 e a CGU está em fase final de alocar esses
recursos para discussão da COPEI e provavelmente deverá ser na próxima reunião.
Informa ser um assunto muito importante porque coloca recursos em áreas bem
específicas, como esperado, a maior parte dos recursos, cerca de R$ 400.000,00 será
destinado à área de graduação e o restante para diversas ações que foram elencadas no
Planejamento Estratégico. Na realidade há vinte diferentes projetos contemplados nessa
distribuição de recursos. Portanto, a próxima reunião da COPEI será a primeira reunião
que distribuirá recursos baseados no Planes aprovado na COPEI. O Professor Louis
informa que foi solicitado aos Relatores das Comissões que fizessem sugestões até
sexta-feira e solicita que esse prazo seja aumentado, porque são vários documentos que
foram enviados como subsídio e há sugestões a serem feitas. O Senhor Presidente
informa que poderá haver mais uma semana de prazo. Informa que os documentos da
Avaliação Institucional estão na fase de elaboração final pela CGU e está sendo feito um
grande trabalho de coordenação pelo Professor Alcir, baseados nos pareceres do PróReitores e nos Relatórios dos Diretores. A minuta inicial está sendo feita e está em
discussão com os Relatores e Pró-Reitores para as demais sugestões e deverá voltar à
COPEI para aprovação final. O Professor Zan informa que no subsídio encaminhado
pela CGU sobre a Avaliação Institucional há uma proposta de três itens, a Avaliação das
atividades administrativas e de gestão, Avaliação do plano de metas da unidade e
prospectivas da área e Avaliação do processo de avaliação. Sugere que seja
acrescentado um item sobre o desempenho acadêmico que envolva ensino, pesquisa e
extensão. O Professor Alcir informa que foi um dos itens mais difíceis porque foi feito
sobre documentos esparsos e ainda sem o parecer da PRDU. Mas, sem dúvida, tudo
poderá ser melhorado. O Senhor Presidente informa que o documento será da
Comissão e o que está sendo feito é um subsídio para o Relatório Final e poderão ser
feitas as sugestões. O Senhor Presidente passa à ordem do dia: 1. CT-INFRA ProInfra 01-2005 - Indicação dos cinco projetos a serem enviados à FINEP. Lembra
que o que foi planejado pela COPEI inicialmente foi justamente encaminhar ao CT-Infra
dez projetos, no valor máximo de R$ 1.200.000,00. Desses dez, cinco projetos serão
institucionais, sendo um para cada grande área e um para Arquivos e Bibliotecas. O que
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será escolhido hoje serão cinco projetos
que foram enviados por todos os
interessados das diferentes unidades, centros e núcleos. A CGU recebeu trinta projetos
e é um número maior do que a expectativa inicial, mas dá a visão bastante interessante
de várias necessidades nas diferentes unidades e que não se tinha idéia, na nova
formulação do planejamento estratégico e até em algumas atitudes que a Administração
Central precisa tomar. Portanto, valeu a pena esses projetos todos terem sido feitos e
muitos deles que, porventura, não forem contemplados aqui já estão encaminhados para
serem enviados para outras agências, em outros Editais e o grande número de pedidos
foi importante. Informa que para orientar a COPEI, não obstante o prazo muito curto, foi
nomeada uma Comissão de professores externos à Unicamp, mas que tivessem
experiência nesse tipo de julgamento. Da Comissão externa escolhida, informa que
todos participaram de julgamentos semelhantes e três são muito experientes. A
instrução foi para que a Comissão externa julgasse de acordo com o Edital da FINEP.
Informa que a Comissão fez um grande esforço, um grande trabalho e fez uma
classificação e cada um dos projetos tem um parecer curto para subsídio. Cada
coordenador deverá receber uma cópia e poderá ser lido durante a reunião também, se
necessário. Informa que a Comissão ordenou os projetos como àqueles que mais
satisfaziam os itens previstos no Edital da FINEP e que teriam maior chance, na visão da
Comissão, de serem contemplados pela FINEP. E lembra que devem ser escolhidos
apenas cinco projetos e a escolha final é da COPEI. Há o subsídio da Comissão externa
e a COPEI poderá resolver adotar a ordem dada pela Comissão, e, nesse caso, seriam
encaminhados os cinco primeiros projetos, ou , a COPEI poderá ter argumentos, desde
que adequados àquilo que pretende o Edital da FINEP, para mudar essa ordem. Informa
que a reunião de hoje deverá ser encaminhada primeiro para a discussão ampla, após
para as ponderações e em seguida para as sugestões de encaminhamento. O
Professor Meyer (Joni) informa que durante a apresentação do Senhor Presidente já
tirou várias dúvidas, ou seja, a Comissão julgou aqueles trabalhos que estariam mais
adequados às conveniências da FINEP e também os pedidos que não entraram entre os
cinco primeiros já estão prontos para serem enviados a outro lugar, inclusive, está com
um pedido do Laboratório P3 que a Unicamp ainda não possui. Informa que dentre os
dezessete projetos encaminhados não há projeto algum ligado à Unidade que representa
e que, desse modo, não está criticando a escolha dos cinco primeiros projetos, mas não
ficaria à vontade quanto à escolha de dois projetos da mesma unidade. Mesmo com a
conveniência da FINEP e o mérito acadêmico dos projetos, há que se considerar a
necessidade da Universidade e sugere que seja feito um plano diretor da COPEI, para
onde será dirigido o esforço de todos, após esse encaminhamento. Se houver um plano
diretor que direcione a concentração de esforços para projetos em determinada área
ficará muito mais fácil. O Professor Milton informa que não está indo contra a Comissão
que fez essa classificação, mas que deveria ser levado em conta para os próximos
processos que os professores da Comissão externa fossem professores titulares e
poderia ter sido escolhido algum representante da área de tecnológicas mais conhecido
e que fosse professor titular, reconhecido no CNPq e na CAPES. Informa concordar com
o Professor Meyer (Joni) sobre os dois projetos de uma mesma unidade o que poderia
ser revisto e modificado. O Senhor Presidente esclarece que a Comissão externa não
está em discussão e sim os projetos. Informa que houve um tempo muito curto para a
formação dessa Comissão e que tem certeza da capacidade de julgamento da
Comissão. Vários membros da Comissão externa tiveram que mudar rapidamente suas
agendas e houve a necessidade de substituição de membro da referida Comissão um
dia antes da vinda à Unicamp. A COPEI poderá definir os projetos que desejar, mas com
referência à Comissão externa tem plena convicção de que os membros são capazes e
se fosse outra Comissão, com certeza seria um outro resultado. Para a escolha de
qualquer Comissão sempre haveria algum problema desse tipo, nunca seria amplamente
aceita e não havia tempo suficiente. Informa que a COPEI é livre para mudar e o
importante nesse momento é a discussão dos projetos. O Professor Palazzo esclarece
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que o Professor Weiler Alves Finamore,
da Área de Tecnológicas, faz parte da
Comissão de Engenharia IV da CAPES e de Comissões do CNPq, da FAPESP, da
FINEP e na Área de Engenharia Elétrica e de Computação é bastante renomado. A
Professora Lílian informa que lastima o fato de que entre os cinco primeiros projetos
estejam dois projetos da Área da Saúde e que, por esse motivo, o processo a partir de
agora pareça estar equivocado. Deveria ser feita uma melhor análise dos próprios
projetos, porque não saberia julgar os demais projetos e, portanto, não seria adequado
fazer nenhum juízo de valor sobre os demais projetos priorizados. Informa que pode ser
aceito o trabalho da Comissão e ser feito dessa maneira ou ser feito da mesma maneira
já feita no passado, o que também não contemplou suficientemente as solicitações feitas
e todos ficaram bastante desapontados. Também não quer dizer que com esta
metodologia a Universidade será contemplada. Acredita que não tenha uma metodologia
correta, mas não aceita que estando dois projetos da Área de Saúde isso transforme a
classificação em uma classificação inadequada. Poderia sugerir que se tirasse um
projeto da FCM e fosse colocado o sexto projeto classificado, o que não adiantaria
porque o sexto lugar também é de um projeto da Área de Saúde. Lembra que o mais
importante é que o segundo lugar, que é o projeto do Professor Fernando Cendes, que é
a “Construção do Centro Multimodal de Neuroimagem da Unicamp”, mas tem uma
correlação com o IFGW e o curso de Física Médica, e, portanto, é um Centro
interunidades e vem no bojo de outros projetos em conjunto com o IFGW. Esse projeto
da “Criação de um Centro de Pesquisa Clínica da Faculdade de Ciências Médicas”, do
Professor Gontijo, já foi apresentado em outra chamada da FINEP e houve uma
readaptação para se encaixar melhor no perfil da FINEP e foi escolhido. Informa que
através dessa Comissão houve a difícil tarefa de escolha dos projetos, e não se tem
certeza se esse perfil será escolhido na FINEP, mas é uma forma de encaminhamento.
Ressalta que o fato de haver dois projetos da Área de Saúde classificados mostra que a
área de Saúde encaminha bastante projetos e de boa qualidade para buscar um recurso
para a Universidade e não somente para a Área de Saúde. O Professor Júlio informa
que leu apenas os dois projetos do IFGW, que ficaram classificados em sétimo e oitavo
lugares e estavam muito bem feitos e imagina que os outros projetos, de algum modo,
ficaram melhores porque tiveram uma melhor classificação. Não questiona o trabalho da
Comissão e fazer uma Comissão externa tem seus problemas, mas se não é a melhor
solução, talvez seja melhor do que outras que poderiam ser feitas aqui. Confirma que no
projeto do Professor Fernando Cendes estão envolvidos Professores do IFGW e a
construção desse prédio vai abrigar uma máquina nova, no valor de R$ 8.000.000,00,
que é uma contrapartida importante. E esse projeto já foi aprovado e está em fase de
negociação interna e ficará em torno de R$ 857.000,00, que sairá um pouco do IFGW,
do HC, da FCM e da Reitoria e tudo isso poderá trazer de volta esse recurso para a
Universidade para que possa se investir em outras coisas. Entende a motivação do
Professor Milton, mas acredita que mesmo tendo dois projetos da FCM e o sexto lugar
também da FCM, imagina que a Comissão tenha feito um trabalho elogiável e só
mudaria isso se tivesse lido os outros projetos. Se for para fazer análise de mérito todos
devem ler os trinta projetos e fazer um voto coerente. Caso contrário seria melhor manter
a votação que já está feita. O Professor Zan cumprimenta a CGU pelo cuidado que
demonstrou em fazer essa seleção convocando uma Comissão externa competente.
Informa que a representante da Área de Humanas é muito competente e tem uma
inserção em várias Sub-áreas de Humanas e com a produção muito relevante e
reconhecida. Ao mesmo tempo informa que a Comissão fez o melhor possível,
especialmente se ela de fato pontuou com bases nas indicações presentes no Edital da
FINEP. É um procedimento correto. Porém, não significa que essa pontuação deva ser o
único critério para escolha dos cinco projetos, ou seja, a Comissão dá uma indicação.
Mas na medida em que reconhece que outros projetos que estão dentro desse conjunto
maior e de acordo com a Comissão atende de forma satisfatória as indicações presentes
no Edital, poderia se pensar em outros critérios para realizar possíveis remanejamentos,
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se necessário. Manifesta a concordância
com o Professor Meyer (Joni), porque
em função do critério necessidade, seria recomendável considerar também a
possibilidade de diversificar um pouco para que uma única Área não fosse contemplada
com dois projetos, excluindo outras áreas. Poderia se buscar uma combinação de
critérios. A pontuação e essa possibilidade de atender necessidades de outras Áreas
que não estão contempladas nesse bloco de cinco. O Senhor Presidente informa que
estão disponíveis os pareceres de cada projeto se alguém quiser consultar. O Professor
Louis informa que foi colocado um projeto do IB importante e é considerado estratégico
para o país. Que é a construção de um Laboratório P3 para estudar doenças como a
gripe aviária, que é uma pandemia que está ameaçando o mundo e mais cedo ou mais
tarde chegará ao país. Esse projeto é crítico e já existe um investimento básico de
contrapartida. Por outro lado, afirma que esse projeto é fundamental e com esse parecer
já estão sendo buscadas alternativas para a sua construção. Porém, parece que houve a
definição de uma regra, a priori, e que não pode ser modificada agora. A regra era ter
cinco projetos, um para cada área e outros cinco em competição. Se dentre os outros
cinco saíram dois para a Área médica não há problema. Informa estar convencido de
que o projeto de um Laboratório P3 é fundamental para a Unicamp e para o país. Mas,
também concorda com o critério a priori que foi estabelecido e utilizar outro critério a
posteriori não seria adequado. Na verdade, afirma que conta com o apoio da CGU para
conseguir implantar um Laboratório P3 na Universidade e o IB lutará para conseguir
aprovação em outras fontes. Mas, a partir do momento que foi montada uma Comissão
não parece correto julgar a Comissão e o que poderia ter sido feito antes seria avalizar a
Comissão que seria mais conveniente, mas também nem sempre é possível fazer isso.
Mas o critério não era um projeto por cada área e sim a escolha dos cinco melhores
projetos, independentes da área. Para haver outro critério deveria ter sido estabelecido
antes e não depois. O Professor Jorge informa que ficou entristecido não pelos
resultados da pontuação, mas especificamente pela colocação do título do grupo três
como “projetos com menor prioridade”. Preocupa-se com a questão do que é menor ou
maior prioridade depende das metas e princípios estabelecidos para a Universidade. Ao
mesmo tempo, preocupa-se com a alta demanda de projetos que demonstra uma
carência na Universidade por infra-estrutura no caso para pesquisa, mas articulada,
logicamente ao ensino. Desde 2000, depois do PEI, não há recursos canalizados
fortemente para infra-estrutura. Entre esses trinta projetos, se for imaginar um valor de
R$ 1.000.000,00 para cada um deles mostra que o valor total de R$ 1.000.000,00 pelo
Planes é extremamente insuficiente para as prioridades da Universidade. Parabeniza o
trabalho da Comissão de especialistas e dos colegas que foram bem pontuados e mostra
que através dos critérios utilizados, e depois poderiam ser informados quais os critérios
utilizados pela Comissão para se atribuir notas, critérios esses de relevância, mérito
científico e que gostaria de ler esses projetos até para aprender um pouco mais sobre
como elaborar projetos. Informa que o incômodo seria com o termo “menor prioridade”,
relacionado ao projeto enviado pela FE. Questiona que o projeto pode ter deficiências
quanto à elaboração, ou, eventualmente, quanto às notas de avaliação na CAPES, aos
programas e a equipe responsável. Mas foi um projeto onde foi proposto constituir um
Centro de formação continuada na Unicamp, com sede na FE, mas aberto a toda a
Universidade no sentido de apoiar principalmente os programas de educação a distância,
que a princípio podem parecer apenas programas de extensão, mas é bem mais
abrangente, levando-se em consideração a quantidade de pesquisas de iniciação
científica, Mestrado e Doutorado que são feitas junto a esses Programas, por exemplo,
Programa Teia do Saber, o recente Programa de Especialização para diretores de
escolas estaduais de São Paulo, o Programa de Pedagogia com a Região metropolitana.
Em termos de prioridade seria um Projeto que articula fortemente ensino, pesquisa e
extensão e foi proposto para dar base a Programas de educação a distância de alta
extensão dentro da Universidade e foi avaliado com menor prioridade e não com menor
qualidade técnica, por exemplo. Reforça as considerações do Professor Zan sobre a
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possibilidade de se pensar que dentre o
conjunto de dez projetos não houvesse
unidades ou áreas com concentração de demandas, apesar do mérito e da distribuição
que foi feita anteriormente por cinco áreas, que a COPEI pudesse analisar isso também
e, eventualmente, saber dos recursos de cada um dos projetos pontuados e verificar se
não podem ser remanejados recursos, incluídos novos projetos, se os recursos não
ultrapassarem o montante do Edital. O Senhor Presidente informa que o termo “menor
prioridade” quer dizer apenas que na ótica de análise do Edital da FINEP esses projetos
teriam menor probabilidade de serem aceitos. Mas não traz consideração específica em
relação à importância dos projetos. Todos os projetos foram considerados muito bons,
inclusive o da FE, mas no conjunto de análises, para efeito da FINEP, não foi
classificado. Informa que não houve nenhum julgamento demeritório. O Professor
Márcio informa que metade dos problemas colocados nessa discussão poderiam ser
resolvidos se todos tivessem acesso aos pareceres da Comissão sobre os vários
projetos. O Senhor Presidente informa que fará copia dos pareceres para os membros
da COPEI. O Professor Álvaro informa que tem alguns comentários a fazer, tendo em
vista as futuras discussões do Planejamento Estratégico e a questão de se tentar obter
recursos externos para ações de Planejamento Estratégico. O que se viu é que a
disponibilidade de verba da Universidade para o Planejamento Estratégico hoje é muito
restrita e é diferente do que foi feito no PEI em 2000, onde havia mais recursos
disponíveis. Portanto, com R$ 1.000.000,00 para ações de Planejamento Estratégico
terá que haver grande desdobramento da COPEI para se conseguir distribuir esse
dinheiro de uma forma razoavelmente adequada. E o que acontece no CT-Infra é que
surge uma possibilidade de se obter recursos externos para ações do Planejamento
Estratégico e entende que, desde o início, se está discutindo esse assunto na COPEI.
Quando surgiu essa oportunidade, resolveu não submeter nenhum projeto porque já
sabia que teria algum tipo de problema, o que realmente aconteceu, no projeto
apresentado pelo IG. Informa que o projeto apresentado pelo IG visa dar continuidade à
construção do prédio do IG e pode ser chamado de pesquisa porque é uma Biblioteca e
não se faz pesquisa sem Biblioteca. Mas o foco do projeto acaba sendo muito diluído,
quando comparado com os projetos que foram recomendados pela Comissão, que são
projetos específicos de pesquisa. São projetos de construção de infra-estrutura para
projetos de pesquisa, ao passo que o projeto submetido pelo IG é para dar continuidade
a um prédio de um Instituto que está em obras há quatro anos e que havia sido
selecionado no Planes de 2001, como um dos três projetos que recebeu o maior volume
de recursos por ter sido considerado estratégico para a Universidade. Os outros dois
eram o IC e o IA. Informa que a dotação inicial de R$ 3.050.000,00 de 2001 era
suficiente para começar a obra, mas certamente necessitaria ser irrigada continuamente
com outros recursos e isso não aconteceu com exceção de dois projetos de CT-Infras
anteriores, que ainda estão em andamento e vão ajudar a construir aquele prédio. Mas o
próximo passo para dar continuidade a essa construção seria, naturalmente, a Biblioteca
porque fica no piso inferior. Como previsto, não pretendia submeter esse projeto, mas
após conversas com membros da COPEI decidiu que seria pertinente tentar obter esses
recursos para a construção de um prédio. Observa-se que a estratégia não teve êxito.
Informa que a reflexão a ser colocada nesse momento e que se liga um pouco com a do
Professor Meyer (Joni) é ter realmente um plano diretor para quê e por quê se quer
buscar esses recursos, quais são as prioridades da Universidade, porque do contrário,
se estaria desperdiçando os recursos, porque existe um início de construção que não
tem continuidade. A obra está parada há sete meses e ainda há algum recurso do PEI
que precisa ser renegociado, mas vai parar. Talvez se consiga fazer funcionar 25% do
prédio daqui há dois anos. O restante da construção vai ficar parado e se danificando e
com recursos da Unicamp sendo desperdiçados. Informa que é uma reflexão para se
conseguir definir no futuro o que é estratégico para a Universidade em termos de busca
de recursos externos e também do uso dos recursos internos. Caso contrário haverá
outros prédios na Universidade sem terminar e que não há possibilidade de atender nem
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com recursos internos e nem externos. O
Professor Reis informa que o
Planejamento Estratégico e os recursos do CT-Infra sucitam várias discussões e deveria
ser encontrado um mecanismo adequado para aplicar institucionalmente esses recursos.
Durante o processo de discussão de como apresentar o projeto institucional foi feita a
discussão de que poderia haver um critério diferente e alguma outra medida da COPEI,
por exemplo, de que seja uma decisão dessa Universidade de que os próximos recursos
de infra-estrutura que vierem sejam destinados a finalizar os prédios em construção.
Seria importante analisar a pertinência e a conveniência dos projetos, a relevância e
haveria um montante de obras necessárias onde, a priori, os recursos seriam aplicados
dessa forma. Sem um trabalho prévio como esse fica difícil. Em quase todas as
unidades da Universidade há necessidade de obras, algumas delas com obras
interrompidas e pode ser que esse seja um critério. Sugere que seja realmente feito esse
levantamento a priori. Nessa rodada de projetos houve a tentativa de contemplar a
questão institucional com algumas questões de conteúdo acadêmico que fosse
importante para a Universidade. Informa que conduziu um projeto no IQ de um projeto
apenas, apesar de outras demandas, e que colocou na Congregação da Unidade como
sendo um projeto consensual no IQ e caso não fosse considerado dessa forma, cada um
encaminharia e lutaria por seu projeto individualmente e foi suficiente para todos
concordarem e apresentarem o projeto único. Acredita que precisam ser consideradas as
questões acadêmicas, mas também olhar com a visão institucional da Universidade.
Informa que apontou essa questão nas reuniões da Área de que se o IQ for contemplado
na Área de Exatas não vai apresentar projetos de demanda específica, porque entende a
necessidade de contemplar as demais unidades, da mesma maneira que se houver
cinco ótimos projetos de uma mesma unidade e os outros ruins seria conveniente
escolher um projeto por unidade para tentar contemplar. Além disso, o trabalho foi muito
bem feito pela Comissão externa e a COPEI validou o processo antes de ser
apresentado aqui. Acredita que no conjunto de projetos apresentados há dois projetos
importantes para a Universidade, como o Laboratório P3 e o Laboratório do Centro de
Pesquisas Clínicas. Informa que é difícil montar uma Comissão e qualquer Comissão
que fosse escolhida não contemplaria todas as visões e os legítimos interesses de todas
as unidades. Parabeniza o trabalho da Comissão externa e acredita que esse trabalho
deva ser legitimado. Lembra que o importante é tentar contemplar mais áreas dentre os
projetos apresentados, respeitando os critérios que a Comissão considerou. A
Professora Gláucia solicita alguns esclarecimentos sobre quando foi lançado o Edital
falava em R$ 120.000.000,00 e depois foi modificado para R$ 150.000.000,00 e
portanto, fez-se um cálculo de toda a divisão sobre R$ 12.000.000,00. Não seria
interessante avançar esse valor para R$ 15.000.000,00, considerando a possibilidade e
submeter mais alguns dos projetos apresentados e poderia haver uma discussão sobre
essa possibilidade. Outra questão é que as falas todas que antecederam muitas têm
assuntos importantes e também a crítica do Professor Milton. Por exemplo, se a
Comissão tivesse sido sugerida e votada na COPEI teria sido mais conveniente e é uma
sugestão para o futuro porque todos poderiam se sentir mais respaldados e não tem
nenhuma crítica à Comissão escolhida, porque também não conhece os professores.
Concorda com o Professor Jorge em chamar os projetos de “menor prioridade”, mesmo
que seja frente ao que foi esclarecido, é complexo porque os projetos apresentados
contemplam necessidades que são importantes para cada uma das unidades. Por
úlltimo, parabeniza o Professor Reis pela fala e o posicionamento de que as Unidades
que foram melhor contempladas pudessem abrir mão daquele outro recurso, pensando
que fossem submetidos mais projetos do que os cinco escolhidos. A questão dos
R$ 12.000.000,00 para os R$ 15.000.000,00 é crítica porque, salvo se houver alguma
outra informação, talvez a COPEI pudesse ousar um pouco mais nos projetos a serem
submetidos à FINEP. O Senhor Presidente esclarece que o recurso todo aumentou
para R$150.000.000,00, mas o número de pedidos e o valor ficou constante, quer dizer,
só poderão ser solicitados até os R$ 12.000.000,00. Eles reeditaram o Edital e
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mantiveram o valor. Reitera que a COPEI
poderia se preparar de várias maneiras
para a escolha da Comissão externa e todos tiveram essa experiência com a Avaliação
Institucional. Mas nesse período de tempo foi muito complicado e havia vários problemas
de agenda. Informa que a Comissão discutiu a possibilidade de unir dois projetos, mas
significaria reduzir na metade o valor e no conjunto chegaram à conclusão de que não
valeria a pena porque perderia a competitividade. Informa que a Comissão avaliou todas
as possibilidades e foi muito difícil colocar uma prioridade, devido à qualidade dos
projetos apresentados. O Professor Daniel informa que pôde acompanhar o trabalho da
CGU quanto à organização e atuação dos membros externos e parabeniza a CGU por,
dentro das condições muito limitadas de tempo e agendas, ter conseguido realizar esse
trabalho de ótima qualidade. Alguém comentou que achou difícil a Comissão ter
realizado o trabalho em apenas um dia e isso se deve à capacidade de trabalho da
Comissão. Informa que a questão que o Professor Álvaro colocou e o Professor Jorge
também, são da mais alta relevância e acredita que o aspecto mais positivo do processo
que está sendo vivenciado este ano é exatamente ter a oportunidade de analisar trinta
projetos altamente meritórios e todos envolvendo aspectos de infra-estrutura. Isso é que
vai permitir ações da natureza colocada na reunião de hoje e na reunião passada, do
ponto de vista do Planejamento Estratégico e identificar efetivamente necessidades,
competências e prioridades e a Universidade poder atuar nessa direção. Esses trinta
projetos permitem ações nessa direção. Informa que a relevância ou a prioridade de um
projeto é distinta em instituições distintas. O que pode ser altíssima prioridade para uma
unidade pode não ser para outra. O Professor Paulo informa que é importante prever as
prioridades no orçamento plurianual das unidades. Informa que os projetos
apresentados, do ponto de vista dos recursos, se extinguem em si mesmos. Alguns
deles, como o Projeto citado pelo Professor Júlio, já havia sido reservado recursos para
complementar recursos da expansão de vagas do IFGW, da FCM e do HC. Informa que
não houve investimento de fato na dotação orçamentária para investimentos por falta de
recursos. Mas informa que será feito um levantamento minucioso dos recursos, até
extra-orçamentários, que foram destinados para complementar financiamentos de
projetos nas agências de fomento, até porque existem dificuldades em tocar as obras.
Por exemplo, há atrasos e o recurso já não será suficiente. Informa, ainda, que na infraestrutura de ensino, além dos R$ 17.500.000,00 para ensino de graduação, foram
investidos em Limeira de R$ 1.000.000,00, no antigo campus. Todos esses prédios em
construção, algum recurso tem, nem que seja para proteger os prédios em construção.
Informa que as obras muitas vezes são mal planejadas em seu início, sem a destinação
adequada de recursos e é preciso tomar cuidado, e realizar com certa folga no
orçamento. Se não for possível, o recurso deverá voltar para a própria unidade. Informa
que 30% dos recursos do PEI de 2001 ainda não foram utilizados, porque ou não havia
projetos ou não havia área física e os projetos terminados foram complementados. É
bom atentar para esses fatos nos próximos anos. O Professor Mohamed informa que
gostaria de fazer uma reflexão sobre a próxima etapa, independentemente de quais
projetos serão encaminhados. Levando-se em consideração a experiência passada,
onde a FINEP não ofereceu à Unicamp o valor esperado e por isso houve a visita do
Professor Aragão da FINEP e gostaria de estabelecer uma estratégia da Unicamp no
encaminhamento dos projetos que sairiam daqui hoje. Se os projetos forem
encaminhados como a Comissão externa priorizou corre-se o risco de não conseguir a
aprovação dos cinco projetos. Mas se a COPEI conseguisse transformar tudo em um
projeto institucional único e inserir esses cinco projetos como partes integradas e
associadas de uma proposta única e sólida talvez pudesse aumentar a possibilidade de,
se a Universidade não conseguir obter o total solicitado, obter a maior parte do recurso.
Porque se forem encaminhados e compartilhados os cinco projetos e fizerem uma
distribuição sem uma análise criteriosa poderá ser aprovado um ou dois projetos,
enquanto que se houvesse uma proposta única poderia ser atendido integralmente, o
que daria um pouco de trabalho. Mas poderia ser dado um título, por exemplo,
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“Consolidação de áreas de conhecimento
dentro do Plano Estratégico da
Unicamp”, como um projeto institucional maior, para dificultar à FINEP a oferecer um
valor pequeno que não representará muito. Valeria a pena gastar um pouco de energia
para pensar nesse passo para garantir o máximo de recursos. O Senhor Presidente
esclarece que o Edital permite que se envie sub-projetos de infra-estrutura, mas com o
objetivo único de contribuir com a graduação e a pesquisa, o que está de acordo com o
Planejamento Estratégico da Universidade. Lembra que o prazo para encaminhamento á
FINEP é até o final do mês. A proposta é de que sejam encaminhados dez sub-projetos.
Informa que se for encaminhado como um projeto único poderá ser aprovado, como
anteriormente, apenas uma pequena parte. E o problema depois será distribuir um valor
muito pequeno entre todos. Informa que, de acordo com o Edital poderá ser
encaminhado um projeto único que contemple toda a Universidade, mas permite que se
encaminhe em sub-projetos. Provavelmente, se o Comitê da FINEP for como deve ser e
pelo compromisso assumido pelo Professor Aragão, de que serão julgados apenas os
aspectos acadêmicos, espera-se que a Universidade tenha a oportunidade de receber
um valor maior. Informa que se a Universidade ganhar metade dos sub-projetos já será
muito bom. O Professor Álvaro informa que gostaria de esclarecer alguns aspectos
relativos aos comentários do Professor Paulo sobre o planejamento da obra do IG.
Primeiramente, informa que quando o projeto da construção do prédio do IG foi aprovado
pelo PEI, já havia o, o terreno e todas as definições da obra e o projeto na verdade é da
data de 1989, portanto, tudo que foi calculado nessa obra em 2001 foi sobre um projeto
que já existia há muito tempo. Tanto que poucos meses depois a licitação para a
construção estava na praça, se não tivesse tudo isso não teria essa rapidez. Não
terminou até hoje por motivos alheios à Universidade, porque tem que ser seguidas a leis
de licitação, as empresas construtoras tem esse problema sério de relacionamento com
a Universidade, tanto que muitas das obras param por conta disso. Informa que a
primeira empresa faliu, a segunda desistiu e a terceira não terminou e assim por diante.
Esse é o motivo de não ter sido concluída até hoje. Em segundo lugar, em nenhum
momento quando foi aprovado pelo PEI o valor de R$ 3.050.000,00 se disse que esse
era o valor total da construção do prédio e nem seria possível, porque tem nove mil
metros quadrados e nem em 2001 essa área seria construída com aquele valor. Informa
que o que foi aprovado naquela época era a construção da estrutura e a cobertura do
prédio. E para isso, hoje, como consta no estudo entregue na PRDU e ao Professor
Tadeu, faltaria R$ 1.200.000,00 e não R$ 9.000.000,00, que é uma diferença muito
grande. O restante do valor deveria ser conseguido orçamentariamente ou extraorçamentariamente, e é isso que está sendo feito, e tentado com a apresentação do
projeto do IG. Informa que não pode aceitar que a transferência de responsabilidade seja
feita para a unidade e esclarece que nenhuma unidade dispõe de infra-estrutura, de
planejamento de obra e de licitação de obra de milhões de reais, entre outras e isso é
feito pela Universidade. Sem dúvida há erro de planejamento, tanto que nesse momento
o IG com a ajuda do Professor Paulo, também da Prefeitura do campus, do CProj está
tentando consertar esses erros e terminar parte do prédio. Mas, informa que não pode
aceitar que seja feita a transferência de responsabilidade para a unidade. Ressalta que
todo esse planejamento em cima de um projeto e recursos que já existiam, então não
houve nenhuma omissão de responsabilidade e nem a impropriedade por parte da
unidade. Informa que se a Universidade, em algum momento, decidiu por algo
estratégico não é possível voltar atrás, sob a pena de estar convivendo com obras
inacabadas. É demorado construir um prédio desses, mas não pode parar e tem que
estar, permanentemente, na pauta do Planejamento Estratégico, caso contrário vai
acontecer isso novamente. O Professor Paulo informa que em 2001, quando se decidiu
destinar R$ 3.000.000,00 para fazer uma estrutura e cobertura foi um erro, porque é
preciso ter um orçamento plurianual, que tendo feito a estrutura, no ano seguinte seria
feita outra parte e assim por diante. Até porque o Instituto tem um CT-Infra e um projeto
FAPESP, portanto, se fez um projeto CT-Infra e FAPESP contando com o término do
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prédio do qual não se tinha recursos.
Esclarece que quando foi alocado o
recurso, foi para fazer a estrutura. Informa que pensava, até a gestão passada do IG,
que se fosse executado todo o recurso do PEI terminaria o prédio. Mas só para cobrir
serão necessários mais R$ 1.200.000,00. Para terminar o prédio, caso não esteja
enganado, faltam mais R$ 9.000.000,00. Portanto, é uma discussão que já está sendo
feita. O Professor Álvaro informa que realmente nem em 2001 se conseguia construir
nove mil metros com R$ 3.000.000,00. O Professor Meyer (Joni) informa que a filosofia
dos diversos argumentos usados muito bem por diversos membros da COPEI foram
finalmente colocados de uma forma unificada e consistente pelo Professor Daniel. No
entanto, os argumentos que o Professor Daniel colocou parecem inviabilizar o envio dos
outros cinco projetos que são por Área. Dentre os projetos que estão sendo elaborados,
por exemplo, a Área de Exatas não vai passar pelo mesmo crivo que passaram diversos
projetos e essa atuação não está de maneira geral se pautando pelos critérios que
levaram a essa escolha. Talvez por isso, observa-se que alguns projetos não passaram
por um critério e outros que passaram por um critério bastante rígido. Informa que o
critério adotado para as áreas foi o critério da necessidade. Lembra que o Professor
Daniel defendia que todos os projetos se pautassem pela exigência da FINEP. A COPEI
definiu que metade seria por esse critério e a outra metade pela necessidade. Portanto,
como todos que já se manifestaram, é muito difícil votar contra o resultado da Comissão
externa, mesmo com as ressalvas levantadas por todos. Mas informa que esse momento
é importante para a COPEI assumir a tarefa de fazer uma priorização das necessidades.
E em segundo lugar informa que o prédio do IMECC também levou muito tempo para ser
construído. Esclarece que pode estar havendo essa discussão, não pelo fato de estar
colocando em dúvida a Comissão externa, mas pelo fato de estar sendo utilizado um
critério duplo. Um dos critérios é o critério da necessidade. Portanto a COPEI deveria
assumir a responsabilidade de criar uma prioridade nas necessidades das unidades e
levasse em conta o Biotério, o Laboratório P3, os dois projetos citados pelo Professor
Reis e muitas outras necessidades da Universidade e que depois poderiam ser
formulados, com a experiência que a COPEI tem, de fazer projetos desse nível de
qualidade. O Professor Jorge Tápia informa que do ponto de vista dos Centros e
Núcleos essa experiência foi extremamente importante porque permitiu um trabalho
cooperativo que num projeto envolveu vinte núcleos em identificar demandas realistas.
Além disso, os projetos foram bem avaliados embora não tenham ficado entre os
primeiros cinco. E isso está na mesma direção que o Professor Paulo Eduardo comentou
e que parece um ponto importante, ou seja, aperfeiçoar os projetos para que sejam
viáveis e sejam auto sustentados ou quase auto sustentados e vai beneficiar a todos no
futuro. Outro aspecto importante é que tem um ganho não esperado nesse processo,
embora as questões pendentes suscitadas aqui, que foram demandas relevantes no
conjunto da Universidade e isso vai ser incorporado no Planejamento Estratégico,
portanto, esses trinta projetos devem ser vistos como uma carteira de projetos para os
quais terão que ser procuradas oportunidades de financiamento. É um ganho
institucional muito importante e traz uma certa autonomia para tentar planejar onde
procurar recursos e há uma demanda qualificada, até porque pela Comissão externa
todos foram bem avaliados e não só atenderam os requisitos da FINEP, mas atenderam
os requisitos de consistência e viabilidade. E é o resultado mais importante, além de
ganhar o direito a concorrer ao Edital da FINEP. A Professora Gláucia questiona se
seria possível a implantação do Laboratório de Biosegurança com os recursos solicitados
e se já entraria em funcionamento. O Professor Louis informa que é possível porque se
trata de um terceiro andar em um prédio já existente e o IB conseguiu o apoio da
Secretaria de Saúde, que aportou a verba suficiente para levantar dois andares e o
projeto atual seria para levantar o terceiro andar. A Professora Gláucia informa que
esse Laboratório é realmente de interesse nacional e internacional e há um problema em
relação a essa preocupação coma gripe aviária, inclusive porque o país exporta essas
aves e é um fator importante da economia brasileira. E inclusive seria um apelo para ser
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atendido porque é um assunto atual e que
o
país
não
tem
Laboratórios
preparados em geral e questiona ainda se seria possível já entrar em funcionamento
imediatamente com os recursos solicitados. O Professor Louis esclarece que
imediatamente não, mas que é um processo longo que está sendo negociado com a
Secretaria de Saúde para montar o Laboratório para parasitas em geral e análise
molecular de parasitas. Portanto, o Laboratório P3 seria o terceiro andar desse prédio
que ainda está por construir. Mas, certamente já tem recursos para pelo menos dar a
partida e já está aprovado e além disso já está sendo iniciado. Informa que compartilha
um pouco a frustração do Professor Paulo e de vários colegas que tem recursos, mas na
hora da implantação, vai para a licitação e de repente se chega a uma quarta firma, o
que é complicado. Mas o IB já está buscando outras fontes de financiamento. Os
currículos do pessoal que faz parte desse projeto são de peso. A Professora Gláucia
informa que é um projeto bastante relevante nesse momento e para a economia e
também para a projeção da Unicamp. O Senhor Presidente informa que o projeto a que
o Professor Louis se referiu é algo importante. Trata-se de um grupo de pesquisadores
competentes e com experiência que se organizou e fez um projeto e se buscou recursos
na Secretaria de Saúde e conseguiram os recursos. A Comissão externa analisou
cuidadosamente esse Projeto do Laboratório P3 e comparativamente com os demais
projetos não foi classificado entre os cinco primeiros. O Professor Louis informa que
houve uma deficiência de estratégia na montagem do projeto e o tempo foi muito exíguo
e, portanto, o perfil não foi o mais adequado. No entanto, esse perfil está sendo cuidado
e está sendo refeito para colocar de maneira mais viável e mais competitiva. O
Professor Reis se coloca à disposição para ajudar no que for preciso, porque esse
projeto do Laboratório P3 e o Centro de Pesquisas Clínicas são muito importantes para a
Universidade e sugere que haja uma conversa com o Secretário de Ciência e Tecnologia
e Assuntos Estratégicos, do Ministério da Saúde, para obtenção dos recursos. O
Professor Júlio informa que somando a fala do Professor Daniel e do Professor Meyer
(Joni), se verifica que há dois tipos de projetos, ou seja, os cinco projetos classificados
com excelente qualidade e os outros cinco por Área, que considerou o critério de
necessidade. Acredita que por mais esforço que se possa fazer, comparado com esses
outros cinco projetos classificados, pelo menos quanto à Área de Exatas, o projeto estará
em um nível inferior. Talvez não tenha sido a melhor solução considerar apenas que
cinco projetos estariam abertos para a disputa e talvez devessem ser os nove. Mas é
importante aprender com a experiência nas próximas oportunidades e mudar o critério. O
Senhor Presidente informa que a proposta de encaminhamento à FINEP são os cinco
projetos classificados pela Comissão externa, se houver consenso, caso contrário,
solicita que alguém coloque uma outra hipótese alternativa. A Professora Gláucia
sugere que sejam encaminhados seis projetos, os cinco aprovados com redistribuição de
recursos, incluindo o do IB e o Centro de Pesquisas Clínicas. O Senhor Presidente
informa que com essa proposta deverá ser excluído um dos cinco classificados. Informa
que só podem ser encaminhados os dez. O Professor Júlio informa que concorda com
a relevância dos projetos citados, mas deverão ser encontrados outros mecanismos e
não mudar a regra agora. O Senhor Presidente coloca em votação a proposta. E a
proposta é aprovada, com 2 abstenções.
O Senhor Presidente agradece a
compreensão de todos e reconhece que qualquer que fosse a decisão haveria
problemas porque são trinta projetos ao todo. Informa que a Comissão externa tentou
avaliar baseada nesse fato e deixa registrado que a Comissão lamentou profundamente
não incluir vários projetos que julgou relevantes na Área de Tecnológicas e Humanas. 2.
Apresentação do Relatório de Avaliação Institucional da Pró-Reitoria de
Desenvolvimento Universitário, pelo Professor Paulo. O Professor Paulo informa que
a dificuldade do Professor Alcir em elaborar o Relatório final da Avaliação Institucional
tem relação com o Relatório da PRDU, que foge um pouco dos parâmetros dos demais
Relatórios. Informa que fará a apresentação do que foi visto nos Relatórios e também de
avaliações feitas pela Pró-Reitoria e expor o que a PRDU pretende realizar no que diz
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respeito à Avaliação Institucional de
unidades e órgãos, não aqueles de
ensino e pesquisa. Informa que a PRDU reviu o Planejamento Estratégico realizado em
2002 com vistas a 2006, mas com a antecipação da gestão do Professor Brito e com o
novo Planejamento Estratégico da Unicamp, mudou a missão e a definição de como
atuar na Universidade e também a visão para 2009. A nova Missão da PRDU é
“promover soluções integradas nas áreas de administração, tecnologia da informação e
comunicação, infra-estrutura e gestão de pessoas, contribuindo para a melhoria da
qualidade de vida e o desenvolvimento institucional da Unicamp” e a Visão é, ao final da
gestão, “consolidar uma gestão integrada, inovadora e ágil, com o desenvolvimento
harmonioso e sustentável das atividades da Universidade”. Olhando sempre como uma
Pró-Reitoria que cuida de uma atividade meio da Universidade. Informa que a PRDU
deve realizar a Auditoria interna, quer dizer no sentido de orientação ou desenvolvimento
institucional na ajuda às unidades, no diagnóstico. Quanto ao item Tecnologia da
informação e comunicação, Gestão de recursos humanos, Gestão administrativa, Infraestrutura, ambiental e promoção da qualidade de vida, atendendo toda a comunidade
interna e parte da comunidade externa, no que diz respeito à sociedade, comunidade
científica empresarial e as empresas. Os órgãos hoje da Pró-Reitoria são AFPU,
AUDINT, CCUEC, CECOM, CEMEQ, DGA, DGRGH, Planta Física de Limeira e
Prefeitura. No histórico da Avaliação Institucional e a Deliberação do Conselho Estadual
04/2000, deve ser contemplada na Avaliação a qualidade da gestão administrativa e
financeira. No Planejamento Estratégico está muito claro, que o Desenvolvimento
Universitário deveria adotar indicadores como forma de avaliar ações que estão sendo
implantadas pela Administração Central da Universidade, indicadores de recursos
humanos, como nível de escolaridade, número de servidores atendidos em programas
de qualificação, servidores qualificados em relação ao número total de servidores,
abrangência de atendimento, recursos investidos na qualificação de servidores. Também
indicadores financeiros, como licitações homologadas em relação ao número de citações
abertas para verificar a eficiência do processo licitatório, tempo de ciclo de aquisição,
porque é preciso medir como se evolui e se progride nessas questões. Informa os
destaques das Avaliações interna e externa fizeram das unidades. São 144 destaques
importantes, o que parece muito, mas, na verdade, é pouco em relação a toda a
Avaliação realizada nas diferentes atividades das unidades. Dentre esses 144, 62 foram
considerados aspectos fracos, sendo que 14 deles dizem respeito ao Processo de
trabalho, 11 ao Orçamento, 7 à Qualificação, 7 ao Quadro, 7 à Infra-estrutura, 16 a
outros aspectos. A seguir há uma relação dos aspectos fortes e fracos nas Avaliações
interna e externa. Informa que há algumas incoerências entre informações dadas na
Avaliação interna e externa e também na Avaliação feita nos Relatórios solicitados às
unidades. Todas as unidades e órgãos passaram por algum tipo de avaliação, no que diz
respeito a processos administrativos e de recursos humanos também. Informa que fará
um relato dessas avaliações e talvez precisem ser trabalhados esses números para tirar
uma conclusão. Nesse aspecto, dos destaques na administração e gestão na FCM que
foram considerados como pontos fortes foram a qualificação não docente, os
profissionais eleitos ou designados para cargos administrativos interna e externamente e
o alto grau de profissionalização e de especialização dos profissionais administrativos.
Na FOP o ponto forte na avaliação interna foi o melhoramento expressivo da infraestrutura e destacado como ponto fraco está a distância que causa alguma dificuldade
na relação dos professores com a estrutura administrativa. Na avaliação externa os
pontos fortes são o ambiente acadêmico tranqüilo e a gestão com discussão e decisão
dos assuntos administrativos bem distribuídos entre os membros da Unidade e como
ponto fraco o pessoal não docente tem ofertas de cursos da AFPU, limitados na área
administrativa, devido à distância. No IB os pontos fortes são a qualificação dos
servidores não docentes através de treinamento de capacitação solicitados à AFPU, e
eventuais cursos externos relacionados à função e a busca pela qualificação dos
servidores técnico-administrativos têm trazido um diferencial para que as relações de
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trabalho sejam mais produtivas. Informa
que há vários pontos fracos na
avaliação interna e acredita que alguns desses pontos fracos são resultados inclusive
dos Relatórios. O IB foi a Unidade que mais solicitou Relatórios da Audint. A Unidade foi
rigorosa quando analisou o Relatório, por exemplo, número de citações, administração
de almoxarifados, compra, orçamento e a Audint fez com um processo muito didático e o
IB entendeu que eram pontos fracos e que precisavam ser melhorados. Informa que
esse é o lado positivo da auto-crítica. A FE coloca como pontos fortes o quadro de
funcionários numericamente bastante adequado, o programa de qualificação do corpo
administrativo, o bom investimento em infra-estrutura e a expansão do espaço físico e
computacional. No IE os pontos fortes são o pessoal administrativo bem capacitado, a
infra-estrutura física moderna, o bom relacionamento entre docentes e funcionários e
como ponto fraco a motivação e capacitação dos servidores. No IEL os pontos fortes
mencionados são o número significativo de servidores técnico-administrativos que foram
beneficiados nos reenquadramentos de carreira, a adaptação dos servidores técnicos e
administrativos ao funcionamento noturno do Instituto, a relação dos diversos órgãos da
administração com as unidades, os recursos extra-orçamentários são em torno de dez
vezes maior que os orçamentários. O IEL tem um ATU muito atuante e é importante para
a Unidade. Há recursos oriundos da extensão e prestação de serviços. Também na
avaliação externa há uma boa avaliação na questão da estrutura física, na qualificação
dos servidores no número de docentes envolvidos nos diversos níveis de decisão e a
preocupação com a qualificação dos servidores. Os pontos negativos são que o IEL
depende crucialmente da captação de verbas fora da Universidade e do programa de
coleta de dados da Universidade que não disponibilizam as informações de forma
adequada, o que muitas outras unidades também apontaram. O IFCH tem um ponto forte
muito significativo que é a formação superior de 50% dos funcionários,
fundamentalmente ligados às atividades acadêmicas e a capacitação técnica é elevada.
No IC há mais pontos fracos do que fortes, mas o IC tem uma característica em que o
espaço físico é adaptado. É uma Unidade relativamente nova e que tem problemas de
infra-estrutura em uma atividade que exige uma infra-estrutura adequada, tanto
computacional, como física e depende de recursos extra-orçamentários para a
manutenção das atividades. Informa que esse último aspecto acontece nas demais
unidades também e particularmente aquelas que têm um custeio elevado e que tem
investimentos elevados. O IFGW tem uma avaliação com pontos fortes em que a
reflexão interna transformou a ameaça de aposentadorias em oportunidade. Isso foi
constatado no IFGW e outras unidades não prestaram atenção a essa questão, mas
aconteceu em todas as unidades e foi comentado na reunião passada. Embora tenha
tido um pico nas aposentadorias, não representou uma ameaça porque muitos docentes
que se aposentaram e que representam aquele pico, continuaram trabalhando na
Universidade e a força de trabalho docente aumentou, apesar das aposentadorias. Na
avaliação externa, como ponto forte está o plano de metas parece contemplar
adequadamente as necessidades de planejamento futuro e tem tido impacto muito
positivo nas novas contratações. No IMECC há somente pontos fortes, na avaliação
interna, do ponto de vista dos servidores, há uma qualificação e compromisso dos
trabalhadores, o que tem garantido a realização das muitas tarefas acadêmicas e os
prazos de suas realizações. A produtividade do Instituto se mantém principalmente em
função da organização administrativa da unidade. Constatou-se que o investimento em
termos de formação dos servidores vem sendo mantido, a infra-estrutura do Instituto é
adequada, a estrutura administrativa leva ao engajamento de uma boa parte do corpo
docente. Também há uma boa eficiência do corpo técnico-administrativo, retratada pela
relação funcionário docente de um para dois. No IG há vários pontos fracos relacionados
principalmente à infra-estrutura. De fato desde a criação do IG tem uma estrutura muito
modesta e o espaço inadequado porque é um barracão muito adaptado e as instalações
das salas dos docentes muito ruins, salas de aula são adaptadas em outro barracão de
multiusuários. Um ponto forte é a captação de recursos extra-orçamentários que
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representa 50% do orçamentário. Os
outros pontos fracos são as formas de
administração e gestão da universidade ainda se revestem na sua quase totalidade da
burocracia dos setores públicos, não possui uma forma de gestão administrativa que
proporcione fluidez de processos, há uma grande quantidade de funcionários, mas sem a
qualificação necessária para atender com eficiência a demanda administrativa. A
informatização de grande parte das rotinas, cursos de desenvolvimento gerencial,
incentivo para que servidores se qualifiquem, são ações recentes e demandam tempo
para serem consolidadas e produzam mudanças concretas. O IG está há oito anos em
processo de construção de seu novo prédio. É preciso acelerar os processos de
finalização dessa primeira fase de obras, até o momento, marcada por falências de
firmas contratadas e improvisações do ESTEC. Ainda, inexiste um planejamento
orçamentário por parte da administração central para a segunda fase de obras e
instalações internas do prédio. Informa que isso ocorre em todas as unidades que
iniciam obras e a Universidade não consegue gerenciar essas obras. Muitas vezes as
empresas entram para ganhar licitações e ganham com preços baixos e querem fazer
realinhamentos no primeiro momento e cria toda essa dificuldade de entendimento com a
Universidade. Além disso, há o problema de gestão. Quanto à avaliação externa há um
ponto fraco, que é a falta de espaço, que se tornou crucial. O ponto positivo é que a
distribuição da carga administrativa entre os membros da unidade parece ser equilibrada,
os docentes envolvidos com gestão ou administração não têm reduzido
significativamente a sua produção acadêmica, o que é um ponto interessante que
transparece na divisão de atividades administrativas no IG. No IQ apenas 31,5% dos
funcionários estão vinculados a tarefas administrativas, tendo os demais funcionários
atribuições técnicas e operacionais. É algo que foi identificado e que será medido,
quando houver um sistema de custos adequado para verificar qual o custo dessa
operação. O custo da atividade meio é muito elevado e, normalmente, nas unidades, há
muitos funcionários envolvidos nas atividades meio e na Administração Central mais
ainda. Por exemplo, a Prefeitura administra um campus relativamente pequeno e tem
500 servidores, é um número alto, mesmo que mais de um terço deles sejam
operacionais e de nível fundamental, considerando que a vigilância, a portaria e a
limpeza são terceirizadas. E é uma questão que merece um olhar mais cuidadoso. Ainda
no IQ, na avaliação dos funcionários leva-se em consideração não somente o tempo de
serviço, mas principalmente o seu aprimoramento profissional no modo de formação
continuada. Há um ponto fraco relacionado ao aumento das atividades-fim aliado à
progressiva redução do número de servidores. Portanto, está em expansão e o número
de servidores não aumentou. Portanto, os mesmos servidores que são técnicos e
operacionais estão dedicados às atividades fim que são maiores atualmente. Talvez seja
um ponto forte, porque os indicadores de eficiência continuam iguais. Outro ponto
considerado forte é que para superar a insuficiência de recursos orçamentários o IQ tem
se voltado com êxito para a obtenção de recursos através de projetos, convênios e
prestação de serviços. Outro ponto forte é a gestão equilibrada e austera dos recursos
orçamentários e é a garantia de indicadores de qualidade e eficiência em atividades de
ensino, pesquisa e extensão. Um ponto fraco é a recomposição do almoxarifado do IQ
visando atender as necessidades básicas do ensino de graduação e pós-graduação,
agilizar os processos de aquisição de itens essenciais ao desenvolvimento das
atividades-fim, como reagentes, solventes e peças de reposição. Informa que poderia ser
considerado um objetivo estratégico rever o processo de aquisição, porque o processo
de aquisição da Universidade mudou muito com as ferramentas atualmente existentes,
como os pregões, haverá pregões eletrônicos, planejamento de compras e administração
de almoxarifados. Ainda como ponto fraco a atenção melhor à segurança do trabalho
quanto à possibilidade de furtos e fora do horário de expediente não há o mesmo nível
de qualidade desses serviços. Na Avaliação externa há problemas logísticos menores e
do momento, a serem superados para agilizar as atividades da Unidade e a política de
recursos humanos envolvendo a área técnica acaba, muitas vezes, sendo determinada
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pela
Administração
Central
da
Universidade, deixando pouca margem
de decisão para a unidade interessada. Na verdade a AFPU ainda não entrou nesse
campo da qualificação do pessoal técnico e identificar nas unidades se realizar um
programa de capacitação para o pessoal de Laboratórios e há muitas especificidades.
Por outro lado, há o Programa de Desenvolvimento Gerencial que está treinando 210
gerentes distribuídos por toda a Universidade. Quanto ao CESET, os pontos fortes são
que 50% dos servidores não docentes possuem graduação ou pós-graduação e é uma
oportunidade interessante para o CESET para começar a fazer a transformação de
docentes para carreira do magistério superior, já que o quadro de funcionários é
qualificado. Há um forte investimento em capital. Quanto aos pontos fracos é
mencionada a burocracia na Universidade e a sugestão para contratação de pessoas
chave, além das altas taxas Funcamp e taxa para estágio, problemas com o setor de
compras, como cadastro que perde documentos, demora na análise de fornecedores,
duplicidade de código de materiais, exigência de grande quantidade de documentos e
excesso de trâmite. Na Avaliação externa um ponto forte é o pessoal técnico, de apoio e
administrativo que possuem uma estrutura bem dimensionada e um ponto fraco é que os
docentes em tempo integral assumem maior carga de encargos administrativos internos
e há uma excessiva burocracia. Na FEA há dois pontos fortes na avaliação interna que
se referem à administração de recursos orçamentários e extra-orçamentários e que são
realizados de maneira racional e o envolvimento das pessoas em ações que
desburocratizem e reduzam papéis. Na FEAGRI como pontos fortes estão o parque
computacional constantemente atualizado, a otimização do corpo funcional, a redução
progressiva da vinculação do corpo docente em atividades administrativas e em
comissões internas e a evolução da qualificação dos servidores através dos programas
institucionais e de apoio às iniciativas individuais. Os pontos fracos são o reduzido corpo
de servidores técnico-administrativos e corpo de apoio operacional e a localização não
privilegiada. Na Avaliação externa o ponto forte são os funcionários bem qualificados e
os pontos fracos mencionados são pessoal administrativo, mesmo qualificado,
permanecem na mesma atividade e o aumento das atividades administrativas sem
aumento do quadro. Na FEC os pontos fortes mencionados são o desdobramento da
estrutura predial, a qualidade administrativa e de gestão têm proporcionado o
fortalecimento da FEC , a avaliação contínua das atividades administrativas apoiadas
pela Audint, com estratégias modernas, o programa de saúde e segurança provocando
adequação do mobiliário, e saúde ocupacional. Como ponto fraco está mencionado o
apoio à qualificação dos funcionários, em conjunto com a AFPU e o CCUEC, mas com a
demanda maior que a oferta. Quanto à avaliação externa está a ótima infra-estrutura
física, e dos setenta funcionários, 20% em qualificação. Mencionado como ponto fraco
está a reavaliação da estrutura departamental visando racionalizar a carga
administrativa. Na FEEC a avaliação interna aponta dois pontos fortes, a preocupação
com a melhoria da saúde e qualidade de vida dos servidores e manter e ampliar
investimentos na infra-estrutura de redes de dados. Na avaliação externa está
mencionada como ponto forte a preocupação em manter as instalações, limpeza das
áreas comuns e sanitárias e como pontos fracos o plano de carreira para não docentes
que não é motivador e a necessidade de adequação do horário dos servidores com o
dos alunos. Na Avaliação interna da FEM como ponto forte estão os recursos extraorçamentários maiores que os orçamentários e os pontos fracos apontados são a grande
variação das receitas que prejudicaram o planejamento dos gastos e a grande
dependência financeira da extensão. Na Avaliação externa estão presentes como pontos
fortes a FEM muito bem equipada e com grande envolvimento docente nas atividades
administrativas e como ponto fraco o planejamento estratégico aparentemente não está
sendo efetivado. Na Avaliação interna da FEQ foram apresentados como pontos fracos
os servidores sucessivamente reenquadrados, sem processo avaliatório, os poucos
técnicos de laboratório para apoiar atividades acadêmicas, a dificuldade de substituição
de vacância, a dificuldade na obtenção de uma nova vaga, a não concessão ao docente
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pela instituição de material necessário às
atividades diárias e as pinturas internas
e externas financiadas pela extensão. Na Avaliação externa está apontado como ponto
forte a infra-estrutura excelente financiada pelo extra-orçamentário e como ponto fraco a
insuficiência de técnicos para apoiar atividades de pesquisa e ensino. Informa que fez a
apresentação resumida dos pontos fortes e fracos das unidades encontrados em suas
Avaliações externas e internas e que está à disposição para maiores detalhes, se
necessário. Informa que ainda sobre aquelas que são as atribuições da PRDU, a PróReitoria está procurando realizar algum tipo de avaliação das atividades dos diversos
órgãos sob a sua responsabilidade. Como a PRDU cuida das atividades meio e o foco
está voltado para o público interno, foram feitas através do CESOP, duas e, está sendo
feita uma terceira, pesquisas de satisfação do usuário para o CECOM e para a DGRH e
já está sendo finalizada a do Restaurante Universitário. Informa que os resultados são
surpreendentemente bons. Há críticas muito positivas e que orientou inclusive o
CECOM, por exemplo, no serviço de atendimento ao usuário. Foi feito um Sistema de
Informações Gerenciais, que ainda os usuários usam pouco e que estão disponíveis com
várias informações dos servidores, o que pode dar um mapa da situação e pode permitir
até um plano de capacitação dos servidores, proposto pelas unidades e a Auditoria, que
é a Audint e que foi regulamentada por uma Deliberação CAD em 2003 e que cria a
Comissão de Avaliação do Desenvolvimento Administrativo, a CADA, vinculada à CAD, e
institui a Área de Auditoria para o Desenvolvimento Administrativo, junto à Pró-Reitoria
de Desenvolvimento Universitário e é composta pelo Pró-Reitor de Desenvolvimento
Universitário, um Diretor de Unidade de Ensino e Pesquisa indicado por seus pares e um
representante docente no CONSU, indicado por seus pares. A Audint é responsável pela
elaboração de um plano anual de Auditoria. E a CADA valida esse plano e a Audint
executa durante o ano, através de relacionamento com a Unidade e tem feito quase
sempre por solicitação da unidade. A Audint elabora um Relatório preliminar e ainda não
está cumprindo todas as etapas, mas esse Relatório preliminar, sem passar por esse
plano de ação local, também elabora um Relatório final e de imediato é encaminhado à
unidade que tem ciência do diagnóstico que foi feito. A CADA deve apreciar e aprovar
esse Relatório anual. O Professor Meyer (Joni) informa que no IMECC, além do plano
de ação local enviado à unidade, a Audint acompanhou as medidas corretivas, o que é
muito importante. O Professor Paulo informa que esse trabalho da Audint só foi feito
nas unidades em que o Diretor ou alguém da Direção solicitou. Informa o número de
avaliações realizadas pela Audint, entre 2002 e 2005, com 31 em 2002, 26 em 2003, 12
em 2004 e 23 em 2005. Os itens abordados foram os adiantamentos, suprimentos,
compras, almoxarifado, convênios Funcamp, patrimônio, receita própria e pessoal.
Informa sobre os Relatórios apresentados pela Audint, que no IMECC foram 5, na FCM
7, no HC 5, na DGRH 11 e assim por diante. Inclusive, na DGRH essas auditorias nos
processos ajudaram na elaboração do Planejamento Estratégico. Esses Relatórios de
não conformidades eram os relatórios que o Diretor recebia, informando o que estava
identificado e se não havia nenhuma identificação, mostrava que estava tudo em ordem.
Como exemplo, de não conformidades, estão o não planejamento de compras,
pagamentos indevidos, falta ou excesso de material, bens não encontrados, itens
faltando no Almoxarifado, entre outros. Informa que na experiência que teve no HC,
quanto ao Almoxarifado, havia itens faltando, muitos sobrando e muitos vencendo.
Quando a administração do sistema foi mais eficiente diminuiu muito o volume de
compras, diminuiu muito o estoque e praticamente não se perdeu e não faltava material.
No item patrimônio, sempre que se tem um desvio de qualquer bem patrimonial tem que
ter uma sindicância e muitas vezes isso não foi feito e muitas vezes foi feito e não
concluído. O Tribunal de Contas acompanha e mesmo que se conclua por nada, é
preciso ser concluída para dizer que o bem não foi encontrado. O Professor Reis
informa que a questão do patrimônio é uma questão crítica, primeiro porque tem itens
que se perde de vista, os responsáveis não querem fazer o acompanhamento e gostaria
de saber como se faz para um bem ser despatrimoniado. O Professor Paulo informa
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que já foi encontrada uma solução. A
DGA criou uma área de materiais
inservíveis que classifica como sucata, como materiais inservíveis para a Unicamp, mas
úteis para alguém e que podem ser doados e aqueles que podem ser redistribuídos
dentro da Unidade. A DGA deve recolher todo o material inservível na Unidade e de
uma maneira ágil se desfazer desse material e a DGA cuida de fazer a baixa patrimonial
para não se perder o controle. Por outro lado, a responsabilidade pelo patrimônio é
também complicada porque o docente e o chefe de departamento não querem se
responsabilizar por uma série de salas de aula e Laboratórios porque não está sobre seu
controle absoluto. Mas, informa que está sendo desenvolvido um novo sistema de
patrimônio. Na questão de administração de pessoal há várias questões relacionadas a
senhas e acesso aos sistemas e, por exemplo, a Auditoria detectou fraudes, como na
designação de horas extras e até de plantões. E controles de freqüência, enquanto não
estiver absolutamente informatizado, há muitos registros de horas, além daquelas
exercidas, em que as pessoas entendem que é um banco de horas em haver com a
Universidade. Informa que está disponível o Relatório completo das Auditorias, e se os
Diretores quiserem, e, cada uma das unidades, particularmente aquelas que têm o
número de relatórios elevado, poderá ser disponibilizado. Informa que com relação à
árvore estratégica da PRDU, há os objetivos, que deverão ser implementados e já existe
um plano de implementação. Informa que quanto ao item “Rever o modelo de gestão e
estabelecer políticas de Tecnologia de Informação - TI”, está sendo concluído e será
publicado o ato administrativo revendo o modelo de gestão de informática, tanto a CDI, a
CGI e a gestão do CCUEC. Informa que foram feitas consultas na USP e em outros
lugares e é uma proposta que todos tomarão conhecimento muito em breve. Hoje o
coordenador de Tecnologia em Informação e Comunicação - TIC da Universidade
responderá pelo CCUEC e também presidirá o Conselho de Tecnologia em Informação e
Comunicação, é o Professor Marco Aurélio da FEEC e nesse período já houve
resultados muito positivos. Quanto à Qualificação em gestão para docentes foi um
objetivo desenhado na COPEI e a idéia é fazer um teste em junho com quatro unidades
com novas gestões. Serão consultados os quatro Diretores se querem, com a equipe
nova e membros da equipe antiga, passar por uma imersão sobre conhecer o que é a
Universidade e particularmente, a atividade meio, fornecida pela PRDU. A idéia é colocar
nessa equipe, por exemplo, os funcionários ou docentes relacionados às atividades
acadêmicas e pedir ajuda das Pró-Reitorias acadêmicas para os docentes e servidores
entenderem qual é a dinâmica de relacionamento da unidade com a administração. E
identificar se esses gerentes docentes querem, durante a gestão, fazer um curso de
desenvolvimento gerencial a exemplo do que está sendo feito com os funcionários, com
uma carga horária menor, com o objetivo de passar conceitos importantes da gestão
administrativa. A idéia é cumprir esse objetivo de uma forma organizada, levando o
coordenador da DGA e pessoas para explicar como funcionam os setores de compra,
adiantamento, almoxarifado, patrimônio e assim por diante. O item que está a cargo da
Audint é para realizar a avaliação institucional dos órgãos da administração, a exemplo
do que é feito para as unidades de ensino e pesquisa. O objetivo “desenvolver e
implementar uma assessoria organizacional” para dar subsídios para as Unidades se
organizarem em suas atividades. Ainda está em fase de identificar as pessoas para
realizar essa primeira etapa. O objetivo principal do cliente ou usuário, que são as
pessoas e órgãos da administração da Universidade, é melhorar esse relacionamento
dos órgãos da administração com as unidades ou entre as unidades também. Outro item
é a gestão de custos, o que é uma das ferramentas mais importantes de gestão e o
objetivo é criar centros de custos e que sejam as próprias unidades e que elas tenham a
visibilidade de onde se gasta o dinheiro e assim obter uma avaliação do quanto se gasta
com a atividade meio, com a atividade fim, o custo do aluno, entre outros. É uma
necessidade desenvolver esses centros de custos em toda a Universidade. Houve uma
experiência interessante na Área de Saúde e cada órgão sabe exatamente quais são os
seus gastos e onde buscar a redução de despesas, por exemplo, em utilidade pública,
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telefonia, entre outros. Outro objetivo do
Planes da Unicamp e também da
PRDU é a melhoria de processos e o Grupo que trabalha com essa questão está sendo
redimensionado. Outras preocupações são os modelos de gestão e a ordenação e
ocupação do solo e foram colocados, à disposição do Professor Lauro, vinte estagiários,
das Engenharias, computação e arquitetura para fazer esse mapa e colher informações
e será a base para ordenar a ocupação do solo. Quanto à qualidade de vida no trabalho
não só o alcoolismo, uso de drogas e riscos inerentes ao trabalho, a DGRH vai começar
a cuidar de uma maneira diferente do que tem sido feito. O Programa de capacitação e
qualificação dos servidores e o Programa de Desenvolvimento Gerencial que está sendo
feito para 210 pessoas, é um Programa que tem sido olhado por outras instituições de
fora daqui e tem sido oferecido a um custo mínimo de R$ 20.000,00 por aluno e há 210
alunos com um curso de especialização de 360 horas e somente 30 não tem nível
superior e não receberão o certificado de curso de especialização, mas receberão de um
curso de extensão em desenvolvimento gerencial. A avaliação desse grupo é muito boa
e já existe uma corrida para inscrições. O Senhor Presidente agradece a apresentação
do Professor Paulo. O Professor Saran questiona o motivo dos Colégios Técnicos não
terem sido mencionados na apresentação do Professor Paulo. O Professor Paulo
informa que não recolheu essas informações e foi realmente uma falha. A Professora
Maria Luiza informa que como Presidente da Comissão de Avaliação interna do IB e
Diretora do IB na maior parte do período analisado, não poderia deixar de se manifestar
sobre um lamentável equívoco por parte da Comissão de Avaliação externa, que consta
do slide número 13, item 3, da apresentação da PRDU, que menciona a “dificuldade de
articulação da administração do IB com a administração superior e com lideranças
acadêmicas captadoras de recursos externos para a manutenção predial”. Informa que
nas unidades foram instruídos de que os comentários da Comissão externa de avaliação
que não se adequassem à realidade, deveriam ser apontados e rebatidos pela Comissão
interna de Avaliação e apreciados pela Congregação da Unidade e depois reenviados à
Administração Superior e assim foi feito. No item 3, da Comissão de Avaliação externa
desse slide é uma cópia de um item emitido pela Comissão de avaliação externa, com o
qual a unidade discordou, por ser inverídico e lamentável, fazendo parecer que o
Relatório da Comissão de Avaliação interna, com suas 253 folhas redigidas e mais 400
organizadas, não foi devidamente lido. Em relação à primeira parte da frase, que é a
“dificuldade de articulação da Administração do IB com a Administração Superior”
informa que seria até uma falta de reconhecimento por parte do IB se isso fosse verdade,
porque o IB se beneficiou como nunca dessa articulação no período e, por Administração
Superior, refere-se à administração do Professor Hermano e administração do Professor
Brito e poderia citar diversos exemplos, mas citará apenas três. O número de horas
despendidas pelo Professor Geromel na reestruturação dos Programas de Pósgraduação, na agilização da construção do prédio da pós-graduação. Também o tempo
despendido pelo Professor Galembeck em visitas e resolução de problemas na unidade
com relação aos problemas de níveis de formol no Departamento de Anatomia, que é
uma questão internacional e na Unicamp o IB conseguiu, pelo menos, minimizar o
problema e a Direção da Unidade sempre trabalhou com muita interação, inclusive com
o próprio Professor Paulo. Informa que foi extremamente benéfica, na gestão, a
construção do prédio Genoma e as alterações contratuais coma empresa de limpeza
terceirizada, da qual o IB se valeu muito, a partir da intervenção do Professor Paulo e
nessa interação feita com a Diretoria do IB, na época em que era Diretora. Trata-se de
um equívoco por parte da Comissão externa de avaliação, já rebatido pela Unidade e por
esse motivo não gostaria de ter o aval da PRDU e da COPEI com relação esse item. A
segunda parte da frase que cita também a “falta de articulação com lideranças
acadêmicas captadoras de recursos externos para manutenção predial”, trata-se de um
mau entendimento e má memória de um dos membros da Comissão de Avaliação
externa, que se referiu à porque não havia sido utilizados os Infras da Fapesp para
melhorias prediais no IB, mas tal comentário não caberia aqui, pois os Infras encerraram
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suas inscrições no início de 1998, e o
período analisado é de 1999 a 2003, ou
seja, o período em que se encerraram esses Infras foi anterior ao analisado na Avaliação
e anterior à gestão como Diretora do IB e anterior à gestão do Professor Hermano.
Portanto, solicita que esse item, por ser improcedente e não retratar a realidade, seja
retirado dessa apresentação e o Parecer não seja mostrado e divulgado, por ser
inverdade. O Professor Paulo informa que é uma dificuldade fazer esse Relatório e
ainda serão verificadas essas incongruências entre Relatos de pontos fracos e fortes e
alguns considerados como pontos fracos, no entendimento da PRDU, são pontos fortes.
No que diz respeito a essas manifestações acredita que realmente não aconteça essa
dificuldade em nenhuma das unidades e em nenhuma das gestões e na avaliação
interna muitas vezes mostra o contrário. Informa que é testemunha, desde o período em
que está na Administração, da colaboração mútua com o IB. E não eram tarefas fáceis
de fazer, como a construção de Biblioteca, construção de prédio que tinha recursos com
agências de fomento, com prazo exíguo para ser gasto e, por exemplo, no caso do
Genoma foi feita uma dispensa de licitação para poder se cumprir o prazo da FINEP.
Enfim, a Universidade não convive mais com essa questão de dificuldade de
relacionamento, a dificuldade é própria da ineficiência administrativa e não de
relacionamento. O Professor Christiano informa que a Universidade não tem
experiência com a Avaliação Institucional e isso vale também para as Comissões
externas e as pessoas foram escolhidas, e, em geral, podem divergir, mas têm uma
vivência em parâmetros acadêmicos e na maior parte das vezes nenhum parâmetro
administrativo. Portanto, como reflexão, talvez em trabalhos futuros de avaliação possam
ser dados alguns parâmetros para guiar as Unidades, contando que a maior parte dos
avaliadores externos têm inexperiência nessa área. O Professor Paulo informa que é
preciso criar indicadores, para nessas avaliações externas, os Professores de fora se
orientarem. No que diz respeito à questão administrativa se a unidade, que tem uma
atividade acadêmica intensa, mas tem uma atividade administrativa relativamente
pequena, mas se conduz bem aquele assunto não há problema. Às vezes a unidade não
tem grandes insumos, e por isso também não tem uma prática administrativa. Portanto,
para essas unidades seria melhor transferir essa tarefa para a DGA. Para algumas
unidades que usam muitos insumos como o IFGW, IQ, IB e FEA, precisam ter uma
estrutura administrativa própria para compras. Algumas têm uma cultura diferente, por
exemplo, a FEEC tem uma característica, desde a última gestão, de achar que não é o
número de funcionários maior que vai melhorar a eficiência da unidade. Quando houve a
adequação de um funcionário para ficar até mais tarde e outro para chegar mais cedo,
resolveu-se o problema e é um entendimento que em muitas unidades não é
diagnosticado. Portanto, deverão ser criados indicadores para cada uma das unidades e
de tempos em tempos deverão ser revistos. Seriam ações que precisam ser feitas, caso
contrário todos os problemas cairão na Administração Central, que não terá agilidade
para responder a demanda de cada uma das unidades. O Professor Jorge parabeniza o
Professor Paulo pela apresentação e pelo cuidado nas considerações em, mesmo com
respeito aos pontos fracos, fazer os comentários de maneira positiva. Outra questão é
sobre o comentário sobre algumas avaliações de serviço e que a FE teve uma avaliação
surpreendentemente boa. O Professor Paulo informa que o comentário se deve ao fato
de que sempre se houve críticas e é difícil ouvir elogios. O Professor Jorge informa que
a FE acompanhou nesses últimos anos e participou do processo de Auditoria e dá o
testemunho da importância da atuação nessa área para a direção da Unidade e o
esforço na maior transparência no orçamento, nas despesas e no acesso aos dados da
DGRH, entre outros e são pontos fortes observados. Outro comentário, sobre algumas
falas sobre o PEI de 2.000, de forma alguma se deixou de reconhecer que houve
investimentos da Universidade nas diferentes gestões da Universidade, nas unidades de
ensino e a FE foi beneficiada e recebeu vários recursos e o apoio para infra-estrutura e
foi muito relevante para a Unidade. Ocorre que esses recursos, desde 2000, vêm
realmente como recursos extra-orçamentários ou de programas especiais, como o Plano
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de expansão do ensino de graduação que
aportou vários recursos na FE e em
outras das unidades da Universidade. A preocupação está relacionada com alguns
indicadores apresentados pelo Professor Paulo, inclusive conflitantes, entre as
Avaliações externas das unidades que em alguns momentos conseguiu captar 50% a
mais em custeio e capital de recursos extra-orçamentários e era colocado como ponto
forte pela Avaliação externa e, em outros momentos, como ponto fraco. Observa que o
caminho que tem sido seguido nos últimos anos nessa captação de recursos para
investimentos, principalmente, via não recursos do tesouro do Estado, é preocupante.
Informa que a FE nos últimos quatro ou cinco anos tem feito toda sua expansão de infraestrutura com cerca de 2 a 3% apenas em investimento de seu orçamento global,
incluindo pessoal. Portanto, não é algo tão intenso quanto à necessidade e foram
construídos Biblioteca, prédio novo para sala de aula, salas foram climatizadas, foram
feitas mudanças com cerca de 3% de investimento em infra-estrutura. Mas esses 3%
tem vindo por conta das arrecadações do ICMS e tem vindo do extra-orçamentário. O
Professor Paulo informa que quando mencionou o PEI a crítica é a todos e não
aconteceu pontualmente em uma ou outra unidade. Informa que olhou para todas as
unidades e observou que a Universidade captou recurso extra-orçamentário e quase
todo esse recurso foi utilizado em investimento. Por exemplo, um dos recursos de
bancos foi utilizado para melhorias de salas de aula, outros em salas de aula e
Bibliotecas, um deles, o mais antigo, era também infra-estrutura do campus. Mas todos
os últimos não, por exemplo, havia um só para Bibliotecas. Outro exemplo, recentemente
faltaram R$ 120.000,00 para colocar no processo de contratação, na Biblioteca do IFCH
e não havia recurso e foi utilizado esse recurso e como esse exemplo foram feitos em
outras unidades, e também na FE. Os 3% a 5% mencionados, se considerados todo ano,
não é pouco investimento, principalmente considerando que as unidades captam muito
recurso extra-orçamentário através das agências de fomento. O que não pode acontecer
é persistir na falta de entendimento de que, uma vez captado o recurso, a contrapartida
da Universidade é obrigatória. Até deveria ser, mas desde que exista o recurso. Informa
que esse entendimento deve ser claro. O Professor Stolfi agradece o Professor Paulo
pelo trabalho do Relatório e informa que gostaria de esclarecer sobre alguns itens que
mudaram, considerando o tempo do Relatório. Um dos destaques foi a questão da
implantação dos Departamentos e informa que são Departamentos novos e que não tem
muitas das atribuições que em outros Institutos têm. Esses Departamentos estão
funcionando e estão cumprindo a sua principal função de despersonalizar, descentralizar
e democratizar as decisões políticas, principalmente. As secretarias dos Departamentos
são compartilhadas e há também a questão do espaço, que felizmente, com a
colaboração da PRDU, o anexo de Laboratórios que estão parados por problemas de
licitação está novamente em andamento e deverá estar pronto até o mês de julho. O
novo prédio que será construído com recursos do PEI, está em processo de preparação
de licitação e vai ser construído só um bloco de aulas que é o valor aproximadamente
exato e além disso, há uma outra iniciativa do Professor Anido, que foi construir um
espaço no prédio da Softex, que é um prédio que fica ainda dentro do campus e é onde
serão colocados os Laboratórios de colaboração do IC com empresas, o que vai aliviar
um pouco o problema com os laboratórios. Observa que, uma das coisas que poderia se
apontar nesse processo de Avaliação é que as Comissões externas e internas foram
muito desiguais de unidade para unidade e alguns itens mencionados em outras
unidades, nem foram observados no IC, por exemplo, a questão do quadro de
funcionários muito enxuto, com 25 funcionários para 45 docentes, incluindo cerca de 9
funcionários técnicos. É uma situação um pouco crítica porque, por exemplo, só há um
secretário de graduação e se acontecer algo com esse funcionário, a Secretaria terá que
fechar. Outra questão é a questão do Planejamento Estratégico do IC que ainda está
sendo elaborado. O Professor Paulo informa que naquele prédio que era utilizado pela
Softex foi efetivada uma oportunidade de parceria com as empresas e a reforma foi feita
sem nenhum ônus para a Unicamp. Atualmente está sendo utilizado todo o prédio que
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chamará Inovasoft, conduzido pela Inova
e com a contribuição muito grande do
IC, em particular do Professor Ricardo Anido e a Softex continuará participando, mas
dentro de um projeto conduzido pela Inova. A Professora Gláucia informa que vê com
bons olhos uma Avaliação relatada em que se pode enxergar as diversas unidades e
observa que no Relatório da Comissão externa da FEA há vários itens que não estão
nesse Relatório da PRDU. Como no Relatório da extensão a FEA também não estava,
porque faltavam dados e depois o Professor Mohamed colocou, solicita que seja
verificado mais detalhadamente, porque só tem dois itens. O Professor Paulo informa
que será verificado. O Professor Márcio parabeniza o Professor Paulo pelo Relatório e
informa que há uma delicadeza e uma perspectiva construtiva, propositiva com relação à
Universidade e especialmente numa área que é muito difícil se trabalhar, que é a área
administrativa, não especificamente pelo IE, pois faz parte do dia-a-dia do IE trabalhar
com essa questão, mas nas outras unidades, o que deve ser difícil administrar,
equacionar financeiramente, ver quais são as saídas diante dos limites financeiros e de
infra-estrutura. Informa que tem uma tranqüilidade a esse respeito porque há alguém
como o Professor Paulo que consegue compatibilizar duas áreas, que em várias outras
instituições são áreas de conflito, que são as áreas administrativa e acadêmica. Informa
que com a profundidade de conhecimento do Professor Paulo hoje da Universidade e
com a sensibilidade acadêmica que faz parte do perfil de formação, se consegue
trabalhar com determinadas situações que são importantíssimas para viabilizar o projeto
acadêmico. E é uma vantagem adicional sobre várias outras instituições, no que diz
respeito a universidades. Por exemplo, todo o esforço feito no sentido de criar
indicadores para avaliar o desempenho, principalmente na questão de gestão e
administrativo das unidades, é fundamental, garantir e apoiar o projeto de expansão de
infra-estrutura, dar mais transparência ao orçamento, criar grupos que dê assessorias às
unidades para desenvolver seus projetos institucionais, são questões fundamentais. Sem
as quais se comprometeria o projeto acadêmico, a natureza pública e a autonomia da
Universidade. Já tomou conhecimento de várias instituições que não souberam conduzir
bem essas questões administrativas relacionadas à gestão e a responsabilidade do
ponto de vista de serem instituições públicas e comprometer a excelência acadêmica.
Portanto, é importante que esse Relatório tenha uma presença da PRDU atuando nessa
perspectiva e é essencial para a Unicamp hoje. A Professora Charlotte informa que o
relatório é muito construtivo e interessante e chamou atenção de que dependendo do
olhar o mesmo fato pode ser considerado como uma força ou uma fraqueza. Nesse
sentido, em relação ao IEL informa que o Instituto tem uma captação de recurso extraorçamentário muito forte e representam 10 vezes mais que os recursos orçamentários.
Obviamente os recursos orçamentários em questão são de custeio e o extraorçamentário em questão inclui as bolsas e não é exatamente o mesmo fim. Portanto, é
uma força do IEL conseguir muitas bolsas e muitos recursos em bolsas, em projetos de
pesquisa, mas não são exatamente recursos que possam ser usados para custeio, então
na realidade, na hora do custeio aparece a fraqueza porque não tem muitos recursos. No
caso, não é bem uma contradição e informa concordar com todas as iniciativas em
relação ao apoio administrativo e uma formação para os docentes que vêm administrar a
Universidade, seja em coordenações ou direções, porque há poucos recursos e que
poderiam ser utilizados de maneira mais eficiente. Há algo muito interessante no IEL
quanto ao recurso para modernizar as salas de aula e está sendo usado de maneira
interessante, mas houve dificuldades nesse planejamento. Quando a instalação foi feita
se verificou muitos problemas e sente que não há todo o auxílio necessário no momento
de planejar algo e acaba demorando e custando mais. Certamente é preciso de uma
formação e que a Administração Central dê um auxílio na hora de gastar os recursos
disponíveis. O Professor Louis parabeniza o Professor Paulo, sobretudo, por ter uma
perspectiva global da Universidade e que contempla vários aspectos e engloba toda a
parte administrativa e a capacidade de compreender simultaneamente os diferentes
Institutos e Faculdades. Informa que dentro do IB houve uma Comissão de avaliação
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interna
que
foi
completamente
independente da direção do Instituto e
pôde realizar o seu trabalho e uma Comissão externa que também avaliou de maneira
independente e que houve a resposta da Comissão interna que foi presidida pela
Professora Maria Luiza, que já fez os esclarecimentos necessários. Informa que o último
slide da apresentação do Professor Paulo aponta no sentido de uma análise e uma
avaliação mais profunda dos processos administrativos da Universidade e parece que
está sendo colocado como um objetivo da PRDU e há uma dificuldade que é a gestão de
obras, que é um processo complicado. O Professor Paulo colocou essa questão e
entende que é algo que a PRDU estará avaliando e acompanhando daqui para a frente e
os Diretores sentem essa dificuldade e não conseguem exatamente determinar as
causas da ineficiência na construção dos novos prédios. Mas é importante observar que
o Professor Paulo tem isso como um dos objetivos da PRDU e que deverá ser algo para
todos estarem atentos para o futuro para melhorar a eficiência, sob esse aspecto, na
Universidade. O Professor Júlio parabeniza o Professor Paulo pelo Relatório e o
processo todo de Avaliação tem mostrado que a Unicamp é bem administrada e uma
parte cabe à PRDU. Informa que com relação ao comentário da Professora Maria Luiza,
não é a primeira frase destemperada da Comissão externa que avaliou o IB, houve outra
relacionada com o ensino que também não agradou e já que há essa Comissão que vai
montar o Relatório final, sugere que esses destemperos não saiam no documento final.
Informa que o Professor Paulo mencionou as Auditorias e o IFGW teve duas há dois
anos atrás. Informa que por não ter muito conhecimento na parte administrativa sugere
que haja mais auditorias para avaliar como anda o setor de compras e, se possível, que
fosse com uma certa rotina. O Professor Louis comentou a questão de obras e de fato é
um problema grande da Universidade. Quando o Professor Daniel entrou para na
administração do IFGW, se começou a pensar no prédio da Física Médica no HC e foi
logo no início da administração e já está quase terminando a gestão e o preço foi dado
recentemente, quer dizer que houve muito trabalho, durante três anos e meio e somente
agora será feita a licitação. Esse deve ser um problema geral, o preço sobe e a verba
não e geram problemas como os que foram comentados aqui. Portanto é de fato um
grande problema e sugere que a PRDU, com o conhecimento que tem, possa tentar
encontrar as soluções. A Professora Teresa informa que o Relatório foi um trabalho
grande e importante e conseguiu organizar vários comentários dispersos ao longo dos
Relatórios da avaliação, mostrando que a metodologia para essa questão não foi a mais
adequada e precisa ser revista no futuro. Informa que no Relatório de atividades da PósGraduação foi colocado um comentário sobre a questão da gestão da pós-graduação e
dos problemas de qualificação do pessoal das secretarias de pós-graduação em várias
unidades e é também bem apontado no presente Relatório e, talvez, para a Comissão de
redação do Relatório final, pudesse deslocar aqueles comentários para dentro do
Relatório da PRDU, de tal maneira que a avaliação da gestão ficasse toda em um único
bloco e não fragmentada em partes outras do Relatório. Dos vários comentários que a
unidade que arrecada recursos extra-orçamentários, às vezes, é colocado como ponto
forte e outras como ponto fraco, informa que acredita que todas as unidades que tem
capacidade de alavancar recursos extra-orçamentários passam por um sistema externo
de competição e portanto é um indicador importante de qualidade. Os recursos extraorçamentários, normalmente, são através de Editais ou convites ou de alguma forma de
competição pública e se há capacidade de trazer para dentro da Universidade, significa
que uma boa avaliação fora e é um indicador sempre relevante de avaliação de
qualidade. Isso talvez, mereça ser destacado no texto final do Relatório da Avaliação
Institucional da Unicamp. Ou seja, a capacidade que praticamente todas as unidades
têm de alavancar recursos de diversas naturezas em organismos externos nacionais ou
internacionais. Considera um ponto forte e um indicador de qualidade e esse destaque
deveria ser feito no Relatório final. Informa que não tem relação com a busca de recursos
orçamentários e são coisas independentes e apenas deveria ser destacado como um
ponto positivo no âmbito geral. Informa que poderia ser destacado, e o Professor Paulo
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poderia avaliar a conveniência, os
programas de qualificação de pessoal
ao longo do tempo, como uma política institucional de requalificação de pessoal porque
isso vem sido feito intensamente nos últimos anos e no Relatório deveria não só
diagnosticar que existem problemas localizados, mas indicar se esse problema não
aparece em todas as unidades, é conseqüência de um plano de qualificação, que nunca
terminará, mas vem sendo feito ao longo do tempo. Talvez, ainda valesse a pena indicar
o crescimento global no conjunto dos indicadores, apesar do fato de que no período o
ICMS real não cresceu muito, e, portanto, o orçamento não cresceu tanto, demonstrando
de modo inequívoco que foram otimizadas várias das atividades, que aparecem na
pesquisa, na graduação e na pós-graduação, e que poderia ser destacado nesse
Relatório que o orçamento cresceu menos do que qualquer indicador utilizado no
período 1999-20003. São esses os comentários, mais no sentido de sugestão da
redação do texto do que efetivamente dos comentários gerais, porque sobre esse
aspecto já foi colocado de maneira clara pelo Professor Paulo. O Professor Daniel
cumprimenta o Professor Paulo e em particular destaca a manifestação do Professor
Márcio, porque também tem convicção de que as atividades fim da Universidade são
fundamentalmente dependentes das atividades meio e a PRDU tem um papel
fundamental para que a Universidade atinja adequadamente seus objetivos e seus
indicadores de alta qualificação e o Professor Paulo tem demonstrado susceptibilidade e
dedicação nessa atuação a apresentação foi bastante proveitosa e existem dificuldades
e a gestão da Universidade, do ponto de vista administrativo, é complexa e difícil pela
grande quantidade de especificidades e necessidade completamente distintas entre
áreas que existem dentro da Universidade. Acredita que a Universidade tem evoluído em
relação a alguns gargalos da administração, e ainda há dificuldades, como a Prefeitura, o
trânsito, controle e ocupação dos espaços, entre outras são complicadas e as unidades
ainda tem dificuldades, mas estão avançando e nunca se pensou anteriormente, do
ponto de vista do Planejamento Estratégico, nessas questões e por isso muitos dos
problemas ainda ocorrem. Também o CEMEQ é um setor de complexidade e dificuldade
para certas unidades. Mas a Universidade tem evoluído e em particular o crescimento
que tem tido nos últimos anos, se não fosse a gestão dessa natureza haveria colapso em
algumas áreas. Informa que realmente há dificuldades porque a forma que as unidades
adotaram de abordar as questões de administração e gestão, assim como nos outros
casos, também foram muito distintas e é difícil ter uma visão completa e mais ou menos
homogênea. Em muitos assuntos relevantes as unidades não apresentaram dados e não
discutiram o que também dificulta o processo. Há dois aspectos que não foram
abordados até o momento e que a oportunidade da Avaliação Institucional em identificar
deficiências e falhas não pode ser desperdiçada e procurar corrigi-las e, às vezes, nem
são deficiências, mas existe um debate saudável. Um assunto que não ocorreu do ponto
de vista de gestão é sobre a adequação dos departamentos e se estão funcionando
adequadamente. Informa que tem muitos questionamentos sobre esse assunto e tem
conhecimento de muitos departamentos com três ou quatro docentes e com duplicação e
oneração administrativa e de recursos para a Universidade e poderia ser debatido. Essa
questão, até mesmo com a institucionalidade das comissões, também não foi
mencionada. Hoje a Universidade está institucionalizada, do ponto de vista de
procedimentos, comissões e funcionamento e isso não ocorre em todas as Unidades. A
outra questão, está relacionada com o que a Professora Teresa colocou sobre a
qualificação dos funcionários, e informa que foi diretor do IFGW e há funcionários
altamente qualificados, dedicados e envolvidos, mas também é fácil identificar grandes
deficiências do ponto de vista de responsabilidades, postura, dedicação, entre outros.
Nesse momento também haverá o processo de avaliação e poderia haver Relatório de
atividades de desempenho dos servidores. E essas questões poderiam ter sido
discutidas. O Professor de Decca informa que o trabalho realizado pelo Professor Paulo
foi de extrema importância e no sentido de inclusive ser útil para coroar o processo de
Avaliação e é uma oportunidade de levar em consideração que não só a análise de
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avaliação das unidades, mas também dos
órgãos
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todo
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organograma de funcionamento gerencial e administrativo e acadêmico da universidade.
Há órgãos ligados à PRG e diretamente vinculados à área administrativa e, por outro
lado, têm uma gestão do processo acadêmico muito intenso e essa avaliação seria muito
rica se pudesse ser feito, no Relatório final, algo que sintonizasse os resultados e as
demandas da área administrativa com os resultados obtidos nos processos de
gerenciamento das atividades acadêmicas. Do ponto de vista administrativo e gerencial
da área acadêmica não se deu a devida atenção aos Relatórios SIGA, que é o novo
perfil de gerenciamento das informações acadêmicas que serão implantadas na Unicamp
nos próximos anos e remodela toda a questão das informações e da administração
dessas informações na graduação e na pós-graduação e por exemplo, no caso da DAC
mereceria um estudo mais detalhado, não só do organograma, mas também do
cronograma da DAC, porque há picos e o modo como está estruturado não tem
condições de dar respostas adequadas. Por exemplo, nesse semestre, no processo de
matrícula e de alunos especiais pessoas ficaram cinco horas na fila, o que é
incompreensível e não pode ocorrer nos próximos anos e sugere que haja um
planejamento, a médio prazo, para pensar nos momentos mais críticos e de pico e que a
Unicamp acaba tendo que gerenciar, principalmente no início dos semestres, onde há
perda de controle dos serviços. O Professor Paulo informa que nos Relatórios da
Avaliação interna e externa os resultados desse trabalho não estão expostos dessa
forma. É importante filtrar essas informações e não olhar apenas para o conjunto das
unidades e sim da área, porque há várias informações importantes que não ficaram em
lugar nenhum, como disse o Professor Daniel em relação aos departamentos e o
Professor Stolfi mencionou o modelo de departamentos do IC, com secretarias em
comum para todos os cursos. Informa que um dos projetos do Planes é implementar a
revisão dos modelos. Acredita que o principal hoje é a questão das obras e outras
questões importantes, como os periódicos, que é o primeiro assunto fechado no ano e no
valor de U$ 5.000.000,00 e independentemente do recurso existente para custeio, é um
recurso que não se discute porque é fundamental para o funcionamento da
Universidade. Também a questão das Bibliotecas, tanto do ponto de vista do
funcionamento, como do quadro de funcionários das Bibliotecas, tanto da BC, como das
unidades e são importantes, porque esse olhar para a atividade fim da Universidade é
indispensável e se não houver essa preocupação não haverá a atividade operacional, e,
consequentemente, não haverá a atividade acadêmica. Outra questão importante,
levantada pela Professora Teresa, é sobre a captação de recursos extra-orçamentários
que é um indicador importante porque a maior parte vem de agências de fomento para
financiar a pesquisa e em seguida dos cursos de extensão, o que também demonstra
uma competência e os recursos de bolsas também são recursos extra-orçamentários. É
importante lembrar que as outras universidades paulistas não têm essa Pró-Reitoria de
Desenvolvimento Universitário. São questões importantes e tem muito ainda o que fazer
e os docentes em geral não se preocupam com isso, exceto os diretores que precisam
resolver as questões administrativas. As unidades não têm a mesma carga
administrativa que a Universidade tem e poderia ser feito muito mais se os processos
estivessem mais bem definidos, portanto, é preciso identificar essa demanda e começar
a realizar o trabalho. Na árvore estratégica da PRDU, após o término do Planes, a PRDU
recebeu as incumbências através dos objetivos definidos e foram colocados nessas
perspectivas, da inovação, da qualificação, do cliente. Informa que todo recurso extraorçamentário da Reitoria advém da captação de recursos das Unidades, que é o PIDS. E
foi apresentado um Relatório da utilização dos recursos PIDs do ano passado e foi quase
todo o recurso para complementação dos recursos, por exemplo, de uma obra que não
foi acabada, entre outros e que não foi pouco. Informa que todo o recurso captado foi
gasto porque o orçamento esteve curto. Informa que os que mais contribuem para o
PIDs são os que menos tem demandas para o PIDs. Informa que falta muita coisa nesse
trabalho e também filtrar as informações, mas sem emitir muito juízo de valor, porque na
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verdade quem fez a Avaliação foram as
unidades e a Comissão externa. Por
isso, preferiu expor dessa forma para depois, baseados nessas informações, consolidar
o Relatório final. Informa que as Unidades poderiam ter apontado para os aspectos mais
importantes e que poderiam ser mais destacados. Todos chamam a atenção na questão
de obras, manutenção, mas não chamam a atenção sobre algumas outras questões
importantes, por exemplo, a questão de compras. A política de recursos humanos não se
faz na DGRH, e sim com o envolvimento das unidades e com o envolvimento das
pessoas que cuidam dessa parte na unidade. É preciso criar os indicadores para se
poder fazer a avaliação dessas atividades e avaliar os servidores com critérios mais
rigorosos e criteriosos. Há um planejamento para que seja feito e até o mês de maio
haverá um concurso para profissionais de administração e técnicos de administração,
através da Comvest e são esperadas 10.000 pessoas. Serão selecionadas 30 pessoas
qualificadas e é uma boa política porque serão gastos recursos, mas terá um retorno e a
outra boa política é colocar mecanismos de avaliação de desempenho. O Senhor
Presidente encerra a reunião e agradece a presença de todos. Eu, Silvana de Araújo
Schmidt Simões, lavrei a presente ata que deverá ser submetida à aprovação na próxima
reunião. Campinas, 14 de março de 2006.
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30ª Reunião