1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 ATA DA TRIGÉSIMA REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. Aos quatorze dias do mês de março de dois mil e seis, às quatorze horas, na Sala de reuniões do Conselho Universitário, reuniu-se a Comissão de Planejamento Estratégico Institucional – COPEI, sob a presidência do Professor Doutor Fernando Ferreira Costa, com o comparecimento dos Professores Doutores Alcir Pécora, e Reginaldo Palazzo Júnior, assessores da Coordenadoria Geral da Universidade, e dos seguintes membros: Álvaro Penteado Crosta; Antônio Marsaioli Júnior, Arley Ramos Moreno, Charlotte Marie Chambelland Galves, Christiano Lyra Filho, Daniel Pereira, Edgar Salvadori de Decca, Francisco de Assis Machado Reis, Gláucia Maria Pastore, Jayme Cheque Júnior, João Frederico da Costa Azevedo Meyer, Jorge Megid Neto, Jorge Ruben Biton Tapia, Jorge Stolfi, José Júlio Gavião de Almeida em substituição a Roberto Rodrigues Paes, José Roberto Zan, Júlio César Hadler Neto, Kamal Abdel Radi Ismail, Lair Zambon, Lílian Tereza Lavras Costallat, Louis Bernard Klaczko, Lucila Chebel Labaki, Luiz Carlos Kretly, Luiz Carlos Zeferino, Márcio Percival Alves Pinto, Maria Luiza Silveira Mello, Mary Ângela Parpinelli Mário Fernando de Góes, Mário Cavichia em substituição a João Alberto Venegas Requena, Milton Mori, Mohamed Ezz El Din Mostafa Habib, Paulo Eduardo Moreira Rodrigues da Silva, Paulo Sérgio Saran e Teresa Dib Zambon Atvars e dos Senhores Cláudio José Servato e Sônia Maria Fonseca. O Senhor Presidente dá início ao expediente: 1. justifica a ausência: do Senhor Alishan Khan. O Senhor Presidente dá início à reunião e informa que as próximas reuniões da COPEI terão assuntos importantes. Uma deverá ser, após a análise, o documento final da Avaliação Institucional. Outra a aprovação dos recursos do Planejamento Estratégico, que está em fase final e virá para a COPEI aprovar a alocação de recursos. Há R$ 1.300.000,00 e a CGU está em fase final de alocar esses recursos para discussão da COPEI e provavelmente deverá ser na próxima reunião. Informa ser um assunto muito importante porque coloca recursos em áreas bem específicas, como esperado, a maior parte dos recursos, cerca de R$ 400.000,00 será destinado à área de graduação e o restante para diversas ações que foram elencadas no Planejamento Estratégico. Na realidade há vinte diferentes projetos contemplados nessa distribuição de recursos. Portanto, a próxima reunião da COPEI será a primeira reunião que distribuirá recursos baseados no Planes aprovado na COPEI. O Professor Louis informa que foi solicitado aos Relatores das Comissões que fizessem sugestões até sexta-feira e solicita que esse prazo seja aumentado, porque são vários documentos que foram enviados como subsídio e há sugestões a serem feitas. O Senhor Presidente informa que poderá haver mais uma semana de prazo. Informa que os documentos da Avaliação Institucional estão na fase de elaboração final pela CGU e está sendo feito um grande trabalho de coordenação pelo Professor Alcir, baseados nos pareceres do PróReitores e nos Relatórios dos Diretores. A minuta inicial está sendo feita e está em discussão com os Relatores e Pró-Reitores para as demais sugestões e deverá voltar à COPEI para aprovação final. O Professor Zan informa que no subsídio encaminhado pela CGU sobre a Avaliação Institucional há uma proposta de três itens, a Avaliação das atividades administrativas e de gestão, Avaliação do plano de metas da unidade e prospectivas da área e Avaliação do processo de avaliação. Sugere que seja acrescentado um item sobre o desempenho acadêmico que envolva ensino, pesquisa e extensão. O Professor Alcir informa que foi um dos itens mais difíceis porque foi feito sobre documentos esparsos e ainda sem o parecer da PRDU. Mas, sem dúvida, tudo poderá ser melhorado. O Senhor Presidente informa que o documento será da Comissão e o que está sendo feito é um subsídio para o Relatório Final e poderão ser feitas as sugestões. O Senhor Presidente passa à ordem do dia: 1. CT-INFRA ProInfra 01-2005 - Indicação dos cinco projetos a serem enviados à FINEP. Lembra que o que foi planejado pela COPEI inicialmente foi justamente encaminhar ao CT-Infra dez projetos, no valor máximo de R$ 1.200.000,00. Desses dez, cinco projetos serão institucionais, sendo um para cada grande área e um para Arquivos e Bibliotecas. O que 2 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 será escolhido hoje serão cinco projetos que foram enviados por todos os interessados das diferentes unidades, centros e núcleos. A CGU recebeu trinta projetos e é um número maior do que a expectativa inicial, mas dá a visão bastante interessante de várias necessidades nas diferentes unidades e que não se tinha idéia, na nova formulação do planejamento estratégico e até em algumas atitudes que a Administração Central precisa tomar. Portanto, valeu a pena esses projetos todos terem sido feitos e muitos deles que, porventura, não forem contemplados aqui já estão encaminhados para serem enviados para outras agências, em outros Editais e o grande número de pedidos foi importante. Informa que para orientar a COPEI, não obstante o prazo muito curto, foi nomeada uma Comissão de professores externos à Unicamp, mas que tivessem experiência nesse tipo de julgamento. Da Comissão externa escolhida, informa que todos participaram de julgamentos semelhantes e três são muito experientes. A instrução foi para que a Comissão externa julgasse de acordo com o Edital da FINEP. Informa que a Comissão fez um grande esforço, um grande trabalho e fez uma classificação e cada um dos projetos tem um parecer curto para subsídio. Cada coordenador deverá receber uma cópia e poderá ser lido durante a reunião também, se necessário. Informa que a Comissão ordenou os projetos como àqueles que mais satisfaziam os itens previstos no Edital da FINEP e que teriam maior chance, na visão da Comissão, de serem contemplados pela FINEP. E lembra que devem ser escolhidos apenas cinco projetos e a escolha final é da COPEI. Há o subsídio da Comissão externa e a COPEI poderá resolver adotar a ordem dada pela Comissão, e, nesse caso, seriam encaminhados os cinco primeiros projetos, ou , a COPEI poderá ter argumentos, desde que adequados àquilo que pretende o Edital da FINEP, para mudar essa ordem. Informa que a reunião de hoje deverá ser encaminhada primeiro para a discussão ampla, após para as ponderações e em seguida para as sugestões de encaminhamento. O Professor Meyer (Joni) informa que durante a apresentação do Senhor Presidente já tirou várias dúvidas, ou seja, a Comissão julgou aqueles trabalhos que estariam mais adequados às conveniências da FINEP e também os pedidos que não entraram entre os cinco primeiros já estão prontos para serem enviados a outro lugar, inclusive, está com um pedido do Laboratório P3 que a Unicamp ainda não possui. Informa que dentre os dezessete projetos encaminhados não há projeto algum ligado à Unidade que representa e que, desse modo, não está criticando a escolha dos cinco primeiros projetos, mas não ficaria à vontade quanto à escolha de dois projetos da mesma unidade. Mesmo com a conveniência da FINEP e o mérito acadêmico dos projetos, há que se considerar a necessidade da Universidade e sugere que seja feito um plano diretor da COPEI, para onde será dirigido o esforço de todos, após esse encaminhamento. Se houver um plano diretor que direcione a concentração de esforços para projetos em determinada área ficará muito mais fácil. O Professor Milton informa que não está indo contra a Comissão que fez essa classificação, mas que deveria ser levado em conta para os próximos processos que os professores da Comissão externa fossem professores titulares e poderia ter sido escolhido algum representante da área de tecnológicas mais conhecido e que fosse professor titular, reconhecido no CNPq e na CAPES. Informa concordar com o Professor Meyer (Joni) sobre os dois projetos de uma mesma unidade o que poderia ser revisto e modificado. O Senhor Presidente esclarece que a Comissão externa não está em discussão e sim os projetos. Informa que houve um tempo muito curto para a formação dessa Comissão e que tem certeza da capacidade de julgamento da Comissão. Vários membros da Comissão externa tiveram que mudar rapidamente suas agendas e houve a necessidade de substituição de membro da referida Comissão um dia antes da vinda à Unicamp. A COPEI poderá definir os projetos que desejar, mas com referência à Comissão externa tem plena convicção de que os membros são capazes e se fosse outra Comissão, com certeza seria um outro resultado. Para a escolha de qualquer Comissão sempre haveria algum problema desse tipo, nunca seria amplamente aceita e não havia tempo suficiente. Informa que a COPEI é livre para mudar e o importante nesse momento é a discussão dos projetos. O Professor Palazzo esclarece 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 3 que o Professor Weiler Alves Finamore, da Área de Tecnológicas, faz parte da Comissão de Engenharia IV da CAPES e de Comissões do CNPq, da FAPESP, da FINEP e na Área de Engenharia Elétrica e de Computação é bastante renomado. A Professora Lílian informa que lastima o fato de que entre os cinco primeiros projetos estejam dois projetos da Área da Saúde e que, por esse motivo, o processo a partir de agora pareça estar equivocado. Deveria ser feita uma melhor análise dos próprios projetos, porque não saberia julgar os demais projetos e, portanto, não seria adequado fazer nenhum juízo de valor sobre os demais projetos priorizados. Informa que pode ser aceito o trabalho da Comissão e ser feito dessa maneira ou ser feito da mesma maneira já feita no passado, o que também não contemplou suficientemente as solicitações feitas e todos ficaram bastante desapontados. Também não quer dizer que com esta metodologia a Universidade será contemplada. Acredita que não tenha uma metodologia correta, mas não aceita que estando dois projetos da Área de Saúde isso transforme a classificação em uma classificação inadequada. Poderia sugerir que se tirasse um projeto da FCM e fosse colocado o sexto projeto classificado, o que não adiantaria porque o sexto lugar também é de um projeto da Área de Saúde. Lembra que o mais importante é que o segundo lugar, que é o projeto do Professor Fernando Cendes, que é a “Construção do Centro Multimodal de Neuroimagem da Unicamp”, mas tem uma correlação com o IFGW e o curso de Física Médica, e, portanto, é um Centro interunidades e vem no bojo de outros projetos em conjunto com o IFGW. Esse projeto da “Criação de um Centro de Pesquisa Clínica da Faculdade de Ciências Médicas”, do Professor Gontijo, já foi apresentado em outra chamada da FINEP e houve uma readaptação para se encaixar melhor no perfil da FINEP e foi escolhido. Informa que através dessa Comissão houve a difícil tarefa de escolha dos projetos, e não se tem certeza se esse perfil será escolhido na FINEP, mas é uma forma de encaminhamento. Ressalta que o fato de haver dois projetos da Área de Saúde classificados mostra que a área de Saúde encaminha bastante projetos e de boa qualidade para buscar um recurso para a Universidade e não somente para a Área de Saúde. O Professor Júlio informa que leu apenas os dois projetos do IFGW, que ficaram classificados em sétimo e oitavo lugares e estavam muito bem feitos e imagina que os outros projetos, de algum modo, ficaram melhores porque tiveram uma melhor classificação. Não questiona o trabalho da Comissão e fazer uma Comissão externa tem seus problemas, mas se não é a melhor solução, talvez seja melhor do que outras que poderiam ser feitas aqui. Confirma que no projeto do Professor Fernando Cendes estão envolvidos Professores do IFGW e a construção desse prédio vai abrigar uma máquina nova, no valor de R$ 8.000.000,00, que é uma contrapartida importante. E esse projeto já foi aprovado e está em fase de negociação interna e ficará em torno de R$ 857.000,00, que sairá um pouco do IFGW, do HC, da FCM e da Reitoria e tudo isso poderá trazer de volta esse recurso para a Universidade para que possa se investir em outras coisas. Entende a motivação do Professor Milton, mas acredita que mesmo tendo dois projetos da FCM e o sexto lugar também da FCM, imagina que a Comissão tenha feito um trabalho elogiável e só mudaria isso se tivesse lido os outros projetos. Se for para fazer análise de mérito todos devem ler os trinta projetos e fazer um voto coerente. Caso contrário seria melhor manter a votação que já está feita. O Professor Zan cumprimenta a CGU pelo cuidado que demonstrou em fazer essa seleção convocando uma Comissão externa competente. Informa que a representante da Área de Humanas é muito competente e tem uma inserção em várias Sub-áreas de Humanas e com a produção muito relevante e reconhecida. Ao mesmo tempo informa que a Comissão fez o melhor possível, especialmente se ela de fato pontuou com bases nas indicações presentes no Edital da FINEP. É um procedimento correto. Porém, não significa que essa pontuação deva ser o único critério para escolha dos cinco projetos, ou seja, a Comissão dá uma indicação. Mas na medida em que reconhece que outros projetos que estão dentro desse conjunto maior e de acordo com a Comissão atende de forma satisfatória as indicações presentes no Edital, poderia se pensar em outros critérios para realizar possíveis remanejamentos, 4 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 se necessário. Manifesta a concordância com o Professor Meyer (Joni), porque em função do critério necessidade, seria recomendável considerar também a possibilidade de diversificar um pouco para que uma única Área não fosse contemplada com dois projetos, excluindo outras áreas. Poderia se buscar uma combinação de critérios. A pontuação e essa possibilidade de atender necessidades de outras Áreas que não estão contempladas nesse bloco de cinco. O Senhor Presidente informa que estão disponíveis os pareceres de cada projeto se alguém quiser consultar. O Professor Louis informa que foi colocado um projeto do IB importante e é considerado estratégico para o país. Que é a construção de um Laboratório P3 para estudar doenças como a gripe aviária, que é uma pandemia que está ameaçando o mundo e mais cedo ou mais tarde chegará ao país. Esse projeto é crítico e já existe um investimento básico de contrapartida. Por outro lado, afirma que esse projeto é fundamental e com esse parecer já estão sendo buscadas alternativas para a sua construção. Porém, parece que houve a definição de uma regra, a priori, e que não pode ser modificada agora. A regra era ter cinco projetos, um para cada área e outros cinco em competição. Se dentre os outros cinco saíram dois para a Área médica não há problema. Informa estar convencido de que o projeto de um Laboratório P3 é fundamental para a Unicamp e para o país. Mas, também concorda com o critério a priori que foi estabelecido e utilizar outro critério a posteriori não seria adequado. Na verdade, afirma que conta com o apoio da CGU para conseguir implantar um Laboratório P3 na Universidade e o IB lutará para conseguir aprovação em outras fontes. Mas, a partir do momento que foi montada uma Comissão não parece correto julgar a Comissão e o que poderia ter sido feito antes seria avalizar a Comissão que seria mais conveniente, mas também nem sempre é possível fazer isso. Mas o critério não era um projeto por cada área e sim a escolha dos cinco melhores projetos, independentes da área. Para haver outro critério deveria ter sido estabelecido antes e não depois. O Professor Jorge informa que ficou entristecido não pelos resultados da pontuação, mas especificamente pela colocação do título do grupo três como “projetos com menor prioridade”. Preocupa-se com a questão do que é menor ou maior prioridade depende das metas e princípios estabelecidos para a Universidade. Ao mesmo tempo, preocupa-se com a alta demanda de projetos que demonstra uma carência na Universidade por infra-estrutura no caso para pesquisa, mas articulada, logicamente ao ensino. Desde 2000, depois do PEI, não há recursos canalizados fortemente para infra-estrutura. Entre esses trinta projetos, se for imaginar um valor de R$ 1.000.000,00 para cada um deles mostra que o valor total de R$ 1.000.000,00 pelo Planes é extremamente insuficiente para as prioridades da Universidade. Parabeniza o trabalho da Comissão de especialistas e dos colegas que foram bem pontuados e mostra que através dos critérios utilizados, e depois poderiam ser informados quais os critérios utilizados pela Comissão para se atribuir notas, critérios esses de relevância, mérito científico e que gostaria de ler esses projetos até para aprender um pouco mais sobre como elaborar projetos. Informa que o incômodo seria com o termo “menor prioridade”, relacionado ao projeto enviado pela FE. Questiona que o projeto pode ter deficiências quanto à elaboração, ou, eventualmente, quanto às notas de avaliação na CAPES, aos programas e a equipe responsável. Mas foi um projeto onde foi proposto constituir um Centro de formação continuada na Unicamp, com sede na FE, mas aberto a toda a Universidade no sentido de apoiar principalmente os programas de educação a distância, que a princípio podem parecer apenas programas de extensão, mas é bem mais abrangente, levando-se em consideração a quantidade de pesquisas de iniciação científica, Mestrado e Doutorado que são feitas junto a esses Programas, por exemplo, Programa Teia do Saber, o recente Programa de Especialização para diretores de escolas estaduais de São Paulo, o Programa de Pedagogia com a Região metropolitana. Em termos de prioridade seria um Projeto que articula fortemente ensino, pesquisa e extensão e foi proposto para dar base a Programas de educação a distância de alta extensão dentro da Universidade e foi avaliado com menor prioridade e não com menor qualidade técnica, por exemplo. Reforça as considerações do Professor Zan sobre a 5 217 218 219 220 221 222 223 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 251 252 253 254 255 256 257 258 259 260 261 262 263 264 265 266 267 268 269 270 possibilidade de se pensar que dentre o conjunto de dez projetos não houvesse unidades ou áreas com concentração de demandas, apesar do mérito e da distribuição que foi feita anteriormente por cinco áreas, que a COPEI pudesse analisar isso também e, eventualmente, saber dos recursos de cada um dos projetos pontuados e verificar se não podem ser remanejados recursos, incluídos novos projetos, se os recursos não ultrapassarem o montante do Edital. O Senhor Presidente informa que o termo “menor prioridade” quer dizer apenas que na ótica de análise do Edital da FINEP esses projetos teriam menor probabilidade de serem aceitos. Mas não traz consideração específica em relação à importância dos projetos. Todos os projetos foram considerados muito bons, inclusive o da FE, mas no conjunto de análises, para efeito da FINEP, não foi classificado. Informa que não houve nenhum julgamento demeritório. O Professor Márcio informa que metade dos problemas colocados nessa discussão poderiam ser resolvidos se todos tivessem acesso aos pareceres da Comissão sobre os vários projetos. O Senhor Presidente informa que fará copia dos pareceres para os membros da COPEI. O Professor Álvaro informa que tem alguns comentários a fazer, tendo em vista as futuras discussões do Planejamento Estratégico e a questão de se tentar obter recursos externos para ações de Planejamento Estratégico. O que se viu é que a disponibilidade de verba da Universidade para o Planejamento Estratégico hoje é muito restrita e é diferente do que foi feito no PEI em 2000, onde havia mais recursos disponíveis. Portanto, com R$ 1.000.000,00 para ações de Planejamento Estratégico terá que haver grande desdobramento da COPEI para se conseguir distribuir esse dinheiro de uma forma razoavelmente adequada. E o que acontece no CT-Infra é que surge uma possibilidade de se obter recursos externos para ações do Planejamento Estratégico e entende que, desde o início, se está discutindo esse assunto na COPEI. Quando surgiu essa oportunidade, resolveu não submeter nenhum projeto porque já sabia que teria algum tipo de problema, o que realmente aconteceu, no projeto apresentado pelo IG. Informa que o projeto apresentado pelo IG visa dar continuidade à construção do prédio do IG e pode ser chamado de pesquisa porque é uma Biblioteca e não se faz pesquisa sem Biblioteca. Mas o foco do projeto acaba sendo muito diluído, quando comparado com os projetos que foram recomendados pela Comissão, que são projetos específicos de pesquisa. São projetos de construção de infra-estrutura para projetos de pesquisa, ao passo que o projeto submetido pelo IG é para dar continuidade a um prédio de um Instituto que está em obras há quatro anos e que havia sido selecionado no Planes de 2001, como um dos três projetos que recebeu o maior volume de recursos por ter sido considerado estratégico para a Universidade. Os outros dois eram o IC e o IA. Informa que a dotação inicial de R$ 3.050.000,00 de 2001 era suficiente para começar a obra, mas certamente necessitaria ser irrigada continuamente com outros recursos e isso não aconteceu com exceção de dois projetos de CT-Infras anteriores, que ainda estão em andamento e vão ajudar a construir aquele prédio. Mas o próximo passo para dar continuidade a essa construção seria, naturalmente, a Biblioteca porque fica no piso inferior. Como previsto, não pretendia submeter esse projeto, mas após conversas com membros da COPEI decidiu que seria pertinente tentar obter esses recursos para a construção de um prédio. Observa-se que a estratégia não teve êxito. Informa que a reflexão a ser colocada nesse momento e que se liga um pouco com a do Professor Meyer (Joni) é ter realmente um plano diretor para quê e por quê se quer buscar esses recursos, quais são as prioridades da Universidade, porque do contrário, se estaria desperdiçando os recursos, porque existe um início de construção que não tem continuidade. A obra está parada há sete meses e ainda há algum recurso do PEI que precisa ser renegociado, mas vai parar. Talvez se consiga fazer funcionar 25% do prédio daqui há dois anos. O restante da construção vai ficar parado e se danificando e com recursos da Unicamp sendo desperdiçados. Informa que é uma reflexão para se conseguir definir no futuro o que é estratégico para a Universidade em termos de busca de recursos externos e também do uso dos recursos internos. Caso contrário haverá outros prédios na Universidade sem terminar e que não há possibilidade de atender nem 271 272 273 274 275 276 277 278 279 280 281 282 283 284 285 286 287 288 289 290 291 292 293 294 295 296 297 298 299 300 301 302 303 304 305 306 307 308 309 310 311 312 313 314 315 316 317 318 319 320 321 322 323 324 6 com recursos internos e nem externos. O Professor Reis informa que o Planejamento Estratégico e os recursos do CT-Infra sucitam várias discussões e deveria ser encontrado um mecanismo adequado para aplicar institucionalmente esses recursos. Durante o processo de discussão de como apresentar o projeto institucional foi feita a discussão de que poderia haver um critério diferente e alguma outra medida da COPEI, por exemplo, de que seja uma decisão dessa Universidade de que os próximos recursos de infra-estrutura que vierem sejam destinados a finalizar os prédios em construção. Seria importante analisar a pertinência e a conveniência dos projetos, a relevância e haveria um montante de obras necessárias onde, a priori, os recursos seriam aplicados dessa forma. Sem um trabalho prévio como esse fica difícil. Em quase todas as unidades da Universidade há necessidade de obras, algumas delas com obras interrompidas e pode ser que esse seja um critério. Sugere que seja realmente feito esse levantamento a priori. Nessa rodada de projetos houve a tentativa de contemplar a questão institucional com algumas questões de conteúdo acadêmico que fosse importante para a Universidade. Informa que conduziu um projeto no IQ de um projeto apenas, apesar de outras demandas, e que colocou na Congregação da Unidade como sendo um projeto consensual no IQ e caso não fosse considerado dessa forma, cada um encaminharia e lutaria por seu projeto individualmente e foi suficiente para todos concordarem e apresentarem o projeto único. Acredita que precisam ser consideradas as questões acadêmicas, mas também olhar com a visão institucional da Universidade. Informa que apontou essa questão nas reuniões da Área de que se o IQ for contemplado na Área de Exatas não vai apresentar projetos de demanda específica, porque entende a necessidade de contemplar as demais unidades, da mesma maneira que se houver cinco ótimos projetos de uma mesma unidade e os outros ruins seria conveniente escolher um projeto por unidade para tentar contemplar. Além disso, o trabalho foi muito bem feito pela Comissão externa e a COPEI validou o processo antes de ser apresentado aqui. Acredita que no conjunto de projetos apresentados há dois projetos importantes para a Universidade, como o Laboratório P3 e o Laboratório do Centro de Pesquisas Clínicas. Informa que é difícil montar uma Comissão e qualquer Comissão que fosse escolhida não contemplaria todas as visões e os legítimos interesses de todas as unidades. Parabeniza o trabalho da Comissão externa e acredita que esse trabalho deva ser legitimado. Lembra que o importante é tentar contemplar mais áreas dentre os projetos apresentados, respeitando os critérios que a Comissão considerou. A Professora Gláucia solicita alguns esclarecimentos sobre quando foi lançado o Edital falava em R$ 120.000.000,00 e depois foi modificado para R$ 150.000.000,00 e portanto, fez-se um cálculo de toda a divisão sobre R$ 12.000.000,00. Não seria interessante avançar esse valor para R$ 15.000.000,00, considerando a possibilidade e submeter mais alguns dos projetos apresentados e poderia haver uma discussão sobre essa possibilidade. Outra questão é que as falas todas que antecederam muitas têm assuntos importantes e também a crítica do Professor Milton. Por exemplo, se a Comissão tivesse sido sugerida e votada na COPEI teria sido mais conveniente e é uma sugestão para o futuro porque todos poderiam se sentir mais respaldados e não tem nenhuma crítica à Comissão escolhida, porque também não conhece os professores. Concorda com o Professor Jorge em chamar os projetos de “menor prioridade”, mesmo que seja frente ao que foi esclarecido, é complexo porque os projetos apresentados contemplam necessidades que são importantes para cada uma das unidades. Por úlltimo, parabeniza o Professor Reis pela fala e o posicionamento de que as Unidades que foram melhor contempladas pudessem abrir mão daquele outro recurso, pensando que fossem submetidos mais projetos do que os cinco escolhidos. A questão dos R$ 12.000.000,00 para os R$ 15.000.000,00 é crítica porque, salvo se houver alguma outra informação, talvez a COPEI pudesse ousar um pouco mais nos projetos a serem submetidos à FINEP. O Senhor Presidente esclarece que o recurso todo aumentou para R$150.000.000,00, mas o número de pedidos e o valor ficou constante, quer dizer, só poderão ser solicitados até os R$ 12.000.000,00. Eles reeditaram o Edital e 325 326 327 328 329 330 331 332 333 334 335 336 337 338 339 340 341 342 343 344 345 346 347 348 349 350 351 352 353 354 355 356 357 358 359 360 361 362 363 364 365 366 367 368 369 370 371 372 373 374 375 376 377 378 7 mantiveram o valor. Reitera que a COPEI poderia se preparar de várias maneiras para a escolha da Comissão externa e todos tiveram essa experiência com a Avaliação Institucional. Mas nesse período de tempo foi muito complicado e havia vários problemas de agenda. Informa que a Comissão discutiu a possibilidade de unir dois projetos, mas significaria reduzir na metade o valor e no conjunto chegaram à conclusão de que não valeria a pena porque perderia a competitividade. Informa que a Comissão avaliou todas as possibilidades e foi muito difícil colocar uma prioridade, devido à qualidade dos projetos apresentados. O Professor Daniel informa que pôde acompanhar o trabalho da CGU quanto à organização e atuação dos membros externos e parabeniza a CGU por, dentro das condições muito limitadas de tempo e agendas, ter conseguido realizar esse trabalho de ótima qualidade. Alguém comentou que achou difícil a Comissão ter realizado o trabalho em apenas um dia e isso se deve à capacidade de trabalho da Comissão. Informa que a questão que o Professor Álvaro colocou e o Professor Jorge também, são da mais alta relevância e acredita que o aspecto mais positivo do processo que está sendo vivenciado este ano é exatamente ter a oportunidade de analisar trinta projetos altamente meritórios e todos envolvendo aspectos de infra-estrutura. Isso é que vai permitir ações da natureza colocada na reunião de hoje e na reunião passada, do ponto de vista do Planejamento Estratégico e identificar efetivamente necessidades, competências e prioridades e a Universidade poder atuar nessa direção. Esses trinta projetos permitem ações nessa direção. Informa que a relevância ou a prioridade de um projeto é distinta em instituições distintas. O que pode ser altíssima prioridade para uma unidade pode não ser para outra. O Professor Paulo informa que é importante prever as prioridades no orçamento plurianual das unidades. Informa que os projetos apresentados, do ponto de vista dos recursos, se extinguem em si mesmos. Alguns deles, como o Projeto citado pelo Professor Júlio, já havia sido reservado recursos para complementar recursos da expansão de vagas do IFGW, da FCM e do HC. Informa que não houve investimento de fato na dotação orçamentária para investimentos por falta de recursos. Mas informa que será feito um levantamento minucioso dos recursos, até extra-orçamentários, que foram destinados para complementar financiamentos de projetos nas agências de fomento, até porque existem dificuldades em tocar as obras. Por exemplo, há atrasos e o recurso já não será suficiente. Informa, ainda, que na infraestrutura de ensino, além dos R$ 17.500.000,00 para ensino de graduação, foram investidos em Limeira de R$ 1.000.000,00, no antigo campus. Todos esses prédios em construção, algum recurso tem, nem que seja para proteger os prédios em construção. Informa que as obras muitas vezes são mal planejadas em seu início, sem a destinação adequada de recursos e é preciso tomar cuidado, e realizar com certa folga no orçamento. Se não for possível, o recurso deverá voltar para a própria unidade. Informa que 30% dos recursos do PEI de 2001 ainda não foram utilizados, porque ou não havia projetos ou não havia área física e os projetos terminados foram complementados. É bom atentar para esses fatos nos próximos anos. O Professor Mohamed informa que gostaria de fazer uma reflexão sobre a próxima etapa, independentemente de quais projetos serão encaminhados. Levando-se em consideração a experiência passada, onde a FINEP não ofereceu à Unicamp o valor esperado e por isso houve a visita do Professor Aragão da FINEP e gostaria de estabelecer uma estratégia da Unicamp no encaminhamento dos projetos que sairiam daqui hoje. Se os projetos forem encaminhados como a Comissão externa priorizou corre-se o risco de não conseguir a aprovação dos cinco projetos. Mas se a COPEI conseguisse transformar tudo em um projeto institucional único e inserir esses cinco projetos como partes integradas e associadas de uma proposta única e sólida talvez pudesse aumentar a possibilidade de, se a Universidade não conseguir obter o total solicitado, obter a maior parte do recurso. Porque se forem encaminhados e compartilhados os cinco projetos e fizerem uma distribuição sem uma análise criteriosa poderá ser aprovado um ou dois projetos, enquanto que se houvesse uma proposta única poderia ser atendido integralmente, o que daria um pouco de trabalho. Mas poderia ser dado um título, por exemplo, 379 380 381 382 383 384 385 386 387 388 389 390 391 392 393 394 395 396 397 398 399 400 401 402 403 404 405 406 407 408 409 410 411 412 413 414 415 416 417 418 419 420 421 422 423 424 425 426 427 428 429 430 431 432 8 “Consolidação de áreas de conhecimento dentro do Plano Estratégico da Unicamp”, como um projeto institucional maior, para dificultar à FINEP a oferecer um valor pequeno que não representará muito. Valeria a pena gastar um pouco de energia para pensar nesse passo para garantir o máximo de recursos. O Senhor Presidente esclarece que o Edital permite que se envie sub-projetos de infra-estrutura, mas com o objetivo único de contribuir com a graduação e a pesquisa, o que está de acordo com o Planejamento Estratégico da Universidade. Lembra que o prazo para encaminhamento á FINEP é até o final do mês. A proposta é de que sejam encaminhados dez sub-projetos. Informa que se for encaminhado como um projeto único poderá ser aprovado, como anteriormente, apenas uma pequena parte. E o problema depois será distribuir um valor muito pequeno entre todos. Informa que, de acordo com o Edital poderá ser encaminhado um projeto único que contemple toda a Universidade, mas permite que se encaminhe em sub-projetos. Provavelmente, se o Comitê da FINEP for como deve ser e pelo compromisso assumido pelo Professor Aragão, de que serão julgados apenas os aspectos acadêmicos, espera-se que a Universidade tenha a oportunidade de receber um valor maior. Informa que se a Universidade ganhar metade dos sub-projetos já será muito bom. O Professor Álvaro informa que gostaria de esclarecer alguns aspectos relativos aos comentários do Professor Paulo sobre o planejamento da obra do IG. Primeiramente, informa que quando o projeto da construção do prédio do IG foi aprovado pelo PEI, já havia o, o terreno e todas as definições da obra e o projeto na verdade é da data de 1989, portanto, tudo que foi calculado nessa obra em 2001 foi sobre um projeto que já existia há muito tempo. Tanto que poucos meses depois a licitação para a construção estava na praça, se não tivesse tudo isso não teria essa rapidez. Não terminou até hoje por motivos alheios à Universidade, porque tem que ser seguidas a leis de licitação, as empresas construtoras tem esse problema sério de relacionamento com a Universidade, tanto que muitas das obras param por conta disso. Informa que a primeira empresa faliu, a segunda desistiu e a terceira não terminou e assim por diante. Esse é o motivo de não ter sido concluída até hoje. Em segundo lugar, em nenhum momento quando foi aprovado pelo PEI o valor de R$ 3.050.000,00 se disse que esse era o valor total da construção do prédio e nem seria possível, porque tem nove mil metros quadrados e nem em 2001 essa área seria construída com aquele valor. Informa que o que foi aprovado naquela época era a construção da estrutura e a cobertura do prédio. E para isso, hoje, como consta no estudo entregue na PRDU e ao Professor Tadeu, faltaria R$ 1.200.000,00 e não R$ 9.000.000,00, que é uma diferença muito grande. O restante do valor deveria ser conseguido orçamentariamente ou extraorçamentariamente, e é isso que está sendo feito, e tentado com a apresentação do projeto do IG. Informa que não pode aceitar que a transferência de responsabilidade seja feita para a unidade e esclarece que nenhuma unidade dispõe de infra-estrutura, de planejamento de obra e de licitação de obra de milhões de reais, entre outras e isso é feito pela Universidade. Sem dúvida há erro de planejamento, tanto que nesse momento o IG com a ajuda do Professor Paulo, também da Prefeitura do campus, do CProj está tentando consertar esses erros e terminar parte do prédio. Mas, informa que não pode aceitar que seja feita a transferência de responsabilidade para a unidade. Ressalta que todo esse planejamento em cima de um projeto e recursos que já existiam, então não houve nenhuma omissão de responsabilidade e nem a impropriedade por parte da unidade. Informa que se a Universidade, em algum momento, decidiu por algo estratégico não é possível voltar atrás, sob a pena de estar convivendo com obras inacabadas. É demorado construir um prédio desses, mas não pode parar e tem que estar, permanentemente, na pauta do Planejamento Estratégico, caso contrário vai acontecer isso novamente. O Professor Paulo informa que em 2001, quando se decidiu destinar R$ 3.000.000,00 para fazer uma estrutura e cobertura foi um erro, porque é preciso ter um orçamento plurianual, que tendo feito a estrutura, no ano seguinte seria feita outra parte e assim por diante. Até porque o Instituto tem um CT-Infra e um projeto FAPESP, portanto, se fez um projeto CT-Infra e FAPESP contando com o término do 433 434 435 436 437 438 439 440 441 442 443 444 445 446 447 448 449 450 451 452 453 454 455 456 457 458 459 460 461 462 463 464 465 466 467 468 469 470 471 472 473 474 475 476 477 478 479 480 481 482 483 484 485 486 9 prédio do qual não se tinha recursos. Esclarece que quando foi alocado o recurso, foi para fazer a estrutura. Informa que pensava, até a gestão passada do IG, que se fosse executado todo o recurso do PEI terminaria o prédio. Mas só para cobrir serão necessários mais R$ 1.200.000,00. Para terminar o prédio, caso não esteja enganado, faltam mais R$ 9.000.000,00. Portanto, é uma discussão que já está sendo feita. O Professor Álvaro informa que realmente nem em 2001 se conseguia construir nove mil metros com R$ 3.000.000,00. O Professor Meyer (Joni) informa que a filosofia dos diversos argumentos usados muito bem por diversos membros da COPEI foram finalmente colocados de uma forma unificada e consistente pelo Professor Daniel. No entanto, os argumentos que o Professor Daniel colocou parecem inviabilizar o envio dos outros cinco projetos que são por Área. Dentre os projetos que estão sendo elaborados, por exemplo, a Área de Exatas não vai passar pelo mesmo crivo que passaram diversos projetos e essa atuação não está de maneira geral se pautando pelos critérios que levaram a essa escolha. Talvez por isso, observa-se que alguns projetos não passaram por um critério e outros que passaram por um critério bastante rígido. Informa que o critério adotado para as áreas foi o critério da necessidade. Lembra que o Professor Daniel defendia que todos os projetos se pautassem pela exigência da FINEP. A COPEI definiu que metade seria por esse critério e a outra metade pela necessidade. Portanto, como todos que já se manifestaram, é muito difícil votar contra o resultado da Comissão externa, mesmo com as ressalvas levantadas por todos. Mas informa que esse momento é importante para a COPEI assumir a tarefa de fazer uma priorização das necessidades. E em segundo lugar informa que o prédio do IMECC também levou muito tempo para ser construído. Esclarece que pode estar havendo essa discussão, não pelo fato de estar colocando em dúvida a Comissão externa, mas pelo fato de estar sendo utilizado um critério duplo. Um dos critérios é o critério da necessidade. Portanto a COPEI deveria assumir a responsabilidade de criar uma prioridade nas necessidades das unidades e levasse em conta o Biotério, o Laboratório P3, os dois projetos citados pelo Professor Reis e muitas outras necessidades da Universidade e que depois poderiam ser formulados, com a experiência que a COPEI tem, de fazer projetos desse nível de qualidade. O Professor Jorge Tápia informa que do ponto de vista dos Centros e Núcleos essa experiência foi extremamente importante porque permitiu um trabalho cooperativo que num projeto envolveu vinte núcleos em identificar demandas realistas. Além disso, os projetos foram bem avaliados embora não tenham ficado entre os primeiros cinco. E isso está na mesma direção que o Professor Paulo Eduardo comentou e que parece um ponto importante, ou seja, aperfeiçoar os projetos para que sejam viáveis e sejam auto sustentados ou quase auto sustentados e vai beneficiar a todos no futuro. Outro aspecto importante é que tem um ganho não esperado nesse processo, embora as questões pendentes suscitadas aqui, que foram demandas relevantes no conjunto da Universidade e isso vai ser incorporado no Planejamento Estratégico, portanto, esses trinta projetos devem ser vistos como uma carteira de projetos para os quais terão que ser procuradas oportunidades de financiamento. É um ganho institucional muito importante e traz uma certa autonomia para tentar planejar onde procurar recursos e há uma demanda qualificada, até porque pela Comissão externa todos foram bem avaliados e não só atenderam os requisitos da FINEP, mas atenderam os requisitos de consistência e viabilidade. E é o resultado mais importante, além de ganhar o direito a concorrer ao Edital da FINEP. A Professora Gláucia questiona se seria possível a implantação do Laboratório de Biosegurança com os recursos solicitados e se já entraria em funcionamento. O Professor Louis informa que é possível porque se trata de um terceiro andar em um prédio já existente e o IB conseguiu o apoio da Secretaria de Saúde, que aportou a verba suficiente para levantar dois andares e o projeto atual seria para levantar o terceiro andar. A Professora Gláucia informa que esse Laboratório é realmente de interesse nacional e internacional e há um problema em relação a essa preocupação coma gripe aviária, inclusive porque o país exporta essas aves e é um fator importante da economia brasileira. E inclusive seria um apelo para ser 487 488 489 490 491 492 493 494 495 496 497 498 499 500 501 502 503 504 505 506 507 508 509 510 511 512 513 514 515 516 517 518 519 520 521 522 523 524 525 526 527 528 529 530 531 532 533 534 535 536 537 538 539 540 10 atendido porque é um assunto atual e que o país não tem Laboratórios preparados em geral e questiona ainda se seria possível já entrar em funcionamento imediatamente com os recursos solicitados. O Professor Louis esclarece que imediatamente não, mas que é um processo longo que está sendo negociado com a Secretaria de Saúde para montar o Laboratório para parasitas em geral e análise molecular de parasitas. Portanto, o Laboratório P3 seria o terceiro andar desse prédio que ainda está por construir. Mas, certamente já tem recursos para pelo menos dar a partida e já está aprovado e além disso já está sendo iniciado. Informa que compartilha um pouco a frustração do Professor Paulo e de vários colegas que tem recursos, mas na hora da implantação, vai para a licitação e de repente se chega a uma quarta firma, o que é complicado. Mas o IB já está buscando outras fontes de financiamento. Os currículos do pessoal que faz parte desse projeto são de peso. A Professora Gláucia informa que é um projeto bastante relevante nesse momento e para a economia e também para a projeção da Unicamp. O Senhor Presidente informa que o projeto a que o Professor Louis se referiu é algo importante. Trata-se de um grupo de pesquisadores competentes e com experiência que se organizou e fez um projeto e se buscou recursos na Secretaria de Saúde e conseguiram os recursos. A Comissão externa analisou cuidadosamente esse Projeto do Laboratório P3 e comparativamente com os demais projetos não foi classificado entre os cinco primeiros. O Professor Louis informa que houve uma deficiência de estratégia na montagem do projeto e o tempo foi muito exíguo e, portanto, o perfil não foi o mais adequado. No entanto, esse perfil está sendo cuidado e está sendo refeito para colocar de maneira mais viável e mais competitiva. O Professor Reis se coloca à disposição para ajudar no que for preciso, porque esse projeto do Laboratório P3 e o Centro de Pesquisas Clínicas são muito importantes para a Universidade e sugere que haja uma conversa com o Secretário de Ciência e Tecnologia e Assuntos Estratégicos, do Ministério da Saúde, para obtenção dos recursos. O Professor Júlio informa que somando a fala do Professor Daniel e do Professor Meyer (Joni), se verifica que há dois tipos de projetos, ou seja, os cinco projetos classificados com excelente qualidade e os outros cinco por Área, que considerou o critério de necessidade. Acredita que por mais esforço que se possa fazer, comparado com esses outros cinco projetos classificados, pelo menos quanto à Área de Exatas, o projeto estará em um nível inferior. Talvez não tenha sido a melhor solução considerar apenas que cinco projetos estariam abertos para a disputa e talvez devessem ser os nove. Mas é importante aprender com a experiência nas próximas oportunidades e mudar o critério. O Senhor Presidente informa que a proposta de encaminhamento à FINEP são os cinco projetos classificados pela Comissão externa, se houver consenso, caso contrário, solicita que alguém coloque uma outra hipótese alternativa. A Professora Gláucia sugere que sejam encaminhados seis projetos, os cinco aprovados com redistribuição de recursos, incluindo o do IB e o Centro de Pesquisas Clínicas. O Senhor Presidente informa que com essa proposta deverá ser excluído um dos cinco classificados. Informa que só podem ser encaminhados os dez. O Professor Júlio informa que concorda com a relevância dos projetos citados, mas deverão ser encontrados outros mecanismos e não mudar a regra agora. O Senhor Presidente coloca em votação a proposta. E a proposta é aprovada, com 2 abstenções. O Senhor Presidente agradece a compreensão de todos e reconhece que qualquer que fosse a decisão haveria problemas porque são trinta projetos ao todo. Informa que a Comissão externa tentou avaliar baseada nesse fato e deixa registrado que a Comissão lamentou profundamente não incluir vários projetos que julgou relevantes na Área de Tecnológicas e Humanas. 2. Apresentação do Relatório de Avaliação Institucional da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário, pelo Professor Paulo. O Professor Paulo informa que a dificuldade do Professor Alcir em elaborar o Relatório final da Avaliação Institucional tem relação com o Relatório da PRDU, que foge um pouco dos parâmetros dos demais Relatórios. Informa que fará a apresentação do que foi visto nos Relatórios e também de avaliações feitas pela Pró-Reitoria e expor o que a PRDU pretende realizar no que diz 541 542 543 544 545 546 547 548 549 550 551 552 553 554 555 556 557 558 559 560 561 562 563 564 565 566 567 568 569 570 571 572 573 574 575 576 577 578 579 580 581 582 583 584 585 586 587 588 589 590 591 592 593 594 11 respeito à Avaliação Institucional de unidades e órgãos, não aqueles de ensino e pesquisa. Informa que a PRDU reviu o Planejamento Estratégico realizado em 2002 com vistas a 2006, mas com a antecipação da gestão do Professor Brito e com o novo Planejamento Estratégico da Unicamp, mudou a missão e a definição de como atuar na Universidade e também a visão para 2009. A nova Missão da PRDU é “promover soluções integradas nas áreas de administração, tecnologia da informação e comunicação, infra-estrutura e gestão de pessoas, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento institucional da Unicamp” e a Visão é, ao final da gestão, “consolidar uma gestão integrada, inovadora e ágil, com o desenvolvimento harmonioso e sustentável das atividades da Universidade”. Olhando sempre como uma Pró-Reitoria que cuida de uma atividade meio da Universidade. Informa que a PRDU deve realizar a Auditoria interna, quer dizer no sentido de orientação ou desenvolvimento institucional na ajuda às unidades, no diagnóstico. Quanto ao item Tecnologia da informação e comunicação, Gestão de recursos humanos, Gestão administrativa, Infraestrutura, ambiental e promoção da qualidade de vida, atendendo toda a comunidade interna e parte da comunidade externa, no que diz respeito à sociedade, comunidade científica empresarial e as empresas. Os órgãos hoje da Pró-Reitoria são AFPU, AUDINT, CCUEC, CECOM, CEMEQ, DGA, DGRGH, Planta Física de Limeira e Prefeitura. No histórico da Avaliação Institucional e a Deliberação do Conselho Estadual 04/2000, deve ser contemplada na Avaliação a qualidade da gestão administrativa e financeira. No Planejamento Estratégico está muito claro, que o Desenvolvimento Universitário deveria adotar indicadores como forma de avaliar ações que estão sendo implantadas pela Administração Central da Universidade, indicadores de recursos humanos, como nível de escolaridade, número de servidores atendidos em programas de qualificação, servidores qualificados em relação ao número total de servidores, abrangência de atendimento, recursos investidos na qualificação de servidores. Também indicadores financeiros, como licitações homologadas em relação ao número de citações abertas para verificar a eficiência do processo licitatório, tempo de ciclo de aquisição, porque é preciso medir como se evolui e se progride nessas questões. Informa os destaques das Avaliações interna e externa fizeram das unidades. São 144 destaques importantes, o que parece muito, mas, na verdade, é pouco em relação a toda a Avaliação realizada nas diferentes atividades das unidades. Dentre esses 144, 62 foram considerados aspectos fracos, sendo que 14 deles dizem respeito ao Processo de trabalho, 11 ao Orçamento, 7 à Qualificação, 7 ao Quadro, 7 à Infra-estrutura, 16 a outros aspectos. A seguir há uma relação dos aspectos fortes e fracos nas Avaliações interna e externa. Informa que há algumas incoerências entre informações dadas na Avaliação interna e externa e também na Avaliação feita nos Relatórios solicitados às unidades. Todas as unidades e órgãos passaram por algum tipo de avaliação, no que diz respeito a processos administrativos e de recursos humanos também. Informa que fará um relato dessas avaliações e talvez precisem ser trabalhados esses números para tirar uma conclusão. Nesse aspecto, dos destaques na administração e gestão na FCM que foram considerados como pontos fortes foram a qualificação não docente, os profissionais eleitos ou designados para cargos administrativos interna e externamente e o alto grau de profissionalização e de especialização dos profissionais administrativos. Na FOP o ponto forte na avaliação interna foi o melhoramento expressivo da infraestrutura e destacado como ponto fraco está a distância que causa alguma dificuldade na relação dos professores com a estrutura administrativa. Na avaliação externa os pontos fortes são o ambiente acadêmico tranqüilo e a gestão com discussão e decisão dos assuntos administrativos bem distribuídos entre os membros da Unidade e como ponto fraco o pessoal não docente tem ofertas de cursos da AFPU, limitados na área administrativa, devido à distância. No IB os pontos fortes são a qualificação dos servidores não docentes através de treinamento de capacitação solicitados à AFPU, e eventuais cursos externos relacionados à função e a busca pela qualificação dos servidores técnico-administrativos têm trazido um diferencial para que as relações de 595 596 597 598 599 600 601 602 603 604 605 606 607 608 609 610 611 612 613 614 615 616 617 618 619 620 621 622 623 624 625 626 627 628 629 630 631 632 633 634 635 636 637 638 639 640 641 642 643 644 645 646 647 648 12 trabalho sejam mais produtivas. Informa que há vários pontos fracos na avaliação interna e acredita que alguns desses pontos fracos são resultados inclusive dos Relatórios. O IB foi a Unidade que mais solicitou Relatórios da Audint. A Unidade foi rigorosa quando analisou o Relatório, por exemplo, número de citações, administração de almoxarifados, compra, orçamento e a Audint fez com um processo muito didático e o IB entendeu que eram pontos fracos e que precisavam ser melhorados. Informa que esse é o lado positivo da auto-crítica. A FE coloca como pontos fortes o quadro de funcionários numericamente bastante adequado, o programa de qualificação do corpo administrativo, o bom investimento em infra-estrutura e a expansão do espaço físico e computacional. No IE os pontos fortes são o pessoal administrativo bem capacitado, a infra-estrutura física moderna, o bom relacionamento entre docentes e funcionários e como ponto fraco a motivação e capacitação dos servidores. No IEL os pontos fortes mencionados são o número significativo de servidores técnico-administrativos que foram beneficiados nos reenquadramentos de carreira, a adaptação dos servidores técnicos e administrativos ao funcionamento noturno do Instituto, a relação dos diversos órgãos da administração com as unidades, os recursos extra-orçamentários são em torno de dez vezes maior que os orçamentários. O IEL tem um ATU muito atuante e é importante para a Unidade. Há recursos oriundos da extensão e prestação de serviços. Também na avaliação externa há uma boa avaliação na questão da estrutura física, na qualificação dos servidores no número de docentes envolvidos nos diversos níveis de decisão e a preocupação com a qualificação dos servidores. Os pontos negativos são que o IEL depende crucialmente da captação de verbas fora da Universidade e do programa de coleta de dados da Universidade que não disponibilizam as informações de forma adequada, o que muitas outras unidades também apontaram. O IFCH tem um ponto forte muito significativo que é a formação superior de 50% dos funcionários, fundamentalmente ligados às atividades acadêmicas e a capacitação técnica é elevada. No IC há mais pontos fracos do que fortes, mas o IC tem uma característica em que o espaço físico é adaptado. É uma Unidade relativamente nova e que tem problemas de infra-estrutura em uma atividade que exige uma infra-estrutura adequada, tanto computacional, como física e depende de recursos extra-orçamentários para a manutenção das atividades. Informa que esse último aspecto acontece nas demais unidades também e particularmente aquelas que têm um custeio elevado e que tem investimentos elevados. O IFGW tem uma avaliação com pontos fortes em que a reflexão interna transformou a ameaça de aposentadorias em oportunidade. Isso foi constatado no IFGW e outras unidades não prestaram atenção a essa questão, mas aconteceu em todas as unidades e foi comentado na reunião passada. Embora tenha tido um pico nas aposentadorias, não representou uma ameaça porque muitos docentes que se aposentaram e que representam aquele pico, continuaram trabalhando na Universidade e a força de trabalho docente aumentou, apesar das aposentadorias. Na avaliação externa, como ponto forte está o plano de metas parece contemplar adequadamente as necessidades de planejamento futuro e tem tido impacto muito positivo nas novas contratações. No IMECC há somente pontos fortes, na avaliação interna, do ponto de vista dos servidores, há uma qualificação e compromisso dos trabalhadores, o que tem garantido a realização das muitas tarefas acadêmicas e os prazos de suas realizações. A produtividade do Instituto se mantém principalmente em função da organização administrativa da unidade. Constatou-se que o investimento em termos de formação dos servidores vem sendo mantido, a infra-estrutura do Instituto é adequada, a estrutura administrativa leva ao engajamento de uma boa parte do corpo docente. Também há uma boa eficiência do corpo técnico-administrativo, retratada pela relação funcionário docente de um para dois. No IG há vários pontos fracos relacionados principalmente à infra-estrutura. De fato desde a criação do IG tem uma estrutura muito modesta e o espaço inadequado porque é um barracão muito adaptado e as instalações das salas dos docentes muito ruins, salas de aula são adaptadas em outro barracão de multiusuários. Um ponto forte é a captação de recursos extra-orçamentários que 649 650 651 652 653 654 655 656 657 658 659 660 661 662 663 664 665 666 667 668 669 670 671 672 673 674 675 676 677 678 679 680 681 682 683 684 685 686 687 688 689 690 691 692 693 694 695 696 697 698 699 700 701 702 13 representa 50% do orçamentário. Os outros pontos fracos são as formas de administração e gestão da universidade ainda se revestem na sua quase totalidade da burocracia dos setores públicos, não possui uma forma de gestão administrativa que proporcione fluidez de processos, há uma grande quantidade de funcionários, mas sem a qualificação necessária para atender com eficiência a demanda administrativa. A informatização de grande parte das rotinas, cursos de desenvolvimento gerencial, incentivo para que servidores se qualifiquem, são ações recentes e demandam tempo para serem consolidadas e produzam mudanças concretas. O IG está há oito anos em processo de construção de seu novo prédio. É preciso acelerar os processos de finalização dessa primeira fase de obras, até o momento, marcada por falências de firmas contratadas e improvisações do ESTEC. Ainda, inexiste um planejamento orçamentário por parte da administração central para a segunda fase de obras e instalações internas do prédio. Informa que isso ocorre em todas as unidades que iniciam obras e a Universidade não consegue gerenciar essas obras. Muitas vezes as empresas entram para ganhar licitações e ganham com preços baixos e querem fazer realinhamentos no primeiro momento e cria toda essa dificuldade de entendimento com a Universidade. Além disso, há o problema de gestão. Quanto à avaliação externa há um ponto fraco, que é a falta de espaço, que se tornou crucial. O ponto positivo é que a distribuição da carga administrativa entre os membros da unidade parece ser equilibrada, os docentes envolvidos com gestão ou administração não têm reduzido significativamente a sua produção acadêmica, o que é um ponto interessante que transparece na divisão de atividades administrativas no IG. No IQ apenas 31,5% dos funcionários estão vinculados a tarefas administrativas, tendo os demais funcionários atribuições técnicas e operacionais. É algo que foi identificado e que será medido, quando houver um sistema de custos adequado para verificar qual o custo dessa operação. O custo da atividade meio é muito elevado e, normalmente, nas unidades, há muitos funcionários envolvidos nas atividades meio e na Administração Central mais ainda. Por exemplo, a Prefeitura administra um campus relativamente pequeno e tem 500 servidores, é um número alto, mesmo que mais de um terço deles sejam operacionais e de nível fundamental, considerando que a vigilância, a portaria e a limpeza são terceirizadas. E é uma questão que merece um olhar mais cuidadoso. Ainda no IQ, na avaliação dos funcionários leva-se em consideração não somente o tempo de serviço, mas principalmente o seu aprimoramento profissional no modo de formação continuada. Há um ponto fraco relacionado ao aumento das atividades-fim aliado à progressiva redução do número de servidores. Portanto, está em expansão e o número de servidores não aumentou. Portanto, os mesmos servidores que são técnicos e operacionais estão dedicados às atividades fim que são maiores atualmente. Talvez seja um ponto forte, porque os indicadores de eficiência continuam iguais. Outro ponto considerado forte é que para superar a insuficiência de recursos orçamentários o IQ tem se voltado com êxito para a obtenção de recursos através de projetos, convênios e prestação de serviços. Outro ponto forte é a gestão equilibrada e austera dos recursos orçamentários e é a garantia de indicadores de qualidade e eficiência em atividades de ensino, pesquisa e extensão. Um ponto fraco é a recomposição do almoxarifado do IQ visando atender as necessidades básicas do ensino de graduação e pós-graduação, agilizar os processos de aquisição de itens essenciais ao desenvolvimento das atividades-fim, como reagentes, solventes e peças de reposição. Informa que poderia ser considerado um objetivo estratégico rever o processo de aquisição, porque o processo de aquisição da Universidade mudou muito com as ferramentas atualmente existentes, como os pregões, haverá pregões eletrônicos, planejamento de compras e administração de almoxarifados. Ainda como ponto fraco a atenção melhor à segurança do trabalho quanto à possibilidade de furtos e fora do horário de expediente não há o mesmo nível de qualidade desses serviços. Na Avaliação externa há problemas logísticos menores e do momento, a serem superados para agilizar as atividades da Unidade e a política de recursos humanos envolvendo a área técnica acaba, muitas vezes, sendo determinada 14 703 704 705 706 707 708 709 710 711 712 713 714 715 716 717 718 719 720 721 722 723 724 725 726 727 728 729 730 731 732 733 734 735 736 737 738 739 740 741 742 743 744 745 746 747 748 749 750 751 752 753 754 755 756 pela Administração Central da Universidade, deixando pouca margem de decisão para a unidade interessada. Na verdade a AFPU ainda não entrou nesse campo da qualificação do pessoal técnico e identificar nas unidades se realizar um programa de capacitação para o pessoal de Laboratórios e há muitas especificidades. Por outro lado, há o Programa de Desenvolvimento Gerencial que está treinando 210 gerentes distribuídos por toda a Universidade. Quanto ao CESET, os pontos fortes são que 50% dos servidores não docentes possuem graduação ou pós-graduação e é uma oportunidade interessante para o CESET para começar a fazer a transformação de docentes para carreira do magistério superior, já que o quadro de funcionários é qualificado. Há um forte investimento em capital. Quanto aos pontos fracos é mencionada a burocracia na Universidade e a sugestão para contratação de pessoas chave, além das altas taxas Funcamp e taxa para estágio, problemas com o setor de compras, como cadastro que perde documentos, demora na análise de fornecedores, duplicidade de código de materiais, exigência de grande quantidade de documentos e excesso de trâmite. Na Avaliação externa um ponto forte é o pessoal técnico, de apoio e administrativo que possuem uma estrutura bem dimensionada e um ponto fraco é que os docentes em tempo integral assumem maior carga de encargos administrativos internos e há uma excessiva burocracia. Na FEA há dois pontos fortes na avaliação interna que se referem à administração de recursos orçamentários e extra-orçamentários e que são realizados de maneira racional e o envolvimento das pessoas em ações que desburocratizem e reduzam papéis. Na FEAGRI como pontos fortes estão o parque computacional constantemente atualizado, a otimização do corpo funcional, a redução progressiva da vinculação do corpo docente em atividades administrativas e em comissões internas e a evolução da qualificação dos servidores através dos programas institucionais e de apoio às iniciativas individuais. Os pontos fracos são o reduzido corpo de servidores técnico-administrativos e corpo de apoio operacional e a localização não privilegiada. Na Avaliação externa o ponto forte são os funcionários bem qualificados e os pontos fracos mencionados são pessoal administrativo, mesmo qualificado, permanecem na mesma atividade e o aumento das atividades administrativas sem aumento do quadro. Na FEC os pontos fortes mencionados são o desdobramento da estrutura predial, a qualidade administrativa e de gestão têm proporcionado o fortalecimento da FEC , a avaliação contínua das atividades administrativas apoiadas pela Audint, com estratégias modernas, o programa de saúde e segurança provocando adequação do mobiliário, e saúde ocupacional. Como ponto fraco está mencionado o apoio à qualificação dos funcionários, em conjunto com a AFPU e o CCUEC, mas com a demanda maior que a oferta. Quanto à avaliação externa está a ótima infra-estrutura física, e dos setenta funcionários, 20% em qualificação. Mencionado como ponto fraco está a reavaliação da estrutura departamental visando racionalizar a carga administrativa. Na FEEC a avaliação interna aponta dois pontos fortes, a preocupação com a melhoria da saúde e qualidade de vida dos servidores e manter e ampliar investimentos na infra-estrutura de redes de dados. Na avaliação externa está mencionada como ponto forte a preocupação em manter as instalações, limpeza das áreas comuns e sanitárias e como pontos fracos o plano de carreira para não docentes que não é motivador e a necessidade de adequação do horário dos servidores com o dos alunos. Na Avaliação interna da FEM como ponto forte estão os recursos extraorçamentários maiores que os orçamentários e os pontos fracos apontados são a grande variação das receitas que prejudicaram o planejamento dos gastos e a grande dependência financeira da extensão. Na Avaliação externa estão presentes como pontos fortes a FEM muito bem equipada e com grande envolvimento docente nas atividades administrativas e como ponto fraco o planejamento estratégico aparentemente não está sendo efetivado. Na Avaliação interna da FEQ foram apresentados como pontos fracos os servidores sucessivamente reenquadrados, sem processo avaliatório, os poucos técnicos de laboratório para apoiar atividades acadêmicas, a dificuldade de substituição de vacância, a dificuldade na obtenção de uma nova vaga, a não concessão ao docente 757 758 759 760 761 762 763 764 765 766 767 768 769 770 771 772 773 774 775 776 777 778 779 780 781 782 783 784 785 786 787 788 789 790 791 792 793 794 795 796 797 798 799 800 801 802 803 804 805 806 807 808 809 810 15 pela instituição de material necessário às atividades diárias e as pinturas internas e externas financiadas pela extensão. Na Avaliação externa está apontado como ponto forte a infra-estrutura excelente financiada pelo extra-orçamentário e como ponto fraco a insuficiência de técnicos para apoiar atividades de pesquisa e ensino. Informa que fez a apresentação resumida dos pontos fortes e fracos das unidades encontrados em suas Avaliações externas e internas e que está à disposição para maiores detalhes, se necessário. Informa que ainda sobre aquelas que são as atribuições da PRDU, a PróReitoria está procurando realizar algum tipo de avaliação das atividades dos diversos órgãos sob a sua responsabilidade. Como a PRDU cuida das atividades meio e o foco está voltado para o público interno, foram feitas através do CESOP, duas e, está sendo feita uma terceira, pesquisas de satisfação do usuário para o CECOM e para a DGRH e já está sendo finalizada a do Restaurante Universitário. Informa que os resultados são surpreendentemente bons. Há críticas muito positivas e que orientou inclusive o CECOM, por exemplo, no serviço de atendimento ao usuário. Foi feito um Sistema de Informações Gerenciais, que ainda os usuários usam pouco e que estão disponíveis com várias informações dos servidores, o que pode dar um mapa da situação e pode permitir até um plano de capacitação dos servidores, proposto pelas unidades e a Auditoria, que é a Audint e que foi regulamentada por uma Deliberação CAD em 2003 e que cria a Comissão de Avaliação do Desenvolvimento Administrativo, a CADA, vinculada à CAD, e institui a Área de Auditoria para o Desenvolvimento Administrativo, junto à Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário e é composta pelo Pró-Reitor de Desenvolvimento Universitário, um Diretor de Unidade de Ensino e Pesquisa indicado por seus pares e um representante docente no CONSU, indicado por seus pares. A Audint é responsável pela elaboração de um plano anual de Auditoria. E a CADA valida esse plano e a Audint executa durante o ano, através de relacionamento com a Unidade e tem feito quase sempre por solicitação da unidade. A Audint elabora um Relatório preliminar e ainda não está cumprindo todas as etapas, mas esse Relatório preliminar, sem passar por esse plano de ação local, também elabora um Relatório final e de imediato é encaminhado à unidade que tem ciência do diagnóstico que foi feito. A CADA deve apreciar e aprovar esse Relatório anual. O Professor Meyer (Joni) informa que no IMECC, além do plano de ação local enviado à unidade, a Audint acompanhou as medidas corretivas, o que é muito importante. O Professor Paulo informa que esse trabalho da Audint só foi feito nas unidades em que o Diretor ou alguém da Direção solicitou. Informa o número de avaliações realizadas pela Audint, entre 2002 e 2005, com 31 em 2002, 26 em 2003, 12 em 2004 e 23 em 2005. Os itens abordados foram os adiantamentos, suprimentos, compras, almoxarifado, convênios Funcamp, patrimônio, receita própria e pessoal. Informa sobre os Relatórios apresentados pela Audint, que no IMECC foram 5, na FCM 7, no HC 5, na DGRH 11 e assim por diante. Inclusive, na DGRH essas auditorias nos processos ajudaram na elaboração do Planejamento Estratégico. Esses Relatórios de não conformidades eram os relatórios que o Diretor recebia, informando o que estava identificado e se não havia nenhuma identificação, mostrava que estava tudo em ordem. Como exemplo, de não conformidades, estão o não planejamento de compras, pagamentos indevidos, falta ou excesso de material, bens não encontrados, itens faltando no Almoxarifado, entre outros. Informa que na experiência que teve no HC, quanto ao Almoxarifado, havia itens faltando, muitos sobrando e muitos vencendo. Quando a administração do sistema foi mais eficiente diminuiu muito o volume de compras, diminuiu muito o estoque e praticamente não se perdeu e não faltava material. No item patrimônio, sempre que se tem um desvio de qualquer bem patrimonial tem que ter uma sindicância e muitas vezes isso não foi feito e muitas vezes foi feito e não concluído. O Tribunal de Contas acompanha e mesmo que se conclua por nada, é preciso ser concluída para dizer que o bem não foi encontrado. O Professor Reis informa que a questão do patrimônio é uma questão crítica, primeiro porque tem itens que se perde de vista, os responsáveis não querem fazer o acompanhamento e gostaria de saber como se faz para um bem ser despatrimoniado. O Professor Paulo informa 811 812 813 814 815 816 817 818 819 820 821 822 823 824 825 826 827 828 829 830 831 832 833 834 835 836 837 838 839 840 841 842 843 844 845 846 847 848 849 850 851 852 853 854 855 856 857 858 859 860 861 862 863 864 16 que já foi encontrada uma solução. A DGA criou uma área de materiais inservíveis que classifica como sucata, como materiais inservíveis para a Unicamp, mas úteis para alguém e que podem ser doados e aqueles que podem ser redistribuídos dentro da Unidade. A DGA deve recolher todo o material inservível na Unidade e de uma maneira ágil se desfazer desse material e a DGA cuida de fazer a baixa patrimonial para não se perder o controle. Por outro lado, a responsabilidade pelo patrimônio é também complicada porque o docente e o chefe de departamento não querem se responsabilizar por uma série de salas de aula e Laboratórios porque não está sobre seu controle absoluto. Mas, informa que está sendo desenvolvido um novo sistema de patrimônio. Na questão de administração de pessoal há várias questões relacionadas a senhas e acesso aos sistemas e, por exemplo, a Auditoria detectou fraudes, como na designação de horas extras e até de plantões. E controles de freqüência, enquanto não estiver absolutamente informatizado, há muitos registros de horas, além daquelas exercidas, em que as pessoas entendem que é um banco de horas em haver com a Universidade. Informa que está disponível o Relatório completo das Auditorias, e se os Diretores quiserem, e, cada uma das unidades, particularmente aquelas que têm o número de relatórios elevado, poderá ser disponibilizado. Informa que com relação à árvore estratégica da PRDU, há os objetivos, que deverão ser implementados e já existe um plano de implementação. Informa que quanto ao item “Rever o modelo de gestão e estabelecer políticas de Tecnologia de Informação - TI”, está sendo concluído e será publicado o ato administrativo revendo o modelo de gestão de informática, tanto a CDI, a CGI e a gestão do CCUEC. Informa que foram feitas consultas na USP e em outros lugares e é uma proposta que todos tomarão conhecimento muito em breve. Hoje o coordenador de Tecnologia em Informação e Comunicação - TIC da Universidade responderá pelo CCUEC e também presidirá o Conselho de Tecnologia em Informação e Comunicação, é o Professor Marco Aurélio da FEEC e nesse período já houve resultados muito positivos. Quanto à Qualificação em gestão para docentes foi um objetivo desenhado na COPEI e a idéia é fazer um teste em junho com quatro unidades com novas gestões. Serão consultados os quatro Diretores se querem, com a equipe nova e membros da equipe antiga, passar por uma imersão sobre conhecer o que é a Universidade e particularmente, a atividade meio, fornecida pela PRDU. A idéia é colocar nessa equipe, por exemplo, os funcionários ou docentes relacionados às atividades acadêmicas e pedir ajuda das Pró-Reitorias acadêmicas para os docentes e servidores entenderem qual é a dinâmica de relacionamento da unidade com a administração. E identificar se esses gerentes docentes querem, durante a gestão, fazer um curso de desenvolvimento gerencial a exemplo do que está sendo feito com os funcionários, com uma carga horária menor, com o objetivo de passar conceitos importantes da gestão administrativa. A idéia é cumprir esse objetivo de uma forma organizada, levando o coordenador da DGA e pessoas para explicar como funcionam os setores de compra, adiantamento, almoxarifado, patrimônio e assim por diante. O item que está a cargo da Audint é para realizar a avaliação institucional dos órgãos da administração, a exemplo do que é feito para as unidades de ensino e pesquisa. O objetivo “desenvolver e implementar uma assessoria organizacional” para dar subsídios para as Unidades se organizarem em suas atividades. Ainda está em fase de identificar as pessoas para realizar essa primeira etapa. O objetivo principal do cliente ou usuário, que são as pessoas e órgãos da administração da Universidade, é melhorar esse relacionamento dos órgãos da administração com as unidades ou entre as unidades também. Outro item é a gestão de custos, o que é uma das ferramentas mais importantes de gestão e o objetivo é criar centros de custos e que sejam as próprias unidades e que elas tenham a visibilidade de onde se gasta o dinheiro e assim obter uma avaliação do quanto se gasta com a atividade meio, com a atividade fim, o custo do aluno, entre outros. É uma necessidade desenvolver esses centros de custos em toda a Universidade. Houve uma experiência interessante na Área de Saúde e cada órgão sabe exatamente quais são os seus gastos e onde buscar a redução de despesas, por exemplo, em utilidade pública, 865 866 867 868 869 870 871 872 873 874 875 876 877 878 879 880 881 882 883 884 885 886 887 888 889 890 891 892 893 894 895 896 897 898 899 900 901 902 903 904 905 906 907 908 909 910 911 912 913 914 915 916 917 918 17 telefonia, entre outros. Outro objetivo do Planes da Unicamp e também da PRDU é a melhoria de processos e o Grupo que trabalha com essa questão está sendo redimensionado. Outras preocupações são os modelos de gestão e a ordenação e ocupação do solo e foram colocados, à disposição do Professor Lauro, vinte estagiários, das Engenharias, computação e arquitetura para fazer esse mapa e colher informações e será a base para ordenar a ocupação do solo. Quanto à qualidade de vida no trabalho não só o alcoolismo, uso de drogas e riscos inerentes ao trabalho, a DGRH vai começar a cuidar de uma maneira diferente do que tem sido feito. O Programa de capacitação e qualificação dos servidores e o Programa de Desenvolvimento Gerencial que está sendo feito para 210 pessoas, é um Programa que tem sido olhado por outras instituições de fora daqui e tem sido oferecido a um custo mínimo de R$ 20.000,00 por aluno e há 210 alunos com um curso de especialização de 360 horas e somente 30 não tem nível superior e não receberão o certificado de curso de especialização, mas receberão de um curso de extensão em desenvolvimento gerencial. A avaliação desse grupo é muito boa e já existe uma corrida para inscrições. O Senhor Presidente agradece a apresentação do Professor Paulo. O Professor Saran questiona o motivo dos Colégios Técnicos não terem sido mencionados na apresentação do Professor Paulo. O Professor Paulo informa que não recolheu essas informações e foi realmente uma falha. A Professora Maria Luiza informa que como Presidente da Comissão de Avaliação interna do IB e Diretora do IB na maior parte do período analisado, não poderia deixar de se manifestar sobre um lamentável equívoco por parte da Comissão de Avaliação externa, que consta do slide número 13, item 3, da apresentação da PRDU, que menciona a “dificuldade de articulação da administração do IB com a administração superior e com lideranças acadêmicas captadoras de recursos externos para a manutenção predial”. Informa que nas unidades foram instruídos de que os comentários da Comissão externa de avaliação que não se adequassem à realidade, deveriam ser apontados e rebatidos pela Comissão interna de Avaliação e apreciados pela Congregação da Unidade e depois reenviados à Administração Superior e assim foi feito. No item 3, da Comissão de Avaliação externa desse slide é uma cópia de um item emitido pela Comissão de avaliação externa, com o qual a unidade discordou, por ser inverídico e lamentável, fazendo parecer que o Relatório da Comissão de Avaliação interna, com suas 253 folhas redigidas e mais 400 organizadas, não foi devidamente lido. Em relação à primeira parte da frase, que é a “dificuldade de articulação da Administração do IB com a Administração Superior” informa que seria até uma falta de reconhecimento por parte do IB se isso fosse verdade, porque o IB se beneficiou como nunca dessa articulação no período e, por Administração Superior, refere-se à administração do Professor Hermano e administração do Professor Brito e poderia citar diversos exemplos, mas citará apenas três. O número de horas despendidas pelo Professor Geromel na reestruturação dos Programas de Pósgraduação, na agilização da construção do prédio da pós-graduação. Também o tempo despendido pelo Professor Galembeck em visitas e resolução de problemas na unidade com relação aos problemas de níveis de formol no Departamento de Anatomia, que é uma questão internacional e na Unicamp o IB conseguiu, pelo menos, minimizar o problema e a Direção da Unidade sempre trabalhou com muita interação, inclusive com o próprio Professor Paulo. Informa que foi extremamente benéfica, na gestão, a construção do prédio Genoma e as alterações contratuais coma empresa de limpeza terceirizada, da qual o IB se valeu muito, a partir da intervenção do Professor Paulo e nessa interação feita com a Diretoria do IB, na época em que era Diretora. Trata-se de um equívoco por parte da Comissão externa de avaliação, já rebatido pela Unidade e por esse motivo não gostaria de ter o aval da PRDU e da COPEI com relação esse item. A segunda parte da frase que cita também a “falta de articulação com lideranças acadêmicas captadoras de recursos externos para manutenção predial”, trata-se de um mau entendimento e má memória de um dos membros da Comissão de Avaliação externa, que se referiu à porque não havia sido utilizados os Infras da Fapesp para melhorias prediais no IB, mas tal comentário não caberia aqui, pois os Infras encerraram 919 920 921 922 923 924 925 926 927 928 929 930 931 932 933 934 935 936 937 938 939 940 941 942 943 944 945 946 947 948 949 950 951 952 953 954 955 956 957 958 959 960 961 962 963 964 965 966 967 968 969 970 971 972 18 suas inscrições no início de 1998, e o período analisado é de 1999 a 2003, ou seja, o período em que se encerraram esses Infras foi anterior ao analisado na Avaliação e anterior à gestão como Diretora do IB e anterior à gestão do Professor Hermano. Portanto, solicita que esse item, por ser improcedente e não retratar a realidade, seja retirado dessa apresentação e o Parecer não seja mostrado e divulgado, por ser inverdade. O Professor Paulo informa que é uma dificuldade fazer esse Relatório e ainda serão verificadas essas incongruências entre Relatos de pontos fracos e fortes e alguns considerados como pontos fracos, no entendimento da PRDU, são pontos fortes. No que diz respeito a essas manifestações acredita que realmente não aconteça essa dificuldade em nenhuma das unidades e em nenhuma das gestões e na avaliação interna muitas vezes mostra o contrário. Informa que é testemunha, desde o período em que está na Administração, da colaboração mútua com o IB. E não eram tarefas fáceis de fazer, como a construção de Biblioteca, construção de prédio que tinha recursos com agências de fomento, com prazo exíguo para ser gasto e, por exemplo, no caso do Genoma foi feita uma dispensa de licitação para poder se cumprir o prazo da FINEP. Enfim, a Universidade não convive mais com essa questão de dificuldade de relacionamento, a dificuldade é própria da ineficiência administrativa e não de relacionamento. O Professor Christiano informa que a Universidade não tem experiência com a Avaliação Institucional e isso vale também para as Comissões externas e as pessoas foram escolhidas, e, em geral, podem divergir, mas têm uma vivência em parâmetros acadêmicos e na maior parte das vezes nenhum parâmetro administrativo. Portanto, como reflexão, talvez em trabalhos futuros de avaliação possam ser dados alguns parâmetros para guiar as Unidades, contando que a maior parte dos avaliadores externos têm inexperiência nessa área. O Professor Paulo informa que é preciso criar indicadores, para nessas avaliações externas, os Professores de fora se orientarem. No que diz respeito à questão administrativa se a unidade, que tem uma atividade acadêmica intensa, mas tem uma atividade administrativa relativamente pequena, mas se conduz bem aquele assunto não há problema. Às vezes a unidade não tem grandes insumos, e por isso também não tem uma prática administrativa. Portanto, para essas unidades seria melhor transferir essa tarefa para a DGA. Para algumas unidades que usam muitos insumos como o IFGW, IQ, IB e FEA, precisam ter uma estrutura administrativa própria para compras. Algumas têm uma cultura diferente, por exemplo, a FEEC tem uma característica, desde a última gestão, de achar que não é o número de funcionários maior que vai melhorar a eficiência da unidade. Quando houve a adequação de um funcionário para ficar até mais tarde e outro para chegar mais cedo, resolveu-se o problema e é um entendimento que em muitas unidades não é diagnosticado. Portanto, deverão ser criados indicadores para cada uma das unidades e de tempos em tempos deverão ser revistos. Seriam ações que precisam ser feitas, caso contrário todos os problemas cairão na Administração Central, que não terá agilidade para responder a demanda de cada uma das unidades. O Professor Jorge parabeniza o Professor Paulo pela apresentação e pelo cuidado nas considerações em, mesmo com respeito aos pontos fracos, fazer os comentários de maneira positiva. Outra questão é sobre o comentário sobre algumas avaliações de serviço e que a FE teve uma avaliação surpreendentemente boa. O Professor Paulo informa que o comentário se deve ao fato de que sempre se houve críticas e é difícil ouvir elogios. O Professor Jorge informa que a FE acompanhou nesses últimos anos e participou do processo de Auditoria e dá o testemunho da importância da atuação nessa área para a direção da Unidade e o esforço na maior transparência no orçamento, nas despesas e no acesso aos dados da DGRH, entre outros e são pontos fortes observados. Outro comentário, sobre algumas falas sobre o PEI de 2.000, de forma alguma se deixou de reconhecer que houve investimentos da Universidade nas diferentes gestões da Universidade, nas unidades de ensino e a FE foi beneficiada e recebeu vários recursos e o apoio para infra-estrutura e foi muito relevante para a Unidade. Ocorre que esses recursos, desde 2000, vêm realmente como recursos extra-orçamentários ou de programas especiais, como o Plano 973 974 975 976 977 978 979 980 981 982 983 984 985 986 987 988 989 990 991 992 993 994 995 996 997 998 999 1000 1001 1002 1003 1004 1005 1006 1007 1008 1009 1010 1011 1012 1013 1014 1015 1016 1017 1018 1019 1020 1021 1022 1023 1024 1025 1026 19 de expansão do ensino de graduação que aportou vários recursos na FE e em outras das unidades da Universidade. A preocupação está relacionada com alguns indicadores apresentados pelo Professor Paulo, inclusive conflitantes, entre as Avaliações externas das unidades que em alguns momentos conseguiu captar 50% a mais em custeio e capital de recursos extra-orçamentários e era colocado como ponto forte pela Avaliação externa e, em outros momentos, como ponto fraco. Observa que o caminho que tem sido seguido nos últimos anos nessa captação de recursos para investimentos, principalmente, via não recursos do tesouro do Estado, é preocupante. Informa que a FE nos últimos quatro ou cinco anos tem feito toda sua expansão de infraestrutura com cerca de 2 a 3% apenas em investimento de seu orçamento global, incluindo pessoal. Portanto, não é algo tão intenso quanto à necessidade e foram construídos Biblioteca, prédio novo para sala de aula, salas foram climatizadas, foram feitas mudanças com cerca de 3% de investimento em infra-estrutura. Mas esses 3% tem vindo por conta das arrecadações do ICMS e tem vindo do extra-orçamentário. O Professor Paulo informa que quando mencionou o PEI a crítica é a todos e não aconteceu pontualmente em uma ou outra unidade. Informa que olhou para todas as unidades e observou que a Universidade captou recurso extra-orçamentário e quase todo esse recurso foi utilizado em investimento. Por exemplo, um dos recursos de bancos foi utilizado para melhorias de salas de aula, outros em salas de aula e Bibliotecas, um deles, o mais antigo, era também infra-estrutura do campus. Mas todos os últimos não, por exemplo, havia um só para Bibliotecas. Outro exemplo, recentemente faltaram R$ 120.000,00 para colocar no processo de contratação, na Biblioteca do IFCH e não havia recurso e foi utilizado esse recurso e como esse exemplo foram feitos em outras unidades, e também na FE. Os 3% a 5% mencionados, se considerados todo ano, não é pouco investimento, principalmente considerando que as unidades captam muito recurso extra-orçamentário através das agências de fomento. O que não pode acontecer é persistir na falta de entendimento de que, uma vez captado o recurso, a contrapartida da Universidade é obrigatória. Até deveria ser, mas desde que exista o recurso. Informa que esse entendimento deve ser claro. O Professor Stolfi agradece o Professor Paulo pelo trabalho do Relatório e informa que gostaria de esclarecer sobre alguns itens que mudaram, considerando o tempo do Relatório. Um dos destaques foi a questão da implantação dos Departamentos e informa que são Departamentos novos e que não tem muitas das atribuições que em outros Institutos têm. Esses Departamentos estão funcionando e estão cumprindo a sua principal função de despersonalizar, descentralizar e democratizar as decisões políticas, principalmente. As secretarias dos Departamentos são compartilhadas e há também a questão do espaço, que felizmente, com a colaboração da PRDU, o anexo de Laboratórios que estão parados por problemas de licitação está novamente em andamento e deverá estar pronto até o mês de julho. O novo prédio que será construído com recursos do PEI, está em processo de preparação de licitação e vai ser construído só um bloco de aulas que é o valor aproximadamente exato e além disso, há uma outra iniciativa do Professor Anido, que foi construir um espaço no prédio da Softex, que é um prédio que fica ainda dentro do campus e é onde serão colocados os Laboratórios de colaboração do IC com empresas, o que vai aliviar um pouco o problema com os laboratórios. Observa que, uma das coisas que poderia se apontar nesse processo de Avaliação é que as Comissões externas e internas foram muito desiguais de unidade para unidade e alguns itens mencionados em outras unidades, nem foram observados no IC, por exemplo, a questão do quadro de funcionários muito enxuto, com 25 funcionários para 45 docentes, incluindo cerca de 9 funcionários técnicos. É uma situação um pouco crítica porque, por exemplo, só há um secretário de graduação e se acontecer algo com esse funcionário, a Secretaria terá que fechar. Outra questão é a questão do Planejamento Estratégico do IC que ainda está sendo elaborado. O Professor Paulo informa que naquele prédio que era utilizado pela Softex foi efetivada uma oportunidade de parceria com as empresas e a reforma foi feita sem nenhum ônus para a Unicamp. Atualmente está sendo utilizado todo o prédio que 1027 1028 1029 1030 1031 1032 1033 1034 1035 1036 1037 1038 1039 1040 1041 1042 1043 1044 1045 1046 1047 1048 1049 1050 1051 1052 1053 1054 1055 1056 1057 1058 1059 1060 1061 1062 1063 1064 1065 1066 1067 1068 1069 1070 1071 1072 1073 1074 1075 1076 1077 1078 1079 1080 20 chamará Inovasoft, conduzido pela Inova e com a contribuição muito grande do IC, em particular do Professor Ricardo Anido e a Softex continuará participando, mas dentro de um projeto conduzido pela Inova. A Professora Gláucia informa que vê com bons olhos uma Avaliação relatada em que se pode enxergar as diversas unidades e observa que no Relatório da Comissão externa da FEA há vários itens que não estão nesse Relatório da PRDU. Como no Relatório da extensão a FEA também não estava, porque faltavam dados e depois o Professor Mohamed colocou, solicita que seja verificado mais detalhadamente, porque só tem dois itens. O Professor Paulo informa que será verificado. O Professor Márcio parabeniza o Professor Paulo pelo Relatório e informa que há uma delicadeza e uma perspectiva construtiva, propositiva com relação à Universidade e especialmente numa área que é muito difícil se trabalhar, que é a área administrativa, não especificamente pelo IE, pois faz parte do dia-a-dia do IE trabalhar com essa questão, mas nas outras unidades, o que deve ser difícil administrar, equacionar financeiramente, ver quais são as saídas diante dos limites financeiros e de infra-estrutura. Informa que tem uma tranqüilidade a esse respeito porque há alguém como o Professor Paulo que consegue compatibilizar duas áreas, que em várias outras instituições são áreas de conflito, que são as áreas administrativa e acadêmica. Informa que com a profundidade de conhecimento do Professor Paulo hoje da Universidade e com a sensibilidade acadêmica que faz parte do perfil de formação, se consegue trabalhar com determinadas situações que são importantíssimas para viabilizar o projeto acadêmico. E é uma vantagem adicional sobre várias outras instituições, no que diz respeito a universidades. Por exemplo, todo o esforço feito no sentido de criar indicadores para avaliar o desempenho, principalmente na questão de gestão e administrativo das unidades, é fundamental, garantir e apoiar o projeto de expansão de infra-estrutura, dar mais transparência ao orçamento, criar grupos que dê assessorias às unidades para desenvolver seus projetos institucionais, são questões fundamentais. Sem as quais se comprometeria o projeto acadêmico, a natureza pública e a autonomia da Universidade. Já tomou conhecimento de várias instituições que não souberam conduzir bem essas questões administrativas relacionadas à gestão e a responsabilidade do ponto de vista de serem instituições públicas e comprometer a excelência acadêmica. Portanto, é importante que esse Relatório tenha uma presença da PRDU atuando nessa perspectiva e é essencial para a Unicamp hoje. A Professora Charlotte informa que o relatório é muito construtivo e interessante e chamou atenção de que dependendo do olhar o mesmo fato pode ser considerado como uma força ou uma fraqueza. Nesse sentido, em relação ao IEL informa que o Instituto tem uma captação de recurso extraorçamentário muito forte e representam 10 vezes mais que os recursos orçamentários. Obviamente os recursos orçamentários em questão são de custeio e o extraorçamentário em questão inclui as bolsas e não é exatamente o mesmo fim. Portanto, é uma força do IEL conseguir muitas bolsas e muitos recursos em bolsas, em projetos de pesquisa, mas não são exatamente recursos que possam ser usados para custeio, então na realidade, na hora do custeio aparece a fraqueza porque não tem muitos recursos. No caso, não é bem uma contradição e informa concordar com todas as iniciativas em relação ao apoio administrativo e uma formação para os docentes que vêm administrar a Universidade, seja em coordenações ou direções, porque há poucos recursos e que poderiam ser utilizados de maneira mais eficiente. Há algo muito interessante no IEL quanto ao recurso para modernizar as salas de aula e está sendo usado de maneira interessante, mas houve dificuldades nesse planejamento. Quando a instalação foi feita se verificou muitos problemas e sente que não há todo o auxílio necessário no momento de planejar algo e acaba demorando e custando mais. Certamente é preciso de uma formação e que a Administração Central dê um auxílio na hora de gastar os recursos disponíveis. O Professor Louis parabeniza o Professor Paulo, sobretudo, por ter uma perspectiva global da Universidade e que contempla vários aspectos e engloba toda a parte administrativa e a capacidade de compreender simultaneamente os diferentes Institutos e Faculdades. Informa que dentro do IB houve uma Comissão de avaliação 1081 1082 1083 1084 1085 1086 1087 1088 1089 1090 1091 1092 1093 1094 1095 1096 1097 1098 1099 1100 1101 1102 1103 1104 1105 1106 1107 1108 1109 1110 1111 1112 1113 1114 1115 1116 1117 1118 1119 1120 1121 1122 1123 1124 1125 1126 1127 1128 1129 1130 1131 1132 1133 1134 21 interna que foi completamente independente da direção do Instituto e pôde realizar o seu trabalho e uma Comissão externa que também avaliou de maneira independente e que houve a resposta da Comissão interna que foi presidida pela Professora Maria Luiza, que já fez os esclarecimentos necessários. Informa que o último slide da apresentação do Professor Paulo aponta no sentido de uma análise e uma avaliação mais profunda dos processos administrativos da Universidade e parece que está sendo colocado como um objetivo da PRDU e há uma dificuldade que é a gestão de obras, que é um processo complicado. O Professor Paulo colocou essa questão e entende que é algo que a PRDU estará avaliando e acompanhando daqui para a frente e os Diretores sentem essa dificuldade e não conseguem exatamente determinar as causas da ineficiência na construção dos novos prédios. Mas é importante observar que o Professor Paulo tem isso como um dos objetivos da PRDU e que deverá ser algo para todos estarem atentos para o futuro para melhorar a eficiência, sob esse aspecto, na Universidade. O Professor Júlio parabeniza o Professor Paulo pelo Relatório e o processo todo de Avaliação tem mostrado que a Unicamp é bem administrada e uma parte cabe à PRDU. Informa que com relação ao comentário da Professora Maria Luiza, não é a primeira frase destemperada da Comissão externa que avaliou o IB, houve outra relacionada com o ensino que também não agradou e já que há essa Comissão que vai montar o Relatório final, sugere que esses destemperos não saiam no documento final. Informa que o Professor Paulo mencionou as Auditorias e o IFGW teve duas há dois anos atrás. Informa que por não ter muito conhecimento na parte administrativa sugere que haja mais auditorias para avaliar como anda o setor de compras e, se possível, que fosse com uma certa rotina. O Professor Louis comentou a questão de obras e de fato é um problema grande da Universidade. Quando o Professor Daniel entrou para na administração do IFGW, se começou a pensar no prédio da Física Médica no HC e foi logo no início da administração e já está quase terminando a gestão e o preço foi dado recentemente, quer dizer que houve muito trabalho, durante três anos e meio e somente agora será feita a licitação. Esse deve ser um problema geral, o preço sobe e a verba não e geram problemas como os que foram comentados aqui. Portanto é de fato um grande problema e sugere que a PRDU, com o conhecimento que tem, possa tentar encontrar as soluções. A Professora Teresa informa que o Relatório foi um trabalho grande e importante e conseguiu organizar vários comentários dispersos ao longo dos Relatórios da avaliação, mostrando que a metodologia para essa questão não foi a mais adequada e precisa ser revista no futuro. Informa que no Relatório de atividades da PósGraduação foi colocado um comentário sobre a questão da gestão da pós-graduação e dos problemas de qualificação do pessoal das secretarias de pós-graduação em várias unidades e é também bem apontado no presente Relatório e, talvez, para a Comissão de redação do Relatório final, pudesse deslocar aqueles comentários para dentro do Relatório da PRDU, de tal maneira que a avaliação da gestão ficasse toda em um único bloco e não fragmentada em partes outras do Relatório. Dos vários comentários que a unidade que arrecada recursos extra-orçamentários, às vezes, é colocado como ponto forte e outras como ponto fraco, informa que acredita que todas as unidades que tem capacidade de alavancar recursos extra-orçamentários passam por um sistema externo de competição e portanto é um indicador importante de qualidade. Os recursos extraorçamentários, normalmente, são através de Editais ou convites ou de alguma forma de competição pública e se há capacidade de trazer para dentro da Universidade, significa que uma boa avaliação fora e é um indicador sempre relevante de avaliação de qualidade. Isso talvez, mereça ser destacado no texto final do Relatório da Avaliação Institucional da Unicamp. Ou seja, a capacidade que praticamente todas as unidades têm de alavancar recursos de diversas naturezas em organismos externos nacionais ou internacionais. Considera um ponto forte e um indicador de qualidade e esse destaque deveria ser feito no Relatório final. Informa que não tem relação com a busca de recursos orçamentários e são coisas independentes e apenas deveria ser destacado como um ponto positivo no âmbito geral. Informa que poderia ser destacado, e o Professor Paulo 1135 1136 1137 1138 1139 1140 1141 1142 1143 1144 1145 1146 1147 1148 1149 1150 1151 1152 1153 1154 1155 1156 1157 1158 1159 1160 1161 1162 1163 1164 1165 1166 1167 1168 1169 1170 1171 1172 1173 1174 1175 1176 1177 1178 1179 1180 1181 1182 1183 1184 1185 1186 1187 1188 22 poderia avaliar a conveniência, os programas de qualificação de pessoal ao longo do tempo, como uma política institucional de requalificação de pessoal porque isso vem sido feito intensamente nos últimos anos e no Relatório deveria não só diagnosticar que existem problemas localizados, mas indicar se esse problema não aparece em todas as unidades, é conseqüência de um plano de qualificação, que nunca terminará, mas vem sendo feito ao longo do tempo. Talvez, ainda valesse a pena indicar o crescimento global no conjunto dos indicadores, apesar do fato de que no período o ICMS real não cresceu muito, e, portanto, o orçamento não cresceu tanto, demonstrando de modo inequívoco que foram otimizadas várias das atividades, que aparecem na pesquisa, na graduação e na pós-graduação, e que poderia ser destacado nesse Relatório que o orçamento cresceu menos do que qualquer indicador utilizado no período 1999-20003. São esses os comentários, mais no sentido de sugestão da redação do texto do que efetivamente dos comentários gerais, porque sobre esse aspecto já foi colocado de maneira clara pelo Professor Paulo. O Professor Daniel cumprimenta o Professor Paulo e em particular destaca a manifestação do Professor Márcio, porque também tem convicção de que as atividades fim da Universidade são fundamentalmente dependentes das atividades meio e a PRDU tem um papel fundamental para que a Universidade atinja adequadamente seus objetivos e seus indicadores de alta qualificação e o Professor Paulo tem demonstrado susceptibilidade e dedicação nessa atuação a apresentação foi bastante proveitosa e existem dificuldades e a gestão da Universidade, do ponto de vista administrativo, é complexa e difícil pela grande quantidade de especificidades e necessidade completamente distintas entre áreas que existem dentro da Universidade. Acredita que a Universidade tem evoluído em relação a alguns gargalos da administração, e ainda há dificuldades, como a Prefeitura, o trânsito, controle e ocupação dos espaços, entre outras são complicadas e as unidades ainda tem dificuldades, mas estão avançando e nunca se pensou anteriormente, do ponto de vista do Planejamento Estratégico, nessas questões e por isso muitos dos problemas ainda ocorrem. Também o CEMEQ é um setor de complexidade e dificuldade para certas unidades. Mas a Universidade tem evoluído e em particular o crescimento que tem tido nos últimos anos, se não fosse a gestão dessa natureza haveria colapso em algumas áreas. Informa que realmente há dificuldades porque a forma que as unidades adotaram de abordar as questões de administração e gestão, assim como nos outros casos, também foram muito distintas e é difícil ter uma visão completa e mais ou menos homogênea. Em muitos assuntos relevantes as unidades não apresentaram dados e não discutiram o que também dificulta o processo. Há dois aspectos que não foram abordados até o momento e que a oportunidade da Avaliação Institucional em identificar deficiências e falhas não pode ser desperdiçada e procurar corrigi-las e, às vezes, nem são deficiências, mas existe um debate saudável. Um assunto que não ocorreu do ponto de vista de gestão é sobre a adequação dos departamentos e se estão funcionando adequadamente. Informa que tem muitos questionamentos sobre esse assunto e tem conhecimento de muitos departamentos com três ou quatro docentes e com duplicação e oneração administrativa e de recursos para a Universidade e poderia ser debatido. Essa questão, até mesmo com a institucionalidade das comissões, também não foi mencionada. Hoje a Universidade está institucionalizada, do ponto de vista de procedimentos, comissões e funcionamento e isso não ocorre em todas as Unidades. A outra questão, está relacionada com o que a Professora Teresa colocou sobre a qualificação dos funcionários, e informa que foi diretor do IFGW e há funcionários altamente qualificados, dedicados e envolvidos, mas também é fácil identificar grandes deficiências do ponto de vista de responsabilidades, postura, dedicação, entre outros. Nesse momento também haverá o processo de avaliação e poderia haver Relatório de atividades de desempenho dos servidores. E essas questões poderiam ter sido discutidas. O Professor de Decca informa que o trabalho realizado pelo Professor Paulo foi de extrema importância e no sentido de inclusive ser útil para coroar o processo de Avaliação e é uma oportunidade de levar em consideração que não só a análise de 1189 1190 1191 1192 1193 1194 1195 1196 1197 1198 1199 1200 1201 1202 1203 1204 1205 1206 1207 1208 1209 1210 1211 1212 1213 1214 1215 1216 1217 1218 1219 1220 1221 1222 1223 1224 1225 1226 1227 1228 1229 1230 1231 1232 1233 1234 1235 1236 1237 1238 1239 1240 1241 1242 23 avaliação das unidades, mas também dos órgãos que compõem todo o organograma de funcionamento gerencial e administrativo e acadêmico da universidade. Há órgãos ligados à PRG e diretamente vinculados à área administrativa e, por outro lado, têm uma gestão do processo acadêmico muito intenso e essa avaliação seria muito rica se pudesse ser feito, no Relatório final, algo que sintonizasse os resultados e as demandas da área administrativa com os resultados obtidos nos processos de gerenciamento das atividades acadêmicas. Do ponto de vista administrativo e gerencial da área acadêmica não se deu a devida atenção aos Relatórios SIGA, que é o novo perfil de gerenciamento das informações acadêmicas que serão implantadas na Unicamp nos próximos anos e remodela toda a questão das informações e da administração dessas informações na graduação e na pós-graduação e por exemplo, no caso da DAC mereceria um estudo mais detalhado, não só do organograma, mas também do cronograma da DAC, porque há picos e o modo como está estruturado não tem condições de dar respostas adequadas. Por exemplo, nesse semestre, no processo de matrícula e de alunos especiais pessoas ficaram cinco horas na fila, o que é incompreensível e não pode ocorrer nos próximos anos e sugere que haja um planejamento, a médio prazo, para pensar nos momentos mais críticos e de pico e que a Unicamp acaba tendo que gerenciar, principalmente no início dos semestres, onde há perda de controle dos serviços. O Professor Paulo informa que nos Relatórios da Avaliação interna e externa os resultados desse trabalho não estão expostos dessa forma. É importante filtrar essas informações e não olhar apenas para o conjunto das unidades e sim da área, porque há várias informações importantes que não ficaram em lugar nenhum, como disse o Professor Daniel em relação aos departamentos e o Professor Stolfi mencionou o modelo de departamentos do IC, com secretarias em comum para todos os cursos. Informa que um dos projetos do Planes é implementar a revisão dos modelos. Acredita que o principal hoje é a questão das obras e outras questões importantes, como os periódicos, que é o primeiro assunto fechado no ano e no valor de U$ 5.000.000,00 e independentemente do recurso existente para custeio, é um recurso que não se discute porque é fundamental para o funcionamento da Universidade. Também a questão das Bibliotecas, tanto do ponto de vista do funcionamento, como do quadro de funcionários das Bibliotecas, tanto da BC, como das unidades e são importantes, porque esse olhar para a atividade fim da Universidade é indispensável e se não houver essa preocupação não haverá a atividade operacional, e, consequentemente, não haverá a atividade acadêmica. Outra questão importante, levantada pela Professora Teresa, é sobre a captação de recursos extra-orçamentários que é um indicador importante porque a maior parte vem de agências de fomento para financiar a pesquisa e em seguida dos cursos de extensão, o que também demonstra uma competência e os recursos de bolsas também são recursos extra-orçamentários. É importante lembrar que as outras universidades paulistas não têm essa Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário. São questões importantes e tem muito ainda o que fazer e os docentes em geral não se preocupam com isso, exceto os diretores que precisam resolver as questões administrativas. As unidades não têm a mesma carga administrativa que a Universidade tem e poderia ser feito muito mais se os processos estivessem mais bem definidos, portanto, é preciso identificar essa demanda e começar a realizar o trabalho. Na árvore estratégica da PRDU, após o término do Planes, a PRDU recebeu as incumbências através dos objetivos definidos e foram colocados nessas perspectivas, da inovação, da qualificação, do cliente. Informa que todo recurso extraorçamentário da Reitoria advém da captação de recursos das Unidades, que é o PIDS. E foi apresentado um Relatório da utilização dos recursos PIDs do ano passado e foi quase todo o recurso para complementação dos recursos, por exemplo, de uma obra que não foi acabada, entre outros e que não foi pouco. Informa que todo o recurso captado foi gasto porque o orçamento esteve curto. Informa que os que mais contribuem para o PIDs são os que menos tem demandas para o PIDs. Informa que falta muita coisa nesse trabalho e também filtrar as informações, mas sem emitir muito juízo de valor, porque na 1243 1244 1245 1246 1247 1248 1249 1250 1251 1252 1253 1254 1255 1256 1257 1258 1259 24 verdade quem fez a Avaliação foram as unidades e a Comissão externa. Por isso, preferiu expor dessa forma para depois, baseados nessas informações, consolidar o Relatório final. Informa que as Unidades poderiam ter apontado para os aspectos mais importantes e que poderiam ser mais destacados. Todos chamam a atenção na questão de obras, manutenção, mas não chamam a atenção sobre algumas outras questões importantes, por exemplo, a questão de compras. A política de recursos humanos não se faz na DGRH, e sim com o envolvimento das unidades e com o envolvimento das pessoas que cuidam dessa parte na unidade. É preciso criar os indicadores para se poder fazer a avaliação dessas atividades e avaliar os servidores com critérios mais rigorosos e criteriosos. Há um planejamento para que seja feito e até o mês de maio haverá um concurso para profissionais de administração e técnicos de administração, através da Comvest e são esperadas 10.000 pessoas. Serão selecionadas 30 pessoas qualificadas e é uma boa política porque serão gastos recursos, mas terá um retorno e a outra boa política é colocar mecanismos de avaliação de desempenho. O Senhor Presidente encerra a reunião e agradece a presença de todos. Eu, Silvana de Araújo Schmidt Simões, lavrei a presente ata que deverá ser submetida à aprovação na próxima reunião. Campinas, 14 de março de 2006.