A Educação Profissional e Tecnológica Inclusiva: um caminho em construção Adriana da Silva Souza NAPNE IFRJ Campus Arraial do Cabo O LIVRO Resultado de uma trajetória “Nesta obra, cada um dos Temas (opção metodológica para desenvolver os capítulos) apresenta uma história e um contexto em que se iniciou todo referencial teórico da inclusão na Rede Federal, toda experiência adquirida com a prática obtida a partir do ingresso de pessoas deficientes (com deficiência), superdotadas e com transtornos globais do desenvolvimento, que trouxe em seu bojo um novo modelo de instituição pública” (IFB, 2013, p.10). O CAMINHO Processo político de inclusão social 2000 Consolidação de Ações e Política em 10 anos Para onde vamos ? Reflexões e Provocações Processo em espiral e permanente Processo em espiral e permanente Construção da Obra Tema 5: Atendimento aos estudantes com Deficiência Auditiva na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Adriana da Silva Souza; Angela Deisi Santos Gimarães; Helenice de Oliveira Silva; Josiane de Oliveira Fagundes da Silva; Marcia Christina de Albuquerque; Percília Melgaço; Rosângela Maria de Sales Mota; Sandra Alonso Oliveira Pinto; Teresa Cristina Hitomi Kikuchi Bueres. In memorian Construção da Obra Tema 6: Atendimento aos estudantes com Deficiência Intelectual na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Pontos em destaque Adriana da Silva Souza; Angélica Moura Siqueira Cunha; Christine Vianna A.Magalhães. Maria Aparecida Lima Raquel Vidiga Santiago Comissão Nacional de Deficiência Intelectual 1-Dificuldade de apresentar resultados significativos no trabalho ao estudante com DI, principalmente nos procedimentos de seleção aos cursos, permanência nos mesmos e saída exitosa da Rede. 2-A quem se destina a EPT? Ela considera a diversidade existente em nossa sociedade? 3-Reestruturação na metodologia de ensino e aprendizagem; formação docente; apoio específico no contexto escolar. 4-Censo Interno 2010 (45% dos dados tabulados: apenas 5 estudantes com DI em toda a Rede de EPT). Para onde vamos? Provocações e Reflexões “Estamos na era da ‘educação para a vida toda’, que compreende moldar – já na figura do aluno – personalidades sensíveis, flexíveis e polivalentes para que, posteriormente, se tenham profissionais com as mesmas características: sujeitos que saibam, acima de tudo, governar a si mesmos, avaliar suas posturas e regular suas condutas em um espaço e tempo dinâmicos” (RECH, 2013,p.39). “ A educação institucional volta-se cada vez mais à busca de si mesmo, a viver livremente sem coações, sem esforço no presente. Trata-se de formar seres comunicativos, criativos, expressivos, empáticos, que interajam e comuniquem bem. Essas personalidades flexíveis, sensíveis, polivalentes e ‘automonitoradas’ (capazes de auto corrigir-se e auto avaliar-se) estão em estreita interdependência com um neoliberalismo consumista que tão bem se harmoniza com identidades moldáveis e diversificadas em um mercado de trabalho cambiante e flexível que precisa de trabalhadores preparados e disponíveis para funcionar” (VARELA, 2002, p. 102). “É importante salientar que não temos um currículo diferenciado para aqueles alunos considerados ‘incluídos’, mas estamos com uma série de técnicas e práticas, a fim de fazer com que eles passem pela escola e, o mais rapidamente possível,contribuam para a economia do país, deixando o lugar da assistência e integrando outros espaços sociais” (RECH, 2013,p.40). Assim, “mais do que um imperativo legal, a inclusão tem se apresentado como um imperativo moral” (MENEZES, 2011, p. 31). Qual o nosso papel? • Qual a nossa responsabilidade política e social neste processo? • Temos consciência do jogo do qual fazemos parte? Em outras palavras, “todos estamos, de uma maneira, sendo conduzidos por determinadas práticas e regras implícitas que nos levam a entrar e a permanecer no jogo econômico” (LOPES, 2007, p. 109) vinculado à lógica do mercado. Referências • Imagens: http://www.google.com.br/imghp?hl=pt-PT e facebook • LOPES, Maura Corcini, Inclusão escolar, currículo, diferença e identidade. In: LOPES, Maura Corcini; DAL’IGNA, Maria Claudia (Org.) . In/Exclusão: nas tramas da escola. Canoas: Editora da Ulbra, 2007. p. 12-33. • MENEZES, Eliana C. P. A maquinaria escolar na produção de subjetividades para uma sociedade inclusiva. São Leopoldo: Unisinos, 2011. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2011. • NASCIMENTO, Franclin C.; FLORINDO, Girlane M.F.; SAMICO, Neide S. (Orgs.) Educação Profossional e Tecnológica inclusiva: um caminho em construção. Brasília: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília, 2013. • RECH, Tatiana Luiza. A inclusão educacional como estratégia biopolítica. In FABRIS, E.T.H. e KLEIN, R.R. Inclusão e biopolítica. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013. p.25-43 (Coleção Estudos Foucaultianos) • VARELLA, Júlia . Categorias espaço-temporais e socialização escolar: do individualismo ao narcisismo. In: COSTA, M.V. (Org.). Escola básica na virada do século: cultura, política e currículo. São Paulo: Cortez, 2002. p. 73-106 CONTATO [email protected] [email protected]