- Prof. Dr. Moisés Alves de Oliveira
Estas técnicas de dinâmica de grupo são bem conhecidas. Nas
descrições que seguem, elas foram modificadas para o trabalho
requerido em atividades de sala de aula e experimentos. As
descrições mais detalhadas e gerais devem ser buscadas em
publicações específicas da área.
PAINEL ABERTO
 Os grupos que executaram a tarefa e permanecem com a mesma formação.
Cada grupo escolhe um relator;
 Completado o tempo de duração estipulado para a discussão sobre a
tarefa, todos formam um círculo;
 Cada relator expõe as conclusões do grupo. Nesta fase não há debate;
 Após a exposição de cada grupo, o coordenador pergunta ao grupo se há
questões a debater, esclarecer, etc.
 Após o debate, ou simultâneo a ele, o coordenador vai fechando o tema
com uma síntese sobre o assunto.
PAINEL INTEGRADO
 Cada grupo que executou a tarefa discutirá o tema. Cada elemento do
grupo receberá um número de 1 até o número de integrantes do grupo. É
preciso que cada elemento anote as conclusões. No grupo 1, o elemento 1
será o relator, no grupo 2 o elemento 2 será o relator e assim por diante.
 Reagrupar em novos grupos: todos os números 1 em um grupo, os
números 2 em outro e assim por diante. Neste novo grupo, cada elemento
trará as conclusões do grupo anterior, que serão comparadas com as dos
outros grupos, discutidas se necessário e chegam-se novamente a
conclusões, que deverão ser anotadas. Os relatores escolhidos
anteriormente deverão fazer novas anotações para unir as conclusões dos
dois grupos dos quais participou.
 Todos os grupos formam agora um único grupo, em que primeiramente
somente os relatores farão o relato, sem discussões. A seguir, o grande
grupo irá discutir as conclusões a que se chegaram nas fases anteriores do
trabalho.
PAINEL PROGRESSIVO
 Discute-se o tema em pequenos grupos de 3 (pode ser outro número
pequeno) membros cada um. É interessante que cada grupo procure


chegar a uma conclusão sobre o tema proposto;
Cada 2 grupos se unem e os novos grupos discutirão o tema a partir das
conclusões dos grupos anteriores;
Novamente, cada 2 grupos se unem e o processo é repetido até que resulte
um único grupo final que fará o mesmo tipo de trabalho que os subgrupos
anteriores realizaram.
PAINEL DE BERLINDA
 Todos os grupos realizam um mesmo trabalho. Cada grupo monta a sua
explicação e elege um debatedor.
 No grande grupo, cada debatedor expõe as explicações de seu grupo sobre
o trabalho.
 Nova reunião do grupo, onde procura-se avaliar as explicações dos outros
grupos, seguido de novo debate. O ciclo se repete até que todos estejam
satisfeitos.
OBSERVAÇÃO DE TRABALHO EM GRUPO
 A turma é dividida em 5 grupos.
 O primeiro executa uma atividade e desenvolve normalmente o trabalho
proposto pelo professor.
 Os demais grupos observam o trabalho para daí fazerem o seu trabalho:
o O segundo descreve o fenômeno estudado no grupo.
o O terceiro descreve o modo de funcionamento do primeiro grupo.
o O quarto faz uma análise dos passos do trabalho do primeiro grupo.
o O quinto elabora uma proposta de como trabalhar a mesma
atividade no Ensino Médio.
TÉCNICA DOS CARTAZES
 A turma é dividida em grupos de 5 elementos.
 Cada grupo executa uma atividade e desenvolve os trabalhos propostos
pelo professor.
 As conclusões a que se chegam devem ser mostrados na forma de cartazes
que serão expostos pelos grupos e explicados aos demais grupos.
DE CASA EM CASA
 Os grupos executaram uma atividade de acordo com o proposto pelo
professor, que escolherá um relator em cada grupo.
 Completado o tempo de duração estipulado para a realização e discussão
sobre o experimento, cada grupo manda representantes para saber o que
foi discutido nos outros grupos.
 Tem que ficar pelo menos um elemento "em casa" para receber os
representantes dos outros grupos.
 Forma-se o grande grupo.
 Cada relator expõe as conclusões do grupo. Nesta fase não há debate.
 Após a exposição de cada grupo, o coordenador pergunta ao grupo se há

questões a debater, esclarecer, etc.
Após o debate, ou simultâneo a ele, o coordenador vai fechando o tema
com uma síntese sobre o assunto.
ADVOGADOS DE DEFESA E ATAQUE
 Duas pessoas escolhidas, voluntárias ou sorteadas desempenham o papel de
advogados de ataque (que procura mostrar os pontos negativos do tema) e
de defesa (que procura mostrar os pontos positivos do mesmo tema). Após
cada fala, há uma rodada de réplicas.
ADVOGADO DO DIABO
 Durante o trabalho em grupo, elege-se um relator do trabalho do grupo e
um advogado do diabo (AD). O AD, embora faça parte do grupo, não
trabalhará junto com ele, mas sim observando o trabalho dos demais
elementos do grupo na tarefa de chegar a conclusões sobre um
determinado tema. Enquanto o relator anota as conclusões a que o grupo
chega, o AD procurará fazer uma crítica, a mais contundente possível, a
estas conclusões.
 No grande grupo, a cada grupo se sucedem os relatos do relator e do AD.
Na segunda rodada, somente relatores e AD tem a oportunidade de réplica.
Na terceira rodada, todo o grande grupo pode discutir.
PAINEL ABERTO SEGUIDO DE REDAÇÃO
 Após os grupos realizarem uma atividade sob a técnica do Painel Aberto,
solicitar a todos os alunos uma redação sobre o experimento realizado.
 Na aula seguinte será feita a análise pública das redações, procurando
separar explicações "certas" de "erradas" e mantendo o anonimato dos
autores.
EXPLICAÇÃO FALSA
 Todos os grupos executam uma mesma tarefa. Cada grupo escolhe um
relator. O grupo, após compreender o que se pede na tarefa, procura
elaborar uma explicação falsa. Preferencialmente, a explicação deve ser a
mais ardilosa possível, de modo que os outros grupos tenham dificuldade
em encontrar o erro. O relator coloca esta explicação no papel.
 O texto é passado a outro grupo, que procurará pelos erros do grupo
autor.
 No grande grupo, cada relator descreve a falsa explicação dada pelo grupo
autor e aponta o erro propositalmente cometido.
 O grupo autor ratifica ou não a explicação.
OS DONOS DA VERDADE
 Após os grupos realizarem uma mesma tarefa, sorteia-se um grupo que
dará a sua explicação. Este grupo será o "dono da verdade". Por sorteio, os
outros grupos se manifestam. Aquele que, por aceitação da maioria do
grande grupo, apresentar uma explicação melhor, passa a ser o "dono da
verdade".
EXPERIMENTAÇÃO E TEORIZAÇÃO
 Todos os grupos fazem uma mesma tarefa. Cada aluno anota seus
resultados e interpretações.
 Professor teoriza a tarefa e solicita confirmações e/ou refutações dos alunos
baseados em suas notas. Para não viciar o processo, a teorização dever ser
bem flexível, seguindo duas ou mais opções diferentes. Os alunos deverão
optar pela correta com base nas suas anotações.
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