DAVID EVANGELISTA DIAS JUNIOR LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE POSTOS DE COMBUSTÍVEIS NO ESTADO DE SÃO PAULO REFORMAS E AMPLIAÇÕES Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Anhembi Morumbi no âmbito do Curso de Engenharia Civil com ênfase Ambiental. SÃO PAULO 2003 DAVID EVANGELISTA DIAS JUNIOR LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE POSTOS DE COMBUSTÍVEIS NO ESTADO DE SÃO PAULO REFORMAS E AMPLIAÇÕES Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Anhembi Morumbi no âmbito do Curso de Engenharia Civil com ênfase Ambiental. Orientador: Prof. Mestre Ana Lúcia Bragança Pinheiro. SÃO PAULO 2003 AGRADECIMENTOS Aos meus pais pelo amor e incentivo, sem os quais eu não estaria aqui hoje. A minha orientadora, Prof. Mestra Ana Lúcia Bragança Pinheiro, pelo conhecimento, atenção e paciência com a minha pessoa. A Eng. Juliana Hirano, pela sua cobrança quanto ao desenvolvimento do trabalho e ao seu incentivo. A minha amiga Claudia, pela compreensão, amor e carinho. Aos funcionários da Divisão de Meio Ambiente da empresa Ecotest Tecnologia Ambiental Ltda, principalmente ao meu chefe Roberto Abdalla pela oportunidade de trabalho. E a todos os meus amigos que sempre estiveram ao meu lado. SUMÁRIO RESUMO................................................................................................................... VI ABSTRACT.............................................................................................................. VII LISTA DE FOTOGRAFIAS ..................................................................................... VIII LISTA DE QUADROS............................................................................................... IX 1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................1 2 OBJETIVOS.........................................................................................................2 2.1 Objetivo Geral............................................................................................................. 2 2.2 Objetivo Específico ................................................................................................... 2 3 METODOLOGIA DO TRABALHO.......................................................................3 4 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................4 5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................................5 5.1 Licença de Instalação (LI) ....................................................................................... 8 5.2 Licença de Funcionamento (LF) .......................................................................... 12 5.3 Exigências Técnicas ............................................................................................... 15 6 ESTUDO DE CASO ...........................................................................................16 6.1 Documentos necessários para a emissão da Licença de Instalação. ...... 17 6.1.1 Questionário DEPRN: ....................................................................................... 17 6.1.2 Impresso de “Solicitação de” e o Comprovante de pagamento ................. 17 6.1.3 Procuração.......................................................................................................... 18 6.1.4 Memorial de caracterização do Empreendimento........................................ 18 6.1.5 Planta de Localização do empreendimento .................................................. 18 6.1.6 Planta em escala 1:200 e Planta baixa , com cortes e fachada ................ 18 6.1.7 Planta do sistema de drenagem...................................................................... 18 6.1.8 Memorial descritivo e a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) relativa ao projeto de Instalação ..................................................................................... 19 6.1.9 Caracterização hidrogeológica e mapa potenciométrico ............................ 19 6.1.10 Relatório referente á caracterização da geologia regional e local............. 20 6.1.11 Laudo Técnico de Passivo Ambiental ............................................................ 20 6.1.12 Certidão da prefeitura local de uso e ocupação do solo. ............................ 20 6.1.13 Conta de água .................................................................................................... 21 6.1.14 Publicação no Diário Oficial do Estado de São Paulo e em periódico, informando a solicitação da Licença de Instalação...................................................... 21 6.2 Documentos Referentes à solicitação da Licença de Funcionamento, ... 21 6.2.1 Impresso “Solicitação de“ e Comprovante de Pagamento do Preço da Licença .............................................................................................................................. 21 6.2.2 Procuração.......................................................................................................... 22 6.2.3 Memorial de Caracterização do Posto de Combustível .............................. 22 6.2.4 Memorial descritivo relativo ás obras executadas e ART da execução das obras e instalações............................................................................................................ 22 6.2.5 Laudo relativo à integridade dos sistemas de armazenamento e distribuição de combustíveis (Teste de Estanqueidade)............................................. 25 6.2.6 Notas fiscais dos tanques e fichas de acompanhamento ........................... 25 6.2.7 Apresentação da localização e os perfis construtivos dos poços de monitoramento. .................................................................................................................. 25 6.2.8 7 Atestado de vistoria e aprovação de Corpo de Bombeiros......................... 26 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................27 REFERÊNCIAS.........................................................................................................29 ANEXO A ..................................................................................................................30 ANEXO B ..................................................................................................................31 ANEXO C ..................................................................................................................32 ANEXO D ..................................................................................................................33 ANEXO E ..................................................................................................................34 ANEXO F ..................................................................................................................35 ANEXO G..................................................................................................................36 ANEXO H ..................................................................................................................37 ANEXO I....................................................................................................................38 ANEXO J...................................................................................................................39 ANEXO K ..................................................................................................................40 ANEXO L ..................................................................................................................41 ANEXO M..................................................................................................................42 ANEXO N ..................................................................................................................43 ANEXO O..................................................................................................................44 ANEXO P ..................................................................................................................45 vi RESUMO No estado de São Paulo existem mais de oito mil postos de combustíveis e derivados, sendo que mais de dois mil só na região metropolitana. A Resolução CONAMA nº 273 - Conselho Nacional do Meio Ambiente - e a Resolução SMA N° 5 Secretaria do Meio Ambiente - prevê a obrigatoriedade do licenciamento ambiental para todos os postos de combustíveis e sistemas retalhistas, novos ou já existentes e também para aqueles que necessitam de reformas ou ampliações. Este trabalho apresenta o conceito de licenciamento ambiental e os documentos necessários para a obtenção do licenciamento ambiental pelos postos que estão nessas condições. Através do estudo de caso foram observados os documentos necessários para obtenção da Licença de Instalação (LI) e da Licença de Funcionamento (LF) exigido pela agência ambiental reguladora do estado de São Paulo Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), obrigatórios na execução de reformas e/ou ampliações de postos de combustíveis. Palavras-Chave: Postos de combustíveis. Reformas e ampliações. Licenciamento ambiental. vii ABSTRACT In the state of São Paulo exist more than eight a thousand fuel rank of and derivative, be that more than two a thousand only in the region metropolitan. The Resolution CONAMA nº 275 - National Advice of the Environment - and Resolution SMA n° 5 Secretariat of the Environment - also foresee the obligatoriness of the ambient licensing for all the retailing, new fuel ranks and systems or already existing and for that reforms or magnifyings need. This work presents the necessary concept of ambient licensing and documents for the attainment of the ambient licensing for the ranks that are in these conditions. Through the case study the necessary documents for attainment of the License of Installation (IL) and of the License of Funcionamento (LF) demanded by the regulating ambient agency of the state of São Paulo had been observed Company of Technology of Ambient Sanitation of the State of São Paulo (Cetesb), obligator in the execution of reforms and/or magnifyings of fuel ranks. Key words: Fuel ranks. Reforms and magnifyings. Ambient licensing. viii LISTA DE FOTOGRAFIAS Foto 6.01: Foto da Vista geral do posto de combustível (ECOTEST, 2003). ...........16 Foto 6.02: Visão geral do posto de outro ângulo (ECOTEST, 2003)........................17 Foto 6.03: Foto da bomba dupla de combustível instalada no posto (ECOTEST, 2003) ..................................................................................................................23 Foto 6.04: Foto da obra de colocação dos novos tanques com os sumps e as tubulações de combustíveis no posto estudado (ECOTEST, 2003). .................23 Foto 6.05: Foto da recomposição da pista de abastecimento com concreto armado (ECOTEST, 2003). .............................................................................................24 Foto 6.06: Foto da recomposição da pista de abastecimento com concreto armado e do local onde será colocada a nova bomba de abastecimento (ECOTEST, 2003). .................................................................................................................24 Foto 6.07: Foto da instalação de um poço de monitoramento.................................26 ix LISTA DE QUADROS Quadro 5.1: Relação de Documentos a serem apresentados ao DPRN.....................7 1 1 INTRODUÇÃO A partir do dia 28 de março de 2001, data da publicação da Resolução SMA n° 5/2001- Secretaria do Meio Ambiente - todos os postos de combustíveis do estado de São Paulo foram convocados a fazerem os seus cadastramentos junto à Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) até o dia 6 de outubro de 2001. A Cetesb, agência ambiental reguladora do estado de São Paulo, publicou a primeira lista de convocação no dia 31 de julho de 2002, dos proprietários de postos revendedores, sistemas retalhistas de combustíveis, postos de abastecimento e postos flutuantes, cadastrados e em operação, para proceder ao licenciamento ambiental como determina a Resolução CONAMA N° 273 de 29 de novembro de 2000 - Conselho Nacional do Meio Ambiente e a Resolução SMA N° 5 de 28 de março de 2001 - Secretaria do Meio Ambiente. A Cetesb divulgou que mais de 60% dos oito mil postos de combustíveis e derivados existentes no estado de São Paulo, sendo mais de dois mil só na região metropolitana, enviaram os seus dados para o cadastramento visando o licenciamento ambiental (CETESB, 2001). O licenciamento ambiental deverá ser desenvolvido de acordo com as necessidades e características do empreendimento, adequando-os às condições exigidas pelos órgãos fiscalizadores do estado de São Paulo. Os posto de Combustíveis que ainda não se cadastraram até a presente data estão sujeitos às penalidades previstas na legislação ambiental (CETESB, 2001). 2 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral Este trabalho avalia a questão do licenciamento ambiental para postos de combustíveis que venham a necessitar de reformas e ampliações, e estejam localizados no estado de São Paulo. 2.2 Objetivo Específico Apresentar a partir de um estudo de caso todos os documentos que envolvem o processo para a obtenção das Licenças de Instalação (LI) e Licença de Funcionamento (LF) para reforma e ampliação de postos de combustíveis localizados no estado de São Paulo, obedecendo às condições exigidas pela Resolução CONAMA n° 273 - Conselho Nacional do Meio Ambiente - e a Resolução SMA n° 5 – Secretaria do Meio Ambiente. 3 3 METODOLOGIA DO TRABALHO O trabalho foi desenvolvido considerando como fontes de pesquisa referências como os manuais da Cetesb, dos quais foram extraídos os fundamentos teóricos para o desenvolvimento do trabalho, artigos e reportagens relacionados com o tema postos de combustíveis; materiais institucionais da empresa Ecotest Tecnologia Ambiental Ltda (empresa de consultoria) e memoriais descritivo de equipamentos e instalações da empresa Sóllita Engenharia e construções Ltda; e informações relacionadas ao tema de meio ambiente, provenientes de órgãos ambientais, para buscar dados atuais sobre licenciamento de postos de combustíveis. 4 4 JUSTIFICATIVA A obrigatoriedade do licenciamento ambiental de postos de combustíveis se deve ao fato de grande parte destes estabelecimentos estarem situados em áreas densamente povoadas, podendo colocar em risco a população, nos casos de vazamentos, já que nos últimos anos ocorreu um número significativo de vazamentos de combustíveis motivadas pela falta e inadequada manutenção dos equipamentos. De acordo com a Divisão de Tecnologia de Riscos Ambientais da Cetesb, cerca de 10% de todas as emergências atendidas foram causadas por vazamento de postos de combustíveis, sendo 33 casos registrados em 1997, 69 em 1998, 67 em 1999, 54 em 2000 e 17 até julho de 2001. Com o cadastramento que a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) realizou no estado de São Paulo, é possível fazer uma melhor fiscalização das condições dos reservatórios e dos equipamentos, amenizando as ocorrências de acidentes ambientais como vazamentos e contaminações de solo e água subterrâneas ou superficiais. Cabe aos Engenheiros profissionais atuantes na área ambiental, oferecerem os seus conhecimentos para a execução de um trabalho satisfatório e seguro, visando o bem estar da população local. 5 5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA O Licenciamento Ambiental é um processo pelo qual o órgão ambiental competente, no caso do estado de São Paulo, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), permite a localização, instalação, ampliação, reforma e operação de empreendimentos que possam ser considerados fontes potencialmente poluidoras, ou que possam de alguma maneira vir a causar alguma degradação ao meio ambiente. O licenciamento ambiental dos empreendimentos que utilizem recursos ambientais ou que sejam considerados fontes potencialmente poluidoras, está previsto na resolução CONAMA nº 237 - Conselho Nacional do Meio Ambiente - de 19 de dezembro de 1997, cujo á sua principal função é servir de instrumento de gestão ambiental, visando o desenvolvimento sustentável e a melhoria contínua. Devido á necessidade de um melhor controle dos empreendimentos que comercializam exclusivamente combustíveis e derivados de petróleo, em 29 de novembro de 2000 entrou em vigor a Resolução Conama n° 273 – Conselho Nacional do Meio Ambiente, considerando que toda instalação e sistema de armazenamento de derivados de petróleo e outros combustíveis devem ser denominados totalmente ou parcialmente poluidores e geradores de acidentes ambientais. Sendo assim, todo empreendimento que encaixe nas denominações acima descritas devem seguir todas as definições desta norma, com a conscientização de que o não cumprimento do disposto nesta Resolução será penalizado com sanções previstas nas Leis n° 6.938, de 31 de agosto de 1981, e nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e o Decreto n° 3.179, de 21 de setembro de 1999 (CONAMA, 2000). A Cetesb divulgou, no dia 31 de julho de 2002, uma lista de convocação do postos de combustíveis cadastrados e em operação, para proceder ao licenciamento ambiental, como descreve a Resolução CONAMA n° 273, de 29 de novembro de 2000, e a Resolução SMA n° 05, de 28 de março de 2001. 6 Os casos de postos de combustíveis reformados ou ampliados depois da data de publicação da Resolução SMA n° 5, de 28 de março de 2001, estão enquadrados nesta lista de convocação, sendo que esses empreendimentos estão dispensados da Licença Prévia (LP), necessitando apenas da obtenção da Licença de Instalação (LI) e da Licença de Funcionamento (LF) da Cetesb. Segundo a Cetesb (2001), para fins de licenciamento é considerado reforma a substituição total ou parcial de equipamentos instalados antes de 28 de março de 2001 e/ou a execução, sem o aumento de área construída, de obras civis das pistas, nas áreas de lavagem e nas áreas de troca de óleo, e ampliação é o aumento da quantidade de equipamentos em relação à quantidade existente e/ou o acréscimo de área construída. Com todo esse processo de licenciamento ambiental realizado pelo órgão ambiental do estado de São Paulo á Cetesb, vem fazendo com que á Petrobrás, a Shell, a Esso e todas as outras grande empresas produtoras, fornecedoras e distribuidoras de combustíveis e derivados de pretróleo, se preocupem cada vês mais com o monitoramento dos postos de combustíveis, a fim de evitar acidentes ambientais causados por vazamento de combustíveis motivados pela inadequada manutenção dos reservatórios e.da falta de treinamento dos funcionários. Atualmente a situação já está bem melhor com relação ao monitoramento dos postos de combustíveis e ao treinamento dos funcionários, pois as empresas de grande porte como a Petrobrás e a Esso já estão implantando planos gestores que propiciam um melhor controle das condições de funcionamento e manutenção dos postos já licenciados pela Cetesb. Antes de qualquer solicitação de Licença de Instalação à Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), o proprietário ou interessado deve responder um questionário referente à intervenção em recursos naturais. Se houver qualquer resposta “sim ou não sei”, o proprietário ou responsável deverá obter a anuência prévia do Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais (DEPRN) da região onde está localizado o empreendimento 7 no estado de São Paulo. Para obter a anuência devem ser entregues os documentos relacionados no quadro 5.1: Itens Relações de Documentos Cópias 1 Requerimento DEPRN (assinado pelo proprietário) 01 2 Roteiro de acesso (modelo fornecido pela DEPRN) 01 3 4 Procuração com firma reconhecida, no caso de representação por terceiros. Certidão ou matricula expedida pelo cartório de registro de imóveis atualizadas em até 180 dias. 01 01 Planta planialtimétrica com as seguintes especificações: - Escala compatível com a área do imóvel; - Curvas de nível de 10 em 10 metros; 5 - Sistema viário existente; - Rede hidrográfica (rios, lagos, lagoas, etc) 03 - Vegetação existente, conforme Memorial Descritivo (A planta deve estar assinada pelo proprietário ou responsável) 6 7 8 9 10 Memorial Descritivo da Vegetação existente ART – Anotação de Responsabilidade Técnica do responsável técnico pelo Memorial Descritivo da vegetação Fotografias atuais do lote e entorno, todas com direção indicada na planta. Declaração do Proprietário de que as fotografias referem-se ao seu lote (assinada). Planta do empreendimento com a localização do projeto técnico. 01 01 01 01 01 Estudo da fauna para os casos onde será necessária a 11 supressão de vegetação nativa nos estágio médio e avançado de regeneração, elaborado por um Biólogo, Veterinário ou 01 Zootecnista. Quadro 5.1: Relação de Documentos a serem apresentados ao DPRN. Se o posto de combustível estiver localizado na Região Metropolitana de São Paulo e em Área de Proteção aos Mananciais (APM), ou se a resposta a qualquer item do questionário de intervenção em recursos naturais for “sim ou não sei”, o proprietário ou responsável deverá comparecer ao Balcão Único, na 8 sede da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), para obter informações mais detalhadas sobre os documentos necessários para o licenciamento. 5.1 Licença de Instalação (LI) A Licença de Instalação (LI) é um documento emitido pelo órgão competente da região, no caso do estado de São Paulo a Cetesb, que permite instalar uma fonte de poluição em um local específico, quando esta cumpre todas as especificações legais. Através da LI, a Cetesb analisa a adequação ambiental do posto de combustível ao local escolhido pelo empreendedor. Caso seja exigida alguma modificação técnica, ela será relatada na Licença de Instalação. Essas especificações devem ser cumpridas para que o processo de Licenciamento Ambiental tenha continuidade. Para a formalização do pedido da Licença de Instalação o proprietário ou representante legal deve apresentar todo os documentos referentes ao licenciamento junto à Cetesb Abaixo estão descritos todos os documento á serem entregues na Cetesb para a liberação da Licença de Instalação: a) Impresso de “Solicitação de” O impresso “solicitação de” tem a finalidade de caracterizar o processo, nesse caso a licença de instalação, ele pode ser retirado em uma das agências da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), e deve estar devidamente preenchido. b) Comprovante de pagamento O comprovante de pagamento é um documento obtido após o pagamento de uma taxa calculada pela Cetesb levando em consideração referente área á ser licenciada. 9 c) Procuração A procuração permite que um terceiro contratado pelo dono do empreendimento realize em seu nome os procedimentos para obtenção da licença de instalação. O modelo padrão é fornecido pela Cetesb. d) Memorial de Caracterização do Empreendimento No caso da licença de Instalação o memorial descritivo deve ser preenchido apenas nos campos referentes ás características cadastrais do empreendimento como tipo de empreendimento, responsável, características gerais, pessoas para contato, distribuidora e fornecedora, comércio e serviços agregados ao empreendimento e características da região vizinha. O memorial é fornecido pela Cetesb. e) Planta de Localização do empreendimento A planta de localização engloba á área de influencia do posto de combustível em um raio de duzentos metros, nesse raio são destacados todos os pontos importantes como escolas, hospitais, cursos d’águas, poços de abastecimentos, linhas de metro e sistemas viários. No caso de não haver planta deve ser entregue um croqui com os mesmos pontos. Em ambos os casos deve ser indicado o norte geográfico. f) Planta em escala 1:100 ou 1:200 A planta na escala 1:100 ou 1:200 deve conter a localização atua e localização projetada dos itens conforme especificado no manual da Cetesb. g) Planta baixa , com cortes e fachada A planta baixa com cortes e fachadas é elaborada com todos os equipamentos, instalações e condições de assentamento e preenchimento das cavas dos tanques encontrados na área de abastecimento do posto. Os demais detalhes estão especificados no manual da Cetesb 10 h) Planta do sistema de drenagem A planta deve incorporar todo o sistema drenagem para águas pluviais e águas contaminadas do empreendimento, destacando as áreas de reforma e os outros requisitos especificados no manual da Cetesb anexado neste trabalho (anexo A). i) Memorial descritivo e a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) relativa ao projeto de Instalação O memorial descritivo é um documento elaborado pela empresa contratada, onde são especificadas as obras referentes à reforma e/ou ampliação e todos os equipamentos. Junto com o memorial deve ser entregue a Anotação de Responsabilidade Técnica definindo para efeitos legais os responsáveis técnicos pelo empreendimento. j) Caracterização hidrogeológica e mapa potenciométrico As caracterizações hidrogeológicas contêm dados da hidrogeologia regional, obtidos em pesquisas bibliográficas, tanto em textos disponíveis em bibliotecas, quanto em páginas disponíveis na Internet, e dados da hidrogeologia local, tendo como base às observações realizadas em campo, seja em verificações diretas, ou mesmo em entrevistas com pessoas com maior conhecimento sobre a área. O mapa potenciométrico é elaborado com os dados da hidrogeologia local, focando o sentido freático de montante para jusante. k) Relatório referente à Caracterização da Geologia regional e local A geologia regional descrita no relatório refere-se à formação litológica, o tipo de bacia sedimentária, a feição geomorfológica, o relevo e outras características que sejam importantes a respeito do assunto. Já a geologia local é elaborada com base nos perfis de sondagem e nos poços de monitoramento para detecção de vazamentos, instalados no empreendimento. O relatório também deve conter o croqui com a localização de todas as sondagens e poços de monitoramento, a descrição litológica de cada um, a profundidade do nível d’água, a data, a 11 identificação do cliente, a cota e a identificação do técnico responsável. Todos os itens cobrados no relatório são especificados no manual da cetesb anexado a este trabalho (anexo A). l) Laudo Técnico de Passivo Ambiental O objetivo principal deste laudo é caracterizar a presença de hidrocarbonetos constituintes de combustíveis automotivos no solo, possibilitando concluir a respeito da existência ou não de contaminação na área objeto de avaliação. Se for constatada a contaminação na área objeto, o proprietário devera assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) se responsabilizando pela remediação da área contaminada. O laudo de passivo ambiental só é obrigatório no caso de alteração nos sistemas de armazenamento e distribuição de combustível. m) Certidão da Prefeitura local de Uso e Ocupação do Solo. A certidão de uso e ocupação do solo é um documento com informações sobre os tipos de usos permissíveis ou tolerados em determinado local. n) Conta de água/esgoto Dever ser apresentado uma conta atual de água /esgoto do estabelecimento, no caso do estado de São Paulo uma conta da Sabesp. o) Publicação no Diário Oficial do Estado de São Paulo e em periódico, informando a solicitação da Licença de Instalação As publicações devem ser feitas no Diário Oficial e em um jornal de circulação do estado de São Paulo. 12 A publicação deve tornar público que o posto solicitou à Cetesb a licença de instalação para revenda de derivados de petróleo e líquidos para automóveis. A Licença de Instalação só poderá ser retirada na Cetesb no ato da solicitação da Licença de Funcionamento. As especificações detalhadas dos documentos que constituem o processo de obtenção da licença de instalação estão descritos no roteiro da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), anexado a este trabalho (anexo A). 5.2 Licença de Funcionamento (LF) A Licença de Funcionamento deve ser solicitada após a obtenção da Licença de Instalação autorizando a implantação do empreendimento, para que a empresa possa dar início as suas atividades. Além de toda documentação exigida pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), é preciso também a realização de uma vistoria ao empreendimento para a liberação da licença, sendo que a data da instalação dos equipamentos deverá estar indicada no impresso “Solicitação de”, fornecida pela agência ambiental. A documentação necessária para formalizar o pedido da Licença de Funcionamento na Cetesb é constituída pelos seguintes documentos: (CETESB, 2001). a) Impresso “Solicitação de“ O impresso “solicitação de” tem a finalidade de caracterizar o processo. Ele deve conter as especificações referentes à licença de funcionamento solicitadas pelo manual da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) presente no anexo C. 13 b) Comprovante de Pagamento da Licença de Funcionamento O comprovante de pagamento é um documento emitido pela Cetesb após o pagamento da taxa referente á área a ser licenciada no processo licença de funcionamento. c) Procuração A procuração é um documento que permite um terceiro contratado pelo dono do empreendimento realizar em seu nome os procedimentos para obtenção da licença de funcionamento. Normalmente a procuração utilizada no processo de licenciamento é uma só para todos os itens. d) Memorial de Caracterização do Posto de Combustível No caso da licença de funcionamento o formulário deve ser preenchido por completo, contendo informações dos equipamentos já existentes e os novos equipamentos. O memorial deve ser entregue em papel e em disquete. e) Memorial descritivo relativo às obras executadas e ART da execução das obras e instalações O Memorial descritivo tem a finalidade de caracterizar todas as obras e instalação de equipamentos, alvo do licenciamento ambiental no posto de combustível. A partir do memorial descritivo a Cetesb avalia se as obras e os equipamentos estão dentro das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a Anotação de Responsabilidade Técnica a ser entregue junto com o memorial define, para os efeitos legais, os responsáveis técnicos pelo empreendimento. O memorial descritivo e a ART são fornecidos pela empresa responsável pelo serviço. Os detalhe que deve conter no memorial estão especificados no manual da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) anexado a este trabalho (anexo I). 14 f) Laudo relativo á integridade dos sistemas de armazenamento e distribuição de combustíveis (Teste de Estanqueidade) Após a execução das obras de instalação dos tanques e das linhas de sucção é realizado um laudo de integridade dos sistemas, que serve para averiguar se os tanques e as linhas estão íntegros. O laudo deve ser feito por uma empresa especializada, obedecendo as norma técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). g) Notas fiscais dos tanques e fichas de acompanhamento As notas fiscais dos tanques e as fichas de acompanhamento das obras de instalação dos mesmos são fornecidas pela empresa contratada para executar o serviço, e devem ser entregues junto com os demais documentos à Cetesb. h) Apresentação da localização e os perfis construtivos dos poços de monitoramento. No caso de serem adotados poços de monitoramento de vazamentos de combustíveis (PM) utilizados na elaboração do laudo de passivo ambiental, deverá ser apresentado um croqui com a localização e o perfil construtivo de cada um com a especificação dos aparelhos utilizados. i) Plano de manutenção e Operação. O plano de Manutenção e operação só é obrigatório no caso de reforma e/ou ampliação envolvendo a instalação de Gás Natural Veicular (GNV). O detalhamento das especificações do plano estão no manual da Cetesb localizado no anexo A. j) Atestado de vistoria e aprovação do Corpo de Bombeiros No final da obra de instalação dos novos equipamentos o posto de combustível deve passar por uma vistoria do corpo de bombeiro, para a emissão de um atestado aprovando o seu funcionamento. 15 Tanto a Licença de Instalação quanto a Licença de Funcionamento estarão condicionadas à apresentação de todas as documentações necessárias e aos cumprimentos das exigências técnicas. Todos os documentos utilizados para obtenção das licenças de instalação e de funcionamento serão discutidos e exemplificados neste trabalho, a partir de um estudo de caso 5.3 Exigências Técnicas Todos os equipamentos e sistemas deverão estar em conformidade com as normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e certificados no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação, quando a Resolução Conama 273 assim o estabelecer (CETESB, 2001). 16 6 ESTUDO DE CASO O posto de combustível a ser relatado neste estudo de caso está localizado na Rodovia Ayrton Senna, no município de Guarulhos, no estado de São Paulo. O nome do empreendimento e a bandeira não são apresentadas por motivo de sigilo profissional, atendendo às solicitações da empresa fornecedora dos dados apresentados e analisados. Neste estudo de caso foi solicitado o licenciamento ambiental devido à necessidade de troca de equipamentos como tanque de combustíveis e bombas de abastecimento, os quais estão especificados no memorial descritivo de equipamentos e instalações presente neste trabalho. As fotos 6.01 e 6.02 abaixo mostram uma visão geral do posto de combustível apresentado no estudo de caso. Foto 6.01: Foto da Vista geral do posto de combustível (ECOTEST, 2003). 17 Foto 6.02: Visão geral do posto de outro ângulo (ECOTEST, 2003). 6.1 Documentos necessários para a emissão da Licença de Instalação. Neste estudo de caso seram apresentados todos os documento necessários para a obtenção da licença de instalação de acordo com o manual da Cetesb. 6.1.1 Questionário DEPRN: Para as referentes obras ocasionadas pelas instalações dos novos equipamentos não foram necessárias intervenções nos recursos naturais como vegetações, árvores nativas, cursos d’água ou áreas de proteção. O questionário preenchido pelo proprietário do empreendimento pode ser visto no anexo B. 6.1.2 Impresso de “Solicitação de” e o Comprovante de pagamento No impresso foi solicitada a Licença de Instalação por motivo de reforma ou modificação. Nele também foi determinado o valor a ser pago pela emissão da licença, baseado na área a ser licenciada. Após o pagamento do valor especificado é emitido o comprovante de pagamento. O impresso e o comprovante estão no anexo C. 18 6.1.3 Procuração O dono do empreendimento registrou em cartório a procuração permitindo a pessoa contratada representá-lo legalmente no processo de licenciamento ambiental do seu posto de combustível. A procuração assinada e reconhecido firma está no anexo D. Sem a procuração não é permitido a entrega ou solicitação de documentos a um terceiro. 6.1.4 Memorial de caracterização do Empreendimento O memorial de caracterização para a licença de instalação foi preenchido somente nos campos especificados pelo manual da Cetesb, quanto aos seus dados cadastrais. O memorial que foi entregue na Cetesb impresso e em disquete pode ser visto no anexo E. 6.1.5 Planta de Localização do empreendimento A planta de localização do empreendimento mostra que na região enfocada existem áreas residenciais, industriais e agrícolas. Com isso é preciso ter muito cuidado para não ocorrer contaminação dos corpos d’água, os quais são usados para abastecer as casas e irrigação. A planta de localização do empreendimento está no anexo F. 6.1.6 Planta em escala 1:200 e Planta baixa , com cortes e fachada Essas plantas forneceram os dados técnicos do posto de combustível como a localização dos tanques, os equipamentos contidos na área de abastecimento e as demais área edificadas. As plantas deste empreendimento foram elaboradas pela empresa que realizou as obras de instalação dos novos equipamentos e estão detalhadas no anexo G. 6.1.7 Planta do sistema de drenagem A drenagem de todo o perímetro da pista de abastecimento é feita por canaletas de metal do tipo “U” com inclinação de um por cento (1%), e destinadas para a Caixa 19 Separadora de Água e Óleo (CSAO). A após a separação é lançada na rede de esgoto. Os detalhes da CSAO então na planta de drenagem anexada neste trabalho (anexo H). 6.1.8 Memorial descritivo e a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) relativa ao projeto de Instalação De acordo com memorial descritivo serão instalados no posto os seguintes itens: • quatro tanques de 30m³ Bicompartimentados de (15m³/15m³) ; • dois tanque de 30m³ Plenos • um tanque de 2m³ de óleo queimado; • oito bombas duplas. Todos os equipamentos e procedimentos para instalação dos mesmos obedecem as Normas Brasileiras Reguladoras (NBR) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Além dos equipamentos a serem instalados e as suas respectivas obras o memorial também descreve todos os item especificados no manual da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), anexado a este trabalho. O memorial e Anotação de Responsabilidade Técnica estão no anexo I. 6.1.9 Caracterização hidrogeológica e mapa potenciométrico Na caracterização da hidrogeologia regional foram utilizados informações obtidas a partir do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE). Essas informações indicam que no contexto hidrogeológico os sedimentos da Bacia de São Paulo, discordantes sobre o substrato cristalino, constituem dois grandes sistemas aqüíferos distintos: • o Sistema Aqüífero Cristalino sustentado pelo embasamento cristalino; • e o Sistema Aqüífero de São Paulo, formado pelos sedimentos que preenchem a bacia. Já na hidrogeologia local a caracterização foi obtida a partir dos perfis dos poços de monitoramento, para a detecção de vazamentos. A partir dos poços foram realizados 20 testes de condutividade hidráulica que deram em torno de 9,20E-4 cm/s, e o nível d’água médio foi 10,50 metros. Com base nas cargas hidráulicas obtidas para os poços de monitoramento presentes no empreendimento foi elaborado o mapa potenciométrico. A partir do mapa foi observado que o sentido do fluxo é de noroeste para sudeste, seguindo o formato da topografia local. O mapa potenciométrico pode ser visto no anexo J. 6.1.10 Relatório referente á caracterização da geologia regional e local Quanto à geologia regional pode-se dizer que a Bacia de São Paulo localiza-se no Planalto Paulistano, com drenagem fluindo para os rios Tietê, Pinheiros, Tamanduateí e seu tributários. A região metropolitana de São Paulo, onde está localizada a área de interesse, encontra-se sobre terrenos sedimentares de idade Cenozóica, compreendendo os depósitos Terciários da Bacia de São Paulo. Quanto à geologia local obtida a partir dos perfis construtivos foi definido que na área do posto o solo é constituído por aterro de argila arenosa de cor marrom avermelhado variando entre dois a sete metros, e rocha alterada variando entre dois a dez metros. O croqui com a localização dos poços e perfis e os perfis construtivos estão anexados a este trabalho (anexo K). 6.1.11 Laudo Técnico de Passivo Ambiental O conteúdo do laudo de passivo ambiental não foi disponibilizado para este estudo de caso, sendo assim não será possível discutir o seu resultado. 6.1.12 Certidão da prefeitura local de uso e ocupação do solo. De acordo com a certidão de uso e ocupação do solo pode ser constatado que o empreendimento está localizado em uma zona mista, em que é permitido o funcionamento de postos de combustíveis, de acordo com a Lei municipal 4.818 de 1996. A certidão emitida pela prefeitura do posto de combustível estudado pode ser vista no anexo L. 21 6.1.13 Conta de água Neste estudo de caso o posto de combustível fazia captação de água de um poço cacimba e não de uma rede pública, e o esgoto produzido era lançado em uma fossa séptica, cujo projeto não foi disponibilizado. No processo de licenciamento não foi entregue uma conta de água e sim uma carta explicativa com firma reconhecida do proprietário. O projeto da coleta e tratamento de esgoto foi entregue na Cetesb junto com os demais documentos. 6.1.14 Publicação no Diário Oficial do Estado de São Paulo e em periódico, informando a solicitação da Licença de Instalação As publicações foram feitas no Diário Oficial e no jornal Agora do estado de São Paulo. Na publicação foi tornado público que o posto do estudo de caso solicitou na Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) a licença de instalação para revenda de derivados de petróleo líquidos para automóveis. 6.2 Documentos Referentes à solicitação da Licença de Funcionamento, Os documentos do estudo de caso utilizados no processo para a emissão da licença de funcionamento serão apresentados e discutidos neste trabalho. 6.2.1 Impresso “Solicitação de“ e Comprovante de Pagamento do Preço da Licença No impresso foi solicitada a Licença de funcionamento por motivo de reforma ou modificação. Nele também foi determinado o valor a ser pago pela emissão da licença, baseado na área a ser licenciada e também consta a data da vistoria realizada pelo corpo de bombeiro. Após o pagamento do valor especificado pela Cetesb foi emitido o comprovante de pagamento. É importante destacar que o valor 22 pago á cetesb pela licença de funcionamento é o mesmo pago pela licença de instalação. O impresso e o comprovante estão no anexo C. 6.2.2 Procuração A procuração usada é uma só para o processo inteiro. A mesma procuração usada pela empresa para obter a licença de instalação é usada no processo de obtenção da licença de funcionamento. O modelo de procuração fornecido pela Cetesb deixa isso bastante claro. 6.2.3 Memorial de Caracterização do Posto de Combustível No caso da licença de funcionamento o relatório foi preenchido por completo, diferente do relatório emitido para o processo da licença de instalação onde só foram preenchidos os dados cadastrais. O memorial foi enviado em papel e em disquete à Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). O Memorial preenchido por completo pode ser visto no anexo M. 6.2.4 Memorial descritivo relativo ás obras executadas e ART da execução das obras e instalações Os dados contido neste memorial são os mesmo do memorial descritivo da licença de instalação. Não houve mudança quanto aos itens instalados. Todos os equipamentos descritos no memorial foram instalados e a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) também é a mesma. O memorial e a ART estão anexados neste trabalho (anexo I). O memorial descritivo relativo ás obras executadas é importante para que a Cetesb tenha o conhecimento da qualidade dos equipamento e das obras de instalação, e se realmente as obras estão dentro dos padrões exigidos pela Resolução CONAMA n° 273/2000. A foto 6.03 representa uma das oito bombas duplas instalado no posto de combustível e detalhada no memorial descritivo. 23 Foto 6.03: Foto da bomba dupla de combustível instalada no posto (ECOTEST, 2003) A foto 6.04 mostra a colocação dos novos tanques de combustíveis com a instalação dos sumps e as tubulações que ligam os tanques às bombas de abastecimento, especificado no memorial. Foto 6.04: Foto da obra de colocação dos novos tanques com os sumps e as tubulações de combustíveis no posto estudado (ECOTEST, 2003). 24 As fotos 6.04 e 6.05 mostram a reconstrução da pista de abastecimento em concreto armado após as obras de colocação dos tanques de combustíveis, conforme detalhado no memorial descritivo anexado a este trabalho. Foto 6.05: Foto da recomposição da pista de abastecimento com concreto armado (ECOTEST, 2003). Foto 6.06: Foto da recomposição da pista de abastecimento com concreto armado e do local onde será colocada a nova bomba de abastecimento (ECOTEST, 2003). 25 6.2.5 Laudo relativo à integridade dos sistemas de armazenamento e distribuição de combustíveis (Teste de Estanqueidade) Com o resumo dos laudo pode ser observado que todos os tanques e linhas de abastecimento estão estanques. O teste de estanqueidade deve ser feito anualmente como medida de detecção de vazamentos em tubulações e tanques. A obrigatoriedade anual do teste de estanqueidade das linhas e dos tanque é uma forma que Cetesb encontrou de fiscalizar a manutenção destes equipamentos durante os cinco anos de validade da licença de funcionamento. O não comprimento deste teste é punido com multa. O resumo dos laudo de estanqueidade apresentado no anexo N foi elaborado pela empresa Ecotest Tecnologia Ambiental Ltda. 6.2.6 Notas fiscais dos tanques e fichas de acompanhamento As notas fiscais dos tanques e as fichas de acompanhamento foram fornecidas pela empresa Sóllita Engenharia e Construções Ltda que os estalaram, e entregues com os demais documentos à Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). As notas fiscais e as fichas de acompanhamento são importantes para o processo de licenciamento, para que a Cetesb tenha a certeza que os tanques descritos no memorial descritivo são os mesmos instalados, e se as obras de instalação foram executadas dentro das normas especificadas. As notas fiscais e as fichas não foram fornecidas para este estudo de caso devido à dificuldade de localização das mesmas. 6.2.7 Apresentação da localização e os perfis construtivos dos poços de monitoramento. A localização dos poços foi apresentada por meio de croqui e os perfis construtivos dos poços de monitoramento foram elaborados por um programa chamado GeoGraphics 2002 fabricado por uma empresa norte americana, onde são caracterizados os tipos de solos encontrados e os tipos de materiais utilizados para a perfuração e a construção dos poços. Os perfis construtivos podem ser elaborados por outros programas como o AutoCad ou similar. O croqui com a localização dos 26 poços de monitoramento e alguns exemplos de perfis construtivos estão demonstrados no anexo O. A foto 6.07 mostra a construção de um poço de monitoramento de quinze metros de profundidade e revestido com tubo geomecânico de duas polegadas (2”) de diâmetro. (ECOTEST, 2003). Foto 6.07: Foto da instalação de um poço de monitoramento 6.2.8 Atestado de vistoria e aprovação de Corpo de Bombeiros No final da obra de instalação dos novos equipamentos o posto de combustível passou por uma vistoria do corpo de bombeiro, onde foi aprovado o seu funcionamento. O atestado emitido pelo corpo de bombeiro aprovando o funcionamento do posto é muito importante para o processo de licenciamento ambiental, pois isso quer dizer que os requisitos mínimos de segurança foram cumpridos e o local está apto a desenvolver o seu trabalho sem colocar em risco o meio ambiente e a população vizinha. O auto de vistoria do corpo de bombeiro pode ser visto no anexo P. 27 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS No Estado de São Paulo, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) é o órgão competente responsável pela fiscalização e pela emissão das licenças de Instalação e de Funcionamento, sem as quais não é permitido o funcionamento dos empreendimentos determinantes de impactos e riscos ambientais. A importância do licenciamento ambiental é que a partir dele à Cetesb obtém informações precisas das condições de operação de cada posto de combustível, podendo promover planos de manutenção para os equipamentos instalados como tanques de combustíveis e linhas de abastecimentos, sendo esses os principais causadores de acidentes ambientais. Os documento constantes no estudo de caso para obtenção da Licença de Instalação e da Licença de Funcionamento apresentados neste trabalho são complexos, pois envolvem o trabalho de diferentes profissionais com engenheiros, arquitetos, geógrafos, geólogos, entre outros. Tendo em vista o grau de complexidade e a importância da obtenção do licenciamento ambiental, recomenda-se aos donos de postos de combustíveis que necessitem de reformas e ampliações em seus estabelecimentos, a contratação de empresas qualificadas, evitando assim problemas com o órgão ambiental da região. Os dados fornecidos a partir do licenciamento ambiental contendo todas as características do empreendimento e dos equipamentos, possibilitam à Cetesb elaborar um plano de controle das áreas de ocupação e manutenção dos postos de combustíveis, diminuindo assim, consideravelmente os riscos de vazamentos e outros acidentes que possam colocar em perigo à vida da população. A partir do estudo de caso pode ser observado o grau de complexidade do processo de licenciamento ambiental. O processo de licenciamento ambiental envolve dede um simples preenchimento de documentos cadastrais até um estudo detalhado de 28 campo, onde são retirados dados importantes como os tipos de solos existentes na região e no local específico do posto de combustível, profundidade e fluxo do nível d’água e outro dados técnicos de grande importância para segurança e bem estar da população local. 29 REFERÊNCIAS Brasil. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resoluções. Resolução Conama nº 273 de 29 de Novembro de 2000. Brasília, 2000. Disponível em <http://www.mma.gov.br/port/conama>. Acesso em 25 de março de 2003. São Paulo Resolução (Estado). SMA n° Secretaria 5 de 28 de do Meio Março de Ambiente. 2001. Resoluções Disponível em <http://www.cetesb.sp.gov.br/Servicos/licenciamento/postos/resolucao_sma5.htm> Acesso em 10 de Maio de 2003. ECOTEST. Ecotest Tecnologia Ambiental Ltda. Licenciamento ambiental de postos de combustíveis. Estudo de caso de postos licenciados no município de São Paulo/ SP. São Paulo: 2003. NOTICIAS. Licenciamento ambiental de postos de combustíveis disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/Noticias/001/10/11postos.asp>. Acessado em 03 de julho de 2003. SÓLLITA. Sóllita Engenharia e Construções Ltda. Memorial descritivo das instalações de sistema de armazenamento de combustíveis.São Paulo: 2003. São Paulo (Estado). Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB). Manual de procedimento para licenciamento ambiental de postos e sistemas retalhistas de combustíveis para empreendimentos – reforma e ampliações. São Paulo: 2003. 27 ANEXO A PROCEDIMENTO PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE POSTOS E SISTEMAS RETALHISTAS DE COMBUSTIVEIS ROTEIRO PARA EMPREENDIMENTOS EM OPERAÇÃO QUE DEVERÃO FAZER A REFORMA COMPLETA DE SUAS INSTALAÇÕES DEFINIÇÃO O licenciamento ambiental de que trata este procedimento está previsto na Resolução Conama nº 273/2000, na Resolução SMA nº 05/01 e no regulamento da Lei 997/76, aprovado pelo Decreto 8468/76 e alterado pelo Decreto 47397/2002, sendo aplicável às atividades de armazenamento e comércio varejista de combustíveis líquidos derivados de petróleo, álcool carburante e gás natural veicular. As empresas com unidades de abastecimento próprio com os produtos acima mencionados também são abrangidas por este procedimento. As atividades objeto do licenciamento são as de armazenamento e abastecimento de combustíveis, bem como a outras atividades a elas relacionadas, como a lavagem de veículos, a troca de óleo, a lubrificação de veículos e serviços administrativos relacionados a essas atividades. Enquadram-se neste procedimento os estabelecimentos que se encontravam em funcionamento na data de publicação da Resolução SMA 05/01, de 28/03/2001, e cujos sistemas de armazenamento subterrâneo de combustíveis (SASC) possuam idade igual ou superior a 15 (quinze) anos. Esses empreendimentos estão sujeitos à obtenção da Licença Prévia (LP), concomitantemente com a Licença de Instalação (LI), e da Licença de Operação (LO) da CETESB, depois de formalmente convocados pela mesma. Os estabelecimentos considerados neste Roteiro deverão atender às mesmas exigências técnicas impostas aos novos estabelecimentos. LICENÇA PRÉVIA (LP) E LICENÇA DE INSTALAÇÃO (LI) Antes de solicitar as Licenças Prévia e de Instalação da CETESB, o interessado deverá responder ao questionário referente à intervenção em recursos naturais, constante no Anexo 1. Se a resposta a qualquer um dos itens especificados nesse questionário for “Sim” ou “Não sei”, o interessado deverá obter a anuência prévia do Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais (DEPRN) da região. Para obter essa manifestação, o interessado deverá apresentar ao DEPRN os documentos relacionados no Anexo 2. A manifestação do DEPRN deverá então ser apresentada à CETESB, juntamente com os demais documentos necessários ao licenciamento. Como regra geral, o interessado solicitará à CETESB a Licença Prévia e a Licença de Instalação, concomitantemente. Caso o interessado opte por solicitar, primeiro, a Licença Prévia e, depois, a Licença de Instalação, deverão ser pagos separadamente os preços referentes a cada uma dessas licenças e, consequentemente, deverão ser apresentadas as necessárias publicações relativas ao pedido e à concessão de cada licença. No caso específico da Região Metropolitana de São Paulo, se o empreendimento estiver localizado em Área de Proteção aos Mananciais (APM) ou se a resposta a qualquer um dos itens especificados no questionário do Anexo 1 for “Sim” ou “Não sei”, o interessado deverá comparecer ao Balcão Único, na sede da CETESB/Secretaria Estadual do Meio Ambiente, na Av. Professor Frederico Hermann Jr. 345, Alto de Pinheiros, Capital, para obter informações mais detalhadas sobre a documentação necessária para o licenciamento. Documentação necessária A documentação necessária para formalizar o pedido das Licenças Prévia e de Instalação - LP / LI - é constituída de: • • • • • • Impresso denominado “Solicitação de”, obtido nas agências ambientais da CETESB. Comprovante de pagamento do preço da licença. Procuração, quando for o caso. Memorial de Caracterização de Postos e Sistemas Retalhistas de Combustíveis, preenchendo somente os campos referentes ao item Informações Cadastrais do Empreendimento, composto pelos sub-itens Tipo de Empreendimento, Identificação, Responsável, Pessoas para Contato, Distribuidora e Fornecedora, Características Gerais, Comércio e Serviços Agregados ao Empreendimento, Características da Região Vizinha ao Empreendimento e Entrega de Memorial. Esse memorial deve ser apresentado em papel e em disquete. Planta de localização do empreendimento, destacando os cursos d’água, os tipos de vegetação presentes, o uso predominante do solo, a localização de hospitais, escolas, indústrias, poços de abastecimento (segundo registros do DAEE e serviços de abastecimento público), linhas de metrô e sistema viário. Na inexistência de planta, apresentar croqui com os mesmos elementos requeridos para a planta. Em ambos os casos, indicar o norte geográfico e considerar um raio de 200 m a partir do perímetro do empreendimento para as indicações solicitadas. Planta em escala 1:100 ou 1:200, contendo a localização atual e a localização projetada dos tanques, tubulações (de descarga, de abastecimento e de exaustão de vapores), unidades de abastecimento (bombas), sistema de filtragem de diesel, projeção de cobertura da área de abastecimento, bacias de contenção (para tanques aéreos), compressores para sistema de gás natural veicular (GNV), compressores de ar, box de lavagem, box de troca de óleo e lubrificação, área de armazenagem ou tanque de armazenamento de óleo queimado, depósitos, escritórios e sanitários. Essa planta deverá apresentar legenda e quadro indicativo das áreas (em m2) da cobertura da pista de abastecimento, do box de lavagem, do box de troca de óleo e lubrificação, do depósito de produtos e materiais, dos escritórios, dos sanitários, do local de armazenamento de óleo queimado, do local destinado aos compressores, dos módulos de armazenamento e abastecimento de GNV, das atividades ao ar livre (área de tancagem fora da área coberta, área de descarga de produto, lavagem de veículos a céu aberto, troca de óleo, módulos de armazenamento de GNV e compressor de GNV quando localizados fora de área coberta e do sistema de tratamento dos efluentes), do sistema de drenagem para águas pluviais, do • • • • sistema de drenagem para efluentes dos pisos das áreas de descarga, de abastecimento e de lavagem de veículos. * Planta baixa, com cortes e fachada, contendo o detalhamento da instalação dos novos tanques, as condições de assentamento, o material de preenchimento da cava (quando subterrâneo), a inclinação do tanque em relação ao plano horizontal, a indicação das linhas de veiculação dos combustíveis (descarga e abastecimento), as linhas de respiro enterradas e aéreas, assim como os detalhes das instalações correspondentes ao sistema de descarga (direta e à distância), às unidades de abastecimento, às ligações das linhas ao tanque e ao sistema de filtragem de diesel. * Planta do sistema de drenagem para as águas pluviais e para as águas contaminadas das áreas de descarga, abastecimento, lavagem e lubrificação, contendo sua localização, inclinação e sentido de escoamento, indicação das áreas de escoamento, declividade e material dos pisos. Essa planta deve conter o detalhamento do sistema de coleta, tratamento e afastamento dos efluentes líquidos, incluindo os sanitários. Memorial descritivo contendo as especificações dos seguintes equipamentos e detalhamento dos serviços associados à instalação dos equipamentos e demais obras relativas à reforma: Tanques e reservatórios: quantidade, tipo, material, capacidade, fabricante, dimensões, condições de assentamento, especificando os seguintes acessórios: sensor de monitoramento intersticial, válvula anti-transbordamento, boca de descarga com adaptador para descarga selada e câmara de contenção, câmara de acesso à boca de visita e válvula de retenção de esfera flutuante. Para os reservatórios aéreos, especificar igualmente a quantidade, o tipo, o material, a capacidade e a dimensão, assim como os serviços e produtos utilizados na implantação dos mesmos e na construção da bacia de contenção, indicando os acessórios necessários a este tipo de sistema de armazenamento; Tubulações: especificar material, tipo, diâmetro e assentamento, para as linhas de descarga à distância, descarga direta, abastecimento, exaustão de vapores, eliminador de ar e retorno do filtro de diesel; Unidades de abastecimento: indicar a quantidade, especificando o tipo e característica das bombas, número de bicos e os seguintes acessórios: câmara de contenção com sensor de detecção de líquidos, válvula de retenção junto à bomba e válvula de segurança; Sistema de filtragem de diesel: quantidade, tipo de filtro, capacidade do reservatório, característica da bomba e número de unidades de abastecimento ligadas ao reservatório, especificando os seguintes acessórios: câmara de contenção com sensor de detecção de líquidos e válvula de retenção junto à bomba; Áreas de abastecimento, descarga, lavagem de veículos e troca de óleo: material do piso, declividade, especificação e dimensionamento do sistema de drenagem e caracterização do sistema de tratamento dos efluentes, justificando seu dimensionamento e indicando o destino dos efluentes tratados; Demais equipamentos: fabricante, modelo, características técnicas (capacidade, potência, etc.). O memorial descritivo deverá ser acompanhado de ART - Anotação de Responsabilidade Técnica – relativa ao projeto da instalação. Caracterização hidrogeológica compreendendo o mapa potenciométrico (somente no caso de serem adotados poços para detecção de vazamentos).* • • • • • • • • Relatório referente à caracterização da geologia regional e local, devendo conter planta com a localização das sondagens e as fichas de campo com a descrição das litologias identificadas, indicação da profundidade do nível d’água, data da execução da sondagem, cota, identificação do cliente, endereço e identificação do técnico responsável (documento dispensado quando a instalação comercializar exclusivamente GNV). * Laudo técnico de passivos ambientais, acompanhado da devida ART, que ateste os níveis atuais de concentração dos compostos de interesse no subsolo da área do empreendimento. * Certidão da Prefeitura Municipal local, especificando as diretrizes de uso do solo e atestando que a instalação da empresa atende a essas diretrizes. Certidão do órgão responsável atestando a viabilidade de ligação ao serviço de distribuição de água e coleta de esgotos ou conta de água/esgoto recente. Certidão da Capitania dos Portos aprovando a implantação do empreendimento.** ANEXO 1 – QUESTIONÁRIO REFERENTE À INTERVENÇÃO EM RECURSOS NATURAIS , devidamente preenchido e assinado. Manifestação do DEPRN, se for o caso. Publicação no Diário Oficial do Estado de São Paulo e em um periódico, informando a solicitação das Licenças Previa e de Instalação. (*) Itens não aplicáveis a postos flutuantes (**) Item aplicável somente aos postos flutuantes LICENÇA DE OPERAÇÃO (LO) Além da documentação necessária, abaixo relacionada, a emissão da Licença de Operação estará condicionada à realização de vistoria ao empreendimento, sendo para tanto, necessária a comunicação da data da instalação dos equipamentos, que deverá ser indicada no impresso “Solicitação de”, fornecido pela agência ambiental da CETESB. Documentação necessária A documentação necessária para formalizar o pedido da LO é constituída de: • • • • • Impresso “Solicitação de”, obtido nas agências ambientais da CETESB. Comprovante de pagamento do preço da licença. Procuração, quando for o caso. Memorial de Caracterização de Postos e Sistemas Retalhistas de Combustíveis, preenchendo, desta vez, o formulário completo. Esse memorial deve ser apresentado em papel e em disquete. Memorial descritivo relativo às obras executadas (especialmente as referentes à pista de abastecimento, ao sistema de drenagem e ao sistema de tratamento de efluentes líquidos) e à instalação dos equipamentos, a ser emitido pela empresa instaladora, no qual deve ser indicada a relação dos equipamentos e acessórios efetivamente instalados, especificando a quantidade e as características dos mesmos. Deve ser acompanhado de ART - Anotação de Responsabilidade Técnica - da execução da obra e serviços. • • • • • • • Laudo relativo à integridade dos sistemas de armazenamento e distribuição de combustíveis, executado ao término da instalação dos equipamentos e acessórios, emitido por empresa ou profissional habilitado e acompanhado da devida ART. Notas fiscais dos tanques e suas respectivas fichas de acompanhamento devidamente preenchidas. Apresentar a localização e o perfil construtivo individual dos poços de monitoramento, quando adotados, e indicar os equipamentos de medição a serem empregados. Plano de Manutenção e Operação contendo: Plano de verificação da integridade e manutenção dos equipamentos e sistemas, contendo os procedimentos de testes e de verificação da integridade, a documentação dos testes realizados e os procedimentos previstos para correção de operações deficientes; Procedimentos operacionais; Plano de atendimento a emergências considerando a comunicação das ocorrências ao Corpo de Bombeiros e à CETESB, ações imediatas previstas e a relação de recursos humanos e materiais disponíveis; Programa de treinamento de pessoal contemplando as práticas operacionais, a manutenção de equipamentos e sistemas e resposta a incidentes e acidentes. Registro do pedido de autorização para funcionamento ma Agência Nacional de Petróleo – ANP. Atestado de vistoria e aprovação do Corpo de Bombeiros. Publicações sobre a solicitação da Licença de Operação no Diário Oficial do Estado e em um periódico. (*) Itens não aplicáveis a postos flutuantes ENTREGA DA DOCUMENTAÇÃO A entrega da documentação necessária ao licenciamento ambiental deverá ser feita na Agência Ambiental da CETESB responsável pelo atendimento da região onde se localiza o empreendimento. No caso específico da Região Metropolitana de São Paulo, se o terreno onde se pretende instalar o empreendimento estiver localizado em Área de Proteção aos Mananciais (APM) ou se a resposta a qualquer um dos itens especificados no questionário do Anexo 1 seja “Sim” ou “Não sei”, a entrega da documentação necessária ao licenciamento ambiental deverá ser feita no Balcão Único, na sede da CETESB/Secretaria Estadual do Meio Ambiente, na Av. Professor Frederico Hermann Jr. 345, Alto de Pinheiros, Capital EMISSÃO DAS LICENÇAS A emissão das Licenças Prévia, de Instalação e de Operação estará condicionada à apresentação de toda documentação necessária e ao cumprimento das exigências técnicas. 28 ANEXO B QUESTIONÁRIO REFERENTE À INTERVENÇÃO EM RECURSOS NATURAIS 1. Haverá supressão de vegetação nativa? ( ) Sim (X) Não ( ) Não sei 2. Haverá corte de árvores nativas isoladas? ( ) Sim (X) Não ( ) Não sei 3. Haverá intervenção em área de preservação permanente definida pelo artigo 2º do Código Florestal: Em faixa marginal a curso d’água? ( ) Sim (X) Não ( ) Não sei Próxima a represa ou reservatório? ( ) Sim (X) Não ( ) Não sei Ao redor de lagos ou lagoas? ( ) Sim (X) Não ( ) Não sei Ao redor de nascentes? ( ) Sim (X) Não ( ) Não sei Em topo de morro? ( ) Sim (X) Não ( ) Não sei Em declividade superior a 45º? ( ) Sim (X) Não ( ) Não sei 4. Haverá intervenção em várzea ou fundo de vale? ( ) Sim (X) Não ( ) Não sei 5. Haverá intervenção em curso d’água (barramento, desvio, etc.)? ( ) Sim (X) Não ( ) Não sei 6. Haverá corte de vegetação em declividade entre 25º e 45º? ( ) Sim (X) Não ( ) Não sei 7. A área foi objeto de Auto de Infração Ambiental lavrado pela Polícia Florestal? ( ) Sim, nº ___________ (X) Não ( ) Não sei Declaro, sob pena da lei, serem verdadeiras as informações acima prestadas. _______________________________________ XX CIC: 00000000 29 ANEXO C 30 ANEXO D À Agência Ambiental da CETESB A/C Departamento de Licenciamento Ambiental de Postos Retalhistas de Combustíveis PROCURAÇÃO Pelo presente instrumento particular o Sr Fulano RG n 00000, com escritório na Av, nº 0001 - Bairro Ferreira - CEP 05521-300 cidade de São Paulo, responsável legal pelo empreendimento abaixo mencionado, nomeia e constitui seu bastante procurador a Sra. ,CREA no 000000, com escritório na Av. Min. Laudo Ferreira de Camargo, 32 – Jardim Peri Peri, CEP 05537-001 São Paulo – SP, telefone (11) 3745-0000, com poderes para representá-lo junto à CETESB - Cia de Tecnologia e Saneamento Ambiental, para acompanhamento administrativo, retirada de documentos, requerimentos, efetuar vistas a processos e cópias de documentos, podendo também assinar plantas, memoriais, requerimentos, solicitações e demais atos administrativos referentes à obtenção de Licença de Instalação, Licença de Funcionamento, Parecer Técnico, ou, qualquer outro procedimento necessário à regularização da empresa XX localizada na Rod. Ayrton Senna Km – Bairro dos Pimentas em Guarulhos / SP , bem como substabelecer no que lhe aprouver. o Sem mais para o momento, subscrevo-me, São Paulo, ____ de __________ de 2003. ____________________________________ (Dono do Empreendimento) 31 ANEXO E 32 ANEXO F 33 ANEXO G 34 ANEXO H 35 ANEXO I MEMORIAL DESCRITIVO DE EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES ENDEREÇO: RODOVIA AYRTON SENNA GUARULHOS – S.P. 1. Tanques de Combustível: Conforme NBR 13785 – ABNT Os tanques são de parede dupla, interna em aço carbono e externa em fibra de vidro laminada, formando um espaço intersticial para o monitoramento entre paredes. →Capacidade – tanque de 30m³: - Diâmetro: 2549mm; - Comprimento: 6000mm; - Massa Teórica - pleno: 3.375kg - Massa Teórica – compartimentado: 3.830kg →Quantidades: - 06 tanques de 30 m³ compartimentado (FABRICANTECONFAB). - 01 tanque de 2 m³ de (ÓLEO QUEIMADO FABRICANTECONFAB). Os tanques são subterrâneos, e instalados conforme NBR 13781/97. A cava feita para os tanques tem 8000 mm de comprimento X 4000 mm de largura X 4000 mm de profundidade, para cada tanque de 30m3, e é preenchida com areia e/ou pó de pedra. A boca de visita é de 24” com flange reversa de 42”, tampa com conexões removíveis e dispositivo para apoio e montagem de sump; Os tubos de descarga são de 4”, e os tubos de sucção de 2” com tela; No caso dos tanques compartimentados há reforço de cantoneira nas divisórias. 1.1 - Sump do Tanque – serve para contenção de produto e possível visita para verificações e manutenção preventiva. É formado por: câmara de calçada, sonda para medição/vazamento, reservatório de proteção do tanque, tubulação de sucção, tubulação de respiro. Material: resina plástica. Quantidade: 09 +01 (óleo queimado) Diâmetro aprox. = 1,063m 1.2 - Spill container para descarga direta – serve para possível contenção de pequena quantidade de produto, que será devolvida ao tanque através de bombeamento. É formado por: tampa da câmara de contenção, tampa e colar para descarga, bomba de drenagem e reservatório (spill) em polietileno. Material : resina plástica Quantidade: 09 Diâmetro aprox. = 0,41m 1.3 – Caixa Universal de monitoramento intersticial – serve para indicar possível vazamento intersticial do tanque de parede dupla / jaquetado. É formado por: caixa de passagem para sensor de monitoramento, tubo de aço galvanizado 2” e sensor do sistema de monitoramento. Material: resina plástica. Quantidade: 06 + 01(óleo queimado) Diâmetro aprox. = 0,41m 1.4 - Válvula anti-transbordamento - serve para não permitir que o produto ultrapasse o nível superior do tanque. Material: alumínio / ferro fundido. Quantidade: 09 1.5 - Válvula de Esfera Flutuante para Tubulação de Respiro: serve para conter possível “transbordamento” no tanque através da tubulação de respiro. Material: alumínio / ferro fundido Quantidade: 09 2.Tanque de Óleo Queimado: O tanque é de parede dupla em aço carbono e fibra de vidro, subterrâneo com diâmetro de 1460 mm por 1900 mm de comprimento, e capacidade nominal de 2.000 L. 2 A instalação é feita conforme NBR 13781. A cava feita tem aproximadamente 3100 mm de comprimento X 2700 mm e preenchida com areia e/ou pó de pedra. Fabricante : CONFAB Quantidade: 01 Diâmetro aprox.: 1460 mm Peso : 465 kg 3.Bombas de Abastecimento: As bombas são de aço e alumínio. → Fabricante: Wayne → Quantidade: 08 BB 2/2 – ( 2 produto / 2 bicos) As bombas são eletrônicas e são: - Para dois abastecimentos simultâneos; - Possuem Vazão: 58 l/min; - Motores elétrico à prova de explosão, para trabalhar intermitente, de 1CV 220/380 V 60HZ; - Mangueiras de borracha nitrílica de 5,00m x ³/4”; - Bicos de abastecimento automáticos; - processadores eletrônicos; - Eletricidade: as bombas terão 01 disjuntor eletromagnético por produto. 3.1 - Sump de Bomba e filtro – bacia de contenção de produto na unidade de abastecimento. Quantidade: 08 +02 filtros Material: polietileno e quadro de aço galvanizado 3.2 - Sensor de Líquidos – detecta possível vazamento que venha ocorrer na própria bomba. Quantidade: 08+02 filtros 3.3 - Check Valve – válvula de retenção de líquidos localizada junto as bombas Quantidade: 16 Material: aço 3 4 . Tubulações de Descarga, Sucção e Respiros: → Fabricante: Zeppini - Conexões eletro-soldas - Instalação Hidráulica e Tubulações de tanque conforme norma NBR-13783 Modelo Sucção/Retorno Respiro Descarga Material PEAD / liner PEAD / liner PEAD / liner Dimensões – polegadas 1 ½” 2“ 4“ A transição de tubulação metálica e não metálica dentro do SUMPs é feita através de um terminal soldável – acoplador de transição (ponteiras) NOTA: As roscas das luvas ou meia luvas devem ser BSP com 11 fios pôr polegada. 5. Aparelho de Monitoramento Volumétrico e Ambiental: Sistema de medição eletrônico – Veeder Root, instalado no escritório, para o monitoramento volumétrico dos tanques de combustíveis. O aparelho está interligado com uma tubulação galvanizada de 2” ,1 ½” ¾” que conduzirá o sinal/informação via cabo 2x22AWG com malha de terra através de uma sonda que está localizada na parte intersticial e na parte do volume do produto. Material: caixa de aço com componentes eletrônicos Fabricante Veeder Root modelo TLS 350 ou similar. Quantidade: 01 6. Calibrador de pneus - Com proteção para as válvulas de entrada e saída de ar; - Com compressor embutido; - Teclado numérico permitindo maior comodidade na seleção da pressão; - Trava de segurança que bloqueia o calibrador em 50 libras; - Sensor protegido contra sobre – pressão até 550 libras; - Mangueira de borracha sintética com 8,00m de comprimento. - Quantidade: 01 4 7. Filtro de Diesel - Fabricante: Metalsinter - Modelo: Pista - Vazão: 3500 litros/hora - Filtro de acordo com Portaria nº 054/98 – IPEM - Quantidade: 02 8. Caixa Separadora Permite a separação da água / óleo / lama. A separação é obtida pela diferença de densidade entre água e a fração orgânica, sob condições hidráulicas favoráveis. A caixa separadora é dotada de placas coalescentes, o que aumenta a eficiência da separação da água/óleo. A Caixa Separadora de Água e Óleo Alpina é um sistema de separação de hidrocarbonetos, atende aos limites estabelecido na "Resolução Conama nº 20" (teor máximo de óleos e graxas menor que 20ppm) - Tubulação: PVC 2-4” polegada - Material: polipropileno - Fabricante: Alpina - Quantidade : 02 (vazão de 2000l) 09. Pisos - Área de Abastecimento: piso em concreto armado com canaletas na projeção interna da cobertura. Por causa do caimento da pista todos os fluidos são conduzidos para a canaleta de drenagem e conseqüentemente para SAO/Sistema Separador de Água e Óleo. - Área de Descarga: piso em concreto armado com caimento para o sistema de drenagem que direciona para a SAO. 10. Quantidades de tanques, bombas à instalar: - 4 Tanques de 30m³ Bicompartimentados de (15m³/15m³) ; - 2 Tanque de 30m³ Plenos - 1 Tanque de 2m³ de óleo queimado; - 8 Bombas duplas; OBS: Os equipamentos indicados no projeto, não são (necessariamente) definitivos podendo haver mudança na hora da aquisição, dependo de 5 disponibilidade no mercado, fabricante, preço, etc...., mas caso haja substituição o proprietário compromete-se em adquirir equipamentos de igual capacidade e qualidade especificada. 11. Tabelas de Especificações Tanques: Tipo Plenos Compartimentado Óleo Queimado Sump do Tanque Caixa Universal de monitoramento Spill Container descarga direta Válvula antitransbordamento Bootts por Sump Quantidade 02 04 01 09 +01 Capacidade 30.000 l 30.000 l 3.000 l --------- Material Aço carbono / fibra de vidro Aço carbono / fibra de vidro Aço carbono / fibra de vidro PEAD 06 + 01 --------- PEAD 09 --------- PEAD 09 02 a 04 ----------------- PEAD “PE” Bombas: Modelo Quantidade Tipo Capacidade Material Wayne 2/2 08 Duplas 2 produtos/ 2 bicos Aço /Alumínio Sump Bomba 08+02filtros --------- PEAD Sensor Líq. 08+02filtros --------------- --------- ------Aço -------Check Valve Bootts por Sump 16 02 a 04 ----------------- “PE” Veeder root: Modelo Tls 350 ou similar Quantidade 01 Fabricante Veeder ROOT Localização Escritório 6 36 ANEXO J 37 ANEXO K 38 ANEXO L 39 ANEXO M CETESB MEMORIAL PARA CARACTERIZAÇĂO DE POSTOS E SISTEMAS RETALHISTAS DE COMBUSTÍVEIS LICENCIAMENTO DATA DO LEVANTAMENTO 25/09/2003 9 - SISTEMA DE ACIDENTES E ATENDIMENTOS EMERGENCIAIS 9.1 - SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIOS Data da Aprovação pelo Corpo de Bombeiros : 01/08/2003 Nº do Auto de Vistoria : 117848 Validade : 29/05/2004 9.2 - EPAE - EQUIPE DE PRONTO ATENDIMENTO Ŕ EMERGĘNCIA : Possui Equipe de Pronto Atendimento ŕ Emergęncia? [ ] Própria [ ] Sim [X] Terceirizada [X] Năo [ ] Companhia Distribuidora Empresa : Contato : Cargo : Telefone Comercial : Celular : Pager Cod. : Tel. Acionamento : Página 18 de 19 CETESB MEMORIAL PARA CARACTERIZAÇĂO DE POSTOS E SISTEMAS RETALHISTAS DE COMBUSTÍVEIS LICENCIAMENTO DATA DO LEVANTAMENTO 25/09/2003 8.4 - FONTES DE RUÍDO E VIBRAÇÕES Equipamento Aspirador Compressor para Serviço Quantidade 1 1 Horário de Funcionamento Medidas de Controle 08:00-15:00 0 0 00:00-00:00 Página 17 de 19 CETESB MEMORIAL PARA CARACTERIZAÇĂO DE POSTOS E SISTEMAS RETALHISTAS DE COMBUSTÍVEIS LICENCIAMENTO DATA DO LEVANTAMENTO 25/09/2003 8.3 -EMISSÕES ATMOSFÉRICAS Fonte de Emissão Bico de Abastecimento Respiro Tubo de Descarga Dispositivo de Controle nenhum nenhum nenhum Descrição Página 16 de 19 CETESB MEMORIAL PARA CARACTERIZAÇĂO DE POSTOS E SISTEMAS RETALHISTAS DE COMBUSTÍVEIS LICENCIAMENTO DATA DO LEVANTAMENTO 25/09/2003 8.2 - RESÍDUOS Tipo Doméstico Óleo Queimado Quantidade 800,00 800,00 Unidade L/mes L/mes Armazenamento Disposição Final Tambor em piso impermeável/área descobert Lixão municipal Tambor em piso impermeável/área coberta Recuper. de óleo lubrificante Página 15 de 19 CETESB MEMORIAL PARA CARACTERIZAÇĂO DE POSTOS E SISTEMAS RETALHISTAS DE COMBUSTÍVEIS LICENCIAMENTO DATA DO LEVANTAMENTO 25/09/2003 8 - FONTES DE EMISSÃO E SISTEMAS DE CONTROLE 8.1 - EFLUENTES LÍQUIDOS Tipo Esgoto Doméstico Efluentes de Serviço Quantidade 937,00 40,00 Sistema de Tratamento SEM TRATAMENTO CAIXA AREIA SEPARAD. ÁGUA ÓLEO Disposição Final REDE PUBLICA COLETORA ESGOTOS REDE PUBLICA COLETORA ESGOTOS Página 14 de 19 CETESB MEMORIAL PARA CARACTERIZAÇĂO DE POSTOS E SISTEMAS RETALHISTAS DE COMBUSTÍVEIS LICENCIAMENTO 7 - INFORMAÇÕES SOBRE UTILIZAÇÃO DA ÁGUA Fonte de Abastecimento Identificação Poços CACIMBA Rede Total(m³/mês) DATA DO LEVANTAMENTO 25/09/2003 Sanitário Comercial 40,00 Total (m³/mês) 9,37 40,00 49,37 Página 13 de 19 DATA DO LEVANTAMENTO 25/09/2003 MEMORIAL PARA CARACTERIZAÇĂO DE POSTOS E SISTEMAS RETALHISTAS DE COMBUSTÍVEIS LICENCIAMENTO CETESB 6 - ÁREAS DE SERVIÇOS 6.1 - ÁREA OPERACIONAL [ ] S/PAVIMENTO [X] CONCRETO [ ] ASFALTO [ ] BLOCRETE [ ] PARALELEPÍPEDO [ ] OUTROS ÁREA DE OPERAÇÃO C/CANALETAS DE DRENAGEM : [X] SIM [ ] NĂO INTERLIGADAS AO S.A.O : [X] SIM [ ] NĂO DEMAIS ÁREAS C/CANALETAS DE DRENAGEM : [X] SIM [ ] NÃO INTERLIGADAS AO S.A.O : [X] SIM [ ] NÃO 6.2 - TROCA DE ÓLEO [ ] S/PAVIMENTO [X] CONCRETO [ ] ASFALTO [ ] BLOCRETE [ ] PARALELEPÍPEDO [ ] OUTROS [ ] ASFALTO [ ] BLOCRETE [ ] PARALELEPÍPEDO [ ] OUTROS 6.3 - LAVAGEM DE VEÍCULOS [ ] S/PAVIMENTO [X] CONCRETO COLETA DE ÁGUA SERVIDAS : [X] SIM [ ] NÃO INTERLIGADA AO S.A.O. : [X] SIM [ ] NÃO CAIXA DE RETENÇÃO DE SÓLIDOS : S.A.O PRÓPRIO : [X] SIM [X] SIM [ ] NÃO [ ] NÃO S.A.O DA PISTA : [ ] SIM [X] NÃO 6.4 - ÁREA DE DESCARGA [ ] S/PAVIMENTO [X] CONCRETO [ ] ASFALTO ÁREA DE DESCARGA C/CANALETAS DE DRENAGEM : [X] SIM [ ] NÃO [ ] BLOCRETE [ ] PARALELEPÍPEDO INTERLIGADA AO S.A.O. : [ ] OUTROS [X] SIM [ ] NÃO Página 12 de 19 CETESB MEMORIAL PARA CARACTERIZAÇĂO DE POSTOS E SISTEMAS RETALHISTAS DE COMBUSTÍVEIS LICENCIAMENTO 5 - MOVIMENTAÇÃO MENSAL MÉDIA Produto Produto - Outros Gasolina Comum Total Gasolina Álcool Comum Total Álcool Diesel Comum Total Diesel DATA DO LEVANTAMENTO 25/09/2003 Quantidade 40.000,00 40.000,00 15.000,00 15.000,00 20.000,00 20.000,00 Unidade L L L L L L Página 11 de 19 CETESB MEMORIAL PARA CARACTERIZAÇĂO DE POSTOS E SISTEMAS RETALHISTAS DE COMBUSTÍVEIS LICENCIAMENTO DATA DO LEVANTAMENTO 25/09/2003 4.1.6 - MONITORAMENTO AMBIENTAL (SUBTERRÂNEO) Tipo de Monitoramento Monitoramento Intersticial Monitoramento Intersticial Monitoramento Intersticial Monitoramento Intersticial Válvula de Retenção de Esfera Flutuante Válvula de Retenção de Esfera Flutuante Válvula de Retenção de Esfera Flutuante Válvula de Retenção de Esfera Flutuante Câmara de Contenção da Bomba Câmara de Contenção da Bomba Câmara de Contenção da Bomba Câmara de Contenção da Bomba Câmara de Contenção da Bomba Câmara de Contenção da Bomba Câmara de Contenção da Bomba Câmara de Contenção da Bomba Câmara de Contenção da Bomba Poços de Monitoramento Tanque 1 - 1GA/AC 2 - 1DC 3 - 3DA 4 - 4GC 1 - 1GA/AC 2 - 1DC 3 - 3DA 4 - 4GC Bomba Descrição 1-1 2-2 3-3 4-4 5-5 6-6 7-7 8-8 4 - 4GC Página 10 de 19 CETESB MEMORIAL PARA CARACTERIZAÇĂO DE POSTOS E DATA DO SISTEMAS RETALHISTAS DE COMBUSTÍVEIS LEVANTAMENTO LICENCIAMENTO 25/09/2003 4.1.3 - SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUE - SUBTERRÂNEO [ ] Régua [ ] Hidráulico [X] Eletrônico [ ] Pneumático [ ] Magnético [ ] Outros (ESPECIFICAR) : [X] LMC - Livro de Movimentação de Combustíveis : Atualizado? [X]Sim [ ]Năo Página 9 de 19 CETESB MEMORIAL PARA CARACTERIZAÇĂO DE POSTOS E SISTEMAS RETALHISTAS DE COMBUSTÍVEIS DATA DO LEVANTAMENTO LICENCIAMENTO 25/09/2003 4 - SISTEMAS DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEIS 4.1.2 - BOMBA Bico Nº : 1 Ident. da Bomba : 1 Tipo do Filtro : Filtro Prensa Data de Instalação :05/09/2002 Válvula de Retenção : Data do Último Laudo de Integridade : Instalada no pé da bomba (Check Valve) Tipo de Proprietário : Distribuidora 14/10/2002 Bomba/Compartimentos : Identificaçăo : Nş do Compartimento/Combustível : 2 - 1DC Material : Não Metálica com Revestimento Interno Bico Nº : 2 Ident. da Bomba : 2 Tipo do Filtro : Filtro Prensa 1 - Diesel Comum Tipo : Sucção Data de Instalação :05/09/2002 Válvula de Retenção : Data do Último Laudo de Integridade : Instalada no pé da bomba (Check Valve) Tipo de Proprietário : Distribuidora 14/10/2002 Bomba/Compartimentos : Identificaçăo : Nş do Compartimento/Combustível : 2 - 1DC Material : Não Metálica com Revestimento Interno Bico Nº : 3 Ident. da Bomba : 3 Tipo do Filtro : Não Aplicável 1 - Diesel Comum Tipo : Sucção Data de Instalação :05/09/2002 Válvula de Retenção : Data do Último Laudo de Integridade : 14/10/2002 Instalada no pé da bomba (Check Valve) Tipo de Proprietário : Distribuidora Bomba/Compartimentos : Identificaçăo : 1 - 1GA/AC Material : Não Metálica com Revestimento Interno Nş do Compartimento/Combustível : 1 - Gasolina Aditivada Tipo : Sucção Página 6 de 19 CETESB MEMORIAL PARA CARACTERIZAÇĂO DE POSTOS E SISTEMAS RETALHISTAS DE COMBUSTÍVEIS DATA DO LEVANTAMENTO LICENCIAMENTO 25/09/2003 4 - SISTEMAS DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEIS 4.1.2 - BOMBA Bico Nº : 4 Ident. da Bomba : 4 Tipo do Filtro : Filtro Prensa Data de Instalação :05/09/2002 Válvula de Retenção : Data do Último Laudo de Integridade : Instalada no pé da bomba (Check Valve) Tipo de Proprietário : Distribuidora 14/10/2002 Bomba/Compartimentos : Identificaçăo : Nş do Compartimento/Combustível : 3 - 3DA Material : Não Metálica com Revestimento Interno Bico Nº : 5 Ident. da Bomba : 5 Tipo do Filtro : Não Aplicável 1 - Diesel Aditivado Tipo : Sucção Data de Instalação :05/09/2002 Válvula de Retenção : Data do Último Laudo de Integridade : Instalada no pé da bomba (Check Valve) Tipo de Proprietário : Distribuidora 14/10/2002 Bomba/Compartimentos : Identificaçăo : Nş do Compartimento/Combustível : 4 - 4GC Material : Não Metálica com Revestimento Interno Bico Nº : 6 Ident. da Bomba : 6 Tipo do Filtro : Não Aplicável 1 - Gasolina Comum Tipo : Sucção Data de Instalação :05/09/2002 Válvula de Retenção : Data do Último Laudo de Integridade : 14/10/2002 Instalada no pé da bomba (Check Valve) Tipo de Proprietário : Distribuidora Bomba/Compartimentos : Identificaçăo : 1 - 1GA/AC Material : Não Metálica com Revestimento Interno Nş do Compartimento/Combustível : 2 - Álcool Comum Tipo : Sucção Página 7 de 19 CETESB MEMORIAL PARA CARACTERIZAÇĂO DE POSTOS E SISTEMAS RETALHISTAS DE COMBUSTÍVEIS DATA DO LEVANTAMENTO LICENCIAMENTO 25/09/2003 4 - SISTEMAS DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEIS 4.1.2 - BOMBA Bico Nº : 7 Ident. da Bomba : 7 Tipo do Filtro : Não Aplicável Data de Instalação :05/09/2002 Válvula de Retenção : Data do Último Laudo de Integridade : Instalada no pé da bomba (Check Valve) Tipo de Proprietário : Distribuidora 14/10/2002 Bomba/Compartimentos : Identificaçăo : Nş do Compartimento/Combustível : 1 - 1GA/AC Material : Não Metálica com Revestimento Interno Bico Nº : 8 Ident. da Bomba : 8 Tipo do Filtro : Não Aplicável 1 - Gasolina Aditivada Tipo : Sucção Data de Instalação :05/09/2002 Válvula de Retenção : Data do Último Laudo de Integridade : 14/10/2002 Instalada no pé da bomba (Check Valve) Tipo de Proprietário : Distribuidora Bomba/Compartimentos : Identificaçăo : 4 - 4GC Material : Não Metálica com Revestimento Interno Nş do Compartimento/Combustível : 1 - Gasolina Comum Tipo : Sucção Página 8 de 19 MEMORIAL PARA CARACTERIZAÇĂO DE POSTOS E SISTEMAS RETALHISTAS DE COMBUSTÍVEIS CETESB DATA DO LEVANTAMENTO LICENCIAMENTO 25/09/2003 4 - SISTEMAS DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEIS 4.1 - SUBTERRÂNEO 4.1.1 - TANQUE Tanque Nş 1 Nş de Identificaçăo : 1GA/AC Nş de Compartimentos : Data de Instalaçăo : 05/09/2002 Tipo de Material : Parede Dupla não Metálica Tipo de Proprietário : Distribuidora Data do Último Laudo de Integridade : 14/10/2002 2 Situação : Em uso Compartimentos : Capacidade (mł) : Identificação : 1 15 Boca de Carregamento : à Distância Selada com Câmara de Contenção Capacidade (mł) : Identificação : 2 15 Boca de Carregamento : à Distância Selada com Câmara de Contenção Tanque Nş 2 Nş de Identificaçăo : 1DC Nş de Compartimentos : Produto Estocado : Gasolina Aditivada Altura(m) : 8 Distância do Receptor(m) : Produto Estocado : Álcool Comum Altura(m) : 8 Distância do Receptor(m) : 6 Data de Instalaçăo : 05/09/2002 Tipo de Material : Parede Dupla não Metálica Situação : Em uso Tipo de Proprietário : Distribuidora Data do Último Laudo de Integridade : 14/10/2002 1 6 Compartimentos : Capacidade (mł) : Identificação : 1 15 Boca de Carregamento : à Distância Selada com Câmara de Contenção Tanque Nş 3 Nş de Identificaçăo : 3DA Nş de Compartimentos : Produto Estocado : Diesel Comum Altura(m) : 8 Distância do Receptor(m) : Data de Instalaçăo : 05/09/2002 Tipo de Material : Parede Dupla não Metálica Situação : Em uso Tipo de Proprietário : Distribuidora Data do Último Laudo de Integridade : 14/10/2002 1 6 Compartimentos : Identificação : 1 Capacidade (mł) : 15 Boca de Carregamento : à Distância Selada com Câmara de Contenção Produto Estocado : Diesel Aditivado Altura(m) : 8 Distância do Receptor(m) : 6 Página 4 de 19 MEMORIAL PARA CARACTERIZAÇĂO DE POSTOS E SISTEMAS RETALHISTAS DE COMBUSTÍVEIS CETESB DATA DO LEVANTAMENTO LICENCIAMENTO 25/09/2003 4 - SISTEMAS DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEIS 4.1 - SUBTERRÂNEO 4.1.1 - TANQUE Tanque Nş 4 Nş de Identificaçăo : 4GC Nş de Compartimentos : Data de Instalaçăo : 05/09/2002 Tipo de Material : Parede Dupla não Metálica Tipo de Proprietário : Distribuidora Data do Último Laudo de Integridade : 14/10/2002 1 Situação : Em uso Compartimentos : Identificação : 1 Capacidade (mł) : 15 Boca de Carregamento : à Distância Selada com Câmara de Contenção Produto Estocado : Gasolina Comum Altura(m) : 8 Distância do Receptor(m) : 6 Página 5 de 19 40 ANEXO N 41 ANEXO O