Enfermagem
da Família
Enfermagem da Família
• A enfermagem se originou
nas casas dos pacientes,
nada mais natural que
envolvesse os membros da
família e que prestasse
serviços centrados na
família.
Modelo Calgary de Avaliação da
Família
• O MCAF baseia-se em um
fundamento
teórico
que
envolve sistemas, cibernética,
comunicação e mudança
Indicações para Avaliação da Família
1- A família está vivenciando um sofrimento físico e/ ou
espiritual ou ruptura causados por uma crise familiar (por
exemplo doença aguda, lesão ou óbito).
2- A família está vivenciando um sofrimento físico e/ou espiritual
ou ruptura causados por um marco de desenvolvimento (por
exemplo, nascimento, casamento ou saída do filho mais novo
de casa).
3- A família define o problema como uma questão familiar e
existe motivação para sua avaliação (por exemplo, impacto da
doença crônica na família).
Indicações para Avaliação da Família
4- A família identifica uma criança ou adolescente como tendo
dificuldades (por exemplo, fobia da escola, medo do
tratamento de câncer).
5- A família está enfrentando situações sérias o suficiente para
ameaçar a relação de seus membros.
6- Um membro da família está para ser hospitalizado para
tratamento psiquiátrico.
7- Uma criança está para ser hospitalizada.
A Enfermagem da Família...
• Não é ainda uma prática comum em nossa sociedade fazer
com que as famílias se apresentem para assistência como
unidade familiar, com problemas de saúde, doença.
• A doença na família é um caso muitas vezes isolado a
determinados membros da família.
• A condução e a conclusão de uma avaliação da família não
livra os enfermeiros de avaliar sérios riscos, como suicídio e
homicídio, nem doenças graves em cada membro da família.
Contra-Indicações para a Avaliação da
família são:
• A individualização de um membro estaria comprometida pela
avaliação da família. Por exemplo, se um jovem adulto saiu de
casa recentemente pela primeira vez, uma entrevista com a
família pode não ser desejável.
• O contexto de uma situação familiar que permita pouca ou
nenhum influência.
• Obs: A família pode acreditar firmemente que a enfermeira
está atuando como agente de alguma outra instituição (por
exemplo, de um tribunal).
Modelo Calgary de Avaliação da Família
• O MCAF é uma estrutura
multidimensional que consiste
em três categorias principais:
• Estrutural
• Desenvolvimento
• Funcional
Diagrama Ramificado do MCAF
Modelo Calgary de Avaliação da
Família
• A categoria de Avaliação estrutural Interna presente
no MCAF subdivide-se em:
•
•
•
•
•
Composição Familiar
Gênero
Orientação sexual
Ordem de nascimento
Limites
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Interna
Na avaliação estrutural interna existem cinco tributos críticos
para o conceito de família:
• 1- A família é sistema ou unidade;
• 2- Seus membros podem ou não estar relacionados, viver ou
não juntos;
• 3- Existe um compromisso e vínculo afetivo entre outros
membros da unidade que abrangem obrigações futuras;
• 4- As funções de responsabilidade da unidade consistem em
proteção, nutrição e socialização de seus membros.
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Interna
• Na avaliação estrutural Interna devemos avaliar:
• Composição Familiar: Definem um grupo de indivíduos
ligados por fortes vínculos emocionais, com o sentido de
posse e inclinação a participar da vida dos outros.
Pergunta-se:
• Quantos filhos vocês têm?
• Quem é o mais velho?
• Quantos anos ele (ela) tem?
• Qual é o próximo depois dele?
• Ocorreu algum aborto?
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Interna
• Na composição familiar:
É preciso que as enfermeiras encontrem uma definição de
família que ultrapasse as limitações tradicionais de
membro restrito, utilizando critérios de consangüinidade,
adoção e matrimônio.
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Interna
• Na avaliação da composição da família devemos considerar:
• A definição de família mais aplicável em nosso trabalho clínico:
• A família é quem seus membros dizem que são.
• Esta definição faz com que o enfermeiro respeite as idéias dos
membros individuais da família no que diz respeito a
relacionamentos significativos e experiências de saúde e doença.
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Interna
• Na avaliação da composição da família devemos considerar:
• A definição dada pela enfermeira de família pois permite orientar
relacionamentos emocionais passados, presentes e antecipar os
futuros no âmbito do sistema familiar.
• Sabemos que gays e lésbicas geralmente referem-se aos amigos
como família.
• È importante observar as alterações na composição familiar. Estas
alterações podem ser permanentes, como resultado da perda ou
acréscimo de um novo membro. Ex. Filhos de relacionamentos
anteriores, casais separados formando uma nova família.
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Interna
• Na avaliação da composição da família devemos considerar:
• Grandes perdas, doença grave e óbito podem levar a família
ao desequilíbrio.
• O grau de impacto do óbito sobre a família depende de seu
significado social e étnico, da história de perdas anteriores,
momento do ciclo vital em que ocorreu e a respectiva
natureza.
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Interna
Gênero sexo como uma realidade
operacional dentro da hierarquia e do poder
da realidade construída por nós mesmos e
decorrente de uma estrutura particular de
referência.
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Interna
No que diz respeito a subcategoria Gênero:
As enfermeiras devem considerar o sexo, tendo
em vista situar-se no âmago da conversação a
forma diferente de homens e mulheres terem
experiência do mundo.
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Interna
No que diz respeito a subcategoria Gênero:
• Geralmente nos relacionamentos de casais, os problemas
descritos por homens e mulheres englobam conflitos não
verbalizados entre as respectivas percepções de sexo – ou
seja, o que suas famílias e a sociedade ou cultura lhes
disseram sobre o modo de sentir de homens e mulheres.
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Interna
No que diz respeito a subcategoria Gênero:
• O sexo é um conjunto de crenças sobre as expectativas de
conduta e experiências femininas e masculinas. Estas crenças
foram desenvolvidas por influências culturais, religiosas e
familiares, assim como pela orientação sexual e de classe.
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Interna
• No que diz respeito a subcategoria Gênero:
• O sexo desempenha um papel importante no cuidado de
saúde da família, especialmente nas crianças. As diferenças
nos papéis dos pais em cuidar de seu filho doente podem ser
fonte significativas de estresse.
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Interna
• Perguntas a serem feitas à família no que diz respeito a
subcategoria gênero:
• Na sua opinião como os homens deveriam se comportar em
relação aos membros doentes da família?
• De que modo os homens expressam suas emoções?
• Quais são os efeitos que as idéias de seus pais têm sobre a
masculinidade e a feminilidade ?
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Interna
• Perguntas a serem feitas à família no que diz respeito a
subcategoria gênero:
• Caso seus pais tenham idéias diferentes sobre os
comportamentos masculino e femininos, isto poderia mudar
de alguma forma o seu relacionamento com eles e com seu
parceiro?
• Você gostaria que seu filho se sentisse diferente do que do
que você se sente em relação a masculinidade e a
feminilidade?
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Interna
Perguntas a serem feitas à família no que diz respeito a
subcategoria gênero:
Se você demonstrasse os sentimentos
que conserva escondidos, sua esposa
pensaria bem ou mal de você?
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Interna
Orientação Sexual
• O tópico da orientação sexual é
aquele que as enfermeiras abordam
com vários níveis de aceitação, bem–
estar e conhecimento. Lésbicas,
homens gays, e homens e mulheres
heterossexuais e bissexuais.
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Interna
Perguntas a serem feitas à família no que diz respeito a
subcategoria orientação sexual:
• Com que idade você participou pela primeira vez de uma
atividade sexual (e não com que idade você teve uma relação
sexual?)
• Quando Sara contou à sua mãe que era lésbica, qual o efeito
que isto causou sobre a responsabilidade da mãe por ela?
• Quando seu irmão anunciou que era homossexual e desistiu
do casamento, qual foi a reação de seus pais?
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Interna
Ordem de nascimento:
• Refere-se a posição dos filhos, na família,
em relação à idade e ao sexo. Na ordem
de nascimento o sexo e as diferenças de
idade entre irmãos são fatores
importantes na realização de
uma
avaliação.
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Interna
No que se refere a ordem de nascimento é importante ponderar:
• Um indivíduo transfere ou generaliza as experiências familiares para
os ambientes sociais, externos à família, tais como jardim de
infância, escolas e clubes.
• Quando um indivíduo é influenciado pelo ambiente, seus
relacionamentos com colegas, amigos e cônjuges, em geral,
também são afetados. Com o tempo, ocorrem muitas influências
sobre a organização da personalidade fora do grupo de irmãos.
• Ex: O filho mais novo está sofrendo pressão para ter sucesso
acadêmico.
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Interna
• Perguntas a serem feitas à família no que diz respeito a
subcategoria ordem de nascimento:
• Quantos filhos vocês têm?
•
Quem é o mais velho? Quantos anos ele (ela) tem?
• Qual é o próximo depois dele (a)?
• Ocorreu algum aborto?
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Interna
Subsistemas
• A família é um sistema, ou seja, é
formada por um conjunto de
elementos interconectados, de modo
a formar um todo organizado. Todos
estão unidos para atingir um objetivo.
• Os Subsistemas podem ser delineados
pela geração, sexo, interesse, função
ou história. Ex. Uma mulher de 65
anos de idade pode ser avó, mãe,
esposa e filha dentro da mesma
família ou sistema.
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Interna
No que se refere ao subsistema é necessário reaver:
• A capacidade de adaptação às demandas dos diferentes níveis
de subsistemas constitui uma habilidade necessária para cada
membro da família.
• Ex. Filha que mora com pai solteiro e passa finais de semana
alternados com a namorada do pai e os filhos de um outro
relacionamento.
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Interna
• Perguntas a serem feitas à família no que diz respeito a aos
subsistemas:
• Algumas famílias têm subgrupos especiais; por exemplo, as
mulheres fazem certas coisas, enquanto os homens fazem outras.
• Existem diferentes subgrupos em sua família?
• Qual o efeito que eles causam sobre o nível de estresse familiar?
• Quando a mamãe e Ana ficam à noite falando do vício de crack do
papai, o que os meninos fazem?
• Qual é o subgrupo da família mais afetado por este problema e
como?
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Interna
Limites
•
Refere-se as regras para definir
quem participa.
• Ex. O pai diz a sua filha
adolescente que seu namorado
não deve freqüentar a casa.
• Os sistemas e subsistemas
familiares têm limites, cuja função
é proteger a diferenciação entre
si.
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Interna
Limites
• Os estilos de limites podem
facilitar ou restringir o
funcionamento familiar.
• Ex. uma família de imigrantes
que se transfere para uma
nova cultura pode, de início,
ser muito protetora com seus
membros até se adaptar
igualmente ao meio cultural.
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Interna
Perguntas a serem feitas à família no que diz respeito a subcategoria
ordem de nascimento:
• A enfermeira pode interferir nos limites perguntando ao marido se
existe alguém com quem ele possa conversar ao se sentir
estressado devido à aposentadoria.
• A enfermeira pode fazer a mesma pergunta a esposa. Quem você
procuraria, caso se sentisse feliz? E se estivesse triste?
• Há alguém na família que se oporia se você falasse com
determinada pessoa?
• Qual seria o impacto na capacidade de sua mãe lidar com a doença
de seu pai, se ela tivesse mais apoio dos seus avós?
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Externa
Este Aspecto inclui duas subcategorias:
1- Família extensa
2- Sistemas mais Amplos
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Externa
Família Extensa
• Esta subcategoria inclui a família de origem e a família de
procriação, assim como a atual geração e membros da
família adotiva.
• Os múltiplos vínculos de lealdade da família podem ser
invisíveis, mas são forças muito influentes na estrutura
familiar.
• Relacionamentos e apoios especiais podem existir a
grandes distâncias geográficas.
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Externa
• Perguntas a serem feitas à família no que diz
respeito a subcategoria família extensa.
• Onde moram seus pais?
• Com freqüência você tem contato com eles?
• Como são seus irmãos e irmãs?
• Qual o membro da família que você nunca vê?
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Externa
• Perguntas a serem feitas à família no que diz
respeito a subcategoria família extensa.
• Qual dos seus parentes é o mais próximo a você?
• Quem telefona para quem? Com que freqüência?
• A quem você pede ajuda quando surgem problemas
em sua família?
• Que tipo de ajuda você pede?
• Você estaria disponível se eles precisassem de você?
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Externa
Sistemas Mais Amplos
• Refere-se a instituições sociais mais amplas e pessoas
com as quais a família tem contato significativo.
• Várias pessoas externas a família representam um
apoio legítimo aos resultados das decisões de
tratamento, decisões políticas, conduta clínica e
comportamento paciente-família.
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Externa
Sistemas Mais Amplos
• Estes depositários éticos incluem paciente e família, médico e
equipe clínica, administrador clínico, organização de cuidados
orientados, empregador/pagador, governo e sociedade ou
comunidade mais ampla, cada um tem reivindicação moral a
ser devidamente considerada nas decisões de cuidado da
saúde.
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Externa
• Perguntas a serem feitas à família no que diz respeito a
subcategoria Sistemas Mais Amplos.
• Quais são os profissionais da instituição envolvidos com sua
família?
• Quantas instituições interagem regularmente com você?
• Sua família mudou de um sistema de um sistema de cuidado
da saúde para outro?
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Externa
• Perguntas a serem feitas à família no que diz respeito a
subcategoria Sistemas Mais Amplos.
• Quem considera necessário a participação de sua família
nestes sistemas? Quem considera o contrário?
• Como está indo nosso relacionamento de trabalho até agora?
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Contexto
O contexto é explicado como a situação total ou as
informações básicas relevantes a algum fato ou
personalidade.
O contexto inclui cinco subcategorias:
•
•
•
•
•
Etnia;
Raça;
Classe Social;
Religião e espiritualidade;
Ambiente
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Contexto
Etnia
• Grupo de pessoas que se identificam umas com as
outras, ou são identificadas por terceiros, com base
em semelhanças culturais ou biológicas, ou ambas,
reais ou presumidas.
• Para algumas famílias de imigrantes, o impacto do
ajuste cultural pode ser visto como uma dificuldade
temporária, sendo necessário chamar atenção para
questões, tais como sobrevivência econômica,
racismo, e mudanças na família extensa e sistema de
apoio.
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Contexto
•
•
•
•
•
•
Perguntas a serem feitas à família no que diz respeito a
subcategoria etnia:
Você pode me falar sobre as práticas japonesas referente à
doença?
O fato de você ser imigrante japonês influencia de alguma
maneira sua opinião em relação a consultar um profissional de
saúde?
O que significa saúde para você?
Como você sabe que é saudável?
Sendo membro de uma família chilena, suas práticas de cuidados
da saúde assemelham-se ou diferem de alguma maneira das
práticas de seus avós?
O que lhe parece mais vantajoso neste ponto de sua vida em
família?
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Contexto
Raça
• Conjunto de indivíduos que conservam, entre si, caracteres
somáticos semelhantes, estas características são transmitidas por
hereditariedade.
• Atitudes raciais, estereótipos e discriminação são influências
poderosas sobre a interação familiar e, se não orientadas, podem
representar restrições negativas nos relacionamentos entre família
e enfermeira.
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Contexto
Perguntas a serem feitas à família no que diz respeito a
subcategoria Raça:
• Se eu e você fôssemos da mesma raça, nossa
conversação seria diferente? Como?
• Será que um tipo diferente de conversação teria maior
ou menor probabilidade de ajudá-lo a recuperar sua
saúde?
• Você pode me ajudar a entender o que eu preciso saber
para melhor ajudá-lo?
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Contexto
Classe Social
• Grupo de pessoas que tem status social similar segundo
critérios diversos, especialmente o econômico.
• Esta subcategoria molda os resultados educacionais, de
renda e ocupacionais. Cada classe, seja ela baixa, média
ou alta, tem seu próprio conjunto de valores, estilos de
vida e comportamento a influenciar a interação da família
e as práticas de cuidado da saúde.
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Contexto
• A avaliação da classe social ajuda a enfermeira a
entender de modo novo os fatores de estresse e
recursos da família.
• A classe social da família pode influenciar suas opiniões,
valores e utilização de serviços de saúde, bem como na
interação conosco.
• A doença grave pode intensificar os problemas
financeiros, diminuir a capacidade de enfrentá-los e
exigir soluções em desacordo com o consenso
financeiro convencional.
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Contexto
•
•
•
•
•
Perguntas a serem feitas à família no que diz respeito a
subcategoria classe social:
Quantas vezes você mudou de casa nos últimos cinco anos?
As mudanças tiveram influências positivas ou negativas sobre,
por exemplo, sua capacidade de lidar com o problema de AIDS
de seu filho?
Em quantas escolas sua filha Bárbara estudou?
Sua situação financeira influencia de algum modo a utilização
de recursos de saúde?
Qual impacto que o trabalho em turnos causa no nível de
estresse da família?
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Contexto
Religião e Espiritualidade
• Esta subcategoria influencia os valores, tamanho, cuidados de
saúde, hábitos sociais e família.
• A religião influencia as crenças sobre as doenças e adaptação. As
emoções como paz. Medo, culpa e esperança podem ser
incentivadas ou contrabalançadas pelas crenças religiosas.
• A espiritualidade se relaciona com a maneira pela qual as pessoas
orientam suas vidas à luz de uma percepção interna. Um anseio,
um desejo ardente de contato além da experiência da vida comum.
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Contexto
• Perguntas a serem feitas à família no que diz respeito a
subcategoria Religião e Espiritualidade:
• Você participa de uma igreja, templo ou sinagoga?
• Conversar com alguém de sua igreja ou templo ajudaria a
enfrentar a doença de seu filho?
• Suas crenças religiosas são um recurso para você e os outros
membros da família?
• Quem, dentre os membros de sua família, incentivaria mais a
utilização das crenças espirituais para enfrentar o câncer?
• Você descobriu que sua prece ou outras praticas religiosas
ajudaram-no a enfrentar a esquizofrenia de seu filho?
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Contexto
Ambiente
• Abrange aspectos da comunidade mais ampla, vizinhança e
lar.
• Os fatores ambientais, tais como adequação de espaço,
privacidade e acesso a escolas, creche, recreação e transporte
público, influenciam o funcionamento da família.
• O enfermeiro deve considerar o número de pessoas que
residem na casa e ainda se os serviços de saúde estão
disponíveis na casa.
Modelo Calgary de Avaliação da Família
Avaliação Estrutural Contexto
• Perguntas a serem feitas à família no que diz respeito a
subcategoria Ambiente:
• Quais serviços comunitários sua família utiliza?
• Existem serviços comunitários que você gostaria de conhecer,
mas não sabe como entrar em contato?
• Como você classifica, em uma escala de 1 a 10, o bem estar em
sua vizinhança?
• O que deixaria mais confortável para lhe ser possível continuar a
agir de modo independente em casa?
Instrumentos para Avaliação Estrutural
Genograma = diagrama do grupo familiar – árvore familiar
representando a estrutura familiar interna.
• É um instrumento que permite a enfermeira delinear as
estruturas internas e externas da família.
• Podem
ser
utilizados
para
reestruturar
comportamentos, relacionamentos e vínculos no tempo
com as famílias, assim como remover e normalizar as
percepções das famílias sobre elas mesmas.
Instrumentos para Avaliação Estrutural
Genograma
• O genograma consiste na representação gráfica
de informações sobre a família, e à medida que
vai sendo construído, evidencia a dinâmica
familiar e as relações entre seus membros.
• Propicia dados ricos sobre relacionamentos, ao
longo do tempo, podendo também incluir dados
sobre saúde, ocupação, religião, etnia e
migrações.
Instrumentos para Avaliação
Estrutural- Genograma
• O genograma é prática usual e deve incluir pelo menos três
gerações.
• Os membros da família são colocados em séries horizontais
que significam linhagens de geração.
• Ex: um casamento ou relacionamento consensual são
denotados por uma linha horizontal.
• As crianças são denotadas por linhas verticais. São
ordenadas em uma classificação da esquerda para direita,
começando pela mais velha.
Instrumentos para Avaliação
Estrutural- Genograma
• No genograma cada indivíduo é representado.
• O nome e idade da pessoa devem ser anotados do lado
de dentro do quadrado ou círculo.
• Do lado de fora do símbolo, dados significativos devem
ser anotados. Ex: viaja muito, deprimido,
excessivamente envolvido com o trabalho, etc).
Instrumentos para Avaliação
Estrutural- Genograma
• Se um membro da família morreu, o ano de sua morte é
indicado acima do quadrado ou círculo.
• Quando é utilizado o símbolo de aborto, o sexo da criança
deve ser identificado, caso seja conhecido.
• É útil desenhar um círculo ao redor dos atuais membros da
família para fazer a distinção entre os vários familiares.
• Em geral, é mais fácil indicar o ano em que ocorreu o
divórcio do que o número de anos a partir de sua efetivação
Instrumentos para Avaliação
Estrutural- Genograma
• Mike R., 47 anos, casou-se com Karen, 35 anos, em
1984. Eles têm duas crianças Ashley, 14 anos, que está
na 8 ª série, e Jack, 7 anos, repetente da 1ª série. Mike
está empregado como chefe do departamento de
estacionamento e Karen se refere a ele como alcoólatra.
Karen é a dona de casa e diz que tem estado deprimida
há anos. Os pais de Mike são falecidos. Seu pai faleceu
em 1994 e sua mãe em 1992 de Acidente Vascular
cerebral. A mãe de Karen, Susan, com 54 anos, tem
artrite, que tem piorado progressivamente desde que o
marido morreu, em 1991. Karen tem duas irmãs e um
irmão mais velho.
Instrumentos para Avaliação
Estrutural- Genograma
• Nesta família adotiva, Bill 35 anos, vive em regime de
casamento consensual com Lou, 33 anos, desde 1998, que
trabalha meio-período como garçonete. Lou também é dona
de casa, com duas crianças, Joyce, 11 anos, e Frank, 9 anos,
que é hiperativo e freqüenta uma classe especial da 3 ª série.
Bill era casado, em 1988, com a primeira esposa, Jean. Eles se
divorciaram em 1992. Bill e Jean tiveram um filho, atualmente
com 8 anos. Bill era filho único. Seu pai cometeu suicídio em
1995. Sua mãe ainda é viva. Lou é a filha mais nova das três
irmãs e os pais são vivos. Lou era casada, em 1987, com John,
separaram-se em 1995 e divorciaram-se em 1998. John, 36
anos, é um mecânico que mora atualmente com Fran, em
regime consensual, e ela tem três filhos.
Instrumentos para Avaliação
Estrutural- Genograma
• Apesar de similar à árvore genealógica, vai além da
representação visual da origem dos indivíduos.
• È uma ferramenta que possibilita o levantamento de dados,
coletar informações qualitativas da dinâmica familiar, como
processos de comunicação, relações estabelecidas equilíbrio
ou desequilíbrios familiares.
• Possibilita a representação visual da estrutura e dinâmica
familiar , bem como, eventos importantes em sua história,
como separação, nascimento e morte.
Instrumentos para Avaliação
Estrutural- Genograma
• O genograma é um instrumento elaborado por
terapêutas familiares e tem sido amplamente
adotado por profissionais de diversas áreas,
como medicina, recentemente pela enfermagem
psicologia, serviço social e mais
• È possível com o uso do genograma retratar
processos emocionais e comportamentais dos
membros das famílias em pelo menos três
gerações.
Instrumentos para Avaliação
Estrutural- Genograma
• O genograma , destaca-se pela possibilidade de: observar e
analisar barreiras e padrões de comunicação entre as pessoas;
explorar aspectos emocionais e comportamentais em um
contexto de várias gerações; auxiliar os membros da família a
identificar aspectos comuns e únicos de cada um deles,
discutir e evidenciar opções de mudanças na família e
prevenir o isolamento de um membro da família,
independente da estrutura familiar.
Ecomapa
• É um diagrama das relações entre a família e a comunidade
que ajuda a avaliar os apoios e suportes disponíveis e a sua
utilização pela família com pessoas.
• É essencialmente, um diagrama dos contatos com pessoas,
grupos ou instituições, como escolas, serviços de saúde e
comunidades religiosas.
• Pode representar a presença ou ausência de recursos sociais,
culturais e econômicos, sendo, eminentemente um retrato de
um determinado momento na vida dos membros da família e,
portanto, dinâmico.
Ecomapa
• No ecomapa, os membros da família aparecem no centro do
círculo.
• Já os contatos da família com a comunidade ou com pessoas e
grupos significativos são representados nos círculos externos.
• As linhas indicam o tipo de conexão: linhas contínuas representam
ligações fortes; as pontilhadas, ligações frágeis; linhas com barras,
aspectos estressantes, enquanto as setas significam energias e
fluxo de recursos. Podem ser desenhadas.
Ecomapa
• Ausência de linhas significa ausência de conexão. Uma família
que tem poucas conexões com a comunidade, e também
entre seus membros, necessita de maior investimento da
enfermagem para melhorar seu bem-estar.
• Pode-se usar de forma combinada o genograma com o
ecomapa e a construção conjunta destes instrumentos com a
família, possibilita os familiares repensarem suas próprias
relações, de aquisição de confiança entre pesquisador e
familiares e busca de suporte para família, dentro e fora da
mesma.
Modelo de Ecomapa
• Os vínculos afetivos entre os membros da família se referem a laços
emocionais exclusivos e resistentes entre duas pessoas específicas
e são representados no diagrama abaixo:
Modelo de Ecomapa
• Nesta família, Mike, Karen, Ashley e Jack são colocados
no círculo central. Mike Tem fortes vínculos com seu
local de trabalho, onde é o chefe e representante do
sindicato. Mantém laços relativamente fortes com seus
“companheiros alcoólicos”. Estes relacionamentos,
entretanto, são estressantes para ele. Os vínculos de
Karen são principalmente com sua mãe e o sistema de
cuidados da saúde. Ela tem consultas “para os nervos”,
uma vez por semana, com o médico da família, e
também com a enfermeira de saúde comunitária.
Modelo de Ecomapa
• A mãe de Karen, Susan, visita-a todos os dias das 11
às 22 horas. Existe um forte vínculo afetivo entre
Karen e a mãe, mas esta diz que realmente “não
gosta que a mãe a visite com tanta freqüência”. Jack
tem poucos amigos, a maioria deles são arruaceiros.
Ele está em uma especial de deficientes de
aprendizagem e gosta da professora e da escola.
Ashley está na escola intermediária, onde mantém
uma média de notas do nível D. Ela falta com
freqüência, e quando vai à escola, participa pouco.
Ela passa quase 6 horas por dia com o namorado.
Modelo de Ecomapa
• Quando a enfermeira da saúde comunitária concluiu
o ecomapa da família R., a Sra. R. (Karen) comentou:
“Parece que eu passo o tempo todo com médicos ou
profissionais da saúde.”. O Sr. R (Mike) disse então:
“Também, você está sempre tão ocupada com sua
mãe que não tem tempo pra mais ninguém.”. A
enfermeira pode utilizar a informação do ecomapa
para discutir posteriormente, com a família, quais os
tipos de relacionamento desejáveis que seus
membros e parentes e pessoas da família imediata
gostariam de ter.
Modelo de Ecomapa
Avaliação do Desenvolvimento
• As famílias compreendem pessoas que compartilham uma
história e um futuro.
• O desenvolvimento familiar é um conceito abrangente, que se
refere a todos processos de crescimento da família.
• Cada família é diferente precisamente porque pode-se dizer
que cada uma tem seu próprio curso, que evolui a partir de
várias situações em que este se dá, abrangendo a construção
familiar de passado e presente.
Avaliação do Desenvolvimento
• O desenvolvimento da família enfatiza a trajetória
exclusiva construída por uma família.
• O desenvolvimento da família é modelado por
eventos previsíveis e imprevisíveis, tais como
doenças, catástrofes (por exemplo: incêndios,
terremotos, inundações) e tendências sociais (por
exemplo, vias de comunicação, flutuações de ações
no mercado, fusão de empresas, alterações nos
índices de criminalidade e nascimento).
Avaliação do Desenvolvimento
• O ciclo vital da família refere-se a trajetória típica que a
maioria das famílias percorre. Os eventos típicos do ciclo vital
associam-se às entradas e saídas dos membros da família.
• Exemplo: eventos de nascimento, educação das crianças,
saída dos filhos de casa, aposentadoria e morte.
• Tais eventos geram mudanças que necessitam de
reorganização dos papéis e regras familiares. O curso do ciclo
vital das famílias evolui em seqüências, geralmente
previsíveis, de estágios, a despeito das variações culturais e
étnicas.
Avaliação do Desenvolvimento
• Na atualidade alguns ciclos de vida foram inclusos e
entre eles podemos citar: divórcio, novo casamento,
doenças crônicas, aumento da expectativa de vida,
alterações no papéis da mulher e do homem.
• Todas mudanças exigiram uma reflexão crítica das
hipóteses
sobre
normalidade
e
noção
de
desenvolvimento da família.
• A vida familiar raramente é regular ou imperturbável,
mas ao contrário é prazerosa e ativa. Incentivamos as
enfermeiras a discutir as alegrias, satisfações, tensões e
também estresses.
Programa Saúde da Família
O que é o PSF?
 O Ministério da Saúde criou, em
1994, o Programa Saúde da Família
(PSF).
Seu principal propósito:
reorganizar a prática da atenção à
saúde em novas bases e substituir o
modelo tradicional, levando a
saúde para mais perto da família e,
com isso, melhorar a qualidade de
vida dos brasileiros.
Como Começou o PSF
A estratégia do PSF foi iniciada em junho de 1991, com a
implantação do Programa de Agentes Comunitários de Saúde
(PACS).
Como Começou o PSF
• Em janeiro de 1994, foram formadas as primeiras equipes de Saúde
da Família, incorporando e ampliando a atuação dos agentes
comunitários (cada equipe do PSF tem de quatro a seis ACS; este
número varia de acordo com o tamanho do grupo sob a
responsabilidade da equipe, numa proporção média de um agente
para 150 a 200 famílias).
• Funcionando adequadamente, as unidades básicas do programa são
capazes de resolver 85% dos problemas de saúde em sua
comunidade, prestando um atendimento de bom nível, prevenindo
doenças, evitando internações desnecessárias e melhorando a
qualidade de vida da população.
COMPOSIÇÃO DA EQUIPE PSF




1- médico,
1- enfermeiro,
1- Auxiliar de enfermagem ou Técnico de enfermagem,
Agentes comunitários de Saúde - suficiente para cobrir 100% da
população cadastrada, com um máximo de 750 pessoas por ACS e de
12 ACS por equipe de Saúde da Família;
•Essa equipe pode ser ampliada com a incorporação de profissionais de
Odontologia:
•1cirurgião-dentista,1auxiliar de saúde bucal e/ou técnico em saúde
bucal.
•Cabe ao gestor municipal a decisão de incluir ou não outros
profissionais às equipes.
Objetivos do PSF
• A estratégia do PSF prioriza as ações de prevenção, promoção
e recuperação da saúde das pessoas, de forma integral e
contínua.
• Promover, restaurar e manter o conforto, função e saúde das
pessoas num nível máximo, incluindo cuidados para uma
morte digna.
• Prestar serviços de assistência domiciliar e classificá-los nas
categorias:
• Preventivos,
• Terapêuticos,
• Reabilitadores,
• Acompanhamento por longo tempo
• Cuidados paliativos
Para Implementar o PSF é preciso...
• Para implementar um programa de saúde dirigido à
família torna necessário conhecer:
• Modo de vida da família,
• A comunidade em que vive,
• Sua cultura,
• Crenças;
• Padrões de comportamento.
• Conhecer o território onde a família está inserida,
• Modo de vida - (visita domiciliar)
Ações Desenvolvidas pelo PSF
 Conhecer a realidade das famílias pelas quais é responsável, por meio de
cadastramento e diagnóstico de suas características sociais; demográficas e
epidemiológicas;
 Identificar os principais problemas de saúde e situações de risco aos quais a
população que ela atende está exposta;
 O elaborar, com a participação da comunidade, um plano local para enfrentar os
determinantes do processo saúde/doença;
 O prestar assistência integral, respondendo de forma contínua e racionalizada à
demanda, organizada ou espontânea, na Unidade de Saúde da Família, na
comunidade, no domicílio e no acompanhamento ao atendimento nos serviços de
referência ambulatorial ou hospitalar;
 O desenvolver ações educativas e intersetoriais para enfrentar os problemas de
saúde identificados.
Médico:
Atende a todos os integrantes de cada família,
independente de sexo e idade, desenvolve
com os demais integrantes da equipe, ações
preventivas e de promoção da qualidade de
vida da população.
Enfermeiro:
Supervisiona o trabalho do ACS e do Auxiliar de
Enfermagem, realiza consultas na unidade de
saúde, bem como assiste às pessoas que
necessitam de cuidados de enfermagem, no
domicílio.
Auxiliar de
Enfermagem:
enfermagem/
Técnico
de
Realiza procedimentos de enfermagem na
unidade básica de saúde, no domicílio e
executa ações de orientação sanitária.
Agente Comunitário de Saúde:
Faz a ligação entre as famílias e o serviço de
saúde, visitando cada domicílio pelo menos uma
vez por mês; realiza o mapeamento de cada
área, o cadastramento das famílias e estimula a
comunidade.
Atribuições do Médico
I- Realizar consultas clínicas aos usuários de sua área adstrita;
II- Participar das atividades de grupos de controle de patologias como
hipertensos, diabéticos, de saúde mental, e outros;
III- Executar ações de assistência integral em todas as fases do ciclo de vida:
criança, adolescente, mulher, adulto e idoso;
IV- Realizar consultas e procedimentos na Unidade de Saúde da Família- USF e,
quando necessário, no domicílio;
V- Realizar atividades clínicas correspondentes às áreas prioritárias na
intervenção na Atenção Básica, definidas na Norma Operacional da
Assistência à Saúde- NOAS 2001;
Atribuições do Médico
VI- Realizar busca ativa das doenças infecto-contagiosas;
VII- Aliar a atuação clínica à pratica da saúde coletiva;
VIII- Realizar primeiros cuidados nas urgências e emergências clínicas, fazendo
a indicação para a continuidade da assistência prestada, acionando o
serviço destinado para este fim;
IX- Garantir acesso a continuidade do tratamento dentro de um sistema de
referência e contra-referência para os casos de maior complexidade ou que
necessitem de internação hospitalar;
X- Realizar pequenas cirurgias ambulatoriais;
XI- Promover a imunização de rotina, das crianças e gestantes encaminhandoas ao serviço de referência;
Atribuições do Médico
XII- Verificar e atestar óbito;
XIII- Emitir laudos, pareceres e atestados sobre assuntos de sua
competência;
XIV- Supervisionar os eventuais componentes da família em
tratamento domiciliar e dos pacientes com tuberculose,
hanseníase, hipertensão, diabetes e outras doenças crônicas;
XV- Acompanhar o crescimento e desenvolvimento das crianças
de 0 (zero) a 5 (cinco) anos, especialmente crianças menores
de 01 (um) ano, consideradas em situação de risco;
Atribuições do Médico
XVI- Identificar e encaminhar gestantes para o serviço de pré-natal na
Unidade de Saúde da Família;
XVII- Realizar ações educativas para prevenção do câncer cérvicouterino e de mama encaminhando as mulheres em idade fértil para a
realização de exames periódicos nas unidades de referência;
XVIII- Outras ações e atividades a serem definidas de acordo com
prioridades locais durante o desenvolvimento do Programa.
Atribuições do Enfermeiro
I- Realizar cuidados diretos de enfermagem nas urgências e emergências
clínicas, fazendo a indicação para a continuidade da assistência prestada,
acionando o serviço destinado para este fim;
II- Realizar consultas de enfermagem, solicitar exames complementares,
reescrever/transcrever medicações, conforme protocolo, estabelecidos nos
Programas do Ministério da Saúde e as disposições legais da profissão;
III- Executar ações de assistência integral em todas as fases do ciclo de vida:
criança, adolescente, mulher, adulto e idoso;
IV- Executar assistência básicas e ações de vigilância epidemiológica e
sanitária, no âmbito de sua competência;
Atribuições do Enfermeiro
V- Realizar ações de saúde em diferentes ambientes, na Unidade de Saúde da
Família, e quando necessário, no domicílio;
VI- Realizar as atividades correspondentes às áreas prioritárias de intervenção na
Atenção Básica, definidas na NOAS/ 2001;
VII- Aliar a atuação clinica à pratica da saúde coletiva;
VIII- Organizar e coordenar as criação de grupos de controle de patologias, como
hipertenso, diabéticos, de saúde mental, e outros;
IX- Realizar, com os profissionais da unidade de saúde, o diagnóstico e a definição
do perfil sócio econômico da comunidade, a descrição do perfil do meio ambiente da
área de abrangência, a realização do levantamento das condições de saneamento
básico e do mapeamento da área de abrangência dos Agentes Comunitário de
Saúde sob sua responsabilidade;
Atribuições do Enfermeiro
X- Supervisionar e coordenar as ações para capacitação dos Agentes
Comunitários de Saúde e de Auxiliares de Enfermagem, com vistas
ao desempenho de suas funções;
XI- Coordenar, acompanhar, supervisionar e avaliar sistematicamente
o trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde;
XII- Coordenar a programação das visitas domiciliares a serem
realizadas pelos Agentes Comunitários de Saúde;
XIII- Realizar busca ativa das doenças infecto contagiosas;
XV- Outras ações e atividades a serem definidas de acordo com
prioridades locais durante o desenvolvimento do Programa.
Atribuições do Auxiliar de Enfermagem
I- Realizar procedimentos de enfermagem, dentro de suas competências
técnicas e legais;
II- Realizar procedimentos de enfermagem nos diferentes ambientes, Unidades
de Saúde da Família e nos domicílios, dentro do planejamento de ações
traçadas pela equipe;
III- Preparar o usuário para consultas médicas e de enfermagem, exames e
tratamento na Unidade de Saúde da Família;
• Zelar pela limpeza e ordem do material, do equipamento e das
dependências da Unidade de Saúde da Família, garantindo o controle de
infecção;
• V- Realizar busca ativa de casos como tuberculose, hanseníase e todas
demais doenças de cunho epidemiológico;
Atribuições do Auxiliar de Enfermagem
VI- Executar assistência básica e ações de vigilância epidemiológica e sanitária,
no âmbito de sua competência;
VII- Realizar ações de educação em saúde aos grupos de patologias específicas
e às famílias de risco, conforme planejamento da Unidades de Saúde da
Família;
VIII- Realizar atividades de enfermagem, conforme competência legal,
correspondentes ás áreas prioritárias na intervenção na Atenção Básica,
definidas na Norma Operacional da Assistência á Saúde- NOAS 2001;
IX- Outras ações e atividades a serem definidas de acordo com prioridades
locais durante o desenvolvimento do Programa.
Atribuições do ACS
I- Realizar mapeamento de suas área;
II- Cadastrar as famílias que estão em sua área de atuação e atualizar
permanentemente o cadastro;
III- Identificar indivíduos e famílias expostas à situação de risco;
IV- Identificar áreas de risco;
V- Orientar as famílias para utilização adequada dos serviços de
saúde, encaminhando-as serviços, conforme orientação de sua
coordenação local;
VI- Realizar ações e atividades, no nível de sua competência, nas
áreas prioritárias da Atenção Básica;
Atribuições do ACS
VII- Realizar, por meio de visita domiciliar, acompanhamento
mensal de todas as famílias sob sua responsabilidade;
VIII- Realizar busca ativa de casos como tuberculose, hanseníase
e todas demais doenças de cunho epidemiológico;
IX- Estar sempre bem informado e informar aos demais
membros das equipes, sobre a situação das famílias
acompanhadas, particularmente aquelas em situação de
risco.
X- Desenvolver ações de educação e vigilância à saúde, com
ênfase na promoção da saúde e na prevenção de doenças;
Atribuições do ACS
XI- Monitorar as famílias com crianças menores de 01 (um) ano,
consideradas em situação de risco;
XII- Acompanhar o crescimento e desenvolvimento das crianças de 0
(zero) a 5 (cinco) anos;
XIII- Identificar e encaminhar gestantes para o serviço de pré-natal na
Unidade de Saúde da Família;
XIV- Realizar ações educativas para prevenção do câncer cérvico-uterino
e de mama encaminhando as mulheres em idade fértil para a
realização de exames periódicos nas unidades de referência;
Atribuições do ACS
XV- Promover a educação e a mobilização comunitária, visando
desenvolver ações coletivas de saneamento e melhoria do meio
ambiente, entre outras dentro do planejamento da equipe, sob a
coordenação do profissional enfermeiro;
XVI- Traduzir para a Equipe de Saúde da Família a dinâmica social da
comunidade, suas necessidades potencialidades e limites;
XVII- Identificar parceiros e recursos existentes na comunidade que
possam ser potencializadas pela equipes;
XVIII- Outras ações e atividades a serem definidas de acordo com
prioridades locais durante o desenvolvimento do Programa.
ATRIBUIÇÕES COMUNS A TODOS OS PROFISSIONAIS QUE INTEGRAM
AS EQUIPES DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
II- Conhecer as realidades das famílias pelas quais são responsáveis, com
ênfase nas suas características sociais, econômicas, culturais,
demográficas e epidemiológica;
III- Identificar os problemas de saúde e situações de risco mais comuns
aos quais aquela população está exposta;
IV- Promover a interação e integração com todas as ações executadas
pelo Programa de Saúde da Família com os demais integrantes da
Equipe da Unidade de Saúde da Família;
ATRIBUIÇÕES COMUNS A TODOS OS PROFISSIONAIS QUE INTEGRAM
AS EQUIPES DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
V- Elaborar, com a participação da comunidade, um plano local para o
enfrentamento dos problemas de saúde e fatores que colocam em risco à
saúde;
VI- Executar, de acordo com a sua atribuição profissional, os procedimentos de
vigilância epidemiológica, nas diferentes fases do ciclo da vida;
VII- Valorizar a relação com o usuário e com a família, para a criação de vinculo
de confiança, de afeto de respeito;
VIII- Resolver 85% dos problemas de saúde bucal no nível de atenção básica;
IX- Garantir acesso a continuidade do tratamento dentro de um sistema de
referência e contra-referência para os casos de maior complexidade;
ATRIBUIÇÕES COMUNS A TODOS OS PROFISSIONAIS QUE INTEGRAM
AS EQUIPES DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
XI- Coordenar, participar de e/ou organizar grupos de educação
para saúde;
XII- Promover ações intersetoriais e parcerias com organizações
formais e informais existentes na comunidade para o
enfrentamento dos problemas identificados;
XIII- Fomentar a participação popular, discutindo com a
comunidade conceitos de cidadania, de direito á saúde e suas
bases legais;
XIV- Incentivar a formação e/ou participação ativa da
comunidade nos Conselhos Locais de Saúde e no Conselho
Municipal de Saúde;
ATRIBUIÇÕES COMUNS A TODOS OS PROFISSIONAIS QUE INTEGRAM
AS EQUIPES DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
XV- Auxiliar na implantação do Cartão Nacional de Saúde;
XVI- Executar assistência básica e ações de vigilância
epidemiológica e sanitária, no âmbito de sua competência;
XVII- Participar das atividades de grupos de controle de
patologias como hipertensos, diabéticos, de saúde mental, e
outros;
XVIII- Executar ações de assistência integral em todas as fases do
ciclo de vida: criança, adolescente, mulher, adulto e idoso;
ATRIBUIÇÕES COMUNS A TODOS OS PROFISSIONAIS QUE INTEGRAM
AS EQUIPES DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
XIX- Realizar as atividades correspondentes às áreas prioritárias
de intervenção na Atenção Básica, definidas na NOAS/2001,
no âmbito da competência de cada profissional;
XX- Participar da realização do cadastramento das famílias;
XXI- Participar da identificação das micro-áreas de risco para
priorização das ações dos Agentes Comunitários de Saúde;
XXII- Executar em nível de suas competências, ações de
assistência básica na unidade de saúde, no domicilio e na
comunidade;
ATRIBUIÇÕES COMUNS A TODOS OS PROFISSIONAIS QUE INTEGRAM
AS EQUIPES DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
XXVIII- Orientar dos adolescentes e familiares na prevenção de Doenças
Sexualmente Transmissíveis- DST/AIDS, gravidez precoce e uso de drogas.
XXIX- Realizar o monitoramento, dos casos de diarréia, das infecções
respiratórias agudas, dos casos suspeitos de pneumonia, de dermatoses e
parasitoses em criança;
XXX- Realizar o monitoramento dos recém nascidos e das puérperas;
XXXI- Realizar visitas domiciliares periódicas para monitoramento das
gestantes, priorizando atenção ao desenvolvimento da gestação;
XXXII- Colaborar nos inquéritos epidemiológicos ou na investigação de surtos
ou ocorrência de doenças ou de outros casos de notificação compulsória;
ATRIBUIÇÕES COMUNS A TODOS OS PROFISSIONAIS QUE INTEGRAM
AS EQUIPES DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
XXXIII- Incentivar a comunidade na aceitação e inserção social dos
portadores de deficiência psicofísica;
XXXIV- Orientar às famílias e à comunidade na prevenção e no controle
das doenças endêmicas;
XXXV- Realizar ações para a sensibilização das famílias e da comunidade
para abordagem dos direitos humanos;
XXXVI- Estimular a participação comunitária para ações que visem a
melhoria da qualidade de vida da comunidade;
ATRIBUIÇÕES COMUNS A TODOS OS PROFISSIONAIS QUE INTEGRAM
AS EQUIPES DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
XXXVII- Realizar ações educativas:
a) Sobre métodos de planejamento familiar;
b) Sobre climatério;
c) Nutrição;
d) Saúde bucal;
e) Preservação do ambiental;
f) Prevenção do câncer cérvico-uterino e de mamário;
 Encaminhamento de mulheres em idade fértil para a realização de
exames periódicos nas unidades de referência;
XXXVIII- Outras ações e atividades a serem definidas de acordo com
prioridades locais durante o desenvolvimento do Programa.
Local de Atendimento do PSF
• O atendimento é prestado na
unidade básica de saúde ou no
domicílio,
pelos
profissionais
(médicos, enfermeiros, auxiliares de
enfermagem e agentes comunitários
de saúde) que compõem as equipes
de Saúde da Família.
• Esses profissionais e a população
acompanhada criam vínculos de coresponsabilidade, o que facilita a
identificação e o atendimento aos
problemas
de
saúde
da
comunidade.
Vista Domiciliar no PSF
 A Visita Domiciliar é um dos
instrumentos mais indicados à
prestação de assistência à saúde, do
indivíduo, família e comunidade e
deve ser realizada mediante processo
racional, com objetivos definidos e
pautados nos princípios de eficiência.
 Apesar de antiga, a Visita Domiciliar
traz resultados inovadores, uma vez
que possibilita conhecer a realidade
do cliente e sua família in loco,
contribuir para a redução de gastos
hospitalares, além de fortalecer os
vínculos cliente – terapêutica –
profissional.
Vista Domiciliar no PSF
•
MATTOS (1995) evidencia a
amplitude da Visita Domiciliar na
área da saúde, permitindo avaliar,
desde as condições ambientais e
físicas em que vivem o indivíduo e
sua família, até assistir os membros
do grupo familiar, acompanhar o
seu trabalho, levantar dados sobre
condições
de
habitação
e
saneamento, além de aplicar
medidas de controle nas doenças
transmissíveis ou parasitárias.
Vista Domiciliar no PSF
• A Visita Domiciliar também deve
ser considerada no contexto de
educação em saúde por contribuir
para a mudança de padrões de
comportamento
e,
conseqüentemente, promover a
qualidade de vida através da
prevenção de doenças e promoção
da saúde.
• Garante atendimento holístico por
parte dos profissionais, sendo,
portanto,
importante
a
compreensão dos aspectos psicoafetivo-sociais e biológicos da
clientela assistida.
Termos Usados na Assistência Domiciliar
 São expostos a seguir os significados dos termos usados na assistência domiciliar
apresentados no Regulamento Técnico para o Funcionamento de Serviços de
Atenção Domiciliar contido na Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº11, de 26
de janeiro de 2006.
1 Admissão em Atenção domiciliar: processo que se caracteriza pelas seguintes
etapas: indicação, elaboração do Plano de Atenção Domiciliar e início da prestação
da assistência ou internação domiciliar.
2 Alta da Atenção domiciliar: ato que determina o encerramento da prestação de
serviços de atenção domiciliar em função de: internação hospitalar, alcance da
estabilidade clínica, cura, a pedido do paciente e/ou responsável, óbito.
3 Atenção domiciliar: termo genérico que envolve ações de promoção à saúde,
prevenção, tratamento de doenças e reabilitação desenvolvidas em domicílio.
4 Assistência domiciliar: conjunto de atividades de caráter ambulatorial, programadas
e continuadas desenvolvidas em domicílio.
Termos Usados na Assistência Domiciliar
5 Cuidador: pessoa com ou sem vínculo familiar capacitada para auxiliar o paciente em suas
necessidades e atividades da vida cotidiana.
6 Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar - EMAD: profissionais que compõem a equipe
técnica da atenção domiciliar, com a função de prestar assistência clínico-terapêutica e
psicossocial ao paciente em seu domicílio.
7 Internação Domiciliar: conjunto de atividades prestadas no domicílio, caracterizadas pela
atenção em tempo integral ao paciente com quadro clínico mais complexo e com
necessidade de tecnologia especializada.
8 Plano de Atenção Domiciliar - PAD: documento que contempla um conjunto de medidas que
orienta a atuação de todos os profissionais envolvidos de maneira direta e ou indireta na
assistência a cada paciente em seu domicílio desde sua admissão até a alta.
9 Serviço de Atenção Domiciliar - SAD: instituição pública ou privada responsável pelo
gerenciamento e operacionalização de assistência e/ou internação domiciliar.
10 Tempo de Permanência: período compreendido entre a data de admissão e a data de alta ou
óbito do paciente.
Ações de Enfermagem na Visita Domiciliar
1- Levantamento das necessidades: nesta fase,
identificam-se as necessidades sentidas pela
clientela
2. Planejamento: esta fase do trabalho já mostra o
desenvolvimento da visita. Durante o planejamento, leva-se
em consideração a seleção de vistas, coleta de dados, plano
de visita e preparo do material.
Ao selecionar as visitas, deve-se levar em consideração:
1- O tempo disponível;
2- O horário mais adequado para a família, a fim de que não
perturbe os afazeres domésticos;
3- As doenças de maior relevância e por isso, de maior
prioridade;
4- O estabelecimento de um itinerário que otimize tempo e
meios de transporte utilizados nestas visitas.
Coleta de dados:
Realiza-se um levantamento prévio por meio de fichas das
famílias que foram visitadas.
Plano de visita domiciliária: Procede-se à identificação da
família: endereço completo, condições sócio-sanitárias,
diagnóstico, tratamento médico e assistência de enfermagem.
3. Execução: Nessa etapa priorizam-se algumas regras:
atendimento, na medida do possível, às prioridades; uso de
uma linguagem clara, de acordo com o nível da família, a fim
de que as famílias falem claramente dos problemas que as
afligem no seu viver diário, prestando assistência de
enfermagem respaldada nos meios científicos; observar o
meio ambiente e as reações das pessoas frente aos
problemas, mantendo contato discreto e amável. Ao término,
realiza-se de maneira clara e global uma avaliação de como se
deu a visita, anotando suas vantagens e limitações.
4. Registro dos dados: Descreve-se aqui as observações de
enfermagem verificadas durante a visita, de maneira legível,
sucinta e objetiva, no prontuário para que possamos dar,
posteriormente,
continuidade
ao
atendimento.
5. Avaliação: Nesta fase avalia-se o plano de visitas,
as observações e as ações educativas ou curativas e
também os pontos positivos e negativos, se as
soluções das prioridades foram realmente atingidas
e se a família progrediu na resolução dos problemas.
Durante a execução da Visita Domiciliar, de acordo
com a problemática do cliente e/ou família, a
enfermagem poderá solicitar o auxílio dos demais
profissionais de saúde. Para que se desenvolva essa
atividade, é necessária a polivalência do pessoal de
enfermagem, pois a família e/ou cliente possuem os
mais variados diagnósticos, necessidades e
problemas. Portanto, é necessário o conhecimento
prévio dessas necessidades antes de se executar
uma Visita Domiciliar para que os objetivos
propostos para esse fim sejam atingidos.
Deve fazer parte da rotina de trabalho do profissional: o
planejamento, a estruturação dos níveis de necessidade,
execução ou direcionamento para efetivação do alcance
parcial ou total dessas necessidades e avaliação, que deverá
ser contínua nesse processo, como forma de analisar
criteriosamente as ações desenvolvidas e re-planejar, se for o
caso
Facilidades constatadas durante a Visita
Familiar
 A efetiva interação entre o profissional, a unidade de saúde e a
população que favorecem o trabalho.
 A aproximação com as famílias, que permite um conhecimento
mais sólido das condições de saúde da comunidade, da
prevalência das doenças, das práticas populares, do
conhecimento popular sobre as doenças, permitindo a
resolução de muitos problemas in loco, o que promove o
descongestionamento das unidades de saúde.
 A interação família & profissional, que permite uma maior
confiança para expor os mais variados problemas, permitindo
ao profissional de saúde uma imersão sobre a problemática
social e de saúde no interior do ambiente familiar.
Facilidades constatadas durante a Visita
Familiar
 O contato estreito entre o profissional e a população fora da
UBS que permite uma troca de saberes entre o profissional e
as famílias.
 A possibilidade de reforço das ações de saúde propostas nos
diferentes programas desenvolvidos pela saúde municipal.
 O vinculo entre profissional e família, que permite
hierarquizar e atender de forma diferenciada segundo
situações de risco individual e ou coletivo.
 A reflexão junto às famílias sobre os determinantes do
processo saúde doença.
Facilidades constatadas durante a
Visita Familiar
O conhecimento das percepções da população
sobre temas tais como qualidade de vida e saúde,
ao mesmo tempo que avalia a eficácia e
resolutividade dos serviços de saúde.
Dificuldades constatadas durante a
Visita Familiar
 O horário de trabalho e afazeres domésticos das famílias podem
impossibilitar ou dificultar a realização da Visita Domiciliar.
 Gasto de tempo, entre a locomoção e execução da visita.
 A estratégia demanda um alto custo com pessoal qualificado e
com a sua locomoção.
 A falta de disponibilidade e/ou a ausência de pessoas vinculadas
às famílias agendadas para ser visitadas.
Dificuldades constatadas durante a Visita
Familiar
 A falta de integração entre as ações realizadas nas visitas e a
referência à unidade de saúde para atenção em saúde vinculada a
uma especialidade médica.
 A falta de capacitação em assistência domiciliar dos profissionais de
saúde.
 Vale ressaltar que, para proporcionarmos uma assistência à saúde
com qualidade, é necessário entender cada indivíduo como um ser
único, pertencente a um contexto social e familiar que condiciona
diferentes formas de viver e adoecer.
Considerações Finais
 a Visita Domiciliar deve estar direcionada para a educação e saúde e
à conscientização dos indivíduos com relação aos aspectos de saúde
no seu próprio contexto. Portanto, esses conceitos deverão ser
lembrados, uma vez que o resultado desejado referente à Visita
Domiciliar deverá ser a mudança de comportamentos realizada a
partir de novas convicções que forem sendo adquiridas pelas famílias
e comunidade.
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Modelo Calgary de Avaliação da Família