Mídia e Desafios para a cobertura Violência policial Primeiros resultados ABRAJI 2008 Taxas de Homicídios Brasil: 1980 - 2005 60000 28,8 26,5 50000 26,9 26,1 25 21,8 48.136 32.015 13.911 20000 10000 45.433 11,7 48.909 20 51.534 40000 30000 30 15 10 5 Homicides Rates Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade - DATASUS 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995 1994 1993 1992 1991 1990 1989 1988 1987 1986 1985 1984 1983 1982 1981 0 1980 0 Taxas de homicídios 15 a 24 anos e total 2005 120 104,4 103,6 100 80 61,6 60 51,5 48,2 44,9 39,8 37,5 40 22,0 21,9 29,0 20,9 20 0 Pernambuco Minas Gerais Total Rio de Janeiro São Paulo 15 to 24 years Source: Sistema de Informação sobre Mortalidade – Datasus. Bahia Paraná Homicídios por idade e raça Brasil - 2005 400 350 300 250 White Black 200 150 100 50 0 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60 62 64 66 68 70 72 74 76 78 80 e mais Souce: DATASUS 2005 and Censo 2000 Homicídios por idade e raça Rio - 2005 400 350 300 White Black 250 200 150 100 50 0 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60 62 64 66 68 70 72 74 76 78 80 e mais Source: DATASUS 2005 and Censo 2000 Rio de Janeiro – 2006 Taxas de homicídio - Rio de Janeiro Source: ISP and Censo 2000). Pessoas mortas pela polícia Rio de Janeiro – 1997 - 2007 1400 1330 1195 1200 1098 1063 983 1000 900 800 592 600 427 397 400 300 289 200 0 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Source: Instituto de Segurança Pública (ISP-RJ) 2004 2005 2006 2007 Mídia e violência Pesquisas desde 2004 Incluindo jornalistas seniors como consultores Combinação de técnicas das ciências sociais e do jornalismo Produção de material crítico com metodologia científica e perspectiva de diálogo Realização de workshops com jornalistas, editores e ouvidores dos principais jornais de Rio, São Paulo, Minas Análise de 5.165 notícias (técnica amostral mês composto) Pesquisa Brasil (jornais RJ, SP, MG) e Pesquisa Rio (todos os jornais do Rio) 90 entrevistas com jornalistas e especialistas Profissionais do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pará e Ceará. Workshops com editores e ouvidores 20 mil exemplares distribuídos em redações, escolas de comunicação e ONGs. Tendências Qualidade da cobertura melhorou: imprensa hoje se preocupa em assegurar a qualidade da informação e em seguir padrões éticos de conduta. Sensacionalismo diminuiu (“Esqueçam o cadáver”); fim dos jornais e programas apelativos Imprensa exerce o papel de fiscalizar ação das forças de segurança (ex.: cobertura do PCC, chacina do Borel, Os brasileiros que ainda vivem na ditadura etc.) Problemas e dilemas Segurança do jornalista coloca problemas para cobertura em favelas e periferias: “Avalia ai” Mudanças no perfil do profissional: jovem de classe média, branco, universitário Imprensa é pautada pelas ações da polícia, que tem como grande “inimigo” o tráfico de drogas. Outros atos violentos recebem pouca atenção (ex.: violência sexual - 1,1% dos crimes noticiados) Imprensa “corre atrás do crime” (39% das fontes são exclusivamente policiais e 30% não têm fonte) Resultados de um diálogo Uma das dificuldades na cobertura de segurança é a criação de fontes confiáveis independentes da Polícia. Aumentar o diálogo entre a Academia e as redações, através de encontros periódicos. Estabelecer contato com representantes das forças de segurança fora dos chamados “teatros de operações”. Aprofundar contatos com as “comunidades” através da cobertura de questões urbanas (o fenômeno dos blogs, o Orkut, as mensagens de texto) www.ucamcesec.com.br www.sedh.gov.br