Concepções e conceitos estruturantes do conhecimento histórico em "Quanto Vale ou é por quilo?" SILENE FERREIRA CLARO*1 História e Didática da História: considerações sobre o conceito de consciência histórica A História, desde seu surgimento, sempre teve como função ensinar, o que vale dizer é que, desde seus primórdios, ainda na Grécia Antiga, até o século XVIII, a principal finalidade da História era a da orientação da vida prática. A partir do século XVIII, e especialmente durante o século XIX, com a definição do campo do historiador, que passa a ser visto – ou assim se propunha – como cientista, gradativamente a História foi perdendo sua relação com a vida prática, justificando-se a partir daí por sua mera existência enquanto conhecimento considerado imparcial (RÜSEN, 2010 (B); RÜSEN, 2006). A profissionalização e a busca por um caráter científico promoveu o afastamento dos historiadores profissionais da História ensinada, do saber que seria orientador da vida cotidiana, tornando-se este conhecimento cada vez mais área restrita da Pedagogia. Estabeleceu-se, então, uma relação dicotômica em que o conhecimento científico seria apenas transposto dos jarros completos da produção científica, por um lado, enquanto que os professores deveriam transpor tal para os “recipientes vazios” representados pelos alunos (RÜSEN, 2010 (A); RÜSEN, 2006; BERGMANN, 1989/1990). Como resposta à perspectiva acima indicada, entre o final da década de 1960 e meados da de 1970, historiadores da então Alemanha Ocidental, iniciaram discussões sobre a importância da História para orientação na vida prática, função que é anterior ao conhecimento mediado pela ciência. Como resultado de tais debates constitui-se um novo campo, a Didática da História. A Didática da História é considerada por alguns pensadores como área integrante das reflexões teóricas da Ciência da História (RÜSEN, 2010 (A); RÜSEN, 2006; BERGMANN, 1989/1990). Para outra linha de pensamento, da Didática da História se encontraria na fronteira entre a Ciência da História e as áreas da Pedagogia e da Psicologia, ou ainda como uma sub-área da História que transita e dialoga com as outras áreas das Ciências Sociais (SADDI, 2010). A reivindicação dos defensores da Didática da História é a de que os historiadores retomem suas relações com a vida prática, proporcionando e mediando conhecimentos que possibilitem a orientação no tempo, conectando passado, presente e futuro. Este último tempo, sob a perspectiva * Pós-doutoranda em História (FFLCH-USP) 1 de Rüsen, não pode ficar de fora das preocupações do historiador, pois este deve assumir que o conhecimento da História promove orientações no tempo presente a partir de respostas encontradas no passado. Tomando como referência a perspectiva indicada, podemos desenvolver o planejamento para o futuro. Há ainda, do ponto de vista da Didática da História, a preocupação com todas as formas de conhecimento histórico que circulam cotidianamente na vida das pessoas e que servem como forma de orientação no tempo. Assim, o aprendizado histórico, grande preocupação da Didática da História, não acontece apenas na escola. Ele é realizado através da História veiculada pelos meios de comunicação, pelos museus, pelos monumentos, pelas histórias orais compartilhadas pelas comunidades que nela baseiam suas identidades. Colocada desta forma, a Didática da História demonstra o quanto é importante a mediação do historiador, com sua cientificidade e metodologia de pesquisa, realizando uma intervenção racional nos vários conhecimentos. A questão que se coloca é a de que forma o historiador e o professor de História podem, através da mediação metodologicamente racionalizada do conhecimento veiculado por outros espaços que não o escolar, proporcionar tal orientação no processo temporal? Neste ponto destacamos como conceito chave sobre o qual a Didática da História se debruça: a consciência histórica. É este conceito que fundamenta nossa análise do filme “Quanto vale ou é por quilo?”2. “A consciência histórica é a constituição de sentido que vai além dos limites da própria vida prática. A capacidade de construir sentido necessita ser apreendida, e o é no próprio processo dessa constituição de sentido. Que outras qualidades se encontrariam nas operações típicas da consciência histórica, que não a memória histórica e o processo de constituição narrativa de sentido da experiência do tempo, que valem como orientação existencial e assim são o próprio aprendizado histórico?” (RÜSEN, 2010 (A): 104-105). A consciência histórica como objeto da Didática da História é consolidada na narrativa que fazemos ao relacionarmos nosso presente a experiências do passado, quando estabelecemos uma lógica entre os tempos indicados. É nesta narrativa que, ao encontramos respostas para os dilemas dos presentes, que acontece o aprendizado histórico, ou seja, o conhecimento do passado se torna significativo ao orientar, justificar e legitimar as ações do presente, além de servir para tomada de decisões que constituirão o futuro. Significativo também por promover a constituição da identidade num processo de socialização e individuação. É neste processo que a Ciência da História, com sua metodologia e racionalização pode mediar o processo, promovendo a passagem de níveis de consciência histórica mais simples para as mais complexas. Segundo Maria Auxiliadora Schmidt e Tânia Garcia, 2 Quanto vale ou é por quilo? Direção: Sérgio Bianchi. Roteiro: Eduardo Benaim, Newton Cannito e Sergio Bianchi. Rio de Janeiro: Agravo Produções Ciematográficas, Riofilme, 2005. 1 DVD (104 minutos). Em Rüsen (1992), são quatro tipos de consciência histórica: tradicional (a totalidade temporal é apresentada como continuidade dos modelos de vida e cultura do passado); exemplar (as experiências do passado são casos que representam e personificam regras gerais da mudança temporal e da conduta humana); crítica (permite formular pontos de vista históricos, por negação de ouras posições); e genética (diferentes pontos de vista podem ser aceitos porque se articulam em uma perspectiva mais ampla de mudança temporal, e a vida social é vista em toda sua complexidade).” (SCHMIDT; GARCIA, 2008: 303) A consciência histórica, tida como forma de orientação no processo temporal, pode surgir, segundo Rüsen, nas quatro formas acima indicadas, mas que não são estanques, o que significa dizer que as quatro formas podem se combinar de diversas maneiras, gerando múltiplas composições e interpretações que fazemos sobre os processos históricos que nos afetam. Tal consciência atravessa a vida cotidiana das pessoas, da mesma forma que influencia o historiador quando este elabora justificativas e escolhe metodologias para realizar a Ciência Histórica. O resultado é a construção de uma narrativa histórica, o que vale dizer, um conjunto de fatos, relatos, análises e explicações que se conectam dentro de uma lógica que pode ser identificada. No caso da historiografia, a lógica é mediada pela racionalidade científica. Narrativa é a principal forma como a consciência histórica se manifesta. Considerando a historiografia resultado da mediação metodologicamente regulada pela Ciência da História, conhecimento que busca explicitar as racionalidades no processo temporal, sendo, pois, considerada como uma narrativa do tipo genética, já que procura dar conta da complexidade dos processos históricos, dando voz ou procurando tratar de forma imparcial os vários pontos de vista envolvidos no processo. Necessariamente, a consciência histórica do historiador, ao iniciar sua pesquisa, não é do tipo genética. Pode, muitas vezes, colocar-se no campo da consciência histórica crítica, que procura negar os pressupostos. Além da análise dos historiadores, muitas outras são possíveis, já que é inerente ao ser humano buscar compreender o processo histórico em que está inserido. Quando assistimos a um filme, uma peça teatral, acompanhamos uma novela ou outra produção que tenha conteúdo histórico, podemos nos deparar com outros níveis de consciência histórica. Se tomarmos filmes com temática religiosa, por exemplo, podemos nos deparar com uma consciência histórica do tipo tradicional, na medida em que remonta às origens para explicar aspectos do tempo presente. Há, também, neste tipo de produção, a consciência histórica do tipo exemplar, que nos faz perceber a importância da observação das regras e dos valores. Neste aspecto, as narrativas sobre as histórias nacionais se valem da consciência histórica do tipo exemplar, já que nos é ensinado que o patriotismo é o valor máximo. Os conteúdos da experiência do passado são articulados em função de certas memórias coletivas que se valem da História para se legitimarem ou para serem apagadas (LE GOFF, 2003). Aprofundando direcionando, a partir daqui, esta breve análise para o tema proposto, entendemos que o filme “Quanto vale ou é por quilo?”, dirigido por Sérgio Bianchi, pode ser considerado uma narrativa que revela determinados aspectos da consciência histórica. Trata-se de observar, também, como o diretor do filme trata o tempo, o uso dos documentos históricos e os sujeitos, além da possibilidade de discutir o conceito de cultura histórica. A consciência Histórica de Sérgio Bianchi em “Quando vale ou é por quilo?3 O filme “Quanto vale ou é por quilo?”, dirigido por Sérgio Bianchi, foi produzido ao longo de quatro anos devido a dificuldades com financiamento, sendo lançado em 2005. O diretor é conhecido por dirigir outras obras que revelam vários aspectos da realidade brasileira. O filme “Quanto vale ou é por quilo?”, dirigido por Sérgio Bianchi, com roteiro de Sérgio Bianchi, Eduardo Benaim e Newton Canitto, em 2005, narra as inquietações de Arminda, quando ela descobre que o projeto em que trabalhava, atuando junto a uma ONG, recebera computadores superfaturados. Ao tentar reverter esse problema, Arminda entra em confronto com Ricardo Pedrosa, um dos presidentes da ONG e como se torna uma ameaça para Ricardo, ela precisa ser eliminada. Essa tarefa é atribuída a Candinho, um jovem recém casado com Clara, que está grávida. Desempregado Candinho não tem outra saída senão matar Arminda, também grávida. No final do filme temos duas possibilidades de desfecho: no primeiro, Candinho atira em Arminda e no segundo, Arminda tenta persuadilo a tirar dinheiro de Ricardo. (NAGAMINI, 2008). A narrativa de Bianchi inicia-se com a leitura de documentos do Arquivo Nacional, que foram coletados pelo autor Nireu Cavalcanti no início do século XX (BIANCHI, 2008). Tais documentos foram transformados em crônicas e as mesmas foram publicadas em jornais no começo do século passado. Elas retratam o cotidiano do período colonial do Brasil, especialmente as mazelas da escravidão. Além das crônicas, Bianchi e sua equipe de roteiristas baseiam-se no conto “Pai contra mãe”4, de Machado de Assis. A ideia [de produzir “Quanto vale ou é por quilo?] veio quando fui convidado a apresentar o Cronicamente Inviável em Praga. Me levaram para uma reunião internacional de uma ONG, Transparência Internacional, que é contra a corrupção. Eu nunca tinha visto mordomia como aquela. Nem as festas em Mônaco da família real são tão grandiosas. Eu senti a brincadeira. Em uma festa com quatro orquestras, cascatas de camarões, uma burguesia internacional inteira, eu senti aquilo e comecei a me interessar pelo tema. Foi aí que saquei que ali estava o novo mercado. E aí você vê um monte de gente se adaptando ao novo mercado. (...) Aqui no Brasil é muito mais, fechei o enfoque aqui, comecei a olhar ao redor e percebi que não é só a alta classe que faz esse jogo, mas a classe média também. Preciso fazer uma ressalva. Encontrei pessoas dignas também, que são sérias. Encontrei 3 Parte das reflexões que serão apresentadas são resultado da utilização desta obra em cursos de formação de professores (Pedagogia e Licenciatura em História) para promover a discussão sobre Sujeito Histórico, Tempo Histórico e Documento Histórico. 4 Este conto foi publicado pela primeira vez na obra “Relíquias de Casa Velha”, no qual o próprio autor reuniu vários outros escritos, em 1906. pessoas que a gente vê que são fobicamente a favor de cuidar dos outros. (ARANHA; EDUARDO, 2006)5 Neste ponto podemos identificar que a narrativa construída pelo cineasta no sentido de entender, ou que ele próprio indica em entrevista, “provocar a reflexão”, procura as raízes do processo histórico no passado, estabelecendo uma conexão com a escravidão. Percebemos, ao analisar a obra em função das explicações que Bianchi nos fornece, a presença de uma consciência histórica, na medida em que procura orientar o tempo presente a partir do passado. E, retomando Rüsen (2010A), poderíamos sugerir uma consciência histórica do tipo crítica, conforme podemos observar abaixo: É, eu gosto de ver as coisas sempre em nível de classe social. Eu não consigo ver qualquer realidade sem inserir o contexto da classe da qual aquela pessoa fala. Isso eu observo, não consigo não colocar. Algumas pessoas dizem que sou marxista. Não sei, mas eu não consigo ver de outro jeito. (ARANHA; EDUARDO, 2006) Ainda segundo Rüsen, mesmo a concepção ideológica que adotamos para avaliar o processo histórico, é inerente à consciência histórica. Uma não exclui a outra. Aliás, ambas caminham juntas e, na medida em que conseguimos compreender as várias construções ideológicas que sustentam as ações dos grupos humanos, mais, dentro da perspectiva que adotamos, a consciência histórica se fortalece. Tal discussão é de suma importância quando tratamos da formação de professores, especialmente aqueles que trabalharão com crianças, pois, segundo teorias cognitivas que se baseiam nas ideias de Jean Piaget, e que fundamentam as propostas pedagógicas (BRASIL, 1997, 1998) vigentes, o professor deve sempre partir da realidade do aluno para que seu aprendizado seja significativo. Ao analisarem o filme “Quanto Vale ou é por quilo?”, tomando como referência tal discussão, os graduandos com os quais trabalhamos nos últimos dois anos demonstraram a apropriação do conceito. Quando tratamos da consciência histórica como elemento inerente ao ser humano como instrumento que fornece sentido e significado para a experiência histórica de cada um, tangenciamos outro conceito fundamental para a compreensão dos processos históricos. Trata-se da questão do tempo histórico. Ao analisar o filme conseguimos observar na narrativa do diretor, na edição das imagens, que trabalha com a ideia de rupturas e permanências. Várias cenas oferecem tal percepção. Entretanto, gostaríamos de destacar duas delas. Escolhemos as cenas 04 – SENZALA / SÉC.18 INTERIOR / NOITE e na 05 – LAJE DE CASA DE SUBÚRBIO / EXT / DIA (BIANCHI, 2008, 38-46), nas quais assistimos, através de uma composição entre imagens e trilha sonora, a uma sequência em que as crônicas de Nireu Cavalcanti são lidas pelo ator Milton Gonçalves, enquanto 5 Grifos nossos. vemos imagens que descrevem a leitura. Trata-se de uma lista de castigos que os escravizados sofriam na senzala. As imagens problematizam os documentos que dizem que, como finalidade única, esperava-se que o castigo promovesse a resignação dos escravizados. O comportamento dos atores em cena contradiz os documentos. Este ponto é de grande interesse para discutir o tratamento dado aos documentos históricos. Na sequência as imagens nos retiram do “tronco” e somos imediatamente lançados em uma laje de uma comunidade. A mesma atriz que estava no tronco, na cena anterior encontra-se, agora, numa cadeira de praia e acorda subitamente. Acompanhamos a movimentação e percebemos que trata-se de uma festa de aniversário na qual as pessoas estavam fazendo aquilo que os castigos da cena anterior tentavam impedir: consumo de bebida alcoólica, deixar-se levar pela “preguiça”, dedicarse à música ou outras diversões, deixando de lado o trabalho. Mas, é no distanciamento da cena, que o filme revela sua magnitude, e nos permite compreender a consciência histórica do diretor, por um lado, e, por outro, torna-se uma ferramenta primordial para discutir tal conceito em trabalhos com formação de professores. Conforme os planos da cena vão se afastando da primeira atriz, abrindo para que observemos o contexto, identificamos os vários conflitos, percebemos que estas imagens são todas coloridas, "cheias de vida" numa composição entre imagens e trilha sonora. Quando o plano se distancia ainda mais, a ponto de conseguirmos identificar que se trata da laje em uma “favela”, as imagens tornamse preto e branco e passamos a ver apenas construções, não mais pessoas. O enquadramento é feito de baixo para cima, e então vemos a imagem do “morro”, em preto e branco. Neste ponto sugerimos a discussão que o ponto de vista mostrado pela obra, indica uma provocação, que é a de que as pessoas que vivem nestas condições, dentro da sociedade brasileira, deixam de ser sujeitos. Esta questão é interpretada desta forma tomando como perspectiva a ideia de que a ausência de cores sugere que "no morro" o que encontramos é a ausência de vida. Nesta cena de cerca de cinco minutos, podemos analisar como a consciência histórica do diretor e sua equipe de roteiristas dá significado para as relações de classes no Brasil. Compartilhamos estas reflexões que resultam de vários exercícios com esta obra. Trata-se, ainda, de reflexões iniciais, mas que já apontam para a potencialidade do filme "Quanto vale ou é por quilo?" como objeto de análise do conceito de consciência histórica, de temporalidades e de documentos históricos. Cena do tronco. 4:12. Cena do início da transposição de tempos, do tronco para a "laje". 4:42 Parte da cena da comemoração de um aniversário na "laje". 6:47 Cena de plano aberto em que a câmera mostra a "favela" vista de baixo. 7:58 Referência bibliográfica ABUD, Kátia Maria. A construção de uma Didática da História: algumas idéias sobre a utilização de filmes no ensino. História, São Paulo, 22(1); 2003. ALMEIDA, Juniele Rabêlo; ROVAI, Marta Gouveia de Oliveira (Orgs.). Introdução à História Pública. 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