DICAS DO ENEM MATEMÁTICA TEMA 3: Cálculo simples AUTOR: Itamar Nogueira Hernandes Mais próxima, para você ir mais longe. 1. Interpretação 6. Equações e problemas 2. Porcentagem Matemática ENEM.2014 5. Probabilidade e Estatística 3. Cálculo simples 4. Geometria TEMA 3: Cálculo simples Autor: Itamar Nogueira Hernandes HERNANDES, Itamar Nogueira. Matemática: Cálculo simples. Valinhos, 2014. TEXTO E CONTEXTO Pag. 04 GLOSSÁRIO Pag. 13 VOCÊ ESTÁ PRONTO? Pag. 14 REFERÊNCIAS Pag. 18 GABARITO Pag. 18 © 2014 Kroton Educacional. Proibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma idêntica, resumida ou modificada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma. Imagem: Pixabay TEXTO E CONTEXTO As bases para o cálculo simples Ao longo das explicações que seguem, alguns termos novos e ainda não explicados podem surgir, e talvez causem alguma falta de compreensão do assunto. Isso é normal, pois precisamos, muitas vezes, explicar um termo usando outros que ainda não foram esclarecidos. Por exemplo, ao explicar o que seria uma identidade matemática, poderíamos dizer que é uma igualdade que permanece verdadeira quaisquer que sejam os valores que nela apareçam, ao contrário de uma equação. Não houve uma explicação prévia do que seria uma equação, então a explicação fica limitada, pois usamos termos desconhecidos para explicar outro termo. Se fosse o inverso, ou seja, se fôssemos explicar o que seria uma equação, teríamos que colocar na explicação termos como igualdade, identidade matemática, e outros termos ainda não muito íntimos para você. Trata-se, por isso, de uma limitação de um texto escrito, mas que pode ser suavizada com o raciocínio de que mesmo que o entendimento tenha sido limitado em algum momento, ele será aperfeiçoado em seguida. A recomendação é não se assustar com nomes desconhecidos, fórmulas de aparência dificultosa ou outros elementos que são usados para esclarecer certos tópicos. Isso faz parte da conquista de conhecimento, e isso acontece em qualquer ramo das ciências, tanto exatas, humanas ou biológicas. Mas algumas estratégias são válidas: 4 TEXTO E CONTEXTO Ter acesso a um glossário ou um dicionário de termos específicos de uma área do conhecimento, no nosso caso a matemática, faz muita diferença. A cada termo encontrado que esbarra na nossa limitação do saber, podemos consultá-lo e melhorar o nosso entendimento já de imediato. A desvantagem é que isso, sob certas condições, pode travar o processo de aprendizagem do assunto e do tema em questão, quando uma grande quantidade de termos desconhecidos aparece de uma só vez. A vantagem é que intensificamos os nossos estudos e facilitaremos o entendimento de assuntos futuros. Sempre teremos ganhos e perdas e cada indivíduo pode avaliar o que mais se encaixa no próprio estilo de aprendizado. Bons glossários de matemática estão por toda a parte. Esta aula, por exemplo, possui ao final as definições dos principais termos tratados aqui. Na internet, a enciclopédia mais conhecida é a Wikipédia; muitas fontes estão disponíveis hoje em dia e permitem ter acesso fácil e rápido a uma gama imensa de termos matemáticos. No final, é tudo questão de assimilação e esforço, temos apenas que ter cuidado com as fontes em que consultamos os conceitos. Foto: Freeimages Uma estratégia de estudo é fazer uma leitura mais superficial e avançar no assunto tendo captado a ideia mais geral, refinando o entendimento aos poucos, à medida que mais conhecimento vai sendo acumulado. Resumos, esquemas, palavras-chave e outros métodos ajudam a resgatar o que já foi lido e auxiliam sobremaneira em uma segunda leitura. Em certas condições, um conceito, mesmo que não entendido em sua totalidade, não compromete o entendimento geral da ideia que está sendo transmitida, permitindo assim a continuidade da leitura sem comprometimento do conhecimento. Em resumo, faça primeiro uma leitura mais geral, depois de alguns capítulos percorridos, retome leituras anteriores, já de posse de conhecimentos novos e com outro olhar, para adquirir novas ideias e melhorar as já existentes. O ato de conhecer é particular, cada um tem seu estilo. Algumas estratégias podem ser úteis para alguns estilos de aprendizado, mas para outros, nem tanto. O importante é o autoconhecimento e entender o que mais surte resultado para cada um. Por isso, comparar rendimentos entre pessoas é muito discutível, se comparar com outras pessoas pode induzir ao erro, à desmotivação ou, ainda, 5 TEXTO E CONTEXTO à falsa autopromoção. Lembre-se de que o foco é a própria evolução, é estar melhor que si próprio neste capítulo comparado ao capítulo anterior. Portanto, é importante ter a percepção da própria evolução entre um ponto e outro no tempo e durante a caminhada. A matemática é assim, ela nos apresenta muitos conceitos que inicialmente não parecem ter muito sentido ou utilidade, mas de repente, como num passe de mágica, tudo faz sentido. É muito gratificante. A base para o cálculo simples: As primeiras operações matemáticas básicas que aprendemos desde que somos crianças são certamente as operações que irão nos acompanhar por toda a vida. Somar, multiplicar, subtrair e dividir acabam sendo a base para um imenso leque de outros conhecimentos. Sobre esse conhecimento construímos tudo o mais que existe na matemática. A lógica de raciocínio, o aparato técnico, os conceitos essenciais, enfim, é a espinha dorsal do que chamamos de Matemática. Contudo, nas aplicações modernas da matemática e na forma como ela é cobrada hoje dos candidatos nos diversos testes pelo mundo afora, ela vem revestida de um contexto prático, ao contrário de uma matemática pura, sem uma aplicação mais imediata. Por exemplo, vejamos o já tão famoso IMC – Índice de Massa Corporal, que se trata de uma medida para classificar o grau de obesidade de uma pessoa. É um índice muito simples de ser calculado, e foi desenvolvido ainda no século XIX, por Lambert Quételet. É determinado pela divisão da massa, em quilogramas, do individuo pelo quadrado de sua altura, em metros. IMC= Massa Corporal (Altura x Altura) Por exemplo, um indivíduo que tenha 1,83 m de altura e 90 quilos de massa corporal possui um IMC expresso da seguinte forma: IMC= 90 1,83 * 1,83 = 90 / (1,83 * 1,83) = 90/ 3,3489 = 26,8745 Agora, com esse resultado, devemos recorrer a uma tabela que classifica e qualifica o indivíduo de acordo com o seu grau de obesidade. 6 TEXTO E CONTEXTO SOBREPESO E OBESIDADE: DIAGNÓSTICO Tabela 1 - Classificação de peso pelo IMC12(D) Classificação IMC (kg/m2 Risco de comorbidades * Baixo peso < 18,5 Baixo Peso normal 18,5-24,9 Médio Sobrepeso ≥ 25 Pré-obeso 25,0 a 29,9 Aumentado Obeso I 30,0 a 34,9 Moderado Obeso II 35,0 a 39,9 Grave Obeso III ≥ 40,0 Muito grave * Aspectos que predispõem o paciente a desenvolver outras doenças Fonte: Diretrizes brasileiras de obesidade - Associação Brasileira para para o Estudo da Obesidade e da Síndorme Metabólica, 2009 No caso do nosso exemplo, o indivíduo com um IMC = 26,87 seria classificado como pré-obeso. Certamente, em consulta com uma nutricionista ou um outro profissional de saúde, seria recomendada uma leve dieta para que se possa chegar a um IMC que o classificaria como Peso Normal (entre 18,5 e 24,9). Então, vamos pensar de uma forma diferente. Dado que para chegar à faixa de Peso Normal esse mesmo individuo tenha que se situar entre um IMC de 18,5 e 24,9, qual a massa corporal, em quilos, máxima que essa pessoa deve possuir para ser classificada como Peso Normal? Podemos representar assim: IMC = massa / (altura x altura) Dado que o IMC tem que ser igual a 25, temos: 24,9 = X / (1,83 * 1,83), sendo que X é a nossa incógnita, ou o valor que devemos encontrar para achar a resposta para a pergunta: Qual a massa corporal máxima, em quilos, que essa pessoa deve possuir para se encaixar no IMC que indica peso normal? 7 TEXTO E CONTEXTO O peso máximo é quando esse indivíduo obtém um IMC máximo de 24,9. Dessa forma, podemos continuar com o seguinte raciocínio: 24,9 * (1,83 * 1,83) = X Ou ainda: X = 24,9 * (1,83 * 1,83) X = 24,9 * 3,3489 X = 83,38 O indivíduo deve então pesar no máximo 83,38 quilos para se encaixar no IMC considerado como de peso normal. Conversão de medidas Vamos pegar esse mesmo exemplo da massa corporal para falarmos sobre a conversão de medidas. Repare que a fórmula, quando foi descrita, deixa expressas as medidas que devem ser usadas para que os índices possam ser calculados corretamente. O Brasil herdou da Europa a maior parte dos padrões de medidas usados por lá e a própria fórmula foi desenvolvida por um Europeu, por isso todas as unidades usadas nesta fórmula nos parecem familiares. g Kg Gg Porém, muitas vezes temos que converter as diversas unidades de medidas existentes nos diferentes ambientes técnicos e culturais para algum padrão que melhore a comunicação ou os próprios cálculos. Muitas vezes em filmes, séries, conversando com uma pessoa de outro país ou lendo um jornal ou texto de internet, encontramos algumas unidades de medidas menos familiares para nós. Milhas, pés, jardas, fahrenheit são exemplos de unidades que não usamos constantemente aqui no Brasil. Vamos falar das conversões das unidades dentre aquelas que são familiares para nós mg 8 TEXTO E CONTEXTO aqui no Brasil e depois daquelas menos conhecidas ou menos usadas. Não vamos abordar todas as medidas, mesmo porque o cálculo é simples e todos seguem a mesma lógica. Medidas de Massa: A mais comum no nosso cotidiano é o quilograma (Símbolo kg) e seus múltiplos: Quadro 3.1 – Medidas de massa e seus múltiplos Múltiplo Nome Símbolo 10 0 grama g 10 1 decagrama dag 10 2 hectograma hg 10 3 quilograma kg 10 6 megagrama Mg 10 9 gigagrama Gg 10 12 teragrama Tg 10 15 petagrama Pg 10 18 exagrama Eg 10 21 zettagrama Zg 10 24 yottagrama Nome Yg –1 decigrama dg –2 centigrama cg –3 miligrama mg –6 micrograma µg –9 nanograma ng –12 picograma pg –15 femtograma fg 10 10 10 10 10 10 10 –18 Múltiplo Símbolo 9 10 9 gigagrama Gg 10 12 teragrama Tg 10 15 petagrama Pg 10 18 exagrama Eg zettagrama Zg yottagrama Nome Yg –1 decigrama dg –2 centigrama cg –3 miligrama mg –6 micrograma µg –9 nanograma ng –12 picograma pg –15 femtograma fg –18 attograma ag –21 zeptograma zg –24 yoctograma yg 21 TEXTO E CONTEXTO 10 10 24 Múltiplo 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 Símbolo Lidar com a conversão de unidades de medidas é bem simples. Veja, por exemplo, a transformação de unidades na seguinte ilustração: Uma indústria farmacêutica recebe do governo uma encomenda para fabricar 1.000.000 de doses de um remédio para disponibilizá-lo na rede de farmácia popular, aquela rede que faz a distribuição gratuita de remédios. A indústria precisa então adquirir com seus fornecedores de matéria-prima os insumos para essa fabricação e, em especial, o princípio ativo desse medicamento. Cada dose do remédio utiliza 500 mg do princípio ativo, portanto, precisamos de um milhão de doses de 500 mg. Porém, o fornecedor do princípio ativo vende em lotes de 100 quilogramas. A pergunta é: quantos lotes precisamos comprar para poder produzir um milhão de doses do remédio encomendado pelo governo? Primeiro passo: homogeneizar as unidades de medidas. Como precisamos de uma resposta em número de lotes e os lotes estão em quilogramas, vamos então passar todas as informações para quilograma. Assim temos: 500 mg = 500 x 10-3 grama = 0,5 grama. No Quadro 3.1 podemos ver que a unidade grama é o ponto de partida, já que está na base dez e elevado a zero (todo número elevado a zero é igual a 1, logo, estaremos multiplicando por 1). A partir da unidade grama conseguimos fazer 10 TEXTO E CONTEXTO as conversões necessárias. Miligrama está como 10-3, isso é o mesmo que 1/103 (um sobre dez elevado a terceira potência), que é igual a 1/1000, logo: 500 x 1/1000 = 0,5 grama. Lembre-se de que precisamos fazer 1.000.000 de doses do remédio. Assim temos: 0,5 grama X 1.000.000 = 500.000 gramas. 500.000 gramas = 500.000 x 10-3 quilogramas = 500.000 x 1/103 quilogramas = 500.000 x 1/1000 quilogramas = 500 quilogramas. Se cada lote do princípio ativo vendido pelo fornecedor tem 100 kg e precisamos de 500 kg, logo, temos: 500 kg / 100 kg = 5 lotes. Precisaremos comprar 5 lotes desse princípio ativo. Existem outros caminhos para este cálculo e todos são tão fáceis quanto este caminho aqui apresentado. O melhor caminho é aquele que conseguimos visualizar sem muitas dificuldades. Em resumo, o cálculo foi feito assim: 500 mg = 500/1000 = 0,5 gramas 0,5 gramas x 1.000.000 = 500.000 gramas 500.000 gramas / 1000 = 500 quilos 500 quilos / 100 quilos (por lote) = 5 lotes. 11 TEXTO E CONTEXTO Conversão de unidades de medidas distintas Vamos pegar o ouro como um outro exemplo prático do dia a dia. Veja o título desta reportagem: Onça do ouro fica abaixo de US$ 1.200 pela primeira vez em três anos. (AFP, 28/06/2013 às 07:46 h , disponível em: <http://economia.uol.com.br/noticias/afp/2013/06/28/cotacao-do-ouro-abaixo-de-us-1200-pelaprimeira-vez-em-tres-anos.htm#fotoNav=11>) Suponhamos que o US$ valesse nessa data R$ 2,00. Ou seja, para comprar um dólar norte-americano teríamos que pagar R$ 2,00 por ele. Uma onça equivale a 28,349 gramas, mas aqui vamos utilizar o valor de 28,35 gramas para efeito de simplificação do nosso raciocínio. Então perguntamos: quanto custaria o grama do ouro em R$? 1 onça = US$ 1.200 logo, US$ 1200 / 28,35 gramas por onça = US$ 42,328 por grama de ouro. 1 US$ = R$ 2,00 então temos, US$ 42,328 x R$ 2,00 = R$ 84,656 Temos dessa forma que o valor do ouro em R$ por grama é igual R$ 84,656. Veja que as mudanças de unidades de diversas medidas segue a mesma lógica, ou seja, sempre multiplicamos ou dividimos algo por algo. É uma questão de conversão de unidades de medida. O essencial é conhecer a medida e saber como ela se relaciona com outras medidas. Existem centenas de unidades de medidas e seus múltiplos. Temos unidades de medidas de área, de capacidade, de comprimento, de densidade, unidades elétricas, unidades de volume, de viscosidade, de tempo, temperatura, pressão, potência, massa e unidades de energia. Decorar todas não seria tarefa fácil e teria utilidade duvidosa, por isso, é importante saber como operar a lógica de transformar uma unidade em outra. O que fizemos nesta aula são exemplos simples, mas todas as unidades funcionam praticamente da mesma maneira: multiplica-se uma unidade pelo equivalente em outra unidade, ou ainda, divide-se uma unidade pelo equivalente em outra unidade. Apela-se, assim, para a lógica. 12 GLOSSÁRIO Identidade matemática: Uma igualdade entre duas expressões em que para todos os valores expressos em suas incógnitas as tornam sempre imutáveis. Ou seja, não importa o valor escolhido para X, sempre teremos uma igualdade entre as expressões de cada lado do sinal de igual. Exemplo (X + 1)2 = X2 + 2X + 1 Equação: Uma sentença matemática em que os valores de suas expressões são iguais e indicados pelo sinal de igual (=). IMC – Índice de Massa Corporal: Índice que busca medir a quantidade de massa presente no corpo humano interpretando a adequação do corpo em relação à obesidade. Relaciona a massa corporal medida em quilogramas com a altura medida em metros, tendo como base de análise dos resultados uma tabela em que se qualifica o corpo mensurado dentro de escalas de obesidade. Unidades de medidas: unidade padrão usada para expressar o tamanho, quantidade, grau ou a condição quantitativa de alguma coisa. Tem por finalidade homogeneizar a comunicação e a mensuração de objetos e eventos, facilitando a transmissão de ideias. Conversão de Unidades de Medidas: é o ato de converter uma expressão quantitativa descrita em uma unidade de medida para outra unidade de medida equivalente. A conversão é usada como meio de homogeneizar a comunicação, mensuração e captação dos dados a serem medidos. Busca, também, atender a algum padrão estabelecido em um certo ambiente ou comunidade, e ainda, busca seguir uma lógica de produção de informação acerca do objeto ou fenômeno mensurado. 13 VOCÊ ESTÁ PRONTO? Instruções Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará algumas questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido. Questão 1 - O índice de massa corporal IMC Lembrando que o IMC, Índice de Massa Corporal, é calculado a partir da fórmula IMC = Massa / (altura * altura) e que os intervalos de classificação são os relacionados na tabela a seguir, encontre a massa mínima, em quilos, para que um indivíduo possa ser considerado de peso normal, sendo que ele tem 1,85 m de altura. SOBREPESO E OBESIDADE: DIAGNÓSTICO Tabela 1 - Classificação de peso pelo IMC12(D) Classificação IMC (kg/m2 Risco de comorbidades * Baixo peso < 18,5 Baixo Peso normal 18,5-24,9 Médio Sobrepeso ≥ 25 Pré-obeso 25,0 a 29,9 Aumentado Obeso I 30,0 a 34,9 Moderado Obeso II 35,0 a 39,9 Grave Obeso III ≥ 40,0 Muito grave * Aspectos que predispõem o paciente a desenvolver outras doenças Fonte: Diretrizes brasileiras de obesidade - Associação Brasileira para para o Estudo da Obesidade e da Síndorme Metabólica, 2009 14 VOCÊ ESTÁ PRONTO? a) 63,3 quilogramas. b)85,2 quilogramas. c) 75,3 quilogramas. d)73,5 quilogramas. e) 82,5 quilogramas. Questão 2 - Conversão de unidades de medidas com os seus múltiplos No interior de Minas Gerais, um laboratório de tecnologia avançada está fazendo testes para o desenvolvimento de um novo processador para computadores de alta performance e neste processador usa-se um composto de silício misturado com micropartículas de ouro. Esse laboratório possui em seu almoxarifado a quantidade de 3 gramas de ouro. Para cada processador é necessário acrescentar ao composto de silício 1 µg (um micrograma) de ouro. Porém, alguns estagiários do laboratório estranharam ter tão pouco ouro para se fazer os testes com os novos processadores. Em cálculo bem simples, e levando em consideração os dados indicados, quantos processadores poderiam ser produzidos com o estoque de 3 gramas de ouro? a) 100 processadores. b)Não é possível construir nenhum processador com esta quantidade de ouro. c) 3 processadores. d)3.000 processadores. e) 3.000.000 de processadores. 15 VOCÊ ESTÁ PRONTO? Questão 3 Nas embalagens de leite pasteurizado é comum encontrar a seguinte informação impressa: “Mantenha resfriado entre 1 ºC e 10 ºC”. No entanto, em alguns países de colonização Inglesa, a temperatura é expressa em graus Fahrenheit (oF). Mais que um padrão de medida, o fahrenheit é uma metodologia de aferição da temperatura, de tal jeito que a conversão entre Celsius (oC) e Fahrenheit (oF) se dá pela expressão: F= 9/5C + 32 ou inversamente C= 5/9(F-32) Para melhorar a comunicação junto a esse público, e levando em consideração somente a unidade de medida e não o idioma, nesse momento, como deveríamos escrever esse aviso? a) Mantenha resfriado entre -33,8 oF e - 50 oF. b)Mantenha resfriado entre 1 oF e 10 oF. c) Mantenha resfriado entre 10 oF e 1 oF. d)Mantenha resfriado entre 33,8 oF e 50 oF . e) Mantenha resfriado entre -1 oF e - 10 oF. Questão 4 - Medidas de Volume – O Volume Morto Em alguns dos momentos da gestão da crise de falta de água no estado de São Paulo, no ano de 2014, a Sabesp anunciou que retiraria uma segunda cota do volume morto do Sistema Cantareira. Essa cota estava estimada em 116 bilhões de litros de água. Uma outra forma de expressar essa informação seria: a) A Sabesp anunciou que retiraria uma segunda cota do volume morto do Sistema Cantareira. Essa cota estava estimada em 116 bilhões de metros cúbicos (m3) de água. b)A Sabesp anunciou que retiraria uma segunda cota do volume morto do Sistema Cantareira. Essa cota estava estimada em 116 bilhões de decímetros cúbicos (116 bilhões dm3) de água. 16 VOCÊ ESTÁ PRONTO? c) A Sabesp anunciou que retiraria uma segunda cota do volume morto do Sistema Cantareira. Essa cota estava estimada em 116 bilhões de centímetros cúbicos de água. d)A Sabesp anunciou que retiraria uma segunda cota do volume morto do Sistema Cantareira. Essa cota estava estimada em 116 bilhões de decímetros quadrados (116 bilhões dm2) de água. e) A Sabesp anunciou que retiraria uma segunda cota do volume morto do Sistema Cantareira. Essa cota estava estimada em 116 bilhões de metros quadrados (m2) de água. Questão 5 - O Cristo Redentor e a sua altura Veja a seguir um trecho de uma reportagem veiculada no New York Times em 02/02/1990, sobre a estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro: RIO DE JANEIRO, Feb. 1 — Restoration of the Christ the Redeemer statue, cracked and chipped by years of wear on its perch above Rio de Janeiro, began this week, a city spokeswoman said today. Some $2 million will be spent to restore the 125-foot-high monument, which attracts hundreds of visitors every day. The work should be finished by October, in time for the 59th anniversary of the opening of the statue, the spokeswoman, Estela Elliot, said. Em negrito, a reportagem destaca uma característica estrutural do monumento. Informa que sua altura é, segundo o jornal norte-americano, de 125 pés (125-foot-high monument). Segundo o site oficial do Parque Nacional da Tijuca (disponível em <http://www.parquedatijuca.com.br/index. php?setor=cristo#>), a altura do monumento é de 38 metros. Considerando essas informações, indique qual o padrão de conversão de pés para metros. Em outras palavras, quantos metros (ou centímetros) temos em um pé (foot)? a) 0,304 centímetros. b)30,4 centímetros. c) 3,04 metros. d)3,289 metros. e) 3,289 centímetros. 17 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica: Diretrizes brasileiras de obesidade 2009/2010. Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica – 3ed. São Paulo: Itapevi – AC Farmacêutica, 2009. RIO Restoring Christ Statue. New York Times. Disponível em: <http://www.nytimes.com/1990/02/02/world/rio-restoringchrist-statue.html?module=Search&mabReward=relbias%3Ar%2C%7B%222%22%3A%22RI%3A18%22%7D>. Acesso em: 30 jul. 2014. MONUMENTO Cristo Redentor. Parque Nacional da Tijuca. Disponível em: <http://www.parquedatijuca.com.br/index. php?setor=cristo#>. Acesso em: 30 jul. 2014. SISTEMA Internacional de Unidades: SI. INMETRO/CICMA/CEPIN. Rio de Janeiro: Duque de Caxias, 2012. GABARITO Questão 1 Resposta: Alternativa “a”. 18,5 = massa / (1,85 X 1,85). Resolvendo essa equação, chegamos ao valor de 63,316 quilogramas. Questão 2 Resposta: Alternativa “e”. 1 µg = 1 x 10-6 gramas. Logo, 3 gramas x 106 = 3.000.000 de processadores. Questão 3 Resposta: Alternativa “d”. Ao aplicar a fórmula sugerida no enunciado, chegamos ao valor de 33,8 graus fahrenheit 18 GABARITO para a temperatura mínima e 50 graus fahrenheit para a temperatura máxima. Questão 4 Resposta: Alternativa “b” 1 litro = 1 dm3. Questão 5 Resposta: Alternativa “b”. Dividindo a altura em metros (38) pela altura em pés (125), temos o valor de 0,3048 metros, que é igual a 30,4 centímetros. 19 Mais próxima, para você ir mais longe. unopar.br