Thiago Xavier Carneiro R2 CM São Paulo 2009 Agregação plaquetária Via intrínseca Fatores de contato XII XI IX VIII Via extrínseca Fator tecidual VII Via comum X V II (pró-trombina) I (fibrinogênio) Estabilização do coágulo Avaliação clínica do sangramento Distúrbio plaquetário? Distúrbio da coagulação? Avaliação clínica do sangramento Distúrbio plaquetário Distúrbio da coagulação Sangramento em pele e mucosas Sangramento profundo, em músculo e articulações Petéquias, pequenas equimoses Hematomas, grandes equimoses Sangramento após pequenos cortes Sem sangramento após pequenos cortes Sangramento cirúrgico precoce e Sangramento cirúrgico tardio e importante moderado Avaliação clínica do sangramento Distúrbio plaquetário Distúrbio da coagulação Avaliação clínica do sangramento Distúrbio plaquetário Distúrbio da coagulação Distúrbio plaquetário Plaquetopenia? Deficiência na agregação plaquetária? Plaquetopenia Pseudoplaquetopenia Aglutinação in vitro pelo EDTA Plaquetopenia Causa mais comum de doença hemorrágica adquirida Principais causas na UTI Sepse Heparina (HIT) CIVD Associada a medicações Transfusão sangüínea Púrpura pós-transfusional Reanimação cardiopulmonar SDRA Tromboembolismo pulmonar Uso de cateteres Plaquetopenia Causas mais graves Anemias hemolíticas microangiopáticas CIVD Púrpura trombocitopênica trombótica Síndrome hemolítico urêmica Hipertensão acelerada maligna Disfunção de válvula protética Induzida por heparina (HIT) Redução plaquetária em mais de 30% é marcador significativo de mortalidade em UTI STRAUSS R et al. Crit Care Med 2002. Deficiência na agregação plaquetária Tempo de sangramento Platelet Function Analyzer (PFA-100) Mais simples e menos invasivo Principais causas Antiagregantes plaquetários Uremia AINE’s, beta-lactâmicos Mielodisplasias e desordens mieloproliferativas Distúrbio da coagulação Via extrínseca Via intríseca Via comum Distúrbio da coagulação Via extrínseca Via intríseca Via comum TP alterado TTPa normal TTPa alterado TP normal TP alterado TTPa alterado Via extrínseca Administração de AVK Deficiência de vitamina K - Antibióticos Doença hepática hiper aguda Deficiência de fator VII Inibidor adquirido do fator VII Via intrínseca Administração de heparina Anticoagulante lúpico Doença de Von Willebrand Deficiência de fator VIII, IX, XI, pre-calicreína e CAPM Inibidor adquirido do fator VIII, IX, XI, XII Via Comum Doses supraterapêuticas de heparina, warfarin Uso de inibidores da trombina Administração combinada de warfarin e heparina Doença hepática CIVD Deficiência de fator I, II, V, X Inibidores adquiridos de fator I, II, V, X Avaliação clínica do sangramento Distúrbio plaquetário Plaquetopenia Alteração da função plaquetária Distúrbio da coagulação Via intrínseca Via extrínseca Via comum Distúrbios de função plaquetária Doença de Von Willebrand Deficiência do fator XIII Mistura 1:1 plasma do paciente com plasma normal Em pacientes com deficiência de fatores, a presença de metade do plasma normal corrige o distúrbio e os exames tornam-se normais No caso da presença de inibidores, estes inibem os fatores de coagulação do plasma normal e os exames persistem alterados Plasma normal Deficiência de fatores Inibidor Normalização Após 2h 37o C 1:1 Exame alterado Plasma alterado Inibidor Fator VIII (mais comum) Fator IX ou X (mais raros) Heparina Anticorpos antifosfolípide Produtos de degradação da fibrina Hemofilia A adquirida Epidemiologia: Gravidez Artrite reumatóide Neoplasias Clínica: Sangramentos variados – principalmente tecidos moles Mortalidade 9-22% Diagnóstico: TTPa alargado e TP normal Testes de mistura Ensaio Bethesda Tratamento: Sangramento leve: DDAVP 0.3 mcg/kg 3-5 dias Concentrado de fator VIII Sangramento grave: Complexo protrombínico ativado Fator VIIa recombinante humano Tratamento: Prednisona 1mg/kg Caso não haja resposta utilizar ciclofosfamida 2mg/kg VO Elevada taxa de remissão espontânea Anemia hemolítica microangiopática Plaquetopenia Insuficiência renal aguda Anormalidades neurológicas Febre A presença dos 5 achados é rara. Os 2 primeiros são os mais importantes Deficiência de ADAMTS13, protease clivadora de grandes moléculas de fator de Von Willebrand Acúmulo de ULVWf Ativação plaquetária Moake JL, NEJM, 2002 Idiopática – 37% Associada a medicamentos – 13% Quinino / Ticlopidina e Clopidogrel Doença auto-imune – 13% Infecção – 9% Gravidez – 7% Transplante de medula óssea – 4% Anemia hemolítica microangiopática Provas típicas de hemólise estão caracteristicamente alteradas Plaquetopenia Em torno de 25.000 Insuficiência renal aguda Frequentemente moderada Sedimento pobre Anormalidades neurológicas Alterações agudas, principalmente confusão e cefaléia Febre Provavelmente o sintoma menos comum. Deve levantar a suspeita de infecção Dosagem de ADAMTS13 não é necessária O diagnóstico é CLÍNICO As únicas condições necessárias para indicação do tratamento são: Anemia hemolítica microangiopática Plaquetopenia Ausência de outra causa evidente O tratamento deve ser indicado com URGÊNCIA, mesmo com diagnóstico duvidoso, sendo suspenso caso outro diagnóstico seja aventado Plasmaférese Diariamente, até normalização da contagem plaquetária e DHL, com posterior lenta redução Administração de plasma pode ser realizada como ponte para plasmaférese Corticóides Caso não haja evidência de pródromo de diarréia infecciosa ou medicamento Pouca resposta ou recorrência após plasmaférese Na doença refratária pode-se aumentar as sessões de plasmaférese para 2x ao dia e uso de rituximab ou ciclosporina Lesão endotelial difusa SIRS IL-6 Formação excessiva da trombina Anticoagulação endógena ineficaz Formação disseminada de fibrina SANGRAMENTO Formação excessiva de plasmina Fibrinólise ineficaz TROMBOSE Sepse Trauma Desordens obstétricas Descolamento prematuro de placenta Embolia amniótica Reação transfusional Acidente ofídico Hipertermia SAAF catastrófica Sangramento Insuficiência renal Insuficiência hepática Insuficiência respiratória Choque Tromboembolismo Desordem subjacente associada a CIVD Plaquetopenia Alteração no AP e/ou TTPa Esquizócitos Níveis reduzidos de fibrinogênio Fibrinólise (produtos de degradação da fibrina) Avaliação do risco O paciente apresenta uma desordem compatível com CIVD? (Sepse, trauma, emergência obstétrica). Avaliação laboratorial Contagem de plaquetas D-dímero e produtos de degradação da fibrina Fibrinogênio TAP e TTPa Pontuação Contagem de plaquetas: >100 = 0 <100 = 1 <50 = 2 Elevação de marcadores de fibrina: Sem elevação = 0 Aumento moderado = 2 Aumento importante = 3 Aumento do TAP: <3 sec = 0 >3 <6 = 1 >6 = 2 Fibrinogênio: >1 g/L = 0 <1 = 1 Cálculo Maior ou igual a 5 = Compatível com CIVD manifesta Menor que 5 = Sugestivo de CIVD oculta Sociedade Internacional de trombose e hemostasia, 2001 Tratamento da causa de base! Na grande maioria das vezes não é necessário qualquer tratamento específico. O tratamento deve ser feito de acordo com as manifestações clínicas Heparina Droga mais estudada Grandes estudos com melhor metodologia não demostraram benefícios O pacientes que apresenta tendência a melhor resposta é aquele com CIVD arrastada, com predominante manifestação trombótica Dose: 300-500U/h até TTPa próximo a 45s Apenas para pacientes com sangramento ou necessidade de procedimentos invasivos Plaquetas: < 20.000 ou < 50.000 com sangramento ou para procedimentos Plasma: Manter relação AP e TTPa < 1.5 Manter fibrinogênio > 100mg/dl Antitrombina III: Ineficaz Inibidores da Trombina: Terapêutica promissora Proteína C ativada: Benefício em pacientes com sepse grave Tipo I Inicia dentro de 2 dias do uso de heparina Autolimitada Mecanismo não imune Plaquetopenia discreta Tipo II Inicia entre 5 e 10 dias do uso de heparina Formação de anticorpos anti complexo heparina/ fator plaquetário 4 (PF4) Plaquetopenia mais acentuada que na tipo I Incidência 0.2 a 5% dos pacientes que usam heparina por 4 dias Fatores de risco Uso prolongado HNF em comparação a HBPM Pacientes cirurgicos Mulheres Apesar da maior quantidade conferir maior risco, a heparina usada em flush pode causar a doença A forma precoce pode ocorrer em pacientes previamente sensibilizados (nos últimos 100 dias) A forma tardia pode ocorrer, mas é rara. Em média 9 dias após a suspensão da droga Plaquetopenia em média de 60.000 é o primeiro sinal Eventos tromboembólicos TVP MMII (Principal) TVP MMSS e seio venoso Oclusão arterial Em quem suspeitar? Trombocitopenia sem explicação aparente Trombose venosa ou arterial associada a plaquetopenia Queda de 50% na plaquetometria Lesões necróticas cutâneas Reações sistêmicas agudas após infusão de heparina (febre, taquicardia, dispnéia, hipotensão) Trombocitopenia Redução plaquetária >50% e nadir >20.000 - 2 pontos Redução plaquetária 30-50%, nadir 10 a 19.000 - 1 ponto Redução plaquetária <30% e nadir <10.000 - 0 pontos Tempo de queda plaquetária Início confirmado entre 5-10 dias - 2 pontos Início provável entre 5-10 dias - 1 ponto Início < 4 dias sem exposição recente - 0 pontos Trombose Trombose nova confirmada, necrose cutânea ou reação sistêmica aguda após heparina IV - 2 pontos Trombose recorrente ou progressiva, lesões cutâneas não necróticas ou trombose suspeita - 1 ponto Nenhum - 0 pontos Trombocitopenia por outras causas Nenhuma aparente - 2 pontos Possível - 1 ponto Definitiva - 0 pontos Avaliação Zero a 3 – Baixa probabilidade 4 a 5 – Probabilidade intermediária 6 a 8 – Alta probabilidade Caso haja baixa probabilidade, não há necessidade de avaliação laboratorial Teste de liberação de serotonina Padrão ouro Agregação plaquetária induzida por heparina ELISA Associar à avaliação pré-teste Suspensão imediata de qualquer tipo de heparina Mudança de anticoagulante Lepirudina Argatroban Fondaparinux Warfarin Iniciar apenas após normalização da plaquetopenia e anticoagulação adequada por 5 dias Utilizar por 3 meses caso não haja trombose e por 6 meses caso ela ocorra Transfusão de plaquetas não deve ser realizada para prevenção de sangramento Inibidor direto da trombina Liberado para trombocitopenia induzida por heparina Dose: 0.1mg/kg/h Excreção renal Inibidor direto da trombina Liberado para trombocitopenia induzida por heparina Dose: 2mcg/kg/min Excreção hepática Inibidor indireto do fator Xa Melhor que HBPM na profilaxia de: TVP em prótese total de quadril Fratura de quadril Cirurgia de joelho Tão bom quanto a HBPM em: PEGASUS Cirurgia abdominal Pacientes clínicos Tratamento de TVP e TEP ARTEMIS PENTATHLON; EPHESUS Dose: Profilática – 2.5mg SC 1x/d Terapêutica: <50Kg: 5mg SC 1x/d 50-100Kg: 7.5mg SC 1x/d >100Kg: 10mg SC 1xd Inibidor indireto da trombina Forma um complexo com a antitrombina potencializando sua ação em 1000 a 4000 vezes Inibe principalmente fator Xa e Trombina TTPa 1.5-2.5x o valor de referência em 24h para tromboses agudas Monitorizar sempre 4 a 6 horas após qualquer ajuste da dose Até 60% dos pacientes não atigem essa meta terapêutica Arch Intern Med 1988 HNF 5.000UI SC 2 horas antes de procedimentos HNF 5.000UI a cada 8-12h Preveniu TVP, TEP e TEP fatal CLAGETT GP. Ann Surg 1988; COLLINS R. N Engl J Med 1988 Dose inicial 80 U/kg bolus, então 18 U/kg por hora TTPa <35 sec (<1.2 x controle) 80 U/kg bolus, aumentar infusão em 4 U/kg por hora TTPa 35-45 sec (1.2-1.5 x controle) 40 U/kg bolus, aumentar infusão em 2 U/kg por hora TTPa 46-70 sec (1.5-2.3 x controle) TTPa 71-90 sec (2.3-3.0 x controle) TTPa >90 sec (>3.0 x controle) Manter infusão Diminuir a infusão em 2 U/kg por hora Suspender a infusão por 1 hora, então diminuir a infusão em 3 U/kg por hora 708 pacientes, randomizado, aberto Dose: 333U/kg SC 250U/kg SC 12/12h Não houve monitorização de plaquetas ou TTPa Uso efetivo, seguro e mais barato Peso molecular HNF – 15.000 daltons (45U sacarídicas) Peso molecular HBPM – 5.000 daltons (15U sacarídicas) Inativa o fator Xa, mas tem menor ação na trombina Maior meia vida e biodisponibilidade Monitorização laboratorial não é necessária Menor incidência de plaquetopenia induzida pela heparina Menor incidência de osteoporose Cirurgia abdominal Fratura de quadril Tão eficaz e segura quanto HNF Neurocirurgia Tão eficaz e segura quanto HNF Mais eficaz e com taxa de sangramento semelhante quando comparado a medidas mecânicas Trauma e cirurgias de quadril e joelho Mais eficaz que HNF Pelo menos tão eficaz quanto HNF Talvez mais seguro… Drogas amplamente estudadas Nadroparina, Tinzaparina, Enoxaparina, Dalteparina Dosagem da atividade anti-fator Xa Indicado quando há dúvida quanto a dose em grupos especiais : Valor de referência: Obesidade e insuficiência renal 1-2UI/ml – 1x ao dia 0.6-1UI/ml – 2x ao dia Não há estudos bem desenhados correlacionando este exame com incidência de trombose ou sangramento Sangramento Incidência de aproximadamente 5% Mais relacionado a fatores de risco que ao TTPa Fatores de risco: úlcera péptica, neoplasia oculta, doença hepática, defeitos de hemostasia, idade maior que 65a, hemoglobina baixa Protamina Logo após administração de heparina: 1mg/ 100U HNF IV Após 30-60min da administração de heparina: 0.50.75mg/ 100U HNF IV Após 2h da administração de heparina: 0.250.375mg/ 100U HNF IV Velocidade máxima de 5mg/min Dose máxima 50mg Apresentação 10mg/ml – 5ml Necrose cutânea Osteoporose Mediada por auto anticorpos, não associado a plaquetopenia Uso por mais que 6 meses Contaminação (OSCS) 2007 Pelo menos 81 mortes Reações de hipersensibilidade por hiperativação calicreína Mulher, 45 anos FA e hipertireoidismo Encaminhada do ambulatório (PARA INTERNAR!), pois apresentava equimoses em braços e INR > 20 INR <5 sem sangramento Caso INR minimamente alargado, a dose pode ser mantida ou Redução da dose basal do warfarin ou Suspensão do warfarin até INR terapêutico, então continuar com menor dose American College of Chest Phisicians, 2008 INR entre 5 e 9 sem sangramento Suspensão do warfarin até INR terapêutico, então continuar com menor dose ou Suspender warfarin e administrar 1-2.5mg de vitamina K via oral American College of Chest Phisicians, 2008 INR > 9 sem sangramento Suspender warfarin Administrar 5-10mg de vitamina K via oral Monitorizar INR com maior freqüência Doses adicionais de vitamina K se necessário Após normalização do INR, continuar tratamento com menor dose de warfarin American College of Chest Phisicians, 2008 Qualquer INR com sangramento maior Suspender warfarin Administrar 10mg de vitamina K IV lentamente De acordo com as condições clínicas, administrar plasma fresco congelado, concentrado protrombínico ou fator VIIa recombinante humano Monitorizar e repetir o quanto necessário American College of Chest Phisicians, 2008 Sangramento fatal ou Sangramento sintomático em sistema crítico, como sistema nervoso central, intraocular, retroperitoneal, intra-articular, pericárdico, intramuscular com síndrome compartimental ou Sangramento como causa de queda nos níveis de hemoglobina em 2g/dL ou mais ou com necessidade de transfusão de duas unidades ou mais de concentrado de hemácias Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia, 2005 Vitamina K IV: em 100ml de SF 0.9% ou SG 5% Administrar em 20 a 60 minutos Checar INR após 12 horas e repetir se necessário PFC Tempo médio de normalização do INR: 30 horas Fator VIIa recombinante humano Derivado plasmático com fator VIIa concentrado Dose: 10-50mcg/kg Tempo de ação: 6h Outras indicações: hemofilia, trombastenia de Glanzman Concentrado de complexo protrombínico Fatores II, VII, IX e X Tempo de ação: 30min Dose.: 50-100U/kg a cada 6-12h Inibidores adquiridos da coagulação e hemofilia Mulher, 21 anos IOT na sala de emergência por crise de asma Tem indicação de profilaxia de TVP? Não existe modelo prospectivo objetivo validade para utilizar como recomendação em pacientes clínicos Pacientes com maior risco incluem (1A): ICC Doença respiratória grave Imobilidade e um fator abaixo: Cancer Sepse Doença neurológica aguda TVP prévia Doença intestinal inflamatória Todos os pacientes de UTI apresentam alto risco de TVP Crit Care Med. 2005 Paciente evolui com TVP ClCr 30ml/min Posso usar HBPM? SIM, apenas com monitorização anti fator Xa (1B) Caso não seja possível monitorizar Swiss Med Wkl. 2009 NÃO (1B) CHEST, 2008 SIM , 50% da dose (2C) Uso de HBPM sem dosagem da atividade antifator Xa frequentemente é subterapêutica Preferir o uso 2x ao dia Swiss Med Wkl. 2009 Profilaxia: Terapêutica 30mg SC 1x/d 1mg/kg SC 1x/d Dialíticos Não aprovada pelo FDA Homem, 35 anos, 120kg Profilaxia de TVP em que dose? Dose baseada no peso (IMC > 35) 0.5mg/kg/d Drogas mais estudadas Tinzaparina Dalteparina CHEST, 2008 Mulher, 30 anos FA, HAS Em uso crônico de warfarin Internada na UTI por sepse foco cutâneo Anticoagulação plena? Protese de válvula cardíaca Fibrilação atrial TVP - CHADS2 5 ou 6 - AVC ou AIT nos últimos 3 meses - Doença valvar reumática - TVP nos últimos 3 meses - Trombofilia grave (Deficiência de proteína C, proteína S, antitrombina, SAAF) Moderado - Válvula bicúspide aórtica e 1 dos seguintes ICC, HAS, DM2, AVC ou AIT e idade > 75a - CHADS2 3 ou 4 - TVP recorrente - TVP entre 3m a 1a - Trombofilias não graves (Fator V Leyden) - Câncer atual Baixo - Válvula bicúspide aórtica sem outros fatores de risco - CHADS2 0 a 2 (Sem AVC ou AIT prévios) - TVP a > 1a sem outros fatores de risco Alto - Qualquer prótese mitral - Próteses antigas - AVC ou AIT nos últimos 6 meses CHEST, 2008 Alto risco Moderado risco Anticoagulação plena Anticoagulação plena ou profilática Baixo risco Anticoagulação profilática Imagens sugestivas de embolia Fibrilação atrial Anticoagula? NÃO (1B) Estudo HAEST / Estudo TOAST não mostraram benfícios da anticoagulação plena em pacientes com AVCi, mesmo no subgrupo cardioembólico Profilaxia para TVP Quando começar? Imediatamente (1A) Caso tenha sido feita trombólise? Após 24h (1A) Caso haja contra-indicação para heparina Compressão pneumática intermitente ou meia elástica Profilaxia para TVP Pode usar? CPI é preferível (1B) Quando começar? Após 48h, com adequado controle da PA (2C) TVP aguda em paciente com AVCH Risco de TEP: 50% em 1 mês Risco de sangramento: 1% em 3 meses Provavelmente o benefício do uso da terapia apropriada para TVP supera os riscos de sangramento Não existem estudos que comparem o risco dos anticoagulantes com os riscos associados a inserção de um filtro de veia cava Profilaxia para TVP Pode usar? CPI é preferível Caso necessário, a pouca evidência da literatura sugere que anticoagulantes não aumentam o risco de sangramento, mas pioram o prognóstico dos pacientes com sangramento Profilaxia para TVP Pode usar anticoagulante? Não, preferir métodos mecânicos (2B) ASCO, 2007 Tratar TVP? SIM (1C) Exceção para tumores com alto risco de sangramento: Metástase de melanoma, coriocarcinoma, carcinoma de tireóide e de células renais Preferir filtro de veia cava (2C) ASCO, 2007 Infecciosa - Anticoagular? NÃO (1B) Suspender warfarin em válvula metálica? SIM (2C) Marântica? Heparinização plena sempre (1C) CHEST, 2008 Com infarto hemorrágico concomitante Qual tratamento? Heparinização plena (1B) Quando tempo? AVK por 1 ano (1B) Paciente com mieloma multiplo em uso de talidomida e dexametasona Vem em consulta 6 meses após TVP, em uso de warfarin Suspender o warfarin? Não Pacientes em uso de talidomida em combinação com outros agentes apresentam maior risco de TVP Indicar HBPM profilatica ou AVK Talidomida isolada parece não conferir tal risco