Lesões do cotovelo
Prof. Rafael Burgos
Fisioterapia Esportiva
Unip - Jundiaí
Anatomia
Anatomia
• Ligamento medial ulnar
– Oblíquo anterior e posterior
• Grupo extensor do punho
– Epicôndilo lateral (origem comum)
– Extensores radiais curtos e longos do carpo
– Extensores dos dedos e dedo mínimo
• Grupo flexor do punho
– Origem em epicôndilo medial
Anatomia
Anatomia
Exame
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•
•
Inspeção
Palpação
Movimentos
Condição neurovascular
Inspeção
• Posição
– Cotovelo edemaciado apresenta-se sempre semiflexionado
• Edemas gerais
• Deformidades
Palpação
•
•
•
•
Sensibilidade ao toque
Crepitação
Presença de fluídos anormais
Calor
• Observar os sinais flogísticos inflamatórios
Movimentos
• Extensão (até 0 graus)
– Gravidade e tríceps
• Flexão (145 graus)
– Bíceps e braquial
• Pronação (75 graus)
– Pronador redondo e pronador quadrado
• Supinação (80 graus)
– Bíceps e supinador
Epicondilite Lateral
• Comumente conhecida como
cotovelo de tenista
• Ocorre entre atletas entre 3050 anos
• Jogadores com alto grau de
atividade
– 3 ou mais vezes semana
– Pelo menos 30 minutos
• Técnica defeituosa e grau de
preparação física são os
principais achados.
Atividades comuns que levam a
epicondilite
Recreacional
Ocupacional
Tenis
Cortar carne
Jogos com raquete
encanadores
Squash
Pintores
Esgrima
Varredores
costureiros
Sintomas
• Dor severa em
queimação na região de
epicôndilo lateral
– 1 – ext. Radial curto do
carpo
– 2 – ext. Comum dos
dedos
• A dor piora ao esforço
• A dor pode irradiar pelo
antebraço e pelo braço
• A dor pode dificultar
movimentos simples.
Sintomas
• Dor na percussão ou pressão no epicôndilo e em sua
área
• Testes
– Extensão do punho contra resistência
– Extensão do dedo médio contra resistência
Medidas de prevenção para
Epicondilite lateral
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•
•
Técnicas corretas de jogo
Uso de suporte ou retentor no antebraço
Técnicas de treinamento assimétrico devem ser evitados
Outros pontos no tênis
– Trabalho de “pés” para bom aproximação da bola
– Punho “firme”
– Quadra de superfície lenta
– Bolas leves
– Usar equipamento adequado (tamanho da raquete e
cabo)
Epicondilite medial
• Chamada de cotovelo de golfista
• Semelhante ao cotovelo de tenista
• Mais comuns em homens entre 20 e
50 anos
• Dor medial pode irradiar para região
interna do antebraço
• Origem
– Pronador redondo, palmar longo e
flexor radial do carpo
• A dor piora quando faz “punho” e
cumprimento de mãos
Sintomas
• Semelhantes ao tenista, mas em região medial
• Dor na flexão dos dedos e punho contra a resistência
• Fraqueza ao tentar realizar tarefas simples.
Tratamento
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•
•
•
Principalmente auto-limitante
Antiinflamatórios
Evitar atividades que produzam sintomas
órteses
Deve melhorar de 6 a 8 semanas
Fisioterapia
Cirurgia quando a resposta é insatisfatória após 6 a 12
meses
Tto. Fisioterapêutico para
Epicondilites
• Primeira fase (I semana)
– Controle da dor e inflamação
– Início sutil de alongamentos
• Fase II (2 a 4 semanas)
–
–
–
–
–
–
Auxiliar o reparo tecidual
Melhora da flexibilidade
Manutenção e/ou ganho de FM
Melhora do controle sensório-motor
Melhora do automatismo relacionado a atividade esportiva
Isometricos ( 3 sem) isotônicos (4)
Tto. Fisioterapêutico para
Epicondilites
• Fase III (5 a 6 semanas)
– Ganho de FM
– Ênfase no controle sensório motor
– Ênfase na melhora do automatismo de movimentos relacionados
ao esporte
– Orientações
– Introdução ao esporte em nível não-competitivo
– Ênfase em isotônicos e inícios de excêntricos
• Fase IV (7 e 8 semanas)
– Continuar e acrescentar o gesto esportivo
Bursite olecraniana
• Inflamação da bursa
• Causas
–
–
–
–
Trauma
Pressão prolongada
Infecção
Alterações como
reumatológicas
Sintomas/Tratamento
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•
•
Edema
Dor
P.R.I.C.E.
NSAIDS
Lembre-se
•
•
•
•
Ossificação em crianças
C-capitulum 2 anos
R-radial head 4 anos
I-internal (medial
epicôndilo) 6 anos
• T-trochlea 8 anos
• O-olécrano 10 anos
• L-lateral epicôndilo 12
anos
Ruptura de colateral medial Ulnar
(LCU)
• Estresse em valgo (abdução)
• Ligamento é um grande estabilizador do
cotovelo (faixa anterior** e posterior ao eixo do
cotovelo)
– Estabilizador entre 20 e 120 graus
• Contribuição da cabeça do rádio para
estabilidade 0, 45 e 90 de flexão
Ruptura de colateral medial Ulnar
(LCU)
• Sintomas e diagnóstico
– Dor no aspecto medial do braço durante arremesso
ou saque
– Sensibilidade no ligamento
– Sensação de “abertura” ou “falseio” no cotovelo
– Teste de estresse em valgo
• Ombro em RE, cotovelo fletido a 30 graus e aplica-se
carga em valgo
– Edema, inflamação e alterações calcárias podem
fazer parte do processo
Ruptura de colateral medial Ulnar
(LCU)
• Tratamento
Ruptura de tendão do tríceps
• Sintomas e diagnóstico
– Cair sobre a mão com o cotovelo fletido e alguns
arremessos
– Dor no olécrano e sentir um “espaço” no tendão
– Comprometimento da força do braço ou
incapacidade de extensão na altura do cotovelo
• Tratamento
– Repouso para cicatrização quando a ruptura é parcial
– Cirurgia para completa
– Fisioterapia para reparo tendíneo
Ruptura de tendão distal do
bíceps
• Rupturas em atletas acima dos 35 anos
• Mecanismos básico: extensão súbita do cotovelo ou
flexão contra muita resistência
• Sintomas e diagnóstico
– Histórico de súbito estalido no cotovelo durante carga
repentina
– Ocorrência de dor moderada no aspecto anterior do cotovelo
– Sensibilidade a palpação na tuberosidade radial e anterior do
cotovelo
– Edema
– Dificuldade de contração do bíceps
– Fraqueza
Ruptura de tendão distal do
bíceps
• Tratamento
–
–
–
–
Cirurgia em tendão totalmente roto
Imobilização para cicatrização em casos parciais
Iniciar exercícios tão logo a inflamação reduziu
Cicatrização pós-cirúrgica se dá em cerca de 6 semanas
• Entre a 2 ou 3 semana, inicia-se mobilidade e ADM
– Atividade de força
• 6 a 8 semanas.
– Atividade de arremesso
• Após 4 a 5 meses
Bibliografia
• Lesões do esporte
– Lars Peterson e Per Renstrom
– Cap.7
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