Gabriela Aleixo Gabriela Pessoto Jaqueline Guedes A0129C-0 426935-7 A06AEA-3 • • Abordamos as dificuldades encontradas pelos familiares em relação às doenças agudas ou crônicas em um de seus membros. Essa situação atinge todos de uma maneira diferente, mudando suas responsabilidades, rotinas, prioridades etc. • • A família sofre junto com o doente, devido às dificuldades emocionais e condições estruturais encontradas. O doente enfrenta alterações em seu estilo de vida que são provocadas pela doença, como internações hospitalares, mudanças na alimentação, mudanças em sua rotina etc. Essas alterações também atingem os familiares, pois todos estão ligados diretamente a ele. • Um dos problemas que mais atingem a estrutura da família é a existência do câncer em um de seus membros (pai ou mãe). • Todos precisam lidar com o sofrimento e com o avanço da doença, estágio onde são encontradas as maiores complicações. • • Algumas pesquisas comprovaram que as filhas são as grandes responsáveis por cuidar do portador da doença. Uma das dificuldades encontradas é o desemprego, pois geralmente os doentes precisam de supervisão e cuidados que exigem todo tempo disponível. • • A responsabilidade de cuidar do pai ou mãe enfermo é muito grande, e o desemprego acaba diminuindo o orçamento da família. Alguns casos chegam a passar necessidades e a depender da ajuda de outras pessoas. • • No início, quando o diagnóstico confirma a existência da doença, a família sofre muito com a aceitação . Com o tempo ocorrem mudanças no modo de vida, mudanças na rotina da família , sempre priorizando o cuidado ao doente. Essa adaptação acaba tornando a convivência um pouco mais fácil e harmoniosa. Em relação ao doente, a dependência física devido a certas doenças e tratamentos geram sentimentos de frustração e inutilidade. Esses sentimentos o afastam do convívio social e familiar, prejudicando os que mais tentam ajudá-lo. • • • • Em alguns casos onde são realizadas cirurgias mutiladoras, como a mastectomia, automaticamente toda a família se abala com o problema. Essas cirurgias podem comprometer a imagem do paciente e causar alterações nas relações emotivas e sociais. Enfrentar a doença fortalece os laços familiares, pois todos procuram desenvolver estratégias e promover mudanças na rotina, com o objetivo de reorganizar a estrutura familiar e mantê-la sempre unida. • • Alguns estudos realizados com familiares de pacientes terminais, mostram que os filhos sentem culpa após a morte de seu membro, pois a maioria afirma que durante o tempo em que estiveram cuidando do pai ou mãe, diante de tanto sofrimento, desejaram uma morte rápida para acabar logo com todas as suas dificuldades. Em outros casos, os filhos se recusam a aceitar e continuam mantendo a esperança, mesmo em pacientes terminais. • • • Na maioria dos artigos abordados é notada a necessidade dos filhos receberem ajuda psicológica. Com ajuda, será possível um bom relacionamento entre eles sem gerar conflitos e dificuldades maiores. O objetivo de melhorar o convívio entre todos no dia a dia, é para oferecer um ambiente melhor e mais harmonioso para o doente. • • • Existem vários grupos de apoio psicológico, por exemplo: Abrale, Oncomed, APPO (Atendimento Psicológico ao Paciente Oncológico), hospitais públicos, núcleos de psicanálise, Universidades Públicas, e vários outros programas. Porém, os familiares afirmam que não possuem tempo para visitarem esses grupos de apoio, pois quando não estão atarefados com os cuidados ao doente, estão resolvendo seus problemas pessoais. 1- Doença Crônica: O enfrentamento pela família. 2- A família convivendo com a mulher/mãe após a mastectomia. 3- Família e doença mental. 4- A difícil convivência com a diferença. 5- Principais conceitos de abordagem sistêmica em cuidados de enfermagem ao indivíduo e sua família. 6- O cuidado sob a ótica do paciente diabético e de seu principal cuidador. 7- A Necessária Atenção à Família do Paciente Oncológico. 8- Câncer de mama: Encontro Solitário com o temor desconhecido. 9- Perfil da família cuidadora de idoso doente/fragilizado do contexto sociocultural de Florianópolis, SC. 10- A dinâmica familiar, as fases do idoso com Alzheimer e os estágios vivenciados pela família na relação do cuidado no espaço domiciliar. 11- Sentimentos do idoso frente a dependência física.