Em 2009: 8,2% da população brasileira tinha menos que 05 anos; 7,2% da população do Estado de São Paulo tem menos de 05 anos. Fonte: Datasus, 2009. redução importante no risco de morte de crianças menores de 1 ano de vida em todas as regiões do Brasil. No período de 2002 a 2004, a mortalidade infantil diminuiu 7,44%. A melhoria desse indicador reflete a política nacional de atenção à saúde do Ministério da Saúde, principalmente a expansão do Programa Saúde da Família. A redução das doenças infecciosas, particularmente as imunopreveníveis como as infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b e, mais recentemente, as causadas pelo rotavírus; a redução da mortalidade por diarréia; a melhoria das condições ambientais e nutricionais da população têm sido fatores decisivos na mudança do perfil da morbimortalidade infantil Queda do componente tardio (crianças maiores que 28 dias e menores de um ano). A mortalidade por causas perinatais representa, atualmente, o principal contingente das mortes no primeiro ano de vida - associados às condições de saúde da gestante e à qualidade dos cuidados prestados durante o pré-natal, o parto e a assistência ao recém-nascido. O compromisso do Brasil com os Objetivos do Milênio e o PACTO PELA SAÚDE de 2006 colocam como prioritárias as ações que se dirigem à redução da mortalidade infantil. Entre os Objetivos do Milênio - documento pactuado pelos 191 Estados-Membros das Nações Unidas - está a redução em 2/3 da mortalidade de menores de 5 anos até o ano de 2015. PACTO PELA SAÚDE: 3 componentes - Pacto pela Vida, Pacto em Defesa do SUS, Pacto de Gestão do SUS. O Pacto pela Vida está constituído por um conjunto de compromissos derivados da análise da situação de saúde do País. Entre as prioridades está a redução da mortalidade materna e infantil. Além da redução da mortalidade neonatal, destaca-se a recomendação para a redução dos óbitos por doença diarréica e por pneumonias. Nos últimos anos muitos foram os esforços desenvolvidos pelo Brasil para a promoção da saúde da criança, resultando em queda na taxa de mortalidade infantil com expressiva diminuição das taxas de desnutrição e óbitos por doenças diarréicas e pneumonias em todas as regiões brasileiras. Intersetorialidade Acesso Universal Acolhimento Responsabilização Assistência Integral Assistência Resolutiva Equidade Atuação em equipe Ações coletivas na promoção à saúde Controle Social (família) Avaliação permanente da assistência 1) 2) Ações da saúde da mulher: atenção humanizada e qualificada Atenção humanizada e qualificada à gestante e ao recém-nascido As seguintes ações de saúde devem ser ofertadas pelos sistemas de saúde: • pré-natal (de acordo com protocolo do Ministério da Saúde); • parto institucional (e parto domiciliar seguro em alguns municípios das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste); • atenção ao puerpério; • urgências e emergências maternas, com acesso a leitos de Unidades de Tratamento Intensivo; • atenção imediata ao recém-nascido na sala de parto, garantia de alojamento conjunto e acesso à Unidade de Cuidados Intermediários e a Unidades de Tratamento Intensivo, quando necessário, e acompanhamento após a alta. 3) Triagem Neonatal: teste do pezinho - Programa de Saúde Integral na Primeira Semana 4) Incentivo ao aleitamento materno - No pré-natal (UBS) - Na sala de parto e maternidade - Após alta hospitalar (pelo menos 6 meses) - Proteção legal ao aleitamento materno e mobilização social - Bancos de Leite Humano 5) Incentivo e qualificação do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento - Cartão da criança 6) Alimentação saudável e prevenção do sobrepeso e obesidade infantil 7) Combate à desnutrição e anemias carenciais 8) Imunização 9) Atenção a doenças prevalentes - Diarréias, doenças respiratórias, sífilis e rubéola congênitas, tétano neonatal, HIV, alergias 10) Atenção à saúde bucal 11) Atenção à saúde mental 12) Prevenção de acidentes, maustratos/violência e trabalho infantil 13) Assistência à criança portadora de deficiência Nascimento saudável Anticoncepção e concepção Prevenção, diagnóstico e tratamento das DST/aids Saúde dos adolescentes Atenção ao pré-natal, parto e puerpério Urgência, emergência materna e neonatal Menor de 1 ano Cuidados com o recém-nascido: “Primeira Semana Saúde Integral” Acompanhamento do RN de risco Triagem neonatal Aleitamento materno Saúde coletiva em instituições de educação infantil Atenção às doenças prevalentes: desnutrição, diarréias, Anemias carenciais, doenças respiratórias Saúde coletiva em instituições de educação Atenção às doenças prevalentes: desnutrição, diarréias, anemias carenciais, doenças respiratórias 1 a 6 anos – 7 a 10 anos Saúde coletiva em instituições de educação Atenção às doenças prevalentes: desnutrição, diarréias, anemias carenciais, doenças respiratórias 1) Vigilância à saúde pela equipe de atenção básica - Vulneráveis: Gestantes, puérperas, < 5 anos, RNs, portadores de deficiência, pósinternação 2) 3) 4) Vigilância da mortalidade materna e infantil Educação continuada das equipes de atenção à criança Organização das linhas de cuidado Organização dos serviços de saude Serviços de Urgência e Emergência Atenção Básica Rede Ambulatorial de Especialidades Redes Hospitalar Setores da Comunidade Agenda de Compromissos para Saúde Integral da Criança e Redução da Mortalidade Infantil; Painel de Monitoramento 2011 http://portal.saude.gov.br/ http://www.saude.gov.br/ http://www2.datasus.gov.br/DATASUS Luciana Dutra Oliveira n° 43 Luciana Gomes Vilas Boas n° 44 Luciano Gomes de Moura n° 45 6º ano / Medicina 2012