Taquicardias – QRS estreito
• Taquicardia supraventricular
• Originado acima dos ventrículos
• Mais comum: mecanismo de reentrada
-Via acessória: SWPW
-Reentrada nodal
-Foco atrial ectópico: mais comum em pós operatório
Taquiarritmias
 Via anômala- Síndrome de Wolf-Parkinson- White
 Mais comum em crianças
 Onda “delta” no eletro de base
Taquiarritmias
 Apresentação Clínica:
 Aparecimento e melhora súbitos
 LACTENTES:
 Alimentação inadequada
 Taquipnéia
 Irritabilidade
 Sonolência
 Palidez ou cianose
 Vômitos
 CRIANÇAS MAIS VELHAS:
 Palpitações
 Falta de ar
 Dor ou desconforto torácico
 Tontura e síncope
 Pode evoluir para ICC e choque - taquicardiomiopatia
Taquicardia supraventricular
• Características eletrocardiográficas:
Taquiarritmias
• Flutter e taquicardia atrial
– O nó AV não faz parte do circuito da arritmia
– Persisência da arritmia após manobras vagais e
adenosina.
Flutter atrial
Ondas “F” rápidas, regulares, de grande amplitude.
Atividade elétrica contínua.
Taquicardia atrial
Ondas “f” pequenas, irregulares
Morfologia da onda P diferente da sinusal
Flutter e taquicardia atrial
• Tratamento:
– Amiodarona, procainamida ou propafenona
– Anticoagulação + cardioversão elétrica.
– Ablação por radiofrequencia
Taquicardia Ventricular
• QRS largo
• Originada no interior dos ventrículos
• Incomum em crianças com coração normal
– Síndrome do QT longo
– Miocardite/miocardiopatias
• Outras causas:
– distúrbios hidroeletrolíticos
– Toxicidade por drogas
Taquicardia Ventricular
• Características eletrocardiográficas:
Frequencia ventricular
Pelo menos 120/min e regular
Complexo QRS
Largo (>0,08 seg)
Ondas P
Não identificáveis
Dissociação AV
Retrógradas
Ondas T
Polaridade oposta ao QRS
Taquicardia ventricular
• Taquicardia ventricular sem pulso
– Monomórfica
– Polimórfica – Torsades de Pointes
• TV pode evoluir para Fibrilação ventricular,
que é um ritmo de parada cardiovascular.
Tratamento das taquiarritmias
• Manobras vagais
– Gelo na face –lactentes
– Reflexo de vômito
– Manobra de valsalva
Tratamento das taquiarritmias
• Terapia farmacológica:
– Adenosina
• Ação: Bloqueio temporário da condução através do nó
AV (10 segundos)
• Escolha para o tratamento de TSV
• Não eficaz para o tratamento de flutter atrial, fibrilação
• Administração em flush
• Dose: 0,1mg/Kg (dose inicial máxima 6mg)
– 0,2mg/Kg (dose máxima 12mg)
• Pode ser administrada por via intra-ossea
• Metabolizada por enzimas na superfície das hemácias
Tratamento das taquiarritmias
 Amiodarona
 Arritmias atriais e ventriculares
 TSV hemodinamicamente estável
 Ação:
 Inibe os receptores a e b adrenérgicos (vasodilatação e supressão
do nó AV)
 Inibe a corrente de K – prolonga a duração do QT
 Inibe os canais de Na – prolonga a duração do QRS
 Dose: ataque: 5mg/Kg em 20 a 60 minutos
 Repetir: 5 a 15mg/Kg – dose cumulativa máxima 2,2g/24h
 Manutenção: 5 a 20mg/kg/dia contínuo por 48 a 72h
 5 a 20mg/Kg/dia intermitente (12/12h ou 8/8h )por 48 a 72h
 5 a 20mg/Kg/dia VO de 12q12h ou 8/8h.
 Efeitos colaterais: hipotensão e diminuição da
contratilidade cardíaca.
Tratamento das taquiarritmias
 Procainamida:
 TSV resistente a outras medicações
 Flutter e fibrilação atrial
 Mecanismo de ação:
 Bloqueio dos canais de sódio, que prolonga o período
refratário dos átrios e dos ventrículos
 Lentifica a condução intraventricular – prolonga o intervalo
QT, QRS e PR
 Efeitos colaterais
 Taquicardia (taqui atrial ectópica e fibrilação atrial)
 Hipotensão
 Posologia: ataque 15mg/Kg em 30 a 60 minutos
Tratamento das taquiarritmias
• Lidocaína:
– Tratamento da TV estável
– Não é usada para arritmias supraventriculares
com QRS estreito
– Ação: bloqueia os canais de sódio
– Posologia: ataque: 1mg/kg em bolus
• Manutenção: 20 a 50mcg/Kg/min (até 15 minutos após
dose de ataque)
Tratamento das taquiarritmias
• Sulfato de magnésio:
– Torsades de pointes ou TV com hipomagnesemia
– Posologia: 25 a 50mg/Kg IV/IO (dose máxima 2
gramas)
• Administrar em 10 a 20 minutos.
Tratamento das taquiarritmias
• Cardioversão elétrica:
– Acesso vascular
– Sedação
– Sincronizada – pico QRS
• Choque no pico da onda T pode evoluir para FV.
– Dose:
• 0,5 a 1J/Kg
• 2J/Kg
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Torsades de Pointes