TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO
PROF JACKELINE GUIDOUX
TCE
• PRINCIPAL CAUSA DE MORTE EM JOVENS
• CAUSAS MAIS FREQÜENTES:
• ACIDENTES AUTOMOBILÍSTICOS
• QUEDAS
• AGRESSÕES
• 1 TCE A CADA 15 SEGUNDOS
• 1 ÓBITO A CADA 5 MINUTOS
• 1 SEQUELA A CADA 5 MINUTOS.
EPIDEMIOLOGIA USA
• 2.000.000 CASOS/ANO
• 400.000 HOSPITALIZAÇÕES
• 75.000 MORTES
• MAIOR CAUSA DE SEQUELAS PERMANENTES
Causas - EUA
Violência 12%
Queda
21%
Esportes e recreação
10%
Outros
7%
Acidente automobilístico
50%
PROF. FERNANDO RAMOS GONÇALVES
TCE
• TIPOS DE TRAUMA CRANIANO
• LESÕES DE COURO CABELUDO
• FRATURAS DE CRÂNIO
• LESÃO CEREBRAL DIFUSA
• LESÃO FOCAL
• LESÃO PENETRANTE
LESÕES DE
COURO
CABELUDO
LESÕES DE COURO
CABELUDO
- ABRASÃO
• LACERAÇÃO
• CONTUSÃO
• HEMATOMA SUBGALEAL
• EM CRIANÇA PODE TER PERDA
SIGNIFICATIVA DE SANGUE
LESÕES DE COURO CABELUDO
LESÕES DE COURO
CABELUDO
LESÕES DE COURO
CABELUDO
FRATURAS DE
CRÂNIO
FRATURAS DE CRÂNIO
FRATURA
LINEAR
AFUNDAMENTO
AFUNDAMENTO CRANIANO
FRATURA DE CRÂNIO ABERTA
SEM
FRATURAS DE CRÂNIO
FRATURA LINEAR SEM
AFUNDAMENTO
• AFUNDAMENTO
CRANIANO
• FRATURA DE CRÂNIO
ABERTA
PROF. FERNANDO RAMOS GONÇALVES
Fratura com
afundamento
PROF. FERNANDO RAMOS GONÇALVES
FRATURAS DE CRÂNIO
• FRATURAS DA BASE
DO CRÂNIO
Fratura de assoalho de órbita
Esfenóide
• OTOLIQUORRÉIA,
Porção da mastóide
RINOLIQUORRÉIA- SINAL DO
do osso temporal
ALVO
• EQUIMOSE NA REGIÃO DA
MASTOIDE (SINAL DE
BATTLE)
• SANGUE NA MEMBRANA
TIMPANICA (HEMOTIMPANO)
• EQUIMOSE PERIORBITÁRIA
(OLHOS DE GUAXININ)
FRATURAS DE CRÂNIO
FRATURA DA BASE DO CRÂNIO
EQUIMOSE PERI-ORBITÁRIA
PROF. FERNANDO RAMOS GONÇALVES
FRATURA DE CRÂNIO
• PODE OU NÃO TER LESÃO CEREBRAL OU DA
DURAMATER ABAIXO DA FRATURA
• FRATURA SEM AFUNDAMENTO – OBSERVAR
• FRATURA ABERTA SEM AFUNDAMENTO – SUTURA E
ANTIBIOTICOS
• FRATURA COM AFUNDAMENTO - CIRURGIA
TCE
TCE
•
TIPOS DE LESÃO INTRACRANIANA
• DIFUSA
• CONCUSSÃO
• LESAO AXONAL DIFUSA
• FOCAL
• CONTUSÃO
• HEMORRAGIAS E HEMATOMAS
• LESÕES PENETRANTES
LESÃO DIFUSA
LESÃO CEREBRAL
DIFUSA
• Concussão
• Lesão Axonal Difusa
CONCUSSÃO
• BREVE PERDA DE CONSCIÊNCIA, COM
EXAME E CT NORMAL
• PACIENTES PODEM TER LEVE SONOLÊNCIA
OU CONFUSÃO
• TRATAMENTO – OBSERVAÇÃO E EVITAR
NOVOS TCE PRINCIPALMENTE NOS
ESPORTES
LESÃO AXONAL DIFUSA
• LESÕES
DE
ALTA
VELOCIDADE
COM
ESTIRAMENTO OU CHACOALHAMENTO DO
TECIDO CEREBRAL
• MINI
HEMORRAGIAS
SUBSTANCIA BRANCA
(PETEQUIAS)
• COMA PROFUNDO IMEDIATO
• EDEMA CEREBRAL E AUMENTO DA PIC
• MORTALIDADE EM 30 A 40 %
EM
LESÃO FOCAL
LESÃO FOCAL
• TIPOS DE TRAUMA
INTRACRANIANO
• CONTUSÕES,
• HEMORRAGIAS
HEMATOMAS
E
CONTUSÕES
• ÚNICA OU MÚLTIPLAS
• CONCUSSÃO
• ÁREA DE IMPACTO OU
CONTRAGOLPE.
• HERNIAÇÃO
POR
COMPRESSÃO
DO
TRONCO
CEREBRAL
DEVIDO CAUSADA PELO
EFEITO
MASSA
DA
LESÃO.
CONTUSÕES
• MANIFESTAÇÕES
DEPENDEM DA
LESADA
ÁREA
• LESÕES
GOLPECONTRAGOLPE
PRINCIPALMENTE
FRONTAL E OCCIPITAL
• 20%
EVOLUEM
HEMATOMAS
CIRÚRGICOS
• UTI E PIC
PARA
CONTUSÕES
HEMORRAGIAS
•
TIPOS DE TRAUMA CRANIANO
• LESÃO
FOCAL
HEMORRAGIAS
• HEMORRAGIA MENÍNGEA
• HEMORRAGIAS E LACERAÇÕES
CEREBRAIS
-
HEMORRAGIAS
• HEMORRAGIA MENINGEA
• HEMATOMA EPIDURAL
• HEMATOMA SUBDURAL
• HEMORRAGIA ARACNÓIDEA
• HEMORRAGIAS CEREBRAIS
• HEMATOMAS INTRACEREBRAIS
• LESÃO FOCAL - HEMORRAGIAS
• HEMORRAGIA MENINGEA
Hematomas: Subdural
PROF. FERNANDO RAMOS GONÇALVES
Epidural
Intracerebral
HEMATOMA EPIDURAL OU
EXTRADURAL AGUDO
• COLEÇÃO DE SANGUE ENTRE
A DURA E O CRÂNIO
• LESÃO DE UMA ARTÉRIA
DURAL, ARTÉRIA MENÍNGEA
MEDIA
• GERALMENTE
O
TECIDO
CEREBRAL NÃO É LESADO
• EVOLUÇÃO É RAPIDAMENTE
FATAL
• ASSOCIADA A FRATURAS
LINEARES TEMPORAIS
TCE
HEMATOMAS EXTRADURAL:
FORMA: LENTE BICONVEXA
NÃO ULTRAPASSA SUTURAS
ULTRAPASSA FOICE CEREBRAL
HEMATOMA EPIDURAL OU
EXTRADURAL AGUDO
• SINAIS E SINTOMAS:
• PERDA DE CONSCIÊNCIA
SEGUIDO DE UM PERÍODO
DE LUCIDEZ
• PERDA PROGRESSIVA DA
CONSCIÊNCIA
• HEMIPARESIA
E
ANISOCORIA
• SE
NÃO
TRATADO
RAPIDAMENTE
PODE
EVOLUIR PARA UMA
LESÃO
SECUNDARIA
DEVIDO AUMENTO DA
PIC
HEMATOMA EPIDURAL OU
EXTRADURAL AGUDO
O PROGNOSTICO É BOM SE A
INTERVENÇÃO
FOR
IMEDIATA
HEMATOMA SUBDURAL AGUDO
• MAIS COMUM
• ROTURA DE VEIAS ENTRE CÓRTEX E
DURA MATER
• A FRATURA DE CRÂNIO PODE OU NÃO
ESTAR PRESENTE
• PROGNÓSTICO MELHORA QUANTO MAIS
PRECOCE FOR A INTERVENÇÃO
CIRÚRGICA
• SINTOMAS EM HORAS OU DIAS
• CEFALÉIA,
IRRITABILIDADE,
VÔMITOS, ALTERAÇÃO DO NÍVEL DE
CONSCIÊNCIA,
ASSIMETRIA
DE
PUPILAS E ALTERAÇÕES SENSITIVAS
E MOTORAS
HEMATOMA SUBDURAL AGUDO
TCE
Hematomas subdural
Forma: crescente
Não ultrapassa a foice
Ultrapassa suturas
HEMATOMA SUBDURAL CRÔNICO
• PACIENTES IDOSOS COM
ATROFIA CEREBRAL
• PODE OCORRER COM
PEQUENOS TRAUMAS
• PODE PIORAR 2 A 4
SEMANAS DEPOIS DO
TRAUMA
DEVIDO
EXPANSÃO
DO
HEMATOMA
HEMORRAGIA SUBARACNÓIDE
•
IRRITAÇÃO MENÍNGEA – SANGUE
INTERHEMISFERICA, SUPRASELAR
•
CAUSADA POR RUPTURA DE VEIAS OU ARTÉRIAS DA BASE DO
CRÂNIO
•
CEFALÉIA E/OU FOTOFOBIA
•
NÁUSEA E VÔMITOS
•
TRATAMENTO É CLINICO
NO
LCR,
GERALMENTE
HEMORRAGIA SUBARACNOIDEA TRAUMÁTICA
TCE
• LESÃO
FOCAL
HEMORRAGIAS
CEREBRAIS
• HEMORRAGIAS E
• LACERAÇÕES CEREBRAIS
-
HEMATOMAS INTRACEREBRAIS
• HEMORRAGIAS INTRAPARENQUIMATOSAS
• QUALQUER LOCALIZAÇÃO
• DÉFICIT NEUROLÓGICO DEPENDE DA ÁREA AFETADA E DO
TAMANHO DA HEMORRAGIA
• AS HEMORRAGIAS INTRAVENTRICULAR E CEREBELAR ESTÃO
ASSOCIADAS A ALTA TAXA DE MORTALIDADE
PROF. FERNANDO RAMOS GONÇALVES
FERIMENTOS PENETRANTES
• PENETRAÇÃO DE CORPO ESTRANHO INTRACRANIANO
• NÃO DEVE SER REMOVIDO NO LOCAL
• TRANSPORTE COM CORPO ESTRANHO FIXO PARA QUE O
MESMO NÃO PRODUZA LESÕES SECUNDÁRIAS
PROF. FERNANDO RAMOS GONÇALVES
TCE
PROF. FERNANDO RAMOS GONÇALVES
FERIMENTO POR ARMA DE FOGO
• MISTURA DE TODOS OS TIPO
DE LESÃO, FRATURA,
HEMORRAGIA, HEMATOMAS
ETC...
• QUANTO MAIOR O CALIBRE E
A VELOCIDADE DO PROJÉTIL,
MAIOR A PROBABILIDADE DE
LESÕES GRAVES E A ATÉ
LETAIS.
• COBRIR A ENTRADA E SAÍDA
DO PROJÉTIL COM
COMPRESSA ESTERILIZADA
ATÉ O TRATAMENTO
NEUROCIRÚRGICO SER
PROVIDENCIADO.
PAF
PROF. FERNANDO RAMOS GONÇALVES
TCE
AVALIAÇÃO DO TRAUMA
CRANIOENCEFÁLICO
•
3. AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS
• TRIADE DE CUSHING (HIPERTENSÃO INTRACRANIANA)
HIPERTENSÃO, BRADICARDIA E BRADIPNÉIA
NUNCA ATRIBUIR A
HIPOTENSÃO AO TCE
TCE
AVALIAÇÃO DO TRAUMA
CRANIOENCEFÁLICO
4 . AVDI E MINIEXAME NEUROLOGICO – AVDI
– A (ALERTA),
– V (RESPOSTA AO ESTIMULO VERBAL)
– D (RESPOSTA SOMENTE A DOR)\
– I (IRRESPONSIVO)
TCE
AVALIAÇÃO DO TRAUMA
CRANIOENCEFÁLICO
• MINI EXAME NEUROLÓGICO
– 1. AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
– 2. AVALIAÇÃO DAS PUPILAS
– 3. AVALIAÇÃO DE FORÇA MUSCULAR
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
• AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
• PROCESSO DINÂMICO
• AVALIAÇÃO EM SEQUENCIA - 5 MINUTOS
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
Avaliação
Pontuação
1. Abertura ocular
Espontânea
Por Estimulo Verbal
Por Estimulo A Dor
Sem Resposta
4 pontos
3 pontos
2 pontos
1 ponto
2. Resposta verbal
Orientado
Confuso (Mas ainda responde)
Resposta Inapropriada
Sons Incompreensíveis
Sem Resposta
Obedece Ordens
Localiza Dor
Reage a dor mas não localiza
Flexão anormal – Decorticação
Extensão anormal - Decerebração
Sem Resposta
5 pontos
4 pontos
3 pontos
2 pontos
1 ponto
6 pontos
5 pontos
4 pontos
3 pontos
2 pontos
1 ponto
3. Resposta motora
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
Em que ano
estamos?
Solta!Almoço!Não
Hugh! Ahrr!
2008
1972
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
Escala de Coma de Glasgow
Classificação do paciente
A escala de coma serve para classificar os paciente
em coma.
Coma
Grave
Moderado
Leve
Score
<8
9 – 12
>12
TCE
AVALIAÇÃO DO TRAUMA
CRANIOENCEFÁLICO
–
2. AVALIAÇÃO DAS PUPILAS
• SIMETRIA
• RESPOSTA A LUZ
TCE
AVALIAÇÃO DO TRAUMA
CRANIOENCEFÁLICO
– 3. AVALIAÇÃO DE FORÇA MUSCULAR
• PARESIA
• PARALISIA
• SEMPRE COMPARAR UM LADO COM O OUTRO
TCE
AVALIAÇÃO DO TRAUMA
CRANIOENCEFÁLICO
SINAIS DE GRAVIDADE
• ASSIMETRIA DE PUPILAS
• ASSIMETRIA MOTORA
• FRATURA DE CRÂNIO COM PERDA DE LIQUOR
OU EXPOSIÇÃO DO TECIDO CEREBRAL
• DETERIORAÇÃO NEUROLÓGICA ( QUEDA DE 2
OU MAIS PONTOS NA ESCALA DE GLASGOW OU
CEFALÉIA
INTENSA
OU
AUMENTO
DO
DIÂMETRO DE 1 PUPILA OU DIMINUIÇÃO DE
FORÇA MUSCULAR EM UM LADO DO CORPO)
• FRATURA COM AFUNDAMENTO CRANIANO
PROF. FERNANDO RAMOS GONÇALVES
TCE - AVALIAÇÃO PRIMARIA
 ABC - VIAS AÉREAS, RESPIRAÇÃO E CIRCULAÇÃO
 IMOBILIZAÇAO DA COLUNA CERVICAL
 REALIZAÇAO DE EXAME NEUROLÓGICO RÁPIDO
 AVDI: ALERTA, RESPOSTA VERBAL, RESPOSTA À DOR, SEM
RESPOSTA
 AVALIAÇÃO PUPILAR: SIMETRIA E REAÇÃO A LUZ
 SIMETRIA MOTORA DE EXTREMIDADES
TCE - TRATAMENTO
 COLAR CERVICAL
 ESTABILIZAÇÃO RESPIRATÓRIA
 ESTABILIZAÇÃO CIRCULATÓRIA
 OXIGÊNIO – 10 A 12 L/MINUTO
 CURATIVO
 CABECEIRA A 30º (SE POSSÍVEL)
TCE