RELIGIOES ORIENTAIS
CONFUCIONISMO
TAOISMO
XINTOISMO
XINTOISMO
CONFUCIONISMO
TAOISMO
CONFUCIONISMO
CONTEXTO POLITICO CULTURAL
• Confúcio viveu numa época em que a China se encontrava dividida em
estados feudais que lutavam pela supremacia do poder. Estas guerras
eram seguidas de execuções em massa. Soldados eram pagos para trazer
as cabeças de seus inimigos.
• Populações inteiras eram disseminadas através da decapitação de
mulheres, crianças e velhos. Estes números chegavam a 60.000, 80.000,
82.000, e até 400.000.
• A longa e complexa história política do povo evolveu na desunião e
diversidade, que estavam refletidos nas características sociais e culturais
da Dinastia Chou.
• A renascença social e moral advogada por Confúcio não tinha aprovação
universal, principalmente nos círculos de poder, e seu ardente desejo era
um posto governamental.
• Foi então que na idade de trinta anos ele deixou Lu e viajou para o Estado
de Ch'i em companhia do Duque Chao, que fugia por ser o perdedor de
uma dura luta política.
CONFUCIONISMO
KUNG-FU TSU – Lat. CONFÚCIO (551-479 A.C.)
•
Provável que ele tenha nascido numa família aristocrática empobrecida. Recebeu
uma boa educação e se tornou um sábio, atraindo muitos discípulos.
•
Algumas de suas interpretações da filosofia antiga e das tradições, em especial
quando ele tocava em assuntos relacionados a ética e filosofia social, foram
inovadoras.
•
Confúcio acreditava que o Céu o escolhera para revitalizar a cultura e a moralidade
estabelecidas pelos sagrados imperadores em tempos antigos.
•
Só que ele não organizou suas idéias em nenhum sistema simples, nem as
registrou ele mesmo, motivo por que elas chegaram até nós apenas por meio dos
escritos de seus discípulos.
•
O país onde o Confucionismo conquistou mais adesões, ao lado do Budismo e do
Taoísmo, é a China.
FILOSOFIA DE CONFUNCIO
• O Confucionismo é uma doutrina ética e política Sua doutrina reunia
idéias políticas e religiosas: Família e Estado deveriam, antes de tudo,
estar impregnados de estima e justiça fraternas. Seu ideal era chegar ao
“homem nobre”.
• No século III a.C. o Confucionismo tornou-se doutrina oficial e obrigatória
na China. O imperador era o celebrante do culto, pois não havia
sacerdotes. Os ritos, direcionados principalmente para os antepassados,
eram executados pelos funcionários do governo e pelos pais de família.
• Com a revolução chinesa de 1912 o Confucionismo deixou de ser religião
do Estado. - Confúcio não é visto como um deus no Confucionismo, mas
goza de veneração especial como “homem nobre”. Suas teorias são
ensinadas hoje, como dantes. Muitos procuram aplicá-las em sua conduta
de vida.
CORRENTES DO CONFUCIOSMO
Há duas correntes confucionistas:
1. Uma delas tendo preceitos como a obediência aos
códigos tradicionais de comportamento para os
interesses pessoais próprios de cada indivíduo;
2. Outra corrente seus preceitos são baseados no dever
da conduta humana ser estabelecida de acordo com a
própria natureza moral individual.
O Confucionismo não possui uma organização
clerical formalizada e não há igrejas. Ainda no
Confucionismo, não há a adoração de divindades, assim
como não há ensinamentos sobre a vida após a morte.
OBRAS LITERÁRIAS
As idéias confucionistas são baseadas em três
obras:
• os Anacletos, a fonte dos ensinamentos de
Confúcio;
• o I Ching, o livro das alterações do destino;
• o Mengzi, livro de Mêncius, o segundo sábio
do Confucionismo.
ENSINOS DE CONFUNCIO
O mais importante para Confúcio era que os deuses deviam ser cultuados adequadamente, que os
rituais, os sacrifícios e as cerimônias deviam ser realizados corretamente, pois isso demonstrava a
piedade filial da pessoa.
Ele não estava interessado em assuntos religiosos ou metafísicos. Consta que ele disse: "Mostre respeito
pelos deuses, mas mantenha-os à distância".
E quando lhe perguntaram sobre a vida após a morte, respondeu: "Quando não se compreende nem
sequer a vida, como se pode compreender a morte?".
Mesmo nas situações mais pobres uma pessoa que vive corretamente será feliz. Coisas mal adquiridas
nunca trarão felicidade.
Segundo a história, Confúcio morreu em 479 a.C., velho, desapontado, mal sucedido e murmurando:
“A grande montanha terá que desmoronar! A forte viga terá que quebrar! O homem sábio murcha como
a planta! Não existe ninguém no império que me queira como mestre! Meu tempo de morrer chegou.”
(Anacletos, 56)
TAOISMO
TAOISMO
Atribui-se a criação do taoísmo a Laozi (Laotsé), suposto autor do Dao de jing (Tao-te Ching) ou
Livro da razão suprema, compilado provavelmente
por volta do ano 300 a.C. Essa é a principal fonte do
taoísmo. O Daode jing é um pequeno tratado de
cerca de cinco mil palavras, concebido como um
guia para os governantes, que oscila entre os
extremos da introspecção meditativa e da aplicação
política de seus princípios. Para interpretar seu
texto foram escritos numerosos comentários.
TAOÍSMO RELIGIOSO
Por volta do século II da era cristã, começaram a organizar-se na China comunidades religiosas
preocupadas com questões ligadas à imortalidade. Embora esse objetivo entrasse em conflito
com os princípios taoístas, os textos da tradição filosófica aludiam à extensão da vida e à
proteção usufruída por aqueles em harmonia com o dao.
O Taoísmo possui duas vertentes de pensamento religioso. Uma destas vertentes concentra-se na
meditação desritualizada, seguindo feições metódicas, subsistindo de maneira mais geral como
uma ordem filosófica, enquanto a vertente mais ortodoxa atribui importância fundamental aos
rituais, à renovação cósmica e ao controle espiritual.
O incenso é um elemento constante nos rituais taoístas.
Um dos símbolos do Taoísmo é bastante famoso até entre os ocidentais: o Yin-Yang consiste
numa representação do equilíbrio e complementaridade entre as forças naturais opostas em
perfeita harmonia.
Referente à organização clerical, o Taoísmo é constituído de estrutura monástica e sacerdotal. Os
textos sagrados do Tao são: o Dao De Jing (Tao te-ching: "O Caminho e seu Poder") e os escritos
de Chuang Tzu (369-286 a. C.).
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