Variabilidade de dados de composição de alimentos entre diferentes bancos de dados Denise Miguel Giovanna D’amaro Maíra Rodrigues Sofia Oliveira Verônica Garcia Objetivos de se utilizar as tabelas Razões da variabilidade de dados o Como minimizar Análise de FA Comparação de tabelas TBCA e Labma o Relação caldo/grão; cru/cozido; escolar/comercializáveis Comparação de tabelas internacionais o Vantagens e pontos fracos; Influência da FAO Exemplos Conclusão Bancos de dados de alimentos são usados para inúmeras atividades (SOUTHGATE), mas em geral espera-se de uma tabela: o Que os dados representem os alimentos da região do usuário; o Que tenham sido extraídos a partir de métodos adequados de análise e de maneira cuidadosa, podendo assim refletir a real composição do alimento. Algumas causas da variação na composição de alimentos: o Variedade; o Safra; o Solo; o Clima; o Formulação; No caso de alimentos de origem animal: o Raça; o Estação do ano; o Processamento do alimento; o Manejo Adotar um plano representativo; de amostragem adequado e Promover um tratamento adequado às amostras; Utilização de metodologia e controle de qualidade adequados e validados; Análise de diferentes carboidratos por métodos específicos a cada tipo. http://www.fcf.usp.br/tabela/qual.asp#crit Projeto Diferenças Uso Integrado de Composição de Alimentos significativas entre tabelas para alguns nutrientes de Metodologia inadequada ou falta de análise Importância Métodos Enzímico-gravimétrico Não enzímico-gravimétrico Enzímico-químico Modelo proposto de avaliação em cinco categorias: o Número de amostras; o Plano de amostragem; o Tomada de amostra; o Método analítico; o Controle da qualidade analítica; Índice de Qualidade (IQ) Importância; Dados avaliados inadequadamente; TBCA e Labma RIBEIRO (2001) “nomes genéricos” ex: biscoito doce Proporção Exemplo caldo e grão cozido de feijão Merenda escolar → Visa atender necessidades especificas (PNAE) Preparações prontas x receitas desmembradas; Implantação de normas de procedimento Variabilidade inerente Composição de carnes (congelado, resfriado ou partes diferentes); Fatores de conversão Alimentos crus e cozidos; Aspectos Conhecer peso cru e cozido! da TBCA Superestimação de carboidratos e subestimação de proteínas, lipídios e valor energético. Porém critérios de comparação pouco objetivos Por fim reduzir variáveis que podem interferir Umidade Tabela e cinzas da Dinamarca Tabela da Finlândia Tabela canadense, argentina e LATINFOODS Tabela da Dinamarca Teor energético Tabelas da Nova Zelândia e da África do Sul Tabela da Finlândia Não há determinação da fibra Definições mais aceitas sobre macronutrientes e fatores de conversão de energia Países Mas participantes do LATINFOODS adotam padrões por serem países de realidades muito diferentes... O número de alimentos presentes na Tabla de Composición de Alimentos de América Latina Pesquisadores e representantes das indústrias de alimentos Um dos objetivos do LATINFOODS o Exemplo: Research: “Food composition database development for between country comparisons” Anwar T Merchant and Mahshid Dehghan / University of McMaster ( Hamilton ON, Canada). Internacionalização de alimentos. o Base de dados comum: “PURE-USDA composition table” The U.S. Department of Agriculture, Agricultural Research Service National Nutrient Database (USDA). + Tabelas de diversos países. Métodos para minimizar as margens de erros nas comparações. Muito importante também para trabalhos científicos. A variabilidade de dados depende de muitos fatores. É Integração possível minimizar erros. entre pesquisadores, laboratórios e Indústrias. MENEZES, E.W., GIUNTINI, E.B., LAJOLO, F.M. A questão da variabilidade e qualidade de dados de composição de alimentos. Nutrire Revista da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição, v. 26, p. 63-76, 2003. GIUNTINI, E.B. Tabela Brasileira de Composição de Alimentos TBCA-USP: 2001-2004. Tese Doutorado, PRONUT, FCF/FSP/FEA , 2005 ( p.79-87).