Videoconferência Realidade Virtual Reuniões... Para reuniões que já acontecem regularmente e exigem comunicação cara a cara, a videoconferência pode substituir a presença física real de participantes distantes. Pode, também, tornar as reuniões mais prováveis de acontecerem. Videoconferência É uma discussão que permite o contacto visual e sonoro entre pessoas que estão em lugares diferentes, dando a sensação de que os interlocutores encontram-se no mesmo local. Videoconferência Permite não só a comunicação entre um grupo, mas também a comunicação pessoa-a-pessoa. Arquitetura A comunicação é feita em tempo real e existem vários sistemas interpessoais de videoconferência que possibilitam isso. Além da transmissão simultânea de áudio e vídeo, esses sistemas oferecem ainda recursos de cooperação entre os usuários, compartilhando informações e materiais de trabalho. Arquitetura Em geral os equipamentos de videoconferência (terminais ou CODECs) disponíveis no mercado possuem capacidade de estabelecer uma comunicação ponto a ponto, e para que vários pontos se conectem simultaneamente é preciso utilizar um equipamento denominado MCU (Multi Control Unit). Arquitetura O funcionamento da MCU assim como de outros componentes necessários a videoconferência são especificados pelo padrão H323. Ambiente Um ambiente comum de videoconferência é composto de uma sala dotada de uma câmera especial e alguma facilidade tecnológica para a apresentação de documentos. Ambiente Atualmente, com o avanço das CPUs e a compressão de dados, surgiu um novo tipo de videoconferência, a conferência desktop. Nela não é necessário salas especiais e muito menos equipamentos ultra modernos: a interação é feita por uma webcam e um microfone simples. Compressão A compressão/descompressão e todo o resto são efetuados por software que deve estar instalado em uma máquina padrão. Vantagens Economia de tempo, evitando o deslocamento físico para um local especial; Economia de recursos, com a redução dos gastos com viagens; Mais um recurso de pesquisa, já que a reunião pode ser gravada e disponibilizada posteriormente. Vantagens Além destes aspectos, os softwares que apoiam a realização da videoconferência, em sua maioria, permitem também, através da utilização de ferramentas de compartilhamento de documentos: Visualização e alteração pelos integrantes do diálogo em tempo real; Compartilhamento de aplicações; Compartilhamento de informações (transferência de arquivos). Vídeoconferência Casos mais comuns Deixar sempre pronto... Se a videoconferência está prontamente disponível em desktops individuais, seu efeito de coesão na melhoria da comunicação pode ser muito maior. Usos da videoconferência O trabalho colaborativo pode, então, ser melhorado mais adiante, através da integração da videoconferência com ferramentas eletrônicas colaborativas transferência de dados, quadros brancos compartilhados, aplicativos compartilhados. Categorias Nos slides seguintes, reuniões que incluem videoconferência são mostradas como exemplos de comunicação one-to-one, oneto-many e many-to-many. Chamada ponto-a-ponto: Desktop Chamada ponto-a-ponto: pessoa x grupo Chamada ponto-a-ponto: grupo x grupo Qualidade Em cada um dos casos, a qualidade do áudio e do vídeo é crítica para o sucesso da participação distante. Elas afetarão o(s) participante(s) distante(s), independente dele(s) sentir(em)-se ou não verdadeiramente parte da reunião (não só um observador) e, também, se os outros participantes os tratarão como parte da reunião ou não. Áudio Embora isto possa parecer um pouco intuitivo, o áudio provavelmente afeta e paralisa mais uma transmissão do que o vídeo. Pequenos soluços no vídeo (pixelização, congelamento, etc.) são, na maioria das vezes, tolerados pelos usuários. Soluços semelhantes no áudio tornam uma reunião quase inútil. O esforço e o investimento na melhoria da qualidade auditiva global de uma videoconferência reverterá na satisfação do usuário. Velocidade Velocidades mais altas freqüentemente resultam em uma qualidade maior nas conferências. Típico: 384Kbps Funciona bem em situações de reunião estática, onde a maioria da atividade é limitada ao que é popularmente conhecido como "cabeças falantes" (pense sobre o noticiário na televisão.). Mais velocidade Se a conferência envolve movimento por parte dos participantes ou a captura de um evento ao vivo (por exemplo, uma demonstração ou desempenho) conectar-se em uma velocidade mais alta é justificável. Os fatores limitadores: a largura de banda disponível em cada um dos locais participantes e a capacidade de cada terminal (endstation). Com MCU Em reuniões multipontos que exigem um MCU, os participantes podem conectar em diferentes larguras de banda. Dependendo da capacidade do MCU, os participantes se conectarão a cada site na velocidade do site mais lento ou cada site conectará na velocidade de sua chamada (um participante com 384Kbps, por exemplo, só receberá 384Kbps de um participante conectado em 1.5Mbps). Reunião multiponto No caso específico de uma reunião multiponto, onde mais de uma localização está participando remotamente, vários fatores adicionais afetam o sucesso da participação distante. Reunião multiponto Estes incluem a visão que os participantes têm um do outro, de que forma os participantes podem ouvir um ao outro e serem ouvidos pelos outros e como os participantes determinam quem está liderando a reunião ou "tem o chão" a qualquer momento. Com MCU O que os participantes vêem pode ser: Voz Ativada - onde o vídeo que está sendo transmitido da localização do falante atual é exibido para todos outros locais. Presença Contínua (às vezes chamado “Hollywood Squares”)- onde cada localização pode ver todas as outras localizações (ou um subconjunto selecionado de todas as localizações) ao mesmo tempo. O que os participantes ouvem podem ser: Áudio Half Duplex (às vezes comparado a um "walkie-talkie") - onde os participantes só podem ouvir um falante de cada vez (o áudio do site do falante dominante suprime o áudio de todos os outros) e devem indicar de alguma maneira quando o controle de fala deve ser passado. Áudio Full Duplex - onde o áudio é "natural" no sentido de que todos podem ouvir a todos a qualquer momento. O controle da reunião pode ser: Nenhum Controle: onde o Áudio Full Duplex está continuamente disponível em todos os sites e as pessoas podem "conversar umas com as outras". Neste caso, o falante líder é determinado por consenso geral dos presentes, da mesma maneira que em uma reunião fisicamente próxima. (A visão dos locais participantes ainda seria presença contínua ou voz-ativada). O controle da reunião pode ser: Controle de Cadeira: onde um atributo é incluído na tecnologia de videoconferência (no terminal ou no MCU) para passar o controle de cadeira por alguns mecanismos designados ("mão eletrônica levantada"). O local que possui o controle de cadeira é visto e ouvido pelos outros até que o controle de cadeira seja passado. O controle da reunião pode ser: Estilo Palestra: uma variação do Controle de Cadeira. Um local é designado como o local líder e pode habilitar/desabilitar o acesso ao Controle de Cadeira para outros locais, assim como habilitar/desabilitar outros locais de serem ouvidos ou vistos. Integração A integração bem sucedida da videoconferência com as atividades existentes exige atenção para as necessidades das pessoas que a estarão usando. A determinação do que é aceitável e útil deve ser baseada no nível de reação e conforto dos usuários finais. Integração No caso de reuniões ponto-a-ponto simples, não há muito novo saber exigido dos participantes para interagirem uns com os outros com sucesso, desde que a qualidade do vídeo e do áudio não interfira. Deve-se tomar cuidado para assegurar que os participantes sintam que podem ver e ouvir um ao outro claramente. Regras típicas e práticas Os microfones devem ser de qualidade suficiente para captar a voz do falante naturalmente (em termos de volume e posição física) e sem barulho de fundo excessivo. Os microfones e caixas de som devem ser posicionados de forma que não causem retorno e interferência, como quando o microfone captar o som das caixas. Usar microfones direcionais ajudarão a limitar também a interferência. Regras típicas e práticas A qualidade da câmera deve ser boa o suficiente para capturar uma imagem aceitável e as câmeras devem, de preferência, possuir auto-foco e devem auto-ajustar-se às condições de iluminação de forma que os participantes não precisam ajustá-las durante a conferencia. O volume da caixa de som e a posição da câmera devem ser ajustáveis pelo usuário, ou devem ter capacidade aceitável de auto-ajuste manual comprovada. Regras típicas e práticas As exibições de vídeo que chegam devem ser posicionadas da maneira mais naturalmente e confortavelmente possível para inclusão na reunião e para possibilitar/encorajar o contato visual. Quaisquer controles utilizados na conferência que não dupliquem as condições naturais (i.e., ativação de em conferências multiponto) precisarão ser apresentados aos usuários com antecedência já que eles podem precisar de tempo para praticar e utilizar os equipamentos com conforto e eficácia. Regras típicas e práticas A iluminação do ambiente da sala freqüentemente não é melhorada para videoconferências. Se possível, posicione a câmera de forma que a luz natural não tenha um efeito danoso na imagem dos falantes. Fechar as persianas e ligar as luzes da sala são adaptações simples que podem melhorar a qualidade da imagem. Adicionar uma luz portátil para os falantes que ficam de costas para a luz também pode ajudar. Regras típicas e práticas Para conferências desktop, a adição de uma fonte de luz que pode ser focada no falante (por exemplo, uma luminária ajustável) pode aumentar a qualidade da imagem. Dicas Independentemente se a meta da videoconferência é educação, colaboração ou disseminação de informações, sempre organizar a tempo a configuração da reunião e fazer testes toda vez que estiver conectando a um local novo. Dicas Conectar-se pelo menos 24 horas antes do evento real. Isto dará tempo para ajustar qualquer problema e recrutar ajuda da equipe de apoio técnico se for necessário. Boas vídeoconferências! fim