O Modelo de Excelência em Gestão® (MEG) e a Liderança. http://www.fnq.org.br/site/402/d efault.aspx Professor Eliomar B. Furquim Maio/2012 FUNDAÇÃO NACIONAL DA QUALIDADE MISSÃO Disseminar os fundamentos da excelência em gestão para o aumento de competitividade das organizações e do Brasil. VISÃO 2010 Ser um dos principais centros mundiais de estudo, debate e irradiação de conhecimento sobre a excelência em gestão. CURSO VIRTUAL DO MEG (GRATUITO) Portal FNQ (www.fnq.org.br) CONCEITOS FUNDAMENTAIS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA EXCELÊNCIA EM GESTÃO • Critérios de Avaliação utilizados por organizações com altos níveis de maturidade da gestão • Posicionamento conceitual da FNQ • Contexto social, tecnológico e econômico • Conceitos Fundamentais da Excelência em Gestão • Critérios de Avaliação utilizados por organizações com níveis de maturidade da gestão iniciais e intermediários Principais Prêmios / Modelos de Excelência em Gestão Malcolm Baldrige Fundação Européia da Qualidade Japan Quality Award Singapore Quality Award Fundação Nacional da Qualidade - FNQ South Africa Quality Award + de 75 prêmios, em 100 países Australia Quality Award Modelo de Excelência da Gestão® A figura representativa do MEG simboliza a organização, considerada como um sistema orgânico e adaptável ao ambiente externo. O MEG é representado pelo diagrama anterior, que utiliza o conceito de aprendizado segundo o ciclo de PDCA (Plan, Do, Check, Action). • O sucesso de uma organização está diretamente relacionado à sua capacidade de atender às necessidades e expectativas de seus clientes. • Muito se questiona de como fidelizar clientes no mundo “canibal” que vivemos, onde a concorrência é quase sempre monstruosa. Com isso o cliente ganha mais poder de barganha e acaba naquela: “Seu preço está alto, outra empresa faz a mesma coisa e está x.” • Como podemos evitar isso? • A resposta é simples e complexa ao mesmo tempo, basta inovar e atrelar experiências positivas ao produto vendido, quando na verdade o que estará sendo vendido é a experiência e não produto. • Com isso, além de cliente, o consumidor vira seguidor da marca. • Então fica a dica, a inovação que falo não é tecnológica, pois tecnologia pode ser comprada. A inovação deve partir da cabeça do empreendedor, seja em um processo de atendimento ou em um processo interno da empresa, pois o que é da empresa não pode ser comprado e não pode ser copiado. Concluindo – • necessidades e expectativas de seus clientes, devem ser identificadas, entendidas e utilizadas para que se crie o valor necessário para conquistar e reter esses clientes. • Para que haja continuidade em suas operações, a empresa também deve identificar, entender e satisfazer as necessidades e expectativas da sociedade e das comunidades com as quais interage — sempre de forma ética, cumprindo as leis e preservando o ambiente. (governança corporativa) Papel na sociedade: ser empreendedor é, acima de tudo, uma função social • Mas engana-se quem tem aquela imagem de que o empresário é um capitalista frio, que só pensa em dinheiro. Alguns deles podem ser assim, mas o fato é que dirigir uma empresa, independentemente do seu porte, exige muita responsabilidade. Já parou para pensar por quantas vidas cada empresário é responsável? Não só seus funcionários dependem dele, mas também as famílias de seus funcionários. • Sonhos que se traduzem em empregos • Via de regra, o empresário é um sonhador. Ele teve uma idéia e se planejou para torná-la realidade. "É um sonho que se traduz em empregos” . • Gerar emprego e renda para as pessoas e participar do crescimento do País não são funções atribuídas a qualquer um. É preciso ter coragem para assumir os riscos e tamanha responsabilidade. Papel na sociedade: ser empreendedor é, acima de tudo, uma função social • O empresário deve ter plena consciência disso, para que pese muito bem as suas decisões. Não dá para contratar alguém se não terá como pagar o trabalhador. Não dá para demitir um profissional baseando-se somente em um impulso. Tudo deve ser ponderado e os riscos devem ser medidos. • "Perante uma crise global como a que vivemos hoje, caso o empresário se apavore e demita seus funcionários, provavelmente irá antecipar a crise". • Mas nem tudo são flores... • Responsabilidade maior ainda é a de manter a empresa aberta. O número de micro e pequenas empresas que fecham antes de completar os cinco anos de vida ainda é "cruel". Daí a importância de se planejar financeiramente, de fazer uma pesquisa de mercado antes de abrir a empresa, e de implementar uma gestão profissional, sem misturar as contas da empresa com as pessoais. • Este Critério aborda os processos gerenciais relativos ao respeito e tratamento das demandas da sociedade e do meio ambiente e ao desenvolvimento social das comunidades mais influenciadas pela organização. • De posse de todas essas informações, a liderança estabelece os princípios da organização, pratica e vivencia os fundamentos da excelência, impulsionando, com seu exemplo, a cultura da excelência na organização. • Trabalho de forma inteligente – Empresas querem resultados. Liderar tem a ver com energia positiva, entusiasmo e, se o líder transmite para a equipe essas características, as metas são conquistadas de forma muito mais agradável. Trabalho duro é diferente de trabalho inteligente. • Saiba criar um ambiente agradável – Respeito, confiança e humildade em reconhecer seus próprios erros são fundamentais. Se você tem um funcionário que conseguiria uma melhor remuneração no mercado, invista na criação de um ambiente atrativo para ele. • Seja aberto a ouvir equipe, clientes e fornecedores – O verdadeiro líder é aberto a críticas e sugestões. Ele se dispõe a escutar, não apenas os clientes, mas fornecedores e funcionários ainda que contrários às suas ações. Ele filtra o conteúdo, peneira o que faz sentido para seu negócio e ajusta seus planos e metas também com base nessas conversas. • Este Critério aborda os processos gerenciais relativos à orientação filosófica da organização e controle externo sobre sua direção; ao engajamento, pelas lideranças, das pessoas e partes interessadas na sua causa; e ao controle de resultados pela direção. As pessoas que compõem a força de trabalho devem estar capacitadas e satisfeitas, atuando em um ambiente propício à consolidação da cultura da excelência. Este Critério aborda os processos gerenciais relativos à configuração de equipes de alto desempenho, ao desenvolvimento de competências das pessoas e à manutenção do seu bem-estar. • Com isso, é possível executar e gerenciar adequadamente os processos, criando valor para os clientes e aperfeiçoando o relacionamento com os fornecedores. • • A organização planeja e controla os seus custos e investimentos. Os riscos financeiros são quantificados e monitorados. • Conclui-se, neste momento, a etapa referente à execução (D) no PDCA. Para efetivar a etapa do Controle (C), são mensurados os resultados em relação a: – – – – – – situação econômico-financeira, clientes e mercado, pessoas, sociedade, processos principais do negócio e processos de apoio, e fornecedores. • Os efeitos gerados pela implementação sinérgica das práticas de gestão e pela dinâmica externa à organização podem ser comparados às metas estabelecidas para eventuais correções de rumo ou reforços das ações implementadas. O Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) é baseado em 11 fundamentos e oito critérios. Como fundamentos podemos definir os pilares, a base teórica de uma boa gestão. Esses fundamentos são colocados em prática por meio dos oito critérios. São eles: Fundamentos pensamento sistêmico; aprendizado organizacional; cultura de inovação; liderança e constância de propósitos; orientação por processos e informações; visão de futuro; geração de valor; valorização de pessoas; conhecimento sobre o cliente e o mercado; desenvolvimento de parcerias e responsabilidade social. Critérios: liderança; estratégias e planos; clientes; sociedade; informações e conhecimento; pessoas; processos e resultados. • http://www.fnq.org.br/site/402/default.aspx • OBRIGADO!!