Camila Osiowy
Carina Azevedo
Dhiogo Corrêa
Isabelle Cunningham
Jorge Roth
Zélia Desirée
Curitiba, 17 de setembro de 2010
Professores
Marcos S./ James S.
UNIVERSIDADE POSITIVO
SIC: estado malabsortivo  após ressecção
extensa ID.
 Intestino remanescente: insuficiente para
nutrição adequada (necessidade NP).
 QC: diarréia, esteatorréia, d.hidroeletrolíticos e
ác.básicos, má absorção, desnutrição, perda
ponderal (litíase biliar, deficiências de vitaminas

(lipossolúveis), ferro, magnésio, ácido fólico, zinco e
B12)
 Esvaziamento
Gástrico  determina a vel.
chegada dos alimentos ao intestino. O quimo,
ao atingir o intestino distal, libera peptídeo
YY que inibe o esvaziamento.

Intestino Delgado:
Motilidade:
- no íleo 3X < jejuno
- válvula ileocecal
vel.trânsito  ressecção
ileal trânsito.
 Absorção de Fluidos:
- Alimentação à base de carne: fluídos abs.
jejuno.
- Rica em carboidratos sol.: + distal.
- Abs. Líq.: íleo (70%); jejuno (44%),
- Na: íleo (72%); jejuno (13 %).

Funções únicas do Íleo:
 Vit B12 + sais biliares: abs. no íleo.
 SB: fundamentais abs. gorduras; reciclados
(ciclo êntero-hepático).
 Ressecção: perda SB  abs. Inadequada
gorduras.
 SB
cólon reabs. sal/água: diarréia.
 Cólon:
 abs. sal/água >90%.
 fermentação dos carboidratos  AG cadeia
curta: abs. sal/água.
 conservação hidroeletrolítica pctes com SIC.

 Motilidade



Aumenta mobilidade gástrica
Ressecção proximal não altera trânsito
Ressecção ileal aumenta o trânsito
 Absorção

hídrica e eletrolítica
Depende do local e extensão



Ressecção Proximal
 Íleo e cólon suportam
Ressecção Ileal
 Cólon recebe quantidade aumentada de H2O, eletrólitos e
sais biliares
Ressecção Colônica
 Homeostase Hidroeletrolítica prejudicada.

Absorção de nutrientes

Ressecção jejunal


Íleo mantém absorção
Resseção ileal

Esteatorréia
CARBOIDRATOS E GORDURAS – 50% a 75%
 NITROGÊNIO – 81%
 Mg, K, P e Z
CONSIDERAR NUTRIÇÃO PARENTERAL


O papel do cólon na absorção dos nutrientes

Carboidratos

Ácidos graxos de cadeia curta
Recuperação da obtenção de energia na presença de intestino
curto.

Hipersecreção Gástrica e Úlcera peptica


Imediata x Tardia
Colelitíase:
Aumento da capacidade litogênica da bile.
 Redução da área absortiva  redução da intensidade do ciclo
êntero-hepático.
 Aumento da secreção de colesterol.


Cálculos Renais:


Aumento na absorção do oxalato de cálcio pelo cólon;
Aumento da depuração do mesmo pelos rins.

Aumento dos sais biliares nas fezes  aumento da absorção de oxalato
de cálcio.
Uso de quelantes de sais biliares (colestiramina);
 Redução da ingesta de oxalato de cálcio.
 Citrato;


ACIDOSE D-LÁCTICO
Fermentação dos carboidratos não absorvidos  formar d-lactato.
 Labilidade emocional, fala arrastada e ataxia.
 Restrição de carboidratos na dieta é o tratamento de escolha.

 AVALIAÇÃO




TERAPÉUTICA GERAL
Tamanho da ressecção + região ressecada + doença
intestinal que reduza a área funcional restante +
tempo de adaptação ao novo estado metabólico.
Tratar a diarréia + promover a reposição
hidroeletrolítica adequada + início ao suporte
nutricional, que geralmente é parenteral total.
Após a recuperação, o paciente deve começar com
a alimentação enteral  adaptação intestinal.
Dieta é individual em cada caso e a evolução dela
depende da resposta do paciente.

Ressecção unicamente jejunal têm boa adaptação


Ressecções de até um metro de íleo exigem apenas a
utilização de quelante de sais biliares


Podem recuperar totalmente a função intestinal.
(colestiramina 4 – 12 g por dia) - controle do quadro diarréico
Fora isso, ressecções maiores exigem manejo adequado e
individual.
 TRATAMENTO

INICIAL PÓS-RESSECÇÃO
CONTROLE DA DIARRÉIA




Má absorção do conteúdo luminal = desequilíbrio osmótico
 Que atrai água para a luz.
Aumento da motilidade intestinal e da secreção para a luz.
Inicialmente: jejum absoluto
Quando iniciar alimentação oral Loperamida
 Ou codeína, ou difenoxilato.

TRATAMENTO INICIAL PÓS RESSECÇÃO
 FLUIDOS INTRAVASCULARES
 Reposição hídrica e eletrolítica ( NaCl, K, Mg)
 Necessário nos pós-operatório imediato de acordo com as perdas,
e dosagens.
 Repor até normalizar níveis séricos e manter débito urinário de
2l/dia.

Alimentação oral
 Pacientes com mais de 60-80 cm de intestino remanescente, a
realimentação deve ser progressiva e gradativa até alcançar a
alimentação oral normal.
 Nos pacientes que possuirem mais de 60-80 cm de intestino
remanescente, a realimentação deve ser progressiva e gradativa
até alcançar a alimentação oral normal. A dieta com pouca
lactose, contendo elevada quantidade de calorias de gordura e
carboidratos e ingestão rica em nitrogênio. O objetivo é aumentar
a ingesta gradualmente até em torno de 60 Kcal/Kg de peso
corpóreo para proporcionar calorias suficientes a despeito dda má
absorção.
 TRATAMENTO INICIAL PÓS RESSECÇÃO

ELETRÓLITOS SUPLEMENTARES


A suplementação de potássio, magnésio e zinco dve ser
administrada de acordo com níveis séricos. Hipomagnesemia é um
problema sério, pois a ingestão de sais de magnésio proporciona
diarréia, pode ser usado então magnésio injetado por via
intramuscular na dose de 12 mM 1 a 3 vezes por semana para
suplementação da ingestão oral.
SUPLEMENTAÇÃO VITAMÍNICA

Estes pacientes podem absorver vitaminas hidrossolúveis, mas tem
dificuldade de abrosrver vitaminas lipossolúveis. Eles requerem
altas doses de vitaminas A, D e E, de preferência na forma líquida.
 Nutrição
Parenteral
Obrigatória  intestino remanescente < 60 cm e
ressecção combinada de ID e cólon;
 32 kcal/kg de substrato energético misto;
 A alimentação oral
simultaneamente;
 NPT domiciliar;
 Hiperplasia da mucosa
 Alongamento vilosidades
 Aumento aprofundamento
das criptas
 Dilatação alças intestinais
 NPT substituída por 2 L de solução de reidratação oral,
dietas hipercalóricas e suplementação de cálcio,
potássio, magnésio, zinco e vitaminas lipossolúveis.

 Análogos
da Somatostatina
Controle da secreção excessiva de fluídos,
principalmente diarréia;
 Aumento na absorção de Na e Cl.

 Glutamina
e Hormônios
Estimulam o crescimento da mucosa intestinal;
 Aumentam absorção de nutrientes;
 Glutamina  reduz translocação bacteriana e previne
atrofia da mucosa;
 Precursores do enteroglucagon, gastrina (hiperplasia no
intestino proximal), neurotensina (motilidade intestinal)
e prostaglandinas.

 Transplante
Intestinal
 Crianças com NPT prolongada;
Rejeição ainda é o maior problema;
 Complicações mais frequentes:






Mudanças na permeabilidade intestinal;
Inflamações histológicas não-específicas;
Doenças lipoproliferativas ;
Infecções
Transplante hepático pela NPT.
 RESSECÇÃO JEJUNAL COM ÍLEO INTACTO E
CÓLON;
 RESSECÇÃO ILEAL DE MENOS DE 100CM COM CÓLON
AMPLAMENTE INTACTO;
 RESSECÇÃO ILEAL ENTRE 100 CM E 200 CM COM
CÓLON AMPLAMENTE INTACTO;
 RESSECÇÃO ILEAL DE MAIS DE 200 CM DE INTESTINO
DELGADO E RESSECÇÃO INFERIORES COM COLECTOMIA
ASSOCIADA;
 RESSECÇÃO DEIXANDO MENOS DE 60 CM DE INTESTINO
DELGADO OU SOMENTE O DUODENO (RESSECÇÃO QUASE
TOTAL DO INTESTINO DELGADO).

GOFFI. Técnica Cirúrgica. 4.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1996.

SABISTON, D.C. Textbook of Surgery. Philadelphia: W.B. Saunders
Company, 1996.

SCHWARTZ, S.I. Princípios de Cirurgia. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1998.

The Electronic Journal of Pediatric Gastroenterology, Nutrition
and Liver
Diseases

Short-bowel syndrome: a new alternative for surgical treatment


Orli Franzon; Hideo Suzuki; Karina Midori Sato;Maria Claudia Piccoli; Marília
Granzotto Volpato
ORAL DIETETIC THERAPY IN PATIENTS WITH SHORT BOWEL
SYNDROME

Carla Barbosa NONINO; Ricardo Martins BORGES; Luciana Sicca PASQUALI;
Júlio Sérgio MARCHINI
Download

tratamento nutricional