PERÍODO DA IGREJA SEM BÍBLIA
(30~325 Dc.)
“Muitos empreenderam compor uma história dos acontecimentos
que se realizaram entre nós, como no-los transmitiram aqueles que
foram desde o princípio testemunhas oculares e que se tornaram
ministros da palavra.”
Lucas 1, 1
“Unidos de coração freqüentavam todos os dias o templo. Partiam o
pão nas casas e tomavam a comida com alegria e singeleza de
coração,”
Atos 2, 46
Stº Irineu de Lyon (130~202 dC.)
Stº Irineu de Lyon (130~202 dC.)
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Irineu é uma das fontes mais antigas sobre os livros apócrifos cristãos.
Na sua obra "Adversus heareses" (Contra as Heresias) ele cita alguns livros que considerava
heréticos e aponta suas falhas.
Stº Eusébio de Cesaréia (270~340 dC.)
Stº Eusébio de Cesaréia (270~340 dC.)
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Eusébio de Cesaréia também cita em sua obra "História Eclesiástica" alguns livros que os
cristãos usavam, mas que posteriormente foram rejeitados.
• Os cristãos passaram à ser perseguidos por ordem do imperador romano
Nero Augusto, após terem sido acusados pelo próprio imperador de serem
os responsáveis pelo grande incêndio que atingiu Roma no ano de 64 dC.
• Essa perseguição terminou (temporariamente) somente no ano de 312 dC.
• Os cristãos passaram à ser perseguidos por ordem do imperador romano
Nero Augusto, após terem sido acusados pelo próprio imperador de serem
os responsáveis pelo grande incêndio que atingiu Roma no ano de 64 dC.
• Essa perseguição terminou (temporariamente) somente no ano de 312 dC.
Constantino Mágno (272~337 dC.)
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Imperador romano do ocidente e pagão, tinha ainda uma última batalha à travar para se tornar o
imperador por definitivo do império do ocidente contra seu adversário chamado Maxêncio.
A tradição histórica nos conta que dias antes dessa batalha Constantino teve um sonho, nesse sonho
ele visualizou um brasão e sobre esse brasão estava escrito "In hoc signus vince" que quer dizer "Sob
esse simbolo vencerás".
Sua mãe Helena (Sª Helena) que já era cristã foi fundamental para que Constantino interpretasse
esse sonho como uma mensagem de Deus para ele, tomando a decisão de mandar pintar esse
símbolo em todos os escudos de seus soldados.
Apesar de estar em grande desvantagem, Constantino foi vitorioso e se tornou o imperador de Roma
no ocidente
Lábaro
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Imperador romano do ocidente e pagão, tinha ainda uma última batalha à travar para se tornar o
imperador por definitivo do império do ocidente contra seu adversário chamado Maxêncio.
A tradição histórica nos conta que dias antes dessa batalha Constantino teve um sonho, nesse sonho
ele visualizou um brasão e sobre esse brasão estava escrito "In hoc signus vince" que quer dizer "Sob
esse simbolo vencerás".
Sua mãe Helena (Sª Helena) que já era cristã foi fundamental para que Constantino interpretasse
esse sonho como uma mensagem de Deus para ele, tomando a decisão de mandar pintar esse
símbolo em todos os escudos de seus soldados.
Apesar de estar em grande desvantagem, Constantino foi vitorioso e se tornou o imperador de Roma
no ocidente
Um imperador anterior à Constantino chamado Diocleciano havia dividido o império em duas partes
para protegê-lo melhor dos bárbaros que já naquela época ameaçavam a paz romana.
Nessa época são martirizados S. Sebastião e S. Jorge por ordem de Diocleciano.
Constantino então passa à ser o imperador do Império Romano do Ocidente com sede em
Constantinopla.
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Imperador romano do ocidente e pagão, tinha ainda uma última batalha à travar para se tornar o
imperador por definitivo do império do ocidente contra seu adversário chamado Maxêncio.
A tradição histórica nos conta que dias antes dessa batalha Constantino teve um sonho, nesse sonho
ele visualizou um brasão e sobre esse brasão estava escrito "In hoc signus vince" que quer dizer "Sob
esse simbolo vencerás".
Sua mãe Helena (Sª Helena) que já era cristã foi fundamental para que Constantino interpretasse
esse sonho como uma mensagem de Deus para ele, tomando a decisão de mandar pintar esse
símbolo em todos os escudos de seus soldados.
Apesar de estar em grande desvantagem, Constantino foi vitorioso e se tornou o imperador de Roma
no ocidente
Um imperador anterior à Constantino chamado Diocleciano havia dividido o império em duas partes
para protegê-lo melhor dos bárbaros que já naquela época ameaçavam a paz romana.
Nessa época são martirizados S. Sebastião e S. Jorge por ordem de Diocleciano.
Constantino então passa à ser o imperador do Império Romano do Ocidente com sede em
Constantinopla.
Já o Império Romano do Oriente com sede em Nicomédia (Roma se posicionava em uma região
muito vulnerável) estava sob o domínio do imperador Licínio.
Constantino, como ótimo articulador que era, resolve dar a mão de sua irmã Constança à Licínio e os
dois imperadores se reúnem em Milão para tratarem dos detalhes do casamento.
Constantino convence seu cunhado Licínio, que era pagão e morreria pagão, à escrever uma série de
cartas para seus governadores ordenando que parassem de perseguir os cristãos, dando um
tratamento igual para os cristãos e para os pagãos.
Essa série de cartas foi chamada de Edito de Milão
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Constantino se converteu ao cristianismo em seu leito de morte, mas não tornou o cristianismo a
religião oficial do império, ele apenas trouxe a paz aos cristãos dando-lhes liberdade de culto, isso
ocorreu no ano de 313 dC., colocando fim à quase 300 anos de perseguições.
CONCÍLIO DE NICÉIA (325 dC.)
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Foi o primeiro Concílio Ecumênico Católico, realizado em Nicéia no ano de 325 dC.
Após a conversão do imperador Constantino, surgiu a necessidade da Igreja se organizar melhor
tanto fisica quanto doutrinalmente.
Duas questões principais atormentavam a Igreja e os recém convertidos.
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Foi o primeiro Concílio Ecumênico Católico, realizado em Nicéia no ano de 325 dC.
Após a conversão do imperador Constantino, surgiu a necessidade da Igreja se organizar melhor
tanto fisica quanto doutrinalmente.
Duas questões principais atormentavam a Igreja e os recém convertidos.
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1- “Temos que seguir esse Jesus Cristo que a Igreja prega, mas quem foi Jesus Cristo?”
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Foi o primeiro Concílio Ecumênico Católico, realizado em Nicéia no ano de 325 dC.
Após a conversão do imperador Constantino, surgiu a necessidade da Igreja se organizar melhor
tanto fisica quanto doutrinalmente.
Duas questões principais atormentavam a Igreja e os recém convertidos.
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1- “Temos que seguir esse Jesus Cristo que a Igreja prega, mas quem foi Jesus Cristo?”
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Hoje temos uma doutrina sobre Jesus Cristo, mas naquela época havia divergências sobre a sua
natureza.
Um ensinamento (docetismo) afirmava que Jesus Cristo era puro espírito e que a crucificação teria
sido apenas aparente.
Outro ensinamento (arianismo) afirmava que Jesus Cristo não tinha nenhuma natureza divina e que
afirmar o contrário era cair no erro do politeísmo pagão.
Havia um terceiro ensinamento que afirmava que Jesus Cristo era ao mesmo tempo humano e
divino.
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• Mas esse tema não é o objetivo de nosso estudo.
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2- “Temos que seguir os ensinamentos da Igreja, mas como podemos fazê-lo com
tantos ensinamentos contraditórios?”
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2- “Temos que seguir os ensinamentos da Igreja, mas como podemos fazê-lo com
tantos ensinamentos contraditórios?”
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Realmente, o cristianismo foi perseguido por tanto tempo e de forma tão assustadora que muitos se
aproveitaram da incapacidade da Igreja Católica estabelecer uma única “Profissão de Fé”.
Multiplicavam-se os escritos da mesma forma que multiplicavam as conversões e se fazia
extremamente necessário separar o joio do trigo.
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“Pois certos homens ímpios se introduziram furtivamente entre nós, os quais desde
muito tempo estão destinados para este julgamento; eles transformam em dissolução a
graça de nosso Deus e negam Jesus Cristo, nosso único Mestre e Senhor.”
Judas vers. 4
•
Helenismo, um fenômeno originado do sincretismo de filosofias e religiões gregas com as
filosofias e religiões orientais iniciado pelo imperador grego Alexandre Magno.
O helenismo trazia uma proposta simples para a origem do mundo e por ser simples
atraiu muitos seguidores.
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Helenismo, um fenômeno originado do sincretismo de filosofias e religiões gregas com as
filosofias e religiões orientais iniciado pelo imperador grego Alexandre Magno.
O helenismo trazia uma proposta simples para a origem do mundo e por ser simples
atraiu muitos seguidores.
Muitos desses helenistas se infiltraram e passaram à parasitar o cristianismo, arrastando
multidões e dando origem à um grupo dentro do cristianismo chamado gnósticos, com
filosofias e doutrinas chamadas de gnosticismo.
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Helenismo, um fenômeno originado do sincretismo de filosofias e religiões gregas com as
filosofias e religiões orientais iniciado pelo imperador grego Alexandre Magno.
O helenismo trazia uma proposta simples para a origem do mundo e por ser simples
atraiu muitos seguidores.
Muitos desses helenistas se infiltraram e passaram à parasitar o cristianismo, arrastando
multidões e dando origem à um grupo dentro do cristianismo chamado gnósticos, com
filosofias e doutrinas chamadas de gnosticismo.
O gnosticismo chegou à época do Concílio de Nicéia com duas teologias gnósticas sobre
as Escrituras, uma delas criada por Marcião de Sinope e outra criada por Valentino de
Alexandria.
Os dois já haviam morrido, mas estavam devidamente representados por seus adeptos
1º Ala, os Valentinianos. (gnosticismo)
1º Ala, os Valentinianos. (gnosticismo)
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Valentino de Alexandria (100~160 dC)
1º Ala, os Valentinianos. (gnosticismo)
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Valentino de Alexandria (100~160 dC)
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Os ensinamentos gnósticos de Valentino partiam de uma realidade que qualquer um pode constatar,
inclusive os cristãos daquela época.
• *“O mundo vai mal e vai mal porque existe a maldade, o sofrimento, a injustiça
e o pecado.”
• *“O mundo vai mal e vai mal porque existe a maldade, o sofrimento, a injustiça
e o pecado.”
• Então chegaram à uma conclusão.
• *“Não podemos dizer que Deus perfeito deu origem à esse mundo imperfeito.”
• *“O mundo vai mal e vai mal porque existe a maldade, o sofrimento, a injustiça
e o pecado.”
• Então chegaram à uma conclusão.
• *“Não podemos dizer que Deus perfeito deu origem à esse mundo imperfeito.”
• Valentino tinha uma explicação fácil para isso.
• *“O mundo chegou à esse ponto através da degradação.”
•
A teoria da degradação basicamente afirmava que Deus criou inicialmente um casal
perfeito chamado “EON” e esse casal deu origem à mais casais de eon’s até que depois
de muito tempo, um casal de eaon deu origem à um eon feminino chamado Sofia
(sabedoria).
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A teoria da degradação basicamente afirmava que Deus criou inicialmente um casal
perfeito chamado “EON” e esse casal deu origem à mais casais de eon’s até que depois
de muito tempo, um casal de eaon deu origem à um eon feminino chamado Sofia
(sabedoria).
Com as reproduções, foi havendo uma degradação até chegar em Sofia, que ficou
soberba e decidiu gerar sozinha, mas por ser de um princípio feminino, passivo, deu
origem à eon’s imperfeitos.
Gerando sozinha, Sofia deu origem à um eon muitíssimo imperfeito e depravado
chamado Demiurgo.
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A teoria da degradação basicamente afirmava que Deus criou inicialmente um casal
perfeito chamado “EON” e esse casal deu origem à mais casais de eon’s até que depois
de muito tempo, um casal de eaon deu origem à um eon feminino chamado Sofia
(sabedoria).
Com as reproduções, foi havendo uma degradação até chegar em Sofia, que ficou
soberba e decidiu gerar sozinha, mas por ser de um princípio feminino, passivo, deu
origem à eon’s imperfeitos.
Gerando sozinha, Sofia deu origem à um eon muitíssimo imperfeito e depravado
chamado Demiurgo.
Demiurgo então resolveu brincar e criou algo chamado “matéria” e essa matéria deu
origem ao mundo que temos aqui.
Para os gnósticos, este mundo material que temos aqui é criação de um eon defeituoso
gerado por Sofia chamado Demiurgo.
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A teoria da degradação basicamente afirmava que Deus criou inicialmente um casal
perfeito chamado “EON” e esse casal deu origem à mais casais de eon’s até que depois
de muito tempo, um casal de eaon deu origem à um eon feminino chamado Sofia
(sabedoria).
Com as reproduções, foi havendo uma degradação até chegar em Sofia, que ficou
soberba e decidiu gerar sozinha, mas por ser de um princípio feminino, passivo, deu
origem à eon’s imperfeitos.
Gerando sozinha, Sofia deu origem à um eon muitíssimo imperfeito e depravado
chamado Demiurgo.
Demiurgo então resolveu brincar e criou algo chamado “matéria” e essa matéria deu
origem ao mundo que temos aqui.
Para os gnósticos, este mundo material que temos aqui é criação de um eon defeituoso
gerado por Sofia chamado Demiurgo.
Esse Demiurgo, sozinho e isolado dos outros eon’s começou à se considerar Deus e
passou à se revelar dando origem àquilo que nós chamamos de Antigo Testamento.
O Deus do Antigo Testamento que manda matar e depois muda de idéia, que manda
desgraças e depois bênçãos, que muda à todo momento não é o Deus verdadeiro, é o
Demiurgo.
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A teoria da degradação basicamente afirmava que Deus criou inicialmente um casal
perfeito chamado “EON” e esse casal deu origem à mais casais de eon’s até que depois
de muito tempo, um casal de eaon deu origem à um eon feminino chamado Sofia
(sabedoria).
Com as reproduções, foi havendo uma degradação até chegar em Sofia, que ficou
soberba e decidiu gerar sozinha, mas por ser de um princípio feminino, passivo, deu
origem à eon’s imperfeitos.
Gerando sozinha, Sofia deu origem à um eon muitíssimo imperfeito e depravado
chamado Demiurgo.
Demiurgo então resolveu brincar e criou algo chamado “matéria” e essa matéria deu
origem ao mundo que temos aqui.
Para os gnósticos, este mundo material que temos aqui é criação de um eon defeituoso
gerado por Sofia chamado Demiurgo.
Esse Demiurgo, sozinho e isolado dos outros eon’s começou à se considerar Deus e
passou à se revelar dando origem àquilo que nós chamamos de Antigo Testamento.
O Deus do Antigo Testamento que manda matar e depois muda de idéia, que manda
desgraças e depois bênçãos, que muda à todo momento não é o Deus verdadeiro, é o
Demiurgo.
Apesar de todo esse processo de degradação, ficou armazenada em nós, seres humanos,
um centelha divina, um resquício do Deus verdadeiro, uma coisa chamada “alma”.
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Nossa alma que é essencialmente boa estaria presa em nosso corpo que é
essencialmente mal.
Então o Deus verdadeiro enviou um emissário, uma pessoa para salvar essas almas que
estariam presas aqui. Quem era essa pessoa? Jesus Cristo.
Jesus Cristo não seria então uma pessoa divina, seria um eon bom que veio à esse mundo
para guiar as almas em direção da divindade, mas ele faz isso através do
CONHECIMENTO.
Para os gnósticos Jesus não nos salva através da cruz, mas através do conhecimento
(gnose).
Isso era a essência do gnosticismo e da teologia de Valentino.
2º Ala, os Marcionitas. (marcionismo)
2º Ala, os Marcionitas. (marcionismo)
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Marcião de Sinope (85~160 dC)
3º Ala, os Marcionitas. (marcionismo)
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Marcião de Sinope (85~160 dC)
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Nasceu na Turquia e era filho de um bispo, mas foi excomungado pelo próprio pai.
Marcião também defendia esses ensinamentos, que diziam que o deus do Antigo Testamento é mal e
o deus do Novo Testamento é bom e com base nisso ele “mutilou” as Sagradas Escrituras.
2º Ala, os Marcionitas. (marcionismo)
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Marcião de Sinope (85~160 dC)
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Nasceu na Turquia e era filho de um bispo, mas foi excomungado pelo próprio pai.
Marcião também defendia esses ensinamentos, que diziam que o deus do Antigo Testamento é mal e
o deus do Novo Testamento é bom e com base nisso ele “mutilou” as Sagradas Escrituras.
Ele baniu todo o Antigo Testamento das Escrituras, escolheu um único Evangelho (Lucas)
devidamente reeditado e as cartas paulinas, essas também livres de qualquer resquício das Antigas
Escrituras e das influências do Demiurgo.
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3º Ala, os Bispos. (papado)
3º Ala, os Bispos. (papado)
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Papa Silvestre (285~335 dC)
3º Ala, os Bispos. (papado)
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Papa Silvestre (285~335 dC)
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Silvestre foi o 33º Papa e presidiu a Igreja no período em que ocorreu o Concílio de Nicéia.
Silvestre não pôde estar presente nas reuniões deste concílio por causa de sua saúde, ele estava
muito doente, mas enviou emissários para acompanhar as reuniões.
Os bispos que representavam o Papa eram fiéis a Tradição da Igreja e aos grandes padres defensores
da sã doutrina.
•
Assim estava desenhado o quadro no que diz respeito às Escrituras Sagradas e sua
inspiração nesse período em que ocorreu o primeiro concílio ecumênico 325 dC.
O Dogma do Novo Testamento
O Dogma do Novo Testamento
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•
•
Estavam reunidos em um só lugar todos os 382 bispos da Igreja Católica Apostólica para
exercerem o papel do Sagrado Magistério da Igreja de infalibilidade.
Um escritor da época escreve dizendo que os bispos, homens que até à pouco tempo
estavam escondidos, fugindo da perseguição romana, estavam agora sendo recebidos
com muita pompa e respeito pela nobreza.
Alguns traziam ainda em seus corpos as marcas das torturas praticadas por soldados
romanos em interrogatórios e em prisões.
Na abordagem do tema "cânon do Novo Testamento" as três alas estavam bem
determinadas.
O Dogma do Novo Testamento
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Estavam reunidos em um só lugar todos os 382 bispos da Igreja Católica Apostólica para
exercerem o papel do Sagrado Magistério da Igreja de infalibilidade.
Um escritor da época escreve dizendo que os bispos, homens que até à pouco tempo
estavam escondidos, fugindo da perseguição romana, estavam agora sendo recebidos
com muita pompa e respeito pela nobreza.
Alguns traziam ainda em seus corpos as marcas das torturas praticadas por soldados
romanos em interrogatórios e em prisões.
Na abordagem do tema "cânon do Novo Testamento" as três alas estavam bem
determinadas.
*Os gnósticos queriam a inclusão de quase todos os livros utilizados pelos cristãos da
época, um total de quase cem livros.
A intenção era complicar ao máximo, dificultando assim o entendimento dos leigos e a
interpretações do clero, deixando no fim das contas a autoridade e a palavra final para
os bispos e teólogos gnósticos, que se consideravam "sábios e iluminados" enquanto
que os demais estavam em um estágio inferior de comunhão com Deus.
O Dogma do Novo Testamento
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•
*Os marcionitas queriam o mesmo que Marcião, a inclusão do Evangelho de Lucas e as
cartas paulinas com a desculpa de deixar bem claro que a mensagem do Evangelho é a
total quebra de aliança com as doutrinas das antigas Escrituras.
Para eles os demais escritos da era cristãs estavam contaminados com doutrinas erradas
e judaizantes do Antigo Testamento.
O Dogma do Novo Testamento
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*Os marcionitas queriam o mesmo que Marcião, a inclusão do Evangelho de Lucas e as
cartas paulinas com a desculpa de deixar bem claro que a mensagem do Evangelho é a
total quebra de aliança com as doutrinas das antigas Escrituras.
Para eles os demais escritos da era cristãs estavam contaminados com doutrinas erradas
e judaizantes do Antigo Testamento.
*Por fim, os bispos fiéis à Tradição, exigiam que o critério da escolha devesse ser a
proximidade dos escritos com a era apostólica, ou seja, aceitar somente os escritos que
coexistiam com os apóstolos e para isso usaram como referência, a lista do "Cânon de
Muratori".
O Dogma do Novo Testamento
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•
O final todos nós sabemos qual foi, foi aquele que Cristo havia prometido "as portas do
inferno não prevalecerão contra a Minha Igreja".
Todos os documentos foram levados até o Papa Silvestre que os aprovou e estabeleceu
assim o cânon do Novo Testamento tornando-o de aceitação obrigatória para todo
católico, logo, os marcionitas e os valentinianos foram excomungados porém o
gnosticismo continuou à parasitar a Igreja dando ainda muito trabalho para muitos
santos defensores da sã doutrina.
Mais tarde um grande homem se tornou referência dentro da Igreja com suas obras e
seus ensinamentos, mas antes de se converter à Fé católica passou por uma heresia
gnóstica filha do marcionismo chamada maniqueismo.
Sº Agostinho de Hipona, por ter ainda uma pontinha de maniqueismo à ser destruído
dentro dele, disse uma frase que serve de resumo de como um católico deve enxergar as
Sagradas Escrituras, ele disse:
"Ego vero Evangelio non crederem, nisi me catholicae Ecclesiae commoveret
auctoritas."
O Dogma do Novo Testamento
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O final todos nós sabemos qual foi, foi aquele que Cristo havia prometido "as portas do
inferno não prevalecerão contra a Minha Igreja".
Todos os documentos foram levados até o Papa Silvestre que os aprovou e estabeleceu
assim o cânon do Novo Testamento tornando-o de aceitação obrigatória para todo
católico, logo, os marcionitas e os valentinianos foram excomungados porém o
gnosticismo continuou à parasitar a Igreja dando ainda muito trabalho para muitos
santos defensores da sã doutrina.
Mais tarde um grande homem se tornou referência dentro da Igreja com suas obras e
seus ensinamentos, mas antes de se converter à Fé católica passou por uma heresia
gnóstica filha do marcionismo chamada maniqueismo.
Sº Agostinho de Hipona, por ter ainda uma pontinha de maniqueismo à ser destruído
dentro dele, disse uma frase que serve de resumo de como um católico deve enxergar as
Sagradas Escrituras, ele disse:
"Ego vero Evangelio non crederem, nisi me catholicae Ecclesiae commoveret
auctoritas.“
"Eu não creria no Evangelho, se a isto não me levasse a autoridade da Igreja católica"
Catecismo da Igreja Católica nº 119
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