FISIOTERAPIA PREVENTIVA
Noções Básicas de Higiene
 Necessidade de informações de higiene para os
profissionais de saúde.
 Anvisa ( Associação Nacional de Vigilância Sanitária)
por ocasião do Dia Nacional do Controle da Infecção
Hospitalar ( 15 de maio), adotou um conjunto de
ações preventivas:
Noções Básicas de Higiene
1.
Campanha nacional sobre a importância da
lavagem apropriada das mãos para profissionais de
saúde;
2. Ampliar criação de comissões de Controle de
Infecção Hospitalar (CIH).
Situações indicadas para lavagem correta das
mãos
 Sempre que as mãos estiverem sujas;
 Antes de administrar medicamento oral;
 Antes de preparar nebulizações;
 Antes e depois das atividades desenvolvidas nas
áreas hospitalares;
Situações indicadas para lavagem correta das
mãos
 Antes e depois da realização de atos e funções
fisiológicas e pessoais, como se alimentar, limpar e
assoar o nariz, usar o toalete, pentear os cabelos,
fumar ou tocar em alguma parte do corpo;
 Antes e depois do contato com cada paciente ou
entre diversas atividades em um mesmo paciente.
Situações indicadas para lavagem correta das
mãos
 Antes ou depois do contato com equipamentos,
acessórios e outros materiais;
 Antes ou depois da higienização e da troca de roupa
dos pacientes;
 Antes e depois de procedimentos cirúrgicos, mesmo
os de pequeno porte em nesses casos anti-sepsia;
Situações indicadas para lavagem correta das
mãos
 Antes e depois de procedimentos como aspiração
buco ou nasotraqueal, passagem de sonda
nasográstrica e similares;
 Antes e depois de qualquer tipo de curativo (também
anti-sepsia das mãos);
 Após o contato com urina , fezes, sangue, saliva,
secreção, materiais, equipamentos roupas ou lençóis
contaminados.
Produto recomendado para lavagem das mãos
 Água e sabão líquido neutro, preferencialmente ou
em barra, seco e acondicionado em saboneteira
suspensa e vazada.
Produto recomendado para lavagem e anti-sepsia
das mãos
 1 opção: solução detergente de PVP-I a 10% (1% de
iodo).
 2 opção: usar água e sabão líquido e, após, solução
anti-séptica de álcool etílico a 7,0% ( com glicerina a
2%).
Produto recomendado para anti-sepsia direta das
mãos
 Situações emergenciais (não deve ser usado com
rotina).
 1 opção: álcool iodado a 5% ou 1% com glicerina a 2
%.
 2 opção: álcool etílico a 7% com glicerina a 2%.
 3 opção: 1 opção sem glicerina e 2 opção sem
glicerina.
Técnica para lavagem das mãos
 Remover todas as jóias;
 Manter as unhas aparadas sem esmalte;
 Manter as mãos em altura levemente superior aos
cotovelos;
 A lavagem deve ser feita friccionando as mãos com
movimentos contínuos;
 Iniciar pelas extremidades dos dedos e progredir
para espaços interdigitais,diferentes faces das mãos e
antebraço durante 5 minutos
Técnica para lavagem e anti-sepsia das mãos
 Repetir o procedimento acima.
 Após o término, aplicar anti-séptico.
 Enxugar as mãos com toalha esterilizada usando
movimentos compressivos.
 Na ausência das toalhas ou compressas deixar as
mãos secarem naturalmente, evitando o uso de papel
toalha.
Técnica para e anti-sepsia direta das mãos
 Situações que não tiver pias e emergenciais não deve
ser usado como rotina.
 Colocar 3 a 5 ml de anti-séptico sobre as mãos,
friccionando todas as faces durante 1 minuto. Deixe
as mãos secarem naturalmente, evitando uso de
papel toalha.
PROGRAMAS DE PREVENÇÃO
 Os cinco programas de prevenção que serão listados,
pode ser aplicado tanto na promoção da saúde
materno infantil como na saúde de pessoas
portadoras de necessidades especiais em geral.
a. Programa de sensibilização e
conscientização
Tem como objetivo informar a sociedade sobre a
problemática dos portadores de necessidades
especiais, visando ao fim dos preconceitos e a ações
que beneficiem esse segmento.
b. Programa de prevenção propriamente dita
Envolve um conjunto de ações que subjetivam
diminuir as situações de risco e identificar
precocemente os casos tratáveis, interferindo de
maneira direta sobre as deficiências.
c. Programa de habilitação
Representa as atividades que procuram criar um
processo contínuo de capacitação da pessoa
portadora de necessidades especiais.
d. Programa de reabilitação
Engloba o processo de restauração do estado de
saúde física, mental e social da pessoa portadora de
algum tipo de deficiência.
e. Programam de inserção no mercado de
trabalho
Objetiva fornecer apoio e mecanismos adequados de
formação profissionalizante, permitindo que a
pessoa portadora de necessidades especiais utilize
suas potencialidades.
DOR CRÔNICA
 Dor  sensação desagradável associada a uma
resposta emocional que surge em decorrência de
uma lesão tecidual real ou potencial.
Crônica
 Deve persistir além do curso habitual de uma
patologia e permanecer mesmo depois da retirada do
estímulo nociceptivo que a causou.
 Deve-se
levar em consideração as influências
psicológicas associadas (ansiedade, depressão, medo
etc.).
Dor Crônica
 50% dos pacientes idosos com dor crônica
apresentam depressão.
 Depressão restrição progressiva ao leito
complicações cardiovasculares, respiratórias,
musculoesqueléticas dores crônicas secundárias.
Dor Crônica
 Resultado final é a piora da depressão e um quadro





de
incapacidade
funcional
plena,
outras
complicações associadas a dor crônica incluem:
Osteoporose;
Osteoartrose;
Úlceras de decúbito;
Encefalopatias senis;
Problemas relacionamento familiar e conjugal.
Fisioterapia na dor crônica
 Neste
caso os procedimentos fisioterapêuticos,
atuam em nível secundário ou terciários, dentre
esses destacamos:
1. tratamento eficiente da dor aguda impedindo a dor
crônica;
2. Exercícios de ADM (musculoesqueléticos)
3. Exercícios alongamento (ADM)
4. Exercícios resistidos (manuais ou mecânicos, força
MR)
Fisioterapia na dor crônica
5. exercícios respiratórios e relaxamento, diminuir
tensão MR, ansiedade e evitar dores crônicas
secundárias;
6. promover posicionamento adequado evitar
encurtamentos adaptativos;
7. analgesia como a crioterapia, TENS e
microcorrentes;
8. ensinar ao paciente princípios da mudança de
postura, técnicas de reeducação postural.
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
definição
 Descordar da idéia de que acidente é pura obra do
acaso.
 Na grande maioria, podem e deveriam ser evitados,
pois são previsíveis.
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
 2 elementos são a chave para a prevenção:
Educação, básica e específica, sendo ambas
absorvidas em, prevenção, pelo uso da expressão
promoção da saúde.
2. Proteção específica, conjunto de ações necessárias
para eliminação dos fatores de risco.
1.
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
 A educação básica é o ponto de partida para a
prevenção de acidentes, e diminuir a incidência
alarmante de casos de acidentes domésticos,
escolares, no trabalho e na comunidade.
 Todo adulto deve ser instruído para poder identificar
as situações de risco e elaborar medidas de
prevenção de acidentes e orientar as crianças.
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
 Na educação específica, deve-se conhecer os fatores
de risco de forma mais aprofundada, para tomar
medidas mais eficientes.
 Também atua quando a educação básica tiver
falhado.
 As medidas de proteção específica, só tem bons
resultados se aplicadas por pessoas instruídas por ex:
Supõe-se que ninguém tomará medidas preventivas
contra queimaduras sem antes saber que tal produto
é inflamável.
ACIDENTES DOMÉSTICOS
 Não possuir arma de fogo, (casa, carro, etc.)
 Manter
fósforos, objetos pontiagudos e sacos
plásticos fora do alcance das crianças.
 Manter a largura das barras de espaçamento de um
berço até 6 cm.
 Não deixe travesseiros, brinquedos ou lençóis de
material plásticos soltos no berço.
 Nunca deixe crianças pequenas sozinhas no trocador
ou banheira.
ACIDENTES DOMÉSTICOS
 Experimente a temperatura da água com o cotovelo.
 Mantenha
medicamentos fora do alcance das
crianças e confira o prazo de validade, e nem utilize
sem orientação médica.
 Bebidas alcoólicas fora do alcance das crianças. Ideal
é não tê-las em casa.
 Limpe líquidos derramados , para não deixar
qualquer superfície escorregadia.
 Produtos de limpeza, inseticidas e outros tóxicos fora
do alcance das crianças.
ACIDENTES DOMÉSTICOS
 Ferramentas longe do alcance das crianças.
 Verifique o gás, vazamentos.
 Panelas quentes, fornos, plantas longe das crianças.
 Fixar ou eliminar tapetes.
 Bebes sozinhos longe de crianças e animais
domésticos e velas, lamparianas.
 Cobrir tomadas.
 Não permita animais domésticos dentro de casa.
ACIDENTES DOMÉSTICOS
 Cuidado com toalhas nas mesas com pontas, crianças






puxam.
Proteja janelas, grades, escadas e sacadas.
Jamais perfure latas aerossóis, mesmo vazios.
Evite locais mal iluminados escuros.
Evite fumar dentro de casa.
Desligar chave geral ao consertar equipamentos
elétricos, lâmpadas.
Leia manual de instrução de equipamentos
domésticos.
ACIDENTES NA COMUNIDADE E ÁREA RURAIS
 Rios e lagoas;
 Balões;
 Caminhadas em locais desconhecidos;
 Respeite sinais de transito;
 Não desça do veículo pelo lado da rua ou em
movimento (trem, ônibus etc.)
 Não provoque animais soltos;
 Jamais pegue carona em carrocerias ou caçambas;
 Nunca dirija álcool, drogas, medicamentos fortes,ou
situações negativas.
ACIDENTES NA COMUNIDADE E ÁREA RURAIS
 Cuidados com raios;
 Buracos, fissuras etc.
 Evite viagens com clima desfavorável;
 Evite sair em situação de turbulências sociais;
 Evite caminhar perto de construções;
 Evite discussão verbal nas ruas;
 Jamais saia de casa com arma de fogo.
TIPOS MAIS COMUNS DE ACIDENTES E NOÇÕES
DE PRIMEIROS SOCORROS
 Escolher explicar e demonstrar.
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PREVENÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA