FACULDADE DE TECNOLOGIA DA
ZONA LESTE – FATEC/ZL
INFORMÁTICA E ÉTICA
Profª Célia
A Cultura da Virtualidade Real
São Paulo
2010
FACULDADE DE TECNOLOGIA DA
ZONA LESTE – FATEC/ZL
INFORMÁTICA E ÉTICA
Profª Célia
A Cultura da Virtualidade Real
Carolina Luiza Chamas - 0820131
Eva Cristina F. Durães Garcia - 0820164
Taciane de Menezes N. Costa – 0810363
São Paulo
2010
Introdução
A origem do alfabeto foi na Grécia – 700 a.C.,
estabeleceu o fundamento para o desenvolvimento da
filosofia ocidental e da ciência de hoje. Com isso ocorreu
o a “tradução de linguagem” entre o oral e o escrito,
ocorrendo o “discurso conceitual”, ocasionando evolução
qualitativa na comunicação humana. Nessa época ocorria
uma divergência social entre cultura alfabética e
expressão audiovisual. Onde, no século XX, foi derrubada
com surgimento do filme e da rádio e, tempos mais
tarde, com o surgimento da Televisão.
 Está ocorrendo, 2700 anos depois, o aparecimento de
uma rede iterativa que integra linguagem oral, visual e
escrita (metalinguagem), reformulando a cultura, criando
assim uma “nova comunicação”.



Sempre progredindo, vemos o aparecimento da
internet, que ocasionou um marco na história da
comunicação. Um novo sistema eletrônico de
comunicação e interatividade potencial está
surgindo e mudando nossa cultura.
Está surgindo a cultura da virtualidade real.
Da galáxia de Gutenberg à galáxia de
McLuhan: o surgimento da cultura dos
meios de comunicação de massa
 Difusão da televisão;
 Nova Galáxia de comunicação;
 Reorganização dos meios de comunicação
devido à predominância da televisão;
 O domínio televisivo está ligado à sua platéia
preguiçosa;
 Comunicação de massa, grande mídia, é o
resultado do controle dessa nova tecnologia
da comunicação eletrônica;
Da galáxia de Gutenberg à galáxia de
McLuhan: o surgimento da cultura dos
meios de comunicação de massa





Fim da Galáxia de Gutenberg, um sistema de
comunicação influenciado pela mente tipográfica e
pela ordem do alfabeto fonético;
Comunicação de massa, consegue mandar para os
seus telespectadores grande porção de informações
através de seu mecanismo;
A TV como ponto central cultural das sociedades de
hoje;
Pesquisas revelaram a diferença considerável entre
o tempo dedicado à televisão;
O consumo de mídia é considerado a segunda
categoria de atividades mais praticadas;
Da galáxia de Gutenberg à galáxia de
McLuhan: o surgimento da cultura dos
meios de comunicação de massa
 Influência da televisão no comportamento da
sociedade;
 Meio de comunicação de mão única, ela
ajuda a moldar a linguagem de comunicação
social;
 Eco e Postman diziam que a força real da
televisão é que ela arma o palco para todoo
processo que se quer comunicar à toda
sociedade;
 É possível falar que o que televisão fornece
a “base” para o funcionamento de nosso
cérebro;
 Mídia influencia a cultura que é influenciada
pela mídia.
A nova mídia e a diversificação
da audiência de massa
Anos 80 ocorreu a transformação da mídia
de comunicação pela tecnologia;
 Crescimento dos meios de comunicação;
Crescimento dos canais de televisão, as
transmissões globais e a variação das opções
de programas;
 Programas e canais seletivos;

A nova mídia e a diversificação
da audiência de massa
Variação dos segmentos sociais;
 Formação de redes de televisão;
 Junções de empresas para posse de fatias
maiores do mercado de comunicação;
 Comunicação televisiva continuava sendo de
mão única, sem a real manifestação do
espectador;

A nova mídia e a diversificação
da audiência de massa
Televisão precisou do computador para se
libertar da tela;
 Computadores para serem capazes de
conversar com a televisão precisavam
aprender a conversar entre si;
 Após essa comunicação a audiência pôde se
manifestar.

Comunicação mediada por computadores,
controle institucional, redes sociais e
comunidades virtuais

Ithiel de Sola Pool: “Tecnologias da
Liberdade”:
 MINITEL (francesa): conduzir a França a
sociedade da informação;
 ARPANET (norte-americana): predecessora da
Internet, usada como estratégia militar.
A História do Minitel
Sistema de videotextos projetado em
1978 e introduzido no mercado pela
Companhia Telefônica Francesa em 1984;
 Em meados dos anos 90 oferecia 23 mil
serviços, sendo usado em uma a cada
quatro casas francesas e por um terço da
população adulta;
 Outros serviços semelhantes não
obtiveram o mesmo sucesso, caso do
Prestel na Grã-Bretanha e Alemanha e do
Captain no Japão;

A História do Minitel

Razões para o sucesso do Minitel:
 Comprometimento do governo francês;
 Simplicidade de uso e objetividade do sistema
de faturamento.
A História do Minitel
O comprometimento do governo foi
demonstrado no lançamento do
programa: cada casa recebeu a opção de
entrega de um terminal Minitel gratuito no
lugar da lista telefônica. Ademais, a
compania telefonica subsidiou o sistema
até que alcançasse um resultado
equilibrado em 1995.
 A estratégia inteligente da Telecom foi
abrir o sistema a provedores privados de
serviços.

A História do Minitel
Outro motivo para o sucesso: uso para
expressão pessoal.
 Primeiros serviços disponíveis no Minitel:

 Lista telefônica, previsões do tempo,
informações e reservas de transportes,
compras de ingressos, etc.

Com a evolução do sistema e dos
usuários, surgiram serviços de
publicidade, telecompras, telebanco, entre
outros.
A História do Minitel
A lista telefônica representava 40% do
total das chamadas em 1988;
 Com bate-papo o Minitel foi mais
difundido e em 1990 essas chamadas
representavam mais de 50% das
chamadas(após 90 caiu para 10%);
 Na mesma década, por utilizar tecnologia
de transmissão e vídeo muito antiga,
destinada a terminais “burros”, perdeu
seu apelo como dispositivo gratuito.

A História do Minitel
Passou a enfatizar seu papel como
provedor de serviços e oferecer uma
opção paga de ligar-se à internet.
 Com isso foi dividido internamente como
serviço burocrático de informação, um
sistema de serviços empresariais em rede
e uma entrada para o sistema da
Internet.

A Constelação da Internet

Internet: espinha dorsal da comunicação
global mediada por computadores. É a
rede que liga a maior parte das redes.
A Constelação da Internet
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1992
1991
1990
900000
800000
700000
600000
500000
400000
300000
200000
100000
0
1989
em milhares
Servidores de Internet
A Constelação da Internet

Número de usuários nos EUA:
 Em 1991: 9,5 milhões;
 Em 1995: 24 milhões.

Vinton Cerf: Projeto de backbone
interplanetário;
Números da Internet

Número de usuários de internet entre
1998 e 2000:
 Países industrializados: 88%;
 População mundial com acesso: 2,4% (dos
quais 28% da Finlândia, 26% dos EUA, e 6,9
dos outros países da OCDE);
 Diploma universitário: 30% (55% na Russia,
67% no México e 90% na China);
 América latina: 90% com rena alta;
Números da Internet
 Na China: 7% mulheres;
 Faixa etária nos EUA: 36 anos (RU e China
abaixo de 30);
 Acesso de negros e hispânicos: 1/3 dos
asiáticos e 2/5 dos brancos;
 Residentes urbanos: mais de 50% de
probabilidade de acesso.

Em 2000, 90% das escolas públicas nos
EUA tinham acesso a internet.
Propagação da Internet

Para alcançar a marca de 60 milhões de
pessoas:
 Rádio: 30 anos;
 TV: 15 anos;
 Internet: 3 anos.
Internet

Usuário: Consumidor e produtor;
 Comunicação, política, religião, pesquisa;
Uso de sites por instituições, empresas,
pessoas físicas;
 A base das redes: Mundo Universitário;
 Linux: exemplo de cooperação
tecnológica;
 Direções da Internet: hobby e trabalho;

Novo padrão de comunicação?
Comunicação pela internet pre-WWW;
 Comunidades virtuais: Isolamento
pessoal?

 John Perry Barlow: “Estamos agora criando um
espaço no qual o povo do planeta pode ter um
novo tipo de relacionamento[...]”;
 Nova forma de sociabilidade e vida urbana;
 Alívio para pessoas carentes de comunicação e
autoexpressão;
 Aumento da solidão, alienação e depressão.
Comunidades virtuais
Estudo da Carnegie Mellon University:
declínio da comunicação familiar e
aumento da depressão nos primeiros 2
anos on-line;
 Estudo de Barry Wellman: geração de
“laços fracos múltiplos”.

 Discussões desinibidas e sinceridade;
 Solidariedade.
Usos da Internet

Trabalho;
 Liga casa, trabalho e diversão?

Serviços;
 Bancos, compras.
Ensino on-line;
 Correio eletrônico (nova forma de
“oralidade”);
 Política.

Denominador comum

Ela não substitui outros meios de
comunicação nem cria novas redes:
reforça padrões sociais preexistentes.
A grande fusão: a multimídia
como ambiente simbólico
Década 90 surge Sistema Multimidia;
 Corrida frenética para a instalação do
novo sistema;
 Abordagens de questões envolvidas na
transição para a “Sociedade da
Informação”;
 1995 – governo FHC ;
 Empresas se posicionavam para entrar no
novo mercado;

A grande fusão: a multimídia
como ambiente simbólico





Acreditava-se que o processo de formação
do novo sistema seria mais lento;
Sistema ADSL não correspondeu às
expectativas;
Grupos poderosíssimos estavam em posição
de dominar a difusão da multimídia;
Autor: “a utilização real nos primeiros
estágios darão forma às conseqüências
sociais da multimídia;
“ A sociedade do òcio”.
A cultura da virtualidade real
Toda realidade é percebida de maneira
virtual;
 Uma das características do sistema de
comunicação é sua capacidade de inclusão
e abrangência;
 Transforma radicalmente o espaço e o
tempo.

Download

Comunicação mediada por computadores, controle institucional